sábado, 26 de abril de 2025

INTELECTUALISMO E FÉ

 Devocional Diário - Descobertas da fé

26 de abril

INTELECTUALISMO E FÉ

Irmãos, quando estive com vocês, anunciando-lhes o mistério de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. 1 Coríntios 2:
1

O versículo de hoje apresenta um paradoxo em relação a Paulo. Intelectual como poucos, chega a ser estranho que ele tenha desistido de utilizar argumentos filosóficos em Corinto, considerando seu domínio sobre os autores gregos e romanos.

Antes de chegar lá, ele pregou em Atenas e dialogou com filósofos. Por estar em um ambiente intelectual, Paulo procurou debater lógica com lógica. Isso, por si só, não era um erro, mas, na dosagem inadequada, poderia tornar o evangelho um mero apêndice de temas mais eloquentes.

No entanto, algo não estava certo. As argumentações intelectuais deveriam ser um meio para apresentar Cristo, e não para eclipsá-Lo. Talvez por isso poucos tenham se convertido naquela ocasião.

Existe um perigo em endeusar o conhecimento, mesmo o conhecimento teológico, ao ponto de tornar Jesus uma nota desnecessária. Racionalismo e intelectualismo radicais podem se transformar em comportamentos doentios, mesmo dentro das igrejas.

Há quem transforme suas ideias em teorias obsessivas e monopolizadoras, que não dão espaço para outros assuntos ou convivência social. O que era um saudável exercício das faculdades mentais torna-se um desejo insaciável de acumular conhecimento não para servir ao próximo, mas para se mostrar superior a ele.

Aqueles que seguem por esse caminho acabam explicando o inexplicável, racionalizando o irracional e desprezando tudo o que não passa pelo crivo do seu preconceito. Tornam-se intelectuais doentes que há muito perderam o contato com a realidade.

Se você aprecia o estudo, aprenda esta lição da universidade: para um calouro, aves são só aves. Para um graduado, são animais vertebrados que se destacam pela presença de penas. Para um especialista, são psitaciformes. E, para um sábio, que passou por todas as fases, elas voltam a ser apenas aves, com simplicidade e beleza, revelando o cuidado de Deus.

Não desprezo o conhecimento, mas, se intelectualismo fosse sinônimo de fé, Deus seria adorado em bibliotecas, e não em templos. Pense nisso.

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Gênesis 10 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 10
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 10 – Dos três filhos de Noé surgem três principais raças pós Dilúvio. O pecado não fora erradicado na catástrofe. No mesmo capítulo da aliança de Noé com Deus (Gênesis 9), vemos esse herói da fé (Hebreus 11:7) bêbado e amaldiçoando seu filho/neto praticante do pecado da zombaria.

Pequenos erros acarretam grandes problemas no presente e no futuro. Embriaguez, zombaria e fofoca atraem maldições. Noé embriagou-se e atraiu desgraça para sua casa; Cam, ao fofocar do erro do pai, atraiu maldição a sua posteridade. Embriagado, Noé se despiu mostrando que o desequilíbrio na vida espiritual derruba qualquer gigante da fé, acarretando desonra e vergonha.

Desrespeito com quem erra, humilhação, lascívia, vulgaridade, obscenidade e banalização tanto quanto a omissão, são pecados ridículos que atraem maldição. Cam, sem respeito ao pai, ao invés de cobri-lo (omissão), saiu contar ao irmão (fofoca). Diante de escândalos cometidos, o importante não é divulgação; espalhar o erro é tão errado quanto cometê-lo – se não for ainda pior. Ellen White é categórica ao afirmar:

“O Senhor nunca abençoa aquele que critica e acusa a seus irmãos, pois esta é a obra de Satanás” (Ev, 102).

“Cristo é menosprezado e profanado pelos que difamam Seus servos” (4T, 195).

“Em vez de críticas e censuras, tenham nossos irmãos palavras de animação e confiança para com os instrumentos do Senhor” (4T, 185).

Se pequenos erros atraem grandes problemas para a vida, os pequenos acertos acarretam maravilhosas bênçãos. É o que aprendemos com o ato de graça de Sem e Jafé ao cobrir a desgraça do pai (1 Pedro 4:8). Arthur J. Ferch declarou: “Ainda que podemos justificar o pecado, temos de examinar a nós mesmos humildemente, identificarmos com o pecador de forma compreensiva, exortar com amor e procurar em forma redentora cobrir a nudez do pecador”.

Isso faz parte do pano de fundo de Gênesis 10. Setenta nações são apresentadas:

14 nações de Jafé (10:2-5).
30 nações de Cam (10:6-20).
26 nações de Sem (10:21-32).

A origem de uma nação explica sua moralidade. Os canaanitas amaldiçoados se tornaram adoradores pagãos, cultuaram seus deuses através da perversão sexual. Destes surgiram os egípcios, babilônios, assírios e cananeus; os piores vizinhos de Israel.

Jesus descendeu de Sem, para abençoar com Seu amor a todas as nações. Siga-O! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 25 de abril de 2025

CRÍTICAS DESTRUTIVAS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

25 de abril

CRÍTICAS DESTRUTIVAS

Estou fazendo uma grande obra e não posso descer até aí. Por que devo parar a obra para ir me encontrar com vocês? Neemias 6:3


A palavra “crítica” vem do grego kritik? e significa a arte de julgar ou apreciar algo. Originalmente, seu sentido era positivo. No entanto, desde que a chamada crítica “construtiva” caiu no gosto popular, parece que todo mundo acha que pode falar o que quiser, muitas vezes depreciando o trabalho dos outros sob o pretexto de buscar melhorias.

Contudo, as coisas não são simples assim, especialmente quando o autor da crítica não possui experiência ou histórico que justifique seu ponto de vista. Muitas vezes, a chamada crítica “construtiva” vem de pessoas que não construíram absolutamente nada.

Não é agradável lidar com pessoas que vivem opinando sobre tudo e não acrescentam muita coisa. Elas só possuem pontos de vista sem resultado prático. Isso não quer dizer que não haja observações legítimas. Como diz Provérbios 11:14: “Com muitos conselheiros, há segurança.”

A questão, portanto, não é rejeitar sugestões, mas diferenciar com sabedoria o bom conselho da crítica destrutiva. Também é importante avaliar se nós mesmos não estamos nos assemelhando aos críticos vazios, como Sambalate, Tobias e Gesém da história de Neemias.

A arqueologia comprovou a existência desses três inimigos de Judá. Os papiros encontrados em Elefantina, no Egito, mencionam “Sambalate, governador de Samaria”, e uma inscrição funerária na Jordânia traz o nome de Tobias, que foi identificado com o Tobias bíblico. Por fim, no Museu do Brooklyn, encontra-se uma tigela de prata com a inscrição “Geshem, rei de Qedar”, que talvez seja o mesmo Gesém mencionado em Neemias 6:1.

Esses homens queriam atrapalhar a obra de Deus. Ao enfrentarmos opositores semelhantes, devemos agir como Neemias e não descer do muro para discutir com emissários de quem não está trabalhando.

A fim de que não nos tornemos críticos como esses, seria bom passar nossas opiniões pelas “três peneiras de Sócrates”, que, mesmo não sendo de sua autoria, são muito valiosas. O que falarei será: 1) Verdadeiro? 2) Bom? 3) Útil? Somente depois de passar por esse tríplice crivo é que nossas contribuições deveriam chegar aos ouvidos dos outros. Use esses princípios e contribua de modo eficaz para o bem daqueles que estão ao seu redor.

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quinta-feira, 24 de abril de 2025

Gênesis 9 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 9
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 9 – Deus anseia comprometer-Se conosco e espera que respondamos comprometendo-nos com Ele. Em Gênesis 6:18 acontece a primeira referência explícita de Deus fazendo aliança com humanos; porém, embora “seja a referência mais antiga a uma aliança na Bíblia, o uso desse termo hebraico específico implica que Deus já havia feito uma aliança com a humanidade. Nesse sentido, a aliança de Deus com Noé pode ser vista como uma renovação de Sua aliança com Adão, para a qual a Bíblia aponta implicitamente em Gênesis 3:15”, explicam Gerhard e Micahel Hasel.

A aliança que Deus fez após o Dilúvio não se limita a Noé, ela é incondicional e mundial. Deus evidenciou Seu sinal de aliança de compromisso conosco através de um arco-íris; sinal físico, visível, nas nuvens. Prometeu nunca mais destruir a terra com Dilúvio.

O arco-íris nos lembra que Deus castigou a maldade com Dilúvio, mas também garante que ainda que chova, não precisamos temer novo Dilúvio. Cada vez que presenciarmos um arco-íris, deveríamos lembrar que Deus abomina e julga os pecados, mas faz promessa e a cumpre apesar dos pecadores.

Embora Deus cumpra Sua promessa de nunca mais enviar um Dilúvio universal para destruir a Terra, Ele também alega que o mal será erradicado com fogo (2 Pedro 3:7, 10-11; Apocalipse 20:9).

Por isso, precisamos olhar para a história de Noé e sua família com atenção. Noé representa o remanescente fiel que será salvo. Sua prontidão em atender às orientações de Deus lhe garantiram a salvação quanto nossa prontidão de se comprometer com Jesus e tê-lO como Sumo Sacerdote (Hebreus 4:14-16; 8:1-2) e advogado (1 João 2:1-2) através da entrega pelo batismo (Marcos 16:16) garantirá nossa salvação.

