segunda-feira, 31 de julho de 2023

NOSSAS LÂMPADAS ESTÃO SE APAGANDO?

 Meditação Diária

31 de julho

NOSSAS LÂMPADAS ESTÃO SE APAGANDO?

Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: “Eis o noivo! Saiam ao encontro dele!” [...] E as imprudentes disseram às prudentes: “Deem a nós um pouco do óleo que vocês trouxeram, porque as nossas lamparinas estão se apagando.” Mateus 25:6, 8

Era noite. Jesus e Seus discípulos estavam no Monte das Oliveiras. Dali podiam contemplar, não muito distante, uma moradia esplendidamente iluminada e um grupo de pessoas que aguardava a vinda do noivo para o casamento.

Naqueles dias, as festividades de muitos casamentos tinham início à noite e podiam durar vários dias. A noiva se vestia e se adornava na casa de seus pais. Seus convidados iam para essa casa e ali ficavam esperando a chegada do noivo. Este, por sua vez, preparava-se em sua casa e ali recebia seus familiares e amigos. Em seguida, o noivo e seus convidados caminhavam pelas ruas da cidade até a casa onde estavam a noiva e os convidados dela, quando todos se misturavam, formando apenas um grupo. Dali dirigiam-se para a casa do noivo, onde ocorreria, de fato, a festa. Como já era noite, um grupo de moças, amigas da noiva, cada qual com uma tocha ou lamparina amarrada na ponta de uma vara, iluminava o caminho.

Aproveitando a cena que tinham diante dos olhos, Jesus contou a parábola das dez virgens (Mt 25:1-12). Nela, a noiva não é mencionada. Em lugar de descrever Seu povo por meio da figura da noiva, como em outros textos bíblicos, Jesus o representa com a ilustração das dez virgens, amigas da noiva. De modo especial, elas ilustram a igreja que viverá nos últimos dias. Os dois grupos, prudentes e imprudentes, representam as duas classes que, dentro da igreja, dizem estar à espera de Jesus.

Se Jesus viesse no dia do batismo de alguns cristãos ou logo após sua conversão, eles estariam prontos. No entanto, o amor e a fé de muitos estão esfriando, e, se continuarem assim, eles não estarão preparados. Distanciam-se cada vez mais de Deus e de Seus caminhos, de modo que não terão Seu Espírito quando Jesus voltar. Quando for dito: “Aí vem o noivo!”, muitos que antes tiveram a lâmpada brilhando estarão com ela apagada. Mesmo agora, quantos há que já estão sem azeite, sem o Espírito de Deus em sua vida? Hoje, examine seu coração. Sua lâmpada está se apagando?

https://mais.cpb.com.br/meditacao/nossas-lampadas-estao-se-apagando/

https://youtu.be/lTRdgMCIj_0

Salmos 86 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 86

Comentário: Pr. Heber Toth Armí

SALMO 86 – Ainda que nossas orações não recebam as respostas que tanto ansiamos e clamamos, Deus não Se torna indigno de nossa devoção, louvor e adoração.

Ainda que muitas questões não fiquem claras, os problemas não sejam resolvidos, as razões de nossas tristezas e os desafios continuem a nos oprimir quando dedicamos nossa vida à oração, devemos preservar nossa dependência plena em Deus e manter total confiança no que Ele pode fazer por nós.

Após esta introdução, observe estes dois pontos do Salmo 86:

1. Como vive o Servo do Senhor Deus verdadeiro?

a) Miserável e infeliz, não no sentido financeiro, mas pela incapacidade de lidar com dificuldades e oposições (Salmo 86:1, 14).

b) Obediente e submisso a Deus consagrando sua existência ao serviço sagrado, assim a piedade é uma característica evidente no verdadeiro crente fiel (Salmo 86:2).

c) Dependente da oração neste mundo deprimente, pois somente pela oração se mantém ligado ao Deus vivente (Salmo 86:3).

d) Imperfeito, mas não ignorando o Deus que pode transformar e santificar (Salmo 86:4).

e) Impotente, mas agarrado ao Deus onipotente; confiante e dependente do Deus que a todo instante está disposto a ajudar Seus servos a glorificar Seu nome no mundo (Salmo 86:6, 7, 9, 11-12, 16-17).

2. Como age o Deus verdadeiro para com Seus servos?

a) Bondosamente; não com indiferença, frieza ou relaxadamente, ainda que o suplicante não mereça um bom tratamento. Deus é fiel até mesmo com os infiéis (Salmo 86:5, 15).

b) Soberanamente; com poder maior que qualquer outro poder existente no Universo, com autoridade singular para conduzir a história visando beneficiar aos fracos que Lhe pertencem (Salmo 86:8).

c) Miraculosamente; os feitos de Deus são incomparáveis, soberanos e maravilhosos para livrar Seu povo (Salmo 86:9-10).

d) Favoravelmente; Deus é transcendente, inacessível, imensurável; contudo, Ele age na história mundana/secular e interage com os que clamam por socorro (Salmo 86:17).

Precisamos saber quem somos para que reconheçamos o quanto precisamos de Deus; também é verdade que quanto mais conhecermos a Deus mais fácil será confiarmos nEle.

Os prepotentes, arrogantes e orgulhosos não se rendem ao Deus perdoador, bondoso, amoroso e provedor de vida; consequentemente, não terão os benefícios que os humildes e submissos à vontade divina desfrutam e/ou ainda desfrutarão.

