terça-feira, 31 de agosto de 2021

As Coisas Celestiais Purificadas

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

31 de agosto, terça

As Coisas Celestiais Purificadas

Quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão. Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores. Hebreus 9:22, 23

O que é a purificação do santuário? As Escrituras do Antigo Testamento declaram que havia uma cerimônia dessa natureza com relação ao santuário terrestre. Mas será que no Céu há alguma coisa que precisa ser purificada? O capítulo 9 de Hebreus menciona claramente a purificação de ambos os santuários – o terrestre e o celestial [...].

A purificação, tanto no serviço tipológico quanto no real, deveria ser realizada com sangue: no primeiro, com sangue de animais; no último, com o sangue de Cristo (O Grande Conflito, p. 353).

A purificação não era uma remoção de impurezas físicas, pois isso devia ser realizado com sangue e, portanto, devia ser uma purificação do pecado (História da Redenção, p. 263, 264).

Mas, como pode o pecado ter alguma relação com o santuário, seja no Céu ou na Terra? (O Grande Conflito, p. 353, 354).

Assim como na antiguidade os pecados do povo eram transferidos, simbolicamente, para o santuário terrestre por meio do sangue da oferta pelo pecado, também nossos pecados são, de fato, transferidos para o santuário celestial, mediante o sangue de Cristo. E, assim como a purificação tipológica do santuário terrestre era efetuada por meio da remoção dos pecados que o haviam contaminado, também a real purificação do santuário celestial deve ser realizada pela remoção, ou apagamento, dos pecados que ali estão registrados.

Isso requer um exame dos livros de registro para determinar quem, pelo arrependimento dos pecados e fé em Cristo, tem direito aos benefícios de Sua expiação (História da Redenção, p. 264).

No grande dia do acerto final, os mortos devem ser “julgados, segundo as suas obras, conforme o que se [acha] escrito nos livros” (Ap 20:12). Então, pela virtude do sangue expiatório de Cristo, os pecados de toda pessoa verdadeiramente arrependida serão eliminados dos livros do Céu (Patriarcas e Profetas, p. 303).

Mas Cristo pede agora [...] em favor de Seu povo, não somente completo perdão e justificação, mas também participação em Sua glória e o direito de se assentarem em Seu trono (O Grande Conflito, p. 405).

Ellen G. White, 19/7/1959

Guiado pelo Espírito Santo - Romanos 8

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Romanos 8

Comentário Pr Heber Toth Armí 

 Se a religião cristã do século XXI aderisse à mensagem de salvação apresentada por Paulo aos romanos mediante inspiração do Espírito Santo, certamente haveria um reavivamento e reforma, assim como aconteceu quando Martinho Lutero conheceu a teologia desta carta.

O problema é que tradições religiosas juntamente ao descaso da mensagem de Romanos estão presentes na Igreja Moderna como esteve na Igreja da Idade Média, embora de forma diferente. A mornidão alcançou os recintos da vida de muitos crentes.

O capítulo inicia com uma verdade contundente. Não obras, nem obediência, nem rituais, resolvem o conflito ou a angústia humana esboçados no capítulo 7; mas, “com a chegada de Cristo, o Messias, o dilema fatal foi resolvido. Os que estão em Cristo não precisam mais viver numa nuvem escura e depressiva”.

Paulo explica: “O Espírito da vida em Cristo, como um vento forte […] libertando vocês de uma tirania brutal nas mãos do pecado e da morte” (vs. 1-2).

Se isto não surte efeito em nossa vida, o cristianismo não tem razão de existir. Desde seu início já existiam muitas religiões e divindades com bons princípios éticos. Entretanto, efeitos da eficácia do sacrifício de Cristo são expressos por Paulo:

1. Aquele que converteu-se genuinamente, agora passa a ser guiado pelo Espírito Santo, diferente de outrora, que era controlado pela carne (vs. 1-17);

2. Aquele que rendeu-se a Jesus tem o Espírito Santo tão intimamente que Ele sofre, geme, aguarda e intercede junto ao perdoado enquanto dura sua caminhada neste mundo arruinado pelo pecado (vs. 18-27);

3. Aquele que ama a Deus terá o mundo e toda hoste diabólica conspirando contra tudo, tentando afastá-lo da salvação; todavia, ao perseverar com Cristo, nada poderá derrotá-lo; pois, nada poderá separar do amor de Deus àquele que Lhe pertence (vs. 28-39).

Para quem quer ser reavivado…

• Não se intimide com a pressão do mundo, porque se todo o mundo se opuser a você, permaneça firme ao lado de Deus e de Seu Filho;

• Assim o Espírito Santo poderá agir em você e através de você; e, quando o mundo todo estiver contra você, o mundo que se prepare para perder!

Assim, é possível ser mais que vencedores! Jamais perdedores! O efeito do verdadeiro cristianismo é bem visível! Aleluia!!! – Heber Toth Armí

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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Barulhos

 Meditação Diária

Segunda-feira, 30 de agosto

BARULHOS

Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus. Salmo 46:10

Imagine que você seja um amante da natureza. Você pega o carro e resolve dar um passeio tranquilo pela orla ou pelas montanhas. Dirigindo devagar, você liga o som e começa a ouvir sua canção preferida, enquanto aprecia a paisagem paradisíaca e o pôr do sol espetacular. A música transporta você para outro mundo. A experiência transcendental desperta sentimentos de amor e paz.

Agora imagine que você seja um piloto de Fórmula 1. Você vai para Interlagos, entra na pista, liga o som e começa a acelerar: 100, 150, 180, 200, 230, 280, 300 quilômetros por hora… O carro é potente, e o motor faz um barulho ensurdecedor. Você não está apenas correndo por prazer, mas competindo com outros pilotos. A atividade exige concentração total.

Em qual dessas situações você acha que é mais fácil acompanhar a mensagem da música? Nem precisa dizer, não é? Assim como a velocidade e os ruídos impedem a apreciação da música, a correria e os barulhos da vida nos atrapalham de ouvir a voz de Deus.

Hoje, infelizmente, as pessoas vivem em constante corrida. A aceleração não começou no século 21. Ela vem ocorrendo há muito tempo. Vários historiadores têm debatido a questão da aceleração da história. Em 1948, o historiador francês Daniel Halévy já chamava a atenção para o fenômeno. Porém, é óbvio que o ritmo está cada vez mais acelerado. As pessoas hoje têm a sensação de que o tempo passa mais rápido. O relógio não mudou, mas a sensação mudou. Ao tentar ganhar tempo, temos a sensação de perdê-lo.

Além da velocidade, vivemos em uma sociedade barulhenta. Na cultura ocidental, a extroversão é bastante valorizada, ao contrário do que ocorre em algumas culturas orientais, que preferem um estilo mais introvertido e discreto. A jornada interior cedeu espaço para a festa exterior. Como observou o historiador da cultura Warren Susman, a valorização do caráter deu lugar ao culto à personalidade.

O ritmo calmo é importante especialmente na vida espiritual. Quanto mais rápido corremos e mais longe estamos de uma pessoa, mais difícil é ouvir sua voz, ainda que seja um grito. Para ouvir a voz de Deus, é necessário diminuir o ritmo, aquietar-se e permanecer perto Dele. “Quando todas as outras vozes silenciam e em sossego esperamos perante Ele, o silêncio da alma torna mais distinta a voz de Deus”, diz Ellen White (O Desejado de Todas as Nações, p. 286).

Se você tem vivido na correria, reduza a velocidade para perceber melhor a voz divina. E, caso esteja tentando distinguir os sons celestiais em meio a um mundo em constante barulho, experimente o silêncio.

Marcos De Benedicto, 25/2/2016

A Lei é santa, justa e boa - Romanos 7

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Romanos 7

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Deixar de pecar não é tão simples como parece. A luta é árdua e sobrenatural. É importante que interpretemos corretamente esta luta porque isto nos encherá a alma de leveza e esperança.

Estude, medite e ore…

• O transgressor, réu de morte, condenado pela Lei, ao morrer com Cristo, morre para a Lei. Antes, pecador, sujeito à condenação pela penalidade da Lei; agora convertido, assim como a morte desfaz o laço matrimonial, a morte para o pecado desfaz o laço que nos prendia ao jugo da lei, liberando o transgressor para um novo relacionamento: com Cristo (vs. 1-6).

• A liberdade experimentada após a morte para o pecado não libera infringir a Lei; liberta para servirmos a Cristo em novidade de vida. Pois, ser livre da Lei, conforme o texto, não significa ser livre da obediência a ela, mas da sua penalidade. A Lei, na verdade, é santa, justa e boa, serve para a santificação do cristão, uma vez que o Espírito Santo quer imprimi-la e moldar nossas atitudes conforme sua regência (Romanos 3:31; 7:12, 16, 22; ver Jeremias 31:33; Ezequiel 36:26-27).

• A Lei não pode ser incorretamente interpretada para que sua função não seja mal compreendida. Entender o real propósito da Lei não nos fará desprezá-la, mas valorizá-la; pois, na Lei criada pelo Soberano do Universo não existem erros. Somos nós, pecadores, que estamos errados; portanto, pela Lei somos condenados. O problema não está na Lei, está em nosso pecado. A Lei tem função de revelar pecados. O problema do ladrão não é a Lei, mas sua má conduta. Se nosso inimigo for a Lei divina, estaremos combatendo a Deus, em vez de combater ao pecado (vs. 6-14).