Precisamos perseverar na fidelidade ao Deus da aliança quando o mundo todo estará aliado à besta e a sua imagem (Apocalipse 13:1-18; 14:6-12).

Em Gênesis 7:23 encontramos a teologia embrionária do remanescente: “Só restaram Noé e aqueles que com ele estavam na arca”. São estes que começaram na “terra nova” em Gênesis 9. Apenas um remanescente fiel entrará na “Nova Terra” oficial (Apocalipse 21:6-8; 22:3-4); os que vivem de maneira santa e piedosa viverão onde habita a justiça (2 Pedro 3:10-13).

Aprendamos a andar com Deus aqui na Terra para andarmos com Ele lá no Céu! – Heber Toth Armí.

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REVOLUÇÕES BARULHENTAS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

24 de abril

REVOLUÇÕES BARULHENTAS

O ensino do sábio é fonte de vida para evitar os laços da morte. Provérbios 13:14

A história é marcada por muitos levantes populares. Alguns são nobres, como a marcha dos negros pelos direitos civis em 1963. Outros são doentios, como a “Noite dos Cristais”, que envolveu uma onda de ataques aos judeus em 1938. Ambos os movimentos alegavam ter causas nobres que legitimavam sua luta. Enquanto Martin Luther King buscava defender os negros do racismo, Hitler afirmava querer proteger a Alemanha do comunismo. Cada um tinha sua motivação. O desafio é separar o joio do trigo e saber como e quando agir de modo a não desonrar o nome de Deus.

Em casos complexos, como o racismo institucionalizado, há aqueles para os quais o dilema fica entre “o voto e a bala”, lembrando o discurso de Malcolm X em 1964. Para outros, a saída seria pacífica, como o sonho de Luther King de ver sua filha negra brincando com a amiga branca.

Entre um e outro espectro do debate estão os acomodados, sobre os quais Luther King lamentou: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons.” Na maior parte das vezes, esses “neutros” terminam colaborando com o mal. Foi a passividade da maioria alemã que permitiu à minoria nazista sacrificar milhões de judeus.

O sentimento de injustiça instiga as pessoas a apoiar revoltas populares – especialmente aquelas que saem do controle –, pois parecem ser o meio mais prático de derrotar um sistema corrupto. De fato, esse pode ser o método mais rápido, mas seria o mais sábio?

Nos tempos de Cristo, havia vários movimentos judaicos revolucionários, e os discípulos tentaram filiar Jesus a algum deles. Sua persistente negativa frustrou muitos e causou incredulidade em outros. Jesus parecia demasiadamente acomodado.

Eles não entendiam que o mal é barulhento, mas o bem é silencioso. Seus resultados nem sempre são imediatos. Há pessoas que, por mais bem-intencionadas que sejam, assemelham-se a carroças vazias, não acrescentando nada além de perplexidade, raiva e caos. Até que um dia são descartadas por sua inutilidade. E o barulho que fazem é justamente por estarem vazias. Assim também é conosco. Nosso ruído, ou a ausência dele, pode indicar se estamos cheios do Espírito Santo, ou vazios.

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Gênesis 8 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 8
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 8 – Noé prezou por sua família. Sua família se salvou na arca cheia de animais com seus aromas e ruídos. Apesar das inúmeras dificuldades, limitações, e atividades incessantes na arca, ainda era melhor estar dentro dela do que fora dela. Assim é também a igreja. Precisamos dela com todos os seus inúmeros defeitos e problemas.

Precisamos prezar pela família. Em Gênesis 6, a maré da maldade se multiplicou pelos casamentos mistos, filhos de Deus casando-se com filhas dos homens. Visando o cumprimento de Gênesis 3:15 Deus preserva a família de Noé. Essa mensagem deveria ficar clara aos israelitas que amassavam barro para fazer tijolos no Império Egípcio. O povo escravo era herdeiro da promessa, para esse ponto apontava cada página de Gênesis.

Assim, nas entrelinhas, notamos um grande conflito entre o bem e o mal, entre Deus e Satanás. Ambos trabalham com a família. Satanás intenta perverter a família, enquanto Deus faz de tudo para preservá-la, sabendo que sem família, o caos toma conta! Precisamos cooperar com Deus! Inclusive as famílias de animais foram prezadas por Deus, até com os animais se percebe o quanto a família é de suma importância.

Terminado o Dilúvio, e abaixado as águas, Noé e sua família saem da Arca em terra seca com as famílias de animais. Imagino Noé comparando a terra com o que ela era antes do dilúvio. “Mal se consegue investigar como eram a terra, o mar, a atmosfera, a cultura, etc. antes do dilúvio” afirma Alexander vom Stein.

Ficou tudo diferente, menos o amor de Deus pela humanidade.  Em Gênesis 8:1, “Deus lembrou-se de Noé...” não indica que havia esquecido, revela que Ele estava atento. Após Noé perceber evidências de terra seca, esperou em Deus; “então Deus disse a Noé: ‘Saia da arca, você e sua mulher, seus filhos e as mulheres deles...”. Depois de sair, “Noé construiu um altar dedicado ao Senhor... o Senhor sentiu o aroma” e fez uma promessa nunca mais destruir a terra com água.

É lindo o relacionamento que Deus deseja ter com os humanos. Deus almeja que nossa família dependa dEle em cada detalhe, assim como a família de Noé dependia.

Coloque tua família nas mãos de Deus, é a melhor coisa a fazer! Busquemos reavivamento familiar! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 23 de abril de 2025

JOGO DO CONTENTE

Devocional Diário - Descobertas da fé


23 de abril

JOGO DO CONTENTE

Em tudo, deem graças, porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. 1 Tessalonicenses 5:18


O livro Poliana, de Eleanor Porter, apresenta alguns valores cristãos significativos. Ele narra as aventuras e os desafios de uma órfã e está repleto de referências bíblicas, incluindo a criação, redenção e a volta de Jesus.

Um dos pontos altos da história é o “jogo do contente”, uma brincadeira que Poliana aprendeu com seu pai, que consiste em buscar sempre algo positivo em meio às dificuldades. Funciona assim: em vez de desanimar com uma pilha de roupa suja, agradeça por ter o que vestir. Em vez de reclamar de um gosto ruim, agradeça pelo paladar.

Na trama, o jogo não nega a presença do mal, mas relembra a existência do bem. Explicando isso para uma tia amargurada, Poliana diz: “Eu falo de viver, de fazer as coisas que lhe dão vontade: brincar ao ar livre, ler (para mim mesma, é claro), escalar colinas, conversar com o senhor Tom no jardim, e com a Nancy, e descobrir tudo sobre as casas e as pessoas e todas as coisas e lugares das ruas maravilhosas pelas quais passei ontem. É isso que eu chamo de viver, tia Polly. Respirar apenas não é viver!” (p. 23).

Confesso que tive dificuldade de entender o jogo. Parecia coisa de gente alienada. A fome no mundo não me convencia a gostar do que não me apetecia, por exemplo. Porém, com o tempo, entendi a proposta.

Não se trata de fingir contentamento, mas de lembrar que, se estou com Deus, sempre haverá um livramento, ainda que não seja completo. Caiu de moto? Que bom que não amputou a perna. Amputou a perna? Que bom que não foram as duas. Amputou as duas? Que bom que sobreviveu. Veio a óbito? Que bom que existe ressurreição. Isso não impede o choro, mas evita que a dor seja o centro da minha vida.

Embora você possa ter sofrido, há muitos que dariam tudo para estar em seu lugar. Se lembrássemos que o que temos normalmente – um chuveiro, uma cama e um prato de comida – é o desejo ardente de milhões de pessoas, talvez reclamássemos menos. Concentre-se no que tem, e não no que falta.

Independentemente de sua condição, você sempre terá algo que o outro não tem. Erga sua face e contemple as vidas ao redor. Há dores além da sua. Ajude alguém. Talvez a cura que tanto almeja esteja ao seu lado, esperando pela caridade que você pode dar.

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Gênesis 7 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 7
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 7 – O Dilúvio foi um grande e impactante marco para a história não apenas da humanidade, mas do próprio planeta e também do Universo. Foi a primeira vez que Deus precisou agir de forma estranha ao Seu gracioso caráter (Isaías 28:21).

Deus não quer que ninguém pereça (2 Pedro 3:9). Entretanto, para não perder tudo, Ele precisa tomar atitudes radicais de vez em quando. Até mesmo nós fazemos isso: quando um saco de laranja apodrece, tiramos as boas e jogamos fora as podres junto com a embalagem.

Apesar de podridão moral, espiritual e social na sociedade de Noé, “durante o tempo da construção da Arca, os homens puderam ser alertados sobre o juízo iminente. Apesar disso, somente Noé e sua família foram salvos. ‘... quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através das águas’ (1Pd 3:20)”, comentou Alexander vom Stei, e então acrescentou:

“O relato do dilúvio é, em primeiro lugar, um relato histórico que narra um acontecimento verídico. Além disso, ele contém muita tipologia. A situação dos seres humanos antes do juízo guarda semelhanças com o período imediatamente anterior ao juízo futuro: ‘Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos’ (Lc 17:27,27)”.

