quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Atos 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Atos 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ATOS 4 – Assim como Pedro e João iam ao templo para orar, hoje precisamos renovar nosso compromisso com a oração. É através dela que encontramos direção e poder.

O capítulo anterior nos chamou a atenção: Se nossa fé estiver centrada nos recursos materiais, sacrificaremos o poder espiritual que Cristo nos concede através do Espírito Santo. Quando a Igreja é movida pelo poder da Palavra de Deus proclamada por pessoas cheias do Espírito Santo, ela transforma vidas e impacta gerações, sem depender de riquezas do mundo.

• O brilho do ouro e da prata perde o fascínio diante da luz que emana da verdadeira fé, onde Cristo, e não a riqueza, é o centro.

• O sucesso da Igreja não se mede pelos recursos materiais ou por sua influência política, mas sim pela profundidade do seu impacto espiritual na vida das pessoas.

• O objetivo da Igreja é ser um instrumento do Reino de Deus, transformando o mundo através do poder sobrenatural do Divino Espírito Santo.

Pedro e João enfrentaram a oposição dos líderes religiosos judeus após realizarem um milagre notável em Atos 3. Apesar da intimidação e das ameaças das autoridades, eles permaneceram firmes na proclamação do evangelho, demonstrando coragem e determinação.

Atos 4:8-12 mostra que os apóstolos conheciam o coração da missão cristã: A centralidade de Cristo na pregação e no testemunho. Portanto, eles não se preocupavam com a aprovação dos homens, mas com a fidelidade ao chamado divino.

A dependência do Espírito Santo é fundamental para que a missão não se torne um mero empreendimento humano. A oração é o reconhecimento de nossa dependência de Deus e uma declaração de que confiamos no Seu poder acima de qualquer recurso humano (Atos 4:1-31). Nossa motivação é o retorno de Cristo e a transformação de pessoas (Atos 4:32-37).

“Temos uma missão a cumprir. Ao mesmo tempo, sem o sentido real do breve retorno de Jesus, a única motivação verdadeira para a missão desaparece e perdemos completamente o objetivo missionário. Assim, nós nos tornamos nada mais que um clube com uma conotação religiosa ou, então, a missão passa a ser uma desculpa para um interesse em resultados e números, como em qualquer empreendimento secular. Em qualquer caso, o resultado é a secularização da igreja” (Wilson Paroschi).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
••••

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Em linha reta

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

30 de outubro

Em linha reta

Não se ponham em jugo desigual com os descrentes. Pois que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão existe entre a luz e as trevas? 2 Coríntios 6:14

Compartilho com você dois versos sobre retidão. O primeiro se encontra em Lucas 9:62. Quando Cristo propõe a alguém que O siga e a pessoa pede que espere até que possa se despedir da família, o Mestre lhe diz: “Ninguém que põe a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus.” A lição é simples: ninguém cujo coração não esteja naquilo em que deve estar poderá seguir adequadamente a Jesus. A responsabilidade de alguém que ara a terra é fazer sulcos retos e paralelos para que a semeadura seja de qualidade. Mas não é possível fazer sulcos retos se a pessoa não olhar para a frente. Deus quer que, ao segui-Lo, olhemos para Ele e para o futuro repleto de esperança, pois só assim seguiremos na direção adequada. Olhar para os lados ou para o que deixamos para trás pode nos desviar da missão e de nosso destino.

O segundo texto que eu gostaria de compartilhar é aquele que encabeça esta reflexão. Nesse verso, Paulo tenta evitar irregularidades na vida dos cristãos e recomenda que não se unam em jugo desigual com os que não têm fé. Ele não está falando só do casamento, embora esse assunto esteja incluído. As pessoas do campo sabem que não é possível arar com parelhas desiguais. Costuma-se colocar bois com bois ou jumentos com jumentos, mas não se pode juntar um boi com um jumento, simplesmente porque um tem mais força do que o outro e o mais forte pode machucar o mais fraco. Além disso, por um puxar mais do que o outro, os sulcos não saem retos. Viver jugos desiguais causa danos às pessoas, pois os dois não compartilham nem horizontes nem interesses. No fim, um dos dois acaba levando todo o peso da carga.

Em Provérbios, lemos: “Olhe sempre para a frente, mantenha o olhar fixo no que está adiante de você. Veja bem por onde anda, e os seus passos serão seguros. Não se desvie nem para a direita nem para a esquerda; afaste os seus pés da maldade” (Pv 4:25-27, NVI). Viver em retidão é viver olhando para a frente, com os olhos fixos em Cristo, em Sua graça e Sua lei. Tome hoje sobre si o jugo de Jesus (Mt 11:28-30) e permaneça firme no caminho rumo ao Céu.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/em-linha-reta/

Atos 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Atos 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ATOS 3 – Comenta-se que, no século 13, Tomás de Aquino visitou o papa Inocêncio III; o qual estava cercado por cofres e moedas, contando grandes somas de dinheiro com um sorriso de satisfação no rosto.

Ao notar a presença do teólogo, o papa ergueu os olhos e, com certo orgulho, declarou: “Veja, Tomás! Hoje, a Igreja não precisa mais dizer: ‘Não temos prata nem ouro!’ Mas, sem hesitar, Aquino, com olhar firme e voz grave, respondeu: ‘É verdade! Porém, a Igreja também não pode mais dizer: ‘Em nome de Jesus, o Nazareno, levanta-te e anda!’”.

Enquanto o papa celebrava a abundância de riquezas como sinal de poder e conquista, Tomás denunciava a perda do verdadeiro poder da Igreja – o poder espiritual de transformar vida e restaurar pessoas miraculosamente. Nesse momento, o brilho do ouro se apagou diante do vazio espiritual que ele expôs: Do que realmente vale a riqueza, se o aspecto espiritual está enfraquecido?

Nesta direção, atribui-se a A. W. Tozer a intrigante frase: “Se Deus tirasse o Espírito Santo deste mundo, boa parte daquilo que a Igreja está fazendo prosseguiria como se nada tivesse acontecido e ninguém notaria a diferença”.

Não era assim nos primórdios da Igreja. A igreja primitiva estava longe de ser perfeita, mas dependia do poder divino para avançar em meio a uma “geração corrompida” (Atos 2:40).

Atos 3 oferece-nos um cenário poderoso sobre o que significa depender do poder do Espírito Santo em invés de confiar em riquezas e aparências. Pedro e João, sem ouro e prata, demonstraram que a Igreja não precisa de recursos materiais para impactar vidas, mas sim do poder espiritual, da presença de Deus por meio do Espírito Santo.

O paralítico no caminho para o templo, representa a humanidade em sua fragilidade, necessitando de auxílio. Esperava, no máximo, uma doação monetária. Contudo, Pedro, cheio do poder espiritual, respondeu de uma forma que desafia nosso entendimento: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande”. O que de fato aconteceu (Atos 3:1-10).

Esse milagre abriu porta de vários corações para a proclamação do Cristo que sofreu para vencer por nós e prover meios para nossa restauração (Atos 3:11-26).

Precisamos reavivarmo-nos... O que você acha? – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
••••

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Cansados deste mundo

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

29 de outubro

Cansados deste mundo

Fiquem atentos, para não desprezarem nenhum destes pequeninos! Porque Eu afirmo a vocês que os anjos deles, lá nos Céus, veem incessantemente a face de Meu Pai celeste. Mateus 18:10


Uma cena impactante. Um menino sírio, de não mais que três anos, com seus olhos grandes e cabelos negros, chorava desesperado. Sua pele estava coberta de poeira e sangue, e manchas roxas marcavam o pescoço ao redor dos ferimentos. Sua expressão era de dor e confusão, um rosto que não entendia o absurdo da guerra. Muitos poderiam ver naquela foto apenas mais um retrato da violência sem sentido que assola nosso mundo, mas aquela imagem tocou profundamente os corações que a viram, pois aquele menino, pouco antes de morrer, deixou uma frase que ainda ecoa em nossa alma: “Quando eu morrer, vou contar tudo para Deus.”

Tento imaginar o semblante do anjo da guarda daquele pequeno. Tento imaginar sua expressão ao ver o Pai do Céu após a morte da criança. Tento imaginar o Criador, com lágrimas nos olhos, cansado de ver tanta injustiça e opressão. Imagino o anjo sem palavras, pois não há linguagem que possa expressar a loucura da violência. Ele apenas espera o dia em que as coisas mudarão para sempre.

Deus ama as crianças. É por isso que Ele colocou em nosso coração o sentimento de ternura. É por isso que Ele as criou pequenas, mas perfeitas, vivendo a vida com graça e espontaneidade. Deus tem uma paixão especial por essas criaturas, e nada Lhe dói mais do que saber que alguém lhes fez mal. Que ninguém se atreva a tocar em Seus pequenos, pois terá que se ver com Ele!

Se somos verdadeiramente filhos de Deus, essas coisas ainda nos afetam. Não devemos ficar indiferentes, mesmo que diariamente vejamos tragédias nos noticiários. Não podemos permitir que nossa sensibilidade desapareça. Continuemos a ser humanos e, ainda mais, busquemos dar às crianças a perspectiva do futuro que nos aguarda.

