segunda-feira, 30 de junho de 2014

Obediência ao chamado- Ezequiel 3

Reavivados por Sua Palavra

Obediência ao Chamado
Eric Bates

O capítulo três continua o tema do capítulo dois. Deus chama Ezequiel a ser um vigia (3:17) e pregar a Palavra ao seu povo no exílio (3:18-21).

Ao ler este capítulo, onde Deus instrui Ezequiel a espalhar a todos sua mensagem, minha mente é atraída à Parábola do Semeador. Em Mateus 13, Jesus descreve sementes sendo lançadas em vários tipos de solo: na beira da estrada, em solo rochoso, em solo espinhoso e em terra boa. Assim como o semeador da parábola, Ezequiel deve transmitir sua mensagem para todos sem se preocupar se a pessoa irá ou não recebê-la bem.

Para a maioria de nós, o pensamento de evangelismo é assustador. Se nosso sucesso está garantido, o pensamento de compartilhar nossa fé é muito mais fácil. Mas, se as chances de nosso sucesso são pequenas é muito mais difícil seguir adiante. Eu me pego às vezes não querendo compartilhar a minha fé dizendo coisas como: “esta área é muito difícil de alcançar”, ou “os ricos não estão interessados na mensagem.”

Eu acho que este medo do fracasso é a principal razão de resistirmos ao chamado de Deus para compartilhar nossa fé com os outros. Às vezes esse medo leva os cristãos a fazer muita “análise do solo” – pregar apenas para aqueles que parecem estar mais receptivos à nossa mensagem.

Com isto em mente, é importante reconhecer que em Ezequiel 3, Deus não parece tão preocupado com os sucessos de Ezequiel no evangelismo, quanto como com a obediência de Ezequiel ao chamado. Na visão dos versos 22-27, o Senhor diz a Ezequiel que ele será amarrado com cordas em sua própria casa, o que o impedirá, temporariamente de pregar a Palavra de Deus.

A mensagem de Deus para Ezequiel e para nós é simples: “Quando eu te chamo, eu te capacito. Você é fraco, mas eu sou forte. Você não tem palavras para chegar ao coração humano e convencer os outros de sua necessidade de Mim, mas eu posso fazer isso. Quando Eu te usar, pode ser que as pessoas respondam e pode ser que as pessoas não respondam,  apenas tenha boa disposição. Seja fiel e entregue-se a Mim, e Eu farei o trabalho”.

Peçamos a Deus a disposição para fazer o trabalho que Ele nos confiou e Ele nos dará não só a disposição, mas também o poder para fazê-lo.

Pr. Eric Bates
EUA


domingo, 29 de junho de 2014

Evangelismo eficaz-Ezequiel 2

Reavivados por Sua Palavra
Evangelismo eficaz
Pr Eric Bates

Meu pai não era um cristão. Ele estava envolvido no  “Movimento da Nova Era” e praticava ativamente astrologia e meditação transcendental e até mesmo valorizava cristais pelas suas “propriedades curativas.” A última vez que visitei meu pai em seu apartamento eu tinha 18 ou 19 anos. Quando ele me recebeu na porta de entrada, disse que não estava interessado em uma visita muito longa porque estava jejuando e meditando a fim de se preparar espiritualmente para um encontro com Deus.

Ao longo da história, as pessoas têm dado o melhor de si para experimentar Deus, isolando-se dos amigos e familiares, chegando mesmo a infligir dor a si mesmos e outros sofrimentos em tentativas desesperadas de se conectar com Deus. Ezequiel oferece uma perspectiva diferente. É Deus quem vem à procura de Ezequiel e Se revela a ele.

Na visão, Deus chama Ezequiel para uma missão. Mas ele não é chamado para evangelizar pessoas em alguma aldeia remota em uma terra estrangeira. Ele não precisa frequentar uma escola de idiomas ou aprender a cultura do seu público-alvo, porque ele é enviado por Deus para evangelizar o seu próprio povo, os “filhos de Israel”.

Evangelizar seus próprios amigos e familiares já é desafiador, mas o chamado de Deus para Ezequiel é ainda mais difícil. Nesta chamada, Deus compartilha com Ezequiel que, apesar de seus melhores esforços para convencê-los, Israel não iria ouvir sua mensagem.

Por que Deus pediu a Ezequiel para fazer uma coisa impossível – evangelizar o seu povo? Eu acho que podemos tirar algumas conclusões desta situação. Em primeiro lugar, no caso de Ezequiel, Deus parece mais preocupado com a obediência de Ezequiel ao chamado. Deus deseja que o Seu povo seja fiel em compartilhar a sua fé, independentemente dos resultados. Em segundo lugar, o sucesso da evangelização não depende de nós. Alguns dos melhores sermões podem cair em ouvidos surdos e corações insensíveis e algumas das piores mensagens produzem o maior número de conversões. A presença e o poder de Deus, atuando junto aos ouvintes, através do Seu Espírito é que faz a diferença.

Evangelismo eficaz é o trabalho de Deus; Ele não é limitado pelas nossas fraquezas. Esta é uma grande notícia, mas também é uma notícia extremamente humilhante. É humilhante, porque mesmo que você seja o mais eficaz comunicador e mestre nas habilidades do evangelismo, sem o Espírito de Deus você não será bem-sucedido em alcançar os perdidos.

