segunda-feira, 29 de abril de 2024

Ezequiel 35 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica – Ezequiel 35

Comentário: Pr. Heber Toth Armí

EZEQUIEL 35 – O profeta de Deus, neste capítulo, enfatiza a responsabilidade individual e coletiva pelas ações e consequências.

Ezequiel 35 descreve uma mensagem profética dirigida aos habitantes de Edom. Ezequiel denuncia os pecados e ações injustas cometidas pelos edomitas, incluindo sua hostilidade contra israelitas. De um ponto de vista ético, o texto sagrado ilustra princípios como justiça, retidão e responsabilidade moral. Destaca-se a condenação da atitude egoísta e vingativa de Edom, que resulta em sofrimento para outros povos.

Desta forma, estamos diante de uma mensagem inspirada que ressalta a importância da equidade, compaixão e respeito pelos direitos e dignidade dos outros, bem como a responsabilidade pelas consequências de nossas ações em relação aos outros; fica evidente que as injustiças não passam despercebidas aos olhos de Deus e resultam em consequências severas (Ezequiel 35:1-4). A partir disso, considere os seguintes destaques:

• A punição de Edom é vista como consequência direta de suas ações. Isso salienta a justiça divina, onde as ações de uma pessoa ou nação têm consequências morais. Existe uma relação entre o comportamento humano e as intervenções divinas (Ezequiel 35:5-9).

• A condenação de Edom se deve ao seu ódio revelado na ira e no ciúme para com o povo de Deus em dias de dificuldades. A falta de empatia e compaixão com os necessitados atrai a retribuição de Deus, lembrando que precisamos mostrar piedade e solidariedade com os outros, especialmente aqueles que estão sofrendo, mesmo sendo estrangeiros (Ezequiel 35:10-11).

• A sentença contra Edom destaca a responsabilidade moral das nações e indivíduos por suas decisões e ações. Todos nós somos responsáveis não apenas por nossas ações diretas, mas também como respondemos ao sofrimento dos outros. Orgulho não passa de entulho que deve ser exterminado (Ezequiel 35:12-13).

• A justiça sobre Edom revela a fidelidade de Deus, O qual protege Seu povo. Ele observa tudo o que é feito ao Seu povo e toma providências para agir contra injustiças praticadas contra ele (Ezequiel 35:14-15). Daniel 7 também trata dessa temática, e o faz de forma mais abrangente!

Se aplicarmos o texto a nossa vida, seu conteúdo serve para promover relações justas e pacíficas entre os indivíduos e as nações, incentivando a busca pela justiça e pela reconciliação em vez da vingança e da opressão.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

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domingo, 28 de abril de 2024

Palavras de bondade

Devocional Diário 

Palavras de bondade

Não saia da boca de vocês nenhuma palavra suja, mas unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. Efésios 4:29

Triste e cheia de problemas de saúde, a viúva chegou até o caixa. Fazia três anos que seu esposo havia falecido, e a dor ainda marcava seu rosto. Trazia no cesto apenas quatro coisas, e quando questionada sobre a forma de pagamento, a pobre senhora admitiu que não tinha dinheiro suficiente. Diante daquela cena, Kasey Simmons se ofereceu para pagar.

Kasey trabalhava como garçom e, poucos dias depois, recebeu uma gorjeta de 500 dólares dos familiares da viúva, como forma de agradecimento pelo ato generoso. Essa história foi tão impressionante que chegou a receber atenção da mídia.

De onde vêm as palavras carinhosas? Certamente, devem vir de um coração bondoso. Mas como podemos ter um coração bondoso? Creio que é como manter um coração saudável. Primeiro, siga uma dieta de bondades. Somos o que contemplamos, e se passamos o dia assistindo a filmes violentos, não seremos pessoas pacíficas. Em algum momento, aquilo com que enchemos nossa mente emergirá. Segundo, faça exercícios. Quanto mais exercitamos a bondade, mais gostamos de fazê-lo. Fomos criados para ser solidários, e quando desenvolvemos essa qualidade, crescemos como pessoas. Terceiro, mantenha o peso adequado. É possível que você já tenha percebido que seu “eu” tem a tendência de crescer muito. É um efeito secundário do pecado. Procure mantê-lo em uma medida justa. Se está acima do peso, isso não será bom, porque você se tornará uma pessoa de coração “gorduroso” e intratável. Se estiver abaixo do peso ideal, você poderá ter problemas de autoestima. Peça a Jesus, o melhor cardiologista que já existiu, que lhe receite algum medicamento. A humildade costuma funcionar para esses casos, a maturidade também. Por fim, volte regularmente ao Médico. Ele tem um currículo espetacular. O ideal é comparecer ao Seu consultório umas três vezes ao dia (Sl 55:17; Dn 6:10). Cristo é especialista em renovar corações.

Quando permitimos que Deus transforme nosso coração, somos capazes de enxergar as necessidades do próximo com mais clareza e agir com mais empatia. As palavras de bondade fluirão naturalmente quando nos conectarmos a Ele.

Vislumbres da eternidade 

29 de abril 

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Os três filtros

 Devocional Diário

Os três filtros

Digo a vocês que, no Dia do Juízo, as pessoas darão conta de toda palavra inútil que proferirem. Mateus 12:36

Certa vez, um discípulo se aproximou de Sócrates para contar que alguém havia dito alguma coisa negativa acerca do filósofo grego. O professor o interrompeu e pediu que não continuasse até saber se tinha utilizado os três filtros necessários antes de transmitir aquela informação: “Você tem certeza de que isso que vai me dizer é absolutamente certo? O primeiro filtro é a verdade”, afirmou o bom professor. O jovem titubeou, pois, na realidade, não tinha ouvido aquilo diretamente da fonte; outras pessoas haviam feito o comentário. “O que você pretende me dizer é bom para alguém? O segundo filtro é a bondade”, continuou o mestre em tom afetuoso. O estudante ficou pensativo, pois o que ia comentar não traria benefício a ninguém. “Por último, é realmente necessário que eu saiba disso? O terceiro filtro é a necessidade”, expressou o professor. O moço admitiu que, realmente, o que tinha a dizer não era importante nem necessário. “Então, se não sabemos se é certo, bom ou necessário, podemos esquecê-lo”, concluiu o mestre.

Deus não Se agrada da mentira. Em suas peregrinações, o próprio povo de Deus cantava: “Senhor, livra-me dos lábios mentirosos, da língua enganadora” (Sl 120:2). Também sabemos que o Senhor aborrece a língua maledicente, que cria dissensões. Olhe o que diz Provérbios 6:16 a 19: “Seis coisas o Senhor Deus odeia, e uma sétima a Sua alma detesta: olhos cheios de orgulho, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que faz planos perversos, pés que se apressam a fazer o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia discórdia entre irmãos.” O próprio Jesus nos adverte contra falar demais e comentar coisas sem necessidade, alertando para o fato de que prestaremos contas dessas palavras.

Pense bem: Você gostaria que disseminassem mentiras ou fizessem comentários negativos sobre você? O que acha de perder tempo com conversas fúteis? Muita gente gosta disso; e você? Acho que é hora de refletir sobre essas coisas e tomar uma decisão cristã, pois, afinal, você terá que prestar contas a Deus do que falou ou deixou de falar.

Consagremos nossas palavras ao Senhor. Sejamos bênção aos que estão ao nosso redor. 

Vislumbres da eternidade
28 de abril
https://mais.cpb.com.br/meditacao/os-tres-filtros/
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Ezequiel 34 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 34
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 34 – Ninguém terá desculpas diante do julgamento divino. Apesar dos péssimos pastores, dos falsos líderes religiosos, dos corruptos líderes espirituais, Deus reage para guiar, restaurar e pastorear Suas ovelhas. Só não aceita quem rejeita o caminho certo por preferência pelo caminho errado.

Uma síntese do capítulo nos ajuda a entender melhor sua mensagem em relação a esse assunto:

• Embora haja uma forte condenação aos pastores de Israel por negligência para com o rebanho, resultando na dispersão das ovelhas (Ezequiel 34:1-10), há também promessa de intervenção divina para cuidar do rebanho disperso, buscando ovelhas perdidas, fortalecendo as fracas e destruindo as rebeldes (Ezequiel 34:11-16).

• A intervenção divina visa julgar entre as ovelhas gordas e magras, a promessa de um novo Pastor, representado por Davi, para cuidar do rebanho (Ezequiel 34:14-24); inclui promessa de uma aliança de paz, bênçãos sobre a terra e segurança para o povo de Israel, demonstrando que o Senhor está com eles (Ezequiel 34:25-31).

No Salmo 23, Davi que tinha sido pastor de ovelhas, retrata Deus como um Bom Pastor que cuida bem de Suas ovelhas, proporcionando-lhes descanso, provisão e proteção. Ele contrasta a bondade e a misericórdia de Deus com a negligência e a frieza dos pastores humanos.

Em Jeremias 23, o profeta também condena líderes espirituais de Israel que dispersaram e destruíram as ovelhas de Deus. E, corroborando com Ezequiel, Jeremias promete que Deus levantará pastores que cuidarão do rebanho com integridade e compaixão. Embora o Pastor por excelência seja Jesus, que dá a vida por Suas ovelhas, diferentemente dos pastores mercenários que abandonam o rebanho em tempos de perigo (João 10:1-18), Ele atua em Sua igreja através dos pastores orientados e moldados por Sua Palavra (I Pedro 5:1-4), como prometido em Jeremias 3:15.

