terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

ADQUIRA SABEDORIA

 ADQUIRA SABEDORIA

Adquira a sabedoria; sim, com tudo o que você possui, adquira o entendimento. Valorize a sabedoria, e ela o exaltará. Provérbios 4:7, 8

Por volta do segundo e terceiro milênios a.C., existiu no Oriente Médio uma literatura chamada de sapiencial. Uma classe de mestres e escribas sábios era sustentada frequentemente pela família real para aconselhar o governo em momentos de crise, além de colecionar, compor e refinar provérbios e discursos de sabedoria.

Esse tipo de literatura se preocupa com os grandes temas da existência e está presente também na Bíblia. Desse modo, o livro de Jó trata do sofrimento; Eclesiastes, da morte; Cântico dos Cânticos, do amor; e Provérbios, dos relacionamentos. Este último mostra a importância de receber a sabedoria de Deus para dirigir todos os aspectos de nossa vida. Apresenta os dois lados da verdade de modo bem claro, a fim de que ninguém vacile em sua decisão ou se comprometa com o mal. Para tanto, ele contrasta o sábio com o tolo, o bem com o mal, o real com o falso, a obediência com a rebelião, o trabalho com a preguiça, e a prudência com a presunção.

Provérbios apresenta várias amostras de comportamento, e o leitor deve se perguntar: Isso é sabedoria ou tolice? Ellen G. White afirmou: “Nos provérbios de Salomão estão esboçados princípios de uma forma santa de viver […], princípios originários do Céu e que conduzem à devoção; princípios que devem reger cada ato da vida. Foi a ampla disseminação desses princípios […] que fez dos primeiros tempos do reinado de Salomão uma ocasião de reerguimento moral, bem como de prosperidade material” (Profetas e Reis, p. 17 [33, 34]).

Nesse livro, a sabedoria é apresentada como um bem valioso: “Feliz é quem acha a sabedoria; feliz é aquele que alcança o entendimento. Porque o lucro que a sabedoria dá é melhor do que o lucro da prata, e a sua renda é melhor do que o ouro mais fino. A sabedoria é mais preciosa do que as joias, e tudo o que você possa desejar não se compara com ela. Em sua mão direita ela oferece vida longa, e na sua mão esquerda ela tem riquezas e honra. Os seus caminhos são caminhos agradáveis, e todas as suas veredas são paz. Ela é árvore de vida para os que a alcançam, e felizes são todos os que a retêm” (Pv 3:13-18). Hoje, leia Provérbios. Nele você encontrará bênçãos para seu dia.
https://youtu.be/RB2S8iJmYEo

MEDITAÇÃO DIÁRIA

28 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/adquira-sabedoria/
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Esdras 8 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Esdras 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

ESDRAS 8 – Fazer a vontade de Deus exige determinação. As coisas nem sempre fluirão naturalmente bem. Todavia, não é por existirem desafios que Deus não estará abençoando.

Esdras faria uma viagem perigosa até Jerusalém com um grupo de judeus libertos da Babilônia, conquistada pela Pérsia. Nessa jornada, algumas famílias demonstraram interesse em retornar; contudo, não havia nenhuma família de levitas. Devido à importância da função levítica de divulgar os princípios da Palavra de Deus, Esdras não ousou partir sem elas (Esdras 8:1-20).

Esdras agiu como os filhos dos profetas que, diante da extrema necessidade de ampliar a Escola dos Profetas, não ousaram agir sem levar junto a Eliseu, o homem de Deus (II Reis 6:1-7).

Os relatos bíblicos nos indicam o valor a ser dado aos líderes espirituais (Hebreus 13:7, 17). O individualismo e o isolamento na jornada cristã são atitudes antibíblicas. Esdras era um indivíduo da alta sociedade e de elevado nível espiritual, contudo não agiu independentemente. A atitude de Esdras é nobre e deve ser replicada.

Por outro lado, devemos tomar cuidado para não ser influenciado por indivíduos regidos pelo Diabo: “Pois há muitos insubordinados, que não passam de faladores e enganadores... Eles afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos O negam; são detestáveis, desobedientes e desqualificados para qualquer boa obra” (Tito 1:10, 16). Satanás afastou um grande grupo de anjos do governo de Deus tornando-os insubordinados, e hoje faz o mesmo com seres humanos, inclusive dentro da igreja verdadeira!

Na jornada cristã há grandes desafios. Portanto, precisamos contar com líderes espirituais da igreja de Deus e com o poderoso Deus da igreja. Foi assim no Antigo Testamento, e continua assim no Novo Testamento. Paulo não deveria fundar um cristianismo paralelo ao da igreja liderada pelos apóstolos; deveria unir-se, superando grandes obstáculos (Atos 9:1-30).

As práticas espirituais de Esdras deveriam influenciar-nos poderosamente para recebermos as tão almejadas respostas de Deus. Jejum e oração são úteis para solucionar nossas preocupações corretas: Assim que conseguiu várias famílias de levitas, Esdras separou 22 indivíduos para carregar os tesouros do templo. Ao chegarem ao destino, deveriam prestar contas. Todos foram fieis às suas responsabilidades; então, Deus os abençoou na perigosa jornada (Esdras 8:21-36).

Como Esdras, humilhemo-nos... para termos jornada bem-sucedida rumo à Nova Jerusalém! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

ADORAÇÃO

ADORAÇÃO

Temam a Deus e deem glória a Ele, pois é chegada a hora em que Ele vai julgar. E adorem Aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas. Apocalipse 14:7

A Bíblia nos revela quem Deus é. Por isso, ela tem muito a dizer sobre adoração, inclusive nos livros de Daniel e Apocalipse, tão amados pelos adventistas. Em Daniel, encontramos duas narrativas muito conhecidas. Ambas enfocam o tema da adoração. A primeira delas conta como Nabucodonosor convocou uma reunião com os oficiais das províncias para testar a lealdade deles a seu governo. Mandou então que se curvassem diante de uma imensa estátua. Na ocasião, todos se curvaram, exceto os amigos de Daniel. Embora fossem altos oficiais no império e vassalos do rei da Babilônia, eles eram, acima de tudo, súditos do Rei do Universo. Quando as leis humanas se chocaram contra as leis divinas, eles não titubearam na lealdade ao Criador, mesmo em face da morte (Dn 3).

Na segunda narrativa, outro império dominava o mundo. Era o Império Medo-Persa. Dario, o rei, fez um novo decreto: durante 30 dias todos foram proibidos de efetuar pedidos a qualquer deus ou a qualquer ser humano, exceto ao rei. Na ocasião, Daniel tinha mais de 80 anos. Durante toda a vida ele havia mantido constante comunhão com Deus e decidiu continuar a fazer o que sempre fizera: orar a seu Deus e adorá-Lo. Como sabemos, ele foi punido, mas Deus o protegeu (Dn 6).

No Apocalipse, de certo modo, o tema do grande conflito entre o bem e o mal é o mesmo da adoração. A quem adoraremos? Ali vemos, por um lado, toda a Terra, deslumbrada, adorando o dragão e a besta (Ap 13:3, 4), e a forte pressão para que todos adorem a imagem da besta (v. 14, 15; 14:9, 10; 16:1, 2). Essa imagem representa a união entre a Igreja e o Estado. Essa união resultará na perseguição do povo de Deus com o fim de destruí-lo.

Por outro lado, vemos esse mesmo povo, simbolizado por três anjos, indo a todos os lugares da Terra. Sua missão é advertir contra a falsa adoração e anunciar o evangelho, convidando todos para que adorem somente o Criador (Ap 14:6-12). Depois, eles aparecem vitoriosos e eternamente salvos no reino de Deus (Ap 15:2, 3).

Hoje, escolha adorar a Deus e ninguém (ou nada) mais. Não se deixe pressionar, mas convide outros para que adorem o verdadeiro Deus.

MEDITAÇÃO DIÁRIA

27 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/adoracao-3/
https://youtu.be/jkTsW_Y2kPc
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Esdras 7 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Esdras 7
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

ESDRAS 7 – Deus nos fez com cérebro, pretendendo que estudemos matérias seculares e temas espirituais com profundidade. “Todos os seus dons são outorgados a nós para serem usados ao máximo. Ele requer que todos nós cultivemos nossas capacidades e atinjamos a mais alta capacidade possível para ser úteis, a fim de que realizemos um nobre trabalho para Deus e sejamos uma bênção para a humanidade”. Portanto, Ellen White faz o seguinte apelo:

“Queridos jovens, qual é o alvo e propósito da vossa vida? Tendes a ambição de educar-vos para poderdes ter nome e posição no mundo? Tendes pensamentos que não ousais exprimir, de poderdes um dia alcançar as alturas da grandeza intelectual; de poderdes assentar-vos em conselhos deliberados e legislativos, cooperando na elaboração de leis para a nação? Nada há de errado nessas aspirações. Podeis, cada um de vós, estabelecer um alvo. Não vos deveis contentar com realizações mesquinhas. Aspirai à altura, e não vos poupeis trabalhos para alcançá-la” (FEC, 82).

Esdras é um exemplo dessa orientação. Assim como o livro de Daniel, seu livro foi escrito em dois idiomas: Hebraico e aramaico. Isso indica várias coisas, uma delas é a demonstração de quão culto foi Esdras. O que não é de admirar, ele trabalhava para o governo persa (Esdras 7:1-11).

Como alguém dedicado ao estudo e consagrado à missão divina, Esdras apresenta a prioridade que líderes e liderados devem ter em relação à espiritualidade, sem deixar de crescer na pirâmide social.