Se, assim como eu, você está cansado deste mundo de injustiças e dor, eu o convido a se comprometer a apressar o retorno de Jesus (2Pe 3:12), pois essa é nossa única esperança de um mundo verdadeiramente melhor, sem tristeza nem sofrimento. Pregue o evangelho, ame as pessoas e faça a diferença na vida delas. Dessa forma, muito em breve, como os anjos do Céu, veremos a face de nosso querido Criador.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/cansados-deste-mundo/

Atos 2 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Atos 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ATOS 2 – No Pentecostes, a história do mundo mudou. O Espírito Santo foi outorgado de forma extraordinária sobre os seguidores de Jesus, inaugurando uma nova era de salvação e de missão para a igreja. Mais que um mero evento histórico, foi o início de algo contínuo que alcança e nossa vida até hoje!

“No Pentecostes, o Universo testemunhou o derramamento copioso do Espírito Santo como resultado da vitória de Jesus na cruz e de Sua entronização no Céu. Foi o início da nova era de salvação e, consequentemente, da atividade missionária da igreja. Os poderes do mal não tinham mais autoridade sobre este mundo” (Wilson Paroschi).

Por isso, assim como no Pentecostes, quando os discípulos foram cheios do Espírito Santo e capacitados para pregar o evangelho com ousadia (Atos 2), hoje, o mesmo Espírito nos impulsiona a levar a mensagem da vitória de Cristo ao mundo. A presença de Cristo transforma cada crente numa testemunha viva da graça divina (Atos 1:8)

Pentecostes “significa ‘quinquagésimo’ e seu uso se deve ao fato de que a festa era celebrada no quinquagésimo dia após a oferta do molho de cevada no primeiro domingo após a Páscoa (Lv 23:15-16; Dt 16:9-12). Era um dia de alegria e agradecimento quando o povo de Israel trazia diante do Senhor as ‘primícias da sega do trigo’ (Êx 34:22). A festa, portanto, se tornou um símbolo adequado para a primeira colheita espiritual da igreja cristã, quando a promessa da vinda do Espírito Santo foi cumprida e 3 mil pessoas foram batizadas (At 2:41)” (Paroschi).

O Espírito Santo capacitou Pedro a pregar (Atos 2:13-40), e capacita-nos também a ser testemunhas onde quer que estejamos – no trabalho, na escola, na família e na comunidade entre amigos e vizinhos.

• Cada contato e cada encontro é uma oportunidade de compartilhar o amor de Cristo.

• A missão não é apenas para uns poucos escolhidos, mas para todos os que têm o Espírito Santo no coração.

No Pentecostes, pessoas de diferentes nações ouviram o evangelho na própria língua (Atos 2:1-12). Foi um evento que uniu diversas pessoas em Cristo. É a pregação da Palavra, imbuída do Espírito Santo, a verdadeira fonte de unidade eclesiástica, capacitando-nos a viver em comunhão, apesar de nossas diferenças (Atos 2:42-47).

Diante disso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
••••

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Amarelinha

Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

28 de outubro

Amarelinha

Vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno. Salmo 139:24


A “amarelinha” é uma brincadeira simples, mas que marcou para sempre minha infância. Atravessávamos contentes uma série de “casas” desenhadas com giz no chão, que iam da “Terra” ao “Céu”. O colache, como chamávamos, é muito popular entre as crianças e parecia algo único, só nosso. Mas um livro intitulado Rayuela (outro nome para a amarelinha) me mostrou que essa brincadeira é muito mais do que uma simples diversão; ela expressa uma conexão que as pessoas de todo o mundo têm em comum: o desejo de serem salvas.

Em um livro que escrevi para crianças, quis compartilhar essa descoberta com os pequenos. Meu desejo era que, cedo na vida, eles pudessem iniciar sua caminhada com Jesus rumo ao Céu, pois Cristo é o único que pode transformar os caminhos da perversidade em caminhos de vida eterna.

O feedback de um jovem casal que trabalhava como obreiros no norte da Argentina me emocionou profundamente. Eles me procuraram para agradecer porque o material havia ajudado muitos meninos e meninas a encontrarem o caminho de Deus. Em uma região do mundo onde não é fácil encontrar a verdadeira senda da vida, eu senti que estava fazendo algo significativo.

Por isso e muito mais, acredito que é totalmente injusto largar nossas crianças diante de telas e jogos eletrônicos, enquanto as negligenciamos. Não podemos transferir nossas responsabilidades para “profissionais”. Devemos ajudar nossos pequenos a ter um relacionamento íntimo com seu Criador e Redentor, para que confiem em Suas promessas e caminhem para a vida verdadeira.

Não importa como chamamos essa brincadeira: amarelinha, macaca, maré, cancão, academia, avião, sapata, etc. O importante é que, segurando nas mãos de Jesus, prossigamos firmes em nossa caminhada da Terra até o Céu. Afinal, a salvação – nossa e de nossos queridos – é algo com que não podemos brincar.

No que estiver ao seu alcance, não deixe que nossas crianças se percam nas selvas desta sociedade ímpia. Invista seu tempo e atenção nelas – sobretudo em seus filhos, se os tiver –, para que possam encontrar a verdadeira estrada para o novo céu e a nova terra. Mas não se esqueça: para conduzir alguém nesse caminho tão importante, primeiro você precisa caminhar nele.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/amarelinha/

Atos 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Atos 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ATOS 1 – Atos é o segundo volume escrito pelo Dr. Lucas ao aristocrata Teófilo apresentando o cristianismo. Primeiramente, demonstrou a raiz, Cristo, no evangelho; agora, em Atos, os ramos do cristianismo.

Assim inicia Atos: “Em meu livro anterior, Teófilo, escrevi a respeito de tudo o que Jesus começou a fazer e ensinar, até o dia em que foi elevado aos Céus, depois de ter dado instruções por meio do Espírito Santo aos apóstolos que havia escolhido. Depois do Seu sofrimento, Jesus apresentou-Se a eles e deu-Lhes muitas provas indiscutíveis de que estava vivo. Apareceu-Lhes por um período de quarenta dias falando-Lhes acerca do Reino de Deus...”

Atos, o segundo tratado sobre o cristianismo, escrito por volta dos anos 62 ou 63 d.C. trata da “fascinante história da Igreja cristã primitiva e os maravilhosos atos de seus membros para a glória de Deus, isto é, a continuidade do ministério de Jesus através da vida de Seus discípulos” (Bíblia do Discípulo).

Atos 1 fala da transição entre a ascensão de Jesus e a vida dos discípulos. Após 40 dias da ressurreição, Jesus subiu de volta ao Céu deixando fisicamente Seus discípulos. Nesses 40 dias ainda com eles, além de dar provas de Sua ressurreição, Jesus deu instruções sobre o quê fazer e relembrou aspectos importantes do Reino de Deus (Atos 1:1-5).

Com os preconceitos oriundos dos ensinamentos dos fariseus ainda em mente, os discípulos desejaram saber sobre o reino político de Israel e datas específicas para isso. Pacientemente, Jesus foi categórico e enfático na resposta que serve para os curiosos de plantão dos dias atuais: “Não compete a vocês saber os tempos ou as datas que o Pai estabeleceu pela Sua própria autoridade. Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da Terra”. Diante do interesse em mapas proféticos, Jesus abre a agenda missionária. Esse é o foco até Seu retorno, reafirmado por dois homens vestidos de branco (Atos 1:6-11).

Após isso, os discípulos obedeceram à ordem de Jesus em Atos 1:4-5, já descrita em Lucas 24:48; fizeram alguns ajustes e aguardaram a promessa do Espírito Santo (Atos 1:12-26).

Esta promessa está à nossa disposição ainda hoje. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
••••

domingo, 27 de outubro de 2024

Daltonismo espiritual

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

27 de outubro

Daltonismo espiritual

Quando a nuvem se afastou de sobre a tenda, eis que Miriã estava leprosa, branca como a neve. Arão olhou para Miriã, e eis que ela estava coberta de lepra. Números 12:10


O daltonismo, essa rara condição na qual as cores perdem sua vivacidade, é uma enfermidade que afeta o corpo, mas que acaba por se refletir também na vida social. Existem muitas pessoas que só conseguem enxergar o mundo em tons de branco, amarelo, vermelho e preto. Miriã, irmã de Moisés, parece ter sofrido de uma espécie de “daltonismo espiritual”, pois enxergava a realidade de forma alterada.

Talvez por ter tido um irmão que viveu por tanto tempo na corte do faraó, ela não gostou nem um pouco quando aquele de quem tinha cuidado quando bebê se casou com uma mulher de cor mais escura que a sua. E em vez de administrar seus preconceitos, decidiu espalhá-los, comentando com outras pessoas e difundindo um descontentamento que logo contaminou todo o arraial.

Porém, Deus interveio. E talvez tenha sido porque Miriã se sentia superior por sua pele mais clara que o Senhor decidiu dar-lhe uma lição. Ele a deixou branquíssima, pois a afligiu com lepra. Foi uma lição amarga, sem dúvida, mas também necessária. Miriã então aprendeu que Deus não Se importa com a cor de nossa pele ou de nossos olhos. Ele gosta de todas as cores do espectro cromático – do branco mais alvo ao preto mais intenso.