• Mesmo após possuir convicção de pecado e reconhecer a importância da Lei de Deus, o pecado habita no coração humano; desta convicção resulta uma luta constante, pois a lei do pecado está constantemente guerreando contra a nossa consciência despertada para a justiça da Lei (vs. 15-22).

• Ao reconhecer a miserabilidade humana e entender o que Cristo fez, iremos agradecer pelo dom da salvação, apesar da luta diária a enfrentar entre desejos da carne e a consciência da justiça da Lei (vs. 24-25).

Profundo, não? Mergulhe mais profundamente neste capítulo e assimile seu conteúdo à tua vida! Busque a Jesus, então acharás felicidade! – Heber Toth Armí.

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domingo, 29 de agosto de 2021

Pedi, Buscai, Batei

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Domingo, 29 de agosto

PEDI, BUSCAI, BATEI

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Mateus 7:7

Viajamos por dois dias de trem, de ônibus e de carro de bois para chegar à pequena aldeia de Sivagnanapuram, no sul da Índia. Atendíamos ao apelo dos aldeões para iniciarmos trabalho em seu distrito. Reunidos na casa do chefe, ouvimos seu veemente pedido. Ele nos falou dos meses passados à espera de alguém que lhes fosse ensinar mais sobre Jesus e Sua Palavra. Jamais esquecerei o ponto culminante de sua calorosa solicitação. Adaptando as palavras de Jesus ao nosso texto de hoje, o chefe rogou: “Por meses temos estado a pedir, por meses temos estado a buscar, temos estado por meses a bater. Ninguém atendeu. Ninguém se importou. Ninguém veio até hoje. Certamente vocês não nos deixarão sem nos arranjar um professor ou um pastor que venha viver em nosso meio.” O apelo tocou nosso coração. Um professor foi enviado. Hoje uma igreja adventista faz brilhar sua luz na velha Sivagnanapuram.

O Deus que nos recomenda a pedir, buscar e bater jamais nos ignorará. Com cada convite, há uma promessa. “Pedi”, estimula Ele. “E dar-se-vos-á”, garante Ele. “Buscai e achareis”, é Sua promessa. “Batei”, aconselha-nos, “e abrir-se-vos-á”, nos garante.

Temos de prová-Lo e confiar Nele em nossa vida de oração. “São assaltados por urgentes cuidados, responsabilidades e deveres, mas quanto mais difícil for sua posição e mais pesadas suas responsabilidades, tanto mais carecerão de Jesus” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 511).

“O abrir do coração a nosso Pai celestial, o reconhecimento de nossa inteira dependência, a expressão de nossas necessidades, a homenagem de grato amor – isso é a verdadeira oração” (Ellen G. White, Orientação da Criança, p. 360). Quando a Ele nos chegamos pedindo, buscando e batendo, Ele nunca nos decepcionará.

Robert H. Pierson, 1o/9/1960

Doença moral - Pecado- Romanos 6

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Romanos 6

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Antes de Paulo mostrar a solução para a humanidade condenada, ele revirou a sujeira da alma humana; apresentou um quadro vívido de uma raça corrompida e depravada, enlameada no pecado, afogada num mar de imoralidades.

Muitos não gostam de psicólogos, temem que revire seus lixos emocionais. Se permitirmos que Deus lide conosco, precisaremos permitir que Ele mexa nas feridas purulentas e nos lixos imundos e fétidos de nosso caráter.

• Em Romanos 1:1-2:20 Paulo tratou do problema da humanidade, da doença moral que é o pecado;

• Em Romanos 3:21-5:21 Paulo tratou da providência de Deus, que é o remédio para o doente moral: A justificação pela fé em Cristo;

• A partir deste capítulo, Paulo apresentará o estilo de vida do pecador que foi justificado pela graça, mediante a fé em Cristo.

No capítulo em análise, Paulo revela o meio de reavivar o pecador morto. Aqui fica evidente que avivamento acontece com o novo nascimento. Quem quer experimentar a nova vida em Cristo precisa morrer definitivamente para o pecado.

Reflita:

1. Ser salvo significa liberdade, não libertinagem. Jesus não liberta o indivíduo do pecado para que este venha a pecar como antes ou mais do que antes. A graça de Cristo alcança ao pecador para libertá-lo da desgraça do pecado, não para liberá-lo a pecar. Estar debaixo da graça não significa carta branca (ou licença) para pecar.

2. O batismo bíblico é uma decisão consciente que deve acontecer quando o pecador decide tornar-se cristão e opta por morrer para a velha vida. O evangelho é um convite para viver, embora antes tenha de morrer. Quem se identifica com a morte de Cristo, morre para o pecado; porém, também com Cristo ressuscita para uma nova vida: Morto para o pecado e vivo para Deus.

3. Se somos livres da escravidão do pecado, também somos livres do poder do pecado. Ou pertencemos a Deus ou pertencemos ao pecado, não há como pertencer a ambos. Somos influenciados e súditos de quem nos entregamos.

Sendo assim, o cristão não é indeciso: ora pende para um lado e ora para outro. Quem está em Cristo vive uma novidade de vida. A vida dupla é uma hipocrisia, uma existência cristã ilusória. Se este é o caso, é preciso rever teu cristianismo – Heber Toth Armí.

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sábado, 28 de agosto de 2021

Ele Criou Tudo

 Meditação Diária

Sábado, 28 de agosto

ELE CRIOU TUDO

Pois, Nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio Dele e para Ele. Colossenses 1:16

Se uma pessoa aceita de imediato e indiscutivelmente o texto bíblico de hoje, terá respostas para muitas questões desconcertantes e muitos dos grandes problemas da vida serão esclarecidos. Nessa declaração categórica, o apóstolo Paulo afirma que a Terra é apenas uma parte de um imenso Universo, visível a nós meramente como estrelas que, na realidade, são enormes sistemas solares.

Esses vastos sistemas respeitam as leis divinas na natureza. Sua grandeza é demais para mente humana finita, mas podemos perceber que, como uma orquestra, seguem a direção do grande Maestro. Paulo apresenta Cristo como o Criador, não apenas de nossa galáxia, mas da totalidade de sistemas que constituem o Universo.

Que o Universo existe ninguém duvida. E seria inconcebível crer que um Deus onisciente e onipotente criaria o Universo sem um grandioso propósito fundamental. Além do mais, pela comovente parábola do Salvador a respeito das 99 ovelhas seguras no aprisco e apenas uma perdida na montanha (Mt 18:12-14), podemos deduzir com razão que nosso mundo é o único que deixou o pastoreio divino. A declaração no Apocalipse de que o trono de Deus estará na Nova Jerusalém (Ap 21:22) concorda com a afirmação de Mateus acerca da alegria triunfal pelo retorno da ovelha perdida, mais do que por 99 seguras no redil. Isso indica também quão excessivamente grande é o interesse do Universo inteiro no resultado final do importante conflito que está em andamento entre o bem e o mal.

Como habitantes deste único mundo perdido, somos participantes do grande conflito. Cada um de nós é uma parte do plano divino, estabelecido antes da criação da Terra, para vindicar a sabedoria e a justiça do governo de Deus e para enaltecer Sua bondade e amor. Não se trata de um projeto autocrático, mas do único plano que pode conquistar a aprovação dos seres em todo o Universo.

Você já considerou a importância da responsabilidade que lhe foi confiada? Tem agradecido a Deus pelo privilégio de ter sido alcançado pela salvação e por poder se alistar para lutar no lado vencedor?

Floyd Rittenhouse, 22/4/1984

Justificação - Romanos 5

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Romanos 5

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Para pecadores, condenados à morte, esse capítulo de Paulo revela esperança gloriosa. Aqui, o apóstolo traça o caminho do pecador, partindo…

• …Da justificação para a salvação (vs. 1-11);

• …Do reino da condenação e morte ao reino da graça e vida (vs. 12-21).

Observe cuidadosamente estas citações do tema deste capítulo, escritas por Wilson Paroschi:

• “Talvez seja possível afirmar que, de acordo com Paulo, todos herdamos de Adão não apenas as consequências, mas também algum tipo de responsabilidade penal pelo seu pecado, a qual antecede a culpa que adquirimos por causa dos nossos próprios pecados conscientes e voluntários. Não há dúvida de que, por causa do pecado de Adão, todos nascemos alienados de Deus, excluídos de Sua santa presença, e com uma natureza pecaminosa propensa para o mal (Rm 7:17, 20; 8:7; 1Co 2:14; Gl 5:16). Nascemos ‘na iniquidade’, fomos concebidos ‘em pecado’ (Sl 51:5) e somos, ‘por natureza, filhos da ira’ (Ef 2:3). Isso, por si só, já seria suficiente para nos condenar, visto que o pecado, em qualquer de suas formas, é ofensivo a Deus”.

• “Note que em Romanos 5:12-19 Paulo insistiu em que a morte como condenação pelo pecado sobreveio a todos os seres humanos por causa da desobediência de Adão (cf. v. 21; 6:23). É mais ou menos como o filho de uma mãe condenada que nasce na prisão. De alguma forma, ele compartilha da condenação da mãe, e não apenas de sua alienação. A linguagem de Paulo é clara e não deixa margem para interpretações contrárias”.