Mesmo sendo estrangeiro, o escriba Esdras era ícone da confiança do rei Artaxerxes. Por isso, o rei persa o liberou das suas funções, deu-lhe uma carta com recursos para liderar outra leva de judeus rumo a Jerusalém, para investir na casa de culto e nas cerimônias religiosas (Esdras 7:11-28).

Sendo descendente do Sumo Sacerdote Arão, Esdras é modelo de líder espiritual para momentos de reavivamento espiritual. Na verdade, Ele é um excelente exemplo de bom cidadão deste mundo e da Pátria Celestial. Assim, sua postura fez com que obtivesse apoio e respeito do imperador da Pérsia, dos judeus piedosos de Jerusalém e do próprio Deus.

Não é errado estudar, fazer faculdade, mestrado, doutorado... se nada disso ocupar o lugar de prioridade do estudo da Palavra de Deus!

Deus nos quer sábios! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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domingo, 26 de fevereiro de 2023

ACOLHENDO O TEMOR DO SENHOR

 ACOLHENDO O TEMOR DO SENHOR

Ele satisfaz o desejo dos que O temem; ouve o seu clamor e os salva. O Senhor protege todos os que O amam; porém todos os ímpios serão exterminados. Salmo 145:19, 20

Um estudo sobre a expressão “o temor do Senhor” na Bíblia revela alguns aspectos significativos: as palavras traduzidas por “temor” frequentemente trazem a ideia de respeito ou reverência, conforme o contexto em que ocorrem. Na Primeira Epístola de Pedro, por exemplo, seu uso pode se referir: (1) à reverência para com Deus (1Pe 2:17); (2) ao respeito que deve ser demonstrado pelos servos para com seus senhores (1Pe 2:18); (3) ao respeito que a esposa deve ter para com o marido (1Pe 3:1, 2); e (4) ao respeito que deve ser demonstrado pelos cristãos para com os de fora da igreja, quando estão transmitindo o evangelho a eles (1Pe 3:15, 16). Pode ser afirmado que, nas Escrituras, o temor do Senhor destaca reverência para com Deus.

Na Bíblia não há conflito entre o temor do Senhor e o amor a Deus. Na realidade, é necessário que essas duas atitudes coexistam em nosso coração. Assim, o maior dos mandamentos ordena: “Portanto, ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração” (Dt 6:5) e, poucos versos depois, somos estimulados a temer a Deus: “Temam o Senhor, seu Deus” (Dt 6:13). O mesmo pode ser percebido no Novo Testamento. Paulo escreveu: “E assim, conhecendo o temor do Senhor, procuramos persuadir as pessoas” (2Co 5:11). Três versos depois, ele acrescenta: “Pois o amor de Cristo nos domina” (2Co 5:14).

A atitude de temer a Deus nos ajuda a aperfeiçoar nossa santidade (2Co 7:1). O temor do Senhor nos leva a aborrecer o mal – incluindo pensamentos, palavras t ações (Pv 8:13; Lv 19:14) – e ao mesmo tempo nos motiva a praticar o bem, o que é exemplificado no respeito aos idosos (Lv 19:32) e no sustento dos irmãos pobres (Lv 25:35, 36).

O temor do Senhor nos leva a um correto relacionamento com Deus e com os seres humanos. Isso é verdadeira sabedoria (Sl 111:10).

O temor do Senhor foi uma das marcas do verdadeiro Israel (Dt 10:12, 13), do prometido Messias (Is 11:2, 3) e da igreja primitiva (At 9:31). Caracteriza também o povo de Deus dos últimos dias, que, ao anunciar o evangelho eterno a toda a Terra, deve clamar: “Temam a Deus e deem glória a Ele” (Ap 14:7). 

MEDITAÇÃO DIÁRIA

26 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/acolhendo-o-temor-do-senhor/

https://youtu.be/N8K_8U63CXU
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Esdras 6 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Esdras 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

ESDRAS 6 – Governos seculares e indivíduos políticos contribuem com Deus ao cumprirem fielmente seus propósitos reais e originais.

Quando Tatenai foi informado pelos judeus que um documento oficial estaria em Babilônia, ele não mediu esforços para fazer uma busca; contudo, não foi encontrado nos arquivos da biblioteca babilônica.

Porém, o fato de não tê-lo encontrado não satisfez a Tatenai, o qual deu outra ordem para que continuassem a busca nas capitais persas, Ecbátana e Susa. Foram localizados em Ecbátana. “Ao prosseguir na busca em outros lugares, embora se soubesse, aparentemente, que os documentos oficiais do primeiro ano de Ciro foram depositados em Babilônia, esses funcionários fizeram todo o possível para se chegar a uma conclusão justa e imparcial” (CBASD).

Ao encontrar o decreto, Dario emitiu novo decreto favorecendo a reconstrução do Templo; assim, o templo foi concluído e dedicado numa festa espiritual. Na sequência, a Páscoa foi celebrada, conforme nos informa Esdras 6.

Diante das propostas dos inimigos forçando Tatenai interromper a construção do Templo, o Estado/Governo foi fundamental para sua conclusão, exemplificando corretamente Romanos 13:1-7 e I Pedro 2:13-14.

“De acordo com o plano de Deus, o governo deve refletir a moralidade divina, que se importa com o pobre, o oprimido e com o vulnerável, pois são menos capazes de se proteger. O propósito fundamental do governo instituído por Deus é promover o bem de todo o Seu povo. E o governo faz isso ao criar e promulgar leis que recompensam o bem e punem o mal. Muita gente diz atualmente: ‘Não cabe ao governo legislar sobre a moralidade’. Trata-se, porém, de um falso argumento, e sabemos disso. O Estado não apenas tem o direito, mas a responsabilidade de legislar em assuntos morais. O Estado deve dizer com todas as letras que roubar, mentir, matar e uma série de outras coisas são erradas. Isso faz parte do fundamento do seu propósito. O governo impõe moralidade às pessoas diariamente, e isso é bom... Se todos escolhessem fazer o que bem desejassem, o resultado inevitável seria a anarquia. É tolice moral e suicídio cultural dizer que o governo não deveria tirar o direito de escolha das pessoas” (David Platt).

Onde se preza pela liberdade religiosa, torna-se mais fácil cumprir a missão divina e experimentar reavivamento! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sábado, 25 de fevereiro de 2023

IMPARCIALIDADE DIVINA

 IMPARCIALIDADE DIVINA

Deus não trata as pessoas com parcialidade. Romanos 2:11

O texto bíblico de hoje e alguns outros afirmam que Deus não trata as pessoas de modo parcial. Em realidade, isso nem sempre ocorre em todos os relacionamentos Dele com os seres humanos, mas sempre é verdade quando se refere a Seu julgamento e à salvação. Isso significa que a nossa condição social e financeira, ou privilegiada em qualquer aspecto, não afeta o julgamento divino a nosso respeito nem favorece nossa salvação.

Alguns religiosos do tempo de Jesus, por exemplo, raciocinavam que, por serem descendentes de Abraão, estariam isentos de Seu julgamento. Pensavam que poderiam transgredir os mandamentos de Deus como bem lhes parecesse e que, de modo algum, seriam corrigidos ou castigados por Ele. Mas estavam enganados (Mt 3:7-10).

O apóstolo Paulo, referindo-se ao juízo divino sobre judeus e gentios, declarou que Deus “retribuirá a cada um segundo as suas obras […]. Tribulação e angústia virão sobre a alma de qualquer homem que faz o mal, ao judeu primeiro e também ao grego; mas haverá glória, honra e paz a todo aquele que pratica o bem, ao judeu primeiro e também ao grego. Porque Deus não trata as pessoas com parcialidade” (Rm 2:5, 6, 9-12).

Pedro, ao evangelizar Cornélio, sua família e seus amigos – todos gentios –, declarou: “Reconheço por verdade que Deus não trata as pessoas com parcialidade; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que O teme e faz o que é justo Lhe é aceitável” (At 10:34, 35).

É preciso admitir, porém, que muitas passagens bíblicas revelam um Deus não tão imparcial. Quando isso ocorre, é em outro âmbito, o da missão. Sempre que Ele escolheu alguém para uma tarefa especial, certamente Ele foi parcial. Ele escolheu aquela pessoa e não outra. Foi assim com a escolha de Abraão, Moisés, Arão, Davi, Ciro, os juízes, os profetas, os apóstolos e tantos outros.

A salvação e o julgamento alcançam todos igualmente, mas há pessoas singulares a quem Deus escolheu para determinadas funções. Cabe a nós receber Sua oferta de salvação, viver de modo coerente com a luz que Ele nos deu e aceitar Suas escolhas para que determinadas pessoas cumpram a tarefa especial que Ele lhes deu.

MEDITAÇÃO DIÁRIA

25 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/imparcialidade-divina/

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Esdras 5 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Esdras 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

ESDRAS 5 – A estratégia literária de Deus na Bíblia visa chamar nossa atenção para ensinamentos gloriosos. Cada frase inspirada pelo Espírito Santo contém instruções relevantes, divinamente pensadas para orientar-nos e alimentar-nos espiritualmente.

George Rawlinson considera o livro de Esdras um enredo singelo, que, através “de um relato simples e direto, expõe um dos mais importantes acontecimentos da história judaica: o retorno do povo de Deus do cativeiro na Babilônia”.

Rawlinson acrescenta que “há pouco conteúdo didático expresso; o escritor narra os fatos da forma mais natural possível, deixando que a própria narrativa se encarregue de transmitir seus ensinamentos”.

Esdras é um livro bíblico singular, pois seus 280 versículos são assim divididos:

• 111 versículos são registros históricos.
• 109 versículos são narrativas.
• 44 versículos são cartas.
• 10 versículos são orações.
• 3 versículos contém proclamação pública.
• 3 versículos são fragmentos.