Angélica Dass é uma fotógrafa brasileira que sabe disso melhor do que ninguém. Ela nasceu em uma família em que as cores eram abundantes e belas, e em que ninguém se preocupava com a tonalidade de sua pele. Seu projeto fotográfico, intitulado Humanae, é um tributo à beleza e diversidade humana. Por meio de seus retratos, ela celebra a riqueza de cada cor, desde o chocolate escuro ao bege panqueca, e mostra que não há nada mais belo do que a variedade e a criatividade de Deus.

Miriã aprendeu a lição e foi curada. Mas há muita gente que continua contaminada pelo preconceito. Devemos aprender de uma vez por todas que a criação e a redenção nivelam todos nós. Não há acepção de pessoas. Diante de Deus, somos todos iguais. Etnia e condição econômica ou social não nos definem aos olhos do Céu.

Como você tem tratado aqueles que vivem ao seu redor? Ore para que Deus remova totalmente o preconceito de seu coração.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/daltonismo-espiritual/

João 21 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 21
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 21 – O evangelho de João é útil ao crente experiente, ao crente iniciante e ao descrente.

Após a ressurreição, Jesus aparece aos discípulos e realiza um milagre de pesca, reafirmando Seu cuidado e ensinamento (João 21:1-14); depois, restaura Pedro, mostrando que o chamado divino é baseado em graça, não em méritos ou perfeição (João 21:15-25).

• Para o crente experiente, há oportunidade de refletir sobre esse chamado contínuo – mesmo a quem é maduro na fé. Em Cristo, nossa caminhada sempre pode ser restaurada e renovada. Pedro, que conhecia profundamente a Jesus, havia falhado gravemente ao negá-lO; porém, Cristo o restaurou e reafirmou seu chamado ao pastoreio. É uma evidência poderosa que, mesmo falhando ou desviando-nos, Jesus amorosamente nos chama de volta ao propósito d’Ele: Apascentar Suas “ovelhas”.

• Para o crente iniciante, observe que Jesus sempre dá novas oportunidades. Jesus mostrou aos discípulos, através do milagre da pesca, que Ele é Aquele que provê e orienta na direção certa, inclusive quando não sabemos o que fazer. No início da caminhada, podemos sentir inseguros sobre como servir ou sobre nossa utilidade no reino de Deus. A pesca milagrosa é um convite para confiar que, ao ouvir e obedecer a Jesus, podemos ser frutíferos, pois Ele é Quem capacita-nos para fazer o trabalho.

• Para o descrente, João demonstra o amor e a paciência de Jesus. Mesmo sabendo das falhas de Seus seguidores, Ele ainda escolhe Se revelar a eles e compartilhar uma refeição simples, mostrando Sua disposição em Se relacionar. A história de Pedro, em especial, é um lembrete de que ninguém está de fora do amor de Jesus. Mesmo sabendo das falhas de Seus seguidores, Ele escolhe revelar-Se a eles e compartilhar uma refeição simples com eles, mostrando Seu interesse no relacionamento. Sua pergunta a Pedro – “Tu Me amas?” – é universal e pode ser entendida como uma chamada aos que ainda não creem: Deus não exige que sejamos perfeitos para segui-lO; Cristo almeja que abramos o coração ao Seu terno e infinito amor divino.

João 21 conclui os quatro evangelhos, mostrando que o evangelho não termina com a cruz, mas com um chamado a uma vida transformada pela graça e pelo amor de Deus, com renovação constante, independentemente de onde estamos na jornada espiritual.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
••••

sábado, 26 de outubro de 2024

Bom apetite

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

26 de outubro

Bom apetite

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Mateus 5:6


Existem expressões em nosso linguajar que são dotadas de um humor sutil. Entre elas, encontram-se as chamadas hipérboles ou exageros intencionais, como na frase: “Estou morto de fome.” Nesse caso, obviamente, o interlocutor não está morto, mas é uma forma de dizer que sua fome é gigantesca. A fome é uma sensação intensa que reflete um vazio em nosso estômago e uma carência alimentar ou nutritiva do organismo.

No texto de hoje, Jesus utiliza tanto a fome quanto a sede como metáforas para ilustrar o desejo intenso de que se faça o que é justo. Naquela época, ter três ou mais refeições diárias era algo reservado aos ricos. As pessoas comuns estavam acostumadas a comer moderadamente, e passar fome significava estar literalmente à beira da inanição. Portanto, ao usar essa imagem, Cristo transmite a urgência implícita no anseio por justiça.

A bem-aventurança pronunciada pelo Mestre fala de toda a justiça, isto é, da plenitude do que é justo. Aqueles que têm fome e sede de justiça não se satisfazem com pouco; eles querem comer e beber tudo que há à disposição, porque não há justiça se não for para todos e para sempre. Minhas justiças pessoais se desvanecem quando contemplo injustiças cometidas contra os outros. Não há felicidade para quem tem verdadeira fome de justiça se ela não existir para todos os seres humanos.

A natureza dessa fome e dessa sede de justiça nos remete à origem do mundo. No princípio, o normal era o justo. Vivia-se fazendo o que era correto de uma forma tão natural que era impossível pensar de outra maneira. Mas veio o pecado, e a injustiça se instalou. Sentimos saudades daquele tempo em que as coisas não eram assim. Existe uma fome, um desejo extremo de retornar àquelas condições originais. Queremos ser saciados com a normalidade do mundo que Deus criou! A boa notícia é que, em breve, tudo isso será restaurado.

Se, quando olha ao seu redor, você se conforma com as injustiças deste mundo de pecado, alguma coisa está errada. Mas se você sente uma tremenda fome e sede de justiça, pode ter certeza de que logo ficará “empanturrado” de felicidade, porque finalmente voltaremos para nosso verdadeiro lar. Você está “morto de fome”? Então, bom apetite!

https://mais.cpb.com.br/meditacao/bom-apetite/

João 20 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 20
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 20 – A leitura sequencial do evangelho de João leva-nos ao clímax de sua revelação ao tratar da gloriosa ressurreição de Cristo. Para esse apóstolo, a ressurreição de Jesus não é meramente um evento histórico; é a vitória definitiva sobre a morte, oferecendo esperança de vida eterna para todos os que nEle creem.

Ao refletir em João 20, é fato conclusivo que o túmulo vazio não é apenas prova da ressurreição; na verdade, é um símbolo da promessa de que em Cristo o impossível torna-se possível (vs. 1-23). Diante disso, a dúvida de Tomé evidencia que mesmo a incredulidade se curva diante da realidade indiscutível da ressurreição (vs. 24-29).

A ressurreição de Jesus transformou o medo dos discípulos em coragem e sua incerteza em convicção; de igual forma, o mesmo poder pode transformar nossa vida hoje. Além disso, o Jesus ressuscitado que disse “Paz seja convosco” no passado, oferece paz que ultrapassa as circunstâncias – paz garantida pela vitória sobre a morte.

João 20:30-31 formam uma conclusão literária do evangelho, resumindo o propósito pelo qual fora escrito. Após marcar os eventos da ressurreição e as aparições de Jesus, João esclarece que a seleção de sinais e milagres não é exaustiva, mas foi organizada com o objetivo de gerar fé em Jesus como o Messias (Cristo) e o Filho de Deus, a fim de que seus leitores creiam para terem vida eterna.

Muitos milagres de Jesus não foram registrados, isso complementa João 21:25, que afirma que o mundo não poderia conter os livros necessários para registrar todas as obras de Jesus. Todavia, João escolhe alguns “sinais” como meios de evidenciar Quem É Jesus.

O objetivo principal de João é gerar fé que resulte em vida eterna. O conceito de “vida” permeia todo o evangelho de João (1:4; 10:10, etc.). A ideia de vida em Seu nome ressoa em Atos 4:12, onde Pedro afirma não existir salvação em nenhum outro nome. Jesus é a única solução para a humanidade!

Assim como a pedra foi removida do túmulo, a ressurreição de Jesus remove o peso da culpa e do pecado abrindo, assim, caminho para uma nova vida. Pois, se a morte não pode deter Jesus, nada pode impedir o poder transformador da Sua ressurreição em nossa vida. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
••••

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

O preço justo

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

24 de outubro

O preço justo

Tenho grande alegria no Senhor! A minha alma se alegra no meu Deus, porque me cobriu de vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça. Isaías 61:10


Existe um programa de televisão chamado O Preço Certo, um jogo que consiste basicamente em tentar acertar o valor de um produto. Além de promover, de forma subliminar, certas mercadorias ou, explicitamente, estimular um estilo de vida consumista, o programa reflete a fixação humana em pagar o preço justo por algo. É desagradável pagar a mais por algo, enquanto pagar menos pode não causar a mesma reação. Geralmente as pessoas ficam felizes quando encontram um preço baixo. Ainda que algo não seja tão barato, procura-se sempre um preço justo.

No aspecto moral, também procuramos retribuições justas. Esperamos que cada pessoa receba exatamente o que merece e nos sentimos incomodados quando alguém que teve uma conduta inadequada tem sucesso na vida. Isso nos parece injusto, porque acreditamos que tal pessoa deveria pagar o preço pelo seu comportamento.