A profecia alega que no tempo do fim, o Dilúvio não seria visto como acontecimento histórico; tal alegação é a base para a rejeição do juízo final e do retorno de Jesus (2 Pedro 3:3-12). Nossa época caracteriza-se por debochados que zombam dos que alegam crer no Dilúvio e na promessa do advento de Cristo. Estamos no fim!

Ao ler atentamente Gênesis 7 nota-se que é um relato histórico, não alegórico. Foi um cataclismo geral, uma catástrofe descomunal. O único lugar de refúgio era a Arca que levou 120 anos para ficar pronta. Foram 120 anos de graça, até fechar a porta da arca.

Fico aqui pensando... quanto tempo de graça Deus está nos concedendo para nos preparar antes do retorno de Cristo. Não sejamos indiferentes, apáticos... estejamos dispostos como Noé... Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 22 de abril de 2025

CARPE DIEM

 Devocional Diário - Descobertas da fé

22 de abril

CARPE DIEM

Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. João 10:10


Em 1989, o filme Sociedade dos Poetas Mortos, estrelado por Robin Williams, tornou-se muito popular entre os jovens. O enredo girava em torno de um professor de literatura que desafiava os costumes de uma escola conservadora. Ele sempre repetia aos alunos o ditado em latim carpe diem, que foi popularizado com o sentido de “aproveite o dia”, inspirando muitos na forma como encaram a vida.

No entanto, especialistas em latim dizem que a frase não significa realmente “aproveite o dia”. Originária das Odes do poeta romano Horácio, escritas há mais de 2 mil anos, a expressão carpe diem é uma metáfora hortícola, que, no contexto do poema, seria algo como “arrancar o dia”, evocando a colheita de frutas ou flores maduras.

A ideia, portanto, seria “colha enquanto há tempo” e não tem nada a ver com um estímulo ao prazer fugaz, obrigando-nos a aproveitá-lo antes que acabe, ou antes que morramos. O sentido é o de ter sabedoria para fazer a coisa certa na hora certa, uma metáfora parecida com aquela usada por Jesus: “É necessário que façamos as obras Daquele que Me enviou enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9:4).

Mas será que os produtores do filme não sabiam disso? Seria essa versão imprecisa uma forma de propagar entre os jovens uma ideia hedonista de culto ao prazer momentâneo? Recentemente, um influenciador disse na internet: “Sou da crença de que a vida é curta demais. Logo, seja o que for que tiver de fazer, faça de uma forma intensa. Não se negue ao prazer. A vida é uma só.”

Não é isso o que a Bíblia diz. A vida neste mundo é de fato curta, mas não é a única. Temos a eternidade à nossa espera. Não há renúncia por Cristo que não valha a pena. Ele mesmo afirmou: “Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo irá preservá-la para a vida eterna” (Jo 12:25). Para quem tem a visão profética da história, as renúncias são comparáveis ao esforço de um atleta cujo foco está na prova, e não nos prazeres momentâneos. Enquanto alguns curtem, outros se dedicam ao treinamento, mas somente aqueles que se esforçam sobem ao pódio com Cristo.

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Gênesis 6 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 6
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 6 – Embora houvesse separação entre duas linhagens vistas até agora em Gênesis, a linhagem do bem e a do mal, neste capítulo acontece um sincretismo entre elas. A religião começa a tornar-se híbrida.

No início do capítulo, explica como o sincretismo religioso acontece: Através de casamentos mistos. Jugo desigual (2 Coríntios 6:14-15). Sendo a família a base da moralidade, Satanás foi criterioso ao atingi-la; o mesmo está fazendo hoje. O texto sagrado nos revela o caminho da mornidão espiritual e do sincretismo religioso. Fique alerta!

O mal avançou tanto que pesou no coração de Deus; o arrependimento de Deus nesse texto implica tristeza, não apenas pelo pecado, mas principalmente porque deveria tomar atitude muito radical para frear a forte maré da maldade; a qual se agigantava para engolir tudo e a todos, visando impedir a profecia de Gênesis 3:15.

Na introdução ao livro de Gênesis na Bíblia do Discípulo, contém afirmação interessante que vale destacá-la no estudo deste capítulo. A nota diz que “o livro de Gênesis tem importância doutrinária especial. Ele explica a entrada do pecado no mundo e os princípios do plano redentor de Deus. Desde o início, a justificação pela fé aparece como a ÚNICA maneira de ser salvo”.

Nisso consiste o chamado de Deus a Noé (Gênesis 6:8). A graça de Deus percorre cada página de nossa história de desgraça. O amor de Deus está presente no cuidado de cada detalhe neste mundo corrompido. Deus conhece cada pessoa, e sabia que podia contar com Noé.

Noé era diferenciado, andava com Deus, consequentemente era “justo e íntegro entre o povo de sua época” (Gênesis 6:9). Ao receber instruções divinas sobre o que iria acontecer e o que deveria fazer, “fez tudo exatamente como Deus lhe tinha ordenado” (Gênesis 6:22).

Deus conhece e cuida dos que andam com Ele. Pedro diz que Deus “não poupou o mundo antigo quando trouxe o Dilúvio sobre aquele povo ímpio, mas preservou Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas” (1 Pedro 2:5).

Deus não faz nada sem avisar (Amós 3:7). Antes da segunda vinda de Cristo, o evangelho “será pregado a todo o mundo”, só “então, virá o fim” (Mateus 24:14). Prepare-se!

Ande com Deus para que Ele possa contar contigo em Seus planos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 21 de abril de 2025

21 de abril

 Devocional Diário - Descobertas da fé

21 de abril

JESUS MORREU POR NÓS

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16


Jesus morreu há quase 2 mil anos, quando nem sequer éramos nascidos. Como então podemos dizer que Ele morreu por nossa causa, se nem estávamos neste mundo? A questão é que Jesus não foi apenas um mártir de uma causa política, como Tiradentes, relembrado hoje. Ele nasceu com o objetivo de morrer, pois esse era o preço exigido por nossa salvação.

Tudo começou no dia em que Adão e Eva comeram do fruto proibido por Deus e, com isso, trouxeram o sofrimento para a humanidade. A partir daquele dia, a raça humana estaria condenada. A lei de Deus era clara: quem comesse do fruto proibido morreria para sempre. É evidente que não fomos nós que comemos do fruto, mas herdamos as consequências do erro de nossos primeiros pais.

Agora, não se apresse em resumir tudo a um folclore vulgarmente chamado de “estória da maçã”. Por trás do fruto proibido, há algo muito mais significativo, do qual o ato de desobediência se tornou um sinal emblemático. Ignorar isso e ver o Gênesis como uma alegoria é desmentir
o próprio Jesus, que veio salvar aqueles que estavam condenados em Adão.

Pelos diálogos com Deus reproduzidos em Gênesis 3, podemos dizer que houve um arrependimento sincero por parte do casal transgressor. Porém, Deus não poderia ignorar a realidade legal do ocorrido. Sua lei havia sido quebrada, e a morte deveria ser a consequência.

No entanto, sendo um Pai de amor, Deus não podia deixar a humanidade na miséria eterna. Por coerência com Seu próprio caráter, Ele não alterou a lei, mas sofreu a penalidade no lugar daqueles que deveriam morrer. Foi por isso que, no tempo determinado pela profecia bíblica, Jesus, o Filho de Deus, veio à Terra para morrer em nosso lugar.

Ainda enfrentamos algumas consequências do erro de Adão: dor, envelhecimento e morte. Mas o caos não durará para sempre. O sacrifício de Cristo legou a essas misérias um caráter temporário. Se você crê em Deus, tudo de ruim que já experimentou um dia passará, e tudo de bom que desfrutou será apenas uma degustação do banquete que ainda está por vir. Essa é a promessa de Deus.

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Gênesis 5 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 5
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 5 – O capítulo anterior revelou a existência de duas linhagens: A de Caim e a de Sete. O ato satânico de Caim que parecia o fim do bem foi revertido com o nascimento de Sete.

Provavelmente, Caim casou-se com uma de suas irmãs, Adão e Eva tiveram dezenas de filhos e filhas (Gênesis 5:4). O sinal que Deus colocara em Caim visava protegê-lo da morte de quem quer o encontrasse; graciosamente preservado com vida, ele gerou Enoque. De sua linhagem surgiu o pecado da poligamia e desenvolveu-se a violência e a vingança.

Visando preencher o vazio que cabe somente a Deus, a família de Caim criou várias atividades. Assim surgiu o desenvolvimento cultural, político e econômico. Os primeiros construtores, músicos e fazendeiros surgiram ao procurarem sentido na vida sem Deus; sentido este que só existe quando Deus está no centro da existência (Gênesis 4:17-27).

Da família de Sete surgem aqueles que, em contraste com aqueles que buscam sentido nas coisas materialistas e ilusórias deste mundo, descobrem a verdadeira satisfação do coração no ato de invocar o nome do Senhor (Gênesis 4:25-26).

No capítulo 5 continua a estratégia divina de restaurar o estrago operado pelo pecado. Os seres humanos foram criados à imagem e semelhança de Deus para relacionar-se com Ele. Foram abençoados por Ele, e não será o pecado que vai arruinar para sempre as nobres intenções de Deus.

Deus deixa de lado a linhagem de Caim e foca na linhagem de Sete. O que importa para Deus não são os bens materiais, fama, sucesso e prosperidade neste mundo, mas buscar a Sua presença. Ele almeja nosso relacionamento que passou por uma ruptura com a entrada do pecado.