Esdras 5 apresenta a importância do dom de profecia no desenvolvimento da obra divina. Ageu e Zacarias exortaram e auxiliaram os trabalhadores no retorno à obra de Deus. Os adversários ressurgiram buscando meios de paralisá-los novamente. Contudo, sob a regência de Deus e a autoridade civil concedida por Ciro, desta vez a interferência dos opositores falhou.

Possivelmente, inimigos do Deus dos judeus falaram coisas que preocuparam ao oficial persa, Tatenai. O qual, sendo bom político de mente aberta buscou informações nas fontes certas visando tomar decisões corretas. Ele consultou fontes primárias, os judeus; e, fontes legais com seus superiores. Consequentemente, tomou uma decisão imparcial, pautando-se em fatos concretos e documentados, sem tomar partido – não baseada em falatórios: relatórios infundados.

Nem todos os governos são maus, ou corruptos! Influenciado pelas investigações de Tatenai, o rei Dario encontrou o decreto original assinado por Ciro. Consequentemente, além de pedir que Tatenai não interferisse na reconstrução do Templo, deveria, juntamente com Seter-Bozenai, financiarem a obra com dinheiro do tesouro real, e comprarem o necessário para o culto ao Deus dos judeus (Esdras 6:6-13).

O governo não existe para instituir religiões, essa não é sua atribuição; tampouco deve reprimir qualquer religião. O governo deve agir para que haja liberdade religiosa, e respeito entre as religiões. O Estado deve criar ambiente na sociedade em que pessoas de credos diferentes possam viver em harmonia!

Aproveite! Onde há liberdade religiosa, facilita o surgimento de reavivamentos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

VIDA FUTURA

 VIDA FUTURA

Deus, [...] por causa do grande amor com que nos amou, [...] nos fez assentar nas regiões celestiais em Cristo Jesus [...] para mostrar nos tempos vindouros a suprema riqueza da Sua graça. Efésios 2:4, 6, 7

Era o ano de 1977. Eu estava recém-formado, recém-casado e começava meu trabalho como pastor distrital. As Meditações Matinais daquele ano foram especiais e me impactaram. Elas consistiam em mensagens compiladas dos escritos de Ellen G. White e enfocavam o segundo advento de Cristo. Todas as meditações do mês de dezembro eram sobre o julgamento final e a nova Terra. Nas próximas linhas, compartilharei alguns desses vislumbres proféticos com você.

Na Terra renovada, a vida será como foi inicialmente no Éden: no jardim, no campo e no lidar com a terra (p. 358). Ali todas as nossas capacidades se desenvolverão. Haverá múltiplas oportunidades para se realizar grandes empreendimentos (p. 358). Poderemos percorrer os outros mundos e ter acesso a todos os tesouros de conhecimento e sabedoria do Universo (p. 365, 371). Na verdade, o estudo e o aprendizado nunca cessarão. Por toda a eternidade, haveremos de conhecer mais e mais sobre Deus e Suas obras (p. 365), tendo a Cristo como nosso professor (p. 361). O principal tema de estudo será a ciência da redenção: a encarnação de Cristo, Seu sacrifício expiatório e Sua obra mediadora (p. 363).

Ali haverá muita música, vocal e instrumental – perfeita, majestosa e arrebatadora. Junto com os salvos e os anjos, louvaremos a Cristo (p. 359). Ali conheceremos o anjo que Deus determinou para nos acompanhar durante toda a nossa vida e ser nosso guarda. Conversaremos com ele e aprenderemos da intervenção divina em nossa vida (p. 312). Também manteremos comunhão com os demais anjos de Deus e com os salvos de todas as épocas. Quão prazerosos serão esses relacionamentos onde só haverá amor, simpatia e alegria! (p. 354).

Outra grande satisfação será conhecer tudo que de bom foi produzido por meio de nossa vida. O uso correto de nossas capacidades, as palavras e ações de bondade, os sacrifícios, a dedicação de nossa vida, as orações e lágrimas – enfim, o que Deus realizou por nosso intermédio –, tudo isso será conhecido e recompensado (p. 357). Esse lugar nos pertence. Caminhe em direção a essa terra prometida! 

MEDITAÇÃO DIÁRIA

24 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/vida-futura/

https://youtu.be/6PsZemVfz_o
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Esdras 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Esdras 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

ESDRAS 4 – Recomeçar algo para Deus é um chamado para enfrentar desafios internos e externos. Embora Deus opere em favor de Seu povo, Satanás não dá tréguas em seu intento de atrapalhar a missão divina.

Internamente, ao invés de incentivar a reconstrução do templo, idosos nostálgicos saudosistas “lamentavam a inferioridade da construção a ser erigida. As murmurações e queixas, e a desfavorável comparação feita, tiveram influência deprimente sobre o espírito de muitos, e debilitaram as mãos dos construtores. Os trabalhadores levantaram a pergunta se deviam prosseguir com a ereção de um edifício que já no início era tão francamente criticado e se tornava causa de lamentação... Se os que tinham deixado de rejubilar-se no lançamento dos fundamentos do templo, tivessem previsto os resultados de sua falta de fé nesse dia [Esdras 3:12], teriam empalidecido. Pouco haviam eles imaginado o peso de suas palavras de desaprovação e desapontamento; pouco sabiam do muito que seu manifesto descontentamento haveria de retardar a terminação da Casa do Senhor”, atesta Ellen White.

• Pessoas que vivem do “antigamente era melhor”, sem vibrar com recomeços positivos, são estorvos para as novas gerações, e obstáculos no avanço da obra de Deus.

• Na igreja, os velhos rabugentos deveriam converter-se, para auxiliar a juventude disposta a fazer avançar a obra de Deus numa sociedade opositora.

Além de interferir internamente no povo de Deus, Satanás usa gente de fora para atrapalhar a obra divina. Esdras 4 apresenta inimigos dos judeus que se opuseram abertamente à reconstrução do Templo.

As provocações e insurgências orquestradas pelos povos vizinhos fizeram com que os construtores do Templo interrompessem a obra. Caso as novas gerações tivessem forte apoio dos veteranos, os trabalhadores teriam suporte emocional para lidar com a interferência e agressividade dos moradores da região.

Desta forma, os judeus sofreram longamente durante os governos de Ciro (Esdras 4:1-5), Dario (Esdras 4:24), Xerxes (Esdras 4:6) e Artaxerxes (Esdras 4:7-23).

• Obviamente, por mais motivadas que sejam as novas gerações, elas precisam do apoio dos veteranos, não das suas críticas.
• Para não haver atraso na missão divina, a experiência dos idosos não deve atrapalhar a obra de Deus, mas promovê-la – ainda que as novas gerações não estejam executando algo igual foi realizado no passado!

Reavivemo-nos unindo idosos e jovens nos planos divinos! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

VIDA DE SANTIFICAÇÃO

 VIDA DE SANTIFICAÇÃO

E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. 2 Coríntios 5:17

Ao aceitarmos a Cristo, o poder de Deus que passa a operar em nós é tão maravilhoso que nos tornamos uma nova criatura. Cristo passa a reinar em nós (Gl 2:20). Essa presença e esse poder em nós santificam nossos pensamentos, emoções, palavras e atos de vida.

Assim, não vivemos mais continuamente em pecado (1Jo 3:4, 6, 9), o que não significa que nunca mais haveremos de pecar (1Jo 1:8, 10). Mas o pecado não nos domina como antes (Rm 6:14). Esse domínio foi quebrado por Cristo. Quando pecarmos, será justamente porque, naquele momento de pecado, deixamos de confiar em Deus. No entanto, Ele não nos abandona, pois somos Seus filhos. Seu Espírito nos impele a correr para Ele e confessar o pecado, o qual Ele prontamente nos perdoará e nos justificará outra vez, em Cristo (1Jo 2:1; 1:8, 9).

Uma família se mudou para uma nova residência. O pai proibiu o filho de brincar nos fundos do quintal, pois havia um poço desativado que estava aberto. Enquanto o pai providenciava a compra de alguns materiais para tapar o poço, o menino desobedeceu, caiu e se machucou. Quando o pai voltou, viu que ele estava lá embaixo: triste, ferido, sem condições de sair dali por si mesmo. Que pensaríamos se o pai apenas dissesse: “Está bem, meu filho, eu lhe perdoo”, e deixasse o menino lá? Mas o pai não somente lhe perdoou. Ele o tirou daquela situação e tratou de suas feridas. Deus faz o mesmo por nós. Ele não nos perdoa para que continuemos na mesma vida infeliz, inútil e pecaminosa. Ele nos restaura e nos eleva a uma posição em que tenhamos condições de viver em estado de paz e santidade, trazendo satisfação a nós e a Ele.

Desse modo, embora ainda possamos falhar depois de nossa conversão, haverá um grande contraste com a vida anterior. Quanto mais pecarmos, maior será esse contraste (Ef 4:22–5:21; Cl 3:1-17; Tt 3:3-8).

“Quando vocês eram escravos do pecado, […] que frutos vocês colheram? Somente as coisas de que agora vocês se envergonham. Porque o fim delas é morte. Agora, porém, libertados do pecado, […] o fruto que vocês colhem é para a santificação. E o fim, neste caso, é a vida eterna” (Rm 6:20-22).

MEDITAÇÃO DIÁRIA

23 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/vida-de-santificacao/
https://youtu.be/JXtmBuWHDXs
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Esdras 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Esdras 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

ESDRAS 3 – As gerações antigas podem ter perspectivas diferentes das coisas, em relação às novas gerações. As experiências e histórias dos veteranos contam muito na forma de ver a vida, e faria muito bem que seus descendentes lhes dessem atenção.