• “Da mesma forma que herdamos pecado e morte de Adão, podemos herdar a justiça e a vida que Cristo nos oferece. Jesus veio como o segundo Adão (Rm 5:14; 1Co 15:45) para restaurar tudo o que foi arruinado pelo primeiro Adão. Há, porém, uma importante diferença, e é isso que impede que a salvação por Ele outorgada seja universal: ao contrário de Adão, que é o cabeça da humanidade, Cristo só me representa se eu assim o desejar. Para que Sua justiça e morte substitutiva sejam eficazes em minha vida, preciso fazer Dele meu Substituto; preciso receber voluntariamente a graça que Ele oferece (Rm 5:17)”.

Como a salvação está gratuitamente à nossa disposição, não precisamos ficar condenados e desesperados.

Apropriemo-nos desses benefícios! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Da Sepultura À Glória

 Meditação Diária

Sexta-feira, 27 de agosto

DA SEPULTURA À GLÓRIA

Também eu, nesse tempo, implorei graça ao Senhor, dizendo: [...] Rogo-Te que me deixes passar, para que eu veja esta boa terra que está dalém do Jordão, esta boa região montanhosa e o Líbano. Porém o Senhor indignou-se muito contra mim, por vossa causa, e não me ouviu. Deuteronômio 3:23, 25, 26

Nunca, antes que fossem exemplificados no sacrifício de Cristo, a justiça e o amor de Deus foram mais notavelmente demonstrados do que em Sua forma de lidar com Moisés. O Senhor o excluiu de Canaã para ensinar uma lição que jamais devemos esquecer – que Ele exige obediência estrita e que todos devem cuidar para não tomar para si a glória que é devida ao seu Criador. Ele não poderia atender ao pedido de Moisés para partilhar da herança de Israel, mas não Se esqueceu de Seu servo nem o abandonou. O Deus do Céu compreendia os sofrimentos que Moisés havia suportado. Tinha notado cada ato de fiel serviço durante aqueles longos anos de conflito e provações. No topo do monte Pisga, Deus chamou Moisés para uma herança infinitamente mais gloriosa do que a Canaã terrestre.

No monte da transfiguração, Moisés estava presente com Elias, que tinha sido trasladado. Foram enviados como portadores de luz e glória da parte do Pai ao Seu Filho. E, assim, a oração de Moisés, proferida havia tantos séculos, finalmente se cumpriu. Ele estava na “boa montanha” (Dt 3:25, ARC), dentro da herança de seu povo […].

Moisés foi um tipo de Cristo. […] Deus achou conveniente disciplinar Moisés na escola da aflição e pobreza, antes que ele pudesse se preparar para guiar as hostes de Israel para a Canaã terrestre. O Israel de Deus, jornadeando para a Canaã celestial, tem um Capitão que não necessitou de ensino humano para Se preparar para Sua missão de divino Chefe. Contudo, foi aperfeiçoado pelos sofrimentos; e, “naquilo que Ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (Hb 2:18). Nosso Redentor não manifestou nenhuma fraqueza ou imperfeição humana. Entretanto, morreu para obter, para nós, o direito de entrar na Terra Prometida.

“Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar; mas Cristo, como Filho, sobre a Sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim” (Hb 3:5, 6, ARC) (Patriarcas e Profetas, p. 418, 419).

Ellen G. White, 15/4/1971

O plano da salvação - Romanos 4

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Romanos 4

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Enquanto não entendermos bem o que é pecado, teremos dificuldades para entender o que é salvação. Paulo propõe ajudar-nos com seus escritos: Leia-os. Depois, retorne a este comentário!

O plano gracioso da salvação operada por Deus visa alcançar o miserável e condenado pecador no mais profundo abismo, para libertá-lo. Observe esta declaração proferida por John Wesley:

“Tendo provado por argumento (1) que a justificação é pela fé, e (2) que ela está livre para os gentios, ele passa a prová-la pelo exemplo… Estes dois exemplos são escolhidos e aplicados com a máxima justiça e propriedade. Abraão foi o mais ilustre modelo de piedade entre os patriarcas judeus. Davi foi o mais eminente de seus reis. Se nenhum destes foi justificado pela sua própria obediência, se os dois alcançaram aceitação por Deus, não como seres justos que poderiam reclamá-la, mas como criaturas pecaminosas, que tinham que implorar por ela, a consequência é mais que evidente. É uma consequência tal que deve impressionar cada mente aberta e falar à sensibilidade de cada pessoa individual”.

Analise atentamente detalhes de Romanos 4:

• Se a justificação é mediante obras, a glória da salvação seria antropocêntrica, não cristocêntrica (vs. 1-2);

• A justificação pelas obras contraria toda a doutrina bíblica da salvação (vs. 3-5);

• Basear a justificação em ações humanas torna o plano divino em merecimento, independente da graça divina (vs. 6-8);

• A justificação de Abraão não foi pela circuncisão (vs. 9-12), nem pela lei (vs. 13-17), nem pela confiança na fé (vs. 17-22), mas pela fé em Cristo (vs. 23-25).

Frente ao grande conflito, enfrentando nossa condenação pela transgressão da Lei, o método de Deus salvar pecadores é exatamente o mesmo, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento: Justificação pela fé. Além disso, a base dessa doutrina está no Antigo Testamento.

“Felizes são aqueles cujos pecados são cobertos pelo véu da divina misericórdia. Se de fato existir a felicidade na terra, ela é a porção daquela pessoa cujas iniquidades são perdoadas e que goza a manifestação daquele perdão. Bem pode ele suportar alegremente todas as aflições da vida e encarar a morte com conforto. Ou que não lutemos contra ela, mas honestamente orar para que tal felicidade venha a ser nossa!” (Wesley).

Você vive essa experiência de felicidade? – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 26 de agosto de 2021

O Dom de Línguas

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Quinta-feira, 26 de agosto

O DOM DE LÍNGUAS

E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando? Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?” Atos 2:5-8, ARC

“E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem” (At 2:3, 4). Assumindo a forma de línguas de fogo, o Espírito Santo repousou sobre os que estavam reunidos. Esse era um símbolo do dom outorgado aos discípulos naquele momento, que os capacitava a falar com fluência línguas com as quais não haviam tido qualquer contato antes. A aparência de fogo significava o fervor com que os apóstolos trabalhariam e o poder que acompanharia sua obra.

“Havia em Jerusalém judeus, devotos a Deus, vindos de todas as nações do mundo” (v. 5). Durante a dispersão, os judeus tinham sido espalhados por quase todas as partes do mundo habitado e, em seu exílio, tinham aprendido a falar vários idiomas. Nessa ocasião, muitos desses judeus estavam em Jerusalém assistindo às festas religiosas que se realizavam. Cada língua conhecida estava representada por eles. Essa diversidade de idiomas teria sido um grande obstáculo à proclamação do evangelho. Portanto, Deus supriu de maneira miraculosa a deficiência dos apóstolos. O Espírito Santo fez por eles o que não teriam conseguido fazer por si mesmos em toda uma existência. Agora podiam proclamar as verdades do evangelho em toda parte, falando com perfeição a língua daqueles por quem trabalhavam.

Esse dom sobrenatural era uma forte evidência para o mundo de que o trabalho deles tinha a aprovação do Céu. Dali em diante, a linguagem dos discípulos passou a ser pura, simples e correta, falassem eles no idioma materno ou em uma língua estrangeira (Atos dos Apóstolos, 25, 26).

Ellen G. White, 14/7/1999

Deus não mostra parcialidade - Romanos 3

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Romanos 3

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Paulo fundamenta sua argumentação saudável e profunda referente à salvação no Antigo Testamento. Sem a revelação antes de Cristo, qualquer doutrina estaria sobre a areia movediça; por isso Satanás empenha-se tanto para fazer cristãos desprezarem ao Antigo Testamento.

“Paulo afirma o princípio básico em Romanos 2:11. Deus não mostra parcialidade. Sua ira oferece ‘oportunidades iguais’ a todos. Tanto judeus como gentios são pecadores. Isso leva à conclusão, em Romanos 3 de que ninguém é justo. Paulo diz: ‘Já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado’ (Romanos 3:9). Após dizer isso, Paulo faz algo interessante. Volta ao Antigo Testamento e oferece uma série de citações, que apoiam esse ponto. Ao fazer isto, reúne as mais severas denúncias da pecaminosidade humana que pode encontrar. As referências incluídas neste conglomerado de textos, por ordem de aparição, são Salmo 14:1-3; 53:1-3; Eclesiastes 7:20; Salmo 5:9; 140:7; Isaías 59:7, 8; e Salmo 36:1” (John Brunt).

“Esse capítulo é a ponte entre a seção 1, ‘pecado’, e a 2, ‘salvação’. Na primeira seção (vv. 1-20), Paulo lida com a condenação e conclui que o mundo todo – judeus e gentios – está sob pecado. Na última seção (vv. 21-31), ele apresenta o tema que tratará nos dois capítulos seguintes: a justificação pela fé” – analisa Warren W. Wiersbe; o qual acrescenta que, o capítulo 3 é a base do restante do livro:

• Nos versículos 1-4, Paulo aborda a descrença de Israel, tema que retoma nos capítulos 9-11.

• No versículo 8, Paulo menciona a questão do viver em pecado, ao qual retorna nos capítulos 6-8 (observe que 3:8 relaciona-se de perto com 6:1).

