terça-feira, 17 de junho de 2025

Êxodo 12 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 12
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 12 – Desde o início do drama das pragas, Deus havia previsto que Sua intenção era tornar-Se conhecido em meio aos deuses falsos. A evidência de Sua existência retira toda desculpa que alguém queira dar (Êxodo 7:5; 9:15-16; 11:9).

Deus demarca o tempo (Êxodo 12:1-2) como sinal de Sua administração dos eventos históricos, evidente desde as profecias no limiar da história com Adão e Eva (Gênesis 3:15), com os descendentes de Noé (Gênesis 9:25-27), na trajetória de Abraão (Gênesis 12:1-3), na previsão profética dos gêmeos (Gênesis 27:27-29, 39-40) e nos sonhos de José (Gênesis 37:5-8). Deus está no controle da história!

Como festa anual, a Páscoa é a instituição que celebra libertação da aflição “de Israel de maneira que acentua sua realidade histórica. Os israelitas devem observar a Páscoa como um dia que assinala um momento particular quando Israel foi liberto do Egito (12:7). Devem alimentar-se com comidas que os lembrem da realidade insossa e amarga da sua escravidão (12:8-9, 17-20) e faz reviver a ânsia e prontidão de sair do Egito. É bastante significativo o recebimento de instruções para datar todos os acontecimentos futuros a partir desta noite de livramento (12:2), o que significa que este acontecimento histórico torna possíveis todos os demais em Israel [profetizados por Deus]” (Paul R. House).

A Páscoa foi idealização de Deus. O cordeiro perfeito apontava para Seu impecável Filho (1 Pedro 1:19; 2:22); deveria ser macho de um ano, pois Jesus viria como menino e morreria com 33 anos de idade; deveria ser imolado com toda a congregação no crepúsculo, pois Jesus morreria por toda humanidade às 15h (Isaías 53:4-8; Marcos 15:25-37); deveria ser comido e seu sangue aspergido nas ombreiras e vergas das portas para livrar-se da morte, indicando que Jesus daria Sua vida por nós e derramaria Seu sangue para nos garantir a absolvição de nossas transgressões (Hebreus 9:22); deveria ser assado, apontando ao castigo que Jesus suportaria por nós (2 Coríntios 5:21; Gálatas 3:13).

Pães sem fermento e ervas amargas acompanhando a carne do cordeiro simbolizam que Jesus nos liberta da amargura do pecado. Ele é a Páscoa de quem aceita Seu sacrifício (Êxodo 12:11; João 1:29; 1 Coríntios 5:7).

Jesus substituiu a Páscoa pela Santa Ceia: Ela revela nossa libertação do pecado! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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ATUALIZAR A BÍBLIA

Devocional Diário - Descobertas da fé


17 de junho

ATUALIZAR A BÍBLIA

A erva seca e as flores caem, mas a palavra do nosso Deus permanece para sempre. Isaías 40:8


Ontem, você viu a importância de diferenciar princípios éticos de aplicações morais e como ambos se complementam nos atos de Deus. Hoje, vamos falar sobre a proposta reiterada de atualizar a Bíblia, a qual para muitos seria quase uma tentativa de reescrever seu conteúdo para permitir condutas inaceitáveis.

Note que o verbo “atualizar”, em sua etimologia latina (actus+agere), refere-se ao impulso (agere) de movimentar um ato (actus) que estava inativo. Ou seja, atualizar era quase sinônimo de “voltar às origens”.

Contudo, a semântica agregou ao termo a ideia de fazer modificações, introduzir acréscimos, entre outros significados. Isso é evidenciado na proposta exagerada de adaptar a Bíblia, como se fosse necessário reescrevê-la para que tivesse relevância em nossos dias. No entanto, nada estaria mais distante do modo como Cristo e os apóstolos lidaram com as Escrituras.

Note que 1.400 anos separam Moisés de Jesus e Paulo. Porém, nenhum deles sentiu a necessidade de atualizar a lei. Pelo contrário, se houve atualização, foi para torná-la ainda mais radical. Jesus equiparou, por exemplo, o insulto ao assassinato, e a lascívia ao adultério.

O Senhor, de fato, impediu o apedrejamento da mulher adúltera, mas não atualizou a lei afirmando que ela poderia continuar como estava. Suas últimas palavras na ocasião foram: “Vá e não peque mais” (Jo 8:11). Ele mesmo disse que não veio anular a lei, mas cumpri-la (Mt 5:17).

O apóstolo Paulo, por sua vez, declarou que a letra mata e o espírito vivifica (2Co 3:6), mas também disse que o mandamento é santo, justo e bom (Rm 7:12). Isso sem contar que alertou sobre a ira de Deus que se revelava contra aqueles que advogavam práticas sexuais ilícitas (Rm 1:18-32).

Se a lei pudesse ser atualizada, não haveria necessidade de Cristo ter morrido por nós; bastaria adequar a sentença do Éden: “Certamente não morrerás.” No entanto, quem fez essa alteração foi a serpente, e não Deus.

Muitos não querem lutar contra o pecado, mas, sim, “resolvê-lo” com vícios que adormecem a consciência. Precisamos de mensagens que acalmem os aflitos, mas também sacudam os acomodados. Quando o liberalismo entra nas igrejas, a justiça de Cristo se retira pela porta dos fundos.

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segunda-feira, 16 de junho de 2025

Êxodo 11 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 11
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 11 – Deus não permitirá que ninguém se perca na ignorância. Por isso, Mateus 24:14 diz que o evangelho deverá ser pregado no mundo inteiro... Só então virá o fim.

No Egito, os magos se encantaram com o poder de Deus (Êxodo 8:19). Os egípcios acreditaram em Moisés e retiraram gados e escravos do campo ao ouvirem a previsão da praga (Êxodo 9:20). Líderes do alto escalão do governo creram em Moisés e alertaram a Faraó – o único orgulhoso teimoso que preferiria a ruína total do seu povo a ceder a Moisés!

A profecia de Gênesis 15:14 estava no limiar. Disse Deus: “Eu castigarei a nação a quem servirão como escravos e, depois de tudo, sairão com muitos bens”. Não havia detalhes na profecia de como Deus faria isso; no relato, notamos que Deus fez maravilhas a tal ponto dos egípcios reconhecerem a Israel como povo especial de Deus. Por isso, como forma de pagamento pelo trabalho dedicado com indescritível sofrimento, os israelitas deveriam pedir prata e ouro.

“Apesar de Moisés ter sido proibido de voltar à presença do Faraó, sob a ameaça de morrer se visse novamente o seu rosto, ele ainda tinha mais uma mensagem de Deus para dar ao rei rebelde. Entrou de maneira resoluta em sua presença e se colocou destemidamente diante dele para declarar-lhe a palavra do Senhor... Quando Moisés falou ao rei a respeito da praga que viria sobre eles, mais terrível do que qualquer outra que já havia caído sobre o Egito, a qual faria com que todos os seus grandes oficiais se curvassem perante ele e suplicassem aos israelitas que saíssem do Egito, o rei ficou extremamente enraivecido. Irou-se porque não conseguiu intimidar Moisés e fazê-lo tremer diante de sua autoridade real. Moisés, contudo, se apoiava sobre um braço mais poderoso do que o de qualquer monarca terreno” (Ellen White. CBASD, v. 1, p. 1213).

Deus conhece cada reação humana antes mesmo delas se manifestarem. Ele conhece o futuro tão bem quanto conhece o passado e o presente. Caso queiramos estar seguros neste mundo perigoso, devemos entregar totalmente nosso futuro nas mãos de Deus. E, ficarmos atentos a todas as Suas orientações.

Não há ninguém tão poderoso como Deus; confiando nEle, obtemos segurança! Portanto, Reavivemo-nos! - Heber Toth Armí.

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CONDUTA CRISTÃ

 Devocional Diário - Descobertas da fé

16 de junho

CONDUTA CRISTÃ

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça. 2 Timóteo 3:16


Por que ensinamos a guarda do sábado conforme Êxodo 20 e não apedrejamos quem transgride esse mandamento, conforme Números 15? O que a Palavra de Deus diz sobre dilemas modernos, como aborto, eutanásia e transgêneros? Estaríamos às cegas nessas questões?

Talvez ajudaria se entendêssemos o que são a ética e a moral à luz da Bíblia. Embora se tratem de conceitos recentes, sua essência está presente no livro sagrado. De modo geral, a ética seria o estudo e a reflexão sobre os princípios da moral. Ou seja, moral seria o “cumpra-se”, e a ética, o “pense”.

A ética lida com princípios imutáveis, enquanto a moral trata de situações específicas. Considere o princípio da reverência. Esse é um dever universal e pode ser aplicado contextualmente. Por exemplo, ao entrar em uma igreja cristã, é adequado tirar o chapéu; em uma sinagoga, é apropriado colocar o chapéu; e, em uma mesquita, é considerado respeitoso tirar os sapatos. Percebeu? O princípio permanece o mesmo, mas sua aplicação muda de um lugar para outro.

Situações distintas demandam aplicações diferentes da lei. A defesa civil pode, durante uma pandemia, ordenar que ninguém saia de casa e, em um alerta de deslizamento, ordenar que todos deixem a residência. Assim, o mesmo Deus que mandou apedrejar o transgressor em um contexto também providenciou o livramento da mulher adúltera em outro. Não se trata de contradição ou ética situacionista, mas de lógica contextual.