“Senhor, socorra-nos, reaviva-nos...!” – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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domingo, 30 de julho de 2023

AMIZADE

 Meditação Diária

30 de julho

AMIZADE

Finalmente, tenham todos o mesmo modo de pensar, sejam compassivos, fraternalmente amigos. 1 Pedro 3:8

Em nossa reflexão de hoje, veremos o que Salomão e diferentes pensadores ensinaram a respeito da amizade. As verdadeiras amizades estão entre as maiores bênçãos e alegrias da vida. Comecemos pelas vantagens de ter amigos. A primeira delas é que os amigos têm real interesse em nós. “Amigo é quem te socorre, não quem tem pena de ti” (Thomas Fuller). “Amigos são aquelas pessoas raras que nos perguntam como estamos e depois ficam à espera da resposta” (E. Cunningham).

Em segundo lugar, amigos ajudam em nosso desenvolvimento. “O melhor amigo é aquele que traz à tona o que há de melhor em nós” (Henry Ford).

Amigos nos apoiam, por isso, “se quiser conquistar um homem para sua causa, primeiro convença-o de que você é seu amigo sincero” (Abraham Lincoln). Além disso, amigos nem sempre concordam conosco. “Não preciso de amigos que mudem quando eu mudo e concordem quando eu concordo. Minha sombra faz isso muito melhor” (Plutarco).

Finalmente, amigos nos moldam. “Diga-me com quem andas e direi quem és” (Sócrates). “As más companhias corrompem os bons costumes” (Menandro). “Tenha cuidado com o ambiente que você escolhe, pois ele irá moldá-lo; tenha cuidado com os amigos que escolhe, porque você se tornará como um deles” (W. Clement Stone). “O ferro se afia com ferro, e uma pessoa, pela presença do seu próximo” (Pv 27:17).

Ao refletirmos sobre a amizade, é apropriado indagar: Como fazer amigos? Observe algumas sugestões: “A única maneira de ter um amigo é ser um” (R. Waldo Emerson). “Nenhuma qualidade nos proporcionará mais amigos do que a disposição para admirar as qualidades dos outros” (autor desconhecido). “Seja cortês com todos, sociável com muitos, íntimo de poucos, amigo de um e inimigo de nenhum” (Benjamin Franklin). Devemos fazer amizade com aqueles cuja influência e cooperação, traços de caráter, conhecimento e personalidade possam se tornar proveitosos para nós e sejam reciprocamente beneficiados por nós (adaptado de Andrew Carnegie).

O sábio escreveu: “O amigo ama em todo tempo, e na angústia nasce o irmão” (Pv 17:17). Assim, cultivemos boas amizades. 

https://mais.cpb.com.br/meditacao/amizade-2/
https://youtu.be/Yhl-v7ZexDQ

Salmos 85 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 85
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 85 – Quando das cinzas Deus nos levanta, quando dos cacos Deus reconstrói nossa vida, quando do caos Deus abençoa aos arrependidos... alegria, júbilo e vigor exalam de nosso coração.

Deus quer vivificar aos moribundos pecadores, entretanto, não o faz sem que Lhe permitamos pedindo que nos restaure/revigore.

Observe: Willmington destaca três pontos deste Salmo:

1. Reconhecendo o passado (Salmo 85:1-3): Deus restaura Seu povo, abençoa-o e perdoa-o. Deus encobre os pecados do povo e retira Sua ira.

2. Questionando o presente (Salmo 85:4-7): “Estarás para sempre irado contra nós?” O povo pede a Deus que deixe de lado Sua ira contra eles e as gerações futuras. Também pede que Deus conceda salvação: “Mostra-nos, Senhor, a Tua benignidade”.

3. Antecipando o futuro (Salmo 85:8-13): Há uma mensagem gloriosa de paz e salvação aos que honram a Deus e, revela-se dois encontros gloriosos:

a) A graça e a verdade se encontram;
b) A justiça e a paz se beijam.

A conclusão do Salmo é apoteótica. Ali, “em pitorescas figuras de personificação, todo o plano da salvação é sintetizado” (Comentário Bíblico Adventista).

“O amor de Deus tem-se expressado tanto em Sua justiça como em Sua misericórdia. A justiça é o fundamento de Seu trono, e o fruto de Seu amor. Era o desígnio de Satanás divorciar a misericórdia da verdade e da justiça. Buscou provar que a justiça da lei divina é um inimigo da paz. Mas Cristo mostrou que, no plano divino, elas estão indissoluvelmente unidas; uma não pode existir sem a outra” (Ellen G. White).

“A lei de Deus, encerrada na arca [da aliança], era a grande regra da justiça e juízo. Aquela lei sentenciava a morte ao transgressor; mas acima da lei estava o propiciatório, sobre o qual se revelava a presença de Deus, e do qual, em virtude da obra expiatória, se concedia o perdão ao pecador arrependido. Assim na obra de Cristo pela nossa redenção mobilizada pelo ritual do santuário, ‘a misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram’” (White).

Para nós, pecadores, sem a união entre a misericórdia e a verdade com a justiça e a paz não haveria...

• Reconciliação com Deus;
• Perdão dos pecados;
• Salvação ao pecador;
• Esperança aos perdidos.