• O versículo 21 traz à tona o tópico da justificação pela fé, tema dos capítulos 4-5.

• Por fim, os versículos 22-31 falam do estabelecimento da Lei e da obediência a ela, assunto desenvolvido nos capítulos 12-16 (observe 13:8-14).

Há esperança para nós, pecadores, ao sermos “justificado[s] gratuitamente” pela graça divina, “mediante a redenção que há em Cristo Jesus” que derramou Seu sangue e deu Sua vida em nosso favor (v. 24). Só assim, Deus pode salvar transgressores da Lei, condenados por causa do pecado, e ainda permanecer “justo e justificador”, não de todos, somente “daquele que tem fé em Jesus” (v. 26).

Então, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Misericórdia E Justiça Na Cruz

 Meditação Diária

Quarta-feira, 25 de agosto

MISERICÓRDIA E JUSTIÇA NA CRUZ

Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram. Salmo 85:10

A misericórdia e a justiça estavam separadas, em oposição uma à outra, afastadas por um grande abismo. Nosso Senhor e Redentor revestiu Sua divindade com a humanidade e produziu em favor do homem um caráter sem mancha, irrepreensível. Implantou Sua cruz entre o Céu e a Terra e fez dela um objeto de atração que atingiu os dois lados, atraindo a justiça e a misericórdia sobre do abismo. […] Nela um Ser igual a Deus levou a pena de toda injustiça e pecado. Perfeitamente satisfeita, a justiça se curvou reverentemente diante da cruz, dizendo: “Basta.”

Pela oferta feita em nosso favor, somos postos em terreno vantajoso. O pecador, atraído pelo poder de Cristo para sair da confederação do pecado, aproxima-se da cruz erguida e diante dela se prostra. Então surge uma nova criatura em Cristo Jesus. O pecador está limpo e purificado. Ele recebe um novo coração. A santidade percebe não ter nada mais a exigir. A obra da redenção envolvia consequências das quais é difícil para o ser humano ter qualquer concepção. Devia ser comunicada ao ser humano que lutava por se moldar à imagem divina, uma dotação dos tesouros celestiais, uma excelência de poder, que o colocasse acima dos anjos que nunca haviam caído. A batalha foi ferida, ganha a vitória. O conflito entre o pecado e a justiça exaltou o Senhor do Céu e estabeleceu diante da família humana salva, diante dos mundos não caídos e de todo o exército dos agentes do mal, do maior ao menor, a santidade, misericórdia, bondade e sabedoria de Deus.

Cristo na cruz foi o meio pelo qual a misericórdia e a verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijaram. Esse é o meio de mover o mundo (General Conference Bulletin, 1899).

A grandeza desse dom devia fornecer ao homem um tema de ação de graças e de louvor que perdurasse pelo tempo e a eternidade (The Youth’s Instructor, 13 de dezembro de 1894).

Ellen G. White, 24/8/1956 e 2005

O Tribunal Divino é imparcial

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Romanos 2

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O caráter de Deus tem dois aspectos, assim como a moeda tem dois lados. Há um desequilíbrio quando se enfatiza mais o amor do que a justiça de Deus. Consequentemente, o evangelho se torna incompleto, e, o impacto não será tão grande quando deveria.

A ira também faz parte do caráter de Deus. A introdução da carta de Romanos deixa isso bem evidente, pena que muitos crentes a ignoram. Observe o final do primeiro capítulo antes de entrar na análise do segundo capítulo. Deus Se ira porque…

• …os pecadores mudaram a glória divina em idolatria; consequentemente, foram entregues à imundícia (vs. 19-23).

• …os seres humanos substituíram a verdade divina pela mentira; consequentemente, foram entregues a grosseiras imoralidades (vs. 25-26);

• …Suas criaturas inteligentes desprezaram o conhecimento divino; consequentemente foram entregues à vil mentalidade e conduta pervertida (vs. 28-32).

O pecado nos torna alvos da ira divina. O mal nos rouba a sabedoria, ficamos destituídos de percepção: Por isso, fazemos coisas que condenamos no próximo (Romanos 2:1). Este segundo capítulo nos revela que:

• Ao julgar o pecador, a sentença divina se baseia na verdade divina, não na mera opinião humana empapuçada de convicção, ciência e filosofia (vs. 2-5);

• O veredicto de Deus é que cada pecador recebe retribuição de seus próprios atos (vs. 6-10);

• O Tribunal Divino é imparcial em relação aos pecadores (vs. 11-15);

• O mais importante de tudo, é que a toda ação divina está em harmonia com o evangelho, as boas novas de salvação (v. 16).

O gentio ou incrédulo não é inocente por sua ignorância; nem mesmo o judeu por seu privilégio da revelação de Deus. Para que não haja diferença, Paulo argumenta:

• Não há razão para orgulhar-se de privilégios espirituais (vs. 17-20);

• A falta de transformação diante dos privilégios aumenta a condenação dos irresponsáveis (vs. 21-22);

• O mau testemunho é pedra de tropeço aos incrédulos, além de desonrar ao nome de Deus (vs. 23-24);

• O mero formalismo religioso é hipocrisia, isso pode ser considerado pior que nunca ter conhecido a revelação de Deus (vs. 25-29).

Não há como fugir, com ou sem privilégios espirituais, desprovidos do evangelho estamos todos perdidos. Contudo, o desespero se desfaz frente ao muito que Deus fez, faz e quer fazer por nós. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 24 de agosto de 2021

O Brilho dos Diamantes

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

24 de agosto, terça

     O BRILHO DOS DIAMANTES

   Aqueles que são sábios reluzirão como o fulgor do céu, e aqueles que conduzem muitos à justiça serão como as estrelas, para todo o sempre. Daniel 12:3, NVI

   Celebridades, reis e rainhas gostam de diamantes porque eles brilham e são “eternos”. O nome da pedra vem de uma palavra grega (adamas) que significa “invencível” e se refere à sua incomparável dureza. Porém, para ser diamante, é preciso suportar pressão e calor. Isso sem falar no processo de lapidação. Ninguém acha um diamante e o mantém em estado bruto, com suas impurezas e imperfeições, pois não teria graça nenhuma.

   Os diamantes precisam ser lapidados, num trabalho artesanal em que raramente perdem menos do que 50% do peso original, para que sua beleza cintile diante de todos. E esse é um processo doloroso e que leva tempo, o que o torna uma boa metáfora do trabalho que Deus realiza em nossa vida para que brilhemos em Seu reino. O lapidador não trabalha de qualquer maneira. Ele estuda a pedra, observa o cristal, analisa o índice de refração (responsável pelo brilho), avalia o poder dispersivo (a capacidade de dividir as cores espectrais da luz branca) e desenha o melhor corte. Depois do corte, que às vezes consiste de 58 facetas, vem o polimento. Deus não faz um trabalho inferior ao lapidar e polir Seus diamantes. Ele estuda cada pessoa e vê a melhor maneira de dar-lhe a forma perfeita e revelar seu esplendor.

   Em geral, o olhar casual observa apenas a cor do diamante. No entanto, seu valor depende de outros fatores. O Instituto Americano de Gemologia leva em conta quatro Cs: o carat (quilate, peso), a claridade (ou pureza), a cor e o corte (ou lapidação). Para o brilho, o corte pode ser mais importante do que a cor. O corte tem que ver com o estilo da lapidação, e não com a forma, que pode ser redonda, oval e retangular, entre outras. O corte excelente, que maximiza a luminosidade, o fogo (ou brilho) e a cintilação, é aquele que reflete quase toda a luz que penetra o diamante. Igualmente, o “diamante” lapidado por Deus recebe o corte perfeito para refletir a luz divina.

   Depois do trabalho do lapidador, uma pedra de rara beleza pode atingir um preço muito elevado. Em novembro de 2013, num glamoroso leilão em Genebra, a Sotheby’s bateu o martelo para a venda do Pink Star por 83 milhões de dólares. Depois, o comprador teve problema para o pagamento, e a casa londrina incorporou a pedra a seu patrimônio.

   Deus sempre procura as pedras mais preciosas. Então, com Sua habilidade de lapidador sem igual, Ele as transforma em joias magníficas. O corte não é a destruição da pedra, mas sua redenção. Assim, quando você sentir a dor do polimento, não reclame. Você só poderá brilhar se for lapidado.

Marcos De Benedicto, 21/5/2016

Paulo em Roma - Romanos 1

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Romanos 1

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Mesmo que nossos planos sejam os mesmos planos de Deus, a realização deles pode não ser fácil ou acontecer como gostaríamos.

O último terço do livro de Atos descreve a viagem de Paulo de Jerusalém a Roma (Atos 19:21-28:31). Essa capital e maior cidade do Império Romano sempre esteve no coração desse apóstolo (Atos 19:21). Para alcançar seu objetivo, teve de passar por prisão ilegal, julgamentos de judeus e romanos, reclusão e naufrágio.