O chamado de Deus a nós, hoje, não é muito diferente do que Ezequiel recebeu. A nossa resposta também deveria ser a mesma: obediência e submissão a Deus. Ele virá até você e fará toda a diferença. Esta é uma ótima notícia! Não é? Amém.
Pr. Eric Bates
EUA

Um chamado- Ezequiel 2-


Um chamado
Pr. Heber Toth Armí

Um chamado, uma profecia e um recado para nossos dias. Assim poderíamos resumir a mensagem de Ezequiel capítulo 2. 

Ezequiel foi chamado ao ministério profético a fim de profetizar mensagens espirituais destinadas a pessoas carnais (rebeldes), vivendo terríveis desafios do cativeiro babilônico (vs. 1-8). Fazendo frente a sua desafiadora tarefa, o profeta recebeu instrução divina de assimilar completamente a mensagem antes de passá-la para frente. 

Como porta-voz de Deus, o mensageiro enviado deveria encarnar a mensagem profética, ou seja, deveria vivê-la na prática como o corpo absorve os nutrientes dos alimentos: “Abre a boca e come o que eu te dou. Então, vi, e eis que certa mão se estendia para mim, e nela se achava o rolo de um livro. Estendeu-o diante de mim, e estava escrito por dentro e por fora; nele, estavam escritas lamentações, suspiros e ais” (vs. 8-10).

Leia hoje Ezequiel 2, veja como Deus pede a Seu profeta para revelar Seu amor a um povo cruel. “O Senhor” – comenta S. J. Schwantes sobre este capítulo – “confiava a Ezequiel a missão delicada de pregar a uma nação de rebeldes, que se haviam insurgido contra seu Soberano. 

Os cinco anos que muitos já haviam passado no exílio não haviam mudado sua atitude obstinada (v. 3)... Judá... não só deixara de atingir a norma de santidade que o Senhor lhe propusera, mas tinham rejeitado esta norma como contrária a seus melhores interesses”. 

Será que somos diferentes dos judeus em relação ao filho de Deus? Schwantes acrescenta: “A tarefa não era fácil, mas o mandato divino era taxativo: devia proclamar as palavras do Senhor, quer ouvissem, quer não. A indiferença ou hostilidade do auditório não eram razão para abrandar a mensagem segundo a preferência de seus ouvintes”. 

Hoje precisamos de pessoas que se levantem para pregar a pura Palavra de Deus aos homens, ainda que estes não gostem. As pessoas que se ofendem com mensagens que ferem o orgulho e o ego devem saber que seus pecados acariciados ofenderam a Deus primeiro. 

Às vezes as pessoas também confundem palavras duras com palavras de Deus sem que sejam puras palavras vinda dos Céus. É preciso cuidar, sejamos pregadores ou ouvintes. O que importa é que todo objetivo divino é salvar, sempre!

Observando atentamente a profundidade desta mensagem inspirada, há muita coisa que precisa ser aprendida. Cito algumas:

1. Como servo de Deus temos que agradá-lO como Senhor, e não permitir que pessoas nos determinem o que fazer.

2. Como instrumentos de Deus nosso foco deve ser agradar a Deus, não aqueles que O desagradam.

3. Como ouvintes das mensagens de um servo de Deus, não devemos endurecer o nosso coração e calcar os pés na teimosia da desobediência.

4. Não importa quem você é ou como você viveu, Deus não quer que você morra sem ter uma chance de saber que Ele te ofereceu oportunidade de salvação.

Medite neste curto, porém profundo texto sagrado e, busque o reavivamento pela Palavra.

“Senhor, a Tua Palavra é sagrada, sei o quanto deve ser valorizada e isso acontecerá em mim quando elas forem praticadas. Sei também que isso só será possível por meio do Espírito que em mim quer operar, se eu assim O permitir. E, minha decisão é que Ele comece já a operar em mim. Em nome de Jesus, amém”.
(adaptado)

Imagens do Google – editado por Palavra Eficaz
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sábado, 28 de junho de 2014

Ezequiel 1

Ezequiel 1
Eric Bates
O livro de Ezequiel nos traz novamente ao tempo de Judá (c. 593-571 aC), antes e depois da destruição de Jerusalém pelo exército babilônico sob o Rei Nabucodonosor. Assim como os profetas haviam predito, Deus permitiu que Judá fosse conquistado por causa de sua repetida idolatria.

Era prática dos babilônicos, em suas incursões militares, levarem prisioneiros para a sua terra. Os jovens mais brilhantes eram levados para o exílio a fim de serem educados na ciência, filosofia e religião de seus conquistadores, para, em seguida, serem colocados em posições de liderança. 

O profeta Ezequiel encontra-se em território inimigo, na Babilônia. Ele fora levado para lá assim como Daniel e seus três amigos. Na Babilônia, Deus se revela a Ezequiel por meio de uma visão.

A descrição da visão nos versículos 4-18 é incrível. É difícil imaginar a cena vista por Ezequiel. Os cineastas de hoje, mesmo com todos os modernos efeitos especiais cinematográficos disponíveis, teriam dificuldade para reproduzir o fogo, os querubins com múltiplas asas, e o trono de Deus com o próprio Senhor, assentado, em toda a Sua glória.