O que não podemos fazer é confundir o princípio, que é eterno, com a aplicação, que é histórica, nem permitir que nossas preferências guiem o debate. E como fazer isso? Refletindo eticamente sobre os valores morais que nos cercam. Pode não ser uma ciência exata, mas é o melhor meio de encontrar uma alternativa justa para situações difíceis.

Como cristãos, essa reflexão deve ser combinada com oração fervorosa, estudo aprofundado da Bíblia e interação com pessoas espirituais que ajudem a minimizar os riscos de uma interpretação particular pautada por caprichos pessoais. O Espírito conhece o coração sincero dos que procuram, ainda que com dúvidas, cumprir a vontade de Deus. Você é um deles?

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domingo, 15 de junho de 2025

Êxodo 10 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 10
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 10 – Na briga dos deuses, o Deus da Bíblia vence. Na guerra contra o Egito, Deus apresentará fraquezas e limitações dos deuses adorados e aclamados do paganismo. O problema são indivíduos com obstinada rebeldia diante de tanta evidência das crenças imprestáveis.

Assim como o problema do “barro” endurecer ou da “cera” derreter não está no sol, mas com o material que recebe seu calor, o problema do coração duro não está com Deus; está com aquele que teima diante dEle. Perder, e ainda não admitir estar errado, é a pior das tolices. Descer do pedestal do orgulho é muito difícil; por isso, a loucura trava uma batalha acirrada com Deus, faz a criatura pensar que pode combater ao Criador.

Rejeitar Deus tem consequências. “O pecado dos egípcios foi que eles recusaram a luz que Deus lhes havia tão graciosamente enviado por meio de José” no passado (Ellen White. CBASD, v. 1, p. 1210). A dureza do coração frente a tantas investidas de juízos empapuçados de misericórdia com Moisés esgotou o limite da paciência divina. Assim também sucederá na história universal; embora Deus seja paciente, não querendo que ninguém pereça (2 Pedro 3:9), o tempo de graça chegará ao fim, então, Jesus aparecerá nas nuvens dos Céus a fim de libertar o remanescente fiel das agruras deste mundo perverso (Mateus 24:29-31).

Pragas cairão como juízo de Deus sobre aqueles que rejeitaram todas as estratégias e oportunidades oferecidas no evangelismo. “Cada rejeição da luz endurece o coração e obscurece o entendimento; e assim os homens acham cada vez mais difícil distinguir entre o certo e o errado e se TORNAM MAIS OUSADOS EM RESISTIR à vontade de Deus” (Idem, p. 1212).

Nessa altura, na nona praga, Faraó tentou negociar; porém, “Moisés não estava disposto a barganhar com Faraó. Por essa razão, o rei o expulsou de sua presença e ordenou que nunca mais voltasse”, destaca William MacDonald.

Como as pragas foram prenúncios de juízos sobre o mal, e também da libertação de Israel, assim as sete últimas pragas implicarão no juízo divino sobre os agentes do mal e na libertação do remanescente fiel (Apocalipse 16:1-21).

Leitor(a) amigo(a), hoje... se você ouvir a voz de Deus, não endureça teu coração (Hebreus 4:7).

Entreguemo-nos a Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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SONHOS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

15 de junho

SONHOS

Em sonho ou em visão de noite, quando o sono profundo cai sobre as pessoas, quando adormecem na cama, então lhes abre os ouvidos e lhes sela a sua instrução. Jó 33:15, 16


Os sonhos sempre fascinaram a humanidade. Em culturas místicas, como o Egito e a Babilônia, acreditava-se que os sonhos sempre teriam consequências na realidade das pessoas, especialmente na do rei. A Bíblia não sanciona todo e qualquer misticismo acerca dos sonhos, mas também não nega que Deus fala às pessoas por esse meio.

Foi em um sonho que Daniel viu a sequência dos reinos, e José, marido de Maria, foi alertado a fugir para o Egito levando Jesus. Também foi por meio de um sonho que Deus falou a pessoas pagãs, como alguns faraós, Nabucodonosor e a mulher de Pilatos. Mesmo nos dias de hoje, esse é o modo pelo qual Deus tem falado a muitos muçulmanos que procuram igrejas para se tornarem cristãos. Eles veem um homem chamado Issa (“Jesus” em árabe) aparecendo-lhes em sonho, revelando ser o Filho de Deus. O curioso é que o padrão dos sonhos é sempre o mesmo, apesar de essas pessoas não se conhecerem.

Há, portanto, sonhos proféticos e sonhos comuns, mas, afinal, por que sonhamos? Sigmund Freud, o pai da psicanálise, teorizou, em 1900, que os sonhos teriam significados ocultos do subconsciente. Eles seriam uma forma particular de realizar desejos não admitidos conscientemente.

Essa ideia ainda é muito difundida, mas não é uma certeza absoluta, pois outros especialistas ainda estão tentando descobrir a natureza e o propósito dos sonhos. Afinal, descobriu-se que alguns animais também sonham. Seria essa uma forma instintiva de treinar a mente para situações
reais do dia a dia? Difícil dizer. Se nem os especialistas sabem, também não arriscarei um palpite.

Contudo, podemos afirmar algumas coisas em relação aos sonhos: Deus pode falar comigo por meio deles, mas é preciso avaliar se determinado sonho vem Dele mesmo. No que diz respeito à saúde mental, os sonhos podem revelar, em códigos, sentimentos que merecem ser observados. Falando agora de sonhos como ideais ou desejos: que meus sonhos não se tornem o pesadelo das pessoas que amo e, finalmente, que Deus assine embaixo dos meus melhores sonhos, pois somente Ele pode torná-los realidade.

E quanto a você? Qual é seu maior sonho?

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sábado, 14 de junho de 2025

Êxodo 09 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 09
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 9 – Os juízos divinos sobre os perversos são ações misericordiosas objetivando despertar conversões. Se Deus não almejasse a salvação dos ímpios, não dedicaria tanto tempo com 10 pragas até Faraó libertar Seu povo.

Absurdamente, teimosia chamada “dureza de coração” ou “cabeça dura” tem impedido muitos indivíduos renderem-se ao paciente Deus onipotente. Vários capítulos tratando das pragas do Egito apresenta Deus endurecendo o coração de Faraó (Êxodo 4:21; 7:3; 9:12; 10:1, 20, 27; 11:10; 14:4, 8).

• Indicaria isso que o Faraó não tivesse escolha a não ser submeter-se à coerção de Deus sobre suas decisões?
• Tal insubordinação levou muitos egípcios ao sofrimento?
• Estaria Deus manipulando o coração de Faraó conduzindo muita gente ao sofrimento com tantas pragas visando revelar Seu amor pelos israelitas?
• Estaria Deus desrespeitando o livre-arbítrio concedido às criaturas pensantes?

Não podemos ignorar nada da Bíblia para não deturpá-la, desfigurando o caráter benevolente de Deus. Antes de conclusões precipitadas, é importante considerar atentamente que há vários textos revelando que Faraó endurecia também seu próprio coração (Êxodo 8:32; 9: 34-35; 13:15).

“Faraó viu a poderosa atuação do Espírito de Deus; viu os milagres que o Senhor realizou por Seu servo; recusou, porém, obediência ao mandamento do Senhor. O rei, rebelde, indagara orgulhosamente: ‘Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? (Êx 5:2). E, quando os juízos de Deus sobre ele caíra cada vez mais pesadamente, persistiu na obstinada resistência. Rejeitando a luz do Céu, tornou-se duro, insensível” (Ellen White, CBASD, v. 1, p. 1211).

Se arbitrariamente Deus endurecesse o coração de Faraó, Moisés fazia papel de palhaço diante dele!

A série profética das 7 trombetas objetivava despertar pagãos para a conversão; apesar da didática, estratégia e paciência de Deus, na sexta trombeta o texto afirma: “O restante da humanidade que não morreu por essas pragas nem assim se arrependeu das obras de suas mãos; eles não pararam de adorar os demônios e os ídolos de ouro, prata, bronze, pedra e madeira, ídolos que não podem ver, nem ouvir, nem andar. Também não se arrependeram dos seus assassinatos, das suas feitiçarias, da sua imoralidade sexual e dos seus roubos” (Apocalipse 9:20-21).

Devemos extinguir a teimosia diante da manifestação de Deus esperando nossa conversão. Sejamos sábios, sendo sensíveis a Ele! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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VALORES E RIQUEZA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

14 de junho

VALORES E RIQUEZA

Por isso, digo a vocês: não se preocupem com a sua vida, quanto ao que irão comer ou beber; nem com o corpo, quanto ao que irão vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e não é o corpo mais do que as roupas? Mateus 6:25

Arthur Schopenhauer escreveu que “a vida é uma constante oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir”. Essa é a realidade de muitas pessoas. Quando Jesus nos instrui a não nos preocuparmos com a aquisição de coisas, não está demonizando a riqueza ou condenando o progresso financeiro. Na verdade, Seu ensino é mais profundo. Ele corrige a percepção da vida como um mero fenômeno biológico e os ganhos apenas como bens materiais. Há valores que não podem ser medidos por ganhos de capital.

Conta-se que um empresário queria mostrar ao filho o que é a pobreza, além de convencê-lo da necessidade de valorizar o status que possuíam. Para isso, ele o hospedou na choupana de um morador local. Ao término da experiência, o pai perguntou:

– E aí, filho, você viu a diferença entre a riqueza e a pobreza?