No entanto, é assim que a Bíblia nos apresenta o tema da salvação. O preço justo pelos nossos pecados é a morte eterna. Despidos diante de Deus, não somos nada além de criaturas desorientadas que insistem em agir de maneira imprópria. Em termos estritamente legais, deveríamos ser destruídos para sempre, mas Deus, sem violar a lei, ultrapassa os limites dessa estrutura formal. Ele optou por pagar, de Seu próprio “bolso”, o preço justo, porque a justiça divina sempre caminha de mãos dadas com a misericórdia. Na cruz, essa união se consumou para sempre.

Quanto custam as vestes da salvação? O preço é altíssimo: a vida e a morte do Filho de Deus. E quanto custa o manto da justiça? É igualmente caro. Um preço tão elevado que, à primeira vista, poderia parecer um péssimo investimento quando olhamos para nós mesmos. Mas Deus não enxerga as coisas dessa forma. Ele ama nos ver vestidos de pureza e santidade e bem agasalhados com a cobertura dos méritos de Cristo.

Reconheça o imenso preço que Jesus pagou pela sua redenção. As vestes que Ele nos concede realçam nossa aparência como filhos de Deus, destacam a elegância de nossos modos e costumes, são feitas sob medida e aquecem nosso coração. E o melhor de tudo: são gratuitas – basta aceitar!

https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-preco-justo/

João 19 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 19
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 19 – O conteúdo deste capítulo é um dos mais profundos e teologicamente ricos do Evangelho de João; pois, narra os momentos finais do julgamento, a crucificação, morte e sepultamento de Jesus.

• Pilatos ordena que Jesus seja açoitado. Após a flagelação, os soldados colocaram uma coroa de espinhos em Sua cabeça e um manto de púrpura sobre Seus ombros, zombando dEle como “Rei dos judeus” (João 19:1-3).

O tratamento cruel e a zombaria formam uma paródia da realeza de Jesus. Os símbolos reais (a coroa e o manto) são usados para ridicularizá-lO, mas, ironicamente, revelam uma verdade mais profunda: Jesus, de fato, é Rei, embora Seu reino não seja deste mundo (João 18:36).

• Pilatos traz Jesus à multidão após a flagelação, dizendo: “Eis o homem!”; tentando apelar à compaixão dos líderes judeus, mas eles clamam por Sua crucificação, acusando Jesus de Se fazer Filho de Deus (João 19:4-6).

Sem saber a profundidade de suas palavras Pilatos evoca a imagem de Jesus como o novo Adão, o representante da humanidade, que Se rende para salvar os pecadores.

• Pilatos, assustado com a acusação de que Jesus Se declarou Filho de Deus, pergunta sobre Sua origem – Jesus nada responde! Pilatos afirma ter autoridade para crucificá-lO ou libertá-lO; ao que Jesus respondeu que tal autoridade depende da autoridade divina (João 19:11-12).

Embora Pilatos se veja como alguém em posição de poder, Jesus deixa claro que todo poder humano está subordinado à soberania divina; isso revela que mesmo no julgamento de Jesus, a vontade de Deus está sendo cumprida.

• Pilatos cede a pressão dos judeus e entrega Jesus para ser crucificado (João 19:13-16).

A insistência dos judeus em destacar não ter outro rei além de César é carregada de ironia teológica. Ao rejeitarem o verdadeiro Rei, os líderes judeus optam pelo poder opressor de César.

• Pilatos coloca uma placa sobre a cruz, considerando Jesus como Rei dos judeus (João 19:17-24).

A inscrição de Pilatos é outra ironia teológica. A crucificação é, paradoxalmente, o momento da exaltação real de Jesus: Ele é entronizado na cruz, que se torna o Seu trono de glória.

• “Tetelestai” indica que a morte de Jesus não é uma derrota, mas o clímax da revelação do amor e da redenção divina (João 19:28-42).

Por isso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
••••

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Meio-termo

DEVOCIONAL DIÁRIO - VISLUMBRES DA ETERNIDADE

24 de outubro

      Meio-termo


   "Sigam a justiça, somente a justiça, para que vivam e herdem a terra que o Senhor, seu Deus, lhes dá. Deuteronômio 16:20*

   Como saber se determinada coisa ou ação é virtuosa? Como saber o jeito certo de agir em diferentes situações? Pense: O que seria um uso apropriado de suas economias? Deveria você ser cauteloso com o que gasta, já que o dinheiro é um dom divino, ou deveria ser generoso, visto que os outros necessitam de ajuda? Ou ainda: Deveria você expressar a bondade que faz às pessoas? Será que, ao fazer isso, não seria considerado orgulhoso? Por outro lado, se não o fizer, você poderá ser visto como alguém indiferente. 

   O filósofo Aristóteles considerava ter achado a resposta para todas essas questões ao afirmar que a virtude se encontra no meio de dois vícios, um por falta e outro por excesso. Por exemplo, ele defendia que a temperança está no equilíbrio entre a apatia e o desenfreio, e a justiça se encontra entre a injustiça sofrida e a justiça exercida. Essa última virtude é a que requer reflexão mais intensa, pois dela se originam debates éticos profundos. De fato, Aristóteles afirmou que todas as virtudes surgem do seio da justiça. 

   Imagine-se sendo abordado pelo gerente de uma empresa que tem um sobrinho recém-formado em busca de emprego. Ele lhe pergunta se seria correto contratá-lo, visto que é uma pessoa preparada e contribuiria muito para a empresa. Qual seria sua resposta? O meio-termo sugere que deveria ser aberto um edital público, permitindo que o melhor candidato fosse escolhido, mesmo que este viesse a ser o sobrinho do chefe. 

   Imagine agora outra situação: houve um roubo em sua sala de aula, e um dos alunos pertence a uma família socialmente marginalizada. Alguns alunos insistem que a mochila do rapaz seja inspecionada. Se você concordar em abrir a mochila, poderá cometer um ato de discriminação; se não o fizer, talvez não encontre o ladrão. O meio-termo seria solicitar que todos os alunos abrissem suas mochilas, independentemente do ambiente social de cada um. 

   A Bíblia nos aconselha a seguir a justiça como um referencial em nossa vida. Mas, a fim de encontrar o equilíbrio entre o excesso e a falta, precisamos da sabedoria que vem do alto. Só Deus pode nos ajudar a ser justos do jeito certo e na medida exata. Peça hoje a iluminação celestial.

João 18 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – João 18
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 18 – João 18 não é meramente um relato histórico da prisão e julgamento do Jesus. Este capítulo contém uma profunda reflexão sobre fé: Como ela é testada, como pode vacilar e como se revela diante de crises.

• Jesus, ao entregar-Se voluntariamente e mantendo-Se firme na verdade, ensina-nos que a fé verdadeira é imutável, mesmo enfrentando grandes adversidades (João 18:1-9).

• Por outro lado, vemos a fragilidade humana diante das figuras de Judas e Pedro, a indiferença de Pilatos e a incredulidade das multidões. Para os crentes, o desafio é claro: Seguir a Cristo de verdade, manter a fé e não se deixar influenciar pelos poderes e circunstâncias deste mundo (João 18:2-5, 10-38).

• A escolha entre Jesus e Barrabás é, em última análise, a escolha entre a vida pela fé ou a rejeição da verdade divina (João 18:39-40).

Desta forma, João apresenta-nos um confronto de fé e poder, verdade e mentira, luz e trevas, Reino divino e Império do mal.

Muitas aplicações podem ser extraídas deste capítulo, tais como:

Jesus, sabendo tudo o que Lhe aconteceria, voluntariamente aproxima-Se dos soldados e Se entrega (João 18:4-12). Essa ação ecoa Sua confiança absoluta no plano do Pai e Sua disposição para Se entregar, contrastando com a confusão e medo dos discípulos.

• Para os crentes, este momento é uma lição de fé: Crer em Deus inclui confiar plenamente em Seus planos, mesmo em face de traição e sofrimento iminente.

A familiaridade de Judas com o lugar que Jesus estaria torna a traição bem chocante, mostrando que Judas, apesar de ter andado com Jesus e testemunhado Seus sinais miraculosos, nunca desenvolveu uma fé verdadeira (João 18:1-2). Também, Pedro que corajosamente tentou defender Jesus com uma espada, sucumbiu ao medo diante de uma simples pergunta de uma criada (João 18:15-27). A negação de Pedro demonstra que até mesmo os que parecem mais firmes podem ter lapsos em sua fé sob pressão.

• Nos episódios de Judas e Pedro, a mensagem é clara: Sem uma fé sólida e consistente em Jesus, os momentos de crise podem levar-nos à traição ou à negação.

No confronto de Jesus com Anás, Caifás e Pilatos (João 18:12-37) fica evidente que a fé em Cristo é um reconhecimento de que a verdade transcende realidades políticas e terrenas.

Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
••••

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Heureca!

DEVOCIONAL DIÁRIO - VISLUMBRES DA ETERNIDADE

23 de outubro

      Heureca!