Um fato merece ser destacado. Apesar de Judá ter sido conquistado e estar sendo oprimido, apesar de Ezequiel ser um cativo e residir em terra estrangeira, com outros exilados, Deus sabe exatamente onde ele está. Deus conhece exatamente as circunstâncias que Ezequiel está atravessando e aparece e fala com Ele!

Você já se sentiu como residindo em território estrangeiro, onde a cultura que o envolve é contrária a sua caminhada com Cristo? Alguma vez você já sentiu como se estivesse vivendo em “território inimigo”, perdido, sozinho ou esquecido?

Quer você esteja sentindo-se isolado e sozinho, devido a circunstâncias alheias a sua vontade ou como resultado de suas próprias más escolhas, saiba de uma coisa: Você é filho de Deus e Ele não se esqueceu de você. Ele sabe exatamente onde você está e através de Sua Palavra e do Seu Espírito, Ele virá até você e falará ao seu coração e o manterá aquecido. Esta é uma notícia maravilhosa! Amém.
Eric Bates


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Restaura-nos - Lamentações 5,


" Restaura-nos para ti, Senhor"
Comentários  de  Gerald A. Klingbeil

No capítulo final do livro de Lamentações, uma oração sobe ao céu. A súplica: “Lembra-Te” (v. 1) demonstra apego a Deus. No sofrimento que se seguiu à destruição de Jerusalém e do seu templo, na escuridão que parecia separar os sobreviventes do Senhor, alguém disse: “Lembra-Te”.

Jeremias conhece a Escritura. Ele sabe que quando Deus se lembra, coisas acontecem para o seu povo (cf. Gn 8:1; 19:29; 30:22; Ex 2:24; 6:5). A miséria da catástrofe é equilibrada pela eternidade do Senhor: “Tu, Senhor, reinas para sempre.” (v. 19 NVI).

O tempo de Deus é certo; Sua justiça é transformadora; Sua paciência é eterna. Ele não pode Se esquecer (v. 20), porque Ele nos ama como uma mãe que cuida de seu bebê (Is 49:14, 15). Mas é só Ele que pode nos transformar. ” Restaura-nos para ti, Senhor”, escreve Jeremias: “renova os nossos dias como os de antigamente” (v. 21 NVI).

No meio de nossas lutas particulares e em nossos momentos pessoais de escuridão, Lamentações nos lembra que Deus não está ausente. Ele está ao nosso redor. Sua disciplina é sempre transformadora; Sua paciência e longanimidade são eternas (Ex. 34:6, 7); Deus, na verdade, está ansioso de vir ao nosso socorro!

“Lembre-se” hoje, da bondade de Deus e da salvação que Ele oferece gratuitamente a todos.

Gerald A. Klingbeil
Universidade de Andrews



quinta-feira, 26 de junho de 2014

Cada um colhe o que planta- Lamentações 4


Cada um colhe o que planta
Pr. Heber Toth Armí

Receber explicação do castigo auxilia a criança rebelde na aprendizagem. Pais bondosos, sábios e amorosos não disciplinam sem razão e, dão razão da disciplina. Como Deus é pai por excelência, certamente fará melhor que quaisquer pais imperfeitos. 

Veja como Deus lida com desobedientes, rebeldes e indiferentes em Lamentações 4. Leia, medite, reflita e aplique a tua alma as preciosas lições inspiradas. Para facilitar a leitura e compreensão, apresento a divisão do capítulo realizada por D. L. Moody:

1. Os horrores do cerco e o triste destino da nobreza de Sião (vs. 1-11);
2. As causas e o clímax da catástrofe de Sião (vs. 12-20);
3. Uma apóstrofe dirigida a Edom arrogante e jubilosa (vs. 21-22).

Eis um dos mais dramáticos capítulos da Bíblia, onde se fala até de mãe cozinhando seu filho para matar a fome – o problema da miséria que resultou em desgraça por abandono à graça divina por preferência ao pecado do diabo. Esse texto nos faz pensar na situação em que vivemos. 

Longe de Deus a vida é sem graça, não tem graça viver no peado – o que acarreta só desgraça. A vida perde o sentido. Parece que tudo está perdido. Mas, saiba que Deus permite que isso aconteça para que você passe a odiar o pecador a buscá-lO o tempo todo. Em Deus há salvação, certeza, proteção – e, explicação!

A Bíblia explica as coisas àquele que se aplica a sua leitura. Leia Lamentações 4 e note que o profeta Jeremias explica a condição desesperadora da nação pecadora (vs. 1-10), depois explica os detalhes concernentes às razões das desgraças horripilantes (vs. 11-20). 

Todos sofrem: Crianças, ricos, príncipes e mães pelos seus pecados, e também pelos pecados dos outros, principalmente pelos pecados dos profetas. O pecado faz com que pessoas que valem mais que ouro sejam consideradas menos importantes que o barro. 

Quando a fome invade a cidade, os valores das coisas invertem, até tendências canibalistas surgem entre pessoas de boas índoles. Pessoas que não possuem uma vivência com Deus revela sua hipocrisia diante das dificuldades. 

Era muito fácil rir, zombar e ridicularizar a Judá diante da devastação resultada do cerco de Babilônia. O alerta logo veio de Deus para Edom a fim de que não se alegrasse com a desgraça alheia; ela chegaria a qualquer momento a sua jurisprudência. Nesse tempo, o povo de Deus seria restaurado. 

