terça-feira, 15 de outubro de 2024

João 9 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 9
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 9 – Os judeus de João 8 interpretavam as Escrituras conforme Suas necessidades e desejos imediatos – queriam libertação política e material. Eles liam a Palavra de Deus com filtro que focava seus problemas terrenos, perdendo de vista o aspecto espiritual e eterno do plano divino.

Essa tendência humana de ajustar a Palavra de Deus às próprias expectativas é perigosa porque leva à cegueira espiritual. Ao buscar um Messias que Se ajustasse às Suas agendas, os líderes religiosos não conseguiram ver a realidade maior que Deus fazia através de Cristo.

• Eles estavam tão focados na libertação política de Israel que falharam em perceber a libertação do pecado e da morte eterna que Jesus oferecia.

O ponto culminante acontecera em João 8:58, quando Jesus havia declarado: “Eu afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou!” Ao fazer tal afirmação, Jesus Se identifica diretamente com o Deus de Êxodo 3:14, quando Deus Se revela a Moisés. Essa declaração não apenas revela a eternidade de Cristo, mas também Sua divindade.

Essa declaração deveria ter sido recebida com reverência e aceitação, mas, ao invés disso, os judeus tentaram apedrejá-lO (João 8:59). Em sua cegueira, provocada pelas expectativas distorcidas, eles rejeitaram a maior revelação de Deus.

Querendo ajudá-los, Jesus cura um cego de nascença (João 9:1-12) para ilustrar a cegueira espiritual (João 9:35-41); entretanto, os judeus se mostram desnorteados (João 9:13-34).

• Como pecadores, é fácil cair na armadilha de moldar a Palavra de Deus e a visão de Jesus de acordo com nossas próprias necessidades e desejos.

• Muitas vezes, esperamos que Deus aja de maneira que atenda nossos interesses imediatos, como solucionar problemas financeiros, restaurar relacionamentos ou oferecer conforto momentâneo. No entanto, Deus nos chama a olhar além das necessidades temporais e a buscar o cumprimento espiritual e eterno que só Cristo pode trazer.

• As acusações de quem não está convertido são absurdas, baseadas em conceitos equivocados e resultam em conclusões falsas. As doutrinas bíblicas são distorcidas, as revelações divinas são corrompidas e as práticas religiosas não passam de hipocrisia (João 9:13-16).

O Criador, que fizera o ser humano do pó da terra, usou barro na frente dos incrédulos e restaurou o cego à vista, mas eles não conseguiram ver nada além de seus preconceitos!

E nós, o que enxergamos? – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Todos iguais

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
14 de outubro

Todos iguais

Maridos, vocês, igualmente, vivam a vida comum do lar com discernimento, dando honra à esposa, por ser a parte mais frágil e por ser coerdeira da mesma graça da vida. Agindo assim, as orações de vocês não serão interrompidas. 1 Pedro 3:7

Alguma vez você já se viu em uma situação em que, por mais que tentasse, não conseguia agir como um cristão? Talvez uma resposta rude, uma reação inadequada ou simplesmente um dia ruim que lhe impediu de tratar bem alguém que você ama. Nesses momentos, mesmo orar parece impossível. Mas a verdade é que situações como essas são uma oportunidade de reconhecermos que erramos, que nos importamos com a pessoa e que não queremos nos aproximar de Deus oferecendo falhas. Isso é respeito, tanto em relação a nós mesmos quanto para com os outros e, acima de tudo, para com Deus.

Como bem indicou Pedro em sua primeira epístola, essa situação pode ocorrer com frequência entre casais. A pessoa a quem mais amamos é também aquela em quem temos mais confiança, e é fácil deixar a falta de respeito se instalar. Mas devemos nos comportar com discernimento, dando honra ao nosso cônjuge, reconhecendo seu valor e tratando-o com a delicadeza que merece. Não se trata de pensar que é frágil ou que pode se quebrar facilmente, mas sim de reconhecer que pessoas que se amam merecem um tratamento mais delicado.

Afinal, conhecemos indivíduos que são verdadeiros cavalheiros fora de casa, mas que se transformam em pessoas grosseiras e desagradáveis quando estão em seu próprio ambiente. É preciso lembrar que a forma como tratamos aqueles que amamos reflete o que há dentro de nós mesmos.

E mais: devemos lembrar que todos somos coerdeiros da mesma graça divina. No fim das contas, ninguém é melhor do que ninguém. Perceber isso é sabedoria, é respeito, é amor.

Essas palavras podem ter sido dirigidas aos maridos, mas se aplicam a todos nós: cônjuges, pais, filhos, amigos, não amigos, etc. Pois todos são seres humanos, e devemos tratar uns aos outros com a mesma delicadeza e o mesmo respeito que desejamos para nós mesmos.

Se você quer refletir o caráter de Jesus em sua vida, trate todos com respeito, independentemente de quem sejam. Esse é um imperativo divino. Perante a cruz de Cristo, somos todos iguais.

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João 8 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 8 – As tensões em relação a Jesus nasceram, em grande parte, de uma expectativa profundamente enraizada, mas distorcida, a respeito do Messias e da interpretação das Escrituras.

O que está revelado é relevante hoje, pois podemos muito facilmente correr o mesmo risco de fazer o mesmo em relação ao cristianismo e ao evangelho.

Ao longo de João 8, vemos como os judeus que debatem com Jesus apresentam uma visão limitada e equivocada da identidade e missão messiânica, e como essas expectativas distorcidas os impedem de reconhecer em Cristo o cumprimento das promessas divinas.

A visão dos judeus não incluía a ideia de um Messias sofredor ou espiritual que oferecesse libertação da escravidão do pecado, como de fato Cristo veio a ser. Assim, as expectativas populares estavam distorcidas em relação à interpretação das promessas das Escrituras.

• O conflito central de João 8 surge quando Jesus desafia essas expectativas. No início, os fariseus, representantes do sistema religioso judeu, questionam a autoridade de Jesus. Eles estavam presos a uma interpretação legalista e literalista da Lei, e, por isso, não conseguiram compreender a profundidade espiritual das afirmações de Cristo. Quando Jesus diz: “Eu Sou a Luz do mundo” (João 8:12), Ele está fazendo uma afirmação sobre Sua identidade divina e messiânica. Mas para os fariseus, essa declaração soa como blasfêmia, pois não se encaixa no molde de Messias que eles haviam concebido.

• A incompreensão dos líderes continua ao longo do capítulo. Eles repetidamente tentam invalidar a autoridade de Jesus, argumentando que Ele não tem o direito de fazer afirmações sem a aprovação de outros (João 8:13). Eles também fazem perguntas sobre Sua origem, confundindo Suas palavras com questões terrenas, perguntando: “Onde está o seu pai?” (João 8:19). Em cada interação, vemos que as expectativas humanas acerca do Messias eram limitadas a conceitos teológicos terrenos e humanos, enquanto Jesus falava de realidades espirituais e eternas.

• A situação atinge um ponto crítico em João 8:48-58, quando os judeus acusaram Jesus de ser um samaritano possesso de demônios. Eles não apenas rejeitam a identidade de Jesus como Messias, mas também insultam Sua pessoa. Quando Jesus afirma: “Asseguro que, se alguém ouvir à Minha palavra, jamais verá a morte”, os judeus reagem com escárnio.

Que não sejamos como esses fariseus... Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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domingo, 13 de outubro de 2024

Exemplos

Devocional Diário


Vislumbres da eternidade
13 de outubro

Exemplos

Lembrem-se dos seus líderes, os quais pregaram a Palavra de Deus a vocês; e, considerando atentamente o fim da vida deles, imitem a fé que tiveram. Hebreus 13:7

Vou contar um segredo para você. Existe algo que me incomoda muito na filosofia que impregna a sociedade atual: a carência de exemplos positivos. Há uma crise de autoridade por toda parte, e temos cada vez menos pessoas em quem nos espelhar. No entanto, precisamos lembrar que nosso único modelo verdadeiro é Cristo, mas isso não significa que não possamos reconhecer e apreciar as boas ações de outras pessoas.

Lembro-me do meu primeiro pastor, em minha infância, um homem sério e dedicado que preparava seus sermões com primor e nos incentivava a ler e a crescer intelectualmente. Ele me ensinou sobre a importância de uma alimentação saudável. Ele era perfeito? Claro que não, mas foi um bom exemplo para mim. Também me recordo do primeiro presidente de União que conheci, um homem cheio de vida e alegria que sempre dedicava tempo para as crianças e aconselhava os casais de noivos com sabedoria, acompanhado de sua gaita. Ele também não era perfeito, mas me deixou uma imagem muito positiva do cristianismo. E como não mencionar o primeiro diretor de seminário que conheci? Um pastor e psicólogo argentino, aventureiro e excelente contador de histórias. Ele me ajudou a apreciar os escritos de Ellen G. White e a entender sua função em nossos dias. Ele também não era perfeito, mas o tempo que vivemos com ele foi maravilhoso.