Enfim, a genealogia de Caim termina em maldição, a de Sete apresenta a progressão da promessa messiânica. Ambas as genealogias possuem nomes iguais, Enoque e Lameque (Gênesis 4:17-18; 5:21-25), embora o caráter deles sejam contrastantes. Enoque, sétimo da linhagem de Sete, anda com Deus; já Lameque, sétimo da linhagem de Caim, é bígamo, vingativo, assassino e violento. “A linhagem de Caim leva ao juízo; a linhagem de Sete, à Salvação” (Bruce K. Waltke).

No tempo do fim, duas gerações contrastantes existirão: Uma apegada ao pecado, outra apegada ao Salvador do pecado! Qual é tua escolha? – Heber Toth Armí.

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domingo, 20 de abril de 2025

RESSURREIÇÃO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

20 de abril

RESSURREIÇÃO

Lembre-se de Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho. 2 Timóteo 2:8

A ressurreição de Jesus era o maior argumento para os primeiros cristãos, que procuravam mostrar que Ele era o rei messiânico prometido por Deus. “Se Cristo não ressuscitou”, escreveu Paulo, “é vã a fé que vocês têm” (1Co 15:17).

Embora sejamos salvos pela morte de Cristo na cruz, a ressurreição é o que garante a sua eficácia: “Se com a boca você confessar Jesus como Senhor e em seu coração crer que Deus O ressuscitou dentre os mortos, você será salvo” (Rm 10:9). Mas em que sentido Sua ressurreição era o principal argumento de que Ele era o Messias?

Primeiramente, por um motivo bíblico. Deus havia prometido enviar um Rei, descendente de Davi, que edificaria o templo e cujo reino nunca teria fim (2Sm 7:12-16). Salomão cumpriu a primeira parte da profecia, mas, uma vez que ele e seus descendentes tinham morrido, como ficaria
a promessa de que o trono de Davi não teria fim? Um rei não pode reinar para sempre se estiver morto!

Além disso, como o Messias poderia garantir a ressurreição de todos, no último dia, se Ele mesmo fosse vencido pela morte? Portanto, era imprescindível que o Messias morresse, para cumprir Isaías 53, e ressuscitasse para dar prosseguimento a Daniel 12:1 e 2.

Embora a ressurreição seja um tema raro nos Manuscritos do Mar Morto, ela aparece em textos-chave, como 4Q521, que diz: “Os céus e a terra ouvirão seu Messias, e ninguém neles se desviará dos mandamentos dos santos. […] E o Senhor realizará coisas gloriosas como nunca […]. Pois Ele curará os feridos, ressuscitará os mortos e trará boas-novas aos pobres.”

No mundo pagão também havia uma expectativa quanto à vinda de um rei salvador. O imperador Augusto, por exemplo, afirmava ser o filho de Deus, escolhido para governar com autoridade divina. Seu nascimento foi chamado de “evangelho” pelos biógrafos romanos da época.

O problema era que todos esses pretendentes messiânicos, judeus ou não, provaram ser falsos no dia em que morreram. Por isso, mais do que qualquer grandioso feito, a ressurreição de Jesus é a maior prova de que Ele é o verdadeiro Filho de Deus, capaz de aniquilar a morte e o sofrimento.

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Gênesis 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica - Gênesis 4
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 4 – Os efeitos do pecado se multiplicaram rapidamente. A frieza espiritual e suas consequências são logo percebidas neste capítulo.

Após você ler o relato bíblico, te convido a uma reflexão.

• Por que Deus aceitou a oferta de Abel e não o fruto do suado esforço e trabalho de Caim?
• Seria Deus arbitrário demonstrando aceitação por um e rejeição por outro?
• Em Levítico 23:10-11 Deus revela interesse nos frutos da terra como forma de aceitar Seu povo, então, por que rejeitou os frutos de Caim?
• Seria predestinação?

O que realmente importa é: No que consistia a questão da desaprovação de Deus à adoração de Caim?

Ao lermos o texto com pressupostos equivocados, julgaremos mal o caráter justo e gracioso de Deus. Embora sejam sucintos os primeiros capítulos da história humana, a revelação desvenda mistérios, não os cria. Observe:

Após o pecado, o Éden não foi imediatamente retirado do planeta; pois, ao afastar-se de Deus, Caim foi ao lado leste dele (Gênesis 4:16). Subtende-se, então, que Adão compartilhara a triste história de sua vida aos filhos e revelara a providência divina para a tragédia do pecado expressa em Gênesis 3:15, 21.

Do contrário, não haveria sentido algum de Deus indagar a Caim: “Se você fizer o bem, não será aceito?” (Gênesis 4:7) caso ele desconhecesse o que era certo.

O problema foi que a ação contrária à instrução caracterizou desobediência e rebelião de Caim, o qual se apresentou “perante Deus com murmuração e incredulidade com respeito ao sacrifício prometido e necessidade de ofertas sacrificais. Sua oferta não expressava arrependimento pelo pecado”; portanto, “Caim não foi vítima de um intuito arbitrário. Um irmão não fora eleito para ser aceito por Deus, e outro para ser rejeitado. Abel escolheu a fé e a obediência; Caim, a incredulidade e a rebeldia. Nisto consistia toda a questão” (Ellen White).

Toda a história de Caim foi corrupta (Gênesis 4:17-24). Somente surgiu um raio de esperança com o terceiro filho de Adão e Eva: Sete, com seu filho Enos (Gênesis 4:25-26). Reavivemo-nos como Sete e Enos nestes dias de frieza espiritual.

Quem deseja verdadeira espiritualidade em meio a tantas formas de religiosidade, a revelação é clara: “Não sejamos como Caim, que pertencia ao Maligno e matou seu irmão” (1 João 3:12) – Heber Toth Armí.

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sábado, 19 de abril de 2025

SINGULARIDADE DA CRUZ

 Devocional Diário - Descobertas da fé

19 de abril

A SINGULARIDADE DA CRUZ

Ele Se humilhou, tornando-Se obediente até a morte, e morte de cruz. Filipenses 2:8

Muitas pessoas, ao relembrar a morte de Cristo, acentuam Seu sofrimento físico: os pregos nas mãos, os espinhos na fronte e as costas feridas. No entanto, apesar dessa realidade, esse não foi o cerne de Sua dor.

Qual seria a singularidade da cruz de Cristo se milhões de pessoas também tivessem morrido com requintes de crueldade? Sabemos que 6 mil homens foram crucificados de uma só vez na Via Ápia, em Roma. Em outra ocasião, 800 fariseus foram pendurados na cruz por ordem de Alexandre Janeu, líder dos asmoneus. Para aumentar a tortura, ele mandou matar as mulheres e os filhos diante dos condenados, enquanto estes agonizavam.

Em um único momento, o general romano Quintilius Varus crucificou mais de 2 mil pessoas nos arredores de Jerusalém. Mais tarde, durante a destruição do templo no ano 70 d.C., Tito mandou crucificar 500 judeus por dia, todos de frente para as muralhas, a fim de forçar a rendição dos rebeldes.

Diante desses números impressionantes, é difícil destacar uma singularidade no sofrimento de Jesus. Por isso, apesar da intensa dor física que Ele suportou, esse não foi o cerne de Sua angústia. Sua grande dor foi a ruptura com o Pai. Hebreus 2:9 diz que Jesus experimentou a morte por todas as pessoas. Ou seja, o destino que estava reservado à toda a humanidade pecadora foi dado ao inocente Filho de Deus. Você já pensou no que isso significa?

Sempre me chamou atenção que Moisés tenha representado a crucifixão de Cristo com uma serpente pendurada em um mastro (Nm 21). Ora, a serpente é símbolo de Satanás; como poderia então representar o Cordeiro? A única explicação é que, na cruz, Cristo não foi poupado e Sua
dor não foi amenizada por ser o Filho de Deus. Ele deveria morrer em nosso lugar, por isso sofreu a ira do Pai na mesma intensidade que o diabo e seus anjos enfrentariam se estivessem ali.

A mesma angústia dos que estarão no lago de fogo e enxofre foi sentida por Cristo, com a diferença de que Ele não merecia morrer. Foi por amor a nós que Ele padeceu. Diante da separação do Pai, a dor física se tornou um detalhe. A cruz foi apenas o registro histórico de um sofrimento ainda maior que nos deu a chance de sermos salvos. Como não amar Alguém que nos amou tanto?

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Gênesis 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica - Gênesis 3
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 3 – Esse texto nos conta sobre a maior tragédia humana. Este capítulo nos revela por que não estamos num jardim, onde originalmente Deus colocara a humanidade. Ele mostra como o maravilhoso plano de Deus para nós foi arruinado. Ele explica a origem da dor, do sofrimento, da humilhação, da morte; e também da esperança!

Analisando atentamente este texto em seu contexto, entendemos que Moisés intentava mostrar aos sofredores israelitas que a angústia deles na escravidão egípcia não se dava pela inexistência de Deus, mas pela existência do pecado. E, que a existência do pecado, não se deu pelo fato de que Deus não cuidou bem do que criou, mas pela negligência de nossos primeiros pais.