Aqueles que humilham serão humilhados. Aqueles que desprezam serão desprezados, destruídos! No dia do juízo divino os maus serão punidos, e, o remanescente purificado será absolvido. De que lado você estará?

Estudando e orando sobre Lamentações 4 alcancei pela graça de Deus e iluminação do Espírito Santo, as seguintes lições de vida:

1. Cada um colhe o que planta, mais cedo ou mais tarde, tanto do povo de Deus quanto os povos de outros deuses.

2. Deus tem objetivo de restaurar Seu povo da contaminação do pecado em Sua alma e prepará-lo para o nascimento do Messias.

3. Além disso, Deus quer nos revelar por meio da descrição de Jeremias que o pecado nos leva para mais longe do que se pode imaginar – são consequências.

4. Por isso, não precisamos esperar ter a vida arruinada para abandonar o pecado e buscar a Deus; porém, se tudo já está arruinado, Deus pode consertar.

Agora, após ler o capítulo 4 de Lamentações e de refletir nesses 4 pontos acima, quero te fazer dois convites: O primeiro, entregue-se a Deus completamente; o segundo, ore a Deus imediatamente: 

“Deus do Universo e do Planeta Terra, louvado seja o Teu nome por tudo o que fazes. Hoje aprendi que explicas as razões de Tuas soberanas decisões até a pessoas ingratas, rebeldes e indiferentes. És, certamente, um Deus diferente de todos os deuses existentes. Por isso, não terei outros deuses diante de Ti. Não farei imagens de esculturas e nem as adorarei. Não tomarei Teu santo nome em vão e guardarei o Teu santo sábado em comunhão e relacionamento íntimo conTigo. Ajuda-me a cumprir o que prometi, pois nem disso sou capaz. Em nome de Jesus, amém”.
(adaptado)

Imagens do Google – editado por Palavra Eficaz
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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Do desespero à confiança - Lamentações 3


Do desespero à confiança
Comentários  de  Gerald A. Klingbeil

Todos nós nos lembramos de momentos sombrios em nossas vidas. Momentos em que lutamos, duvidamos, choramos. Mas existe um outro ponto, mais importante, que transforma tudo. É o momento em que nos damos conta de que Deus ainda age em nossas vidas e que Ele é bom.

Lamentações 3 não é apenas o capítulo mais longo do livro – é também o momento de virada nos sentimentos do profeta em que ele passa do desespero à confiança: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se a cada manhã. Grande é a Tua fidelidade”(v. 22, 23 ARA).

A bondade e a compaixão de Deus não são negociáveis; elas não dependem de nós; elas estão disponíveis gratuitamente, mas exigem uma resposta chave. Precisamos esperar por Ele (v. 25); é preciso “esperar tranquilo pela salvação do Senhor” (v. 26). Esperar requer resistência. Temos que tratar aquilo que não podemos ver como se fosse realidade. A espera é a parte da fé que se apodera de Jesus; a espera também requer um autoexame e uma disposição de se arrepender e retornar para Deus.

“Examinemos e coloquemos à prova os nossos caminhos, e depois voltemos ao Senhor. Levantemos o coração e as mãos para Deus”(v. 40, 41 NVI). Ao enfrentar os desafios de hoje, levante o seu coração para o Pai celeste e diga-Lhe que você está disposto a deixá-lo conduzir a sua vida.

Gerald A. Klingbeil, D.Litt.
Universidade Andrews, USA
(adptado)


As misericórdias do Senhor- Lamentações 3

As misericórdias do Senhor
Pr. Heber Toth Armí

Leia hoje um capítulo bíblico extraordinário: Lamentações 3! O maior capítulo traz a melhor mensagem do livro. Além disso, o capítulo inteiro “consiste em três poemas acrósticos que introduzem uma nota de esperança no livro” de Lamentações – diz Paul R. House. 

A seguir, veja a divisão temática realizada por David S. Dockery:

1. Choro pelo sofrimento (vs. 1-20);
2. Confiança na fidelidade divina (vs. 21-41);
3. Uma oração por vingança (vs. 43-66).

No princípio o profeta Jeremias chora, reconhece o juízo divino. “Alternando a primeira pessoa do plural e do singular (‘eu’ e ‘nós’), o profeta traça um paralelo entre suas experiências e as de seu povo” – comenta William MacDonald. Isso significa, nas palavras de Merril F. Unger, que o profeta “se identifica com o povo castigado e, angustiado e aflito, abre seu coração ao Senhor na fé”. 

A lição para ser aplicada à vida é: Como servos de Deus é necessário que aprendamos a nos identificar com as dores, sofrimentos e angústias das pessoas, ainda que estejam sob juízo divino.

É grande o capítulo de Lamentações 3, possui 66 versículos, contendo três partes, separadas pelas 22 letras do alfabeto hebraico, as quais formam cada parte começando as frases com cada uma das letras do alfabeto. Essa beleza acróstica e poética se perdem na tradução para o português (ou qualquer idioma). Mesmo assim, medite em cada frase, parte por parte. 