Não podemos permitir que a crise de autoridade que vivemos nos afaste dessas lembranças, pois elas são um testemunho da fé que pode ser imitada. Paulo nos deixou claro que não é qualquer pastor que deve ser lembrado, mas sim aqueles que transmitem a Palavra de Deus e cuja fé é tão grande que contagia. E devemos avaliar a coerência do comportamento e os frutos da vida desses pastores antes de decidirmos imitar sua conduta. Devemos buscar exemplos verdadeiros e autênticos, que nos ensinem o verdadeiro caminho da fé.

Portanto, acostume-se a reconhecer as boas ações de outros e a apreciar suas contribuições. E seja também um modelo positivo para aqueles que vivem e se relacionam com você. Dessa forma, muita gente verá Jesus em sua vida.

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João 7 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 7
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 7 – João faz profunda conexão do evangelho com o Antigo Testamento, que é frequentemente utilizado para ilustrar e apoiar a mensagem central de que Jesus é o Messias prometido, o divino Filho de Deus.

• Em João 1:1-5, Jesus é o Verbo/Logos/Palavra de Deus que criou no princípio, Ele é a fonte da Luz a da Vida, uma referência a Gênesis 1:1-5.
• Em João 1:19-34, João é a “voz do que clama no deserto”, cumprindo a profecia de Isaías 40:3. Ele chama Jesus de “Cordeiro de Deus” (João 1:29), fazendo referência ao cordeiro pascal (Êxodo 12).
• Em João 1:51, Jesus é a “escada” que une o Céu e a Terra, a conexão entre Deus e a humanidade, evocando a visão de Jacó (Gênesis 28:12).
• Em João 2, ao transformar água em vinho, Jesus revela-Se maior que Moisés que “transformou” água em sangue (Êxodo 7:14-25).
• Em João 2:13-22, Jesus Se projeta no Templo, tudo apontava para Ele.
• Em João 3:14-15, Jesus faz referência à serpente levantada por Moisés no deserto, símbolo de Sua missão de salvar os sofredores (Números 21:9).
• Em João 4:1-26, Jesus Se apresenta como Fonte definitiva da água viva, oferecendo algo mais profundo e eterno do que a água física “oferecida” por Jacó (Jeremias 2:13; Isaías 55:1).
• Em João 6:30-58, Jesus faz referência ao maná (Êxodo 16), mostrando ser Ele o verdadeiro “Pão do Céu”.

Em João 7, João continua a tecer referências ao Antigo Testamento para mostrar que Jesus é o cumprimento das promessas messiânicas e das figuras tipológicas veterotestamentárias. A Festa dos Tabernáculos (João 7:1-14; Levítico 23:33-43; Deuteronômio 15:13-15) serve como pano de fundo simbólico para revelar Jesus como a fonte da água viva e o doador do Espírito Santo (João 7:37-39), cumprindo as promessas de salvação e renovação (Isaías 12:13; Ezequiel 47:1-12).

A referência a Moisés e à Lei é significativa porque Moisés era uma figura central no judaísmo, o mediador da aliança e da Torá. Contudo, Jesus denuncia a hipocrisia dos líderes religiosos, que se orgulhavam de observar a Lei, porém estavam prontos para matá-lO – que era cumprimento da Lei e dos profetas (João 7:19-24).

Nicodemos reaparece mostrando sua intenção de pautar decisões coerentes com a Lei (João 7:50-53); e nós, com base em que reagimos a Jesus? – Heber Toth Armí.

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sábado, 12 de outubro de 2024

Faça alguma coisa

 Devocional Diário


Vislumbres da eternidade
12 de outubro

Faça alguma coisa

Quem fizer injustiça receberá em troca a injustiça feita. E nisto ninguém será tratado com parcialidade. Colossenses 3:25


Em 1994, o mundo se deparou com uma imagem chocante e inquietante captada pelas lentes do fotógrafo Kevin Carter. O que a princípio era apenas uma fotografia, acabou por se tornar um ícone da fome e da miséria no Sudão. Na foto, um menino franzino e debilitado, com uma pulseira que denunciava sua desnutrição severa, estava a poucos metros de distância de um abutre faminto. Uma cena perturbadora que mostrava a crueldade da vida naquele lugar e que deixou o mundo todo em choque.

Kevin Carter, mesmo diante daquela cena perturbadora, decidiu apenas fotografar. Não agiu, como muitos esperavam, e não ajudou o menino que agonizava à sua frente. A atitude do fotógrafo gerou grande indignação por parte das pessoas, que o acusaram de insensibilidade e falta de humanidade. Mesmo com o Prêmio Pulitzer conquistado por sua foto, Kevin Carter não conseguiu suportar o peso da culpa e acabou por tirar a própria vida naquele mesmo ano. Uma triste história que nos mostra a importância de agirmos com compaixão e solidariedade diante do sofrimento alheio.

Por outro lado, existe a história de um homem que decidiu dedicar sua vida para ajudar os necessitados. Albert Schweitzer foi um teólogo, filósofo, músico e médico que deixou sua vida de conforto na Europa para ir ao Gabão e cuidar dos doentes em um hospital em Lambaréné. Mesmo diante das adversidades, ele nunca deixou de exercer sua profissão com amor e dedicação, e ainda encontrava tempo para tocar brilhantemente as obras de Johann Sebastian Bach para os moradores locais. Schweitzer recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1952. Ele costumava dizer: “Um homem só pode fazer o que está ao seu alcance. Mas se ele fizer isso todos os dias, poderá dormir bem à noite e, no dia seguinte, continuar fazendo o que está ao seu alcance.”

A história nos ensina que cada um de nós pode fazer a diferença na vida das pessoas, basta agirmos com amor e compaixão. Por isso, eu o convido a ser um Schweitzer anônimo em seu próprio viver e a ajudar aqueles que mais precisam, seja com um gesto simples ou com uma atitude grandiosa. Afinal, respeitar a vida é nossa primeira obrigação.

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João 6 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 6 – Jesus “veio para o que era Seu, mas os Seus não O receberam” (João 1:11). Esse versículo introduz um tema central no evangelho joanino: A rejeição de Jesus por parte de muitos, apesar de Ele ser o Messias prometido.

A rejeição a Jesus não era apenas uma recusa pessoal, era também teológica, pois muitos não entenderam que Ele era o Verbo de Deus encarnado, a Luz do Mundo (João 1:1-6). A rejeição descrita por João vai além dos judeus, envolve o mundo todo (João 1:10). Esse tema de aceitação e rejeição se desenvolve ao longo de todo o Evangelho, e João 6 é um claro exemplo disso.

João 6 relata vários eventos importantes: A multiplicação dos pães e peixes (vs. 1-15), Jesus caminha sobre as águas (vs. 16-24), e o extenso discurso sobre o “Pão da Vida” (vs. 25-59). Todos esses episódios revelam a divindade de Jesus e reforçam Sua missão como Aquele que traz vida eterna; contudo, infelizmente, muitos discípulos O abandonam (vs. 60-70).

• Jesus realiza o milagre da multiplicação de alimentos para alimentar uma grande multidão, ecoando assim o cuidado de Deus no Antigo Testamento com o maná no deserto. A multidão, no entanto, vê esse milagre superficialmente, desejando fazer de Jesus um líder político (João 6:15), porque associaram a multiplicação de alimentos a uma solução imediata para suas necessidades terrenas. Eles não compreenderam a natureza espiritual da missão de Jesus, o que se conecta a João 1:11, “os Seus não O receberam”. Ou seja, a multidão presencia o milagre, mas não entende a profundidade do que Jesus oferece – então, O rejeita.

• Jesus revela-Se como o verdadeiro sustento (João 6:35), mais importante que qualquer alimento físico. Sua missão é dar vida eterna, a qual vida é oferecida àqueles que creem nEle. Entretanto, tal declaração causou grande escândalo entre muitos que, inclusive se ofenderam quando Jesus falou sobre “comer Sua carne e beber Seu sangue” (João 6:53-56) – uma expressão simbólica sobre a necessidade de aceitar plenamente Sua morte e sacrifício.

No final do capítulo houve uma divisão entre aqueles que abandonaram Jesus e aqueles que permaneceram fiéis, confirmando que: “aos que O receberam, aos que creram em Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (João 1:12). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Nas entrelinhas

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
10 de outubro

Nas entrelinhas

Então Lhe perguntaram: “Mestre, sabemos que o senhor fala e ensina corretamente e não Se deixa levar pela aparência das pessoas, mas ensina o caminho de Deus segundo a verdade.” Lucas 20:21

O ato de ler nas entrelinhas é um dos mais fascinantes exercícios da linguística. Afinal, uma coisa é o que se diz, outra é a intenção por trás das palavras. É assim que a história do nosso verso de hoje adquire um tom tão dramático. Os espiões, dissimulados e ardilosos, procuravam encontrar uma brecha para denunciar Jesus. Mas Ele não Se deixou enganar. Em vez disso, respondeu à pergunta complicada que Lhe havia sido feita – “É certo pagar imposto a César ou não?” (v. 22, NVI) – com a famosa frase: “Deem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.”