Oremos: “Senhor, restaure-nos!” – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sábado, 29 de julho de 2023

NÃO JULGARÁS

 Meditação Diária

29 de julho

NÃO JULGARÁS

Não julguem, para que vocês não sejam julgados. [...] Por que você vê o cisco no olho do seu irmão, mas não repara na trave que está no seu próprio? [...] Tire primeiro a trave do seu olho. Mateus 7:1, 3, 5


Julgar é uma atividade mental própria do ser humano. A cada dia, a cada hora, estamos julgando, discernindo, tomando decisões entre coisas boas e coisas más, entre aquilo que é bom e aquilo que é melhor. É simplesmente impossível viver sem julgar.
O texto de hoje não se refere a todo e qualquer julgamento, mas a algo específico. Sendo que não podemos ler o coração das pessoas, não devemos julgar seus motivos. Isso deve ser deixado com Deus. Nisto não nos devemos intrometer. Ao comentar esse texto, Ellen G. White escreveu: “Não se coloquem como norma. Não façam de suas opiniões, de seus pontos de vista quanto ao dever e das suas interpretações da Escritura um critério para outros, condenando-os em seu coração se não atingem seu ideal. Não critiquem os outros, conjeturando seus motivos e formando juízos” (O Maior Discurso de Cristo, p. 86, [124]).

Essa questão pode ser ilustrada pelo daltonismo, um distúrbio visual que impossibilita a distinção de certas cores, principalmente o vermelho e o verde. Se mostrarmos um quadro a um daltônico, ele poderá dizer que esse quadro possui determinadas cores e, embora sincero, estará errado. Da mesma forma, algumas pessoas podem estar sendo inteiramente sinceras ao avaliar certos fatos, mas o que pensam e dizem não corresponde à realidade.

A Bíblia apresenta o exemplo dos amigos de Jó. Eles vieram de longe e gastaram recursos e tempo para estar com ele em seu momento de perda e dor. Eles eram, de fato, amigos. Contudo, por causa de sua percepção equivocada a respeito da vida e de Deus – que era fruto da época e do lugar em que viviam –, eles começaram a imaginar a razão de Jó haver sofrido tantas perdas e calcularam seus motivos. Então, em vez de o consolarem, como haviam planejado, eles acrescentaram aflição a quem já sofria intensamente.

Você não pode parar de julgar, mas quando o fizer, não julgue os motivos dos outros. Deixe isso com Deus. Cuide dos seus motivos. Pode haver uma trave no seu olho. Ela precisa ser tirada.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/nao-julgaras/
https://youtu.be/1RX0tpwCCRw

Salmos 84 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 84
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 84 – Tem gente passando fome espiritualmente. Tem muito fast food espiritual nos diversos mercados da fé. Há muitas sopas ralas de “miojo” desnutrindo a espiritualidade de muitos crentes iludidos com comidas que mais prejudicam do que alimentam.

Vamos aprofundar mais na mensagem de Deus do que na mensagem das novelas, filmes, desenhos animados e seriados? Vamos valorizar o que realmente importa?

Aprofundando no Salmo em apreço destacamos os seguintes pontos:

1. Primeiramente, há três bem-aventuranças ou bênçãos neste Salmo:

• A primeira bem-aventurança ou bênção (Salmo 84:4) “refere-se àqueles que habitam no templo. São felizes porque sempre podem louvar a Deus” (Bíblia Andrews).
• A segunda bem-aventurança ou bênção “se dirige às pessoas que encontram forças no Senhor. Como Ele é o Deus Todo-Poderoso, pode fortalecer os seres humanos a ir ‘de força em força’ (v. 7; ver Is 40:31)” (Bíblia Andrews).
• “A terceira bem-aventurança ou bênção é pronunciada sobre a pessoa que confia no Senhor; isso significa que sua vida inteira é ordenada em torno de Deus e da vontade divina” (Bíblia Andrews).

2. Em segundo lugar, os crentes são peregrinos neste mundo indo com destino à Casa de Deus no Céu, os quais podem fazer “estas três declarações” conforme lista Warren Wiersbe:

• Meu prazer está no Senhor (Salmo 84:1-4);
• Minha força está no Senhor (Salmo 84:5-8);
• Minha confiança está no Senhor (Salmo 84:9-12).

3. Em terceiro lugar, aos fieis e submissos a Deus, a santa presença é uma bênção. “Ao mesmo tempo em que Deus é para os ímpios um fogo consumidor, é para Seu povo tanto Sol como Escudo (Sal. 84:11)” (Ellen G. White). Deus luta por Seu povo, Ele é o Deus vivo que age pelo bem e felicidade dos que O buscam genuinamente.

Após considerar estes pontos, meditemos neste versículo: “Prefiro esfregar o chão da casa do meu Deus a ser honrado no palácio do pecado” (v. 10).

• Será que somos humildes diante das atividades que precisam ser realizadas para Deus ou estamos buscando glórias para massagear nosso ego?

• Será que estamos dispostos a qualquer coisa para estarmos na presença divina ou preferimos o glamour dos prazeres do pecado?

• Será que poderíamos fazer das palavras do salmista as nossas palavras diante de Deus?

Compensa estar sempre na presença de Deus! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sexta-feira, 28 de julho de 2023

QUANTO DEVO A DEUS?

 Meditação Diária

28 de julho

QUANTO DEVO A DEUS?