Destaco aqui, a última parte do capítulo, em que “Jeremias lembra a bênção fiel do Senhor em tempos passados, e roga o castigo dos destruidores de Jerusalém” – explica M. F. Unger. Isso porque, ao Judá pecar contra Deus e perder Sua proteção, “esses inimigos haviam insultado o povo de Deus e cometido abusos contra ele. 

Confessando que Deus havia interferido em seu favor no passado, o autor pede que o Senhor retribua a esses inimigos as suas perversões e crueldades”, diz David S. Dockery. 

A lição é clara: Como instrumentos de Deus, é preciso aprender a fazer exatamente o que Deus espera, nem mais e nem menos, a fim de que não sejamos exagerados ou omissos – o que não agrada a Deus. Fique atento! Fique experto! Nunca desvie da vontade de Deus, nenhum pouco!

Ao estudar e meditar nas belas palavras poéticas de Jeremias em forma de lamentação (capítulo 3 do livro de Lamentações), impressionou-me sua parte central. Sua mensagem e fundamental para todos os que estão exilados neste mundo, sofrendo, angustiado, aflito, em desespero total. 

A parte central do capítulo é essencial ao pecador aflito que anseia por bondade de um Ser justo e forte. Aqui o profeta apresenta o outro lado do caráter de Deus:

1. A misericórdia de Deus impede Sua ira justa e santa de consumir todos os rebeldes pecadores (v. 22);
2. A misericórdia de Deus é infinita, isto é, nunca acaba; ela alcança a todos, todos os dias (v. 22);
3. A misericórdia de Deus é renovável e garante a Sua fidelidade diante de nossa infidelidade (v. 23).

Deus ampara àquele que nEle espera (v. 24), pois é misericordioso; por isso há incentivos a buscá-lO sempre e esperar Sua salvação (vs. 25-27). Faça isso e viva bem melhor. 

Abra a Deus teu coração em oração: "Bondoso Deus, Criador compassivo, cheio de misericórdia que garante a Tua fidelidade - louvado seja o Teu nome! Cada vez que Te conheço mais, mais meu coração se inclina para Ti em amor e compromisso. Graças Te dou por teu amor e tolerância para comigo, pois não recebo o que mereço, mas o que não mereço. Quero Te ser fiel hoje com a Tua ajuda, pois a Tua fidelidade é impressionante, reconheço. Aceite estas minhas palavras como sendo a entrega de minha vida e coração a Ti. Amém".
(adaptado)

Imagens do Google – editado por Palavra Eficaz
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terça-feira, 24 de junho de 2014

Oração-caminho do reavivamento- Lamentações 2

A oração- caminho do reavivamento
 Pr. Heber Toth Armí

É bom saber a origem do sofrimento.Como seria bom demais se as pessoas soubessem que o que elas chamam de destino são consequências de suas próprias decisões! 

Quando as pessoas aprenderem agradar a Deus, não sofrerão desagrado do pecado; em outras palavras, o pecado não terá forças suficientes para desgraçar a quem tem a graça divina. Porém, sem Deus o pecado faz estrago: humilha, envergonha, destrói e mata. 

Sei que ninguém gosta que se fale de seus próprios pecados (digo por experiência própria), pois pecadores gostam de pecados como porcos gostam da lama. O que não gostamos e tentamos evitar são as inevitáveis consequências – sim, tentamos evitar o inevitável; evitar tais consequências é impossível. Judá não só as provou na pele, como também na alma; muitos de nós também já passamos por isso...

 Leia, estudo e medite em Lamentações 2. Veja que neste mundo de trevas, maldades e injustiças, de inimigos, zombadores e pessoas cruéis é preciso viver sempre sob a proteção da presença de Deus. 

Viver sem Deus é sinônimo de padecer, sofrer e morrer – Ele é a fonte da vida, da alegria e da paz – só com Deus a vida tem sentido. Busque-O hoje, agora mesmo e tenha um dia abençoado!

Você pode aprender ou por experiência própria que o pecado não compensa ou pela experiência de quem experimentou a desgraça como resultado do pecado. Sexo, festas, família, e todo tipo de prazer, inclusive os religiosos, perdem o sentido vindo a ser aflição e decepção. 

Leia como eu li, o livro de Lamentações de Jeremias. Ali aprendi que próximo a Deus o ser humano encontra sentido na vida, harmonia; mas longe dEle, o pecador fica desnorteado, a vida é anarquia. 

Judá experimentou as duas situações; no capítulo em questão, vivia a última, uma verdadeira desordem. Longe de Deus, o Templo, o sacerdócio, os rituais, o sábado – nada tem sentido, por isso foi tudo destruído. O texto não profetiza o fim da santidade do sábado, mas a alegria que existia nele desapareceria para quem estava em pecado (v. 11). Até o dia mais feliz da semana seria triste ao povo infeliz e ingrato, após tudo que Deus fizera por ele. 

O texto não apenas relata quão longe pessoas podem ir de Deus, mas quão terribilíssimo é afastar-se de Sua presença. Assim como não tem coisa pior do que estar distante de Deus, não tem coisa melhor do que estar constantemente em Sua presença. Experimente!

Orando, lendo e refletindo esta madrugada em Lamentações 2, extraí estes pontos na esperança de que nossa alma seja reavivada:

1. Quando se está em pecado todo privilégio, prazer e alegria se tornam em angústia, amargura e tristeza.

2. Quando não se dá o devido valor às coisas sagradas, ao templo, às reuniões de adoração, ao tempo sagrado, às festividades religiosas, o pecado os transformará em aflição.