– Vi sim! – respondeu o filho. – Eu vi que nós temos um cachorro que nem abana a cauda para a gente, e eles têm quatro vira-latas muito amistosos. Não aproveitamos nossa piscina, enquanto eles não cansam de brincar no riacho. Nossa varanda iluminada com lâmpadas importadas parece sem graça diante dos momentos incríveis contemplando as estrelas. Temos canários em gaiolas e um quintal vigiado, enquanto eles têm uma floresta livre com todos os pássaros que a natureza pode oferecer. Eles oram juntos antes de comer, enquanto nossas raras refeições em família terminam em discussão por causa de posições políticas. No quarto onde fui dormir com o Pedrinho, ele se ajoelhou e agradeceu por tudo, inclusive pela minha visita, depois ficou conversando comigo até o sono chegar. Aqui em casa, deitamos mexendo no celular e dormimos sem dar boa noite. E mais, Tonho me deu sua única rede e dormiu no chão, enquanto nossa empregada, que é tia dele, dorme no quarto de ferramentas, apesar de termos tantas suítes sobrando. Realmente, o senhor me mostrou quão pobres nós somos.

Não é pecado adquirir bens e realizar sonhos materiais. Contudo, se essas coisas se tornarem o centro de nossa vida, o dinheiro será a única coisa que possuiremos. Seremos os ricos mais pobres deste mundo.

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sexta-feira, 13 de junho de 2025

Êxodo 08 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica - Êxodo 08
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 8 – Diante do cumprimento de profecia, Deus aguarda reconhecimento de Sua soberania. Esse é um dos motivos dEle não agir sem antes revelar Seus segredos aos Seus profetas (Amós 3:7).

Note que após uma semana das águas transformadas em sangue, Moisés avisa ao Faraó que surgiriam rãs por todo lado, caso recusasse deixar o povo cultuar a Deus. O monarca podia evitar caso não fosse teimoso. Fica claro que rejeitar a Deus implica na ignorância mais estúpida, levando o indivíduo a desafiar ao próprio Deus. Teimosia fundamenta-se no orgulho!

A obstinação de Faraó não o permitiu liberar Israel; então, Deus mostrou Sua indignação enviando o que prometera caso Sua petição fosse negada. “Levando-se em conta que o rio Nilo era considerado sagrado pelos egípcios, para eles esta praga, como as outras, era uma competição entre deuses. Até as rãs eram objetos de adoração, e por isso não deveriam ser mortas”, comenta Leo G. Cox. A situação tornou-se um caos pela teimosia do Faraó e a crença absurda dos pagãos. Assim, Deus mostrava a fragilidade da espiritualidade falsificada!

Na primeira praga, líderes egípcios cavaram poços; obtendo água durante a semana de sangue. Todavia, na praga das rãs, não conseguiram nenhuma solução; nem mesmo conseguiram dormir em paz; consequentemente, Faraó cedeu: Pediu que Moisés e Arão orassem a Deus para impedir a praga (Êxodo 8:8-14). Porém, Faraó declinou de sua palavra e então enfrentou as pragas dos piolhos e das moscas – o que nem magos nem feiticeiros conseguiram imitar. Então, sinceramente, alertaram a Faraó: “Isso é o dedo de Deus” (Êxodo 8:19).

Fica claro nesse relato que ciências ocultas pertencem ao diabo. E... seus poderes, ainda que reais, são limitados!

Infelizmente, o ocultismo está presentes nas casas inclusive de cristãos de nossa geração. Tais ciências invadiram muitos lares através das mídias modernas e literaturas.

“O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios” (1 Timóteo 4:1); muitos “se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos” (2 Timóteo 4:4). Deus anseia pela conversão daqueles que descobrem tais verdades.

Incrivelmente, muitos não abandonam o ocultismo; entretanto, não devemos desistir de evangelizar! Rejeitar Deus resulta em sofrimento; porém, Sua misericórdia convida-nos ao arrependimento!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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BRIGAS OU FELICIDADE

 Devocional Diário - Descobertas da fé

13 de junho

BRIGAS OU FELICIDADE

Quem Me nomeou juiz ou repartidor entre vocês? Lucas 12:14


Certa vez, um homem abordou Jesus, dizendo: “Mestre, diga a meu irmão que reparta comigo a herança” (Lc 12:13). Jesus então respondeu: “Homem, quem Me nomeou juiz ou repartidor entre vocês?” (v. 14). Em seguida, Jesus contou a parábola de um homem rico que buscava enriquecer ainda mais. Ao descrever sua avareza, é mencionado que o homem “arrazoava consigo mesmo” (ARA). Ora, na cultura do Oriente Médio, isso não faz sentido, pois a sociabilidade é algo extremamente importante.

Se você visita um beduíno, a primeira coisa que ele traz é um chá bem quente para que você não tome rápido e vá embora, mas permaneça ali conversando com ele. No entanto, esse homem da parábola não tinha amigos, por isso conversava consigo mesmo. De algum modo, sua ganância fez com que todos se afastassem. Então ele morreu rico, porém solitário. Embora tivesse obtido ganhos materiais, possivelmente tinha perdido a saúde, os amigos e o afeto daqueles que mais amava. O desfecho de sua vida é o destino daqueles que priorizam ganhos materiais acima das pessoas.

Isso posto, voltemos ao sujeito que interpelou Cristo. Ele queria seus direitos, e não há problema com isso, mas a pergunta é: A que preço? Famílias inteiras podem ser destruídas pela disputa entre seus membros, que às vezes vão ao extremo para ter seu ganho de causa. Cadeias se enchem de condenados que não aceitaram uma sentença e fizeram justiça com as próprias mãos.

Às vezes, como dizia Ferreira Gullar, devemos escolher entre ter razão e ser felizes. No calor de uma briga, você pode até ter razão, mas, se o outro tem uma arma, compensa discutir?

A única luta que não admite tréguas nem recuo é a batalha entre o bem e o mal. Mesmo assim, esta se dá no campo espiritual, e os que se envolvem nela ao lado de Cristo não brigam por si mesmos. Pelo contrário, eles renunciam a seus direitos e até mesmo à sua própria vida por amor a Cristo. Não é fácil suportar o mal e perdoar ofensas, mas o princípio de “dar a outra face” ainda continua válido. No fim, o que realmente desejamos: Ter razão ou ser felizes?

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quinta-feira, 12 de junho de 2025

Êxodo 07 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 07
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 7 – Deus aprecia profecias e compartilha-as com Seus servos para vê-las cumprir com tom evangelístico. O mundo estava prestes a ser evangelizado através da punição do Egito e a graciosa libertação dos israelitas.

Deus tinha intenções definidas com Suas ações no Egito. Almejava que Seu povo e Seus oponentes soubessem que Ele é Soberano dos reis da Terra. O que antes fizera em particular, com indivíduos, faria com duas nações para revelar justiça e graça cumprindo a profecia feita a Abraão (Gênesis 15:13-16).

O Soberano preparou Moisés e Arão nos bastidores para agirem em público. Após longo tempo, chegava o momento dEle agir com poder e glória diante da glória e poder dos homens (ou satânicos). Assim, o mundo conhecido de então, saberia que, em meio a tantos deuses falsos, havia um que não era apenas verdadeiro, vivo e real, mas também mais poderoso que qualquer força espiritual existente. Magos e feiticeiros não conseguiriam igualar ao Seu poder!

Deus começou de onde eles estavam; no nível deles. No começo eles conseguiram imitar ações sobrenaturais de Deus para enganar quem não queria nada com o Deus verdadeiro.

O relato das pragas é rico em ensinamentos espirituais. Nele podemos extrair princípios missionários e de liderança espiritual. Líderes espirituais servem a Deus de todo coração mesmo enfrentando dificuldades, oposição e rejeição. São atentos às sublimes orientações evangelísticas de Deus (Êxodo 7:15-19), agem conforme essas orientações (Êxodo 7:20) e, então contemplam Seu miraculoso poder (Êxodo 7:21-25).

Nesse texto fica evidente que Deus tem um oponente espiritual, que faz coisas sobrenaturais. Esse oponente invisível tem seus agentes, presentes nos magos, sábios e feiticeiros; sendo Faraó o agente principal de Satanás o qual acreditava ser deus do Egito (2 Coríntios 4:3-4), possuindo certas características que apontavam para o autor do pecado (mentira, assassinatos, opressão, rejeição a Deus, a Sua Palavra e Seu povo, João 8:44).

Fato relevante é que a primeira manifestação de Deus foi transformar a vara de Arão numa serpente, e os agentes do mal fizeram o mesmo. Com isso, fica evidente que o grande conflito é entre Deus e Satanás (Apocalipse 12:9; Gênesis 3:1-15); cada um com seus respectivos representantes (2 Coríntios 11:13-15). Precisamos escolher um dos dois lados!

Leia Josué 24:14-15, e tome tua decisão! – Heber Toth Armí.

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AMOR INCONDICIONAL

 Devocional Diário - Descobertas da fé

12 de junho

AMOR INCONDICIONAL

De longe o Senhor lhe apareceu, dizendo: “Com amor eterno Eu a amei; por isso, com bondade a atraí.” Jeremias 31:3

O Dia dos Namorados é uma data inspiradora para os apaixonados e, principalmente, para aqueles que estão bem casados e podem desfrutar da bênção de namorar para sempre. Se você faz parte desse time, separe um tempo para se lembrar daquele “sim” que mudou para sempre sua vida.