E é aqui que a leitura nas entrelinhas se torna essencial, porque a frase de Jesus pode ser interpretada de muitas maneiras diferentes. Mas, em seu contexto, ela parece indicar que a atitude correta não é apenas dizer as palavras certas, mas também ter as intenções certas. Os espiões haviam tentado adular Jesus, escondendo sua maldade por trás de expressões de apreço. Mas Jesus não Se deixou iludir. Ele sabia que o respeito é algo que deve ser dado a todos, independentemente de quem sejam. E isso inclui César, assim como Deus.

De fato, a falta de respeito é um problema que afeta não apenas indivíduos, mas também instituições. Frases irônicas e sarcásticas podem parecer engraçadas ou inteligentes, mas, na verdade, elas criam um ambiente de instabilidade e desconfiança. Por isso, Cristo nos incentiva a buscar a assertividade em nossas palavras e intenções. Afinal, só assim poderemos criar um ambiente de respeito mútuo e diálogo franco.

E é por isso que, ao final deste texto, quero lhe pedir uma coisa: que você leve consigo esta mensagem de respeito e assertividade. Não é fácil, eu sei. Às vezes é tentador ceder ao impulso de ser irônico ou sarcástico. Mas lembre-se de que suas palavras têm poder. E, mais do que isso, lembre-se de que o respeito é algo que deve ser manifestado a cada ser humano, pois fomos todos criados pelo mesmo Deus.

Que você seja sempre assertivo em suas palavras e intenções, e que elas possam ser uma fonte de inspiração e bênçãos para todos ao seu redor.
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João 5- Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 5

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 5 – Encontramos aqui uma preciosa narrativa que desafia a compreensão das leis judaicas e a visão que os líderes tinham de Deus e de Seu relacionamento com a humanidade. A cura do homem no tanque de Betesda e as subsequentes interações de Jesus com os fariseus revelam verdades profundas sobre Sua natureza divina, o papel da Lei e a importância do discernimento espiritual.

Ao estudar correta e atentamente este capítulo, compreenderemos a natureza da graça (João 5:1-9), a verdadeira essência do sábado (João 5:9-16) e a identidade divina de Jesus (João 5:17-47).

João 5 inicia com a cura de um homem enfermo havia 38 anos. A tradição judaica prescrevia a observância estrita do sábado, e os fariseus haviam desenvolvido uma série de regras adicionais em torno da Lei de Deus. Eles consideravam que carregar qualquer carga no sábado era transgressão. No entanto, ao curar o homem e instruí-lo a carregar a cama, Jesus não transgredia a Lei de Deus, violava apenas as tradições humanas que os fariseus acrescentaram à lei dada a Moisés.

• Este episódio ensina que a graça divina supera tradições humanas; ela transcende normas e limitações impostas por homens.
• Em nossa vida, somos chamados a não permitir que tradições e normas humanas nos ceguem para o agir da graça divina.
• A verdadeira obediência a Deus envolve amor e misericórdia, não o cumprimento cego de rituais e tradições.

Uma das acusações feitas contra Jesus foi que Ele transgredia o sábado ao curar – ação que constituía quebra do quarto mandamento para os fariseus. Contudo, essa acusação não é fundamentada na Lei de Deus, somente nas tradições farisaicas. Em resposta, Jesus revelou que o propósito do sábado é o descanso e a restauração, tanto física quanto espiritual. Ele afirmou que o trabalho da divindade em sustentar e restaurar a criação não cessava no sábado.

• Em vez de fardo, o sábado é um presente divino para proporcionar descanso e restauração.

A acusação dos fariseus de que Jesus Se fazia igual a Deus é aclamada como blasfêmia. No entanto, tal acusação é uma incompreensão fundamental da identidade de Jesus. Na verdade, Sua divindade é a base da nossa confiança no plano da redenção.

• Como Deus encarnado, Jesus veio para restaurar a vida e trazer salvação!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Síntese da síntese

 Devocional Diário

L

Vislumbres da eternidade
10 de outubro

Síntese da síntese

Tudo o que vocês querem que os outros façam a vocês, façam também vocês a eles; porque esta é a Lei e os Profetas. Mateus 7:12

O mesmo Deus que sintetizou toda a mensagem inspirada na Regra de Ouro permitiu que outros povos percebessem essa mensagem essencial. Observe como estas citações são parecidas. O budismo ensina: “Não trate os outros de maneiras que você mesmo acharia dolorosas.” O confucionismo diz: “O máximo da benevolência é não fazer aos outros o que você não quer que façam a você.” O hinduísmo afirma: “O dever supremo é não fazer aos outros o que causa dor quando o fazem a você.” O jainismo prega: “Você deveria tratar todas as criaturas do mundo como gostaria de ser tratado.” O judaísmo declara: “O que para você é odioso, não faça ao seu próximo. Nisso consiste toda a Lei; tudo mais é comentário.” E o islamismo assevera: “Nenhum de vocês crê verdadeiramente até que queira para os outros o que quer para si mesmo.”

Deus colocou no coração de todos os povos o sentido do respeito – respeito por si mesmo e pelos outros. Ser uma pessoa espiritual e de boa índole exige, essencialmente, esse valor. Respeitar é a base de toda ética e relacionamento. Muitas dessas frases têm mostrado ser relevantes, mas não passam de uma citação para muitos dos seguidores dessas religiões. Isso inclui muitos cristãos. Então, como conseguir colocar em prática a essência da Regra de Ouro?

Jesus responde: “Peçam, e lhes será dado […]. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e, a quem bate, a porta será aberta” (Mt 7:7, 8). A resposta é pedir a Deus que nos ajude. O nosso Deus é o Senhor de todas as criaturas deste mundo e deseja colocar a semente do respeito e do amor em nosso coração. Ele pode cuidar dela enquanto ainda é uma plantinha frágil e protegê-la enquanto ela cresce e as adversidades pretendem fazê-la murchar. Deus zela pelo nosso respeito com enorme intensidade porque sabe que essa é a chave para continuarmos a nos entender como pessoas.

Ore: “Senhor, ajuda-me a amar e a respeitar a todos, do modo como Jesus faria se estivesse em meu lugar.” Esse pedido pode nos ajudar a estreitar a relação com Deus e com nossos semelhantes. Afinal, respeitar uns aos outros é fundamental para construir um mundo melhor e nos preparar para a eternidade.

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João 4 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 4 – Os sinais em João têm intenção clara: Levar à fé em Jesus como o Filho de Deus, para que, ao crer, as pessoas tenham vida em Seu nome (João 20:31). Jesus realizou isso com duas pessoas em João 4:

• A mulher samaritana (vs. 1-42).
• O oficial do rei (vs. 43-54).

João 4:54 faz referência a dois milagres específicos que Jesus realizou em Caná da Galileia. O primeiro foi a transformação da água em vinho nas bodas de Caná (João 4:46); o segundo, é a cura do filho de um oficial do rei.

Este milagre revela muito sobre o propósito teológico dos sinais de Jesus no Evangelho de João. Antes do milagre, o oficial veio a Jesus pedindo a cura de seu filho moribundo. Jesus inicialmente responde com uma declaração sobre a falta de fé daqueles que apenas creem mediante sinais visíveis (João 4:48). Mesmo assim, o oficial insiste, demonstrando fé ao confiar na Palavra de Jesus quando Ele diz que seu filho seria curado – sem exigir que Jesus fosse de imediato até o menino.

• Os “sinais” em João são mais que meros milagres: Eles têm propósito revelador. João organiza seu evangelho em torno de sete sinais principais, cada um demonstrando uma dimensão específica da identidade messiânica de Jesus e Sua missão salvadora. O termo grego usado para “sinal” é σημεῖον (semeion), que carrega a ideia de algo que aponta para uma realidade maior: Uma revelação divina.

• A cura do filho do oficial destaca um ponto central no ministério de Cristo: A importância da fé que confia na Palavra de Deus, sem exigir provas visíveis imediatas. Isso está evidente na narrativa da mulher samaritana e seus conterrâneos e, na cura do filho do oficial sem que Jesus estivesse presente. O oficial crê na palavra de Jesus antes de confirmar o milagre – essa confiança é recompensada. Esse é um exemplo de fé genuína, contrastada com aqueles que apenas acreditam quando veem sinais (João 4:48).