Em contrapartida, não é possível viver do passado. Às vezes, a situação atual não é nada favorável para se fazer o que era feito antigamente. Então, da mesma forma que as novas gerações precisam considerar a velha guarda, os idosos precisam inspirar-se na alegria e motivação das novas gerações. Com bom fundamento e boa expectativa é possível ter excelente perspectiva do presente e caminhar confiando em Deus rumo ao futuro.

As formas diferentes de reagir de cada geração deveriam complementar-se. As variadas reações demonstradas por cada geração diante da mesma situação deveriam levar todas as gerações a um amadurecimento espiritual, o que realmente acontece caso uma geração não for intolerante à outra – algo difícil, não impossível!

Esdras 3 revela-nos que mesmo chorando com situações caóticas da obra de Deus, é possível alegrar-nos imensamente quando algo parado há tempo volta a acontecer.

• Mesmo sem ter sido lançado os alicerces do novo templo, os judeus organizaram-se para recomeçar as atividades religiosas. Diante do dia mais sagrado do calendário hebraico, foi organizado um altar para dar início às festividades que não se celebravam desde a queda de Jerusalém (Esdras 3:1-6). Que privilégio!
• O lançamento do alicerce do templo encheu de euforia aos jovens, e de nostalgia aos velhos; porém, ao se misturarem os gritos dos que choraram em alta voz com os gritos dos que se alegravam, não podia distinguir-se, assim “o povo fazia enorme barulho. E o som foi ouvido a grande distância” (Esdras 2:7-13).

Mesmo com nostalgia, se há recomeço de algo bom, de novo investimento na obra de Deus, o choro precisa ceder lugar à alegria. Os jovens entusiasmados com as coisas de Deus devem sufocar o lamento daqueles que prezam por sentimentos nostálgicos.

Diferentes gerações precisam aprender a agirem tão unidas “como um só homem” (Esdras 3:1, 9) ao trabalharem para Deus, e adorá-Lo “com louvor e ações de graças”, contando o quanto “Ele é bom”, cantando que “Seu amor por Seu povo dura para sempre” (Esdras 3:11). Assim nasce um poderoso reavivamento! – Heber Toth Armí.
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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

A UTILIDADE DAS ESCRITURAS

 A UTILIDADE DAS ESCRITURAS

Desde a infância, você conhece as sagradas letras, que podem torná-lo sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o servo de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. 2 Timóteo 3:15-17

Esse é um dos mais preciosos textos sobre a utilidade da Bíblia em nossa vida. Primeiramente, é dito que as Escrituras nos conduzem à salvação. Elas nos mostram nossa necessidade de salvação. Revelam que estamos perdidos, condenados debaixo da ira de Deus e indo de mal a pior, rumando para a morte eterna. Então apresentam o plano de salvação, centralizado na Pessoa e obra de Cristo.

Em segundo lugar, as Escrituras são úteis como padrão de vida. Elas ensinam sobre as crenças corretas, aquelas que têm a aprovação do Céu, e corrigem quanto a doutrinas e crenças falsas que alguém possa ter. Elas ainda servem para nos educar na justiça, mostrando como devemos nos comportar, e nos conduzem de modo a permanecermos no caminho certo. Se nos comportamos mal, elas são úteis para a repreensão, apontando os erros de nossa conduta, declarando aquilo que desagrada a Deus e que nos afasta do caminho da vida e felicidade. Seu propósito inclui convencer o ser humano de seu erro e colocá-lo no caminho correto.

Finalmente, o texto afirma que as Escrituras são instrumento de Deus para operar mudanças em nossa vida. Seus ensinos afetam nosso ser. Por seu intermédio, nos tornamos “perfeitos”. Isso não significa que estaremos isentos de pecado, mas, por estarmos em Cristo e por Seu poder que em nós opera, vamos nos tornando cada vez mais parecidos com Jesus. Dessa forma, vamos nos transformando em pessoas melhores dia a dia, melhores em nossos relacionamentos com Deus e com as pessoas.

Os ensinos da Bíblia também afetam nosso fazer. Por seu intermédio, somos “perfeitamente habilitados” para toda boa obra, adequados para o uso que Deus quer fazer de nós. Deus utiliza as Escrituras como ferramenta para nos tornar melhores obreiros, não importa qual seja nosso dom e ministério.

Lembre-se, porém, de que todas essas bênçãos serão nossas, individualmente, apenas se examinarmos e praticarmos os ensinamentos da Palavra.

 MEDITAÇÃO DIÁRIA
22 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-utilidade-das-escrituras/
https://youtu.be/l_YkZSBOJJw
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Esdras 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Esdras 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

ESDRAS 2 – Registros de nomes não são importantes apenas no Cartório. Na Bíblia também esses registros têm sua importância.

Teve seu valor no passado, e tem seu valor no presente; o que atesta seu valor no futuro, quando os que saírem do exílio terrestre para a liberdade celestial deverá ter seus nomes registrados no Livro da Vida do Cordeiro (Apocalipse 21:27).

Ler e analisar documentos nunca foram atividades prazerosas, contudo têm sua importância; ainda mais documentos inspirados pelo Espírito Santo, inseridos na Palavra de Deus. Após o exílio babilônico dos judeus, conforme a profecia de Jeremias, o retorno para casa aconteceu. Esdras deixou tudo documentado.

Esdras 2 fornece uma lista dos que retornaram; a qual foi organizada por...

1. Clã (Esdras 2:3-20).
2. Localidade (Esdras 2:21-35).
3. Funções:
• Sacerdotes (Esdras 2:36-39).
• Levitas (Esdras 2:40).
• Cantores (Esdras 2:41)
• Porteiros (Esdras 2:42).
• Servidores do templo (Esdras 2:43-54).
• Servos de Salomão (Esdras 2:55-58).
4. Pessoas de origem incerta (Esdras 2:59-63).

O comentário da Bíblia Andrews destaca que estas listas desempenharam papel importante na comunidade pós-exílica. Elas...

• Davam status a quem trabalhava no templo.
• Proporcionavam estabilidade e continuidade em uma época de mudanças.
• Construíam uma ponte para o passado com as informações genealógicas.

E, depois salienta que “a seção final da lista sugere que a pureza era uma grande preocupação da comunidade. Aqueles que não conseguissem provar sua ascendência não se qualificariam para exercer um papel na reconstrução do templo (Ed 2:59-63). A experiência da destruição de Jerusalém e o exílio na Babilônia estiveram intimamente ligados à falta de obediência aos mandamentos de Deus (Jr 6:6-15; 7:1-11; 10:1-16). Desta vez, os líderes do povo queriam certificar de que as ordens divinas seriam seguidas”.

Os recém-libertos doaram conforme suas possibilidades à tesouraria para reconstrução do templo...

• 500 quilos de ouro.
• 3.000 quilos de prata.
• 100 vestes sacerdotais.

A vida deve ter propósito. Sem objetivo, a existência perde a essência e o sentido. Assim como os judeus planejavam reconstruir o templo (Esdras 1:3-5), cada cristão deve construir o Reino de Deus (I Pedro 2:4-10).

Somente cristãos com propósito claro investe generosamente na propagação do Evangelho do Reino. Nossa libertação por Cristo é maior que a libertação dos judeus, nosso propósito também é maior. Portanto, reavivemo-nos... Nosso destino é o Céu! – Heber Toth Armí.
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

O CRISTÃO E A CULTURA

 O CRISTÃO E A CULTURA

Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo – a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens – não provém do Pai, mas do mundo. 1 João 2:15, 16, NVI

Ao pensarmos sobre a cultura e sua relação com a Palavra de Deus, precisamos distinguir entre o que é cultural, supracultural e contracultural. Cultural se refere ao conjunto de valores, crenças, normas de comportamento e instituições – aquilo que é próprio de uma sociedade ou um núcleo de convivência.

Você não precisa ir longe para saber o que é cultura e como ela o afeta. Ela se encontra onde você está. Manifesta-se no seu jeito de pensar e de se expressar, na roupa que você escolheu usar e em seu corte de cabelo. Ela está presente na comida que você prefere, na maneira como você cumprimenta as pessoas, nos livros que você lê, nas músicas que gosta de ouvir e nas coisas que você usa para trabalhar ou nos momentos de lazer. A cultura acompanha você da concepção à morte. Quando você era ainda um feto, o estilo de vida de sua mãe, com base na cultura dela, afetava você. Quando você morrer, o tipo de funeral e enterro que terá dependerão da cultura em que você estiver inserido.

Supracultural é aquilo que está acima da cultura e não deve ser influenciado por ela. Esse é o caso do evangelho, que está sendo pregado em todas as culturas e deve permeá-las, influenciá-las e modificá-las, mas não deve ser melhorado, adaptado ou alterado. Ele é como o sal que influencia os alimentos aos quais é misturado, dando sabor a eles e os preservando, sem deixar de ser sal.

Ainda há o conceito de contracultural, uma referência àquilo que está em oposição à cultura vigente. Diversos aspectos culturais dos povos podem estar em oposição ao evangelho. Nesses casos, o evangelho é contracultural, e nós que o aceitamos também vamos ser. Vamos nos posicionar por palavra e ação contra aquilo que destoa dos ensinos de Cristo. Um exemplo de algo assim em nosso país pode ser o carnaval. Em alguns lugares do mundo, quando as pessoas pensam no Brasil, logo lhes vem à mente essa festa imoral.

Valorizemos hoje o amor do Pai e Seu evangelho, dizendo “não” a tudo aquilo que tende a nos afastar de Seus caminhos.