A preocupação de Deus em fortalecer os fracos, curar os doentes e buscar os perdidos conforme revela Ezequiel 34 é também de cada membro do Seu povo – não é exclusivamente dos pastores. E, isso é uma questão escatológica relevante para Jesus, o Sumo Pastor (Mateus 25:31-46).

Diante desse estudo, devemos:

• Cultivar uma relação íntima com o Bom Pastor.
• Ter discernimento espiritual em relação aos líderes religiosos.
• Atuar ativamente na busca e cuidado pelas ovelhas fracas e perdidas.
• Aguardar o retorno do Supremo Pastor.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 27 de abril de 2024

A voz dos silenciados

 Devocional Diário

A voz dos silenciados

Abra a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os desamparados. Provérbios 31:8

Cansados após um longo dia de marcha e discursos inflamados para uma multidão de 200 mil pessoas, alguns começaram a deixar o local do evento. Martin era o último dos dez oradores e poderia ter sido apenas um a mais. Os que falaram antes tinham se destacado por mensagens muito diretas e realistas. Martin começou do mesmo jeito, mas logo viu que não estava funcionando. Foi quando uma cantora, Mahalia Jackson, fez com que ele entendesse a situação: “Fale sobre o sonho, Martin.” E Martin Luther King Jr. pronunciou um dos discursos mais relevantes da história. Só algumas palavras para o trazer à memória: “Eu tenho um sonho: que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença. Nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais. Eu tenho um sonho: que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.” Nesse dia, Martin foi a voz dos que não têm voz. E mais: ele sonhou pelos que não têm sonhos.

Somos chamados para ser a voz dos marginalizados, dos desamparados, dos que não podem se expressar, dos que sofrem injustiças. Nossa voz deve não somente reivindicar melhores condições de vida como também propor soluções que gerem esperança. Ser cristãos faz com que contemplemos a nova Terra, mas não esperemos o momento da segunda vinda para que, só então, tudo se transforme. Isso não significa, porém, que devamos ser militantes de qualquer ideologia, pois só Cristo poderá resolver definitivamente os problemas da humanidade. Enquanto Ele não vem, devemos fazer nossa parte em ajudar o próximo.

A maioria de nós não tem mais influência do que sobre as pessoas mais próximas. Mesmo assim, ofereça esperança a elas. Lembre-se de que o maior impacto que a história já sentiu começou em uma casa humilde, com um casal e um bebê.

Faça a diferença na vida das pessoas. Sonhe, chore e se alegre com elas. Acima de tudo, ore com elas e por elas. A melhor maneira de transformar o mundo é por meio do evangelho genuíno, o qual restaura vidas.

Vislumbres da eternidade
26 de abril
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Ezequiel 33 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 33
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 33 – Após tratar de profecias referentes à várias nações, o profeta Ezequiel volta-se novamente a nação do povo de Deus. “A partir deste ponto, o ministério de Ezequiel assume uma nova direção. Após o juízo, vem a graça divina e a promessa de restauração do povo na era messiânica. O plano de Deus envolve, em primeiro lugar, cura e reconstrução de relacionamentos saudáveis, bem como a renovação de lugares e o derramamento de bênçãos. É uma mensagem de esperança, e Ezequiel desempenha um papel pastoral no consolo ao povo do Senhor” (Bíblia Andrews).

A Bíblia do Discípulo comenta que “o objetivo principal da mensagem de Ezequiel foi restaurar a glória de Deus perante o povo que a havia rejeitado à vista das nações observadoras. Israel estava agora passando pela dura experiência do cativeiro babilônico. Embora estivessem vivendo numa nação estrangeira, Deus continuava sendo o supremo Soberano sobre todas as nações. Ele é um Deus santo que deseja santificar o Seu povo, providenciando salvação e o levando a obedecer (36:25-27). O livro apresenta as mensagens proféticas de Ezequiel contendo revelações de juízos contra Israel e outras nações estrangeiras. Assim como outros livros proféticos, Ezequiel segue uma sequência tríplice básica: (1) juízos e profecias contra Israel; (2) mensagens de juízo contra nações estrangeiras; (3) profecias de esperança e restauração”.

• Esse panorama abrangente auxilia na compreensão de como deve ser apresentada a mensagem de juízo e salvação (evangelho). Note que Ezequiel 33 inicia reiterando a temática da responsabilidade do vigia de alertar o povo sobre o perigo do pecado e suas consequências; Deus é retratado como um juiz justo, intolerante a iniquidades, mas disposto a salvar a humanidade.

• Para que haja salvação, primeiro é preciso haver arrependimento e conversão do pecador. Por isso, Deus convida as pessoas a arrepender-se e mudar de direção, abandonando seus pecados e voltando-se para Ele. Cada pessoa deve ser responsável pelas próprias escolhas ou ações (Ezequiel 33:10-20).

• Deus explica a situação do povo esperando que haja uma reação positiva de conversão. Deus faz de tudo para salvar (Ezequiel 33:21-33).

Assim como Ezequiel foi chamado para ser vigia, os missionários são chamados a ser vigilantes e alertar os povos sobre o perigo do pecado e a necessidade de salvação em Cristo. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Zumbis

 Devocional Diário

Zumbis

A morte e a vida estão no poder da língua; quem bem a utiliza come do seu fruto. Provérbios 18:21


Zumbis. É incrível o fascínio que surgiu no mundo literário e cinematográfico por esses seres meio mortos ou meio vivos que têm um desejo patológico de ingerir carne humana. Filmes, séries, livros, revistas em quadrinhos estão inundados desses personagens de ficção. Personagens de ficção? Evidentemente, os zumbis não existem, mas existem, sim, pessoas que gostam de “devorar” carne humana – e mais do que você pensa.

AVISO: O texto a seguir pode ferir sua sensibilidade.

Há uma citação de Ellen G. White que é tão clara como contundente: “Aqueles que estão se alimentando daquilo que é o Pão da Vida, a Palavra do Deus vivo, e se deliciam com a medula e a gordura das grandiosas e preciosas promessas de Deus […], não [podem] ter nenhum desejo de se entregar a conversas tolas e de se sentar à mesa com caluniadores” (Carta 14a, 1893). Tenho certeza de que, se ela vivesse em nossos dias, teria empregado a palavra “zumbi” para se referir a esses “canibais”.

A morte e a vida estão à mercê da nossa língua. Podemos provocar sérios danos a muitos com nossas críticas, mentiras e maledicências. Isso nos deixará meio mortos – uns zumbis. Se você falar com bondade e afeto, receberá mais bondade e afeto. Se falar com maldade e desdém, receberá mais de uma mordida mal-intencionada. É curioso como alguns meio vivos só dedicam palavras de elogio aos mortos. Veja o que Ellen G. White disse sobre esse assunto: “Quantas palavras de amor são ditas acerca do morto! Quantas boas coisas em sua vida são evocadas! […] Se essas palavras tivessem sido ditas quando o fatigado espírito carecia tanto delas, quando os ouvidos as podiam escutar e o coração sentir, que aprazível quadro haveria sido deixado na memória! […] Sejamos atenciosos, agradecidos, pacientes e longânimos em nossas relações uns com os outros. Que os pensamentos e sentimentos que encontram expressão em torno do moribundo e do morto sejam introduzidos no convívio diário com nossos irmãos e irmãs em vida” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 418 [490]).

As melhores palavras devem ser para os vivos. Esse não é um assunto sem importância. Que suas palavras vivifiquem e conduzam as pessoas à Fonte da vida!

Vislumbres da eternidade
26 de abril
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Ezequiel 32 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 32
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 32 – Todas as pessoas, até mesmo as mais poderosas, são confrontadas pela autoridade de Deus, que governa sobre os destinos dos homens e das nações.

A justiça divina prevalece sobre os poderosos da Terra, trazendo humildade aos soberbos e consolo aos oprimidos. Mesmo os mais altivos são confrontados pela autoridade incontestável de Deus, que julga com misericórdia sem ignorar Sua justiça.

“Faraó podia se imaginar um filho de leão, mas, aos olhos de Deus, não passava de um crocodilo que ele pegaria em sua rede e destruiria. O rei da Babilônia acabaria com a soberba do Egito, e a terra ficaria destruída e silenciosa. As nações lamentariam com lágrimas. O Senhor ordenou que Ezequiel proferisse uma lamentação [...] sobre o Egito e toda sua pompa”, sintetiza William MacDonald sobre Ezequiel 32:1-16.

Ezequiel 32:17-32 contempla a “sétima profecia sobre o Egito... Trata-se de uma profecia repleta de simbolismos. As nações foram mortas e seus líderes são personificados e representados como se estivessem na cova ou she’ol, falando com faraó. Em vez de apoiar a continuação da vida após a morte em uma existência sombria no além, esta profecia simbólica enfatiza que as grandes nações que aterrorizavam a terra dos vivos um dia seriam destruídas”, explica a Bíblia Andrews.