O segundo sinal, como o primeiro, revela progressivamente Quem É Jesus. Ao curar o filho do oficial à distância, Jesus demonstra Seu poder soberano, que não é limitado pela geografia ou pela presença física. Ele é Senhor da vida e da morte; Jesus possui autoridade sobre todas as coisas!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

“Aqueles que Me honram”

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
9 de outubro

“Aqueles que Me honram”

Honrarei aqueles que Me honram, porém desprezarei os que Me desprezam. 1 Samuel 2:30

Orígenes de Alexandria, um pai da igreja muito influente entre o 2o e o 3o século d.C., acreditava que, no fim dos tempos, todas as pessoas seriam salvas porque Deus é bom demais para permitir que alguém se perca. Essa maneira de pensar é conhecida como “universalismo”, mas ela é um erro, pois essa crença não considera a liberdade das pessoas para decidir se desejam ou não serem fiéis a Deus. Além disso, como alguém ímpio poderia viver para sempre em um lugar sem pecado? Estar eternamente com Deus seria um verdadeiro “inferno” para uma pessoa que O odeia.

Deus é bom, mas também é justo. Ele nos ama muito, mas não deixa de ser Deus. E Ele deseja que esse conceito esteja claro para nós. Ele merece o respeito que Sua natureza Lhe confere, da mesma maneira que nós merecemos o respeito que corresponde à nossa condição. Nós desejamos ser respeitados porque encontramos nessa atitude uma relação natural. Deus deseja que O respeitemos porque precisamos dessa atitude para compreender como as coisas e como o Universo funcionam.

O texto de Ezequiel 18:24 é um exemplo que deveria nos fazer refletir. Ele nos diz que, se o justo se desviar de sua justiça e fizer maldade, ele morrerá em sua transgressão. Isso não é brincadeira. Deus não leva na brincadeira que brinquemos com as coisas sagradas.

Quando éramos crianças, tentávamos nos desculpar quando fazíamos algo errado. Mas minha mãe sempre dizia que não havia nenhum “mas” que valesse. Não há desculpa que justifique o pecado. Se houvesse, não seria pecado. Ezequiel nos mostra que, mesmo que façamos tudo o que é bom, isso não valerá nada se um dia nos afastarmos do caminho certo. Isso não é tanto pelo que fazemos ou deixamos de fazer, mas porque, ao deixarmos de respeitar a Deus, saímos do espaço de proteção Dele.

Não nos deixemos enganar. Deus é o ser mais bondoso do Universo, mas Ele é Deus. Merece muito respeito. É essencial entender que nossa conduta tem consequências. Deus nos ama incondicionalmente, mas segui-Lo ou não é escolha nossa. E se escolhemos nos afastar Dele, devemos estar cientes das implicações. Por isso, respeite a Deus e Sua vontade, pois honrá-Lo é para nosso próprio bem.

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João 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 3 – Jesus Se apresenta como o único que “desceu do Céu” e tem autoridade para falar coisas celestiais (João 3:13). Como “o Filho do Homem”, Jesus aponta para a verdade de que Ele não é meramente um ser humano que tem entendimento das coisas de Deus, Ele é o Filho de Deus que desceu do Céu para trazer a verdade da salvação à humanidade.

Por conseguinte, encontramos uma das conversas mais profundas e emblemáticas entre Jesus e Nicodemos, um fariseu e membro do Sinédrio. Como figura proeminente, evitando a exposição pública, procurou Jesus à noite e iniciou uma conversa reconhecendo a autoridade de Jesus. João 3:2 destaca a percepção de Nicodemos de que Jesus possuí um papel único e divino, pois reconhece os sinais e milagres de Jesus como prova de que Deus está operando através dEle.

Nicodemos, um dos líderes de Israel, procura a Jesus em busca de entendimento, o que revela a limitação humana em compreender plenamente o que acontecia. Ao mesmo tempo, já percebia algo extraordinário na vida e no ministério de Cristo, reconhecendo implicitamente a divindade operante (João 3:1-21).

Sem responder diretamente ao elogio duvidoso, Jesus vai direto ao ponto mais profundo: “Digo a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo” (João 3:3). Esta é uma das afirmações centrais de teologia cristã. Nicodemos, assim como muitos outros, se esforça para entender o que Jesus está dizendo, deixando evidente a limitação humana diante das realidades espirituais que estão além da compreensão física e lógica.

• Nicodemos representa a busca humana por respostas divinas espirituais e a dificuldade em compreender a natureza do Reino de Deus sem uma revelação divina.

Embora possuísse compreensão teológica obscurecida e fragmentada, Nicodemos não hesitou em buscar esclarecimentos. Nesse encontro secreto Jesus, com sublime maestria, ofereceu uma lição singular de teologia abrangente, tocando as profundezas da cristologia, soteriologia, hamartiologia, missiologia, pneumatologia, numa aula monumental destinada a um único ouvinte.

João Batista, em contrapartida, esforça-se em reequilibrar a percepção popular acerca do Messias, especialmente quando questionado sobre as ações de Jesus. Sua teologia, em consonância plena com os ensinamentos de Cristo, revela clareza impressionante, embora ele jamais tenha recebido a aula particular que Nicodemos teve o privilégio de presenciar (João 3:22-36).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 8 de outubro de 2024

Experiência necessária

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
8 de outubro

Experiência necessária

Fique em pé na presença dos idosos, honre a presença do ancião e tema o seu Deus. Eu sou o Senhor. Levítico 19:32

Vivemos em uma era em que a obsolescência é planejada, em que os produtos são fabricados para durar por um tempo determinado antes de se tornarem inúteis. Essa mentalidade nos força a atualizar constantemente nossas tecnologias, roupas e nossos conhecimentos. Não queremos parecer ultrapassados, então nos submetemos a essas mudanças constantes.

Essa mentalidade de descartar o velho em busca do novo nos leva a trocar nossos carros, redecorar nossas casas, renovar nossos guarda-roupas, fazer cursos para nos mantermos atualizados e ler os últimos livros da lista dos mais vendidos. As coisas do passado são consideradas obsoletas e sem interesse. Infelizmente, essa visão também se estende às pessoas. Consideramos aqueles que não estão familiarizados com a tecnologia ou não sabem as palavras da moda como desatualizados ou ultrapassados. E se essas pessoas também são idosas, muitas vezes as tratamos com desdém e as ridicularizamos.

No entanto, precisamos dos mais velhos, pois ninguém conhece a vida melhor do que eles. A vida não é apenas tecnologia e moda, é construída com sentimentos, experiências, memórias e sabedoria. Qualquer um pode usar um telefone celular, mas nem todos têm a sabedoria e a perspectiva da vida que vêm com a idade avançada. Deus pede que respeitemos os mais velhos, aqueles que têm cabelos grisalhos e compreensão, rostos enrugados e olhos serenos. Se aprendermos a respeitar os idosos, também aprenderemos a respeitar a Deus, pois isso significa compreender que cada pessoa é valiosa e necessária.

Respeitar os mais velhos é amar sem restrições, independentemente da idade ou da condição. Cada um de nós é uma criatura de Deus, e todos nós temos um papel importante neste mundo. Devemos valorizar a sabedoria que vem com a idade, ouvir os conselhos dos mais velhos e aprender com eles. Se seguirmos essa filosofia, teremos um futuro mais brilhante e mais humano. Portanto, trate os mais velhos com respeito e carinho, e você estará dando um grande passo em direção a um mundo melhor e mais justo.

Como diz a Bíblia, “os cabelos brancos são uma coroa de honra que é encontrada no caminho da justiça” (Pv 16:31).

https://mais.cpb.com.br/meditacao/experiencia-necessaria/

João 2 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 2 – Em João 1:19 a 2:25 encontramos um dos momentos mais ricos para compreender Jesus como Filho de Deus e, simultaneamente, como ser humano real e presente.

João apresenta não apenas o testemunho inicial sobre Jesus, mas também os primeiros eventos de Seu ministério público. Nota-se como a divindade e a humanidade de Cristo são reveladas em equilíbrio, oferecendo um fundamento sólido à fé cristã.

Ao ser interrogado sobre sua identidade, João Batista nega ser o Cristo, Elias ou o Profeta esperado (João 1:19-21), mas aponta para “Aquele que vem depois” dele (v. 27). João descreve Jesus como Alguém de quem não era “digno de desamarrar as correias de Suas sandálias” – um reconhecimento explícito da superioridade de Jesus em relação a ele, Alguém mais que uma distinção entre os mestres terrenos: Indicava a divindade de Jesus.

Quando João Batista finalmente viu Jesus, exclamou: “Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29). A metáfora do “Cordeiro de Deus” é o auge das práticas sacrificais judaicas (Êxodo 12, Levítico 16); refere-se ao sacrifício expiatório de Cristo pela humanidade.

O batismo de Jesus indica o início de Seu ministério público – rito tipicamente humano, associando o Divino Jesus com os pecadores que Ele veio salvar, apesar de Sua própria natureza sem mancha de pecado, confirmado pelo descer do Espírito Santo sobre Ele (João 1:29-34).