Será que alguém pode roubar a Deus? Mas vocês estão Me roubando e ainda perguntam: “Em que Te roubamos?” Nos dízimos e nas ofertas. [...] Tragam todos os dízimos à casa do Tesouro [...]. Malaquias 3:8, 10


O profeta Malaquias viveu no tempo de Esdras e Neemias, por volta do ano 450 a.C. Naqueles dias, a igreja de Deus – o povo de Judá – havia se afastado Dele. Estava vivendo de modo errado no tocante a vários assuntos. Malaquias foi o instrumento de Deus para lhes apontar os pecados e convidá-los a voltar. Um dos erros da época era a desconsideração para com a obra de Deus e a manutenção de Sua igreja na Terra.

A igreja foi acusada de se desviar dos estatutos de Deus, e a linguagem empregada era forte. A acusação era de roubo. Havia roubo nos dízimos. Como pode alguém saber se está sendo fiel ou não a Deus quanto ao dízimo? “Dízimo” vem de “dez”. São dez por cento. Quando não devolvemos essa porção de toda a nossa renda para Deus, estamos sendo desonestos.

Também havia roubos nas ofertas. Como alguém pode saber se está sendo fiel nas ofertas? Devo dar de acordo com meus impulsos, no momento de um apelo emocionante? Serve qualquer quantia? Ou Deus nos deixou também uma norma com relação às ofertas? Sim, há uma norma: as ofertas voluntárias devem ser oferecidas a Deus de acordo com a “bênção” que Dele temos recebido (Dt 16:10); conforme nossa “prosperidade” (1Co 16:1-4); conforme as “posses” (2Co 8:1-4, 10, 11); e “proporcionalmente” (Dt 16:17). Deus não especificou a porcentagem. Quem faz isso é o doador. Quanto mais prosperamos e somos abençoados, quanto maiores são nossas posses, maior deve ser a proporção de nossa oferta.

Depois da repreensão houve um apelo. A igreja foi convidada a voltar para Deus. Sempre que Deus repreende, Ele o faz com o objetivo de salvar. Aqueles que haviam se afastado foram convidados a voltar, a ser fiéis a Deus. Deviam ser fiéis na devolução do dízimo e de ofertas proporcionais. Além disso, a orientação bíblica é que as ofertas devem ser preparadas com antecedência, não no instante em que são recolhidas na igreja (2Co 9:5). Devem ser dadas com alegria (2Co 9:7), como expressão de nossa generosidade (2Co 9:5) e de nosso amor por Deus.

Em suma, Deus é fiel conosco; sejamos fiéis a Ele.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/quanto-devo-a-deus/

https://youtu.be/S4bToA4rjRE

Salmos 83 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 83
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 83 – Por que os fieis sofrem? Por que há tantas coisas que acontecem com aqueles que são tão piedosos? Por que angústia e aflição assolam aos cristãos consagrados?

O Salmo em apreço parece responder objetivamente a estas questões:

1. Os que servem a Deus e representam Seu nome são alvos dos inimigos de Deus que iniciaram uma guerra no Céu e continuam provocando e instigando-a aqui na Terra (Salmo 83:1-3).

2. Os amantes do pecado e da iniquidade almejam insistentemente a destruição do povo de Deus, isso foi desde o início, com a morte de Abel pelas mãos assassinas de Caim, passou por Cristo que representa o povo de Deus de todas as eras, e vai terminar com a segunda vinda de Cristo. Inimigos querem exterminar aos que amam a verdade (Salmo 83:4).

3. Todas as nações se voltam contra o povo de Deus no tempo do fim como aconteceu em outros períodos da história (Salmo 83:5-8), porém, Deus vencerá e Jesus reinará vitoriosamente (Apocalipse 17 e 18).

4. Nossa expectativa deve ser a vitória divina sobre os impérios humanos que se opõem contra o reino de eterna paz (Salmo 83:13-18). Um dia não haverá nenhum outro reino que interferirá ao reino de Deus, pois todos os reinos do mundo se tornarão num turbilhão de pó, serão incendiados, envergonhados e destruídos para sempre pela presença divina (Apocalipse 19 e 20).

Nunca foi fácil ser povo de Deus, pior ainda será não pertencer a Deus no dia do juízo. A história de Israel não foi fácil simplesmente porque eles se desviavam de Deus; eles se desviavam de Deus facilmente porque as investidas satânicas eram ferrenhas e titânicas contra o povo do qual viria o Messias.

Contudo, Jesus nasceu em Israel. Esse judeu (que é Deus e Se fez carne) garantiu a destruição do império do pecado e a salvação de todos os que se apegam a Ele. Por meio dEle o nome de Deus será reconhecido em todo o Universo (Salmo 83:18; ver Filipenses 2:10; João 3:14-15).

Portanto, se você...

• ...sofre por ser fiel, clame a Deus que é mais poderoso que todos os exércitos. Jesus já venceu para te dar a vitória! Sem demora, aceite-a!

• ...quer vitórias sobre inimigos, ore agora intensamente!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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quinta-feira, 27 de julho de 2023

NÃO ESCONDA O SALVADOR DO MUNDO

 Meditação Diária

27 de julho

NÃO ESCONDA O SALVADOR DO MUNDO

E nós temos visto e damos testemunho de que o Pai enviou o Seu Filho como Salvador do mundo. 1 João 4:14

No momento em que escrevo esta página, um dos quadros pintados pelo gênio italiano Leonardo da Vinci está sendo avaliado como o quadro mais caro do mundo. Ele foi arrematado, em novembro de 2017, por 450 milhões de dólares – o maior valor já pago por um quadro. No leilão, foi adquirido por um comprador anônimo. Especula-se que seu novo dono seja um príncipe saudita. A tela é um retrato de Jesus Cristo. Seu nome é “Salvator Mundi”, ou seja, “O Salvador do Mundo”. Ele devia estar exposto em um museu nos Emirados Árabes, mas não está. Não há pistas sobre seu paradeiro. Em algum lugar, alguém possui um tesouro espetacular, mas o está escondendo.