Desde que o homem e a mulher optaram por confiar em suas próprias conclusões, Deus Se mostrou amoroso por trás de cada acontecimento e de cada capítulo da história humana, almejando reverter a situação. Apesar da porta do mundo ter sido aberta para o pecado e todo seu pacote de desgraça resultando em terríveis calamidades e angústias, Deus está conduzindo à história mundial a um fim glorioso.

Em meio ao medo, vergonha e desespero humanos veio Deus com a solução que eliminaria a morte e todas consequências funestas do pecado. Quando o futuro parecia escuro e incerto, Deus apresentou a primeira e mais importante profecia de toda a Bíblia. Em Gênesis 3:15 Deus revela que O descendente da mulher (Jesus) pagaria altíssimo preço a fim de cobrir a culpa do pecador com a justiça divina, assim como Deus cobriu os dois transgressores com peles de animais (Gênesis 3:19).

Na pior desgraça humana, percebemos a maior graça divina. Os desobedientes que deveriam morrer no dia em que comessem do fruto proibido, não morreram – animais inocentes morreram no lugar deles. Contudo, os pecadores sentiram a morte na pele ao serem revestidos com peles de animais mortos. A morte de Jesus pagaria o resgate da humanidade.

Assim foi revelado o evangelho, as boas notícias de que o mal não existirá eternamente. Em breve a cabeça do autor do pecado será esmagada por Quem já foi ferido na cruz (Romanos 16:20).

Através de Jesus, o desespero se transforma em esperança, a incerteza quanto ao futuro se transforma em certeza de vitória! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 18 de abril de 2025

A REALEZA DE JESUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

18 de abril

A REALEZA DE JESUS

Por cima da cabeça de Jesus puseram por escrito a acusação contra Ele: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus.” Mateus 27:37

Ao decretar a morte de Cristo, Pilatos O acusou de ser o rei dos judeus. Os sacerdotes pediram para que mudasse a sentença para “Ele disse: Sou o rei dos judeus” a fim de que ficasse claro que não reconheciam Sua realeza. Pilatos apenas respondeu de modo lacônico: “O que escrevi escrevi” (Jo 19:22), e a frase não foi alterada.

O objeto da discórdia era uma tabuleta de madeira comumente usada pelos romanos, onde se escrevia a condenação de um preso, para que todos soubessem qual crime ele tinha cometido. A sentença era escrita com giz para que a tabuleta fosse reaproveitada, e quem ficava encarregado disso era o tabellarius, um funcionário imperial que também deveria colocar a tábua no pescoço do condenado. Da palavra tabellarius vem o termo tabelião, que usamos até hoje para nos referirmos ao responsável por atos jurídicos em um cartório. Originalmente, o tabelião era o que escrevia a sentença em uma tábua acusatória.

Vem de João o detalhe de que a tabuleta foi ordenada por Pilatos ou, quem sabe, escrita diretamente por ele. O fato de ela ter sido colocada no alto da cruz, e não no pescoço de Cristo, pode ser um indicativo de que o governador romano queria humilhar os sacerdotes que o tinham forçado publicamente a crucificar Jesus, mesmo contra sua vontade e contra os insistentes pedidos de sua esposa. Esse episódio é contado pelos quatro evangelistas, e cada um oferece um detalhe a mais.

Marcos diz apenas que uma inscrição acusatória foi feita com os dizeres “O Rei dos Judeus”. Mateus acrescenta que ela foi colocada na cruz logo acima da cabeça de Cristo, e Lucas revela que foi escrita em três idiomas: latim, hebraico e grego, ou seja, nas principais línguas, para que todos entendessem o que estava escrito. Jerusalém estava repleta de peregrinos vindos de todas as partes do império por causa da festa da Páscoa, e foi justamente em meio à celebração da liberdade que Jesus entregou Sua vida por nós.

Ora, se até mesmo um homem pagão como Pilatos reconheceu, ainda que inconscientemente, a realeza de Cristo, não deveríamos nós, que dizemos ser Seus súditos, fazer o mesmo com mais fervor e devoção? O Rei dos judeus é também o Rei de sua vida?

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Gênesis 2 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 2
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 2 – O livro de Gênesis revela quem somos em um mundo com muitas vozes tentando nos diminuir, humilhar e nos tirar a dignidade concedida por Deus. Os versículos 7 e 22 deste capítulo nos informam que fomos criados por Deus, modelados por Suas próprias mãos.

Moisés se aproximou dos escravos israelitas no Egito e apresentou seu novo livro: Gênesis. Talvez Gênesis seja ainda mais necessário a nós nestes últimos dias do que o foi para seu primeiro público alvo. Gênesis revela nossa nobre origem quando estamos submergido numa sociedade que debate ideias degradantes procurando obstruir os princípios divinos que nos dão valor e sentindo à vida.

Gênesis 2 mostra que Deus pensou em tudo visando proporcionar o maior bem e felicidade às  pessoas  O representariam no mundo recém criado. Inspirado por Deus, Moisés nos mostra com maestria que os seres humanos são frutos do plano de um Deus de amor, idealizado e originado em Seu coração, criados por Suas próprias mãos; ou seja, não somos resultados de um caos, uma explosão evolutiva ou um desenvolvimento melhorado de uma criatura inferior.

Gênesis 2 revela que originalmente os humanos foram colocados num jardim perfeito plantado por Deus. Os filhos de Abraão não foram criados para serem escravos, nem para serem humilhados nos fornos de tijolos, amassando barro na escravidão, tratados pior do que tratam animais. Com Gênesis, Deus almeja apresentar o valor da humanidade.

O número 7 é especial para Deus. Gênesis 1:1 possui 7 palavras no hebraico. Gênesis 2:2 contém 2X7 palavras, ou seja, 14 palavras. O capítulo 2 encerra um ciclo de 7 parágrafos do relato de nossa origem falando do sétimo dia da criação.

No sexto dia, Deus havia criado os animais terrestres, o homem e a mulher. Havia plantado um jardim para o casal, ministrara o primeiro casamento e presenteado Seu jardim aos noivos recém-casados. O sétimo dia da criação de Deus era o primeiro dia inteiro do primeiro casal da história. A lua-de-mel foi uma viagem espetacular com Deus apresentando Sua criação!

Esse dia especial foi o sábado: O dia em que Deus parou de criar para dedicar a Seus filhos. Deus ainda anseia por esse relacionamento especial para o qual fomos criados. Devemos ansiar por esse relacionamento também.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 17 de abril de 2025

TRAIÇÃO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

17 de abril

TRAIÇÃO

Ele disse: “Quanto me darão para que eu O entregue a vocês?” E pagaram-lhe trinta moedas de prata. Mateus 26:15


Na Bíblia, encontramos a aliança entre Salomão e Hirão, rei de Tiro. Foi de lá que vieram insumos, como os cedros do Líbano, e especialistas que edificaram o templo em Jerusalém (1Rs 5).

Contudo, mais tarde, Tiro se uniu aos inimigos de Israel, apoiando a investida de Nabucodonosor contra Jerusalém e zombando dos judeus ao saber da destruição do templo que eles mesmos ajudaram a construir. Foi nesse contexto que Ezequiel fez duras profecias contra Tiro, comparando seu rei a Satanás (Ez 26:1–28:19).

Outros profetas também condenaram a cidade, que se tornou símbolo de impiedade e violência (cf. Is 23; Jl 3:4-8). Tiro ficou conhecida por construir sua riqueza explorando povos vizinhos, sendo descrita como um lugar cheio de comerciantes inescrupulosos, idolatria e imoralidade.

Apesar disso, o sheqel ou siclo de Tiro se tornou a única moeda oficialmente aceita como oferta no templo em Jerusalém. Pela lei de Moisés (Êx 30:11-16), os israelitas de 20 anos para cima deveriam pagar voluntariamente meio siclo de prata (6,87 gramas) como imposto do santuário.

Assim, com a invenção da moeda pelos lídios, o sheqel de Tiro foi escolhido pelos sacerdotes por ser a única com um percentual de prata superior a 95%. Pelo seu peso, 1 sheqel dava para pagar o imposto de duas pessoas, facilitando muito o trabalho dos cambistas.

No anverso, o sheqel trazia a cabeça laureada de Melqart-Herakles (uma divindade pagã), e, no verso, uma águia. Essas moedas foram cunhadas entre 126 e 18 a.C. No entanto, quando Roma proibiu sua cunhagem em Tiro, elas passaram a ser feitas provavelmente perto de Jerusalém. Nessa nova série, os judeus propositalmente danificavam a imagem de Melqart e da águia para que o uso da moeda não infringisse o mandamento que diz “não faça para você imagem de escultura” (Êx 20:3, 4). Em outras palavras, os judeus também tinham um “jeitinho” de driblar a lei.

Foram 30 sheqalim de Tiro que Judas ganhou para entregar Jesus. Já pensou no que isso significa? Jesus foi trocado por moedas ofertadas na casa do Senhor. Assim é a religião sem piedade. Ela trai a Deus com aquilo que supostamente deveria honrá-Lo.

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Gênesis 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 1
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 1 – Começamos o estudo do primeiro livro da Torá e da Bíblia cristã. É o primeiro dos 66 livros inspirados por Deus, o qual possui 50 capítulos e 1534 versículos. Representando 6,85% do Antigo Testamento, Gênesis é o segundo maior livro da Bíblia – perdendo apenas para Jeremias.