MEDITAÇÃO DIÁRIA

21 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-cristao-e-a-cultura/
https://youtu.be/JaarI_SrRa4
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Esdras 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Esdras 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

ESDRAS 1 – Pouco se estuda esse livro com conteúdo tão inspirado quanto Gênesis, Salmos, Mateus ou Atos dos Apóstolos. Pregadores que baseiam seus sermões nesse livro são escassos, o qual contém nutrientes espirituais para nossa espiritualidade; que, se não fossem importantes, o Espírito Santo o teria deixado fora do Cânon Sagrado.

Em suas páginas sagradas, encontram-se de forma geral, as seguintes temáticas:

• Deus é soberano sobre todo o Universo.
• Deus é fiel às Suas preciosas promessas; o cumprimento delas tem um foco principal: A vinda do Messias.
• Deus disciplina Seu povo para que não esteja corrompido com as nações pagãs; pois, Sua intenção é usá-lo como instrumento na preparação do mundo para a salvação.
• Deus opera no mundo para elevar pecadores a viverem os princípios do Seu Reino, aguçando a expectativa dos Seus planos para os salvos.

O primeiro capítulo de Esdras revela Deus despertando corações; primeiramente, de um pagão, Ciro; e na sequência, de Seu povo.

• Ciro foi tocado por Deus a libertar os judeus do cativeiro babilônico a fim de voltarem à Terra Prometida a Abraão para reconstruírem o Templo. Além disso, Ciro ordenou devolver os utensílios do templo de Salomão que estavam depositados no templo do deus de Nabucodonosor.

• Os judeus formados pela tribo de Judá e Benjamin que estavam acomodados no exílio precisaram ser despertados por Deus para responderem positivamente à libertação provida por Ciro; ou melhor, para reagirem ao cumprimento da profecia de Jeremias sobre a libertação do cativeiro (Esdras 1:1, 5).

Deus não está desatento às coisas que acontecem no mundo. Ao contrário, Ele vê cada situação, observa cada detalhe, e ainda interfere para um propósito maior, que é a salvação da humanidade.

Deus não coage ninguém, não obriga as pessoas a fazerem o que não querem. Ele desperta corações. Contudo, só acorda quem quiser. Tanto é que muitos judeus não retornaram do cativeiro.

Com certeza Deus anseia que todos despertassem para viver Seus maravilhosos planos; todavia, compete a cada um responder positiva ou negativamente a esse despertamento.

Através de Paulo, Deus nos fala: “Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos. A noite está quase acabando; o dia logo vem...” (Romanos 13:11-12).

Como responderemos? Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

A TRADUÇÃO DE ALMEIDA

 A TRADUÇÃO DE ALMEIDA

Quanto amo a Tua lei! É a minha meditação todo o dia! Salmo 119:97

No Livro dos Salmos, a palavra “lei” é um sinônimo de “Palavra de Deus”. No maior capítulo da Bíblia, o Salmo 119, o salmista exalta a excelência dessa Palavra e declara, repetidamente, o quanto a ama. Outro personagem que amava muito a Bíblia, desde menino, foi João Ferreira de Almeida. Grande parte dos cristãos no Brasil, ao abrir sua Bíblia na primeira página, encontra o nome dele. Mas quem foi esse homem? O que ele fez?

Almeida nasceu em Portugal, em 1628. Quando tinha 12 anos de idade, a família se mudou para o sudoeste da Ásia. Dois anos depois, ele leu um folheto sobre as diferenças da cristandade e converteu-se do catolicismo à fé evangélica. Aos 15 anos, ele já era pregador. Aos 16, começou a tradução do Novo Testamento, do espanhol para o português, e a concluiu no ano seguinte. Essa obra não foi publicada, mas algumas cópias manuscritas foram enviadas para congregações cristãs da Malásia, Indonésia e Sri Lanka.

Pouco depois, ele cursou Teologia e se tornou pastor. Aos 20 anos de idade, tendo aprendido as línguas bíblicas – grego e hebraico –, começou uma nova tradução para a língua portuguesa a partir de manuscritos dessas línguas. Em 1681 foi publicado o Novo Testamento completo, sob o patrocínio da Companhia Holandesa das Índias Orientais. Logo Almeida começou a traduzir o Antigo Testamento, mas não conseguiu concluir, porque faleceu em 1691. O último verso que ele traduziu foi Ezequiel 41:21.

Anos depois, em 1694, um pastor holandês, Jacobus op den Akker, completou o trabalho, mas apenas em 1751 foi publicada a Bíblia completa, em dois volumes, na Indonésia. A tradução de Almeida em um único volume foi impressa em 1819.

Almeida era um homem bastante ativo e realizou muito como pastor e autor de livros, mas sua obra de maior contribuição à humanidade e ao cristianismo foi a tradução da Bíblia para a língua portuguesa – fruto de seu amor à Palavra de Deus. Ao longo do tempo, sua tradução passou por muitas revisões e atualizações, feitas por grupos de sábios e especialistas. Porém, as Bíblias da Sociedade Bíblica do Brasil ainda conservam o nome de João Ferreira de Almeida como homenagem à obra importante que ele realizou. 
https://youtu.be/GfkxRkmdUGU

MEDITAÇÃO DIÁRIA

20 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-traducao-de-almeida/
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2 Crônicas 36 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 36
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

II CRÔNICAS 36 – O declínio da espiritualidade leva à ruína; porém, a ação clínica divina restaura o caído.

Por causa da idolatria e imoralidade, frouxidão espiritual e apatia para com a verdadeira religião, Judá, o remanescente do povo de Deus, sofreu no exílio. Deus coloca Seu povo no “cantinho da disciplina”; pois, Ele repreende e disciplina aos Seus filhos, que são alvos de Seu amor a cuidado (Apocalipse 3:19; Hebreus 12:1-12).

• O rei Joacaz foi exilado no Egito (II Crônicas 36:2-4).
• Os reis Jeoaquim, Joaquim e Zedequias foram exilados na Babilônia (II Crônicas 36:5-6, 9-11, 17-20).
• O povo sobrevivente às matanças na destruição do Templo e de Jerusalém, foi exilado em Babilônia (II Crônicas 36:17-21).

Quanto sofrimento por não viver em constante reavivamento! Os períodos de apostasia foram intensos e longos; os poucos momentos de reavivamentos e reformas espirituais não foram suficientes para erradicar completamente as parafernalhas religiosas incorporadas às orientações divinas.

Sistematicamente, Deus fez de tudo para impedir o cumprimento do que havia sido predito por Jeremias (Jeremias 25:2-14; 29:10). Entretanto, o povo chegou numa situação de rejeição das Suas estratégias que não houve mais nenhum remédio, senão o cativeiro (II Crônicas 36:15-16); o qual, pela misericórdia de Deus, não seria infindável... Desta forma, o capítulo em análise encerra o livro de Crônicas com uma nota positiva, falando de esperança (II Crônicas 36:22-23).

“I e II Crônicas” foram escritos após o retorno do exílio para explicar teologicamente os altos e baixos na história do povo de Deus. Quando a espiritualidade declinava, o povo despencava do alto da prosperidade para o caos e angustiante sofrimento.

Sintetizando os dois livros de Crônicas, este capítulo mostra que o segredo da vida está em dar atenção às advertências de Deus, responder positivamente à Sua compaixão por nós, respeitar aos Seus mensageiros, e deixar a teimosia para permitir moldar-se plenamente por Sua Palavra.

Além disso, fica evidente que mesmo sob a disciplina de Deus, Seu propósito não é destruir-nos, mas restaurar-nos das ruínas resultantes dos nossos pecados. Até mesmo um pagão como Ciro pode ser instrumento divino para levar-nos à restauração. Isso revela o quanto Deus nos ama e quer nosso melhor...

• Portanto, priorize Deus em tua vida, submeta-se a Seus mensageiros... e, viva feliz!

Enfim, prossigamos reavivando-nos! – Heber Toth Armí.
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domingo, 19 de fevereiro de 2023

SUA CRUZ⁷

 SUA CRUZ

Quem não tomar a sua cruz e vier após Mim não pode ser Meu discípulo. Lucas 14:27

Jesus havia Se tornado famoso. Grandes multidões O seguiam. Seus ensinos e milagres cativavam o povo. Foi então que Ele lhes disse as palavras do verso para nossa meditação. Os romanos dominavam o lugar e usavam a crucifixão para executar criminosos e rebeldes. Eles crucificaram milhares de pessoas na Palestina e fizeram o mesmo em outros lugares que haviam conquistado. Aqueles que escutavam Jesus já haviam visto muitas cruzes. Quando viam um homem carregando uma cruz, cercado por soldados romanos, sabiam que aquela era uma caminhada só de ida. Não havia escapatória. Tomar a cruz implicava morte.

As cruzes eram feitas por carpinteiros, sob encomenda. No entanto, apenas o governo as encomendava. Jamais alguém encomendou uma cruz para si mesmo. Os homens ambicionavam possuir muitas coisas, mas ninguém queria uma cruz. A cruz estava vinculada a fortes sentimentos de tristeza, humilhação, vergonha e sofrimento.

Quando proferiu essas palavras, Jesus ainda não havia sido crucificado. Nenhum de Seus seguidores sequer imaginava que isso seria possível. Mas, no tempo certo, aconteceu. Hoje, olhando para trás, sabemos como era a cruz de Jesus e o que significou tomá-la. Ele também não a desejava. Era jovem, saudável e não queria morrer. Chegou a orar insistentemente para não ter que passar por essa experiência, que Ele chamou de “cálice”. Triste e angustiado, prostrado em oração, Ele disse: “Meu Pai, se é possível, que passe de Mim este cálice!” Mas logo acrescentou: “Contudo, não seja como Eu quero, e sim como Tu queres” (Mt 26:39). Então, Jesus tomou a Sua cruz, e o mundo nunca mais foi o mesmo. Glórias a Deus por isso!