Nas Escrituras Sagradas, Jesus é apresentado como um tesouro. Ele é tão precioso que vale a pena abandonarmos tudo que for necessário para obtê-Lo (Mt 13:44). Quando Ele habita em nós, somos transformados, e isso é claramente percebido por aqueles com quem convivemos. Fica evidente em nossa conduta e em nossos relacionamentos.

Infelizmente, em certos ambientes, alguns tentam esconder que são cristãos. Têm vergonha. Fazem como um rapaz que, em conversa com amigos da igreja, confessou que trabalhava em uma empresa havia seis anos, mas ninguém lá sabia que ele era adventista. Esse procedimento não é novo. João relatou que “muitos dentre as próprias autoridades creram em Jesus, mas, por causa dos fariseus, não O confessavam, para não serem expulsos da sinagoga”, e logo acrescentou a razão: “porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus” (Jo 12:42, 43).

Mais importante do que ter um quadro do Salvador do mundo pendurado na parede é ter o próprio Salvador governando e transformando nossa vida. Mas não O esconda. Não O guarde só para si. Não se envergonhe Dele. Proclame-O ao mundo. Deixe que O vejam em sua vida – em sua casa, no ambiente de trabalho, nos momentos de lazer, em seus relacionamentos – e não esqueça as palavras de Cristo: “Todo aquele que Me confessar diante dos outros, também Eu o confessarei diante de Meu Pai, que está nos Céus; mas aquele que Me negar diante das pessoas, também Eu o negarei diante de Meu Pai, que está nos Céus” (Mt 10:32, 33).

https://youtu.be/-lRatZQPEto

Salmos 82 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 82
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 82 – Um ditado popular diz: “Os ignorantes, que acham que sabem tudo, privam-se de um dos maiores prazeres da vida: aprender”.

A pior ignorância se dá em relação à Palavra de Deus. A maior ignorância é presumir que sabe das coisas, principalmente sobre assuntos espirituais. Tal pressuposição impossibilita estudos profundos que resultam em transformação do coração.

Reflita:

1. Os ignorantes tomam decisões injustas e preferem favorecer aos ímpios em detrimento dos justos, asdim corrompem a justiça e absolvem aos culpados (Salmo 82:2).

2. Os ignorantes estão em trevas morais, por isso, defendem culpados e condenam inocentes, exploram aos fracos e beneficiam aos ricos, tramam astutamente contra o povo de Deus e conspiram contra os que pertencem a Deus (Salmo 82:3-4).

3. Os ignorantes tomam decisões sérias equivocadamente pensando estarem certos, pois sem discernimento espiritual não existe ideia alguma da verdadeira realidade dos fatos (Salmo 82:5).

4. Os ignorantes pensam que estão no controle, quando na verdade Deus está acima de tudo e de todos; Deus é soberano, os maiorais (deuses) do mundo devem dar satisfação a Ele – sem qualquer possibilidade de negociação (Salmo 82:6-7);

Deus anseia que os ignorantes façam justiça aos fracos e sofredores, procedam corretamente com o aflito e os desamparados; entretanto, eles fazem exatamente o oposto.

Já os sábios não ignoram a justiça, eles clamam a Deus por ela (Salmo 82:1). Os entendidos na Palavra de Deus e submissos a ela conhecem ao Deus da Palavra e pedem-Lhe que dê o que os que ignoram a verdade merecem (Salmo 82:8).

O sábio sabe que logo Deus Se levantará contra todos os que se acham deuses (arrogantes convencidos), que pensam serem donos de seu próprio nariz e fazem o que querem sem consultar a Bíblia, a única fonte segura!

Certamente, Deus julgará “os poderes e governantes que sustentam um sistema de opressão e injustiça no mundo” (Duane A. Garrett).

• Aqueles que levantam sua opinião com convicção sem fundamento bíblico, serão logo julgados. Oremos por isso!

• Aqueles que agem com base em sentimentos sem fundamento bíblico, logo estarão diante do soberano absoluto para responder por seus atos. Oremos por isso!

Derek Bok destaca que “se você acha que educação é cara, experimente a ignorância”.

Sejamos sábios, não ignorantes! Humilhemo-nos perante Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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quarta-feira, 26 de julho de 2023

NÃO CALUNIARÁS

 Meditação Diária

26 de julho

NÃO CALUNIARÁS

Senhor, quem habitará no Teu tabernáculo? Quem poderá morar no Teu santo monte? Aquele que [...], de coração, fala a verdade; aquele que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho. Salmo 15:1-3

Você já foi prejudicado pela língua maldosa de alguém? Algum vizinho, irmão da igreja, parente ou mesmo alguém desconhecido manchou sua reputação? Você já foi caluniado? Alguma vez você já chorou amargamente ao perceber que suas ações ou seus motivos foram mal interpretados e, desse modo, passados adiante de boca em boca?

Por outro lado, você já fez o mesmo com outras pessoas? Já sentiu prazer em fazer parte daquela roda de amigos que, em tom baixo, difamava algum companheiro? Você já recebeu ou passou adiante, com satisfação, boatos sobre alguém?