Três pontos sobressaem de Ezequiel 32:

• A soberba leva à queda – O Faraó, embora poderoso, foi advertido sobre sua arrogância e orgulho, que resultariam em destruição. Por outro lado, a humildade precede a honra. Reconhecer nossas limitações e dependência do Senhor capacita-nos a receber Sua graça e favor.

• A soberba cega a realidade – O Faraó foi comparado a um leão entre as nações, mas sua visão grandiosa o impediu de ver sua vulnerabilidade diante do juízo divino. Em outras palavras, o juízo divino é inevitável. A integridade moral e a submissão aos princípios divinos são essenciais para evitar a ruína espiritual e pessoal.

• A soberba aliena aliados – O texto destaca como o Egito e seus aliados serão humilhados, mostrando como a arrogância pode afastar uns dos outros. Portanto, o cuidado com a soberba é essencial. Vigiar contra a arrogância e cultivar a humildade diante de Deus e dos outros promove relacionamentos saudáveis, uma vida de satisfação e, por fim, a vida eterna.

Vamos refletir e reavivar-nos? – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 25 de abril de 2024

O poder das palavras

 Devocional Diário

O poder das palavras

Que alegria é ter a resposta adequada! Como é boa a palavra dita na hora certa! Provérbios 15:23

Jó estava sofrendo uma desgraça atrás da outra. Ele havia sido um dos homens mais ricos e famosos de sua região, mas tudo começou a se voltar contra ele. De forma dramática, ele perdeu sua família e suas riquezas. Como se não bastasse, Elifaz, um dos seus melhores amigos, alegou que a culpa de tudo o que estava acontecendo era do próprio Jó. O pobre homem poderia ter se ressentido com seu amigo e explodido de raiva, expulsando os amigos de sua presença. No entanto, Jó optou por falar educadamente com eles, expressando como se sentia, a consolação de que precisava naquele momento e como não a estava recebendo.

Jó é um modelo de comunicação por ter escolhido um método que ajuda os outros e, ao mesmo tempo, alimenta um espírito de equilíbrio. Tanto a raiva quanto o ressentimento não são atitudes corretas.

E você, como reage? Ao sofrer um ataque, você contra-ataca ou pondera? Como você aplica o verso bíblico que diz que “a resposta branda desvia o furor” (Pv 15:1)? Você se responsabiliza por suas palavras? Tenha em mente que, quando as palavras saem da sua boca, elas adquirem vida própria. Josh Billing, um humorista norte-americano contemporâneo de Mark Twain, disse a esse respeito: “Metade dos nossos problemas na vida pode ser identificada pelo fato de termos dito ‘sim’ muito rápido ou ‘não’ muito tarde.”

Salomão nos propõe dois caminhos. Primeiro, devemos nos alegrar com as coisas que dizemos. Nossas palavras devem incentivar a bondade e a verdade. Segundo, devemos aprender a dizer as palavras corretas no momento oportuno. A verdade não nos autoriza a ser agressivos; a bondade não nos obriga a ser passivos. A verdade nos anima a ser sinceros; a bondade, a ser carinhosos.

Quero incentivá-lo a praticar a pronúncia das palavras justas que vêm acompanhadas da verdade e da bondade. Pondere suas palavras e observe o efeito que elas produzem nas pessoas ao seu redor. Esteja ciente do ambiente que suas palavras criam e domine aquilo que você diz. Suas palavras têm o poder de afetar outras vidas. Então, fale com cuidado e escolha as palavras com sabedoria. Se não sabe como fazer isso, peça ajuda ao Senhor.

Vislumbres da eternidade
25 de abril
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Ezequiel 31 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 31
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 31 – Aqui, o profeta Ezequiel apresenta uma profecia contra o Egito, utilizando a metáfora de uma árvore alta e majestosa para representar o poder e a glória do Faraó do Egito. A árvore representa especificamente o Faraó e seu reino.

Ezequiel inicia comparando o Faraó a uma árvore majestosa no Jardim de Deus – alta, com ramos espessos e muitos galhos, que simbolizam a grandeza e o poder do Egito e de seu líder (Ezequiel 31:1-11).

No entanto, apesar de sua grandeza, a árvore é derrubada por Deus, representando a queda do Faraó do Egito (Ezequiel 31:10-14). O evidente julgamento divino se deve à arrogância e à soberba do Faraó, que se considerava mais grandioso do que qualquer outra nação ou líder. “Em Daniel 4:11-12 e 20-22 a própria Babilônia é comparada a uma árvore frondosa, cuja altura chagava até o céu e nos ramos da qual as aves do céu faziam morada”, observa Siegfried Schwantes.

A queda de Faraó serve como aviso a outras nações que também são orgulhosas e confiam em sua própria força, em vez de confiar em Deus. Ezequiel conclui o capítulo reafirmando a soberania e o poder de Deus sobre todas as nações e advertindo que aqueles que se elevam em orgulho serão humilhados (Ezequiel 31:15-19).

“Despojando a alegoria de seu adorno poético, conclui-se que ‘o jardim de Deus’ é este mundo, e as árvores que nele se encontram são as várias nações”, diz Schwantes.

Em essência, Ezequiel 31 é uma advertência profética contra a arrogância e a autoconfiança das nações, utilizando a queda de Faraó e do Egito como exemplo poderoso do julgamento de Deus sobre o terrível orgulho humano.

Uma das duas lições importantes extraídas de Ezequiel 31 por Schwantes são as seguintes:

• “Não é a prosperidade de uma nação que é condenada, mas o orgulho e a arrogância que geralmente acompanham a prosperidade”.
• “A luta por supremacia entre as nações não passa de um exercício fútil. Todas as nações estão destinadas a perecer. Sua sorte não é melhor do que a do homem mortal que também descerá à cova”.

Orgulho é destrutivo! Independentemente de nossa nacionalidade, e de nossa função na sociedade, todos nós precisamos assimilar ao nosso coração as verdades de Ezequiel 31. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Reconheça e confie

 Devocional Diário

Reconheça e confie

Então o homem disse: “A mulher que me deste para estar comigo, ela me deu da árvore, e eu comi.” Gênesis 3:12

O relato de Adão em Gênesis 3 é tristemente parecido com nossa realidade. Não é só porque ali estão descritos quais seriam os efeitos do pecado neste mundo, mas porque Adão tem uma reação muito peculiar: ele coloca a culpa da sua conduta nos outros. Se lermos detalhadamente a justificativa, ficamos com a impressão de que ele transfere a culpa do que ocorreu para o próprio Deus. A técnica de Adão era “transferir e ignorar”.

Essa é uma reação frequente nas pessoas que fizeram algo errado e não se sentem verdadeiramente arrependidas. Dar desculpas ou culpar os outros, além de infantil e covarde, é também uma atitude que não ajuda a resolver o problema. Por quê? Porque, ao transferir a culpa, não se consegue reconhecer onde está o problema nem como enfrentá-lo. Imagine que seu pé esteja doendo muito, mas que toda hora você insiste que o problema está no seu tipo de penteado. Por mais que você vá ao salão para dar formas diferentes ao seu cabelo ou para cortá-lo, a dor do seu pé não vai desaparecer. Franz Grillparzer, um dramaturgo austríaco, afirmou acertadamente: “Existe um remédio para as culpas: reconhecê-las.”

Reconhecer nosso erro é um passo imprescindível para alcançar a solução. Não somente nos recoloca no caminho da verdade, como também nos tira da infância espiritual, aquela em que se vive na fantasia e na cegueira. Depois de reconhecer a culpa, não fique com ela. Passe-a para Jesus. Como diz 1 João 1:9, “se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. A técnica de Jesus é “reconhecer e confiar”. Reconhecer a culpa e confiar sua vida ao Senhor.

Faça a você mesmo as seguintes perguntas: Faço algo de errado? Jogo a culpa nos outros? Que culpa me atrevo a reconhecer? Sigo a técnica de Adão ou a de Jesus? Pergunte-se essas coisas com as palavras de 1 João 4:10 ao fundo: “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.” Deus continuará amando-o, não importa o que você fizer. Você já sabe: reconheça, confie e, com a ajuda de Cristo, mude! 

Vislumbres da eternidade
24 de abril
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Ezequiel 30 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 30

Comentário: Pr. Heber Toth Armí

EZEQUIEL 30 – Olhando atentamente, o texto em análise ressalta a soberania e a justiça do único Deus, Senhor do Universo, em contraste com a impotência e o vazio dos ídolos adorados pelas nações do mundo.

Ezequiel 30 apresenta uma mensagem profética que aborda a queda iminente do Egito, bem como a intervenção divina nesse complexo processo. Dentro desse contexto, emerge uma sentença aos ídolos, aos deuses falsos e à religião pervertida que permeavam as sociedades antigas – oferecendo aplicações hodiernas.

Mênfis, a capital do Baixo Egito, era um dos principais centros religiosos e culturais do antigo Egito. Nesta cidade, encontravam-se importantes templos e divindades como Ptan e Apis. Ptan era considerado o deus criador e patrono da cidade de Mênfis, enquanto Apis era um deus touro, frequentemente associado à fertilidade e à renovação. No entanto, Ezequiel profetiza a destruição desses ídolos e dos templos em Mênfis. A mensagem é clara:

• A adoração de ídolos e deuses falsos é vazia e será submetida à ira divina.