Hernandes Dias Lopes observa que por oito vezes Paulo revelou seu propósito de visitar Roma:

• Essa viagem foi alvo de suas orações (Romanos 1:10);

• Ele propôs-se várias vezes visitar os crentes romanos (Romanos 1:13);

• Expressou que em todas as investidas para visitá-los, fora impedido (Romanos 1:13);

• Afirmou que, ao escrever sua Carta aos Romanos, estava pronto para anunciar o evangelho a eles (Romanos 1:15);

• Afirmou ter sido impedido de visitar Roma porque seu compromisso era prioritariamente pregar o evangelho onde Cristo não tinha sido ainda anunciado (Romanos 15:20-22);

• Disse ter pregado em todos os cantos do Império Romano e, não tendo mais onde pregar nas regiões que percorrera, aproveitaria para passar por Roma quando fosse visitar a Espanha (Romanos 15:23-24);

• Estando de partida para Jerusalém, a fim de levar uma oferta aos santos, disse que seguiria para a Espanha, passando por Roma (Romanos 15:25-29);

• Ele pediu oração à igreja de Roma, queria livramento dos rebeldes judeus, alcançar bom êxito na entrega da oferta, e chegar a Roma (Romanos 15:30-32). Deus também queria que Paulo fosse a Roma (Atos 23:11).

Paulo chegou a Roma, mas de uma forma indesejada: Como prisioneiro. Mas, sua carta fora escrita antes, da cidade de Corinto, no final de sua terceira viagem missionária. Na carta, Paulo:

• Na introdução, Paulo se apresenta-se e revela que os crentes romanos são os destinatários; também apresenta o tema: Cristo e o evangelho da salvação (vs. 1-7).

• Explica por que escreve (vs. 8-15) e sobre o que escreve (vs. 16-17): Justificação pela fé.

• Começa sua argumentação referindo-se ao pecado. Sua tese é: Mesmo possuindo conhecimento de Deus, a humanidade não O glorificou, mudou a verdade em mentira, e rejeitou o conhecimento do verdadeiro Deus (vs. 18-32). Consequentemente, todos os humanos estão condenados.

Paulo mostrará que, apesar disso, há esperança e salvação. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Renovação Espiritual

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

23 de agosto, segunda

        RENOVAÇÃO ESPIRITUAL

  Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável. Salmo 51:10

   Davi havia pecado. Seu ato terrível foi premeditado, fraudulento e criminoso. Agiu de modo tão inapropriado para um rei de Israel que, por ordem de Deus, o profeta Natã foi obrigado a confrontá-lo.

   “Por que, pois”, disse-lhe, “desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de Seus olhos? A Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom. Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto Me desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para que te seja por mulher” (2Sm 12:9, 10, ARC).

   E Davi, homem de guerra, de espírito forte e mão poderosa, que sabia responder à agressão sem covardia, humilhou-se diante do profeta que Deus enviara para restaurá-lo. “Pequei contra o Senhor”, disse-lhe, sem apresentar evasivas. “Também o Senhor te perdoou o teu pecado”, respondeu-lhe Natã; “não morrerás” (2Sm 12:13).

  Uma sentença de misericórdia e de restauração da graça divina. Esse foi um ato salvador do poder de Deus. Quão grande é a bondade do Senhor! A compaixão Dele não tem limites. Está sempre perto do coração contrito. Nunca deixa de perdoar quem se humilha. E Davi humildemente buscou a graça de Deus, e ela foi concedida sem medida.

   “Confessei-Te o meu pecado”, disse Davi, depois da tristeza de sua transgressão, “e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e Tu perdoaste a maldade do meu pecado” (Sl 32:5).

   Davi escreveu o Salmo 51, com uma expressão de verdadeiro arrependimento. E, além de confessar de novo, pediu novamente que fosse purificado de sua maldade. Mas o que pedia não era uma limpeza superficial. Clamava por um novo coração e por um espírito reto. Suplicou que fosse mantido junto a Deus.

   Davi bem sabia que somente assim poderia conservar a alegria da salvação; e somente assim conseguiria ter um espírito verdadeiramente nobre. A graça divina nos concede isso e nos transforma. Ela nos recria com amor. Aquilo que, por causa do pecado, nunca tivemos, torna-se nosso. E o que já não somos, porque distanciados de Deus foi destruído, voltamos a ser, porque Ele nos ama.

Mario Veloso, 12/4/1997

A missão Avança - Atos 28

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 28

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Nada põe limites ao evangelho. A missão de Cristo avança poderosamente apesar dos inúmeros obstáculos. Observe isso no último capítulo de Atos:

• Após o naufrágio e o salvamento, a tripulação passou o inverno em Malta. Paulo foi picado por uma cobra venenosa, mas, ao invés de morrer, ele viveu para ser instrumento de Deus para curar doentes da ilha (vs. 1-10).

• Paulo chegou a Roma, onde ficou como prisioneiro numa casa alugada, na qual atraiu muitos para conhecer ao evangelho, que estava sendo pregado livremente (vs. 11-31).

Há mais informações nas cartas de Paulo escritas na prisão (Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom) do que no relato de Lucas; daí, Hernandes Dias Lopes pontua:

1) A prisão de Paulo levou a igreja de Roma a pregar com mais ousadia.

2) Nesses dois anos Paulo evangelizou toda a guarda pretoriana, bem como outros membros da casa imperial.

3) Não podendo visitar as igrejas, Paulo lhes escreveu cartas, as quais fazem parte do cânon sagrado.

4) Dessa primeira prisão Paulo orou para ser libertado e pediu oração nesse sentido às igrejas.

5) Paulo continuou seu trabalho após ser solto, fazendo uma espécie de quarta viagem missionária.

6) Paulo foi capturado novamente e colocado numa masmorra romana, de onde saiu para o martírio no ano 67 d.C.

“Do ponto de vista de missão da igreja, no entanto, pode-se dizer que o livro de Atos (ou a história da propagação do evangelho) ainda não foi concluído, e é aqui que cada um de nós entra em cena. Muitos outros capítulos emocionantes e dramáticos já foram escritos ao longo dos séculos, às vezes com o próprio sangue das fieis testemunhas de Deus. Agora é nossa vez de acrescentar mais um capítulo – talvez o último – e concluir a missão que Jesus deixou aos discípulos, e ‘então, virá o fim’ (Mt 24:14)” (Wilson Paroschi).

“Os Atos dos Apóstolos terminaram há muito tempo. Mas os atos dos seguidores de Jesus continuarão até o fim do mundo, e a palavra deles vai se espalhar até os confins do mundo” (John Stott).

O tempo de pregar o evangelho bíblico ainda não terminou. Precisamos nos unir e utilizar todos os meios e recursos para fazer avançar a mensagem de salvação cada vez mais. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

Dê teu parecer sobre o livro de Atos dos Apóstolos…

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domingo, 22 de agosto de 2021

Primavera Para Sempre

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

22 de agosto, domingo

PRIMAVERA PARA SEMPRE

 Aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. Apocalipse 21:15

Hoje ela está completando 15 anos de idade. Bonita, meiga e carinhosa. Um doce de criatura.

Lembro-me do dia em que a vi pela primeira vez: estava recém-nascida. Mas as cinco horas que se seguiram foram de tensão e angústia, pois ela fora colocada numa incubadora. Através de um vidro, eu contemplava aquele rostinho inocente. Orei muito para que Deus cuidasse dela. Passado o período crítico, ela foi levada para o lado da mãe e começou a mamar normalmente. Algum tempo depois, eu e minha esposa chegamos ao conhecimento de uma dura realidade: nossa filha era deficiente mental.

Exatamente hoje, ela completa 15 primaveras, mas, até que Jesus volte a este mundo de sofrimento, ela será “primavera para sempre”. Por sinal, este é o título de um livro que minha esposa escreveu. A dor é imensa, mas o amor é maior. Por isso entendemos na prática que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8:28).

Nossa querida Kathia nos tem ensinado muitas lições. Lições de paciência, lições de humildade, lições de fé e esperança. Ela mudou o ritmo de nossa vida em muitos aspectos. Tive que abandonar alguns sonhos e metas por amor a essa criatura tão dependente de atenção e cuidado.

Não posso dialogar normalmente com essa filha querida, pois os horizontes de sua mente são limitados. Não podemos trocar ideias sobre assuntos complexos. Mas o amor me tem transformado numa criança para que eu possa entrar nesse mundinho inocente. Tenho notado, entretanto, que esse mundinho é um universo de profundos ensinamentos.

 Ah, como gostaria de conversar sobre qualquer assunto com minha Kathia! Essa barreira me oprime o coração. Tenho, contudo, a certeza de que, em breve, Jesus descerá do Céu com o propósito de mudar o curso das coisas neste mundo mau e perverso. Ele fará novas todas as coisas. E, através da eternidade, poderei conversar com minha filha sobre o amor divino e as maravilhas da criação. Vale a pena confiar em Deus, porque Suas “palavras são fiéis e verdadeiras”. Tenha certeza de que, em breve, as mãos que foram perfuradas na cruz enxugarão nossas lágrimas.

Rubens S. Lessa, 22/8/2000

Veracidade das Promessas de Deus - Atos 27

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 27

Comentário Pr Heber Toth Armí 

As provas da existência servem para revelar quem é quem.

Observe a sequência desse relato inspirado:

• Paulo, Aristarco e Lucas estavam entre prisioneiros levados a Roma pelo navio de Adramítio (vs. 1-2).

• Julio, centurião da Coorte Imperial, gentilmente permitiu Paulo desembarcar em Sidom, a 12 Km de Cesareia, para rever amigos (v. 3).