Esse sentimento é tão forte que até Deus Se utilizou dele para ilustrar Sua relação com Seu povo. O versículo de hoje faz parte de um poema, no qual o profeta expressa o sentimento de Deus ao testemunhar a divisão das tribos que deveriam estar unidas. Israel foi exilado para a Assíria, e Judá, para a Babilônia.

A cena retrata Deus saindo para o deserto em busca do Seu povo, como um guerreiro que cavalga para libertar Sua amada. Ele vem de longe, de onde ouviu o choro dos exilados de Nínive e dos cativos da Babilônia.

A expressão “com amor eterno Eu a amei” transmite a ideia de que o sentimento de Deus não é algo temporário, que começou ontem. É uma emoção que transcende os calendários. É como se Ele dissesse: “Meu amor não se manifesta em uma única geração; as promessas que fiz são antigas, e Minha fidelidade é anterior a elas.”

Então Ele conclui, “por isso, com bondade, a atraí”, isto é, não com medos ou ameaças, mas com benevolência. A autoridade também tem seu lugar, e a advertência faz parte dos pronunciamentos divinos. Contudo, esses não são os principais aspectos de Seus convites apaixonados.

O que seria então o amor? Alguns acadêmicos se reuniram na tentativa de explicá-lo racionalmente, até que um participante interveio, dizendo: “Acho uma perda de tempo explicar o que é o amor. Para mim, amor é minha esposa, que me conhece tão bem e ainda assim insiste em continuar gostando de mim. Não existe raciocínio humano capaz de explicar isso.”

De fato, algumas coisas são mais bem compreendidas por meio da experiência do que da explicação. Portanto, viva o amor e testemunhe para outros o quão maravilhoso isso é. E, se você ainda não captou a ideia, não é porque lhe falta inteligência. Há coisas que só se entendem no coração. Portanto, experimente amar, vale a pena. É um dom de Deus.

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quarta-feira, 11 de junho de 2025

Êxodo 06 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 06
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 6 – Certos fracassos fazem parte da trajetória do crente. O fato de agir em nome de Deus pode ser frustrante, com resultados decepcionantes.

Russell N. Champlin reconhece que certamente “a espiritualidade não depende de uma vitória em um golpe único. O caminho da vitória está salpicado de pequenas derrotas e vitórias por um longo período de tempo”.

Essa experiência na obra de Deus, Moisés e Arão tiveram. As coisas não fluíram conforme suas sinceras expectativas de fé. Muitas vezes nosso problema é frustrar-nos com a paciência de Deus (Êxodo 5:22-23; 2 Pedro 3:8-10).

Sentindo-se fracassado, Moisés indagou pela lógica de um monarca do maior império da época dar-se ao trabalho de receber alguém insignificante, desajeitado e com dificuldade na comunicação como ele (Êxodo 6:30). Moisés não era um super-homem, blindado, com superpoderes, superior a tudo e a todos; era tão frágil como nós e deveria depender de Deus assim como devemos depender também.

Conquanto, Deus fez papel de terapeuta de Moisés, visando conduzi-lo à cura da baixa autoestima:

• Deus Se revela de uma forma diferente (Êxodo 6:3); “o nome ‘SENHOR’ (Jeová ou Javé) havia aparecido anteriormente no texto; porém, agora assume novo significado”, observa William MacDonald. Está relacionado à aliança com Israel.
• Deus demonstra empatia pelos oprimidos e sofredores deste mundo, e declara que agirá em prol deles (Êxodo 6:5; 2:23-25; 3:7-10).
• Deus aviva a memória reiterando Suas preciosas e grandiosas promessas, cuja garantia é Ele mesmo (Êxodo 6:2-8).
• Deus insiste com Seus servos desanimados, decepcionados e depressivos... incentivando-os a cumprirem uma importante e nobre missão (Êxodo 6:10-13, 28-29).
• Deus demonstra conhecer aos que foram enviados por Ele à grande comissão. As genealogias não são anexos, apêndices ou notas de rodapé nos projetos de Deus; elas são relevantes para reavivar o valor de Seus servos (Êxodo 6:14-25).

O desânimo pode ter causas externas (Faraó) ou internas (incredulidade do povo – Êxodo 6:9). Contudo, “enfrentar oposição dentro da própria família de Deus muitas vezes é mais difícil que suportar a perseguição vinda de fora”, afirma MacDonald. Nestas horas, a comunhão com Deus é a cura certeira para o desânimo! Deus anima Seus líderes e os incentiva a avançar confiantemente nEle (Êxodo 6:1, 10, 29).

Quando tudo conspira para nos desanimar, busquemos urgentemente a Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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O ESCÂNDALO DE JESUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

11 de junho

O ESCÂNDALO DE JESUS

Mas nós pregamos o Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios. 1 Coríntios 1:23

Os brasileiros estão frequentemente expostos à palavra “escândalo”: CPI, compra de votos, desvio de verba pública, entre muitos outros exemplos. Um escândalo é aquilo que contraria a ordem estabelecida, que causa perplexidade e indignação, algo que realmente incomoda. Infelizmente, a corrupção está deixando de ser um escândalo para se tornar rotina em nossa sociedade.

Jesus foi um escândalo, mas não no sentido que a Bíblia desaprova. Ele não era um escândalo por ser desonesto ou por buscar holofotes. Sua santidade incomodava uma geração hipócrita. Ele nasceu, viveu, morreu e ressuscitou causando perplexidade.

Cristo foi gerado em uma jovem que ainda não havia completado o rito de casamento. A história de que ela seria virgem e engravidou por um milagre de Deus certamente não convenceu a maioria, que, como vimos no texto de ontem, preferiu acreditar em uma versão que deu a Jesus a fama de bastardo.

Tanto Sua origem quanto Sua procedência Lhe trouxeram problemas. O Mestre foi criado em uma terra de provincianos, considerados pela elite de Jerusalém como judeus de segunda categoria. Sua cidade era tão mal falada que dela se dizia: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” (Jo 1:46).

Não por acaso, Jesus foi condenado como perturbador da ordem pública e teve a morte mais infame de Sua época. Os escândalos continuaram depois disso. Correu o boato de que Sua ressurreição era uma fraude.

Os escândalos envolvendo Jesus não se assemelhavam ao alvoroço de uma personalidade famosa que gera engajamento. Eles representavam a maneira irônica pela qual Deus separava os bodes das ovelhas. Parafraseando Theodore Lowi, a corrupção é uma constante na história
humana; o que oscila é sua revelação. No entanto, o escândalo, enquanto denúncia, pode não diminuir a corrupção, mas torna as pessoas de bem mais atentas na escolha de seu caminho. Há momentos para acompanhar o fluxo e momentos para nadar contra ele. Feliz é aquele que tem o Espírito de Cristo para discernir qual direção tomar.

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terça-feira, 10 de junho de 2025

Êxodo 05 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 05
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 5 – Por mais que Deus julgue, Seu foco primário é salvar. Ainda que profetizara que castigaria a nação a quem os israelitas seriam escravizados e oprimidos, “ao estabelecer Seu braço poderoso contra o Egito, Deus ofereceu-lhe também misericórdia. À medida que os egípcios testemunhavam a realidade do poder do Deus todo-poderoso, tinham de reconhecer a falsidade dos deuses inventados pelo homem”, explica Russell Shedd.

O Egito foi fundado após o dilúvio por Mizraim – filho de Cam, quem foi amaldiçoado devido ao desrespeito ao pai (Gênesis 9:22, 25). A maldade alastra-se por gerações.

“A história bíblica situa-se primeiro na Babilônia, o ‘berço da civilização’ (Gn 1-11). Foi somente quando o Egito já tinha alguns milhares de anos, nos tempos de Abraão (c. 2050 a.C.), que sua história cruzou com a narrativa bíblica (Gn 12 em diante)... Abraão bem pode ter visto as pirâmides quando foi ao Egito, pois foram construídas no Antigo Império (da III para a IV dinastia, c.2700-2200 a.C.)”, informa-nos Merrill F. Unger.

Desde que Abraão fugiu da fome no Egito, Deus intentava evangelizar aquele Império. Ele mostrou indignação pela forma que o Egito tratava as mulheres (Gênesis 12:14-20). Anos depois, Deus dera um sonho ao Faraó e colocou à sua disposição um tremendo missionário, José, que testemunhou ousadamente perante o grande monarca (Gênesis 41:16, 25, 28, 32, 38-39). Além disso, o remanescente de Deus alojou-se no Egito, onde formou-se o povo de Deus (Êxodo 1:1-7). Apesar de todo esforço divino, o desprezo ao Deus verdadeiro foi notório quando Moisés abordou Faraó pedindo para liberar Israel para celebrar no deserto (Êxodo 5:1-9). Moisés sentiu-se frustrado e fracassado diante de sua investida amistosa; contudo, correu para Deus expressando indignação (Êxodo 5:10-23).

Em certas situações, as orientações de Deus parecem causar mais confusão do que prover solução; porém, desistir de fazer o que Ele quer, nunca será uma opção para quem busca verdadeira adoração.