É possível que todos nós, em alguma época da vida, tenhamos feito parte desses dois grupos. Tanto já fomos prejudicados pela língua dos outros como já prejudicamos outros com nossa língua. Esse assunto diz respeito a todos nós, e a Palavra de Deus está repleta de advertências e exemplos sobre o uso da língua para o mal. Ela nos apresenta as tristezas, angústias e desgraças que essa prática tem trazido à humanidade.

Entre os muitos pecados que podem ser cometidos com a língua, encontra-se o da calúnia, o ato de difamar alguém fazendo acusações falsas. Mesmo entre pessoas mundanas, a calúnia é considerada crime. Há pessoas que são processadas e condenadas por calúnia. Quanta tristeza e amargura de espírito ela produz. O autor do Salmo 120 passou por essa experiência e compartilhou conosco seus sentimentos e sua oração a Deus. Ele disse: “Na minha angústia, clamo ao Senhor, e Ele me ouve. Senhor, livra-me dos lábios mentirosos, da língua enganadora” (Sl 120:1, 2).

Há na Bíblia uma palavra específica para designar um caluniador. É o termo grego diábolos, traduzido para a língua portuguesa como “diabo”. O diabo é assim chamado por haver difamado o Criador, fazendo acusações falsas. Logo, no sentido original da palavra, toda pessoa que calunia é um diabo.

Fuja disso! Que neste dia você não calunie nem difame alguém. Pelo contrário, que da sua boca saia somente a verdade. Viva como quem está se preparando para habitar para sempre com o Senhor. 

https://mais.cpb.com.br/meditacao/nao-caluniaras/
https://youtu.be/Jlm5mZN6whg

Salmos 81 Comentário:

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 81
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 81 - Ingratidão é uma reação péssima diante de um bem, feito por alguém; pior ainda, é quando ingratidão é demonstrada por pessoas que receberam grandes bênçãos de Deus.

Deus libertou Israel do Egito miraculosamente, porém, os ex-escravos negligenciaram o reconhecimento que Deus merecia; nós também recebemos Jesus de presente, maior que Moisés, para nos libertar de nossa condição deprimente, porém, muitos de nós, não regozijamos em Deus e não proclamamos Suas obras a nosso favor como deveríamos fazer.

Portanto, devemos parar e meditar, relembrar e refletir mais nos grandes feitos de Deus no mundo. Precisamos olhar para o Calvário lendo o relato inspirado nos Evangelhos, a fim de que sejamos mais impulsionados a exultar e regozijar, louvar e exaltar Àquele que deu Sua vida para nos salvar da escravidão do pecado e das garras do diabo.

A Palavra de Deus nos conclama a notar o grande livramento operado por Deus em nosso favor (Salmo 81:5-16) a fim de que louvemos a Ele com toda nossa força, com nossa voz e com instrumentos musicais em todos os momentos (Salmo 81:1-4).

Quando se discerne o sinal de alerta de Deus e obedecemos a Sua voz, Ele enche a existência do indivíduo obediente de grandiosas bênçãos (Salmo 81:10, 16), Ele abate e humilha aos que se levantam orgulhosamente contra Seus servos (Salmo 81:13-15).

Quando negligenciamos e desprezamos a Palavra de alerta de Deus e nos rebelamos demonstrando claramente nossa rebeldia, colhemos os azedos e amargos frutos inevitáveis desse caminho (Salmo 81:11-12).

A desobediência resulta em horríveis tragédias para quem quer que seja. Só é desobediência quando se sabe o que deve ser feito e não faz; isto é, rebeldia, rebelião. Em relação a Deus, desobediência resulta em...

1. Desprezo (Salmo 81:11);
2. Abandono (Salmo 81:12);
3. Endurecimento do coração (Salmo 81:12);
4. Distância de Deus (Salmo 81:12);
5. Manchar Sua imagem, pois indivíduos se identificam com Ele, mas agem contrariamente a Sua vontade (Salmo 81:13);
6. Impedimento das vitórias que Deus quer dar (Salmo 81:14);
7. Impedimento das derrotas dos inimigos (Salmo 81:15);
8. Impedimento da prosperidade familiar, municipal, estadual, nacional e mundial (Salmo 81:16).

Vale a pena, no presente, avaliar o que Deus fez no passado, para redirecionarmos nossa vida rumo ao futuro.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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terça-feira, 25 de julho de 2023

MUDANDO DE ROUPA

 Meditação Diária

25 de julho

MUDANDO DE ROUPA

Como eleitos de Deus, santos e amados, revistam-se de profunda compaixão, de bondade, de humildade, de mansidão, de paciência. Colossenses 3:12


Quando alguém conhece o evangelho e aceita a Cristo como Filho de Deus e seu Salvador e Senhor, uma mudança radical ocorre em sua vida. Para ilustrar essa nova realidade, a Bíblia faz uso de diversas figuras ou ilustrações. Jesus referiu-Se a ela como “nascer de novo” (Jo 3:3), e Paulo chamou o converso de “nova criatura” (2Co 5:17) e “nova natureza” (Ef 4:24).

Na Carta aos Colossenses, o apóstolo empregou outra figura para ilustrar a mesma verdade: a de alguém que troca de roupa. A pessoa se despe de suas roupas e se veste com outras. As expressões usadas são “abandonem” (Cl 3:8) e “revistam-se” (v. 12). Antes de usar a roupa nova, o indivíduo deve tirar a antiga. Isso combina com o ensinamento de Isaías. Antes de estimular o povo de seus dias, dizendo: “aprendam a fazer o bem” (Is 1:17), ele havia dito: “parem de fazer o mal” (v. 16). Em outras palavras, antes de encher um recipiente com algo, ele deve ser esvaziado.