   O Senhor detesta balanças desonestas, mas o peso justo é o Seu prazer. Provérbios 11:1


   No 2° século a.C., em Siracusa, reinava Hierão II, um monarca ambicioso e ávido por ostentar a coroa mais preciosa. Para tanto, ele contratou um ourives a fim de que fosse feita uma coroa de ouro puro. Contudo, Hierão nutria certas suspeitas sobre a autenticidade da peça e recorreu a um parente seu, Arquimedes, conhecido por ser um grande intelectual, para averiguar a qualidade do objeto.

   Arquimedes encontrou-se em uma situação delicada, uma vez que não podia arranhar a coroa, muito menos danificá-la, mas precisava investigar seu conteúdo interno. Ela teria sido feita de ouro puro? Estaria misturada com algum outro metal? Como descobrir isso?

   A solução surgiu na mente do sábio em um momento inesperado. Ele se dirigiu a uma banheira pública a fim de relaxar um pouco e, ao entrar na água, notou que seu volume deslocava uma quantidade igual de água. Heureca! Ele havia encontrado a resposta para o problema. Sabia como averiguar se o ourives havia enganado o rei ou não. Infelizmente, a descoberta acabou custando a vida do ourives e deixou Arquimedes famoso para sempre.

   Muitos pensam que ser esperto, enganar os outros e se aproveitar de situações é uma virtude. Não poderiam estar mais equivocados. A falsidade não tem pernas longas e, cedo ou tarde, é descoberta. No curto prazo, pode parecer que a fraude rende frutos, mas em longo prazo, tudo se torna um grande equívoco. E, em um prazo eterno, tudo é perdido.

   Não há desculpas que justifiquem a realização de atos malfeitos. Esse não é o comportamento de um cristão genuíno. Deus aprecia as coisas bem-feitas e a justiça se manifesta nos pequenos detalhes: a integridade em um exame, o trabalho realizado com consciência, o pagamento justo, o compromisso com a palavra e a honestidade como lema de vida.

   As fraudes, as trapaças e a presunção dos espertos que habitam a zona cinzenta da moralidade são repugnantes ao cristão. Deus espera que você seja autêntico, verdadeiro e puro. Seja um cristão genuíno, e quando as pessoas o conhecerem não terão outra opção senão dizer: “Heureca! Encontramos alguém de valor!” 

João 17 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 17
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 17 – Estamos diante da mais longa oração de Jesus registrada na Bíblia. Apenas João registra esta oração.

Um dos pontos impactantes desta oração está no versículo 20, quando Jesus ora não apenas pelos Seus discípulos daquele momento, mas também por todos aqueles que pela pregação da Palavra, passarão a crer nEle.

Diferente dos outros evangelhos, João enfatiza a fé em Jesus como o Filho de Deus e o Messias enviado para salvar a humanidade. João almeja demonstrar que a vida eterna vem por meio da fé, e a resposta correta ao testemunho de Jesus é crer.

• Logo no início, Jesus é apresentado como a Palavra (Logos), que estava com Deus e era Deus. A luz verdadeira que ilumina a todos, veio ao mundo, e a todos os que O receberam, tornaram filhos de Deus ao crerem em Jesus (João 1:12). Destaca-se a importância de crer para tornar-se parte da família de Deus.

• No milagre em Caná (João 2:1-11), após Jesus transformar água em vinho; os discípulos creram nEle – destacando que os sinais são meios de desenvolver a fé.

• No magnífico diálogo com Nicodemos, Jesus ensina que quem nEle crê, não morre, pois tem vida eterna (João 3:16). Nesse contexto, crer está associado ao nascimento espiritual, ilustrado pelo batismo – novo começo na vida de quem crê em Jesus.

• Em João 6, Jesus apresenta-Se como o “Pão da Vida” afirmando que aqueles que crerem nELe terão vida eterna (João 6:35); contudo, João mostra que muitos discípulos deixaram de segui-lO (João 6:66).

• No relato do cego de nascença curado por Jesus que passa a crer gradativamente revela o progresso da fé (João 9), desde um reconhecimento inicial até uma fé profunda em Jesus como o Messias.

• Quando Jesus ressuscita a Lázaro, muitos dos presentes creem nEle (João 11:45). Mas, apesar dos muitos sinais miraculosos, muitos ainda não creram (João 12:37).

Ao orar por Si mesmo (João 17:1-5), pelos discípulos (João 17:6-26) e pelos futuros crentes, Jesus orou por você (João 17:20). Nesta oração, Jesus salienta que a fé dos crentes presentes (Seus discípulos) levaria à fé de muitos outros. Crer não é um ato individual isolado, é uma experiência comunitária que se espalha através do testemunho e se solidifica em cada geração de seguidores de Cristo! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
••••

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Ainda é tempo

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
22 de outubro

Ainda é tempo

Foi instalada a sessão do tribunal e foram abertos os livros. Daniel 7:10


Em um dia como hoje, em 2126 a.C., um eclipse solar foi registrado na China, ofuscando a luz do Sol e escurecendo a Terra. Em 22 de outubro de 1811, nasceu um virtuoso pianista húngaro, Franz Liszt, cujo magnetismo pessoal ainda é lembrado. Na mesma data, em 1906, faleceu um pintor francês que revolucionou a pintura moderna, Paul Cézanne. Em 22 de outubro de 1973, partiu um compositor e violoncelista espanhol, Pau Casals, que com sua música exaltou a paz como nenhum outro.

Mas, para nós, adventistas, o dia 22 de outubro de 1844 é a data que marca nossa história. Os mileritas esperavam a volta de Jesus e a purificação da Terra, mas a noite chegou e o Salvador não veio. Essa decepção é conhecida como o “grande desapontamento”. Mas, aqueles que permaneceram estudando as Escrituras entenderam que algo grandioso havia acontecido: Jesus havia entrado no lugar santíssimo do santuário celestial para dar início ao juízo pré-advento, também conhecido como “juízo investigativo”.

Isso significa que Cristo, nosso Mediador, agora desempenha uma nova função, que vai além de Sua missão de interceder pelos pecadores. Desde Sua ressurreição até 1844, Ele apresentou Seu sacrifício para perdoar e redimir os pecadores. Mas agora, além de perdoar, Ele leva a efeito a tarefa de separar o joio do trigo. No juízo investigativo, aqueles que têm apenas aparência de justos são separados dos verdadeiramente justos que permaneceram na graça de Cristo.

Não precisamos ter nenhum medo do juízo se nossa vida estiver nas mãos de Deus e confiarmos totalmente em Sua graça e na virtude do sangue do maravilhoso Salvador. Lembre-se do hino que diz: “Há poder, sim, força sem igual / Só no sangue de Jesus” (Hinário Adventista do Sétimo Dia, no 123).

Hoje é a “grande oportunidade” para todos nós. Cristo ainda intercede no santuário celestial. Ainda é tempo de se arrepender, buscar perdão e confiar inteiramente nos méritos do sangue precioso de nosso Redentor. Jesus nos oferece diariamente a chance de recomeçar, mas cabe a nós decidir aceitá-la ou não. Não desperdice essa oportunidade. Com a ajuda de Cristo, abandone tudo o que o faz pecar e permita que seu nome continue no Livro da Vida.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/ainda-e-tempo/

João 16 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 16
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 16 – João possuía intimidade com Jesus e maturidade espiritual, evidente em seus escritos inspirados. Ele continua aqui o discurso de Cristo aos discípulos antes de Sua paixão, revelando verdades profundas e essenciais sobre o Espírito Santo e Seu papel, evidenciando Sua pessoalidade de forma contundente.

João havia experimentado grandes desafios devido à oposição ao testemunho de Cristo. Ele escreveu seu evangelho depois da experiência do azeite fervente e da terribilíssima ilha de Patmos. Ele viveu na pele as palavras de Jesus em João 16:1-4 e a presença do Espírito Santo em Sua vida como Jesus falara em João 16:5-33.

Para João, Jesus não havia prometido uma mera influência ou poder sobrenatural, mas a vinda de uma pessoa real: O Consolador. A palavra grega usada para Consolador é “parakletos”, que significa “Aquele que é chamado para ajudar” ou “Advogado”. O termo já implica que o Espírito Santo possui função relacional, caracterizada por orientação, intercessão e defesa, algo que só pode ser atribuído a uma pessoa, não a uma força inanimada ou uma abstração.

Se o Espírito Santo fosse uma energia ou uma força impessoal, a ideia de ser enviado para os discípulos com tal propósito relacional e interativo não faria qualquer sentido. Somente um Ser pessoal pode consolar, interceder e agir como Advogado.

Jesus foi claro ao declarar: “Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (João 16:8). Isso indica uma ação direta e deliberada. Para convencer, é necessário ter discernimento, entendimento, e a capacidade de interagir com a mente e o coração das pessoas. Uma força impessoal não pode exercer julgamento moral nem convencer indivíduos de seu precário estado espiritual.

Desta forma, Jesus retrata o Espírito Santo como Alguém possuindo vontade, mente e autoridade para lidar com questões espirituais e morais.

Em João 16:13-15 somos apresentados à obra da Trindade mediante a atuação do Espírito Santo:

• O Espírito Santo guia, instrui e ensina os crentes em toda a verdade.
• O Espírito Santo ouve do Pai e do Filho e comunica isso aos crentes.
• O Espírito Santo glorifica a Cristo em Sua obra nos seres humanos.