Ao complicar a situação por seguir orientações de Deus, devemos buscar forças nEle através da oração – como  fizeram Moisés e Arão.

Certamente, Deus quer que Seu povo pratique a celebração da vida, não a escravidão. Visando isso, o próprio Deus provê libertação. No Egito, Deus enviou Moisés; para um planeta escravo do pecado, Deus enviou Seu próprio Filho.

Vamos reavivar-nos? – Heber Toth Armí.

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CRER E DESCRER

 Devocional Diário - Descobertas da fé

10 de junho

CRER E DESCRER

Nós não somos filhos ilegítimos. Temos um pai, que é Deus. João 8:41


O versículo de hoje faz parte de um diálogo nada cordial entre Jesus e alguns homens de seu tempo. Isso é bem estranho, considerando que se tratavam de pessoas “que haviam crido Nele” (v. 31). Por que esse desdém se antes O apreciavam?

De fato, o Evangelho de João poderia ser chamado de “Evangelho da Rejeição”, pois mostra progressivamente como grupos inteiros perderam a fé Nele e O abandonaram. O que provocou essa mudança?

Em primeiro lugar, em virtude do apego a valores egoístas. A Bíblia diz: “Estando Jesus em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos creram no Seu nome quando viram os sinais que Ele fazia. Mas o próprio Jesus não confiava neles, porque conhecia a todos” (Jo 2:23, 24).

Jesus não correspondeu às expectativas políticas daqueles que queriam vingança mais do que justiça. Para eles, a salvação era vencer os romanos, e não renunciar aos seus pecados. Assim, a natureza franca das palavras de Cristo se tornou uma verdade difícil de digerir.

Por não ter seus caprichos satisfeitos, a audiência trocou as verdades de Cristo por boatos acerca Dele. Segundo a apologia de Orígenes, escrita no 2o século, havia uma acusação recorrente de que Jesus seria o filho bastardo de um soldado romano chamado Pantera, que teria seduzido Maria quando ela estava noiva de José.

Provavelmente, a ironia daqueles que diziam “não somos filhos ilegítimos” era um deboche, dado que conheciam tais rumores. Como se não bastasse a humilhação de Se tornar humano, Cristo enfrentou o desprezo e a indiferença.

A descrença dessas pessoas mostra o que acontece quando a fé não é genuína. Precisamos estar enraizados e alicerçados em Cristo, como declarou Peter Forsyth: “A realidade na religião não é algo para se sustentar, mas algo para se viver. […] A ligação entre nós e Cristo é orgânica, e não meramente local. […] É uma fonte que não falhará nem secará. Dela extraímos vida, e esta é um meio pelo qual vivemos. Essa fé não apenas nos sustenta – ela nos carrega, nos alimenta, nos sacia. Não é apenas verdade para nós, mas uma força ao nosso lado” (The Principle of Authority: In Relation to Certainty, Sanctity and Society).

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segunda-feira, 9 de junho de 2025

Êxodo 04 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 04
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 4 – Ainda que o poder preocupa mais aos seres humanos do que agir corretamente, e a estética é mais valorizada que a ética, e o orgulho é preferível à humildade, Deus trabalha para moldar àqueles que desprezam a vaidade para submeter-se a Ele.

Deus atua para libertar-nos da tirania do pecado, resgatando-nos das correntes da maldade. As páginas sagradas revelam Seu plano de redenção em andamento. Nesse processo, O notamos atuando nas primeiras páginas do livro de Êxodo.

Neste mundo de pecado sempre estamos lidando com problemas; os quais são variados. Faraó teve medo do povo de Israel, sentiu-se ameaçado e então agiu com truculência para tentar resolver seu problema (Êxodo 1:8-10). Os israelitas, que multiplicavam-se rapidamente no Egito, gemiam, ao enfrentaram a escravidão e o assassinato dos filhos recém nascidos (Êxodo 1:12-14, 22; 2:23). Moisés, tentando ajudar seu povo, matou um egípcio. Ameaçado de morte, tornou-se fugitivo pelo deserto (Êxodo 2:11-15).

Deus entra nesse emaranhado de problemas para resgatar Seu amado povo. A Bíblia do Discípulo introduz Êxodo comentando que esse livro “é a narrativa do cumprimento das promessas de Deus aos patriarcas, de que Ele faria de seus descendentes uma grande nação. Descreve a auto-revelação de Deus, O qual convida Israel a crer nEle e a segui-Lo rumo à liberdade”.

Com esse intuito, Deus fez um convite ao fugitivo Moisés para compartilhar de Seus planos. Moisés alegou incapacidade, covardia, baixa autoestima, travado para falar e incompetente. Entretanto, Deus insistiu, oferecendo-lhe Sua presença, Sua onipotência, Sua capacitação, Sua orientação e Sua direção. Então... Moisés aceitou a missão.

Por conseguinte, “como libertador, Moisés sofria o risco de ser cortado por causa do pecado. Portanto, Zípora [sua esposa] circuncidou o filho. O encontro de Moisés com Arão, e a manifestação dos sinais por intermédio deles marcam o progresso do plano redentor”, analisa Merrill F. Unger.

Sendo que não há justo nenhum sequer, Deus não chama pessoas perfeitas; Ele capacita os imperfeitos que aceitam Seu chamado. Você aceita?

Deus não Se equivoca quando nos chama; nós que equivocamos quando rejeitamos Seu chamado para cumprir uma missão específica e especial.

Nosso único medo deveria ser o de não viver os planos de Deus para nós. Então, consagremo-nos a Ele e estejamos disponíveis como Seus instrumentos. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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FRANQUEZA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

9 de junho

FRANQUEZA

Que a palavra dita por vocês seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibam como devem responder a cada um. Colossenses 4:6


Há pessoas que defendem tanto uma mentira que, com o tempo, passam a acreditar nela. Isso ocorre especialmente com ideologias que aprisionam a mente e retiram a autonomia do pensamento. A pessoa deixa de pensar por si mesma e passa a apenas refletir o pensamento alheio.

Dizem que o imperador Guilherme II (1859-1941) era um sujeito déspota, vaidoso e que não suportava críticas ao seu nome. Ele tinha espiões em toda parte para assegurar que ninguém falasse mal dele.

Em uma ocasião, dois homens tagarelavam numa taberna, e um deles propôs um brinde ao “louco imperador”. O outro, que por acaso era um espião, quis imediatamente prendê-lo, ao que ele retrucou: “Calma, amigo, estou falando do louco imperador da China.”

“A mim você não engana” – retrucou o partidário do rei. “Todo mundo sabe que Guilherme II é o único imperador louco do mundo.” E, com isso, o espião foi preso. Percebeu a ironia? O partidário defendeu a honra do rei admitindo inconscientemente sua desonra.

Na Grécia antiga, a franqueza era um componente fundamental da democracia de Atenas. No teatro e nos órgãos do governo, os cidadãos eram livres para dizer quase tudo. Do lado de fora, não. Então, quando alguém queria dizer algo, usava-se a alegoria para não ofender a opinião popular. Foi por sua franqueza pública que Sócrates foi acusado de asebeia, que significa impiedade.

A prudência, vista no modo de agir de Jesus, nos ensina que há tempo para a franqueza, para a parábola e para o silêncio. Não por questão de covardia, mas para não dizer algo certo no momento errado.

Paulo aconselha a temperar as palavras com sal para que não sejam sem gosto. Timão era um autor grego descrito por Diógenes como “um filósofo sem sal”. Ao criticar o modo frio como seus amigos se dirigiam a ele no sofrimento, Jó também perguntou retoricamente: “Pode-se comer sem sal o que é insípido?” (Jó 6:6).

Se quisermos falar de Deus para as pessoas, é importante que nossas palavras sejam temperadas com graça, amor e bondade. Não se trata de adoçar a pílula, mas de transmitir a mensagem de maneira eficaz. Vamos temperar nossas palavras?

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domingo, 8 de junho de 2025

Êxodo 03 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 03
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 3 – Enquanto personagens poderosos não se importam com pessoas (e quando as percebem as tratam como ameaça), Deus Se importa até mesmo com escravos sofredores.

Nestas frases abaixo, é notório o caráter de Deus ao lidar com os escravos israelitas no Egito:

• “O seu clamor subiu até Deus. Ouviu Deus o lamento...” (2:23-24).
• Deus “lembrou-Se da aliança que fizera...” (2:24).
• “Deus olhou para os israelitas...” (2:25).
• Deus “viu qual era a situação...” (2:25).
• “O Anjo do Senhor lhe apareceu” (3:2).
• “O Senhor viu que ele se aproximara para observar...” (3:4).
• “do meio da sarça Deus o chamou: Moisés, Moisés...” (3:4).
• “Então disse Deus: Não se aproxime...” (3:5).
• “Tenho visto a opressão sobre o meu povo no Egito” (3:7).
• “Tenho escutado seu clamor” (3:7).
• “Sei o quanto eles estão sofrendo” (3:7).
• “Por isso desci para livrá-los...” (3:8).
• Desci “para tirá-los daqui para uma terra boa e vasta...” (3:8).
• “o clamor dos israelitas chegou a mim, e tenho visto como os egípcios os oprimem” (3:9).

Em vez de ignorar os pecadores, Deus ouve atentamente seus clamores. Em vez de desprezar-nos pela nossa condição de escravos do pecado, perdidos e afogados na lama da iniquidade, Deus preza por agir amoravelmente em nosso favor.