O convertido abandona suas vestes velhas, gastas e sujas. Quais são elas? Prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno, avareza, ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena e mentiras. Feito isso, ele agora se reveste – como eleito de Deus, santo e amado que é – de vestes novas, limpas e agradáveis. São elas: ternos afetos de misericórdia, bondade, humildade, mansidão, longanimidade, espírito de perdão, amor, paz e gratidão (Cl 3:5-15) – que em outra passagem bíblica são chamadas de fruto do Espírito (Gl 5:22, 23).

Você precisa examinar seu guarda-roupa espiritual. Que roupas você tem usado? Ainda veste alguma das roupas sujas mencionadas? E roupas novas? Já reparou como elas caem bem em você?

Uma boa notícia é que Deus sabe que mudar as vestes espirituais não é tão fácil como trocar as roupas de tecido. Você não conseguirá efetuar a troca sozinho. Por isso, Ele providenciou Seu Espírito. Se você permitir que Ele tome posse de sua vida, Ele irá capacitá-lo a abandonar as atitudes e os atos impróprios e a desenvolver aquelas qualidades que o identificarão como filho de Deus (Gl 5:16-25).
https://youtu.be/_XvG9Bu-Aac

Salmos 80 Comentário:

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 80
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 80 – Ao enfrentar situações sem soluções... Ao lidar com problemas complexos... Ao deparar-nos com oposições e situações deprimentes, o único caminho seguro é buscar a Deus e Seus princípios a todo custo.

Asafe aprofunda-se na oração devido a que Seu povo, ou melhor, o povo de Deus, está sendo afligido por pessoas de mau caráter.

Fazendo uma reflexão teológica com didática pedagógica, Asafe, inspirado pelo Espírito Santo, oferece-nos três pontos impressionantes:

1. Deus é como um bom pastor que atende as necessidades de Suas frágeis ovelhinhas quando estas clamam por auxílio. Após tal reconhecimento, Asafe convoca o povo ao arrependimento de pecados para que experimente salvação (Salmo 80:1-7).

2. Deus é como um vinicultor que tirou sua vinha do Egito e a plantou em Canaã, porém não produziu uvas; consequentemente teve podas, foi punida. Para obter salvação o salmista clama a Deus por intervenção (Salmo 80:8-16).

3. Deus é o Salvador de Seu povo pecador. Ele enviou o Messias para cumprir o ideal que o povo nunca atingiu – somente através de Jesus a salvação tornou-se possível a qualquer pecador (Salmo 80:17-19).

Sem reconhecimento de pecados não haverá buscas pelo genuíno arrependimento, tanto quanto sem o Pastor Messias e Seu sacrifício expiatório na cruz jamais existiria possibilidade alguma de pleno livramento.

Sem frutos até a melhor religião não passa de uma ilusão que tem como destino a perdição; por isso, como o salmista, devemos clamar pela intervenção de Deus por sincera transformação para que haja repleta produção de frutos.

Sem Salvador não haveria nenhuma esperança concreta e real para o miserável pecador. Sem Jesus qualquer religião está totalmente fadada ao fracasso desesperador.

O reavivamento espiritual que faz sentido é aquele que é operado miraculosamente por Deus com Sua poderosa presença. Reavivamento e reforma que valem à pena dependem de intenso e íntimo relacionamento com Deus. Fazendo assim não apostataremos, nem seremos hipócritas (Salmo 80:18).

Por isso, precisamos clamar para que o próprio Deus...

• Vivifique-nos a fim de que invoquemos e louvemos ao Seu nome genuinamente (Salmo80:18).
• Restaure-nos com poder de um exército para que nossa vida seja livre do poder do pecado (Salmo 80:19).
• Resplandeça o Seu rosto sobre nós para que sejamos verdadeiramente salvos (Salmo 70:19).

“Senhor, volta-Te para nós. Te rogamos!” – Heber Toth Armí.
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segunda-feira, 24 de julho de 2023

MOVIDOS PELO AMOR

 Meditação Diária

24 de julho

MOVIDOS PELO AMOR

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, [...] ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. 1 Coríntios 13:1, 2


Os dons espirituais são extremamente úteis à igreja sempre que são usados com amor. Depois de ensinar a respeito dos dons espirituais (1Co 12), Paulo declarou: “Eu passo a mostrar-lhes um caminho ainda mais excelente” (v. 31). Essa é uma sentença de transição. Embora os dons espirituais sejam absolutamente essenciais, o caminho sobremodo excelente para sua utilização é o amor. Assim, o amor é apresentado não como um dom, mas como um caminho.

Alguns cristãos de Corinto achavam que os possuidores de certos dons fossem pessoas extremamente importantes. Mas Paulo afirmou que, mesmo que eles tivessem os mais altos dons, e no máximo grau, se lhes faltasse amor, seriam insignificantes. Na verdade, não seriam nada. Podemos ter sucesso e obter bons resultados, podemos ser admirados, apreciados e aplaudidos, mas, sob o ponto de vista de Deus e da eternidade, se nos faltar amor, nada seremos. Na realidade, seremos uma triste versão moderna do profeta Jonas.