• De Sidom, o navio rumou à ilha de Chipre visando proteger-se do vento, depois passou pela Cilícia,  Panfília, e chegou à Mirra, na Lícia; ali os prisioneiros foram transferidos a um navio de Alexandria, África, com destino à Itália (vs. 4-6).

• A viagem foi demorou devido ao vento que se intensificava. Além disso, o inverno se aproximava para inviabilizar a viagem. Paulo advertiu do perigo de perder carga, navio e até vidas caso insistissem em prosseguir. Contudo, a embarcação avançou, por óbvias razões humanas (vs. 7-12).

• Como Paulo havia previsto, a situação complicou demasiadamente. O condenado poderia ter acusado aos que não lhe deram atenção, entretanto, ofereceu mensagem de esperança ao grupo (vs. 13-44). Do que acontece depois, A. W. Tozer escreve:

“Quando o vento sul soprou brandamente, o navio que levava Paulo navegou com toda a tranquilidade, e ninguém a bordo sabia quem Paulo era ou quanta força de caráter se encontrava escondida atrás de uma aparência comum. Quando, porém, lhes sobreveio a forte tempestade, o Euroaquilão, a grandeza de Paulo passou a ser assunto das conversas de tripulantes e passageiros. Apesar de ser um prisioneiro, o apóstolo literalmente assumiu o comando da embarcação, tomou decisões e deu ordem que fizeram a diferença entre a vida e a morte dos homens a bordo. A meu ver, a crise concretizou na vida de Paulo algo que nem ele havia percebido com clareza. Quando veio a tempestade, a bela teoria se transformou rapidamente em fato inquestionável”.

• As palavras positivas de Paulo cumpriram-se acertadamente: Ninguém morreu.

“Ao longo de toda a história, há vários indícios do cuidado contínuo e vigilante de Deus pelo apóstolo” (Bíblia Andrews). Essa história é a realidade de promessas como Salmo 23:4; Mateus 28:20; etc.

Dificuldades surgem para Deus revelar a veracidade de Suas promessas. Dificuldades revelam Deus e Seus servos ao mundo. Problemas são oportunidades para testemunharmos de Deus!

O justo viverá pela fé! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 21 de agosto de 2021

Novos Céus E Nova Terra

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Sábado, 21 de agosto

Novos Céus E Nova Terra

Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de Mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que, de uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor. Isaías 66:22, 23 

Vivemos dias de perplexidade e preocupação. Sob vários aspectos, as incertezas nos cercam por todos os lados. A criminalidade se avoluma cada vez mais; nossos filhos e netos já não têm mais a mesma tranquilidade e segurança que tivemos em nossa infância. Podíamos com total despreocupação brincar nas ruas calmas e seguras. Acidentes, sequestros, balas perdidas eram coisas desconhecidas. Por isso, as grades, os cadeados, as câmaras de segurança estão por toda parte.

O fato é que o mundo vai se complicando cada vez mais. Os paradoxos de hoje são gritantes. Se por um lado a ciência tem feito tudo para minorar as dores e estender a vida, por outro, nunca houve tanta guerra, tantos crimes, que tiram a vida de milhares de pessoas.

Diante desse quadro, a promessa de Deus para nós registrada em Isaías 66:22 e 23 é: “Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de Mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que, de uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor.”

“Novos céus e nova terra”. É disso que precisamos. Um lugar seguro, de paz, de vida eterna. Essa será nossa realidade em breve apenas porque o Senhor prometeu o seguinte: “Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21:3, 4).

Cada sábado é uma ilha de paz para o coração. Ao descansarmos de nossas ocupações comuns e nos dedicarmos à adoração a Deus, estamos nos preparando para os sábados da nova Terra. Aqui, ainda estamos cercados pelos efeitos do pecado, mas lá tudo será paz e felicidade. E você? Está se preparando para adorar a Deus na nova Terra?

Rodolpho Gorski, 13/9/2003

Lições de Vida de Paulo Atos 26

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 26

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O evangelho nos educa, nos eleva e nos faz mais corteses que os homens da corte. O cristão não representa Cristo apenas com palavras, mas também com sua conduta.

Paulo, algemado, mancando e arrastando grossas correntes, posicionou-se perante a nobre multidão, levantou a mão e fez uma introdução breve, mas cortês (vs. 1-3).

Observando isso, Charles R. Swindoll escreve: “Que introdução graciosa e apaziguadora! Nenhuma palavra de condenação saiu dos lábios de Paulo. Esse não era o seu estilo. Cortesmente afirmou que considerava aquela provação um privilégio. Podemos aprender, aqui, uma lição de nosso herói Paulo. Quando Deus nos concede a rara oportunidade de ficar diante de pessoas de prestígio e autoridades governamentais superiores, é melhor demonstrar cortesia e graça. Seja qual for o estilo de vida delas, fale com respeito. Sem levar em conta a política ou o mundo particular, dê um exemplo de graça. Mostre classe”.

Swindoll acrescenta: “Apresentar-se como um marginal seria certamente uma ofensa, e a porta de oportunidade se fecharia. Paulo não berrou com a audiência, embora vivessem de maneira completamente diversa da que aprovaria. Apesar de suas cadeias e diferenças, dirigiu-se a eles com bondade e respeito”.

O discurso continuou, e Paulo nos deixou mais lições de vida

1. É importante ser transparente, sincero e cativante no testemunho. Paulo não esconde que no passado fora um fariseu rigoroso, fanático perseguidor dos cristãos, até que tornou-se um apóstolo de Cristo e servo submisso dEle (vs. 4-23).

2. Nem a mais transparente sinceridade e o mais cativante testemunho num belo e elaborado discurso polido alcança o mais nobre objetivo do evangelho:

• A reação de Festo foi chamar Paulo de louco, alegando que as muitas letras o levaram a delirar (v. 24);

• Paulo se defende diante da reação incoerente e hipócrita de Festo (vs. 25-26), mas sem resultados aparentes.

• Paulo, como réu, encurralou o rei Agripa, mas ele desconversa e joga fora a decisão mais importante de sua vida, apesar do apelo insistente de Paulo (vs. 27-30).

• Os juízes apenas reconhecem a inocência de Paulo (v. 31).

• Agripa diz ao governador Festo que Paulo poderia ser solto, caso não tivesse apelado a César (v. 32).

E você, como reage à mensagem de arrependimento e fé pregada por Paulo?

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Os Pobres Como Herança

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

20 de agosto, sexta

Os Pobres Como Herança

Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o Senhor o livra no dia do mal. O Senhor o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra; não o entrega à discrição dos seus inimigos. Salmo 41:1, 2

“É incrível”, disse Luciano, o cético e escarnecedor pagão, “ver o ardor com que aqueles cristãos se ajudam uns aos outros em suas necessidades. Não poupam nada. Seu primeiro Legislador meteu-lhes na cabeça que todos eles são irmãos, e Juliano, o Apóstata, disse: ‘Esses galileus alimentam não somente seus próprios pobres, mas também os nossos.’”

Os pobres são na verdade representantes de Cristo, e é dever cristão ajudar os que estão em necessidade. Jesus disse: “Os pobres sempre os tendes convosco, mas a Mim nem sempre Me tendes” (Jo 12:8). Não podemos pôr nossa oferta nas mãos palpáveis de Jesus, pois Ele Se acha no Céu; podemos, no entanto, ajudar os necessitados aqui na Terra. Podemos fazer mais por meio de cuidados do que de dinheiro e mais ainda pelos dois unidos. O que ajuda aos outros ajuda-se a si mesmo. O Senhor o livrará no tempo da tribulação; guardará aquele que é piedoso com bênçãos aqui e esperança de vida eterna. A Palavra de Deus ensina: “A alma generosa prosperará” (Pv 11:25).

“Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também” (Lc 6:38). Por mais generosos que sejamos, é inegável que passaremos por tempos de tribulação. Mas, se atendermos ao pobre, podemos recorrer confiantemente a Deus por livramento. Muitas pessoas só pensam em si mesmas, porém o Senhor tem atenção especial naqueles que ajudam os outros.

Que a nossa oração hoje seja: “Senhor, quem é como Tu? Pois livras o pobre daquele que é mais forte do que ele; sim, o pobre e o necessitado, daquele que os rouba” (SI 35:10, ARC).

H. M. S. Richards, 13/4/1957

Paulo Exemplo de Cristão

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 25

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Religiosos que não têm relacionamento com Jesus são causadores de confusão. Nem bem tinha chegado Porcio Festo de Cesaria em Jerusalém e os judeus já se aproximaram para levar seus problemas.

Por outro lado, religiosos que mantêm relacionamento com Cristo, fazendo Sua vontade e proclamando Seu evangelho a tempo e fora de tempo, estão constantemente tentando manter a paz. Mesmo acusado falsamente, não perde a cabeça; mesmo preso, suas atitudes são nobres e atraem pessoas de renome na sociedade.

Paulo é um grande exemplo de cristão para todos os tempos. Quem dera aprendêssemos de seu extraordinário exemplo e pudéssemos deixar um legado tão importante para a humanidade como ele deixou.

Analise o capítulo em pauta. Depois, continue a leitura:

• Festo teve Paulo em seu poder, mas agiu de forma frouxa tanto quanto Félix (vs. 1-9).

• Paulo desafiou o procurador em relação à verdade sobre sua pessoa, devido à fraqueza do seu governo (vs. 10-12).