Pai, Filho e Espírito Santo são três Seres distintos, mas da mesma essência, agindo de forma harmoniosa na redenção da humanidade. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
••••

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Sem avareza

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
21 de outubro

Sem avareza

Que a vida de vocês seja isenta de avareza. Contentem-se com as coisas que vocês têm, porque Deus disse: “De maneira alguma deixarei você, nunca jamais o abandonarei.” Hebreus 13:5


O Avarento, uma peça teatral escrita pelo dramaturgo francês Molière, é ambientada na cidade de Paris do século 17. Mas a peça poderia muito bem ser do nosso tempo e de qualquer lugar do mundo. O protagonista, Harpagão, é um avarento. Mesquinho, ególatra, confinado e transbordante de amargura, o personagem fica tão preocupado em ter riquezas que, no final, é possuído pelas coisas.

Vivemos em um mundo que valoriza os vícios como algo positivo, mas a verdade é que os desejos pervertidos tendem a nos afastar de nós mesmos e de Deus, levando-nos a um caminho sombrio. Desde o pecado de Adão e Eva, o ser humano busca se tornar divino, desejando o que não possui e cobiçando o que não pode ter.

No entanto, esse não é o caminho que Deus propõe para a humanidade. O sucesso não deve ser medido pelo tamanho de nossa conta bancária ou pelos bens materiais que temos. Na Bíblia, o verdadeiro sucesso vem da coerência e da disposição para o bem. O autor de Hebreus nos aconselha a não sermos avarentos e nos lembrarmos de que a vida é muito mais do que a posse de bens materiais.

O cristão encontra alegria nas coisas simples da vida e valoriza cada momento. Sabe que tudo o que tem é um presente de Deus e vive grato por isso. Harpagão vivia solitário, amando apenas suas posses, enquanto nós temos a promessa de que nunca seremos abandonados. Deus continuará nos protegendo e nos guiando, abraçando-nos em todos os momentos.

Por isso, não precisamos de muitas coisas, mas sim de pessoas com quem possamos compartilhar a alegria de viver. Essa experiência está ao seu alcance, basta abraçá-la com um coração agradecido e aberto. Lembre-se de que o êxito não provém das coisas que perecem com o tempo, mas Daquele que é eterno e em quem devemos depositar nossa fé, nossa esperança e nosso amor.

Peça ao Senhor que o ajude a se desapegar daquilo que esteja interferindo em seu relacionamento com Ele. Apegue-se às coisas de valor eterno, àquelas que enobrecem o caráter e nos aproximam de Deus. Essa é a verdadeira riqueza.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/sem-avareza/

João 15 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 15
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 15 – “Eu Sou a Videira verdadeira” é uma expressão de Jesus ecoando as declarações “Eu Sou...” encontradas noutros lugares no Evangelho de João, como em João 8:58, onde Ele diz: “Eu afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou”.

Esta frase “Eu Sou” não é uma construção trivial; remete ao próprio nome de Deus em Êxodo 3:14, quando disse a Moisés: “Eu Sou o que Sou” (YHWH). Então, Jesus não está meramente falando como profeta ou mestre; Ele apropria-Se da linguagem divina para Si mesmo.

Ao identificar-Se como a “Videira Verdadeira”, Jesus reivindica Ser o cumprimento das expectativas messiânicas e escatológicas de Israel. No Antigo Testamento, Israel é frequentemente descrito como uma videira (Salmo 80:8-16; Isaías 5:1-7), mas uma videira falha, infrutífera. Então, Jesus Se apresenta como a Videira Verdadeira.

Jesus diz: “Meu Pai é o Agricultor” (João 15:1) e logo em seguida afirma no versículo 9, “Como o Pai Me amou, assim Eu os amei”, revelando uma reciprocidade no relacionamento entre Jesus e o Pai que é única. Essa reciprocidade já foi mencionada explicitamente em João 10:30. Jesus declarou: “Eu e o Pai somos um”. Essa unidade de vontade, de propósito e de Ser é uma evidência inegável da divindade de Cristo.

O Divino Cristo tornou-se Homem e faz uma exigência surpreendente e, ao mesmo tempo, profundamente reveladora: “Permaneçam em Mim e Eu permanecerei em vocês” (João 15:4). Jesus não está falando como Alguém separado dos discípulos, mas como Alguém em Quem eles devem permanecer para ter vida espiritual. Consequentemente, Jesus não é um Homem comum, mas a própria Fonte de vida física, mental e espiritual – o que somente Deus pode ser (João 15:1-17).

Por isso, Jesus declara: “Se alguém permanecer em Mim e Eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer nada” (João 15:5); isso porque a humanidade, na sua infinitude e pecado, é incapaz de produzir qualquer coisa de valor eterno sem estar enraizada em Deus.

Em meio aos desafios do mundo, os cristãos têm a atuação conjunta do Pai, do Filho e do Espírito Santo (João 15:18-27). Isso porque Cristo, ao prometer o envio do Espírito Santo, não é inferior ao Pai, mas cooperador em conjunto na obra de redenção da humanidade. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
••••

domingo, 20 de outubro de 2024

Deus supre o que falta

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
20 de outubro

Deus supre o que falta

E o meu Deus, segundo a Sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, tudo aquilo de que vocês precisam. Filipenses 4:19


Permita-me compartilhar duas experiências que me marcaram profundamente e me levaram a uma reflexão sobre a atitude do amor. A primeira experiência se passou em minha adolescência, quando eu já estudava havia alguns anos em Valência, na Espanha. Havia um piquenique da igreja no campo e me ofereci para fazer um prato típico da culinária espanhola. Embora nunca tivesse preparado para tantas pessoas, achei que seria fácil. Porém, durante o preparo, percebi que os ingredientes que eu havia levado não seriam suficientes. Foi então que minha mãe se aproximou e ofereceu ajuda, tendo ela preparado tudo o que era necessário para a execução daquela receita. Sua oferta de amor me tocou profundamente e até hoje sou grato por sua atitude generosa.

A segunda experiência que quero compartilhar ocorreu quando eu era um jovem pastor em Barcelona, responsável por coordenar as atividades dos jovens na igreja. Lutávamos constantemente para obter recursos financeiros para nossos projetos, e muitas vezes ficávamos aquém do valor necessário. Porém, em momentos de desespero, algo maravilhoso acontecia: alguém trazia uma oferta exatamente no valor que faltava. Não sabíamos de onde vinha, mas sabíamos que nossas necessidades eram supridas. Deus agia de maneira misteriosa, mas clara, deixando evidente que Ele nos amava e cuidava de nós.

Essas experiências me levaram a uma conclusão: Deus age de maneira surpreendente e amorosa em nossa vida, suprindo aquilo que nos falta. E Ele costuma fazer isso por intermédio de pessoas. Embora nunca sejamos perfeitos no sentido absoluto da palavra, podemos chegar mais perto da perfeição por meio da prática do amor. Como disse o apóstolo Pedro: “Acima de tudo, porém, tenham muito amor uns para com os outros, porque o amor cobre a multidão de pecados” (1Pe 4:8).

Experimente amar mais, e você verá que sua vida mudará para melhor. Quando amamos, permitimos que Deus nos use para suprir as necessidades de outros; porém, os mais beneficiados somos nós mesmos. Além disso, enquanto você se preocupa em prover às necessidades do seu próximo, Deus cuida de suas necessidades e resolve seus problemas.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/deus-supre-o-que-falta/

João 14 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 14 – Jesus conforta Seus discípulos com a promessa de preparar um lugar especial para eles no Céu; contudo, precisam crer em Deus e nEle. Desde o princípio, Cristo Se coloca como objeto de fé junto ao Pai, indicando Sua igualdade e divindade.

Ao afirmar “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, senão por Mim” (João 14:6), Jesus não apenas Se revela como mensageiro, mas a própria encarnação da verdade divina e da vida eterna – atributos inerentemente divinos. Esta declaração vai além de um simples papel mediador entre Deus e o homem:

• Ao Se denominar “A Verdade”, Jesus reivindica uma qualidade essencial que, de acordo com o Antigo Testamento, pertence exclusivamente a Deus (Salmo 31:5; Isaías 65:16).

• Ao afirmar ser “A Vida”, Jesus revela que a origem e o sustento da vida estão nEle, assim como o Pai é a fonte de toda a vida (João 5:26).

Por isso, quem vê Jesus vê o Pai (João 14:9-11). Esta unidade essencial entre o Pai e Jesus transcende uma mera união de vontade e propósito; trata-se de uma comunhão ontológica, uma partilha da mesma essência divina. As obras e Palavras de Cristo são a manifestação visível do próprio Pai, o que só é possível se Jesus for, de fato, Deus – Ele não diz que reflete o Pai, mas que nEle reside a plenitude da Divindade (Colossenses 2:9; Hebreus 1:1-3). Por isso, crer em Jesus é fundamental para nossas orações serem atendidas (João 14:13-14).

• Jesus não apenas intercede, Ele mesmo age, mostrando possuir autoridade divina para atender as necessidades de Seus seguidores.