Na sequência, Jesus interage com pessoas, convida alguns indivíduos a segui-lO (João 1:35-42) e faz brilhar Sua divindade demonstrando onisciência ao identificar Natanael antes mesmo dele falar. Surpreso, Natanael pergunta como Jesus o conhece. Este ato de conhecimento sobrenatural leva Natanael a uma confissão de fé: “Mestre, Tu És o Filho de Deus, Tu És o Rei de Israel” (João 1:43-41).

• Depois disso, num contexto cotidiano de núpcias Jesus revela pela primeira vez Seu poder divino publicamente ao transformar a água em vinho (João 2:1-11).

• Logo após, no episódio do Templo Jesus demonstrou não apenas Sua humanidade, agindo com indignação justa, mas também Sua autoridade divina sobre o Templo (João 2:12-25).

Desta forma, a fé cristã repousa na confissão de que Jesus é o Verbo que Se fez carne e habitou entre nós (João 1:14), o Deus que veio para redimir e restaurar a humanidade. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Arregaçando as mangas

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
6 de outubro

Arregaçando as mangas

Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo. 1 Pedro 1:13, ARC


No Livro Sagrado, existem expressões que, muitas vezes, não conseguimos compreender completamente. Pedro, um pescador da Galileia no primeiro século, tinha uma maneira peculiar de falar, que para nós pode parecer confusa. “Cingindo os lombos” é uma daquelas expressões. Naquela época, as pessoas usavam uma túnica longa amarrada com uma tira de couro na cintura. Quando era necessário realizar tarefas pesadas, a túnica era ajustada de modo que não atrapalhasse o trabalho, técnica chamada de “cingir os lombos”. Essa expressão equivale ao nosso “arregaçar as mangas” atualmente.

Entretanto, como podemos “arregaçar” nosso entendimento, no sentido bíblico? Talvez devamos dizer “colocar o cérebro para trabalhar”. Pedro nos aconselha a não deixar a mente passiva, mas ser ativos. Em nossa época, muitas pessoas preferem não se incomodar e ficar acomodadas sem questionamentos profundos. No entanto, este é o momento mais crucial da história para pensar sobre as razões por trás do que está acontecendo. Ellen G. White afirma: “Os seres humanos são transformados de acordo com aquilo que contemplam. Se pensamentos e assuntos triviais ocupam a atenção, a pessoa será trivial. Se é tão negligente que não obtenha mais que uma compreensão superficial da verdade de Deus, não receberá as ricas bênçãos que o Senhor deseja lhe conceder. É uma lei da mente que esta se contrai ou se dilata em proporção àquilo com que se familiariza. A menos que se ocupem vigorosa e persistentemente com a tarefa de examinar a verdade, as faculdades mentais certamente se contrairão, perdendo sua capacidade para compreender os profundos significados da Palavra de Deus” (Fundamentos da Educação Cristã, p. 126).

Viu como é importante mantermos nossa mente ativa, com as “mangas arregaçadas”, pronta para a ação? Não deixe seu cérebro criar teias de aranha. Ative seus neurônios para pensar criteriosamente. Analise todas as coisas e julgue tudo à luz da Palavra de Deus. Não se permita ser uma pessoa superficial, que não é capaz de compreender a verdade. Deus tem muito para revelar àqueles que prepararem sua mente para receber.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/arregacando-as-mangas/

João 1 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 1 – O prólogo de João é uma das passagens mais teológicas do Novo Testamento. Desta forma, essa introdução oferece uma base sólida para a defesa da origem e natureza divina de Jesus.

Considere:

• A eternidade de Jesus (João 1:1-2): A abertura do evangelho transcende ao princípio de Gênesis 1:1. Isso intencionalmente remete ao momento antes da criação do mundo, estabelecendo que o Verbo/Cristo já existia antes de tudo. Este ponto é crucial para a argumentação da divindade de Jesus, pois estabelece que Ele não é criatura ou Ser criado, mas eterno como Deus e o Agente de tudo o que foi criado. Portanto, Jesus antecede ao cosmos e não está limitado ao tempo. Ele é Deus Eterno quanto Deus Pai.

• A obra criativa de Cristo (João 1:3): O Verbo/Jesus é descrito como o Agente da criação. Isso ecoa o que Paulo escreve em Colossenses 1:16-17, onde afirma que todas as coisas foram criadas por meio de Cristo e para Cristo. Diante disso, é impossível que Jesus tenha sido criado. Além disso, a função de Criador é uma prerrogativa exclusiva da divindade na Bíblia Hebraica (por exemplo, Isaías 44:24), e João claramente atribui essa função a Jesus. Em realidade, Jesus tem posição central no ato de criar, que revela fortemente Sua natureza divina.

• A encarnação de Deus: Mateus afirmou que Jesus é Emanuel, Deus conosco (Mateus 1:23); Marcos declarou ser Ele o Filho de Deus (Marcos 1:1); e, João revela um dos maiores mistérios que é a chave da teologia cristã: Jesus, o Divino Criador “tornou-Se carne e viveu entre nós. Vimos Sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e verdade” (João 1:14). Desta forma, Jesus tomou sobre Si a natureza humana sem deixar de Seu Deus. Essa união das duas naturezas de Cristo (divina e humana) é central para a compreensão da fé cristã.

Jesus não é meramente um mensageiro divino; Ele é Aquele que revela completamente a essência de Deus. Isso ultrapassa a função profética: Jesus é o Revelador perfeito, porque Ele é tão divino quanto o próprio Deus Pai (João 1:18). Sua natureza divina é o que O qualifica a ser o único capaz de revelar com exatidão como é Deus Pai (Hebreus 1:1-3).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 6 de outubro de 2024

Eu renuncio

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
6 de outubro

Eu renuncio

Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos. Ela nos educa para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos neste mundo de forma sensata, justa e piedosa. Tito 2:11, 12


Hoje, permita-me convidá-lo a fazer uma lista de coisas que pesam em sua alma, para que possa renunciá-las. É hora de dar um passo adiante na vida cristã e deixar para trás tudo aquilo que o afasta de Deus e de si mesmo. Se você estiver sem ideias, permita-me sugerir algumas.

Renuncie a viver sem propósito, pois há algo que só você pode oferecer ao mundo. Renuncie a medir os outros com suas próprias medidas e permita que Deus avalie as pessoas. Renuncie a deixar de amar, mesmo em um mundo de desilusões e agressões. Renuncie a tratar as pessoas como números e reconheça que cada indivíduo é um ser humano com suas próprias emoções e sentimentos. Renuncie ao prazer vazio e abrace a alegria genuína. Renuncie ao anonimato social e tenha coragem para ser assertivo e valente. Renuncie ao desânimo e lembre-se de que Cristo virá e que a solução para os problemas do mundo está próxima.

Renunciar não é fácil, mas é um ato necessário para crescer e evoluir como cristão. Você pode sentir que está deixando para trás uma parte de si mesmo, mas, na realidade, está se tornando mais autêntico. Ao renunciar a coisas que não o ajudam a crescer, você está se aproximando mais de Deus e da pessoa que você realmente é.

Ao renunciar a coisas que o prendem, você está abrindo espaço para coisas novas. Espaço para amar mais, para ser mais gentil, para aprender algo diferente e para ser mais verdadeiro. Permita que essa lista de renúncias seja o início de uma jornada em direção a uma vida mais plena e significativa. Lembre-se de que Deus o ama incondicionalmente e está sempre ao seu lado, guiando-o em sua jornada.

Permita-se ser quem você é e siga em frente com coragem e determinação, deixando que, a cada dia, Deus o transforme à Sua imagem e semelhança. Acima de tudo, lembre-se: você não está sozinho nessa jornada. Deus está sempre com você, guiando-o e dando-lhe forças para cumprir cada propósito a fim de viver a vontade Dele.

Seja feliz… com Jesus!
https://mais.cpb.com.br/meditacao/eu-renuncio/

Lucas 24 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 24
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 24 – O último capítulo de Lucas contém três eventos principais:

• Ressurreição de Jesus (Lucas 24:1-12).
• Aparição de Jesus aos discípulos no caminho de Emaús (Lucas 24:13-35).
• Ascensão de Jesus ao Céu (Lucas 24:50-53).

Esses eventos formam a conclusão do conteúdo evangelístico visando confirmar a mensagem central que Lucas comunicava a Teófilo: A veracidade da ressurreição de Cristo e o cumprimento das promessas de Deus.

Teófilo era um “nome usado por gentios e judeus”. Este homem era “certo nobre, talvez um oficial importante, a quem Lucas escreveu seu evangelho e o livro de Atos (Lc 1:1-4; At 1:1). Não se sabe se Teófilo era cristão nessa época ou um mero interessado no cristianismo. Segundo a antiga tradição cristã, ele era de Antioquia da Síria” (Dicionário Adventista).