• Festo, desejando esclarecimento do caso “Paulo”, solicitou a ajuda de Agripa (vs. 13-27). “A audiência no belo salão do pretório foi um evento emocionante”, analisa Merrill F. Unger.

Paulo não temia a morte (v. 11), ele aproveitava sua prisão para pregar Jesus àqueles que, talvez, nunca teriam oportunidade de ouvir o evangelho (v. 23). Precisamos, como Paulo, estar bem preparados para testemunhar de nossa fé perante os Agripas, Festos e Césas dos dias atuais com poder e coragem.

“O que a igreja necessita nestes dias de perigo é de um exército de obreiros que, como Paulo, se tenha educado para a utilidade, que tenham uma profunda experiência nas coisas de Deus, e que sejam cheios de fervor e zelo em Seu serviço. Necessita-se de homens preparados, refinados, santificados e abnegados; homens que não se esquivem a provas e responsabilidades, mas que ergam os fardos onde que sejam encontrados; homens que sejam corajosos e fieis, homens que tenham a Cristo formado dentro de si, e que, com lábios tocados pelo fogo sagrado, ‘preguem a palavra’ em meio aos milhares que estão pregando fábulas. Por falta de tais obreiros, a causa de Deus definha, e erros fatais, como veneno mortal, pervertem a moral e minam as esperanças de grande parte da raça humana” (Ellen G. White).

Portanto, reavivemo-nos! Preparemo-nos! Testemunhemos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 19 de agosto de 2021

No Mais Santo Lugar

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

19 de agosto, quinta

NO MAIS SANTO LUGAR

O Senhor, porém, está no Seu santo templo; cale-se diante Dele toda a Terra. Habacuque 2:20

Vi um trono, e assentados nele estavam o Pai e o Filho. Contemplei o semblante de Jesus e admirei Sua adorável pessoa. Não pude contemplar a pessoa do Pai, pois uma nuvem de gloriosa luz O cobria. Perguntei a Jesus se Seu Pai tinha a mesma aparência que Ele. Jesus disse que sim, mas eu não poderia contemplá-Lo, pois disse: “Se uma vez contemplares a glória de Sua pessoa, deixarás de existir.” [...]

Vi o Pai erguer-Se do trono e num flamejante carro entrar no santo dos santos para dentro do véu, e assentar-Se. [...] Então um carro de nuvens, com rodas como chama de fogo, circundado por anjos, veio para onde estava Jesus. Ele entrou no carro e foi levado para o santíssimo, onde o Pai Se assentava. Então contemplei a Jesus, o grande Sumo Sacerdote, de pé perante o Pai (Primeiros Escritos, p. 54, 55).

Dois lindos querubins, um em cada extremidade da arca, achavam-se com suas asas estendidas por sobre ela, e tocando uma na outra por cima da cabeça de Jesus, estando Ele diante do propiciatório. Seus rostos estavam voltados um para o outro, e olhavam abaixo, para a arca, representando todo o exército angélico a olhar com interesse para a lei de Deus. Entre os querubins havia um incensário de ouro; e, subindo a Jesus as orações dos santos, oferecidas pela fé, e apresentando-as Ele a Seu Pai, uma nuvem de fragrância subia do incenso, assemelhando-se a fumo das mais lindas cores. Por sobre o lugar em que Jesus Se achava, diante da arca, havia uma glória extraordinariamente brilhante, para a qual eu não podia olhar; parecia-se com o trono de Deus (Primeiros Escritos, p. 252).

Nosso crucificado Senhor está intercedendo por nós na presença do Pai, no trono da graça. Podemos reivindicar Seu sacrifício expiatório a fim de obter perdão, justificação e santificação. O Cordeiro morto é nossa única esperança. Nossa fé ergue a Ele os olhos, apega-se a Ele como Aquele que pode salvar totalmente, e a fragrância da oferta todo suficiente é aceita pelo Pai. A Cristo é confiado todo o poder no Céu e na Terra, e tudo é possível ao que crê. A glória de Cristo está implicada em nosso êxito. Ele tem um interesse geral em toda a humanidade; é nosso compassivo Salvador (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 7, p. 1057).

Ellen G. White, 7/8/1995

“O Caminho” - Atos 24

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 24

Comentário Pr Heber Toth Armí 

  As pessoas não sabem exatamente o significado de seita. Os incautos não possuem habilidades suficientes para avaliarem a religião verdadeiramente bíblica. O cristianismo verdadeiro já foi considerado uma seita.

• Tua denominação já foi considerada uma seita?

Jesus disse ser “o Caminho” (João 14:6); portanto, o cristianismo, em certo momento foi identificado pelo título “O Caminho”. Não foi a igreja Católica Apostólica Romana a denominação fundada por Cristo ou pelos apóstolos.

A vertente religiosa identificada como “O Caminho” foi caracterizada de seita pelos oponentes de Paulo (Atos 24:14). É o que ele explica no sermão autobiográfico pregado perante o “excelentíssimo Félix” (leia Atos 24 com atenção e oração).

O poder religioso de Jerusalém com o poder Civil de Roma uniram-se para o julgamento do apóstolo Paulo no tribunal do governador.

Tértulo, um orador profissional, começa seu discurso bajulando o governador e acusando a Paulo por tumulto, promoção de seita e sedição política (vs. 1-8).

Ao se defender, Paulo prova que os argumentos usados para acusa-lo são falsos. Ele contra-argumenta e prova que ele…

• Não era um perturbador da paz social (vs. 9-13);

• Não promovia uma seita (vs. 14-16);

• Não profanou o templo (vs. 17-21).

O governador pendeu para o discurso simples, claro, objetivo e sincero de Paulo, nas para as lisonjas hipócritas de seu oponente Tértulo. Entretanto, mesmo desejando conhecer mais sobre a religião de Paulo, e mesmo diante da ousadia de Paulo, Félix titubeou diante da decisão oportuna e deixou Paulo preso (vs. 22-27).

Paulo não perdia oportunidade de pregar, ele pregava até o mandarem calar (v. 25). Diz Pierra Marcel que “a pregação é a função central, primária e decisiva da igreja”. Sendo que cada crente é membro da igreja de Cristo, a preocupação primária de cada um deve ser a pregação da Palavra de Deus.

Conquanto que, “o fundador do cristianismo foi o primeiro dos seus pregadores” (John Stott), então, Seus seguidores também devem ser pregadores.

Assim como “a pregação era central no ministério de Jesus” (John Broadus), também deve ser central em Seu corpo, que é a igreja.

David L. Larsen observou: “Paulo não pregava como Jesus, ele pregava Jesus”. Temos muito que aprender nas páginas dos Atos de Paulo.

“Senhor, naquilo que negligenciamos, corrige-nos. Desperta-nos de nossa indiferença!” – Heber Toth Armí.

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Para ver o significado de uma seita: http://biblia.com.br/perguntas-biblicas/igreja/o-que-significa-uma-seita-cd/. Ver também: https://www.significados.com.br/seita/.

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Cuidado Com O Que Promete A Deus

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

18 de agosto, quarta

Cuidado Com O Que Promete A Deus

Fala, Senhor, porque o Teu servo ouve. 1 Samuel 3:9

Às vezes, nós não queremos ouvir. Esse foi o caso de Guilherme Miller. Embora escutasse com distinção a ordem de advertir o mundo, ele não desejava fazê-lo. “Fiz tudo a meu alcance para evitar a convicção de que algo me era exigido [...]. Orava pedindo que algum ministro percebesse a verdade e se dedicasse a divulgá-la.”

Essa é uma solução “ótima”! Encontrar um pastor para fazer nosso trabalho. Cheguei à conclusão de que se a igreja depender só dos pastores para “terminar a obra”, demorará um pouco mais do que a eternidade. A verdade sobre as boas-novas é que Deus chama cada um de nós a desempenhar nossa parte.

No entanto, era justamente isso que Guilherme Miller não queria fazer. Em sua tentativa de testemunhar por procuração, ele acabou usando desculpas como a de Moisés para não enfrentar o Faraó: “Não sei falar...” Porém, ele não conseguia ter alívio. Por mais nove anos, Miller lutou contra a convicção de que tinha uma tarefa a cumprir para Deus. Até que, em certo sábado de 1832, ele se assentou em sua escrivaninha para examinar os detalhes de um ensino bíblico. De repente, sentiu-se tomado pela crença de que precisava fazer algo pelo Senhor.

Em agonia, exclamou que não era capaz de ir. “Por que não?”, foi a resposta. Então ele repetiu para si mesmo todas as desculpas esfarrapadas.

Por fim, sua aflição ficou tão grande que ele prometeu a Deus que cumpriria seu dever caso recebesse o convite para falar em público sobre o tema da volta de Jesus. Com isso, suspirou aliviado. Afinal, ele tinha 50 anos de idade, e ninguém nunca o pedira para pregar sobre o assunto até então. Enfim, sentiu-se livre. Dentro de meia hora, porém, ele recebeu justamente esse convite. Miller teve um ímpeto de raiva por ter prometido algo ao Senhor. Sem responder, saiu de casa furioso. Depois de lutar com Deus e consigo mesmo por cerca de uma hora, finalmente concordou em pregar no dia seguinte. Aquele sermão foi o início de um dos ministérios mais bem-sucedidos do século 19.

Moral da história: Tome cuidado com o que promete a Deus. Ele pode ter muito mais planos para sua vida do que você ousa sonhar.