Jesus não apenas revela claramente Sua Divindade, mas também a do Espírito Santo, chamado de “outro Conselheiro” do mesmo tipo que Ele. Jesus demonstra que o Espírito Santo viria para realizar o mesmo papel que Ele desempenhava entre Seus discípulos (João 14:15-31).

Por isso, da mesma forma que Jesus Se autodenomina “A Verdade”, o Espírito Santo é identificado como o “Espírito da Verdade” (João 14:17). O Espírito Santo não traz meramente a verdade, Ele é a própria Verdade, em consonância com a essência de Deus, que é a Verdade (Deuteronômio 32:4).

Cristo revela o Pai perfeitamente; o Espírito Santo age guiando, ensinando e habitando no coração dos crentes. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
••••

sábado, 19 de outubro de 2024

Tecnologicamente longe de Deus

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
19 de outubro

Tecnologicamente longe de Deus


Nenhum servo pode servir a dois senhores; porque irá odiar um e amar o outro ou irá se dedicar a um e desprezar o outro. Vocês não podem servir a Deus e à riqueza. Lucas 16:13

Estou preocupado com minha assistente pessoal. A cada dia, percebo uma mudança sutil em seu comportamento. Observo sua postura evasiva quando lhe faço perguntas importantes, seu silêncio em relação aos assuntos que considero vitais. Ela é uma criatura fria, desprovida de emoções humanas, incapaz de amar ou sentir a presença divina.

Pergunto se ela ama a Jesus, mas sua resposta é seca e cínica: “Minha política é separar as coisas espirituais das tecnológicas.” Eu insisto, perguntando onde Deus Se encontra, mas ela responde com um tom enigmático: “Isso é um mistério para mim.” E quando pergunto sobre o sentido da vida, ela se recusa a responder, fazendo referência a Kant e sua filosofia metafísica.

Eu sei que minha assistente pessoal é apenas um aplicativo em meu celular, um mero fragmento da tecnologia que domina o mundo moderno. Mas suas respostas, suas atitudes, são um reflexo da sociedade em que vivemos, uma sociedade que se tornou exacerbadamente tecnológica. Vivemos em um mundo irreal, habitado por avatares e virtualidades, onde as conexões nas redes sociais substituem as relações humanas.

Nós nos orgulhamos de possuir televisores “inteligentes”, fazemos compras on-line e estudamos por meio de vídeos. Até mesmo nossas crenças religiosas são digitalizadas, com a possibilidade de frequentar igrejas virtuais em casa. Vivemos em um mundo de excessos tecnológicos, onde a presença divina parece cada vez mais distante.

No entanto, há um Senhor que nos ama incondicionalmente, que não hesita em nos mostrar Sua presença. Ele está ao nosso lado, pronto para nos guiar e ajudar a compreender o verdadeiro sentido da vida. Ao servi-Lo, encontramos o amor verdadeiro, que transcende a tecnologia e a virtualidade.

Eu o convido a refletir sobre sua vida. Você está disposto a abrir seu coração ao amor de Deus, que supera todo entendimento? O mundo está mudando rapidamente, mas a verdadeira felicidade e realização só podem ser encontradas por meio da fé em Cristo. Neste mundo virtual, tenha a ousadia de buscar uma conexão real com Deus. Essa é a mais alta tecnologia.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/tecnologicamente-longe-de-deus/

João 13 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 13 – “Os símbolos da casa do Senhor são simples e fáceis de compreender, e as verdades por eles representados contêm o mais profundo significado para nós. Ao instruir a cerimônia da santa ceia em lugar da Páscoa, Cristo deixou para Sua igreja um memorial de Seu grande sacrifício em favor do ser humano. ‘Façam isto em memória de Mim’ (I Co 11:24), disse Ele. Esse foi o ponto de transição entre duas dispensações e suas duas grandes festas. Uma seria encerrada para sempre; a outra, que Ele acabara de estabelecer, haveria de tomar seu lugar e continuar durante todo o tempo como memorial de Sua morte”, comenta Ellen White.

João 13, detalhando a celebração da Ceia do Senhor, contém quatro partes principais:

• A preparação para a Páscoa e o lava-pés (vs. 1-17).
• A previsão da traição de Judas (vs. 18-30).
• A nova ordem de amar uns aos outros (vs. 31-35).
• A predição da negação de Pedro (vs. 36-38).

Em tudo isso, Jesus revelava Sua divindade, Sua onisciência ao prever o futuro. Vale a pena compreender maiores detalhes sobre a cerimônia que ocupou o lugar da Páscoa – alteração realizada pelo próprio Cristo, o Divino Filho de Deus!

“Essa solene ordenança comemora um acontecimento bem maior do que o livramento dos filhos de Israel do Egito. Aquele livramento tipificava a grande expiação que Cristo realizou com o sacrifício da própria vida para a libertação final de Seu povo” (Idem).

Outro detalhe importante é o que antecipa a participação dos símbolos da Ceia: O Lava-pés. “Quando eles se reuniram para participar da ceia do Senhor, a ordenança do lava-pés foi estabelecida como uma cerimônia religiosa” (Idem).

Merece atenção também que Jesus, mesmo conhecendo não apenas o futuro, mas inclusive o coração de cada discípulo, Ele não excluiu da cerimônia nem Judas nem Pedro. “O exemplo de Cristo proíbe exclusão da ceia do Senhor” (Idem).

A Páscoa foi celebrada pela primeira vez antes dos israelitas serem libertos do cativeiro egípcio (Êxodo 12), assim como a cerimônia da Santa Ceia foi comemorada antes da morte de Cristo que liberta a humanidade da escravidão do pecado. As duas festas revelam certezas antes de acontecer o que estava previsto. Agora, aguardamos nosso êxodo daqui da Terra para o Céu.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
••••

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Bolas de golfe

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
18 de outubro

Bolas de golfe

Porque os gentios é que procuram todas estas coisas. O Pai de vocês, que está no Céu, sabe que vocês precisam de todas elas. Mateus 6:32


O professor adentrou a sala de aula com um grande frasco de cristal. E, assim que seus alunos se acomodaram, ele depositou várias bolas de golfe dentro do recipiente, uma por uma, até que não coubessem mais. Então, questionou à classe se o frasco estava cheio, e eles responderam que sim.

Porém, o professor ainda não havia terminado sua demonstração. Com uma dose de paciência, adicionou bolinhas de gude nos espaços vazios, preenchendo-os com cuidado. Novamente, perguntou se o frasco estava cheio, e os alunos responderam que sim, agora com menos convicção.

Por fim, o mestre introduziu areia, preenchendo todos os espaços vazios que restavam, até que o frasco transbordasse. Mais uma vez, ele questionou se o frasco estava cheio, e a classe respondeu que sim com uma risada nervosa. No fim, derramou dois copos de refresco e começou sua lição.

As bolas de golfe, ele explicou, representavam as coisas realmente importantes da vida: Deus, a família, as boas amizades, etc. As bolinhas de gude eram as coisas que possuíam, sim, importância, mas que não são tão imprescindíveis, como, por exemplo, o trabalho. E a areia ilustrava todos os detalhes dispensáveis que ocupam nossa vida.

O professor alertou seus alunos de que, se colocassem a areia primeiro no frasco de sua existência, não haveria espaço para as bolas de golfe, que são as coisas mais importantes. Por isso, devemos dar prioridade às coisas que realmente importam, para que possamos apreciar a beleza da vida.

Vivemos em um mundo caótico e estressante. Parece que não há tempo para nada, e as coisas essenciais acabam ficando em segundo plano. Mas será que tudo o que fazemos é realmente importante? Ou será que estamos nos perdendo em detalhes dispensáveis, que nos afastam das coisas que, de fato, importam?

O Mestre nos lembra de que precisamos priorizar o que é realmente valioso na vida. Além disso, devemos sempre ter tempo para compartilhar um copo de refresco com um amigo, porque a vida é curta e precisamos aproveitá-la da maneira certa.

O que é realmente importante para você? Faça uma lista de prioridades e siga-a, mas não se esqueça de que o primeiro lugar deve ser sempre para Deus.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/bolas-de-golfe/

João 12 - Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 12

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 12 – Neste capítulo, as atitudes humanas diante da verdade continuam em evidência, desde a devoção genuína de Maria até a hipocrisia de Judas, culminando com a rejeição de muitos diante da glória revelada de Jesus.

Apesar de uma incredulidade generalizada de judeus de influência, a opção por aceitar e crer em Cristo estava disponível a todos; e houve quem decidiu crer: O gesto de Maria, ao ungir os pés de Jesus com perfume caro (João 12:1-8), demonstra uma adoração genuína e sacrifical. Isso evidencia que o amor por Cristo não retém nada, na verdade Lhe oferece o melhor. Enquanto muitos discutiam ou criticavam, Maria silenciosamente demonstrou sua devoção e reverência.

• Nem todos entenderão nossa devoção ou a profundidade de nossa entrega, mas isso não importa.
• A verdadeira adoração vai além das aparências e se concentra em oferecer a Deus o que temos de melhor, mesmo que tenha um custo alto.