Contudo, Jesus diz que há uma cruz para cada um e que precisamos tomar aquela que é nossa. Na sequência, Ele explica que nossa cruz é a vontade de Deus para nossa vida. Para tomar nossa cruz, é preciso renunciar a tudo o mais (Lc 14:33). Para você ser um discípulo é necessário dizer “não” para si mesmo e “sim” para Jesus. Isso significa negar a si mesmo e entregar a Ele sua vontade, colocando-a em submissão à vontade Dele. Isso deve ser feito todos os dias (Lc 9:23). Portanto, hoje, Deus tem planos para sua vida. Há uma cruz esperando por você. Tome-a!

MEDITAÇÃO DIÁRIA

19 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/sua-cruz/

https://youtu.be/GfkxRkmdUGU
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2 Crônicas 35 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 35
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

II CRÔNICAS 35 – Nossa espiritualidade não pode estagnar na empolgação e celebração das festividades espirituais. Precisamos avançar além dos sentimentos; devemos depender inteiramente de Deus em nosso estilo de vida e nas atividades diárias.

Para cultuar a Páscoa, Josias requereu a consagração dos levitas através dos rituais de purificação e depois prepararam sacrifícios em prol da congregação de adoradores (II Crônicas 35:1-9). Josias reorganizou as ordens musicais; e, desta forma, sua celebração pascal superou a de todas as páscoas desde os dias do profeta Samuel. O auge do reavivamento e reforma de Josias se deu com a Páscoa oficiada no mesmo ano em que o Livro da Lei – Deuteronômio – foi encontrado (II Crônicas 35:10-19).

Apesar de tudo isso, por ironia, o rei Josias que seria lembrado por sua harmonia com a vontade divina, morreu na batalha de Megido pelo faraó Neco, exatamente por não perceber as indicações de seu Deus (II Crônicas 35:2-24).

Neste relato sagrado somos alertados que obstinação arruína nosso futuro; por isso, deveríamos preferir a total submissão a Deus. Devemos orar para consultar a Deus para não nos metermos em situações desnecessárias e acabar perdendo a vida. Confiar em Deus sempre será muitíssimo melhor que confiar em nossas próprias percepções.

O Comentário Bíblico Africano explica: “O Faraó Neco, do Egito, estava apenas passando por Judá para ajuntar-se aos assírios, seus aliados, a fim de extirpar o exército babilônico. Josias saiu de encontro a ele (35:30b). Esse rei pagão falou em favor de Deus... ele era como um profeta: Cuida de não te opores a Deus, que é comigo (35:21)... Entretanto, Josias não deu ouvidos a Neco. Não sabemos porque ele deveria ter prestado atenção, mas o relato nos mostra que Deus pode usar qualquer um ou qualquer coisa para realizar seus propósitos ou manifestar Seus atos maravilhosos”.

Nessa ocasião, Jeremias lamentou em canções o trágico fim de um rei promissor (II Crônicas 35:25-27). O lamento do profeta reflete os sentimentos de Deus pela morte prematura de um grande reformador. Deus precisa ser considerado Deus além das celebrações religiosas; do contrário, perderemos nossa vida preciosa e grandes celebrações serão seguidas por tristes lamentações!

Discernimento deve fazer parte do reavivamento! Deus precisa atuar em cada aspecto de nossa vida! Busquemos por esse discernimento! – Heber Toth Armí.

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sábado, 18 de fevereiro de 2023

SABEDORIA SUPERIOR

 SABEDORIA SUPERIOR

“A este Deus único e sábio seja dada glória, por meio de Jesus Cristo, para sempre. Amém!” Romanos 16:27

Deus não somente tem todo o poder e todo o conhecimento, Ele também é capaz de fazer o melhor uso deles e dos demais atributos que possui. A sabedoria Lhe permite planejar os fins perfeitos e atingir esses fins pelos meios mais perfeitos. Ele é capaz de ver tudo em foco, cada detalhe dentro do todo, de modo que não haja o mínimo erro (A. W. Tozer, Mais Perto de Deus [São Paulo: Mundo Cristão, 2007], p. 75). Por isso, Deus sempre sabe o que fazer e como agir, com base em recursos ilimitados. Frequentemente, a Bíblia nos dá vislumbres de como a sabedoria divina é superior. Ela é capaz de transformar maldições em bênçãos. Vamos recordar alguns exemplos.

Certa vez, Jesus permitiu aos demônios que entrassem em uma vara de porcos. No princípio pareceu uma decisão errada, porque O expulsaram do lugar. Contudo, poucos dias mais tarde se percebeu que foi a morte dos porcos que ocasionou a divulgação do nome de Jesus no território de Decápolis, despertando a curiosidade do povo e preparando-o para receber Jesus em Sua próxima visita. Naquela mesma região, Ele realizou uma multiplicação de pães e peixes para 4 mil homens que O ouviam.

Outro exemplo é o de José. Foi uma grande maldade o que seus irmãos fizeram com ele, separando-o de seu pai e o forçando a uma vida de escravidão em um país pagão. No entanto, Deus usou essa situação de modo que resultasse no engrandecimento do próprio José e na preservação de Seu povo na Terra.

Finalmente, que mancha terrível foi o adultério de Davi com Bate-Seba e o assassinato de Urias, seu esposo! Mas Deus soube usar o que havia acontecido. Depois de ter passado por essa experiência e manifestado verdadeiro arrependimento, Davi compôs os Salmos 32 e 51. Somente Deus sabe quantas pessoas, apesar de haverem cometido pecados semelhantes, estarão em Seu reino por causa da esperança e do ânimo que encontraram nesses salmos.

Nem sempre podemos entender e explicar certos acontecimentos, mas no final Deus nos fará ver como, em todas as coisas, inclusive nas piores, Ele agiu para o nosso bem (Rm 8:28). Por isso, hoje, podemos descansar, confiando na sabedoria Daquele que está no controle de todos os acontecimentos.

 MEDITAÇÃO DIÁRIA
18 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/sabedoria-superior/
https://youtu.be/lDb3Z1rY2pM
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2 Crônicas 34 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 34
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CRÔNICAS 34 – Algumas coisas precisam acontecer para que nossa vida seja remexida, renovada e então ganhar novo ânimo. Deus quer despertar-nos para aquilo que realmente é essencial a nossa existência e nossa espiritualidade.

Deus anseia despertar-nos do sono espiritual, para nos conceder vida plena. Para isso, Ele deseja tirar-nos da mornidão espiritual e destruir nosso sincretismo religioso. Suas ações ao nosso redor visam a purificação da nossa espiritualidade.

Tais verdades são vistas no reinado de Josias, o qual purificou o templo e o culto ao verdadeiro Deus e reparou os estragos do templo; nesse processo, o sacerdote Hilquias encontrou o Livro da Lei, que ao ser lido motivou Josias a mandar consultar a profetiza Hulda e a reunir o povo para renovar a aliança com Deus.

II Crônicas 34 instiga-nos a perceber o valor e importância da Palavra de Deus para indivíduos e nações inteiras. Charles Swindow sabiamente expressou: “Os artigos dos diários nos informam, os romances podem inspirar-nos; a poesia pode encantar-nos. Porém, só a Palavra, a ativa Palavra de Deus, pode transformar-nos”.

Charles Spurgeon declarou que “a Bíblia é mais antiga que nossos pais, mais verdadeiros que a tradição, mais erudita que as universidade, mais autorizada que os concílios, mais infalível que os Papas, mais ortodoxa que os credos, mais poderosa que as cerimônias. É a espada do Espírito, a onipotente Palavra de Deus, a maravilha do mundo, a dádiva do Céu”. O poder da Bíblia é insuperável!

Nossos problemas resultam de negligenciarmos a Bíblia. Perdida no Templo ou sem tempo para meditar nela, não encontraremos poder algum que transforme nossa sociedade depravada. Não é de melhores políticas que precisamos, nem melhores escolas ou melhores professores que vão mudar o caos social; se tivéssemos melhores de leitores da Bíblia, certamente nossa vida e sociedade seriam bem diferentes.

Para um despertamento espiritual sobrenatural nos dias atuais precisamos de homens e mulheres consagrados como Josias, Hilquias e Hulda– gente realmente comprometida com a totalidade da Palavra de Deus. Pessoas que ousam agir radicalmente para erradicar tudo aquilo que ofende a Deus.

A reforma em Judá alcançou Israel ao norte. Impressionante foi o reavivamento nos dias de Josias! Hoje, precisamos encontrar a Palavra de Deus para reencontrarmos com o Deus da Palavra, e reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.
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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

A REALIDADE DO CÉU

 A REALIDADE DO CÉU

Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam.” Deus, porém, revelou isso a nós por meio do Espírito. 1 Coríntios 2:9, 10

Se você fizer um estudo bíblico para entender como será a vida dos salvos após o término do grande conflito entre o bem e o mal, vai constatar que há dois tipos de informação: o que haverá e o que não haverá. A maior parte da revelação é sobre a descontinuidade, o que não haverá. Nesse caso, são mencionadas coisas conhecidas, decorrentes da presença do pecado em nosso mundo. Por isso, o Apocalipse, tratando da vida futura, declara: “Já não existirá mais morte, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21:4). Referindo-se à cidade santa, acrescenta: “Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira” (Ap 22:15).