3. Quando se dá ouvido a pregadores que prometem o que Deus nunca prometeu induzindo o povo acreditar no que parece agradável ao coração corrupto, Deus retira Sua proteção; e, então, a confusão começa: até desconhecidos zombarão da situação miserável.

4. Quando Deus retira Sua proteção, a desgraça é tão grande que as pessoas julgam que Deus é o autor do mal, sendo que é o pecado!

Contudo, Deus aguarda a reconciliação a fim de oferecer novamente proteção. A oração é o meio de buscar reconciliação, perdão e restauração (vs. 18-22). Eis a maior lição deste capítulo, eis o caminho do reavivamento. 

Ore: “Pai que por amor disciplina, ajuda-me a aprender o que me custa obedecer. Assim serei moldado por Ti e terei minha alma reavivada espiritualmente. Liberta-me do pecado que é deprimente e dá-me o teu perdão para que seja feliz novamente. Em nome de Jesus, amém!”
(adaptado)

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segunda-feira, 23 de junho de 2014

Lamentações 1

Lições de Vida
Leia na Bíblia- Lamentações 1
“Lamentações”
Comentários do Pr. Heber Toth Armí

Hoje, no projeto mundial chamado de Reavivados por Sua Palavra, começa uma reflexão de cada um dos cinco capítulos do inspirado livro de Lamentações. Pergunto: Como ser reavivado espiritualmente com um livro que até o nome é Lamentações? Sugiro um tema para os próximos dias: Cinco dias para reavivar-se com o Livro de Lamentações! 

O primeiro capítulo trata:

1. Da terrível destruição e desgraça de Jerusalém e seus habitantes (vs. 1-11);
2. Do angustiante clamor do povo pecador diante de terrível dor (vs. 12-17);
3. Da confissão dos habitantes de Jerusalém de ter se rebelado contra Deus e Sua Palavra (vs. 18-19);
4. Da oração do povo que clama por retribuição a quem causou toda aquela devastação, mas reconhece que é fruto de suas próprias mãos (vs. 20-22).

Tão inspirado quanto qualquer dos outros 65 livros, tão Palavra de Deus como Gênesis, Mateus e Romanos, esse livro de cinco capítulos tem mensagens espirituais que devem moldar a caminhada de quem vive a salvação do pecado aguardando a libertação sobrenatural deste mundo. Através desta reflexão você é convidado a ser reavivado neste mundo de pecado.

Este livro foi escrito por Jeremias, diante da devastação de Jerusalém (Sião); concluído logo após o cerco de Jerusalém que resultou no exílio de Judá e antes de ser levado ao Egito (586-585 a.C.). Diante da terrível e desastrosa queda da bela cidade de Jerusalém, acarretando indescritível sofrimento àquele que deveria ser o povo de Deus, do coração angustiado do profeta, surge “Lamentações”. 

Leia agora o capítulo 1. Veja que o sofrimento do povo de Deus surgiu devido ao amor cativado pelo pecado. 

Diante disso, Charles R. Swindoll declara sobre Lamentações: “Temos aqui um lembrete silencioso de que pecado, apesar de todo o seu fascínio e emoção, traz consigo pesados fardos: tristeza, aflição, infelicidade, aridez e dor. É outro lado da moeda, o oposto de ‘comer, beber e se divertir’”. Veja que, “Jerusalém pecou gravemente; por isso se tornou repugnante; ... a sua imundícia está em suas fraldas... Estendeu o adversário a mão a todas as coisas mais estimadas dela” (vs. 8-9). 

Os versos de 1 a 11 dão detalhes do sofrimento do povo que preferiu o pecado antes que o arrependimento e o perdão que traz transformação. Os versos 12 a 22 revelam o desprezo com que Judá, o ingrato povo de Deus sofre, chora amargamente e, então ora por vingança contra Babilônia. Fuja do pecado antes que ele te escravize!

No processo de ser reavivado no livro bíblico de Lamentações, é necessário que se entenda que o pecado deve ser abandonado – Jesus veio ao mundo para tirar o pecado do mundo. Pois, de acordo com o primeiro capítulo de Lamentações, o

1. Pecado traz dor, sofrimento e humilhação;
2. Pecado não compensa porque resulta em destruição;
3. Pecado oprime, massacra, humilha;
4. Pecado isola, separa, envergonha;
5. Pecado escraviza, dói, aflige e mata.

Deus permite que experimentemos o pecado a fim de clamarmos a Ele em meio às consequências de tê-lO abandonado, esperando que confessemos nossos pecados e O busquemos imediatamente em fervorosa oração. 

Quero te convidar a orar aí onde você está: “Pai santo, cheio de amor e justiça, que castiga para restaurar; a Ti eu clamo em meio à dor que eu mesmo causei a mim, à minha família e às pessoas com quem convivo. Reconheço que preferi muitas vezes o pecado pensando que seria melhor que seguir a Tua vontade, mas aqui estou, sem nada, até sem o respeito das pessoas, sou desprezado, sofro calado; meu coração está angustiado, amargurado e ferido; minha alma está arruinada, desesperada. Mas em Ti encontro perdão que me dá conforto e esperança. Livra-me do pecado para que eu seja livre para Te servir todos os dias. Em nome de Jesus, amém”.