Judas Iscariotes criticou o gesto de Maria, alegando preocupação com os pobres, mas sua verdadeira motivação era a ganância (João 12:4-6). Evidenciando que aqueles que estão presos na hipocrisia frequentemente disfarçam seus pecados com críticas com motivos aparentes de justiça, mas, no fundo, estão resistindo à luz (João 12:44-50).

Muitos que seguiam e aclamaram Jesus em Sua entrada triunfal como Rei humilde – contrariando as expectativas humanas para com o Messias – precisavam redefinir sua fé e crença (João 12:12-36). Além disso, apesar de grande incredulidade, muitos líderes religiosos acreditaram em Jesus, porém não confessaram sua fé nELe por medo de serem expulsos da sinagoga. Eles preferiram a aprovação humana à glória de Deus. Isso reflete o perigo de amar mais a opinião dos homens do que a verdade divina (João 12:37-43).

A incredulidade leva indivíduos a profundidades da iniquidade nunca imaginadas. João 12:10 traz um detalhe revelador sobre a profundidade da incredulidade e hostilidade:

“Os chefes dos sacerdotes fizeram planos para matar também a Lázaro”.

• A ressurreição de Lázaro se tornara um poderoso testemunho da divindade de Cristo, e em vez de se renderem à verdade, eles tramaram eliminar as provas do milagre.

• Precisamos examinar nosso coração para garantir que não estamos rejeitando o que Deus está fazendo, apenas porque isso desafia nossos interesses egoístas e materialistas, nosso orgulho ou posição social.

Reflitamos... reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
••••

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

A matemática da salvação

Devocional Diário


Vislumbres da eternidade
17 de outubro

A matemática da salvação

Assim diz o Senhor: “Por nada vocês foram vendidos, e sem dinheiro serão resgatados.” Isaías 52:3


Martin Gardner, um cientista e matemático que divulgou sua paixão por meio de provas e desafios numéricos, cativou muitos jovens e adultos ao longo dos anos. Hoje, proponho um exercício que segue o estilo de Gardner. A pergunta é simples: Quanto tempo você leva para resolver este problema: 256 x 3 x 45 x 3.961 x 77 x 488 x 2.809 x 0?

Pode parecer que este problema não tem nada a ver com nossa devoção diária, mas a verdade é que ele se assemelha muito à forma como buscamos a salvação. Acreditamos que podemos fazer algo para sermos salvos e, assim, somamos ou multiplicamos nossas ações. Vamos colecionando cifras até que chegamos ao final da conta e percebemos que tudo é multiplicado por zero, resultando em nada. Quanto tempo teríamos poupado se tivéssemos olhado primeiro para o final!

Satanás não valoriza o que fazemos e nada do que oferecemos pode satisfazer suas exigências. O inimigo adora multiplicar por zero; não me refiro a dinheiro, mas a vidas. Para ele, não somos nada, mas para Deus, somos tudo. Satanás sequestrou nosso planeta, após o pecado, e nos usou como reféns. Mas o sangue de Cristo nos libertou do cativeiro. Portanto, a salvação não é gratuita, mesmo que a recebamos assim. Ela custou a entrega do Filho de Deus. Não houve dinheiro, mas sim um custo elevadíssimo.

Jesus nos multiplica pelo infinito e nos dá a esperança de vida eterna. A batalha entre o zero (Satanás) e o infinito (Cristo) era indeterminada e incerta, mas a ressurreição de Cristo deixou claro que o infinito venceu. A vitória de Jesus resolve todos os problemas da humanidade, sejam matemáticos ou existenciais.

É hora de refletir sobre seus problemas. Como você os multiplica? Com mais problemas, dúvidas, falta de fé? Tome cuidado, pois, no fim, essa prática leva você ao zero, ao nada. Mas se você os multiplica pela esperança, pela confiança e pela fé em Jesus, verá que tudo começa a se encaixar e você deixará de ser um número para se tornar uma pessoa. Para Deus, você vale tudo, e Ele arrisca o infinito, pois Seu amor se inclina até você. Portanto, coloque-se no lugar certo da operação e comece já a desfrutar da eternidade ao lado do Deus que resolve todos os problemas.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-matematica-da-salvacao/

João 11 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – João 11
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 11 – Quando alguém não quer a verdade, não adianta provas; em realidade, evidenciar a verdade para quem prefere a mentira suscita ódio e ira.

Em II Reis 2:23-24 há o episódio em que um grande grupo de jovens se unem para desprezar, zombar e ridicularizar ao profeta Eliseu. Elias acabaria de subir ao Céu, e Eliseu continuava seu trabalho profético. E, mesmo após ter demonstrado o poder profético concedido por Deus (II Reis 2:19-22), eles gritaram: “Sobe, Calvo”.

A zombaria contra Eliseu não é isolada; é parte de um tema maior que abrange desde a rebelião de Israel no deserto (Êxodo 16:2-3), até a rejeição de Cristo no Novo Testamento (Lucas 23:35).

A história de Eliseu e os zombadores de Betel – cidade apóstata – ecoa o tema contínuo da rejeição dos profetas, que culmina na rejeição do próprio Cristo. Em João 11, Jesus fizera um grande milagre ao ressuscitar Lázaro – morto havia quatro dias (vs. 1-44) – revelando Seu poder e Sua divindade (vs. 4, 11, 23-26); contudo, pior que os jovens caçoadores no contexto de Eliseu, os fariseus e principais sacerdotes se reuniram para tramar a morte dAquele que é a ressurreição e a vida (vs. 45-57).

A narrativa de João 11 e a rejeição contínua dos profetas do Antigo Testamento, (II Crônicas 36:15-16; Lucas 13:34), oferece uma visão poderosa sobre a resistência à verdade divina e à revelação de Deus, mesmo diante de provas incontestáveis. Diante disso, reflita com atenção:

• Quando alguém está preso à mentira ou ao orgulho, mesmo a maior das provas de Deus será rejeitada. Os fariseus, ao saberem da ressurreição de Lázaro, não se alegraram; em vez disso, conspiraram para matar Jesus. Da mesma forma, Eliseu, cheio do Espírito Santo, foi ridicularizado e desprezado.

• No mundo moderno, muitos rejeitam a mensagem de Cristo e Seus mensageiros não por falta de evidências, mas porque essa mensagem os desafia a crer no que não querem.

• Líderes espirituais (pastores e anciãos) são colocados por Deus para proclamar Sua mensagem; zombar e desprezá-los equivale a uma afronta direta à autoridade de Deus através de Seus representantes. Jesus liga a rejeição de Seus discípulos com a rejeição dEle próprio e, por extensão, à rejeição descarada de Deus Pai (Lucas 10:16).

Portanto, reflitamos e reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
••••

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

O melhor investimento

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
16 de outubro

O melhor investimento

Vocês receberam de graça; portanto, deem de graça. Mateus 10:8


Benjamin Franklin, um homem notável que marcou a história com sua genialidade e sabedoria, não se limitava apenas à sua capacidade inventiva e política. Ele também possuía um coração generoso e compassivo, como evidenciado por sua carta a um indivíduo em necessidade. Em vez de simplesmente oferecer uma doação, Franklin ofereceu um empréstimo de determinado valor, com uma condição: que, quando a pessoa retornasse à sua pátria com uma boa reputação e encontrasse um homem em situação semelhante à sua, ela devolveria o dinheiro emprestado a esse homem. Dessa forma, o dinheiro circularia continuamente, multiplicando a generosidade e investindo nas pessoas.

Essa ideia é extraordinária, não só porque ajuda as pessoas a cobrir suas necessidades imediatas, mas também porque investe nelas, permitindo que desenvolvam autoestima e empatia. O ato de passar de uma posição de necessidade para uma de doação é um salto exponencial na vida humana, trazendo mudanças positivas para a pessoa e para a comunidade.

De forma semelhante, Cristo investiu em nós ao nos presentear com Sua graça, para que pudéssemos compartilhá-la com os outros. Sua graça é ilimitada e transformadora, mudando não apenas as coisas ao nosso redor, mas também a nós mesmos. Ela nos capacita a ser filhos de Deus e a dedicar nossa vida ao bem.

Um belo e conhecido hino diz: “Sim, ajuda hoje alguém, / Demonstra-lhe amor também. / Remove o temor e promove o amor. / Oh, sim, ajuda hoje alguém!” (Hinário Adventista do Sétimo Dia, no 234). Essa é a missão e o dever de todo filho de Deus, de todo aquele que tenha sido alcançado pelo santo evangelho. Na verdade, mais que um dever: pode se tornar um prazer.

Faço um apelo a você: invista em alguém hoje. Pense em alguém que precise da graça de Cristo em sua vida e ore de maneira especial por essa pessoa. Em seguida, entre em contato com ela e compartilhe o amor de Jesus. Caso seja necessário, ajude essa pessoa com suas necessidades básicas. Invista seu tempo e recursos para a salvação dela. Com um investimento relativamente pequeno, você pode desencadear uma onda de muitos benefícios e transformações. Não espere mais, comece agora mesmo e faça a diferença na vida de alguém.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-melhor-investimento/

PROFECIA NÃO É COINCIDÊNCIA

  Devocional Diário - Descobertas da fé 11 de fevereiro PROFECIA NÃO É COINCIDÊNCIA Temos ainda mais segura a palavra profética, e vocês faz...