• A menção específica a Mênfis ressalta a gravidade da idolatria e a necessidade de se voltar ao verdadeiro Deus.

Heliópolis, conhecida como On no Antigo Testamento, era famosa pelo seu culto ao sol. O nome Heliópolis significa “Cidade do Sol”, e era uma cidade que se concentrava o culto ao deus sol, Rá. Este culto era central na religião egípcia, e o sol era visto como uma divindade poderosa e benéfica. O profeta, no entanto, não poupa Heliópolis da condenação divina. Ao chamar a cidade de Áven, que significa “iniquidade” ou “perversidade”, Ezequiel destaca a corrupção religiosa e social que permeava o culto ao sol. A referência a Heliópolis com Beth-Shemesh, “casa do sol”, em Jeremias 43:13, reforça a ideia e aponta para a necessidade de abandonar a adoração falsa e voltar-se para o verdadeiro Deus.

Ezequiel 30 nos alerta da fragilidade e da vaidade dessas práticas religiosas quando desprovidas do verdadeiro conhecimento e adoração ao único Deus verdadeiro.

A condenação dessas cidades e seus deuses não é apenas um julgamento sobre as práticas religiosas do Antigo Egito, mas um chamado universal à pureza na adoração e à rejeição de qualquer forma falsa de religião.

Meditemos sobre nossas práticas religiosas e procuremos ter uma adoração genuína ao Soberano Senhor! Reavivemos-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 23 de abril de 2024

Palavras caducas e palavras perenes

 Devocional Diária

Palavras caducas e palavras perenes

“Os lábios que falam a verdade permanecem para sempre, mas a língua mentirosa desaparece num instante.” Provérbios 12:19

As palavras que utilizamos são como árvores: algumas são caducas, desaparecendo ao menor sinal de adversidade, enquanto outras são perenes, resistindo mesmo à geada e à neve. Enquanto as primeiras devem ser esquecidas, as segundas merecem ser lembradas e até memorizadas. Não se trata aqui de palavras passageiras da moda, mas sim daquelas que possuem prazo de validade por serem baseadas na mentira, que é ainda mais perigosa e destrutiva do que a dinamite.

A língua mentirosa está intimamente ligada a um coração malicioso (Pv 6:14), é uma das “coisas [que] o Senhor odeia” (Pv 6:16), e “melhor é ser pobre do que mentiroso” (Pv 19:22, NVI). O salmista clama para ser salvo “do poder de estranhos, cuja boca profere mentiras, e cuja mão direita é a mão direita da falsidade” (Sl 144:11). O mentiroso é considerado filho de Satanás (o inimigo), porque ele é “mentiroso e pai da mentira” (Jo 8:44).

O poeta persa Omar Khayyam afirmou: “Se quiser ouvir um conselho, eu o dou: não use a roupa da hipocrisia, pelo amor de Deus. A vida futura é eterna, enquanto este mundo é apenas um instante. Não troque o reino da eternidade por um segundo.” As palavras mentirosas e a vida que elas representam são efêmeras, caducas. Poderíamos dizer que as mentiras são palavras sem futuro, porque, no final, a verdade sempre será revelada. Além disso, uma mentira nunca resolve um problema e só gera desconfiança. O caminho da falsidade sempre leva à perdição. Como diz um provérbio judaico, “com uma mentira você pode ir muito longe, mas sem a esperança de voltar”. A árvore da falsidade pode florescer intensamente, mas não produz frutos.

Por outro lado, as palavras verdadeiras são duradouras e de longa vida. São palavras que estabelecem a integridade de maneira precisa, capazes de resistir às pressões sociais e aos interesses pessoais. George Orwell afirmou que, “em uma época de engano universal, dizer a verdade é um ato revolucionário”. Nós somos os revolucionários da Palavra. A Palavra perene. A Palavra sincera. A Palavra honesta. A Palavra generosa. A Palavra amorosa. A Palavra com letra maiúscula que não é efêmera e nos conduz à eternidade.

Vislumbres da eternidade
23 de abril
https://mais.cpb.com.br/meditacao/palavras-caducas-e-palavras-perenes/
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Ezequiel 29 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 29
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 29 – O profeta Ezequiel foca suas profecias sobre o Egito revelando seu destino. As razões devem-se a sua arrogância, traição e confiança na própria grandeza.

O Egito é descrito como um “dragão/monstro/crocodilo” que se orgulha de seus rios (o Nilo) como se os tivesse criado para si mesmo. O pecado do orgulho é uma das principais causas para a sua queda e humilhação.

O Egito é advertido de que Deus trará uma série de desolações, incluindo a devastação de sua agricultura e o enfraquecimento de seu poder militar. Ezequiel profetiza que esse, que fora um grande império, se tornaria um deserto, suas cidades se tornariam ruínas e seus habitantes seriam dispersos entre as nações.

O Egito seria, desta forma, um exemplo e advertência para outras nações, para que elas vejam o juízo divino sobre a nação vaidosa que confia em sua própria força e não em Deus. O Comentário Bíblico Adventista sintetiza da seguinte forma Ezequiel 29:

• O juízo sobre o faraó por trair Israel (vs. 1-7).
• A desolação do Egito (vs. 8-12).
• A restauração após quarenta anos (vs. 14-16).
• O Egito como a recompensa de Nabucodonosor (vs. 17-20).
• O Israel restaurado (v. 21).

Fica evidente, neste relato sagrado que,

• O orgulho é um pecado sutil que pode conduzir-nos a confiar em nossas próprias habilidades e conquistas, esquecendo-nos de reconhecer a fonte de todas as bênçãos. Assim como o Egito confiou em sua grandeza e se viu em ruínas, nações e indivíduos devem lembrar de manter a humildade e dar graças a Deus por tudo.
• Trair a confiança de outros resulta em consequências graves, como se nota claramente na traição do Faraó a Israel (Ezequiel 29:6-7). É essencial cultivar a honestidade e a integridade nos relacionamentos, valorizando a confiança e o respeito mútuos.
• A despeito das advertências severas e da desolação profetizada contra o Egito, há uma mensagem poderosa de esperança e restauração (Ezequiel 29:14-16). Deus, em Sua infinita misericórdia, oferece a possibilidade de renovação mesmo após os períodos de sofrimento e arrependimento.
• A restauração de Israel no final do capítulo nos traz uma mensagem de esperança e renovação. Mesmo em meio às adversidades, devemos manter nossa esperança em Deus, sabendo que Ele é capaz de restaurar, renovar e transformar vidas.

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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segunda-feira, 22 de abril de 2024

O melhor orador

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
22 de abril
https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-melhor-orador/ 

O melhor orador

[Os guardas] responderam: “Jamais alguém falou como este Homem.” João 7:4


Alguns dizem que Demóstenes foi o melhor orador da Antiguidade. Ele era gago, mas superou seu problema com muito esforço. Outro grande orador foi Abraham Lincoln. Até hoje, seu Discurso de Gettysburg é um marco para os norte-americanos. Winston Churchill foi um dos mais notáveis oradores. Desde jovem, ele achava que, entre os talentos concedidos ao ser humano, o da palavra era o de maior destaque. Também poderíamos incluir nessa lista Nelson Mandela, Ronald Reagan e Barack Obama. No entanto, ninguém falou como Jesus. Demóstenes tinha método, mas Jesus era método. Lincoln tinha princípios, mas Jesus era princípio. Churchill tinha visão histórica, mas Jesus fez história.

Ellen G. White nos dá a chave do segredo do Mestre: “As palavras de Cristo não contêm coisa alguma que não seja essencial. O Sermão do Monte é uma produção admirável, mas é tão simples que uma criança pode estudar e compreender suas palavras. O monte das bem-aventuranças é um símbolo da elevação espiritual em que Cristo sempre Se achava. Toda palavra que Ele proferia provinha de Deus e falava com autoridade do Céu. ‘As palavras que Eu lhes tenho falado’, disse Ele, ‘são espírito e vida’ (Jo 6:63). Seu ensino é cheio de verdades enobrecedoras e salvíficas, às quais as mais elevadas ambições do ser humano e suas mais profundas indagações não se podem comparar. Ele estava desperto para a terrível ruína iminente sobre a humanidade, e veio, por Sua justiça, salvar pessoas, trazendo ao mundo esperança e alívio pleno” (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 439). Não eram só palavras; Ele era Palavra.

A nosso modo, podemos falar como Jesus. Temos ao nosso alcance uma mensagem simples e essencial. Temos a possibilidade de nos conectar a um Deus que está sempre disponível. Temos a sensibilidade para compreender os pecadores porque somos um deles. Além de tudo isso, podemos compartilhar a graça, pois, com Jesus, a temos alcançado. Temos a oportunidade e, mesmo que não passemos para a história por conta das nossas palavras, podemos refazer histórias graças à Palavra.

Como você tem falado do evangelho? Seja ousado. Use sua voz e sua vida para a glória de Deus. 

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Ezequiel 28 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 28

Comentário: Pr. Heber Toth Armí

EZEQUIEL 28 – A passagem deste capítulo é vista por várias pessoas como apenas uma profecia contra o rei de Tiro; todavia, existem grandes teólogos e estudiosos atentos que notam nela uma descrição de um ser espiritual que está por trás das ações humanas, frequentemente identificado como Lúcifer ou Satanás.