Quando tentamos descobrir o que haverá na vida futura, encontramos pouca informação. Isso ocorre porque ela será tão diferente, tão desconhecida para nós, que os próprios profetas que puderam ver pelo menos algumas cenas e ouvir alguns sons tiveram muita dificuldade em compartilhar essas informações, ou mesmo se calaram. Paulo, por exemplo, certa vez declarou que “foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras indizíveis, que homem nenhum tem permissão para repetir” (2Co 12:4). Assim, ele nunca compartilhou o que viu e ouviu.

No entanto, outro apóstolo teve uma série de visões a respeito do futuro glorioso. Por seu intermédio, o Espírito de Deus nos revelou algumas coisas. João escreveu: “Vi novo céu e nova Terra […]. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus” (Ap 21:1, 2). Então, passou a dar detalhes sobre o lugar.

O texto para nossa reflexão se refere à nossa imaginação. Quando tentamos pensar no que Deus prometeu para aqueles que O amam, emperramos. Apesar de não termos os detalhes de que gostaríamos, todas as informações e promessas disponíveis revelam que será um lugar fantástico e muito desejável. Deus nos quer lá e está empenhado para que isso aconteça. Que nosso propósito de estar naquele lindo lar influencie nossas decisões e nossa conduta hoje.

MEDITAÇÃO DIÁRIA

17 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-realidade-do-ceu/
https://youtu.be/D_672FmAmvc
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2 Crônicas 33 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 33
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

II CRÔNICAS 33 – Nem sempre os filhos aprendem praticar o bem com seus pais. O rei Manassés foi o constraste da bondade de seu pai Ezequias. Manassés foi ícone da perversidade no reino de Judá, liderando o povo de Deus.

A influência pecaminosa desse rei, cujo reinado de impiedade e apostasia foi sem precedentes na história do povo de Deus, em que suas práticas perversas incluíam sacrifícios infantis, altares pagãos e feitiçaria, foi equiparada ao das nações que Deus expulsou de Canaã diante dos Israelitas. O pior rei de Judá teve o maior perído de governo, levando os judeus a “fazerem pior do que as nações que o Senhor havia destruído diante dos israelitas” (II Crônicas 33:1-9). Provavelmente Manassés condenou Isaías mandando serrá-lo ao meio. Assim, possivelmente, Paulo referiu-se à morte desse profeta em Hebreus 11:37.

• Líderes políticos que dão vazão aos seus desejos corrompidos são responsáveis por causarem estragos devastadores a toda a nação sob o seu governo.
• Políticos corruptos podem arrepender-se e serem miraculosamente salvos.

As terríveis consequências de seus atos levaram Manassés a reconhecer a Deus e a arrepender-se. Para isso, ele precisou descer do entulho de orgulho ao vale da humildade. Ele foi restaurado, e então restaurou o templo e o culto a Deus retirando tudo o que era impróprio. Porém, seu filho seguiu seu exemplo negativo, e “não se humilhou diante do Senhor, antes, aumentou a sua culpa”; então, logo foi morto numa conspiração (II Crônicas 33:10-25).

A história de Manassés pode ser vista didaticamente revelando a importância de humilhar-se, arrepender-se diante de Deus para, então, receber perdão. Manassés foi ao exílio babilônico antes da nação de Judá ser levada cativa à Babilônia; assim, o perdão concedido por Deus ilustrava o perdão que a nação poderia desfrutar caso em cativeiro reconhecesse seus pecados e buscasse a Deus.

Arrependimento e oração convidam o poder Deus para prover restauração em nossa vida. Olhando para Manassés, os judeus poderiam encontrar esperança quando enfrentassem o exílio; e... nós também podemos.

Humilhar-se diante de Deus é o segredo para que Ele nos levante das desgraças que causamos a nós mesmos com nossos pecados – “A humildade antecede a honra” (Provérbios 15:33).

O mesmo Deus gracioso que restaurou Manassés anseia restaurar-nos também. Então, hoje vamos reavivar-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

A PROFECIA DE NAUM

 A PROFECIA DE NAUM

O destruidor avança contra você, Nínive! [...] As comportas dos rios se abrem, e o palácio é destruído. Naum 2:1, 6

Em 722 a.C., os assírios riscaram do mapa a nação de Israel e, em 701 a.C., invadiram o território de Judá para fazer o mesmo. Nessa ocasião, Deus interveio através de um anjo que, em uma única noite, destruiu o exército assírio matando 185 mil soldados que cercavam Jerusalém (Is 36–37). Os assírios eram os maiores inimigos do povo de Deus e a maior causa de temor em relação ao futuro. A qualquer momento poderiam retornar e acabar com o remanescente de Deus.

Então, por volta do ano 640 a.C. – uns 150 anos depois de Jonas –, quando a Assíria estava no auge de sua glória, Deus, por meio do profeta Naum, revelou que a capital dos assírios, Nínive, seria destruída. A Assíria entraria em colapso e deixaria de ser uma ameaça para Seu povo. O livro inteiro de Naum é dedicado a revelar esse juízo divino. Deus pretendia que o remanescente judaico fosse consolado com a revelação de que seus cruéis inimigos não mais o afligiriam.

O livro inicia com as seguintes palavras: “Sentença contra Nínive. Livro da visão de Naum”. Mais adiante, lemos: “Assim diz o Senhor: ‘Por mais seguros que estejam e por mais numerosos que eles sejam, ainda assim serão exterminados e passarão’” (Na 1:12). Deus menciona até detalhes de como isso ocorreria. “Com inundação transbordante, acabará de uma vez com o lugar dessa cidade”; “as comportas dos rios se abrem” (Na 1:8; 2:6).

Tempos depois, em 612 a.C., os medos, os babilônios e os citas se uniram e formaram um grande exército com o objetivo de conquistar Nínive e destruir o poderio assírio. A cidade estava tão intacta quanto no primeiro dia do cerco, fazia três anos. Aos olhos humanos, parecia inconquistável. Deus, então, entrou em cena e fez o que era impossível ao ser humano. Pesadas chuvas caíram por dias seguidos, causando uma grande inundação, que, por sua vez, pôs abaixo uma parte dos muros da cidade, possibilitando a invasão e conquista de Nínive. Isso ocorreu no dia 26 de agosto do ano 612 a.C. Assim, cumpriu-se fielmente a Palavra de Deus.
Você pode confiar no dom profético e na Palavra de Deus. No devido tempo, tudo se cumprirá. 

MEDITAÇÃO DIÁRIA

https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-profecia-de-naum/
https://youtu.be/CNmh9tX7Bwo
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2 Crônicas 32 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 32
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

II CRÔNICAS 32 –
O orgulho é um tipo de entulho que nos atrapalha colocar a confiança em Deus. Pois, o caminho da dependência divina que opera maravilhas passa pela humildade.

O orgulho ou perda da humildade “é a raiz de todo pecado e mal. Foi quando os anjos agora caídos começaram a olhar para si mesmos com autocomplacência que foram levados à desobediência e foram expulsos da luz do céu para as trevas exteriores. E também foi quando a serpente exalou o veneno do seu orgulho, o desejo de ser como Deus, no coração de nossos primeiros pais, que eles também caíram da sua posição elevada para toda a desgraça na qual o homem está, agora, afundando. No céu e na terra, orgulho – auto-exaltação – é a porta, o nascimento e a maldição do inferno” (John Murray).

• Neste capítulo, é visível o orgulho do rei Senaqueribe, que achava-se invencível, confrontando inclusive ao próprio Deus verdadeiro com sua petulância e arrogância; como resultado, seu exército foi derrotado com apenas um anjo de Deus, e quando se retirou envergonhado e humilhado com o orgulho ferido, indo ao templo cultuar ao seu deus falso, “alguns de seus filhos o mataram à espada” (II Crônicas 32:9-21).

• É notória também a humildade de Ezequias quando, em submissão, ao Deus verdadeiro, clamou em oração juntamente com o profeta Isaías pela intervenção de Deus diante das ameaças audaciosas de Senaqueribe, rei do Império Assírio; o resultado foi que Deus concedeu vitória a Judá, ainda que a lógica humana indicava grandes desvantagens bélicas frente ao imponente exército oponente (II Crônicas 32:1-8, 20-23).

• Infelizmente, o pecado do orgulho pode alcançar inclusive quem usufruiu as recompensas da humildade. Após ser curado de uma doença mortal, Ezequias recebeu uma delegação enviada da Babilônia. Nessa ocasião o rei abençoado usou as bênçãos divinas para se engrandecer, manifestando orgulho em sua vida. Embora tenha se arrependido, humilhando-se ao reconhecer seu orgulho, seu povo sofreria futuramente por causa deste terrível mal (II Crônicas 32:24-33).

Sem humildade interceptamos o poder de Deus e negligenciamos o dever de testemunhar de nosso poderoso Deus que não somente vence exércitos poderosos, também cura doenças mortais, opera sinais nos astros siderais, e faz muito mais!

Portanto, aprendamos a ser sinceramente humildes para, então, reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA

 A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA

Ele envia as Suas ordens à Terra, e Sua palavra corre velozmente. Salmo 147:15

O mais antigo exemplar de um livro impresso foi feito na China, em 868, através da xilografia, técnica para reproduzir textos e imagens a partir de blocos compactos de madeira gravados em relevo. Mais tarde, em 1041, um ferreiro chinês chamado Pi-Cheng deu início à tipografia, criando os primeiros tipos móveis, de porcelana. Também na Coreia e no Japão foram feitos impressos com tipos.