“É possível, dado o respeito com que Lucas se refere a ele, que pertence a uma alta classe social, e talvez fosse o mantenedor financeiro do médico amado... Os temas desenvolvidos nos livros [Lucas e Atos] sugere que se tratava de uma pessoa temente a Deus e muito provavelmente um crente. O fato de que se menciona no livro que Teófilo necessitava ‘de plena certeza’ (Lc 1:4) mostra o compromisso de Lucas com ele como pessoa e sugere que estava sob pressão para renunciar à sua crença” (Darrell Bock).

Lucas 24 conclui poderosamente a pesquisa criteriosa, útil para Teófilo – para nós também. Este capítulo demonstra que a história de Jesus não terminou na cruz, mas alcançou seu ápice na vitória sobre a morte e na promessa de um futuro reino de Deus.

Estes pontos fortalecem a fé:

• Veracidade da ressurreição: Lucas 24 enfatiza que a ressurreição não foi um evento simbólico; foi uma realidade histórica, testemunhada pelos discípulos. Tal constatação reforça a confiança na veracidade da fé cristã.

• Continuidade do plano divino: Lucas 24: 44-47 explica que tudo o que aconteceu com Jesus estava em conformidade com as Escrituras; assim, Lucas garante que Jesus é o cumprimento das profecias messiânicas.

• Ascensão e o futuro da igreja: A ascensão de Jesus ao Céu (Lucas 24:50-53) prepara o terreno para o livro de Atos, onde Lucas continuará a narrativa a Teófilo, mostrando como os discípulos levaram adiante a missão de Jesus.

Esta pesquisa criteriosa deve levar-nos a um reavivamento fervoroso! – Heber Toth Armí.

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sábado, 5 de outubro de 2024

Os limites da religião

Devocional Diário


Vislumbres da eternidade
5 de outubro

Os limites da religião

Pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo, porém, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais falam com tanta ousadia. 1 Timóteo 1:7

Um antigo comentário rabínico indica que havia sete tipos de fariseu, cada qual com suas peculiaridades. Havia aquele que carregava suas boas obras às costas, ostentando-as para serem vistas por todos. Havia também o que batia os pés um no outro, tentando parecer humilde de forma exagerada e forçada. Temos ainda o calculador, que estava sempre fazendo um balanço de suas ações. E ainda, o molenga, que não tinha energia para realizar nada, bem como o negociador, que tentava lucrar com a vida espiritual. Havia também o que se considerava cumpridor de tudo e, por fim, o medroso, que seguia a religião por medo.

Todos esses tipos de fariseu enfrentavam o mesmo problema: eles estendiam os limites da religião a lugares que não lhe pertenciam. Não há necessidade de se ostentar as boas ações, pois, se são verdadeiramente boas, já falam por si só. A religião não deve ser algo artificial, pois sem sinceridade não há religião, apenas hipocrisia. Não há necessidade de calcular a salvação, nem de se deprimir na vida espiritual, pois a energia vem do Espírito Santo, e é Ele quem nos concede essa força quando a pedimos. Não devemos fazer negócios com a fé, pois essa atitude é incompatível com os valores da Bíblia. Não há lista de tarefas a ser cumprida, mas sim uma relação de oportunidades. Não precisamos lutar sozinhos, pois Deus já luta por nós. Não devemos temer; isso é ilógico, pois Deus é amor.

O mapa de nossa trajetória foi traçado por Jesus, Ele é o caminho, a verdade e a vida. Ele conhece nossos limites e a dificuldade que temos para ser fiéis. Mas, para além de nossas limitações pessoais, existe um lugar chamado “Terra da Graça”, onde todos são bem-vindos. Lá, somos revigorados pela misericórdia de Deus e capacitados para cumprir Seus mandamentos, não por obrigação ou medo, mas por amor e gratidão.

Deixe de confiar em seus próprios méritos e apegue-se à graça divina. Abra seu coração e permita que o amor de Cristo inunde seu ser. Não há necessidade de ser como os fariseus, pois as obras são o fruto do Espírito na vida daquele que ama a Deus. Faça sua parte, e o Senhor completará o que faltar.

Lucas 23 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Lucas 23
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 23 – A morte de Cristo não foi um fracasso; na verdade foi o ponto culminante da grande batalha universal, onde amor e justiça triunfam sobre o pecado e a morte.

Neste capítulo, Lucas narra desde o julgamento de Jesus perante as autoridades até Sua crucificação, morte e sepultamento. A narrativa apresenta o confronto direto entre as forças do mal e a missão redentora de Cristo. Aqui, o conflito entre justiça e maldade atinge seu ponto mais dramático, com implicações cósmicas.

Jesus é julgado de forma injusta diante de Pilatos e Herodes, líderes político e eclesiástico. Pilatos não encontra culpa nenhuma nEle, todavia, pressionado pela multidão incitada pelos líderes religiosos, entrega Jesus à crucificação (Lucas 23:1-25). Este julgamento injusto revela a profundidade do mal e da corrupção moral nas forças que se opõem a Cristo. Satanás está por trás das acusações falsas e manipulação política, tentando desacreditar e destruir o Filho de Deus (Lucas 22:53).

Jesus, o justo/inocente, é condenado enquanto Barrabás, um criminoso/culpado, é liberto. Essa troca revela a perversão do julgamento humano influenciado pelas forças demoníacas, mas também aponta para a substituição redentora de Cristo, que toma o lugar dos pecadores (Isaías 53).

No caminho para a crucificação, Jesus carrega Sua cruz, demonstrando submissão e sacrifício. Seguido por uma multidão e mulheres que lamentam por Ele, Ele profetiza o juízo vindouro, apontando para o caos e destruição que resultam da rejeição a Deus. Cristo caminha em direção à Sua vitória final sobre o poder do mal, enquanto o reino de Satanás se aproxima de seu desfecho (Hebreus 2:14-15).

Cada detalhe, desde o julgamento injusto até a oração de perdão pelos que O pregavam na cruz e a promessa ao ladrão arrependido, demonstra que a verdadeira vitória é de Cristo. Warren Wiersbe destaca que:

• Jesus não Se defende (Lucas 23:1-25).
• Jesus não pede clemência (Lucas 23:26-32).
• Jesus não demonstra ressentimento (Lucas 23:33-49).
• Jesus não sofreu desonra (Lucas 23:50-56).

Desta forma, o bem venceu o mal. Por isso, a cruz, outrora símbolo de derrota, torna-se o local da maior conquista de Jesus. Satanás, pensando ter destruído o Messias, na verdade precipita sua própria derrota, pois a morte de Cristo será seguida por Sua ressurreição, selando o destino de todas as forças do mal.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Dietas e coroas

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
4 de outubro

Dietas e coroas

Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. 1 Coríntios 9:25


Se você decidisse se tornar um lutador de sumô, teria que se alimentar de uma quantidade impressionante de 20 mil calorias diárias em duas refeições. E, para alcançar o peso ideal, entre 150 e 200 quilos, teria que se nutrir de uma espécie de cozido chamado chanko-nabe, que tem tudo o que engorda. Mas, ao contrário dos excessos propostos pelo sumô, a luta romana, à qual Paulo se refere, propunha abstinências para que os atletas ficassem mais fortes e musculosos. O apóstolo toma esse exemplo dos esportes de sua época para compará-lo à vida espiritual, mostrando que devemos evitar certas coisas para obter a coroa que não murcha.

Para alcançar a coroa da glória e se tornar uma pessoa de influência, é necessário eliminar a carência de protagonismo, a ânsia pelo primeiro lugar e o desejo de controlar os outros. Para chegar ao fim dessa competição, é preciso muitas doses de humildade, oração e sabedoria. A competição para apascentar o rebanho do Senhor é dura, e muitos querem entrar nela, mas não estão preparados. Por isso, devemos seguir uma dieta rigorosa que inclui a eliminação dessas atitudes negativas.

Já a coroa da justiça é destinada aos que verdadeiramente amam a segunda vinda de Jesus. Para obtê-la, devemos nos abster de interesses pessoais acima dos interesses dos outros, abrigar menos subjetivismo e implementar a empatia e a solidariedade. A dieta para sermos justos é bem estrita diante da menor falha, pois rapidamente são acumulados quilos de descrédito.

Por fim, a coroa em que nos gloriamos é destinada àqueles que levam o evangelho. Se falamos de “boas notícias”, é muito difícil dá-las com um rosto amargurado. Por isso, para obter a coroa, devemos nos abster de um espírito negativo, de pessimismo e de desgosto. Nesse caso, a dieta é para nos tornarmos pessoas mais alegres.

Todos temos uma coroa preparada para nós e isso quer dizer que todos temos nossas lutas. Por isso, peçamos a Deus que nos ajude a saber do que nos abster e a obter a coroa da vida. Que possamos seguir essas dietas espirituais rigorosas e, assim, alcançar a coroa que nos é destinada: a salvação pela graça em Cristo Jesus.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/dietas-e-coroas/

Lucas 22 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 22
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 22 – Neste capítulo Lucas relata eventos cruciais das últimas horas da vida de Jesus antes de Sua crucificação, destacando elementos que refletem um conflito titânico entre o bem e o mal.