Moisés escreveu Gênesis após ter escrito o livro de Jó. Depois de sair do Egito com 40 anos, foi ao deserto de Midiã pastorear as ovelhas de Jetro; ali teve tempo suficiente para meditar, refletir e então, inspirado pelo Espírito Santo, escrever seu primeiro livro: Jó.

Numa época em que a escrita ainda era embrionária e poucos sabiam ler e escrever, Deus permitiu que Moisés recebesse a melhor formação educacional da época, conhecer bem as letras e a literatura para então fazer dele o primeiro escritor bíblico.

Isso mostra que Deus usa pessoas intelectuais. Ele anseia que Seus servos estudem; que se preparem ao máximo para alcançar altos patamares do conhecimento, tornando-se mais bem preparados para atuarem em Sua causa. Paulo, que escreveu mais da metade do Novo Testamento, é outro exemplo de como Deus precisa das pessoas cultas, Ele aprecia indivíduos consagrados ao estudo. Nestes últimos dias precisamos de mais pessoas como Moisés e Paulo na obra de Deus!

O propósito divino com Gênesis visava mostrar ao povo humilhado na escravidão egípcia suas reais origens. Partindo do geral para o particular, Moisés falou da gênesi (origem) do Céu e da Terra, chegando ao ápice da revelação: Os filhos de Abraão no Egito.

De certa forma, todos estamos no Egito espiritual, sofrendo diversas formas de humilhação, carecendo de libertação. Deste modo, o ponto de partida do cristianismo não é Mateus 1:1, é Gênesis 1:1. Pois, o que se acredita sobre a origem do Universo determina nossas crenças sobre estilo de vida e nosso destino. Sem compreender Gênesis 1 não é possível entender Mateus 1 corretamente. Não há como assimilar o Salvador sem entender que Jesus é também o nosso Criador.

O primeiro capítulo mostra um Deus organizado, evidente em cada dia da criação. Em síntese, mostra que o ser humano não veio do acaso, sem planejamento. Você tem valor para Deus. Você é importante para Deus. Ele criou o ser humano à Sua imagem e semelhança! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 16 de abril de 2025

CRUCIFICADOS COM CRISTO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

16 de abril

CRUCIFICADOS COM CRISTO

Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. Gálatas 2:19, 20


Todos os movimentos sociais, sejam religiosos, políticos ou esportivos, são caracterizados pelo uso de um símbolo que os identifica perante a sociedade. Os judeus são identificados pela estrela de Davi; os muçulmanos, pela lua crescente; e os cristãos, pela cruz. Mas você sabia que existem pelo menos 385 tipos diferentes de cruzes? Quem traz essa informação é a Enciclopédia Heráldica, editada por William Berry. Nela, o autor explica que a maioria dessas cruzes é posterior à época de Cristo e não tem nenhum significado especial a não ser como emblema de família.

No entanto, mesmo nos tempos romanos, havia diferentes tipos de cruzes. Sêneca, que foi advogado em Roma e tutor do sanguinário Nero, descreveu uma cena horrível de pessoas crucificadas em Roma que ele mesmo presenciou: “Lá eu vi cruzes, não apenas de uma forma, mas de várias, diferentemente planejadas para diferentes pessoas. Alguns penduravam suas vítimas com a cabeça para baixo, enquanto outros pregavam suas partes íntimas, outros ainda estendiam os braços [da vítima] sobre o patibulum” (De Consolatione ad Marciam 20.3).

O patibulum era um poste horizontal que cruzava sobre outro em posição vertical, chamado stipes, de modo que o condenado ficasse na posição de um “T”. Embora o modelo pudesse variar um pouco, dificilmente os romanos fugiam dessa forma de crucifixão, exceto em casos específicos nos quais uma quantidade muito grande de condenados era morta de uma só vez, como ocorreu na destruição de Jerusalém, quando começaram a pregar pessoas em árvores por não terem mais cruzes suficientes para tantos condenados.

É muito importante estudar esses detalhes para termos uma compreensão histórica de como deve ter sido a morte do Filho de Deus. Contudo, de nada valerão essas informações se não estivermos dispostos a ser crucificados com Cristo. Isso significa priorizar a vontade de Deus em vez da nossa, aceitar o sofrimento como parte da carreira cristã e permitir que nosso eu morra para que Cristo viva em nós. Sem essa disposição por parte daqueles que creem, a história da cruz não passará de um evento histórico que é interessante, mas não salva ninguém.

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Apocalipse 22 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 22
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 22 – Há algo profundamente comovente e urgentemente pessoal nas últimas páginas da Bíblia. Quando olhamos com olhos espirituais, discernimos que o Apocalipse não é meramente um catálogo de juízos, símbolos misteriosos e catástrofes iminentes, ele é, acima de tudo, uma mensagem de amor e apelo do coração de Deus à humanidade. É a voz do Salvador, chamando cada homem, mulher e jovem a uma decisão eterna.

Desde os primeiros versículos, Apocalipse se apresenta como revelação de Jesus Cristo (Apocalipse 1:1) – não é, primariamente, a revelação do anticristo, das pragas, etc. É a revelação de Jesus – Seu caráter, Sua justiça, Sua misericórdia/graça e Seu plano para restaurar todas as coisas (Apocalipse 22:1-7,12, 20-21).

O livro revela também um grande conflito universal; porém, como um Pastor amoroso, Deus não nos deixa como expectadores passivos dessa luta. Ele nos convida a tomar parte – a escolher de que lado estaremos (Apocalipse 22:10-11, 12-16, 18-19). Por isso o Apocalipse é cheio de apelos; note:

• “Aquele que tem ouvidos, ouça...” (Apocalipse 2-3).
• “Temam a Deus e glorifiquem-nO...” (Apocalipse 14:7).
• “Saiam dela, vocês, povo meu...” (Apocalipse 18:4).

Chegamos então ao capítulo final – Apocalipse 22 – onde o tom do livro se intensifica em ternura e urgência. A visão da Nova Jerusalém e do rio da vida é mais que uma descrição futura; é uma promessa viva que pulsa no coração de Deus. Mas, ao lado dessa promessa, está o mais emocionante apelo de toda a Escritura:

• “O Espírito e a noiva dizem: ‘Vem!’ E todo aquele que ouvir diga: ‘Vem’. Quem tiver sede venha; e quem quiser beba da água da vida” (Apocalipse 22:17).

“O livro de Apocalipse é o livro da decisão. Deus, de um lado chamando através do Cordeiro. De outro, o inimigo de Deus congregando as pessoas que consegue enganar, seduzir ou coagir. Deus reúne Seus filhos no Monte Sião. O Diabo congrega seus seguidores no vale do Armagedom. Subir o monte muitas vezes demanda renúncia e dor, enquanto que para descer ao vale não precisa fazer nenhum esforço. Talvez por isso, multidões e multidões se congregam no vale... O Apocalipse é o livro catalisador. Depois de estudado, você não pode permanecer neutro. Ninguém pode...” (Alejandro Bullón).

Enfim, Apocalipse é o clamor de um Deus apaixonado! Como responderemos? – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 15 de abril de 2025

O CAIXÃO DE CAIFÁS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

15 de abril

O CAIXÃO DE CAIFÁS

No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, [...] sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, a palavra de Deus veio a João, filho de Zacarias, no deserto. Lucas 3:1, 2

Durante o ministério de Jesus, dois homens compartilhavam o ofício de sumo sacerdote em Jerusalém: Anás e Caifás (ver Lc 3:1-3). Ambos são mencionados pelo historiador judeu do primeiro século, Flávio Josefo, que se refere ao segundo como José Caifás. Talvez esse fosse seu nome completo.

Caifás esteve particularmente envolvido no julgamento de Jesus, sendo Seu principal inimigo. Com a decisão de Pilatos, a condenação de Cristo deve ter sido seu grande triunfo. Imagino Caifás recebendo os cumprimentos de seus correligionários enquanto se apressa para comer o cordeiro pascal, algo que não teria feito na noite anterior, talvez por estar envolvido na prisão do Nazareno.

Mas, como disse alguém de modo redundante: “A história não acaba enquanto não termina.” Em 1990, trabalhadores encontraram acidentalmente uma cavidade funerária enquanto pavimentavam uma estrada perto de Abu Tor, nos arredores de Jerusalém. Dentro dela, havia algumas
caixas de pedra, conhecidas como ossários.

Vale lembrar que, durante o 1o século, os corpos dos mortos eram lavados, perfumados e, em seguida, enrolados em panos antes de serem colocados em uma cavidade esculpida na rocha calcária, formando uma espécie de câmara funerária. Então, uma pesada pedra lacrava a entrada, e,
somente quando o corpo da pessoa falecida se decompunha, os ossos eram recolhidos e colocados em uma caixa desse tipo, permitindo assim que o mesmo túmulo abrigasse outro indivíduo.

Os arqueólogos que examinaram a descoberta perceberam que um dos ossários, belamente ornamentado, estava inscrito com palavras aramaicas: “José bar Caifás”, o nome do inimigo de Cristo, conforme mencionado por Flávio Josefo! A caixa continha os restos mortais de Caifás.

No entanto, por mais que os arqueólogos procurem, nenhum deles jamais encontrará o ossuário de Cristo. Seu túmulo ficou vazio em pouco tempo, pois Ele ressuscitou, e Seu êxito é a certeza da nossa vitória. Portanto, não desanime diante da momentânea alegria daqueles que o prejudicam; Deus ainda não concluiu o enredo de sua vida.