Para tal, Deus abordou Moisés, o frágil e impotente homem, frustrado com seu passado. Um assassino fugitivo, sobrevivendo como pastor das ovelhas que não eram suas, no deserto, sem expectativa alguma... Deus pode reverter uma alma moribunda, tornando-a num grandioso instrumento em Sua causa!

A promessa da libertação aconteceria no tempo certo (Gênesis 15:13-16). Assim como a promessa do grande libertador da humanidade também se cumpriu na plenitude do tempo (Gálatas 4:3-5); e, antes do advento de Jesus, o profeta Daniel categoricamente profetizou que no tempo de grande angústia do mundo, “se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor” do Seu povo (Daniel 12:1-2).

Diante da situação caótica de nossa sociedade, Deus é a única esperança real para o desespero humano. Ele é a única certeza para este mundo incerto. Ele é a única segurança para um mundo econômica e politicamente instável.

Moisés foi a salvação da escravidão egípcia, mas Jesus é o Salvador da escravidão do pecado. Aguardamos a segunda vinda de Cristo, que virá no tempo certo para libertar-nos!

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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VERDADES INCONVENIENTES

 Devocional Diário - Descobertas da fé

8 de junho

VERDADES INCONVENIENTES

Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, se rodearão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos. 2 Timóteo 4:3


Paulo alertou Timóteo sobre os dissidentes do cristianismo, especialmente os sofistas. Estes eram mestres itinerantes que iam de cidade em cidade oferecendo cursos de oratória, filosofia, finanças e religião, os quais negavam os valores do evangelho. Até mesmo autores pagãos os viam com suspeita.

Os sofistas ensinavam que o indivíduo era a medida de todas as coisas, ou seja, não existem verdades absolutas. Cada um escolhia o que era verdadeiro para si. Isso ia na contramão dos ensinos de Cristo (Jo 14:6; 17:17).

Quem era adepto dos sofistas não suportava a “sã doutrina”. Sentia como se tivesse “comichão nos ouvidos”. Essa expressão era comum em Roma e representava aqueles que preferiam a retórica ao conteúdo. É importante lembrar que, em uma época em que não havia filmes, eram os atores de teatro e oradores que cativavam as multidões com discursos eloquentes.

A boa oratória agradava os ouvidos, e era isso que muitos queriam, mesmo que o discurso fosse perigoso. A vontade de ouvir um bom orador provocava uma “coceira aos ouvidos”. O escritor Sêneca, que viveu nos dias de Paulo, falou disso a seu amigo Lucilius. Ele preferia o conteúdo à
retórica, porque esta última poderia ocultar um ensino pernicioso. Sêneca não desvalorizava as técnicas de oratória, mas alertava sobre a dependência excessiva delas. Ele afirmava que “um doente não chama um médico porque ele é eloquente” – a competência deve estar acima da estética. Mas alguns preferiam ficar “coçando os ouvidos” do povo, ou seja, divertindo-o em vez de curá-lo.

Não é diferente hoje. Que importa se determinado filme, música ou influenciador estão cheios de maus exemplos e moralidade duvidosa? A adrenalina e a dopamina que despertam são suficientes para consumir seu conteúdo, ainda que seja pernicioso.

É lamentável perceber que cada vez mais os chamados cristãos não apreciam a “sã doutrina” e que esta se tornou um ensinamento impopular. De qualquer forma, Deus conhece os que ficarão ao lado da verdade. Que eu e você estejamos entre eles.

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sábado, 7 de junho de 2025

Êxodo 02 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 02
Comentário Pr Heber Toth Armí


ÊXODO 2 – Ninguém nasce sabendo o caminho certo da vida, porém todos podem aprender nas páginas da Bíblia que buscar a Deus é mais sábio que lamentar sua condição. Em vez de reclamar, deveríamos aprender a clamar por intervenção sobrenatural.

Ninguém precisa frequentar a escola, participar de cursos ou ler métodos de reclamação para aprender a reclamar; mas, é preciso renunciar nossa tendência natural de reclamar para substituí-la por um clamor fervoroso ao Senhor.

Em Êxodo 1:8-17 nota-se que os descendentes dos patriarcas multiplicavam-se em número, e paralelamente multiplicavam-se aflição deles. Apesar da bênção divina, a situação dos israelitas era de alta periculosidade. Consequentemente, o povo de Deus gemia sob a dureza opressora da escravidão e assassinato infantil. Ao clamarem, Deus os ouviu. “Moisés” era a resposta de orações; porém, ele estragou tudo ao tentar libertar Israel do próprio jeito. Como nós, ele tinha muito que aprender!

Ao agir, Deus surpreende Seus servos. A irmã de Moisés não tinha noção que conseguiria salário do palácio do assassino de crianças para sua mãe educar o próprio filho. A princesa não tinha noção que seu filho adotivo seria preparado para liderar a libertação dos escravos do Egito! Moisés, jogado nas águas não para morrer, mas para sobreviver, foi tirado das águas de forma extraordinária como o filho da filha de Faraó; e, a esperança dos israelitas...

Observe que, ainda que Satanás almeje a destruição dos filhos, as mães sábias podem reverter a situação. Mães que enfrentam com determinação, fé e perseverança aos desafios que conspiram contra seus filhos, desfrutarão das bênçãos da boa educação espiritual!

Nossa tendência natural é desperdiçar o tempo que deveria ser dedicado em comunhão com Deus. Como nossa disposição de reclamar nos faz perder tempo, deveríamos aprender a clamar ao Senhor que nos socorre em qualquer situação.

Buscar intimidade com o Deus Eterno e onipotente é o melhor a fazer diante da aflição. Qualquer outra opção implica focar as coisas supérfluas. Êxodo 2:23-25 revela-nos que Deus...

• ...ouve o clamor de Seu povo.
• ...percebe o clamor de Seu povo.
• ...age em resposta ao clamor de Seu povo.

Deus não fica indiferente com braços cruzados diante de nosso clamor em meio à aflição; do Céu, atende nossas orações (Apocalipse 8:1-5). Tenha fé!

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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RAZÃO E SENTIMENTO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

7 de junho

RAZÃO E SENTIMENTO

Pois, se o nosso coração nos acusar, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas. Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus. 1 João 3:20, 21


No versículo de hoje, encontramos um conselho bíblico que reconhece a importância dos sentimentos, mas nos adverte a não basear nossas decisões apenas neles.

Por um lado, a Bíblia nos instrui: “Consultem no travesseiro o coração e sosseguem” (Sl 4:4). Mas, por outro lado, nos lembra que “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas” (Jr 17:9). Isso não é uma contradição; é uma advertência semelhante à dosagem de um remédio que, se for administrado na dose errada, pode causar várias reações adversas.

Certa vez, um ateu ridicularizou a fé apresentando uma pesquisa em que dois grupos de crentes foram expostos a um áudio cristão. Ocorre que, para o primeiro deles, disseram previamente que se tratava de uma grande pregadora cheia do Espírito Santo, o que não era verdade. Já o segundo grupo não recebeu essa informação. Como resultado, o primeiro grupo experimentou uma emoção muito maior, pois a expectativa dos fiéis influenciou o sentimento deles.

Fãs de rock também sentem uma “energia”, um arrepio ou uma vibração durante um show. Assim, segundo a visão desse ateu, não há Deus, apenas a expectativa do crente, que gera a sensação da presença divina.

Não apenas crentes, mas também céticos podem ser predispostos a ver coisas que não existem, como o famoso “raio N”, supostamente descoberto por Blondlot em 1903, cujo espectro foi observado por vários físicos renomados até ser provado falso por Robert Wood.

A miragem no deserto não prova que lagos não existem. Pelo contrário, ela demonstra que tenho sede e que, por isso, não devo me deixar levar por aparências emotivas, mas discernir entre o real e o imaginário, conforme orienta a Bíblia. O que não se pode fazer é, por causa da miragem, negar que a água exista ou beber de qualquer fonte contaminada, acreditando que tanto faz, pois o que importa é o sentimento.

Jesus disse que quem bebe das fontes deste mundo volta a ter sede, mas quem bebe da fonte que Ele oferece nunca mais terá sede (Jo 4:13, 14). Bebamos da verdadeira fonte da água da vida com emoção e lucidez.

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sexta-feira, 6 de junho de 2025

Êxodo 01 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 01
Comentário Pr Heber Toth Armí


ÊXODO 1 – A história da redenção começa em Gênesis 3:15 e termina em Apocalipse 19:14-15. Entre estes textos, notamos Deus operando o complexo plano de salvar pecadores da condenação em que se encontram.

O livro de Gênesis mostrou nosso valor na criação perfeita, e também o terror do pecado assombrando nossa existência. Gênesis começou relatando a vida e terminou com morte. Êxodo começa com escravidão e termina com libertação. Nestes livros, ficamos cientes que Deus atua em nossa sociedade corrompida.

Após mais de quatro séculos no Império Egípcio, chegava o momento de Deus cumprir a profecia de Gênesis 15:13-16 proferida a Abraão:

“Saiba que seus descendentes vão viver como estrangeiros numa terra que não é deles. Eles serão escravizados e oprimidos durante quatrocentos anos. Depois disso, PUNIREI OS SENHORES DELES, e aquela geração sairá de lá carregada de bens... Seus descendentes não voltarão para cá antes da quarta geração, PORQUE O PECADO ENTRE OS AMORREUS AINDA NÃO EXCEDEU O SEU LIMITE”.