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domingo, 22 de junho de 2014

Jeremias 52

Jeremias 52
Pr. Heber Toth Armí

Após 52 dias, encerramos a leitura, estudo e meditação desse autor maravilhoso, o qual se encarnou nas profecias tornando-as didáticas para um povo que não enxergava seus pecados e que estava prestes a ir ao cativeiro babilônico. Este último capítulo de Jeremias é como um anexo ao conteúdo do livro. Como disse Merril F. Unger, “Este capítulo final é um apêndice histórico, em grande parte repetição de 2Rs 24.18 – 25.30 (cf. também Jr 39.1-10; 40.7 -43.7)”. David S. Dockery o identifica como “um epílogo histórico”. O capítulo apresenta:

1. A rebelião de Zedequias (vs. 1-3);
2. A retaliação de Nabucodonosor (vs. Vs. 4-7);
3. O castigo do rei Zedequias (vs. 8-11);
4. A destruição do templo e da cidade de Jerusalém (vs. 12-14);
5. As exportação das riquezas de Judá (vs. 17-23);
6. A execução dos oficiais de Judá (vs. 24-27);
7. A exaltação e honra do rei Joaquim, que precedera Zedequias (vs. 31-34).
Agora reflita em cada uma destas partes e extraia lições que alimentem a tua alma.

Medite no último capítulo do livro do profeta Jeremias (capítulo 52). Este capítulo é importante porque “apresenta um relato detalhado da queda de Jerusalém diante dos babilônios. É provável que tenha sido incluído para autenticar a mensagem de Jeremias, mostrando que suas profecias de julgamento se cumpriram” – argumenta Dockery. 

Com tom negativo, o capítulo encerra com mensagem positiva. Ainda no exílio, foi dado um tratamento bondoso a Joaquim, no trigésimo sétimo de seu exílio. Sendo assim, como disse Paul R. House “é possível ler esse texto como oferecendo pelo menos um raio de esperança para o futuro de Israel... 

Existe esperança, mesmo que essa esperança se personifique num rei enfermo, idoso, que come à mesa de um politeísta que domina a tudo e a todos”. “Os que estão sob pressão perceberão que não é em vão ter esperança e esperar em silêncio pela salvação do Senhor. Nosso tempo está na mão de Deus, porque o coração de todos com quem temos de lidar também está nas mãos do Senhor” – Matthew Henry aplica. E apela: “Que sejamos capacitados, mais e mais para descansar na Rocha dos séculos e esperar com santa fé” à restauração. 

Creia, confie e entregue-se ao Salvador que oferece esperança para toda situação desesperadora.

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sábado, 21 de junho de 2014

O juízo de Deus- Jeremias 51

Lições de Vida
  
O juízo  de Deus
Pr. Heber Toth Armí

No capítulo de Jeremias (51) você é convidado a refletir sobre o lado bom do juízo. Com oração perceba que Deus é bom. O Senhor conhece o passado e o futuro, Ele está acima das nações, do tempo e da história – nada limita Seu poder e conhecimento. Estudando, percebi que Merrill F. Unger divide este capítulo com os seguintes tópicos, facilitando teu estudo:

1. Juízo divino sobre Babilônia (vs. 1-5);
2. Discurso ao remanescente (vs. 6-10);
3. Ataque dos medos (vs. 11-19);
4. A completa ruína de Babilônia (vs. 20-33);
5. A libertação de Israel (vs. 34-40);
6. Continuação da queda de Babilônia (vs. 41-64).

Deus é juiz para agir em prol da justiça daqueles que praticam a injustiça e oprime ao Seu povo. Deus ama, protege e cuida de Seu povo através do juízo; então quem se opõe ao juízo se opõe a Deus! E, não tem coisa pior que se opor a um Deus justo, poderoso e defensor dos que O amam!

Observe atentamente a mensagem profética de Jeremias. O que Jeremias ensina sobre o juízo no capítulo 51 de seu livro?

1. O juízo reivindica o caráter divino, santo, intolerante ao pecado!
2. O juízo revela quem é quem, quem ama e quem não ama a Deus!
3. O juízo liberta quem não tem poder para livrar-se das nações poderosas!
4. O juízo purifica o povo de Deus das impurezas do pecado!
5. O juízo é Deus se opondo àqueles que maltratam Seu povo!
6. O juízo é Deus se levantando para defender a causa de Seu povo!
7. O juízo é resposta divina diante do clamor humano!
8. O juízo é o método divino de salvar aos miseráveis sofredores do ódio dos terríveis pecadores!
9. O juízo é positivo, um ato da graça àqueles que vivem na desgraça!
10. O juízo é punitivo só para quem substitui Deus pela malignidade do pecado!

O Juízo é para o bem de quem faz o bem, não para o mal. Visa salvar, não destruir! Tudo o que Deus faz é bom!

Leia Jeremias 51. Este capítulo de Jeremias é grande, e possui grandiosas lições de vida. Deus cumpre o que promete, avisa antes para que ninguém se queixe de não ser avisado. 