Considere os detalhes com extrema atenção. Ore e aprofunde-se no texto. Analise especialmente os versículos 11 a 19. Os atributos atribuídos ao “príncipe de Tiro” ultrapassam a descrição de um ser humano:

• “Você era o modelo da perfeição, cheio de sabedoria e de perfeita beleza”.

• “Você estava no Éden, no jardim de Deus; todas as pedras preciosas o enfeitavam...”.

• “Você foi ungido como um querubim guardião, pois para isso eu o designei”.

• “Você estava no monte santo de Deus e caminhava entre as pedras fulgurantes.

• “Você era inculpável em seus caminhos desde o dia em que foi criado até que se achou maldade em você”

• “Seu coração tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza, e você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu esplendor. Por isso o atirei à Terra...”.

O texto descreve um ser que estava no Éden, e tinha uma posição de autoridade e proteção. Este ser, apesar de sua perfeição inicial, caiu em pecado devido ao seu orgulho e corrupção moral, resultando em sua queda. Portanto, a passagem de Ezequiel 28 é clara sobre a existência de seres espirituais que atual por trás das ações das pessoas, influenciando suas escolhas, moralidade e ambições orgulhosas.

Toda pessoa que almeja o poder, e age para alcançar supremacia sobre os outros como se fosse “deus” (Ezequiel 28:1-10), está trilhando o mesmo caminho que levou Lúcifer a tornar-se em Diabo, e Satanás (Ezequiel 28:11-19; Apocalipse 12:1-17).

Isaías 14:12-15 confirma a queda de um ser espiritual usando linguagem poética e simbólica:

• “Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filha da alvorada!”

• “Você que dizia no seu coração: ‘Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus... subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo”.

O rei da Babilônia, de Tiro ou Sidom (Ezequiel 28:20-26) ou qualquer um de nós que trilhar o caminho do querubim caído, terá o mesmo destino dele caso não se arrepender.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 21 de abril de 2024

Autoexame

 Devocional Diário

Autoexame

Que cada um examine a si mesmo. 1 Coríntios 11:28


Paulo nos estimula a um constante autoexame. A lista de itens a seguir é apenas sugestiva e pode ajudar você nesse processo de autoanálise. Veja se estes pontos se aplicam à sua vida:

Desculpas. Esse é um grande obstáculo na vida espiritual. O primeiro passo para você ser curado é reconhecer que está doente. Pare de dar desculpas para o seu pecado. Admita que está errado e clame pelo perdão de Deus.

Autojustificativa. Junto às desculpas esfarrapadas geralmente vêm a autojustificativa. Não queira bancar o santarrão diante de Deus. Ele, melhor do que ninguém, conhece suas misérias. Portanto, humilhe-se diante do Senhor e deixe-O transformar seu coração.

Relativização. Quando queremos arrumar explicações para nosso pecado, tentando torná-lo aceitável, muitas vezes apelamos para a relativização, ou seja, dizemos: “Isso não é tão ruim assim.” No entanto, pecado é pecado, e dizer o contrário é repetir uma mentira de Satanás. Não queira “dourar a pílula” diante de Deus.

Distanciamento. Quando tentamos encobrir nossos pecados, em vez de confessá-los ao Senhor e permitir que Ele nos limpe completamente, o resultado natural será o distanciamento de Deus. Largue o pecado agora mesmo e apegue-se ao Senhor. Não deixe que nada separe você da presença do Deus eterno.

Desvalorização. Quando nos afastamos de Deus, perdemos o senso do que realmente tem valor. Passamos a apreciar o que não presta e rejeitar o que nos salva. Reflita e procure identificar o que tem mais valor para você. Coloque as coisas mais importantes em primeiro lugar.

Confusão. Sem o senso das coisas que, à luz da Palavra de Deus, realmente importam, ficamos confusos, desnorteados, sem saber que rumo seguir. Falta-nos um firme alicerce, o qual só pode ser encontrado na presença do Eterno.

Se, após este breve autoexame, você concluiu que está se afastando do Pai, clame agora mesmo e implore Sua graça. Peça a Deus que o restaure imediatamente e que lhe dê forças para vencer o mal. Sem dúvida, o Senhor atenderá ao seu clamor, pois Ele tem prazer em nos salvar.

Vislumbres da eternidade
21 de abril
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Ezequiel 27 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 27
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 27 – Tiro não é insignificante na profecia bíblica. Sua relevância é notável por ocupar grande espaço nas profecias de Ezequiel (Ezequiel 26:1-28:19) – quase três capítulos.

Tiro é importante porque representa um exemplo vívido de uma nação que, com sua riqueza e poder, seu distanciamento de Deus a fez enfrentar consequências por sua arrogância e materialismo. A profecia sobre Tiro serve como um lembrete poderoso sobre a importância da humildade, justiça e reverência a Deus, além de destacar as consequências de seguir um caminho de orgulho, vaidade e desobediência.

Ezequiel 27 retrata uma lamentação sobre a queda de Tiro, descrevendo-a como uma cidade próspera e influente que sofre um destino trágico. A cidade conhecida por sua riqueza e seu papel como centro comercial vital na região do Mediterrâneo, sofreria derrota. Ezequiel descreve detalhadamente a vasta gama de bens que Tiro comercializava, desde metais preciosos até produtos agrícolas.

• Essa riqueza e prosperidade fazem parte da mensagem de Ezequiel para mostrar como até mesmo as cidades/nações mais prósperas e poderosas podem cair diante do juízo divino.

A mensagem principal de Ezequiel 27 sobre Tiro é o juízo divino que está prestes a cair sobre ela. Sua queda é retratada como um ato de justiça de Deus contra a arrogância e ambição.

• Ezequiel utiliza imagens vívidas e poéticas para descrever a destruição iminente de Tiro, mostrando como Deus intervirá para punir os ímpios do mundo inteiro no tempo determinado para julgar a Terra.
• Assim, a queda de Tiro serve de exemplo às nações, mostrando as consequências da arrogância, do orgulho, prepotência e desprezo a Deus – o profeta usa Tiro como evidência vívida de como Deus julgará todas as nações que se voltaram contra Ele (Ezequiel 26:2-3, 5; 27:33, 36).

A mensagem para Tiro vem “do Senhor” (Ezequiel 27:1) e, embora seja apresentada por Ezequiel, a palavra é falada pelo “Soberano Senhor” (Ezequiel 27:2). Isso estabelece que tudo está sob o controle e autoridade de Deus. Ele é o Juiz e o Governante Supremo sobre todas as nações e cidades.

Embora o comércio em si de Tiro não seja condenado (Ezequiel 27:8-25), a maneira como utiliza sua riqueza é vista como problemática.

As nações de hoje têm muito a aprender com a revelação a Tiro no passado. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 20 de abril de 2024

Uma pitada de sal

 Devocional Diário

Uma pitada de sal

Que a palavra dita por vocês seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibam como devem responder a cada um. Colossenses 4:6

Para uma boa comunicação, a maneira como transmitimos a mensagem é tão importante quanto o conteúdo. Existem cristãos que acham que, por conhecerem a verdade, podem valer-se de ousadia em qualquer comentário e até ser rudes ao fazê-lo. Também há os que adoçam tanto o que falam que a mensagem parece fantasiosa, inverossímil e enjoativa. Paulo aconselha que sempre nos expressemos com graça (elegância e amabilidade) e que temperemos nossas conversas com sal. Sal? Isso deve necessariamente ser uma metáfora, pois não creio que a orientação do apóstolo fosse literal ou para manter uma conversação usando um tom mais agressivo ou “salgado”.

Na época de Paulo, o sal tinha várias funções. Em primeiro lugar, era empregado para conservar os alimentos. Talvez o apóstolo estivesse se referindo à maneira de nos expressarmos, a fim de conservarmos boas relações e mantermos amizades. Em segundo lugar, o sal incrementa o sabor dos alimentos. Como cristãos, devemos transmitir mensagens cheias de vida, que despertam o que há de melhor nos outros e os incentivem a ser melhores. Em terceiro lugar, o sal era um meio de pagamento. Daí a palavra “salário”. Precisamos sempre valorizar as qualidades das pessoas. Será que somos generosos em afeição e palavras para com as pessoas e por aquilo que elas fazem? Em quarto lugar, o sal era usado para curar. Será que nossas palavras curam? E nossas atitudes, nosso olhar? Existem palavras que são como um bálsamo nos momentos de necessidade!

Olhando por esse lado, é interessante e muito positivo pôr uma pitada de sal em nossa apresentação. Temos uma mensagem espetacular e, para transmiti-la, precisamos das nossas melhores habilidades. Uma atitude correta, uma palavra adequada, um sorriso oportuno podem alterar a reação de uma pessoa, podendo facilitar seu relacionamento com a verdade.

Ao se preparar para falar da grandeza da graça do Senhor, não deixe de acrescentar à sua fala uma pitada de sal. Mas cuidado para não salgar tudo! A diferença entre o remédio e o veneno muitas vezes é a dose. Peça sabedoria ao Senhor, e que Ele o oriente quanto à melhor maneira de ser “sal da Terra” (Mt 5:13). 