Lucas 22 narra os eventos decisivos da última ceia de Jesus com Seus discípulos (vs. 7-23), a oração de Jesus no Jardim do Getsêmani (vs. 39-46), Sua traição por Judas (vs. 47-53), Sua prisão e o início de Seu julgamento (vs. 63-71). Warren Wiersbe o sintetiza com estes tópicos:

• Jesus demonstra Seu amor (Lucas 22:1-20).
• Jesus dá conselhos:

a) Sobre grandeza (Lucas 22:21-30).
b) Sobre Satanás (Lucas 22:31-34).
c) Sobre o futuro (Lucas 22:35-38).

• Jesus Se rende à vontade do Pai (Lucas 22:39-53).
• Jesus vivencia Seu sofrimento:

a) Na negação de Pedro (Lucas 22:54-62).
b) Na zombaria dos soldados (Lucas 22:63-65).
c) Na cegueira do conselho (Lucas 22:66-71).

Este capítulo revela com profundidade a batalha espiritual que envolve Jesus, Seus seguidores e os poderes das trevas. Logo no início, somos informados que Satanás entrou em Judas, levando-o à conspiração para trair Jesus. Satanás aparece diretamente influenciando as ações de Judas, buscando frustrar o plano divino de salvação.

Porém, Jesus não vacilou!

Por isso, durante a Última Ceia, Ele estabelece o símbolo do Seu sacrifício através do pão e do vinho, que representam Seu corpo e sangue oferecidos em favor da humanidade. Desta forma, Jesus visa preparar Seus discípulos antigos e modernos para a vitória final sobre o pecado e Satanás – através de Sua morte expiatória. A Nova Aliança reafirma o compromisso divino com a redenção da humanidade, desafiando o domínio do mal.

Ciente do que O aguardava, na oração no Getsêmani Jesus experimentou uma intensa angústia, suando inclusive sangue, à medida que enfrentava o peso do pecado e a separação do Pai. Apesar de intensa luta espiritual, Jesus submete-Se à vontade do Pai, preparando-Se para derrotar Satanás por meio de Sua obediência e sacrifício.

Após a traição de Judas, Jesus foi preso. Em Lucas 22:53, Jesus diz: “Esta é a hora de vocês – quando as trevas reinam” reconhecendo que, temporariamente, Satanás e suas forças parecem triunfar.

Contudo, esse aparente triunfo é apenas um passo para a vitória de Cristo sobre o mal, que viria através de Sua morte e ressurreição! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Não deixe para depois

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
3 de outubro

Não deixe para depois

Quando Paulo começou a falar sobre a justiça, o domínio próprio e o juízo vindouro, Félix ficou amedrontado e disse: “Por agora, você pode retirar-se, e, quando eu tiver oportunidade, mandarei chamá-lo.” Atos 24:25

Entre as colinas e os desertos da Judeia, muito tempo atrás, o governador romano Félix governava com mão de ferro. Como muitos líderes corruptos de hoje em dia, ele colocava seus interesses pessoais antes do bem-estar do povo que governava. Aceitava subornos facilmente e promovia excessos sem pensar nas consequências para aqueles que viviam sob seu comando. Mesmo sua esposa judia não conseguia influenciá-lo a mudar seu comportamento, e quando o sacerdote Jônatas o advertia, Félix ficava irritado e tomava medidas drásticas. Ele foi tão longe a ponto de contratar assassinos para matar o sacerdote, deixando a sociedade em tumulto.

Foi nesse cenário turbulento que Paulo, acusado de ser a origem de uma insurreição, teve a oportunidade de falar com Félix e sua esposa, que tinham algum conhecimento sobre Jesus. O apóstolo aproveitou a chance para falar sobre o Caminho e as verdades do Cristo, exortando o casal sobre a justiça, o domínio próprio e o juízo vindouro. Embora a mensagem de Paulo pudesse ser considerada politicamente incorreta pelos padrões de hoje, era absolutamente necessária para Félix, que precisava reconhecer sua situação moral. A radiografia de Paulo o identificou com clareza, deixando-o absolutamente exposto. Félix ficou espantado e pediu ao apóstolo que fosse embora, prometendo chamá-lo em outra ocasião. Infelizmente, ele adiou a decisão que poderia tê-lo salvado.

Félix perdeu a chance de encontrar a redenção. Sua esposa morreu em Pompeia durante a erupção do Vesúvio, e ele acabou sendo esquecido, sem fama nem honra. Oportunidades foram oferecidas, mas perdidas. Muitas pessoas pensam que qualquer delito pode ser absolvido com dinheiro, que qualquer excesso pode ser reparado mais tarde. Mas não é assim. Oportunidades podem se perder, e os erros só são solucionados com Cristo.

Por isso, aproveite a oportunidade que é dada a você hoje. Não espere até que seja tarde demais para mudar o curso de sua vida. Reconheça seus erros e busque a redenção. Jesus está de braços abertos para salvá-lo agora mesmo.

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Lucas 21 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 21
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 21 – Este capítulo destaca-se por ser repleto de advertências proféticas e orientações espirituais sobre os eventos que culminarão no fim dos tempos.

Na oferta da viúva, que deu mais que todos os outros doadores, ofertando só duas moedinhas, Jesus ensina que o valor de uma oferta não está na quantia monetária, mas na medida em que ela reflete o coração do adorador. A viúva exemplifica dependência total de Deus – contrastando com ricos, que davam de suas sobras.

• Para Teófilo, esse relato exemplifica a prioridade que Jesus dá à motivação interna e à pureza do coração, ao invés de grandes demonstrações externas de piedade. Com essa história, Lucas mostra que a verdadeira espiritualidade é definida pelo sacrifício, pela confiança plena em Deus, mais do que pelo montante financeiro.

Depois de observar as contribuições no Templo, Jesus responde à admiração de alguns sobre a beleza das pedras do Templo, profetizando sua destruição (Lucas 21:1-6). Tal anúncio provocaria impacto significativo sobre Teófilo. Ao profetizar essa destruição, Jesus não apenas alertava sobre um evento histórico futuro, mas também questionava a centralidade das estruturas físicas no relacionamento com Deus: A adoração verdadeira transcende lugares físicos e monumentos religiosos!

• Para quem costuma associar religiosidade com templos imponentes, o doutor Lucas atesta que a presença de Deus não está confinada a edifícios, e, que a verdadeira fé precisa estar enraizada em algo mais profundo e eterno.

A profecia sobre a destruição do Templo leva os discípulos a perguntarem sobre os sinais que precederão esses eventos. Jesus responde descrevendo uma série de acontecimentos catastróficos: Guerras, terremotos, fomes, pestilências e sinais terríveis no céu (Lucas 21:7-11). Ao destacar que estes sinais são apenas o princípio das dores, Jesus revela que os eventos catastróficos são inevitáveis, e não representam o fim imediato. Em vez de concentrar-se no medo, Jesus enfatiza a necessidade de discernimento e preparação espiritual (Lucas 21:12-38).

• Desta forma, os cristãos não devem estar obcecados com sinais externos ou ser dominados pelo pânico, devem em verdade estar sempre atentos ao estado de sua própria fé.

A destruição de Jerusalém e do Templo cumprindo a profecia de Cristo revela que a preservação da fé e da vida espiritual importa mais que a defesa do território físico onde moramos (Lucas 21:20-24). Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Por puro prazer

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
2 de outubro

      Por puro prazer

   Encoste uma faca na sua própria garganta, se você é glutão. Provérbios 23:2

   A festa de casamento estava chegando ao fim, e a sobremesa foi servida. Havia um enorme bolo, incontáveis doces e lembrancinhas para todos. O menino começou a comer sem parar, saboreando cada mordida, até que sua mãe disse a ele que já era suficiente. A resposta veio em seguida: “É que eu gosto, mãe!” E continuou comendo. Não tardou muito para o menino se sentir indisposto e sair dali para vomitar. Naquele momento, compreendi que aquilo era uma metáfora do nosso mundo. Muitas vezes, nós, assim como o menino, nos entregamos aos prazeres efêmeros sem pensar nas consequências. O gosto, muitas vezes, se torna a única medida para nossas escolhas e, como consequência, acabamos caindo em excessos. 

   Cada vez mais, o desejo tem ocupado o lugar da razão. Em lugar da responsabilidade, veio o capricho. Em lugar do amor verdadeiro, o mero sentimento carnal. Vivemos sob a tirania do gosto – só se faz aquilo de que se gosta, e amaldiçoa-se aquilo que não traz prazer imediato. É a ditadura do like, do ícone com o polegar para cima. 