Os medos e persas se uniram e levaram Babilônia à ruína conforme predissera a profecia. Deus desmascara aos ídolos, e, é “quem decide e revela o futuro do mundo” – comenta Paul R. House. House extrai um princípio espiritual que é fundamental na teologia de Jeremias: O Deus verdadeiro supera em tudo aos deuses falsos. “Ídolos são blocos de madeira e pedaços de esterco” – diz ele, “mas o Senhor é o único Deus vivo... 

A esperança que Israel tem de sobreviver não repousa no sincretismo ou politeísmo, mas no Deus que apresenta uma descrição precisa do passado e do futuro”. Temos o privilégio de falar com esse Deus Majestoso e poderoso, vamos aproveitar esta oportunidade? 

Oremos: “Pai de amor, que julga para o bem daqueles que Te amam. Te louvo pelo juízo. Infelizmente para muitos esse assunto é negativo, eles precisam de ouvir as boas novas positivas sobre o juízo; prepara-me para isso, em nome de Jesus. Amém”.

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sexta-feira, 20 de junho de 2014

O instrumento que Deus usa- Jeremias 50



O instrumento que Deus usa
Pr. Heber Toth Armí

Jeremias 50 é o antepenúltimo capítulo do livro desse magnífico profeta. Em seus versículos aprendemos que, após oferecer todos os meios e oportunidades de salvação, Deus precisa aplicar o juízo, o qual possui natureza variável, tais como:

1. Juízos corretivos, como aquele que Judá sofreu 70 anos no exílio babilônico; assim punido, não o povo de Deus não foi totalmente destruído; mas, resultou num remanescente restaurado.

2. Juízos punitivos, como aquele das nações dos dois capítulos anteriores, em que Babilônia os atacou, evitando que a influência imoral e perversa do mal se proliferasse ainda mais.

3. Juízo substitutivo, aquele que possibilitou salvação a todo pecador que submeter-se à morte substituinte de Jesus Cristo ao tomar nossa culpa e lugar na cruz.

4. Juízo executivo, aquele que extermina pecadores que não se renderem à solução para sua situação, devido à soberba e arrogância incorrigível. Isso aconteceu à Babilônia real para exemplo à Babilônia espiritual no juízo final (Apocalipse 18).

Se Deus não agisse assim ao punir o pecado, talvez não houvesse remanescente; aliás, Satanás teria tomado conta de todos intensamente, não haveria meios de salvar ninguém; o Messias poderia vir e morrer, porém o mal seria tão agudo e profundo na vida humana que não haveria ninguém que O aceitasse – Sua missão seria em vão. Deus sempre sabe o que faz, mas entenderemos melhor Suas razões durante o juízo de comprovação, no Céu, durante o milênio. Por ora, tais verdades nos bastam!


O instrumento que Deus usa pode ser quebrado depois de usado. O motivo é o orgulho de ter sido instrumento de Deus. O orgulho corrompe e rompe; a soberba arruína e mata, pois conduz indivíduos e nações inteiras a se desviarem de Deus, a fonte da vida. 

Leia Jeremias 50 e entenderás melhor. O capítulo mostra que Babilônia, que fora usada como instrumento de Deus às nações, foi terrivelmente devastada por causa de sua presunção. Babilônia foi o terror das nações, tornou-se orgulhosa, soberba e gananciosa. 

A arrogância impede a mudança. A prepotência obstaculiza a conversão. A soberba resulta em independência do Senhor. Com Daniel, Hananias, Misael e Azarias ali na corte, revelando sempre a realidade de um Deus presente, vivo e poderoso, os idólatras não deixaram sua idolatria, com exceção de Nabucodonosor, que no final de sua vida se converteu (Daniel 4). 

Quão difícil é para uma nação de primeiro mundo se converter. Como é raro pessoas ambiciosas, orgulhosas e soberbas se render a Deus. Você já se rendeu? O que te falta? Se você já se rendeu a Deus, como você sabe que não foi apenas de “boca pra fora”, mas foi de verdade? Quais as evidências de genuína conversão o verdadeiro converso revela?

Estude, medite, reflita, analise, assimile e aplique as palavras inspiradas de Jeremias 50. Note ali que o poderoso Império Babilônico seria devastado por causa de seus terríveis pecados. “Uma nação poderosa vinda do norte conquistaria a Babilônia. Os medo-persas conquistaram o império babilônico em 539 a.C.” apresenta David S. Dockery. E, acrescenta, “o Senhor destruiria a Babilônia e voltaria a reunir na terra seu povo disperso. Ele restauraria as bênçãos a Israel e lhe perdoaria os pecados... O Senhor defenderia Seu povo diante dos babilônios arrogantes... a cidade ficaria como Sodoma e Gomorra”. 

O pecado coloca data de validade em pessoas, famílias, empresas, nações e até mesmo impérios megalomaníacos. Então, vamos nos render a Deus em oração: 

“Senhor que reina em toda a Terra, reina em meu coração. Não me deixe reinar, pois se eu reinar a tudo vou arruinar. Quebra a minha vida para salvá-la, mas não me deixes agir de modo que possa perdê-la. Torne-me cada dia mais humilde, ainda que tenhas que tomar providências drásticas se for preciso. Isso porque quero viver a vida eterna conTigo. Confio todo o meu ser a Ti em tudo o que eu fizer hoje. Em nome de Jesus eu oro, amém”.

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Jeremias 51 Comentário

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