Após observar esta profecia de suma importância na compreensão do livro de Êxodo, reflita:

• Por que Faraó ordenou matar bebês masculinos?
• Tem lógica essa ordem, considerando a importância dos homens nas construções egípcias?

Assim como para a escravidão, as justificativas para matanças de bebês meninos eram infundadas. Até poder-se-ia alegar o perigo de rebelião, mas tudo não passava de medo imaginário inventado por Faraó.

Contudo, nada impedirá Deus de cumprir Suas promessas, ainda que para isso tenha de usar parteiras que enganam e mentem.

Há um grande conflito. Desde Gênesis 3:15 a guerra entre o bem e o mal tornou-se evidente no planeta. Quando Jesus nasceu como bebê à semelhança de Moisés, foi necessário um livramento da morte; e, por ironia, Jesus refugiou-se no Egito (Mateus 2:13-18). Esse grande conflito prosseguiu em toda história da igreja, com ênfase em 1260 anos de opressão culminando em 1798. Contudo, no tempo do fim, “o dragão irou-se contra a mulher e saiu para guerrear contra o restante de sua descendência, os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus” (Apocalipse 12:17).

Devemos estar cientes de que, nesta guerra cósmica, nada impedirá Deus de cumprir o que nos prometeu! Leia Apocalipse 12:1-16 e Romanos 16:20; e, então reavivemo-nos! Logo seremos libertos! – Heber Toth Armí.

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PAZ PERIGOSA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

6 de junho

PAZ PERIGOSA

Deixo com vocês a paz, a Minha paz lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Que o coração de vocês não fique angustiado nem com medo. João 14:27


Existe uma armadilha nas virtudes. Alguns acreditam que, por serem chamadas de “virtudes”, estão livres de qualquer falha. No entanto, assim como alimentos de qualidade podem se deteriorar, as virtudes também podem se degenerar.

O contexto imediato do versículo de hoje trata da partida de Cristo para o Céu. Portanto, é natural entender Suas palavras de despedida em relação ao cumprimento usual dos judeus, que até hoje dizem shalom (paz), tanto ao chegar quanto ao partir.

Cristo promete deixar o dom da paz como legado. Não é qualquer paz, como a ausência de problemas. “A Minha paz lhes dou”, disse Jesus. Lembremos que, ao Jesus nascer, os anjos cantaram: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na Terra entre os homens” (Lc 2:14). Após ressuscitar, Ele disse aos discípulos: “Que a paz esteja com vocês” (24:36).

O contraste entre essa paz e a paz artificial deste mundo demonstra a existência de uma virtude alterada, que está fora do prazo de validade e não oferece mais a eficácia original de sua natureza. Trata-se de uma calmaria que não tranquiliza ou que o faz apenas de maneira temporária, como um paliativo que alivia a dor, mas não cura a doença.

Isso fazia muito sentido em uma época em que a grande propaganda era a “pax romana”, um período iniciado com Augusto César e considerado uma era de prosperidade que encantava as pessoas. No entanto, não se tratava de uma paz genuína.

Hoje também presenciamos um entendimento leviano da paz. Pessoas que cedem às tentações costumam ter paz em um primeiro momento. Elas se dizem bem-resolvidas e até convidam outros a parar de lutar contra os sentimentos e apetites. Porém, as consequências inevitavelmente chegam, e aquela paz de cinco minutos custou a perda de grandes resultados.

Às vezes, é necessário travar uma guerra para conquistar a paz. Por isso, precisamos lutar contra o eu, munidos pela graça de Cristo. Somente assim teremos uma paz eterna, gratificante e sem arrependimentos. Você quer essa paz?

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quinta-feira, 5 de junho de 2025

Gênesis 50 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 50
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 50 – Alguém pode ter-se chocado com os relatos perversos dos personagens do povo de Deus. Não é pelo fato do texto bíblico descrever suas falhas que devemos abandonar a leitura. Ao perseverarmos nas Escrituras, notamos como Deus tem poder para reverter casos aparentemente irrecuperáveis.

“Durante os anos em que José estivera separado dos irmãos, estes filhos de Jacó se haviam mudado em seu caráter. Invejosos, turbulentos, enganadores, cruéis e vingativos tinham eles sido; mas, agora, quando provados pela adversidade, mostraram-se abnegados, leais uns para com os outros, dedicados ao pai, e, sendo eles homens de idade mediana, sujeitos à sua autoridade”, comenta Ellen White.

Assim, encerramos com vitória o último capítulo do primeiro livro contendo a história do povo de Israel. A esperança nasce ao percebermos que “as pessoas podem mudar. Os corações podem ser amolecidos. Novos rumos podem ser tomados. Milagres podem acontecer. Os candidatos menos prováveis para o reino celestial podem se tornar justos mediante Jesus Cristo e Sua graça infinita. Por isso, devemos sempre olhar para o próximo de forma aberta, pensando no que pode vir a ser. Enquanto houver vida, as pessoas têm o potencial de se tornar o que Deus quer que sejam mediante Seu amado Filho”. Desta forma, “não podemos esquecer de que João, sob inspiração divina, registrou [os nomes dos filhos de Jacó] em ligação aos redimidos na vinda de Cristo: Os selados – os especiais – os 144.000 (ver Ap 7:4-8; 21:12). É uma grande honra para aqueles irmãos, considerando todo seu passado”, analisa Philip W. Dunham.

Na morte, a esperança de Jacó e José é evidente nas promessas/profecias de Deus. Como eles, devemos ser movidos pelas promessas/profecias de Deus. Essa certeza também deveria tomar conta dos israelitas que sofriam como escravos nas insalubres fábricas de tijolos.

A profecia bíblica deve nos tornar convictos a tal ponto de agirmos focados nelas, pois certamente elas passarão de promessas a realidades (Gênesis 50:24-25).

Em breve Jesus virá resgatar-nos deste mundo que nos escraviza com suas filosofias opressoras e destruidoras. Enquanto esse dia não chega, permitamos que Deus transforme nosso caráter e ofereçamos perdão a quem precisa de paz no coração! Ódio, vingança e retaliação são eliminados pelo perdão!

Deixe Deus conduzir. Sabendo que tudo coopera para o bem, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

AMANDO OS FILISTEUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

5 de junho

AMANDO OS FILISTEUS

Que todos sejam abençoados por meio dele. Salmo 72:17


Por muito tempo, os filisteus foram o povo mais poderoso de Canaã, os únicos capazes de produzir armas de ferro. Eles eram inimigos notórios dos hebreus e só desapareceram no 6o século a.C. Mas você sabia que os filisteus não eram originalmente um povo cananeu?

Escavações feitas em Asquelom, uma grande cidade filisteia, reforçaram a suspeita de que eles teriam vindo da Grécia. Foram encontrados 210 conjuntos de restos mortais, datados dos tempos bíblicos, em câmaras funerárias, contendo perfume, comida, joias e armas. A decoração era muito semelhante à da antiga Fenícia, atual Líbano, o que confirma a relação entre os filisteus e as cidades de Tiro e Sidom (cf. Jr 47:4).

Há muito suspeitava-se que os costumes e a religião dos filisteus não eram típicos de Canaã. Sua cerâmica, mesmo fabricada localmente, era similar à encontrada em Micenas e no mar Egeu, onde se assentaram os primeiros gregos. Além disso, a análise do DNA recolhido das ossadas
mostrou que eles teriam vindo de algum ponto ao sul da Europa, mais especificamente da Grécia. Isso confirma a informação bíblica de que os filisteus vieram de Caftor, que muitos pensam ser a ilha grega de Creta. Em Amós 9:7 lemos: “Filhos de Israel, não é verdade que vocês são para Mim como os filhos dos etíopes? […] Não é fato que Eu tirei Israel da terra do Egito, os filisteus de Caftor […]?”

Esse versículo traz uma importante verdade sobre Deus: Seu amor pelos que não faziam parte do povo eleito. Israel tornou sua eleição motivo de soberba e exclusivismo. Então, Deus, para mostrar que não era bem assim, comparou o êxodo dos hebreus à migração filisteia: “Israel, você pensa que é melhor do que outros povos diante de Mim? É verdade que tirei você do Egito, mas com o mesmo cuidado também dirigi a migração dos filisteus.”

Fazer parte do povo eleito é, sem dúvida, um privilégio que demanda a responsabilidade de pregar a verdade. Porém, nunca se esqueça das palavras de Cristo: “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco” (Jo 10:16). Você pode pertencer ao povo eleito, mas grande parte do povo de Deus ainda está lá fora. Amá-los e reconhecer neles uma sincera comunhão com Deus é o primeiro passo para qualquer forma de evangelização.

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quarta-feira, 4 de junho de 2025

Gênesis 49 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 49
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 49 – O primeiro livro da Bíblia pode ser dividido em duas partes. Primeiramente, um resumo de 2000 anos mostrando como Deus lidou com o pecado e salvou a humanidade no Dilúvio (Gênesis 1:1-11:32). Depois, um detalhamento de 300 anos nos 39 capítulos subsequentes relatando como Deus livrou a humanidade da fome. No primeiro caso, Deus usou Noé; no segundo, José!

Os 11 capítulos iniciais formam a introdução divina para justificar a preparação de uma nação para alcançar às demais nações para a salvação; a pregação do evangelho deveria começar com Israel, e chegar às outras nações.