   Há muitos séculos, o livro de Provérbios nos adverte contra esse vício. O tema do prazer não é um assunto que tem afetado somente nosso tempo. Sempre existiram pessoas – as assim chamadas hedonistas – que só pensam naquilo de que gostam, sem pensar nas consequências posteriores. Mas o conselho divino é que encostemos uma faca na garganta se não conseguimos nos controlar. Somos advertidos de que é preciso pôr limites aos nossos desejos, pois eles sempre se inclinam ao excesso. 

   Como podemos recuperar o controle sobre nossos desejos? Poucos meses atrás, eu falava do “Método dos Cinco Segundos” (ver texto do dia 6 de junho). Hoje, torno a lembrá-lo, pois ele funciona. Os especialistas no cérebro humano nos asseguram que são necessários apenas quatro segundos para controlar uma emoção. Eu proponho um segundo a mais para nos conscientizarmos de que o Espírito Santo está fazendo soar um alarme interno – aquilo que costumamos chamar de consciência. 

   Quando você for tentado a fazer algo apenas pelo prazer, detenha-se por cinco segundos. Peça a Deus que o ajude e enfrente a tentação. Salomão pediria que você fosse mais radical. Hoje, eu só peço que você espere cinco segundos.

Lucas 20 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 20
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 20 – Os ensinamentos de Lucas 20 são de grande importância para o aristocrata Teófilo, a quem o doutor Lucas escreve, devido a vários fatores teológicos e contextuais que tornam o relato relevante para sua fé e compreensão da obra de Jesus Cristo.

Um dos temas centrais de Lucas 20 é a autoridade de Jesus, que é questionada repetidamente pelos líderes religiosos de Jerusalém. Para Teófilo, entender a verdadeira autoridade de Jesus era crucial para sua fé.

• Lucas mostra que Jesus não apenas tinha autoridade divina, mas também era capaz de desarmar Seus opositores com sabedoria.
• Isso reforça a pessoas de requinte como Teófilo que seguir a Cristo não era apenas uma escolha moral, mas um conhecimento da soberania e autoridade superior do Messias.

O fato de Jesus de ter sido questionado sobre Sua autoridade por líderes religiosos e políticos e, ainda assim, responder de maneira magistral, revelava ao aristocrata que a autoridade de Jesus estava enraizada em algo maior do que as estruturas humanas de poder (Lucas 20:1-18).

A habilidade de Jesus em desviar armadilhas lógicas e políticas, seja ao responder sobre imposto a César ou sobre a ressurreição (Lucas 20:19-40), revela a sabedoria de Cristo que transcende as disputas humanas. Para Teófilo, isso seria uma prova da superioridade da mensagem de Jesus em relação aos debates filosóficos ou religiosos de Sua época. Lucas cuidadosamente destaca que Jesus não apenas responde a perguntas difíceis, mas também utiliza esses momentos para ensinar verdades profundas sobre o Reino de Deus (Lucas 20:41-44).

• Para um aristocrata familiarizado com a retórica e a filosofia greco-romana, observar a forma como Jesus expôs a hipocrisia dos líderes religiosos e como lidou com questões complexas de maneira calma e perspicaz seria inspirador e convincente – para nós também!

A advertência de Jesus contra os escribas, que gostavam de grandeza e status – mas exploravam aos vulneráveis (Lucas 20:45-47) –, seria um lembrete valioso para Teófilo sobre perigos da hipocrisia religiosa. Como membro da elite, ele poderia ser tentado a seguir um cristianismo superficial, mais preocupado com aparências e prestígio social do que com verdadeira piedade.

• Desta forma, Lucas alertava Teófilo e a outros cristãos de que o cristianismo exige autenticidade e uma vida moldada pela justiça, misericórdia e humildade!

Por isso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 1 de outubro de 2024

Na corda bamba

Devocional Diário


Vislumbres da eternidade
1° de outubro

Na corda bamba

Que Deus me pese numa balança justa e conhecerá a minha integridade! Jó 31:6


Nik Wallenda é um acrobata ousado e destemido que, em 2014, bateu dois recordes ao se equilibrar sobre uma corda inclinada a 19 graus, caminhando entre dois enormes arranha-céus com os olhos vendados. Essa façanha não foi a primeira para ele, já que Nik havia cruzado anteriormente o Grand Canyon do Colorado e as cataratas do Niágara de maneira semelhante. Os familiares de Nik têm uma longa tradição como funâmbulos (equilibristas que andam em corda bamba), e Nik realiza suas proezas com o apoio deles. Mas essa atividade é perigosa, e sete membros da família Wallenda já perderam a vida enquanto se equilibravam sobre a corda.

Assim como o acrobata Nik, precisamos encontrar o equilíbrio em nossa vida espiritual. Sem equilíbrio, corremos o risco de cair em extremismos, desviando-nos daquilo que realmente importa. Devemos avançar pela corda de nossa existência com o apoio e a orientação de nosso Pai celestial, seguindo Suas palavras e mantendo-nos firmes em Sua presença. É imprescindível que mantenhamos todas as nossas faculdades em equilíbrio, de modo que nenhuma delas seja negligenciada em detrimento de outra.

Jó, um homem que atravessou a vida com todas as dificuldades imagináveis, é um exemplo de alguém que se equilibrou sobre a corda bamba da vida com coragem e determinação. Ele andou diariamente com o Senhor, buscando ser íntegro e fiel, mas sofreu os ataques do inimigo e enfrentou dores físicas e emocionais. Sua história está na Bíblia para nos lembrar de que Deus está sempre ao nosso lado, mesmo quando não O vemos. Sua voz nos guia e nos orienta a cada instante, basta que estejamos dispostos a ouvi-Lo.

O testemunho de Jó e de tantos outros personagens bíblicos nos lembra que a vida pode ser complexa e dolorosa às vezes, mas devemos manter a fé e a esperança, mesmo nas tribulações. Devemos confiar que Deus está no controle de tudo e que Ele tem um propósito e um plano para nossa existência, mesmo quando não conseguimos entender ou ver claramente.

Assim como Jó, procure manter-se equilibrado e perseverante em sua fé, buscando a Deus e confiando em Sua sabedoria e amor para guiá-lo através dos desafios da vida. No fim, tudo dará certo.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/na-corda-bamba/

Lucas 19 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Lucas 19
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


LUCAS 19 – O Comentário Bíblico Adventista sintetiza este capítulo da seguinte forma:

• O publicano Zaqueu (Lucas 19:1-10).
• As dez minas (Lucas 19:11-27).
• A entrada triunfal de Cristo em Jerusalém (Lucas 19:28-40).
• Jesus chora pela cidade (Lucas 19:41-44), expulsa do templo vendedores e compradores e ensina ali todos os dias. Os líderes judeus desejam matá-lO (Lucas 19:43-48).

Lucas 19 apresenta uma progressão dramática que revela o contraste entre a graça oferecida por Cristo e a rejeição endurecida de Israel.

O texto apresenta um contraste entre aqueles que reconhecem sua necessidade de salvação e aqueles que, cheios de justiça própria, rejeitam o convite divino. A história de Zaqueu mostra um homem que, apesar de sua posição como cobrador de impostos, busca arrependimento e transformação, simbolizando a abertura de coração necessária para receber a Cristo. Na parábola das dez minas, Jesus enfatiza a responsabilidade dos servos em administrar fielmente o que lhes foi confiado até Seu retorno. A entrada triunfal em Jerusalém reflete a aceitação pública de Jesus como Rei, ainda que momentânea, enquanto Seu lamento sobre a cidade e a purificação do Templo expõem a rejeição generalizada dos líderes judeus.

No templo Jesus revelou tristeza e frustração. Ao chorar por Jerusalém, Jesus lamentou a cegueira espiritual dos religiosos, que, devido ao seu orgulho e justiça própria, distanciaram-se irreversivelmente de Deus. Isso arrancou lágrimas de Cristo, que fizera de tudo, mas não teve chances.

“Orgulhosos, cheios de justiça própria e independentes, haviam se separado cada vez mais do Céu, até que se tornaram súditos de Satanás. A nação judaica estivera durante séculos a forjar as cadeias com as quais aquela geração estava irrevogavelmente aprisionando a si mesma” (Ellen White).

• Já dizia o sábio que “o caminho do insensato parece-lhe justo” (Provérbios 12:15) e ainda revela que “o orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda” (Provérbios 16:18). “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos de morte” (Provérbios 14:12).

• Jesus não determinou o destino de Jerusalém, apenas sabia que a atitude dela traria um fim indesejado (Lucas 19:41-44); pois, “quem insiste no erro depois de muita repreensão, será destruído, sem aviso e irremediavelmente” (Provérbios 29:1). Graciosamente, Jesus ainda avisou – mas, não adiantou!

E nós, aprenderemos a lição? Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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João 9 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse Leitura Bíblica – João 9 Comentário: Pr. Heber Toth Armí JOÃO 9 – Os judeus de João 8 interpretavam...