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Apocalipse 21 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 21
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 21 – O livro do Apocalipse, por vezes temido, por ser geralmente mal interpretado, é na verdade um livro de esperança – declaradamente evidente no clímax do livro!

Depois da resposta e ação final de Deus contra o mal, seus agentes e seu originador, quando Deus mostrou Seu poder de resolver o problema causado pelo pecado e revelar Sua justiça completa, é-nos revelado os benefícios de tudo isso: Abre-se diante de nós um Novo Céu e uma Nova Terra! Concluiu o grande conflito, findou a guerra (Apocalipse 21:1).

“A doutrina da nova Terra e o reino eterno é de grande importância, não simplesmente porque envolve as últimas coisas, mas porque está relacionada com o estágio final da história da salvação e o alvo da redenção. Tem que ver com o propósito de Deus na criação, Sua aliança e promessas, e a mensagem e o ministério de Cristo. Também causa impacto sobre nossa vida neste mundo” (Daegeuk Nam).

Depois de séculos de dor, lágrimas, injustiça e sofrimento, Deus declara: “Estou fazendo novas todas as coisas!” (Apocalipse 21:5). Este é o momento pelo qual todas as gerações de fiéis oraram. Este é o clímax da história bíblica: “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele viverá. Eles serão os Seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus” (Apocalipse 21:3).

Deus perdoou os pecados de Seu povo, e os removeu do Universo. Apocalipse 21 é possível porque Apocalipse 20 aconteceu. A cruz revelou o amor de Deus. O juízo revelou Sua justiça. A Nova Terra revela o resultado de Sua vitória. A nova Jerusalém descerá para a Terra restaurada, e ali será livre de todo tipo de pecado (Apocalipse 21:1-8, 27). Por isso “não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor”. O passado será apenas uma lembrança ofuscada pela luz da eterna glória divina (Apocalipse 21:9-26). Aleluia!

Diante destas revelações, sabemos que:

• A injustiça presente não existirá para sempre!
• As lágrimas têm data marcada para secarem!
• Nosso destino é numa cidade gloriosa, indescritível e imponente!

Desta forma, cada decisão, cada ação, cada escolha ganha significado à luz da eternidade! Por isso, vivamos com esperança. Trabalhemos com fervor. Soframos com fé. Preguemos com urgência. Enfim, busquemos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 14 de abril de 2025

FERMENTO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

14 de abril

FERMENTO

Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento do mal e da maldade, mas com o pão sem fermento, o pão da sinceridade e da verdade. 1 Coríntios 5:8

Para os egípcios, o pão levedado era um importante produto utilizado como moeda. Acreditava-se que os operários das pirâmides tinham parte do salário pago com pães fermentados. O pão também era usado para homenagear Osíris, pois acreditava-se que, além de ter dado a agricultura aos egípcios, ele os havia presenteado com o pão fermentado, que era mais leve de carregar, especialmente na jornada após a morte.

Embora não saibamos ao certo por que o fermento se tornou símbolo de pecado na Bíblia, é possível que a convivência com os ritos egípcios tenha levado Deus a proibir o uso de fermento aos hebreus em seu ritual religioso. Eles precisavam eliminar qualquer resquício da cultura egípcia
de sua própria cultura.

Na libertação da Páscoa, os hebreus deveriam levar suprimentos, que incluíam pães. Ocorre que o fermento faz a massa crescer, mas leva tempo. Os israelitas não teriam tempo de sobra para isso, então, na pressa, assaram e comeram pães achatados, sem fermentar (Êx 12:39). Isso implicava agir pela fé, pois tinham urgência em sair dali.

Como símbolo espiritual, na Páscoa, os judeus não podiam comer nada fermentado nem ter o produto em casa. Nessa ocasião, o fermento simbolizava o pecado e a rejeição a Deus.

Em 1876, Louis Pasteur descobriu que o fermento é na verdade um ser vivo. A levedura, que provoca o inchaço da massa, é um fungo microscópico viciado em açúcar. Inativo a maior parte do tempo, ele desperta se for umedecido e começa a alimentar-se dos açúcares, provocando a fermentação.

Cada fungo é formado por uma única célula. Antes de se dividir, essa célula cresce até triplicar de tamanho, gerando dióxido de carbono e álcool, que formam bolhas na massa e resultam naquela sensação de inchaço. Ao assarmos o pão, o álcool evapora e a levedura morre, mas as bolhas permanecem, tornando-o leve e macio.

Assim também é o pecado: embora pequeno em tamanho, é grande em efeito. Somente por meio do perdão, da graça e do novo nascimento podemos eliminar a levedura que nos impede de ir ao Céu.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/fermento/

Apocalipse 20 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 20
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 20 – Apocalipse 20 mostra que, mesmo quando o mal parece sobressair (Apocalipse 13, 17), o Todo-poderoso está dirigindo tudo para o desfecho final.

“Conforme descrito em Apocalipse 20:1-14, o milênio é um período de mil anos, delimitado por duas ressurreições: a primeira é a dos justos, no segundo advento de Cristo, e a segunda é a dos ímpios, no encerramento do período. Satanás é preso no início do milênio, encerrando-se sua oportunidade para enganar. Todos os justos, vivos e ressurretos, recebem imortalidade e são levados ao Céu para viver e reinar com Cristo enquanto durar o milênio. Os ímpios são destruídos pelo resplendor da vinda de Cristo, o que provoca o despovoamento do planeta. Nessa condição, a Terra se torna um ‘poço do abismo’, para que Satanás e seus anjos fiquem nela confinados durante os mil anos” (Eric Claude Webster).

• Antes da segunda vinda de Cristo, acontece o juízo investigativo, iniciado em 1844 (Apocalipse 10; Daniel 8:13-14). Deus julga os poderes perversos deste mundo, para os santos do Altíssimo (Daniel 7:1-27).

Apocalipse mostra que “Jesus não somente leva ao cativeiro e derrota à primeira besta [catolicismo] e ao falso profeta [protestantismo apostatado] como também ao dragão [Satanás] que havia inspirado e guiado a esses poderes com sua falsa espiritualidade”, observa Raúl Quiroga.

Durante o Milênio, a Terra ficará vazia e caótica (Jeremias 4:23-26), para que Satanás perceba as desgraças de suas ações. “Satanás é na verdade um ‘ganster’ acima do comum, e, com o aproximar-se do tempo de sua sentença de morte, é posto em cadeia enquanto aguarda sua execução” (Roy Allan Anderson). Ao término de sua prisão, Satanás será aniquilado, o mal será erradicado do Universo.

• As soluções de Deus são certas. Seu plano redentor não ficará incompleto. Sua ação contra Satanás irá aniquilá-lo definitivamente. O juízo final está diretamente relacionado à derrota completa de Satanás, que será morto para nunca mais interferir no perfeito plano do Todo-poderoso.

Deus não compartilhará a eternidade com o mal. O fim de Satanás é certo e irreversível: “A morte e o Hades foram lançados no lago de fogo”, que “é a segunda morte” (Apocalipse 20:14), da qual “o vencedor de modo algum sofrerá” (Apocalipse 2:11; 20:15).

Precisamos ter nosso nome no livro da vida! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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domingo, 13 de abril de 2025

ENTRADA TRIUNFAL

 Devocional Diário - Descobertas da fé

13 de abril

ENTRADA TRIUNFAL

Eis que o seu Rei vem até você, justo e salvador, humilde, montado em jumento. Zacarias 9:9

A entrada triunfal em Jerusalém foi um dos pontos altos do ministério de Jesus. Mas por que Ele montou em um jumento? Sendo rei, não seria melhor desfilar em um puro-sangue? Acontece que, no Antigo Oriente, os reis montavam cavalos apenas quando iam para a guerra; em tempos de paz, como em um cerimonial de coroação, eles montavam jumentos ou mulas. Roma, é claro, não seguia essa regra por ser de cultura ocidental.

Em 1 Reis 1:33, vemos Salomão montado em uma mula no dia em que foi reconhecido como rei de Israel. Dois jumentos como oferta de paz foram dados por Ziba a Davi quando este fugia de Absalão, o príncipe rebelde que morreu montado em uma mula real (2Sm 18:9).

A menção do jumento em Zacarias 9:9 e 10 se encaixa na narrativa de um rei justo e manso que viria resgatar Israel. Em vez de cavalgar para conquistar Jerusalém militarmente, o Messias entraria na cidade em paz, contrastando com os generais romanos que desfilavam a cavalo pelas cidades conquistadas.

Porém, esse quadro gerava um dilema entre os rabinos: o Messias virá “humilde, montado em jumento”, conforme Zacarias 9:9, ou glorioso, como em Daniel 7:13? Hoje sabemos que o texto de Daniel refere-se ao juízo celestial, e não à segunda vinda de Cristo. No entanto, para responder à questão dos judeus, seria importante lembrar que a Bíblia fala de duas vindas do Messias, uma discreta e outra gloriosa.

A primeira foi quando Ele veio como homem e viveu no meio de Seu povo. É nessa condição que a profecia de Zacarias se cumpre. A segunda será quando Ele vier nas nuvens com poder e grande glória para executar o juízo descrito em Daniel 7. Ele não virá em um jumento, seguido por pessoas, mas em um cavalo branco, seguido pela cavalaria de anjos celestiais (Ap 19:11-14).