A profecia de Gênesis 15:13-16 cumprindo-se ao pé da letra, e a teologia de Gênesis, apresentam Deus agindo em prol de Israel. Porém, antes de adentrar à Terra Prometida, 10 dos 12 espias foram pessimistas, levando todo o povo à rebelião contra seus líderes espirituais (Números 13:1-14:38). Consequentemente, os filhos de Israel permaneceram 40 anos no deserto para que aprendessem a teologia pura: Na teoria e na prática. Se tivessem assimilado a mensagem de Gênesis, o povo teria confiado no Deus que conduz à história apesar das grandes hostilidades e obstáculos no caminho. Será que, individual e coletivamente, não estamos enfrentando os desertos áridos da vida por negligenciar a teologia do primeiro livro da Bíblia?

Os personagens fiéis de Gênesis moveram-se motivados por promessas e profecias; portanto, esse livro tem um teor profético (Gênesis 3:15; 12:1-2; 15:13-16; 28:10-22; 37:5-10; 41:1-36, etc.). No penúltimo capítulo, Jacó profere bênçãos proféticas. A profecia “cobre de maneira notável toda a história israelita: passado, presente e futuro. A profecia reflete o futuro lugar de cada uma das tribos e pode retratar toda a atuação de Deus com Israel, desde a conquista de Canaã até a restauração no reino milenar de Cristo”, observa Merril F. Unger.

A profecia neste capítulo surge como testamento, que seria confirmado no decorrer da história. Deus mostra que por mais complexa que seja a vida, Ele faz a jornada terminar em vitória. A primogenitura concedida a Judá é a profecia indicando a vinda do Messias que viria reinar.

Deixe Deus te conduzir, não há nada melhor que confiar tudo a Ele! Ao guiar nossa história, Sua graça atua na desgraça transformando nossa trajetória!

Reavivemo-nos focando nas profecias divinas! – Heber Toth Armí.

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COLUNAS DE DEUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

4 de junho

COLUNAS DE DEUS

Você saberá como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade. 1 Timóteo 3:15


Em 2018, foi encontrada perto de Jerusalém uma coluna de 2 mil anos que provavelmente tenha feito parte de um edifício público, quem sabe uma sinagoga local. Nela havia uma inscrição hebraica que dizia: “Ananias, filho de Dodalos de Jerusalém.” Essa é a mais antiga inscrição com o nome completo da cidade (Yerushalayim), grafada exatamente como se escreve até hoje. Foi emocionante ver uma criança judia lendo-a sem dificuldade.

Ananias era um nome muito comum nos tempos bíblicos. Os mais famosos seriam um dos companheiros de Daniel, o marido de Safira e o cidadão de Damasco que curou a cegueira de Paulo.

Já o nome Dodalos, de quem Ananias aparece como filho, seria um nome grego parecido com Dédalos, o arquiteto que, segundo a mitologia, construiu o labirinto do Minotauro. Logo, estamos falando de um judeu de Jerusalém que era filho de um grego ou judeu helenista. É importante citar que Timóteo também era filho de mãe judia e pai grego.

Nos tempos greco-romanos, era comum que doadores tivessem o direito de escrever seus nomes em colunas de edifícios, especialmente religiosos, juntamente com os nomes de sua família, sua cidade e seu deus de devoção. Essas inscrições eram um indicativo de quem tinha ajudado a edificar aquele recinto. Eu mesmo já vi várias dessas inscrições em templos gregos, bem como em antigas sinagogas de Israel.

Talvez essa coluna tenha feito parte de um contexto religioso em que todos pudessem, no momento das preces, ler sua inscrição e se lembrar de quem tinha ajudado a edificar aquele ambiente. Ela também ecoa uma importante promessa bíblica: “Ao vencedor, farei com que seja uma coluna no santuário do Meu Deus, e dali jamais sairá. Gravarei sobre ele o nome do Meu Deus, o nome da cidade do Meu Deus, a Nova Jerusalém que desce do Céu, vinda da parte do Meu Deus, e o Meu novo nome” (Ap 3:12).

Não sei mais nada acerca desse Ananias mencionado na coluna. Mas reconheço seu gesto e o significado que o Apocalipse imprime sobre esse costume. Peçamos a Deus que nos dê o privilégio de participar na construção de Seu Reino e de ter nosso nome escrito no Livro da Vida e nas colunas do paraíso.

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terça-feira, 3 de junho de 2025

Gênesis 48 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 48
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 48 – O primeiro livro bíblico apresenta princípios para uma existência harmônica com os planos divinos. Ao aplicá-los a nossas atividades diárias desfrutaremos de paz no coração, e de segurança e esperança em meio à sociedade caótica.

Em Gênesis encontramos o princípio da vida, do amor e da religião. Também encontramos em suas páginas o princípio do casamento monogâmico, da relação sexual e da família planejada por Deus. Encontramos revelações quanto ao princípio do trabalho, das raças e das várias nações. Ali obtemos informações do princípio da culpa, da vergonha, do sofrimento, da dor, do descanso, da morte; também compreendemos o princípio do perdão, da graça e da restauração. É um livro essencial a todo ser humano.

Ou seja, todos nós, sobreviventes no tempo do fim, precisamos tanto de Gênesis quanto o povo de Deus contemporâneo a Moisés; o qual retrocedeu cerca de 600 anos até chegar à origem de Israel com Abração em Gênesis 12, terminando com a morte de José em Gênesis 50. Assim, 38 capítulos cobrem um período de 300 anos de história dos israelitas. Eles revelam Deus trabalhando a restauração daquilo que o pecado destruiu.

Em Gênesis 48:16 está a primeira menção de Deus como redentor/libertador/salvador. Isso ocorreu na bênção de Jacó a seus netos (Efraim e Manassés), ao cruzar os braços sobre eles.

Em Gênesis aprendemos que o Criador é também o Redentor. “A teologia de Gênesis”, diz Eugene H. Merrill, “é envolvida pelos propósitos do reino de Deus que, em Seu objetivo último, apesar dos fracassos humanos, não pode ser impedido de manifestar a Sua glória mediante Sua criação e soberania”. Conquanto, “o povo de Deus do Antigo Testamento serviu como modelo do reino do Senhor e como instrumento que tornou possível a realização da obra reconciliadora sobre a Terra por intermédio de Seu povo do Novo Testamento”.

A história da redenção relata a graça de Deus através das desgraças do mal. Sem atuação divina neste planeta, não haveria solução alguma para a humanidade. Gênesis é mais que história do povo de Israel, é um manual da salvação para todas as nações através de Israel (João 4:22).

Em Gênesis 48:21 Jacó expressa esperança na profecia de Gênesis 15:16 de retornar a Canaã. E nós, onde fundamentamos nossa esperança? – Heber Toth Armí.

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CORDEIRO IRADO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

3 de junho

CORDEIRO IRADO

Porque chegou o grande Dia da ira Deles, e quem poderá subsistir? Apocalipse 6:17


O versículo de hoje descreve o Dia do Juízo e mostra o terror dos ímpios diante da ira de Deus e do Cordeiro. Nenhuma imagem seria mais antagônica: um cordeiro irado, e com ira divina! Afinal, todos sabemos que o cordeiro, ao contrário do carneiro adulto, que pode eventualmente ficar enraivecido, é um animal dócil. Como ele pode ficar irado?

A estranheza da expressão “ira do cordeiro” torna-se ainda maior quando lemos o texto em grego. Ali, o termo está no diminutivo, ou seja, o Apocalipse fala da ira do “cordeirinho”. A forma diminutiva, que é peculiar do Apocalipse, fica ainda mais evidente quando contrastada com o anúncio de que “o leão da tribo de Judá” teria condições de abrir os selos. Só que, quando o profeta olha, não há leão algum, apenas um cordeirinho frágil e degolado.

Mas observe um detalhe importante. O cordeiro está sentado triunfalmente no trono de Deus Pai. Não seria essa uma forma diferente de visualizar os mesmos paradoxos citados por Paulo, de que o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza (2Co 12:9) ou que a fraqueza de Deus é mais forte do que a força humana (1Co 1:25)?

Vejo algo mais aqui. Muitos questionam o aparente contraste entre o Deus do Antigo Testamento, irado, vingativo, belicoso, e o suposto Deus do Novo Testamento, gentil, pacífico e incapaz de ficar irado. Ora, essa imagem apocalíptica mostra que não se trata de dois deuses em oposição. O Deus do Sinai é o mesmo do Calvário.

Deus nunca age de maneira destemperada, é claro. No entanto, é importante entender que a ira de Deus é uma resposta apropriada e amorosa diante da injustiça. Todos nós queremos um Deus irado em certos momentos. Por exemplo, quando nos questionam: “Onde estava Deus quando aquela garotinha foi violentada?” O que seria isso senão o apelo a um Deus irado?

Precisamos entender que justiça e misericórdia precisam uma da outra. Justiça sem misericórdia é tirania, mas misericórdia sem justiça resulta em abuso. Deus pode Se irar ou Se compadecer; nossas atitudes é que demarcarão qual das duas faces veremos no Dia do Juízo.

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Êxodo 12 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse Leitura Bíblica - Êxodo 12 Comentário Pr Héber Toth Armí ÊXODO 12 – Desde o início do drama das pr...