Vislumbres da eternidade
20 de abril
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Ezequiel 26 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 26
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 26 – Tiro era uma cidade fenícia antiga, situada no litoral do atual Líbano, conhecida por sua riqueza, comércio marítimo e fortificações impressionantes.

Tiro era uma cidade próspera e influente na antiguidade, conhecida por sua indústria marítima e por sua habilidade na fabricação de tecidos de púrpura, uma cor altamente valorizada na época.

Tiro recebeu uma profecia de Ezequiel revelando sua destruição como punição por sua arrogância e pecados. O profeta descreveu como a cidade seria atacada por muitas nações e suas muralhas seriam derrubadas, casas destruídas e seus habitantes seriam mortos ou levados como escravos.

A profecia contra Tiro proferida por Ezequiel cumpriu-se parcialmente com a invasão de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que sitiou a cidade e a conquistou parcialmente. No entanto, a destruição completa aconteceu posteriormente, pelas mãos de Alexandre, o Grande – cerca de 250 anos após Ezequiel profetizar.

William MacDonald comenta que, com a invasão babilônica, “o povo [de Tiro] fugiu com seus bens para uma ilha próxima da costa, também chamada Tiro, onde permaneceu por 250 anos. Porém, em 332 a.C., Alexandre, o Grande, construiu uma passagem para a ilha lançando no mar os escombros da cidade antiga. Essa passagem de Ezequiel descreve o feito de Alexandre. Mais de cem anos atrás, um viajante observou que as ruínas de Tiro correspondem de modo exato à previsão de Ezequiel: ‘A ilha propriamente dita não tem mais de 1,6 quilômetro de extensão. A parte que se projeta para o sul além do istmo mede cerca de quatrocentos metros de largura e apresenta um terreno rochoso e irregular. Ocupada hoje em dia por apenas alguns pescadores é, de fato, um “enxugadouro de redes”’ ...Em cumprimento ao versículo 21, Tiro nunca foi reconstruída. Em seu livro Science Speaks, Peter Stone comenta que a probabilidade de essa profecia se cumprir de modo completo, com todos os seus detalhes, era de um em quatrocentos milhões”.

Fica evidente, então, a improbabilidade do cumprimento da profecia por meras coincidências, evidenciando a origem divina.

Ezequiel 26 destaca a certeza, a precisão e a confiabilidade da mensagem profética, revelando como Deus é capaz de prever eventos futuros com detalhes impressionantes e de se cumprirem de forma cirúrgica ao longo do tempo, independentemente das improbabilidades.

A mensagem bíblica é confiável. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 19 de abril de 2024

As primeiras coisas

 Devocional Diário

As primeiras coisas

Aos filhos das concubinas que tinha, Abraão deu presentes. Gênesis 25:6

Dizem que Boston é a cidade das “primeiras coisas”. Ali se construiu o primeiro metrô dos Estados Unidos, o primeiro parque público, a primeira escola pública. Ao percorrermos suas ruas, logo entendemos que aquele é um espaço de inovações. Algo semelhante ocorre quando se passeia por Florença, na Itália, uma cidade que transpira lembranças do Renascimento e a criatividade de sua gente. A cada instante de sua história algo novo foi construído.

Existem personagens na Bíblia que possuíam essas características. Os comentaristas judeus do início da era cristã dizem que Noé foi o primeiro a realizar quatro coisas. Foi o primeiro a plantar uma vinha (Gn 9:20), a ficar embriagado (v. 21), a proferir uma maldição (v. 25) e a propor a escravidão (v. 25). Infelizmente, essas inovações não trouxeram muitas melhorias ao mundo.

Moisés é outro personagem que realizou algumas coisas pela primeira vez. Ele foi o primeiro no sacerdócio e no púlpito (Êx 40:1-15), o primeiro a realizar sacrifícios seguindo as normas levíticas (Lv 8:21) e o primeiro a segurar a Torá (mandamentos) e ensiná-la (Êx 24:12). Foram boas inovações para um povo que precisava do amparo das instituições religiosas.

Acho, porém, que Abraão supera esses dois. Segundo Gênesis 24:1, Abraão foi a primeira pessoa a ser descrita como velho no texto bíblico. Segundo a literatura rabínica, foi o primeiro a ser provado (Gn 22) e a hospedar pessoas debaixo de uma tamargueira (Gn 21:33). Mas, sobretudo, ele foi o primeiro a conceder uma herança em vida (Gn 25:6). E é essa última prática que me anima a colocá-lo em primeiro lugar no ranking das primeiras coisas a terem sido realizadas, pois fala muito bem da maneira de ser do patriarca.

Abraão queria o melhor para todos os seus filhos e, apesar de seus sentimentos de pai, não hesitou em investir naquilo que podia parecer uma perda econômica e emocional. Entendo que dar presentes a seus filhos não seria tão difícil quanto vê-los se afastando dele. Como um bom pai, porém, aquela perda era ganho, e ele fez o que tinha que fazer para garantir um futuro estável a seus filhos.

Por acaso você também tem essa preocupação? A inovação de Abraão deveria ser bem lembrada e praticada nos dias de hoje.

Vislumbres da eternidade
19 de abril
https://mais.cpb.com.br/meditacao/as-primeiras-coisas/
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Ezequiel 25 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 25
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 25 – Um breve resumo das razões pelas quais Deus proferiu mensagens de julgamento contra povos da redondeza dos judeus nos ajudam a compreender importantes verdades de um Deus que rege todo o Universo e está acima de todas as nações/religiões:

1. Amom (Ezequiel 25:1-7): Os amonitas descendiam de Ló, sobrinho de Abraão. Eles eram pagãos, frequentemente hostis a Israel e se alegravam com as desgraças do povo de Deus. Por zombarem do remanescente de Deus, receberiam o julgamento.

2. Moabe (Ezequiel 25:8-11): Os moabitas também eram descendentes de Ló e tinham uma história de hostilidade com Israel. Eles se aproveitaram das adversidades de Israel e se opuseram ao povo de Deus em várias ocasiões.

3. Edom (Ezequiel 25:12-14): Os edomitas descendiam de Esaú, irmão de Jacó/Israel. A relação entre Edom e os judeus era tensa e, em muitas ocasiões, se mostraram inimigos do povo de Deus. Eles não mostraram compaixão ou solidariedade durante os momentos difíceis de Israel, o que resultou em julgamento divino.

4. Filístia (Ezequiel 25:15-17): Os filisteus eram tradicionalmente inimigos de Israel desde tempos remotos. Eles frequentemente guerrearam contra Israel e causaram muito sofrimento ao povo de Deus. O Senhor julga tudo o que acontece no mundo!

Estas nações foram responsabilizadas por suas hostilidades, desprezos e violências contra Israel. Deus usou o profeta Ezequiel para anunciar o julgamento sobre elas, destacando a justiça de Deus e seu cuidado pelo Seu povo escolhido. Ao mesmo tempo, essas mensagens de juízo também serviam como um aviso para os judeus sobre a importância de se manter fiel a Deus e evitar as práticas e alianças pagãs que levavam à desobediência e ao afastamento de Deus.

Muitas vezes o povo de Deus permite ser influenciado pelos povos vizinhos. Nos dias de hoje, não é diferente. A igreja verdadeira fica de olho nas igrejas falsas a fim de copiar o que está “dando certo” lá, ainda que estas denominações ataquem a igreja remanescente. O povo de Deus é julgado por absorver as práticas erradas, mas os povos/igrejas que influenciam para o mal também serão sentenciados/as por Deus.

O Deus que outrora agiu soberanamente sobre todas as nações, agora é soberano inclusive sobre todas as religiões. Seu julgamento no passado deve servir de alerta atualmente! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Amor, ordem e redenção

 Devocional Diário

Amor, ordem e redenção

Embora andemos na carne, não lutamos segundo a carne. 2 Coríntios 10:3

“O amor como princípio, a ordem como base e o progresso como fim” é o lema que sintetiza o pensamento positivista de Auguste Comte. Esse autor foi tão influente que o positivismo impregnou cada camada da sociedade, especialmente o pensamento científico. Sua busca por ordem estabeleceu rótulos para cada faceta da realidade.

Semelhantemente, na igreja de Corinto tudo e todos recebiam um rótulo: os de Afrodite (sensualistas), Hera (matrimonialistas) ou Dionísio (bêbados); os de Apolo (curandeiros), Esculápio (médicos) ou Poseidon (marinheiros); os da carne, os do caos e os judaizantes. Diante desse cenário, Paulo orientou os fiéis quanto às prioridades de Deus, sobre a preeminência do amor genuíno, sobre o tempo e o espaço dos dons. O único rótulo que eles deveriam receber era “cristão”, e o único modelo era Cristo.

Em Sua taxonomia (classificação), Cristo não fala de liberais ou conservadores, sensualistas ou racionalistas, tradicionalistas ou progressistas. Jesus classifica a humanidade em trigo/ovelhas (crentes) ou joio/bodes (incrédulos). O crente deve ser decente por natureza e, por definição, deve ser ordeiro. Deve promover a honestidade, o crescimento e o equilíbrio. Diante da constante influência mundana na igreja, ele “deve realizar uma obra que requer muito tato, uma vez que é chamado a enfrentar apostasia, descontentamento, inveja e ciúmes na igreja, e terá que trabalhar no espírito de Cristo para colocar as coisas em ordem. Deve advertir firmemente, repreender o pecado e corrigir os erros, não apenas do púlpito, mas também por trabalho pessoal” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 335 [526, 527]).