George R. Knight, 12/1/2015

A conspiração - Atos 23

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 23

Comentário Pr Heber Toth Armí 

 A história do capítulo em pauta chega até a parecer hilária. Para entendê-la, leia-a várias vezes, principalmente numa versão mais moderna.

O cenário é um tribunal. A situação foi realmente cômica em um lugar de seriedade, solenidade e responsabilidade. A razão de tudo: Um pregador, Paulo. Suas mensagens revolveram a sociedade, chegou até o mais alto escalão do governo.

“O tribuno, para prestar relatório aos seus superiores, tinha de definir que acusações havia contra Paulo. Com esse intuito ele convocou o Sinédrio para interrogar Paulo! Alguns estudiosos aceitam que o tribuno tinha poder para convocar o Sinédrio; outros questionam isso. Seja como for, essa sessão do Sinédrio fui muito estranha e talvez tão ilegal como a que interrogou a Jesus. A narrativa está repleta de ironia. Além de o sumo sacerdote (Ananias) agir de maneira inaceitável (lemos em outras fontes antigas que essa violência era característica desse sumo sacerdote em particular), a reunião terminou numa confusão digna de uma comédia. Os membros do conselho pareciam não ter entendido que a ressurreição de que Paulo falou (23.6) foi a de Jesus, e não um conceito filosófico. A reunião do conselho quase terminou em pancadaria, forçando o tribuno a tirar Paulo dali para garantir sua segurança, sem receber outras informações sobre as acusações que havia contra ele” (Steven Sheeley).

Após toda essa complicação, uma conspiração satânica e assassina foi montada pelos judeus visando pressionar o governo a entregar Paulo (vs. 12-25).

A conspiração foi um fracasso, embora homens do saber estivessem envolvidos nela. Paulo foi transferido da prisão de Jerusalém para a de Cesareia. Uma carta escrita pelo comandante Cláudio ao governador Félix descrevendo o incidente esclareceu o envio do prisioneiro (vs. 26-31).

Em minha opinião, o verso 11 é mais importante deste relato. Ele nos ensina que:

1. Apesar das tramas humanas regidas pelas forças diabólicas, os planos de Deus são os que dão certo na vida de Seus servos.

2. Em meio às incertezas da vida e diante de um futuro tenebroso, Deus anima, conforta e orienta aqueles que se dedicam sinceramente a seguir Sua vontade.

3. Deus vê tudo e sabe como resolver qualquer coisa, por mais complicada que seja, ainda de forma surpreendente (vs. 16-22).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 17 de agosto de 2021

Tolerância

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

17 de agosto, terça

Tolerância

Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Tiago 1:14

Há uma intolerância cristã que não é estreita nem dogmática. Ninguém que ame a verdade deve sentir simpatia pelo mal e a corrupção que marcam a vida de hoje. Capacidade de se opor ao que destrói é essencial. Ninguém que realmente ame a verdade poderá deixar de odiar a mentira. Ninguém que ame a justiça deixará de se opor à injustiça.

Desafortunadamente, a tolerância para com o pecado tem sido recomendada muitas vezes. Na verdade, essa tolerância traduz uma neutralidade que envenena a própria vida em sentido moral. Muitos se acomodam facilmente com o pecado sob a impressão de que há algo cristão nisso. Nem por um momento devemos considerar o mais elevado bem de nossos filhos e amigos como questão aberta. Há coisas pelas quais devemos estar preparados para dar a própria vida.

Devemos sustentar a verdade em oposição à mentira. Precisamos fazer isso com amor. Tudo que exalte a Cristo deve ser proclamado. Tudo que O ignore precisa ser repelido. Para a defesa do que é puro é necessário aborrecer o que é impuro.

Quanto mais apreciamos a boa música, mais detestamos a música de má qualidade. Quanto mais amamos a arte, mais aborrecemos a arte expressa em certa brutalidade imoral. Precisamos estar convencidos de que encontramos a verdade, que somos guiados pelo Espírito à verdade. Não podemos duvidar de que estamos em sintonia com a Palavra de Deus.

As pessoas usam muitas vezes a palavra “dogmático” quando falam sobre os que mantêm a verdade bíblica retilineamente e advogam sua perpetuidade. Mas o dogmatismo não se refere à doutrina, às eternas verdades da Palavra de Deus, mas à atitude das pessoas.

Se tolerância significa que a pessoa nunca está segura de coisa alguma, isso é um obstáculo à conquista de outros para Cristo. Precisamos estar divinamente dotados de poder para oferecer a verdade da Palavra de Deus de modo claro ao povo.

Edward Heppenstall, 29/11/1976

Igreja Viva Prega a Palavra de Deus. Atos 22

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 22

Comentário Pr Heber Toth Armí 

A primeira viagem de Paulo foi um sucesso, contudo, a conversão em massa dos gentios acarretou alguns problemas. Por conseguinte, foi celebrado o primeiro concílio da Igreja em Jerusalém, onde foi relatado a operação de Deus no coração dos gentios.

Apesar dos problemas e a convocação para um concílio, ficou claro que a igreja, que já era dirigida pelo Espírito Santo, tomou sábias e corretas decisões (Atos 15:1-35). Daí em diante, o livro tornou-se relatório do que Deus fez mediante Seu instrumento “Paulo”. Este apóstolo realizou somente três viagens, as duas últimas ocupam o restante do livro:

• 15:36-18:22 relatos da segunda viagem.

• 18:23-21:14 relatos da terceira viagem.

Retornando da terceira viagem a Jerusalém, Paulo foi preso e carregado como prisioneiro a Roma; contudo, ele aproveitou para pregar do amor de Deus.

A igreja que é viva prega a Palavra de Deus. Nisto consiste seu crescimento e poder frente às adversidades incessantes. Há, pelo menos, dez grandes sermões em Atos:

• 3 de Pedro: a) Atos 2:14-41; b) 3:11-26; c) 10:27-48

• 1 de Estêvão: Atos 7:1-60

• 6 de Paulo: a) Atos 13:16-41; b) 17:22-31; c) 20:18-35; d) 22:1-21; e) 24:10-21; e, f) 26:2-29.

Os três primeiros sermões de Paulo são evangelísticos, os três últimos são em sua defesa. No capítulo em apreço temos:

1. O primeiro sermão de Paulo em sua defesa. Ele relata…

• O início de sua trajetória (vs. 1-5);

• Sua experiência no caminho a Damasco (vs. 6-11);

• Seu contato com Ananias de Damasco (vs. 12-16);

• Sua visão no templo (vs. 17-21).

2. As palavras de Paulo causaram pânico no público, que desejando matá-lo o espancaram, como fizeram com Jesus. Então, ele apelou a sua cidadania romana (vs. 22-29);

3. Receoso, o comandante romano mandou soltar Paulo, mas o levou perante o Sinédrio (v. 30).

Com isso dá para entender o que Jesus, o idealizador da missão, quis dizer com: “Mantenham-se alerta. Eu os estou incumbindo de um trabalho perigoso. Vocês serão como ovelhas correndo no meio de lobos, portanto não chamem a atenção para vocês. Sejam espertos como a serpente, mas inofensivos como as pombas” (Mateus 10:16).

• A pregação do evangelho deve voltar a ocupar seu lugar na igreja cristã para alcançar o objetivo traçado por Cristo: Invadir o mundo infernal!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Justiça Divina

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

16 de agosto, segunda

Justiça Divina

Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más. Eclesiastes 12:14

Muitas vezes temos lido ou ouvido de pessoas inocentes sendo acusadas de crimes que não praticaram. São muitos os fatores que têm levado a polícia e a justiça a se equivocarem nesses erros, como semelhanças físicas, interesses pessoais e de grupos envolvidos nos casos ou até mesmo coincidências. Por esses e outros motivos, muitas pessoas têm cumprido penas pesadas e perdido boa parte da vida detrás das grades de uma prisão. Por maior que seja a boa vontade dos magistrados, a justiça dos homens sempre estará sujeita à possibilidade de incorrer em algum equívoco.

E a justiça divina? Quando alguém se sente injustiçado é comum ouvirmos: “Não faz mal, a justiça de Deus tarda, mas não falha.” Em uma aula, o professor Siegfried J. Schwantes se referiu a um provérbio alemão que, de forma indireta, fala sobre os juízos divinos: “Os moinhos divinos moem devagar, mas moem fino.” Em outras palavras, Deus não tem pressa em fazer justiça e sempre a faz com perfeição.

Aliás, é exatamente isso o que a Escritura Sagrada nos diz em Eclesiastes 12:14: “Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.” Para Deus, que é onisciente, não há possibilidade alguma de cometer erros ou injustiças no juízo de todos os seres humanos.

Esse fato tem levado alguns a serem enganados pelo inimigo de Deus. Ellen White escreveu: “Satanás levou o homem a imaginar Deus como um ser cujo principal atributo fosse a justiça severa – um rigoroso juiz, e credor exigente e cruel. Representou o Criador como um ser que espreita desconfiado, procurando discernir os erros e pecados dos homens, para que possa trazer juízos sobre eles. Foi para dissipar essa negra sombra, revelando ao mundo o infinito amor de Deus, que Jesus baixou para viver entre os homens” (Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 250).

A justiça de Deus é perfeita, assim como também Seu amor e Sua misericórdia. Confiemos Nele!

Rodolpho Gorski, 20/2/2003

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