Contudo, essa invenção não vingou porque naqueles países os habitantes usavam uma escrita ideográfica, com muitos caracteres, que exigia uma grande variedade de tipos, o que dificultava e encarecia a impressão. Então, no século 15, na Alemanha, Johannes Gutenberg, sem ter conhecimento do que outros já haviam conseguido na arte da impressão, inventou a primeira tipografia no mundo ocidental – formada basicamente pelo prelo, os tipos móveis e a tinta.

Seus primeiros trabalhos foram impressos em 1444, mas seu sonho era imprimir a Bíblia inteira. Com a ajuda de 40 pessoas, durante quase três anos, concluiu a primeira impressão da Bíblia, por volta de 1456. O material utilizado foi o pergaminho, e essa edição teve a tiragem de 41 exemplares. Ela ficou conhecida como a “Bíblia das 42 linhas”. Seu preço inicial era oito vezes menor que o de uma Bíblia escrita à mão. No total, Gutenberg imprimiu 180 Bíblias.

Esse invento alavancou a Reforma. John Wycliffe, João Hus, Jerônimo Savonarola e outros que viveram antes de Lutero haviam defendido as verdades bíblicas, mas sua mensagem de reforma teve um êxito apenas moderado. Com Lutero foi diferente. Suas ideias rapidamente se espalharam, primeiro por toda a Alemanha e, logo depois, pela Europa. A razão foi que Lutero teve à sua disposição a nova tecnologia de impressão inventada por Gutenberg. Desse modo, Lutero mandou publicar a Bíblia na língua do povo, de maneira que as pessoas pudessem ver por si mesmas o que é a verdade e como muitos líderes religiosos a estavam distorcendo. Lutero também pôde divulgar sua mensagem por meio de livros e folhetos, de forma mais barata e rápida, e distribuí-la a milhares de pessoas.

Hoje, Deus está cuidando para que Sua Palavra alcance o mundo todo. Nós também devemos divulgá-la.

MEDITAÇÃO DIÁRIA

https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-primeira-biblia-impressa/
https://youtu.be/5jc5ClyLD1M
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2 Crônicas 31 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 31
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

II CRÔNICAS 31 – Às vezes criamos obstáculos, objetos ou mesmo deuses que concorrem com a adoração ao Deus verdadeiro. Sempre que fizermos uma autoanálise, é preciso eliminar aquilo que nos impede de restaurar o verdadeiro culto a Deus.

• A religião verdadeira requer limpeza de tudo aquilo que atrapalha o relacionamento com o Deus verdadeiro.

Ao analisar a revelação de Deus e as práticas espirituais de seu povo, o rei Ezequias “extirpou a idolatria e restabeleceu o ritual do templo”, sintetizou Merrill Unger. Comentando II Crônicas 31, Kenneth Mathews salientou que “o avivamento instigou o povo a eliminar os símbolos de todos os cultos ilícitos (31:1). Ezequias reorganizou os sacerdotes e levitas para servirem no templo. Com esse reflorescimento espiritual, o povo apresentou de bom grado os dízimos e ofertas ordenados pela lei. As ofertas foram tantas que houve um excedente distribuído entre os sacerdotes (31:2-19)”.

A teologia da história evidencia que o desvio de Deus e de Seus princípios acarretam sofrimento, que a idolatria atrai a justa ira de Deus (II Crônicas 21:12-20; 24:24-25; 26:16-21; e, 28:19, 22); e que, a fidelidade a Deus promove prosperidade (II Crônicas 6:16; 7:17-18; 14:4-6; 27:6). Ezequias aprendeu esse princípio e colocou em pratica em seu reino, e foi um dos grandes reis bons que governou o povo de Deus.

Tal reavivamento se deu antes do exílio. Também acontecerá um reavivamento antes da volta de Jesus; “‘e acontecerá naquele dia que os resíduos de Israel, e os escapados da casa de Jacó... se estribarão sobre o Senhor, o Santo de Israel, em verdade’. Isa.10:20. ‘De toda a nação, e tribo, e língua, e povo’, haverá alguns que alegremente responderão à mensagem: ‘Temei a Deus, e dai-Lhe glória; porque vinda é a hora do Seu juízo’ [Apocalipse 14:7]. Voltar-se-ão de todo ídolo que os retém na Terra, e adorarão ‘Aquele que fez o Céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas’. Libertar-se-ão de todo o embaraço, e estarão perante o mundo como monumentos da misericórdia de Deus”, expõe Ellen White.

Não é sábio esperar por esse dia para reavivar-nos; podemos começar hoje mesmo, para que Deus nos use como usou Ezequias no tempo certo. O reavivamento não acontecerá automaticamente, ele requer perseverança. Portanto, reavivemo-nos diariamente! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

A POSTURA DO AMOR

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

A POSTURA DO AMOR

O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba. 1 Coríntios 13:6-8

O amor não se alegra com a injustiça, mas com o triunfo da verdade. Nem chama o errado de correto. Quando você for tentado a ser omisso diante de uma injustiça, por medo de “ser queimado”, lembre-se do que disse John Shedd: “Um barco está a salvo em um cais, mas não foi para isso que os barcos foram feitos.”

Os barcos foram construídos para singrar as águas, transportando pessoas e objetos de um lugar para outro. Deus criou você com certos propósitos. Tome posição contra a injustiça, da maneira certa, no momento certo, no lugar certo, diante da pessoa certa. Quando você se alegrar, que seja com o que é bom e verdadeiro, nunca com o que é obscuro e sórdido.

Alguns encontram falso alívio quando veem outros fracassando e caindo. Mas o amor anseia por ver os outros em pé, crescendo. Ele se entristece quando outra pessoa é derrotada. Alegra-se com os que se alegram e chora com os que choram. Não se entrega a fofocas e cobre uma multidão de pecados. O amor tudo sofre, tudo suporta. Como disse Madre Tereza de Calcutá, “o amor dói”. O amor aguenta, não com paciência resignada, mas com fortaleza positiva. Não se deixa vencer. Ele sobrevive à tristeza, à decepção, à crueldade, à indiferença. Continua avançando. Jamais vacila. Não desiste.

O amor tudo crê, tudo espera, ou seja, “tem uma atitude de confiança para com os outros […]. Ele prefere crer nas boas intenções dos outros […], prefere ser generoso demais a ser desconfiado demais” (Comentário Bíblico Broadman [Rio de Janeiro: JUERP, 1984], v. 10, p. 435). Leva em conta as circunstâncias e vê nos outros o melhor.

Aquele que ama sabe que todo fracasso é apenas uma derrota temporária. Com confiança, olha para a vitória final pela graça divina. No meio de toda a maldade, ele sabe esperar, por causa das promessas de Deus.
O amor, esse amor há pouco descrito, jamais acaba. Aconteça o que acontecer, suportemos firmes, porque em tudo há um propósito: Deus está esculpindo em nós a imagem de Seu Filho. 
https://youtu.be/Oy4jpE2ydWc
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2 Crônicas 30 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 30
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

II CRÔNICAS 30 – Buscamos grande reavivamento espiritual baseado na Bíblia... como aconteceu no passado!

Quando a Assíria assolava Israel no Norte, Ezequias no Sul promovia grande reavivamento espiritual. No norte, “o debilitado remanescente continuou as formas de governo, embora não mais possuísse autoridade. Apenas mais um governante, Oséias, devia suceder a Peca. Logo o reino devia ser varrido para sempre. Mas nesse tempo de tristeza e angústia Deus ainda Se lembrou da misericórdia, e deu ao povo outra oportunidade para abandonar a idolatria. No terceiro ano do reinado de Oséias, o bom rei Ezequias começou a reinar sobre Judá, e tão depressa quanto possível instituiu importantes reformas nos serviços do templo em Jerusalém. Fizeram-se arranjos para a celebração da Páscoa, e para esta festa foram convidados não somente as tribos de Judá e Benjamim, sobre as quais Ezequias havia sido ungido rei, mas também todas as tribos do norte” – destaca Ellen White.

As tribos rebeldes que se afastaram, despencando na mais baixa idolatria e intensa perversão religiosa, não foram ignoradas pelo piedoso rei Ezequias. Ele as reuniu!

No grande reavivamento mundial previsto em Apocalipse 18:1-4, pessoas de várias denominações, “que habitam na Terra, a toda nação, tribo língua e povo” aceitarão o convite do evangelho eterno proclamado pelo remanescente fiel (Apocalipse 14:5-12). “Na análise final, é por este ‘ecumenismo’ que os adventistas estão trabalhando. Qualquer outro movimento ecumênico é efêmero”, escreveu o Dr. Bert Beach, publicado na Assembleia da Associação Geral em Indianápolis em 1985.

“Culpar uma denominação por violações e princípios cristãos no passado não é uma representação correta nem da história, tampouco das profecias bíblicas. Reconhecemos que às vezes os protestantes, inclusive adventistas do sétimo dia, manifestaram preconceito e até intolerância. Se, ao expor o que a Bíblia ensina, os adventistas do sétimo dia falham em expressar amor àqueles a quem dirigem, não estão demonstrando cristianismo autêntico... Desta forma, enquanto permanecemos cientes do registro histórico e continuamos defendendo nossos pontos de vista a respeito dos eventos finais, reconhecemos algumas mudanças positivas no Catolicismo recente, e enfatizamos a convicção de que muitos católicos romanos são irmãos e irmãs em Cristo”, declara oficialmente a IASD, em 1997.

Um ecumenismo falso e outro verdadeiro ocorrerão antes do retorno de Cristo.
Unamo-nos sob os princípios bíblicos! – Heber Toth Armí.

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A voz dos silenciados

  Devocional Diário A voz dos silenciados Abra a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os desamparados. Provérbios 31:8 Cansados após ...