Como cristãos, devemos trabalhar para alcançar esse objetivo. Em meio ao caos e à confusão do pecado, somos chamados a repreender, corrigir, ordenar e organizar aquilo que o pecado desfez. Essa não é uma obra realizada com o simples objetivo de colocar as coisas em seu lugar, mas de salvar.

Se fôssemos reescrever o pensamento de Comte, talvez poderíamos fazê-lo assim: “O amor como princípio, a ordem como base e a redenção como fim.” Para Deus, tudo deve ser feito com ordem e decência, mas o objetivo maior deve ser sempre a salvação – nossa e do nosso próximo.

 Vislumbres da eternidade
18 de abril
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Ezequiel 24 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 24
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 24 – Este capítulo contém uma profecia poderosa que utiliza a metáfora de uma panela fervendo para transmitir uma mensagem de julgamento e purificação de Jerusalém.

O capítulo inicia com uma palavra do Senhor dirigida a Ezequiel sobre a panela que está cheia de carne (representando o povo de Jerusalém) e está fervendo, simbolizando o julgamento iminente que viria sobre a cidade devido à sua corrupção e pecado.

A metáfora da panela fervente é ampliada com a introdução de uma camada de ferrugem ou sujeira na panela – “uma crosta” (Ezequiel 24:6). Isso representa a impureza, imoralidade, perversão e corrupção que infiltraram nos habitantes de Jerusalém, tornando-a inaceitável aos olhos de Deus (Ezequiel 24:7-8).

O Senhor declara que não terá piedade ou misericórdia, pois além de tornar-se imunda, imoral e perversa, toda a tentativa divina de corrigir Jerusalém foi em vão: “Ora, a sua impureza é a lascívia. Como eu desejei purificá-la, mas você não quis ser purificada, você não voltará a estar limpa, enquanto não se abrandar a minha ira contra você” (Ezequiel 24:9-14). Isso indica para o leitor atual que:

• Assim como a ferrugem ou crosta não podem ser removidas facilmente, o pecado e a corrupção do povo não podem ser banalizados nem subestimados. Precisam ser tratados com seriedade.

• A seriedade do pecado precisa ser avaliada aos olhos de Deus, pois é inevitável o julgamento quando um povo se afasta de Seus puros e santos caminhos.

• Assim como a crosta ou ferrugem da panela precisa ser persistentemente removida, o pecado e a impureza em nossa vida também precisam ser removidos através do arrependimento, antes que venha o julgamento.

Há um preço para limpar a panela; porém, custa muito mais caro deixar a panela imunda! No final do capítulo, o profeta de Deus é divinamente instruído a não lamentar a morte de sua querida e amada esposa como um sinal para o povo. Esta ação serve como um símbolo da perda que o povo de Jerusalém experimentará, incluindo a perda de seus entes queridos e seus pertences mais preciosos, por não se arrepender de seus pecados (Ezequiel 24:15-27).

Apesar da severidade no julgamento, Deus é justo em julgar. Ele dá avisos e oportunidades para o arrependimento antes de trazer o julgamento. Como reagiremos?

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 17 de abril de 2024

Beleza interior

 Devocional Diário

Beleza interior

Quão grande é a Sua bondade! E quão grande é a Sua formosura! Zacarias 9:17


A estética é muito importante em nosso mundo, pois ela define coisas e pessoas. Um sociólogo afirmou que a forma com que as mensagens são apresentadas é tão importante quanto o conteúdo delas. Tudo precisa ter um design. Steve Jobs entendeu isso muito bem, e o mundo se encheu de iMacs, iPhones e iPads. O que é novo geralmente deve ser belo e leve. Nossa sociedade é obcecada pela beleza das coisas e das pessoas. Todos são incentivados a parecer jovens. Vemos pessoas mais velhas “esticando” as rugas e se enchendo de botox para parecerem mais jovens do que são. São pessoas que buscam a formosura da pele, esquecendo-se da beleza da alma.

Deus gosta da beleza e, no princípio, fez tudo belo (no livro do Gênesis, a palavra utilizada para “bom” também pode significar “belo” e, curiosamente, “útil”). A procura pela excelência na estética é positiva – desde que a superfície reflita o interior. Às vezes observo cristãos que, por seu aspecto, não parecem ser quem dizem ser. Não me refiro a usos e costumes, mas ao tipo de mensagem que estão comunicando. Jesus, em Mateus 12:34, afirma que tudo aquilo que há em nosso interior se exterioriza no final. Nossas palavras, nosso olhar, nossos gestos e até nossa maneira de vestir estão carregados de informação. Refletimos o que somos.

Zacarias afirma que Deus não é somente “bom”, Ele é também “formoso”. Há tanto de bom no Senhor, tanta generosidade em Seu ser que, de onde quer que você O olhe, verá que Ele é de uma beleza espetacular. Seu exterior reflete a enormidade do Seu interior. Deus possui uma beleza de imenso valor.

Proponho que, assim como Jesus nos aconselhou, você se encha de tantas coisas positivas (respeito, gentileza, generosidade, simpatia, pureza, etc.) que elas transbordem para fora de você. Se você se encher de conteúdo, deixará de ser superficial e não viverá sob os ditames da moda e das futilidades exteriores. Não há rosto mais bonito do que o de uma pessoa boa. Nem o Photoshop consegue algo assim.

Portanto, não invista seus recursos apenas na beleza exterior, mas, acima de tudo, em formar um caráter semelhante à Fonte de toda beleza, um caráter para a eternidade.

Vislumbres da eternidade
17 de abril
https://mais.cpb.com.br/meditacao/beleza-interior-2/
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Ezequiel 23 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 23
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 23 – As séries de visões e mensagens proféticas de Ezequiel não apenas retratam a realidade histórica de seu tempo; elas também carregam significados teológicos profundos para todos os tempos.

Na seção, o profeta concentra-se em quatro acontecimentos primordiais que têm implicações teológicas significativas para a compreensão do plano de Deus e do Seu relacionamento com Seu povo; os quais são:

• O triste fim da cidade de Jerusalém (Ezequiel 22:1-31). A cidade que deveria ser um lugar santo e um reflexo da presença da verdadeira divindade, tornou-se centro de iniquidade. A corrupção e a injustiça corroeram o povo de Jerusalém – cidade que chegava ao seu fim. A queda de Jerusalém revela-nos a importância da integridade moral e espiritual. Deus é santo e justo, por isso não tolera o pecado. Como Seu povo hoje, somos chamados a viver de forma justa e fiel, refletindo a santidade divina em nossa vida.

• O lamentável fim do Reino de Judá (Ezequiel 23:1-49). Utilizando-se da metáfora de duas irmãs infiéis, Oolá e Oolibá, para descrever a infidelidade de Israel e Judá, o profeta aborda o adultério espiritual – alianças com nações pagãs e adoração a ídolos – como razões para o fim da nação judaica. Este relato sagrado mostra-nos que Deus deseja um relacionamento de amor e compromisso sério conosco, e, a infidelidade espiritual tem consequências mais graves que a infidelidade conjugal.

• O fim de uma ilusão (Ezequiel 24:1-14). Através de uma panela fervente ilustrando a iminente destruição de Jerusalém, o profeta revela a ilusão da segurança e prosperidade que seriam dissipadas com o juízo divino.

• O fim do casamento do profeta (Ezequiel 24:15-27). A interrupção do casamento de Ezequiel devido à morte de sua esposa revela-nos que mesmo pelas consequências da infidelidade de Seu povo, Deus continua nos amando, ansiando que O reconheçamos como Senhor.

Considerando ainda Ezequiel 23, destacamos que:

A história das duas irmãs adúlteras lembra-nos da importância de mantermos nossa íntima relação com Deus de forma íntegra, e, evitar sermos seduzidos por tentações e influências que nos afastam dos Seus maravilhosos caminhos retos.

A lealdade e a integridade são fundamentais para construir relacionamentos saudáveis e duradouros, tanto sociais quanto espirituais.

Devemos priorizar a Deus em nossa existência e fugir de qualquer forma de idolatria e desobediência...

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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terça-feira, 16 de abril de 2024

Slow food

 Devocional Diário

Slow food

Jacó deu a Esaú pão e o ensopado de lentilhas; ele comeu e bebeu, levantou-se e saiu. Gênesis 25:34

Esaú era um homem impaciente. Era o tipo de pessoa que adorava “hambúrgueres”. Ele era um homem de ação, e tudo com ele era “para já”. Tinha sido um longo dia, e Esaú queria comer. A única coisa que havia “para já” era um guisado avermelhado que seu irmão tinha preparado. A primogenitura era um preço demasiado alto para um guisado avermelhado, mas esse era o preço do “para já”, e Esaú não pensou muito no que estava perdendo. Já vimos isso muitas vezes: alguém encomenda uma porção imensa de carboidratos, um copo enorme de refrigerante e um sorvete superaçucarado. Senta-se para comer e nem chega a refletir na forma como aquilo prejudica seu corpo.