Não será uma vinda de paz, mas, sim, de guerra. Jesus vem com um exército para liquidar as hostes do mal que ainda imperam neste mundo. O sangue que estampa Suas vestes não é o sangue da paz derramado no Calvário, mas o da destruição dos ímpios que se uniram ao diabo. A imagem que desagrada a muitos é bíblica. É o “ato estranho” de Deus (cf. Is 28:21). Naquele dia, toda a maldade e injustiça prestarão contas diante da ira do Cordeiro.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/entrada-triunfal-3/

Apocalipse 19 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 19
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 19 – “Apocalipse 19-20 descreve o triunfo final de Deus sobre as forças do mal. Esta seção começa com uma descrição do povo se regozijando com a destruição da Babilônia espiritual (Ap 19:1-10), seguida pela conclusão da batalha do Armagedom (19:11-21). O capítulo 20 descreve os eventos do milênio (v. 1-10) e o juízo final (v. 11-15)” (Ranko Stefanovic).

Em Apocalipse 17-18 o juízo é parcial, direcionado à Babilônia; não é o juízo final universal para erradicar para sempre a existência do mal. Observe a sequência profética:

Em Apocalipse 17, a Babilônia espiritual – sistema religioso apostatado – é apresentada como aliada dos poderes políticos mundiais. Isso acontecerá antes das sete pragas.

Em Apocalipse 18, acontece o anúncio e execução do juízo divino sobre Babilônia. A voz do Céu convida o povo de Deus a sair dela para não ser cúmplice de seus pecados. Isso acontecerá durante as duas últimas pragas.

Em Apocalipse 19:1-10, multidões celestiais celebram a queda de Babilônia. A Igreja fiel é representada como Noiva – “Bodas do Cordeiro”. Isso se dará imediatamente após a queda de Babilônia.

Em Apocalipse 19:11-21, Cristo surge como o Cavaleiro Fiel e Verdadeiro, travando a batalha final – tradicionalmente entendida como a batalha do Armagedom. Aqui ocorre a derrota da besta e do falso profeta, que são lançados no lago de fogo. Esse evento acontecerá com no segundo advento de Cristo.

Apocalipse 19 marca o fim do domínio das forças do mal na Terra antes do milênio, descrito em Apocalipse 20. Assim, o juízo final acontecerá no fim dos mil anos (Apocalipse 20:11-15).

“A convocação angélica às aves de rapina para virem ao grande banquete de Deus [Apocalipse 19:17-18] está em deliberado contraste com o primeiro convite: ‘Felizes os convidados para o banquete do casamento do Cordeiro’ (verso 9). Evidentemente, Deus proverá ambos os banquetes – um para Babilônia no Armagedom e o outro para o Israel reunido no Monte Sião (Apoc. 18:4; 14:1). As refeições aparentemente representam destinos opostos: o alto gozo do companheirismo com Cristo no Céu, contra a indescritível angústia da separação total de Deus. Em outras palavras, Deus proverá tanto a vida eterna como a morte eterna. É uma intransferível responsabilidade escolher entre o Cordeiro e a besta, entre Cristo e o anticristo” (Hans LaRondelle).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sábado, 12 de abril de 2025

A CHAVE DA VIRADA


Já imaginou transformar um dia comum em um momento que faz a diferença?

No dia 12 de abril**, milhões de pessoas vão às ruas para compartilhar mais do que um livro — vão levar esperança. 

O #ImpactoEsperança 2025 não é apenas sobre distribuir páginas impressas. É sobre abrir portas, tocar vidas e lembrar que, às vezes, tudo o que alguém precisa é de uma chave para recomeçar.

Compartilhe saúde emocional e o amor de Cristo. 

Participe!

➡️ Saiba mais, acesse: https://adv.st/impactoesperanca

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OS FARISEUS DE JESUS

  Devocional Diário - Descobertas da fé

12 de abril

OS FARISEUS DE JESUS

Dois homens foram ao templo para orar: um era fariseu e o outro era publicano. Lucas 18:10

Você conhece a parábola do fariseu e o publicano e como o orgulho do primeiro o fazia orar agradecendo por não ser pecador como o segundo. De fato, os embates de Jesus com os fariseus fizeram com que eles se tornassem símbolo de hipocrisia e legalismo.

No entanto, apesar da verdade sobre quem eles eram, você sabia que os fariseus também tinham virtudes que poucos conhecem? Eles surgiram como reformadores em uma época de apostasia. Uma análise dos textos que os mencionam revelará que nem todos eram inimigos de Cristo.

Em diversas ocasiões, os fariseus convidaram Jesus para seus jantares comunitários (Lc 7:36-50; 11:37-54), e mesmo que as intenções de alguns convites não fossem das melhores, o fato é que Jesus os aceitou, assim como fez ao comer com publicanos e pecadores. Além disso, temos
pelo menos uma situação em que os fariseus O alertaram quando Ele e Seus discípulos estavam em perigo (13:31). Até parabenizaram Jesus (Lc 10:39)!

Jesus elogia a resposta de um fariseu, dizendo: “Você não está longe do reino de Deus” (Mc 12:34). Em Atos 5:27 a 40, Gamaliel, um fariseu e membro do conselho, falou em defesa de Pedro e dos demais apóstolos. Aliás, alguns fariseus até se juntaram à igreja apostólica (15:5), incluindo Nicodemos e José de Arimateia.

Mesmo que Jesus criticasse o comportamento de alguns fariseus, Ele validava algumas coisas que eles diziam e recomendava que o povo lhes obedecesse nesses pontos (Mt 23:2, 3). Muitos ensinos eram bons; o problema estava com quem não os praticava, e isso incluía os publicanos.

Há muitos hoje que rejeitam corretamente o comportamento fariseu, mas também o ensino bíblico deles, e não foi bem isso que Jesus recomendou. Pior ainda, alguns sentem orgulho de serem publicanos, como se isso fosse vantagem. Então oram: “Obrigado porque sou um publicano descolado, e não como esse fariseu.” Se o fariseu erra por pregar a lei e não vivê-la, o publicano erra por não viver a lei nem pregá-la.

Deus definitivamente não quer que sejamos fariseus legalistas nem publicanos acomodados no pecado. Ambos os grupos, de igual modo, precisam de um encontro real com a graça de Cristo.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/os-fariseus-de-Jesus/

Apocalipse 18 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 18
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 18 – O Apocalipse revela os mais fortes intentos divinos de salvar um mundo tomado pelo diabo e seus enganos. É um livro que trata intensamente sobre reavivamento espiritual. Deus quer despertar-nos para salvar-nos!

Todo reavivamento verdadeiro começa com a contemplação de Cristo exaltado, o que vemos desde o primeiro capítulo de Apocalipse. Sem Cristo no centro, como demonstra Apocalipse 5, não pode haver reavivamento genuíno.

O Cordeiro entronizado enviou-nos o Espírito Santo (Atos 2 // Apocalipse 5:6). Assim, os capítulos subsequentes descrevem a história da igreja em conflito: Os selos, as trombetas, e a ascensão do remanescente de Deus (Apocalipse 10:1-11:19).

No tempo do fim, Deus levantaria um povo para proclamar fortemente o evangelho eterno ao mundo, frente à forte investida de Satanás na perversão da adoração (Apocalipse 12:1-13:18; 14:6-13), antes do advento de Cristo (Apocalipse 14:14-20).

• O Espírito Santo move a igreja para uma obra global, a qual contém a mensagem de Deus como resposta ao engano e à apostasia. O reavivamento torna-se profético, mundial e confrontador (Apocalipse 18:1-4).

Apocalipse 18 refere-se ao auge do derramamento do Espírito Santo – a chuva serôdia! É o alto clamor de Deus chamando Seu povo para fora de Babilônia – Sistema de confusão religiosa (Apocalipse 17:1-18; 18:5-24).

• O mundo inteiro, mergulhado nas trevas do pecado, será impactado pela luz da glória de Deus refletido num povo transformado pelo poder do evangelho.

Apocalipse 18 mostra o juízo de Deus sobre Babilônia – sistema religioso apóstata – que mistura a verdade do cristianismo com erros do paganismo (v. 3), busca poder político e religioso – união Igreja-Estado (v. 3), procura luxo e vaidade mediante materialismo religioso (vs. 3, 7), pratica a feitiçaria como meio de engano espiritual e sedução (v. 23), e persegue implacavelmente ao verdadeiro povo de Deus (v. 24). Por isso, a mensagem deste capítulo é um apelo urgente para que os fiéis saiam urgentemente de sua influência corruptora.

• Deus tem filhos sinceros em Babilônia. Eles amam a Deus, mas estão presos num sistema corrompido. O chamado de Deus é de amor.
• O reavivamento final virá quando ouvirmos a voz divina, deixarmos as tradições humanas para seguir fielmente a Palavra de Deus!

Precisamos andar com Jesus, ser cheios do Espírito Santo e proclamar a mensagem de Deus com ousadia divina! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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INTELECTUALISMO E FÉ

  Devocional Diário - Descobertas da fé 26 de abril INTELECTUALISMO E FÉ Irmãos, quando estive com vocês, anunciando-lhes o mistério de Deu...