Foi na região italiana do Piemonte que se inventou a slow food (comida lenta), uma tendência de fazer as coisas no tempo que elas requerem. O logotipo dessa tendência gastronômica é um caracol, o que não deixa de ser divertido. No Piemonte, os campos, os produtos e as pessoas são um convite para o modo “a seu tempo”.

Não somos chamados para viver o tipo de vida “para já”, pois tudo tem o seu momento. Assim declarou o sábio Salomão. Por isso, proponho esta tradução de Eclesiastes 3:2 a 11. Leia pausadamente, como se a saboreasse: “Um momento para nascer e outro para morrer. Um momento para plantar e outro para arrancar. Um momento para matar e outro para curar. Um momento para destruir e outro para construir. Um momento para chorar e outro para rir. Um momento para prantear e outro para dançar. Um momento para espalhar pedras e outro para ajuntar pedras. Um momento para abraçar e outro para não abraçar. Um momento para procurar e outro para perder. Um momento para economizar e outro para doar. Um momento para rasgar e outro para costurar. Um momento para falar e outro para calar. Um momento para amar e outro para odiar. Um momento de guerra e outro de paz. Que proveito tem o trabalhador em ficar obcecado? Tenho visto a atividade que Deus tem dado ao ser humano para que se dedique a ela. Ele fez tudo bem bonito e no seu devido tempo.”

Você tem tomado tempo para degustar a Palavra de Deus? Tire o pé do acelerador e aprenda a contemplar com calma as maravilhas do Eterno. Isso fará bem ao seu corpo e à sua mente. 

Vislumbres da eternidade
16 de abril
https://mais.cpb.com.br/meditacao/slow-food/

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Ezequiel 22 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 22
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 22 – Deus fica indignado. Sua ira se ascende contra a iniquidade desenfreada de Seu povo. Sua presença é fogo consumidor para o pecador que não reconhece sua condição para receber Seu perdão. O capítulo em questão leva-nos à profundas reflexões:

• A cidade de Jerusalém é condenada e tem seus pecados revelados, os quais incluem derramamento de sangue, idolatria e injustiça; por isso, seria envergonhada entre as nações (Ezequiel 22:1-5, 23-24).

• Os líderes e profetas de Israel são condenados por explorar e oprimir o povo, negligenciando seus deveres. Eles são culpados de falsidade, por proclamarem visões falsas e enganosas e transgredirem os mandamentos de Deus (Ezequiel 22:6-12, 25-28).

• O povo é culpado como os liderados por explorar os necessitados (opressão a pobres e estrangeiros), por terem se afastado de Deus, tornando-se impuros e contaminados espiritualmente (Ezequiel 22:13-16, 29).

• A cidade de Jerusalém é comparada a um forno em chamas, onde o povo é consumido pela ira divina devido à sua impureza e injustiça (Ezequiel 22:17-22).

• Deus procura por alguém que interceda por Jerusalém; como não encontra ninguém, ela sofrerá a devida punição (Ezequiel 22:30-31).

Ezequiel 22:16 merece nossa atenção, reflexão e aplicações considerando seu contexto. Ele aponta especificamente aos líderes religiosos que deveriam ser os guardiões da Lei Deus e da santidade do povo, mas falharam drasticamente em suas responsabilidades.

Líderes religiosos negligentes são repreendidos por Deus por sua hipocrisia e corrupção. Além disso, líderes que não fazem distinção entre o sagrado e o profano, o santo e o comum, o puro e o impuro, estão pervertidos. A falha em fazer tal distinção é considerada uma profanação da santidade de Deus e de Sua religião.

Um ponto que Deus sempre considerou e o povo sempre ignorou é a sacralidade do dia de sábado. Esconder os olhos do sábado significa negligenciar ou ignorar sua importância, e desprezar o Soberano Legislador.

A secularização e o materialismo têm feito líderes e liderados perderem a percepção das coisas sagradas. Os líderes devem possuir discernimento espiritual para distinguir entre o que é sagrado e o profano, orientando o povo a fazer o mesmo e a viver de acordo com os padrões divinos. Do contrário, serão todos combustíveis para o fogo do juízo!

Permitamos ser alertados por esse texto. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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segunda-feira, 15 de abril de 2024

Fruta nossa de cada dia

 Devocional Diário

Fruta nossa de cada dia

E o Senhor Deus ordenou ao homem: “De toda árvore do jardim você pode comer […].” Gênesis 2:16

A primeira vez que vi uma fruta-pão, fiquei impressionado. Para um europeu, ver frutas daquele tamanho não deixa de ser surpreendente. Não existe maçã, laranja ou qualquer fruta silvestre que adquira as dimensões da fruta-pão. Ao observarmos exemplares dessa fruta é impossível não voltarmos nossos pensamentos para as árvores do Éden. Se esse espécime é assim, como seriam aqueles? Que frutos aquelas árvores dariam? Como seriam os sabores? Imagino que, no Éden, algumas frutas fossem doces; outras, ácidas; outras, amargas e até mesmo salgadas. O Éden era uma imensa dispensa de frutas frescas, acessíveis e deliciosas.

Essa é a dieta para a qual fomos programados. Como nossas mesas mudaram! Os suflês, as tortas, os carpaccios, as lasanhas e os hambúrgueres afetam não somente nosso paladar como também nossa saúde. As frutas, por outro lado, deleitam e, mais do que isso, trazem vitalidade. Atualmente, qualquer nutricionista confirma a necessidade de ingerirmos porções de frutas todos os dias.

Em nossa vida espiritual, não é somente a prática da oração ou da leitura da Bíblia que são importantes, mas também a alimentação. Procuramos ser pessoas melhores nos comportando bem, falando de maneira adequada e vivendo na verdade. Esse caminho de melhorias também tem a ver com o que comemos, e é aí que as frutas nos ajudam a retornar, pouco a pouco, ao Éden. Não estou dizendo que nos tornemos frugívoros, mas que nossa consciência também associe o que é saudável à salvação. Atitudes saudáveis nos proporcionarão uma melhor recepção das coisas espirituais.

Ao morder uma maçã, uma fatia de melão ou, se tiver sorte, uma fruta-pão, pense em como eram o porte e a majestade das árvores edênicas. Transporte então seu pensamento para o futuro e dê rédeas soltas à imaginação. Pense no Céu; pense em como será na nova Terra. Mas não fique só na imaginação. Procure se alimentar melhor desde agora, para ter mente e corpo sãos para servir ao Senhor. Acima de tudo, nutra sua natureza espiritual por meio da comunhão com Deus.

A velha e conhecida receita é a melhor: oração, estudo da Bíblia e testemunho – eis o segredo de uma vida espiritual forte e plenamente saudável.

Vislumbres da eternidade
15 de abril
https://mais.cpb.com.br/meditacao/fruta-nossa-de-cada-dia/
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Ezequiel 21 Comentário:

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 21
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 21 – A maior desgraça para Israel/Judá é ver chegar o fim da dinastia de Davi, o rei da linhagem messiânica.

O juízo de Deus contra a idolatria, rebeldia e impenitência de Israel/Judá aconteceria mediante a poderosa espada do Império Babilônico. “Deus expressa a firme decisão de destruir Judá e Jerusalém com sua espada afiada. O suspiro de Ezequiel visa a advertir o povo acerca do terror do juízo divino que estava por vir. A espada da Babilônia estava preparada para a matança (v. 8-13) e satisfaria o furor de Jeová (v. 14-17)... O príncipe de Israel, descrito no versículo 25 como profano e perverso, é Zedequias. Seu governo seria derrubado, e ele seria o último rei a governar sobre o povo de Deus até a vinda do Messias, aquele a quem o reino pertence de direito”, observa William MacDonald.

Infelizmente, “não haveria mais nenhum rei da casa de Davi depois de Zedequias até a vinda de Cristo, Aquele a quem o reino pertence de direito, o descendente de Davi no qual a promessa se cumpre de modo pleno e a Quem o Senhor concede o poder”. Felizmente, “Ele ocupará o trono de seu pai, Davi (Lc 1:32)... No devido tempo, Se apropriará do Seu direito de governar: ‘A Ele darei’. Depois que todas as coisas forem transtornadas e toda a oposição for removida, receberá o que lhe é devido (Dn 2:45; 1Co 15:25)”. Certamente “esse fato é mencionado aqui para consolar quem temia que a promessa feita a Davi jamais se cumpriria. Deus declara que a promessa é certa, pois o reino do Messias permanecerá para sempre”, explica Matthew Henry.

Apesar do juízo e da destruição anunciados, há uma promessa subjacente de restauração, especialmente destacada na referência a Quem de fato pertence o Reino (Ezequiel 21:27), apontando para a continuidade da linhagem real de Davi através do Messias – descendente real de Judá.

Uma das mais importantes lições que Ezequiel 21 nos ensina é que Deus está no controle mesmo quando tudo parece conspirar contra essa ideia. Ele usa inclusive os eventos mais sombrios e aparentemente desordenados para cumprir Seus planos. Essa compreensão fortalece nossa fé, lembrando-nos que podemos confiar no governo divino, mesmo em meio às dificuldades e incertezas da vida! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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Ezequiel 35 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse  Leitura Bíblica – Ezequiel 35 Comentário: Pr. Heber Toth Armí EZEQUIEL 35 – O profeta de Deus, nes...