Jamais um pregador teve um sucesso imediato tão amplo como Jonas. Toda aquela grande cidade aceitou sua mensagem. Contudo, Jonas não amava nenhuma daquelas pessoas. Sua aparente obediência e seu sucesso não brotaram do amor (Jn 3:4–4:3). O que ele queria mesmo era que Deus destruísse aquela cidade com tudo que nela havia. Ele até se colocou fora da cidade, distante o suficiente para não ser atingido pelo fogo que certamente, pensava ele, Deus enviaria para consumir todas aquelas pessoas. E ficou lá, torcendo para que tudo logo acabasse (Jn 4:5).

No último capítulo do pequeno livro de Jonas, nota-se o contraste entre o coração amoroso e compassivo de Deus – que estava interessado em todos aqueles homens, aquelas mulheres, crianças e até nos animais – e o coração insensível do profeta (v. 6-11).

Hoje, use seus dons e faça o que é certo, mas sempre com a motivação certa: o amor. Faça tudo que estiver ao seu alcance para abençoar e salvar. 

https://mais.cpb.com.br/meditacao/movidos-pelo-amor/
https://youtu.be/KdiudnlyWpo

Salmos 79 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 79
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 79 – Nós sofremos por causa de nossas atitudes e também por causa das atitudes dos outros. Causamos problemas a nós mesmos e aos outros, e outros também causam problemas a nós.

Portanto, mesmo que nos esforçamos intensamente pelo que é certo, sempre terá alguém tentando prejudicar-nos.

A nossa fuga diante de toda esta triste fatalidade é buscar orientação, consolo e perdão através da oração ao Deus ricamente misericordioso e generoso. Podemos clamar a Ele quando perversos incomodam a Seu povo ou quando pessoas cruéis chacinam aos representantes de Deus neste mundo.

1. Neste mundo injusto e corrupto existem invasores que surgem de varios os lugares, em diversas ocasiões. Invadem a vida das pessoas, saqueiam a paz e roubam a alegria. Escarnecedores blasfemam de Deus e de Seus representantes no mundo tenebroso (Salmo 79:1-4).

2. Deus não esquece Seu povo, ainda que Seu povo se esqueça dEle. Deus não despreza Seu povo; por isso, nos momentos de dificuldades é só orar que Deus ouve e dá atenção aos feridos. Asafe nos deixa esse legado inspirado permeado de intercessão pelo povo em aflição:

É preciso...

a) ...reconhecer os pecados, pedir pela misericórdia de Deus e depender genuinamente de Sua graça (Salmo 79:5, 8).
b) ...clamar por ajuda de Deus pela libertação e salvação de tudo aquilo que assola ao povo em suas debilidades (Salmo 79:6-7, 9).
c) ...buscar a intervenção de Deus para lidar com os opositores e detratores do povo de Deus (Salmo 79:10-12).
d) ...depender de Deus como ovelhas para então dar-Lhe graças para todo o sempre (Salmo 79:13).

Ao aproximar-se de Deus, muitas coisas mudam em nosso coração. Alguém disse que “onde há mansidão, as tendências naturais estão sob o controle do Espírito Santo. A mansidão não é uma espécie de covardia. É o espírito que Cristo manifestou ao sofrer injúria, ao tolerar ofensas e insultos. Ser manso não é abrir mão de nossos direitos, mas nos manter sob controle diante da provocação de cedermos à raiva ou ao espírito de vingança. A mansidão não permitirá que a paixão tome a dianteira”.

Jesus foi além de Asafe, deixando-nos um legado maior e mais nobre (ver Lucas 6:22-23, 27-36). Vamos elevar nosso padrão de vida? Vamos ser mais cristãos em nossas atitudes?

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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domingo, 23 de julho de 2023

MORTE

Meditação Diária

23 de julho

MORTE

Porque os vivos sabem que vão morrer. Eclesiastes 9:5

No momento em que escrevo esta página, há 7,83 bilhões de pessoas vivendo no planeta. Neste ano morrerão cerca de 60 milhões. Desde que o mundo é mundo, apenas duas pessoas escaparam da morte: Enoque e Elias. Todos os demais morreram, inclusive os profetas, os apóstolos e o próprio Cristo. A morte é a grande niveladora da humanidade, porque todos morrem – ricos, pobres, homens, mulheres, bons, maus, saudáveis, enfermos, sábios, tolos, alegres, deprimidos. Ninguém escapa.

Em nossa cultura, a morte é um tabu. Ninguém gosta de falar sobre ela. Nem os idosos. Alguns pensam que, se fizerem isso, ela chegará mais depressa. Entre os crentes também não se conversa muito sobre o assunto. Embora haja centenas de textos bíblicos a respeito do tema, praticamente ninguém prega sobre ele. Os sermões costumam ser sobre a ressurreição e a volta de Cristo, mas não sobre a morte em si. A temática é deprimente. Mas é verdadeira e atual. O verso para nossa reflexão declara que “os vivos sabem que vão morrer”. Nós vamos morrer, a não ser que Cristo venha antes.

Devemos nos preparar para a morte. Um rabino sugere que façamos a nós mesmos algumas perguntas: “O fato de estarmos vivos tem importância? Nosso desaparecimento deixaria o mundo mais pobre ou apenas menos povoado?” (Harold S. Kushner, Quando Tudo Não é o Bastante [São Paulo: Nobel, 1999], p. 12). Acrescento mais uma: Há algo que você pode fazer para abençoar os outros no tempo que lhe resta?

É necessário colocar nossa vida em dia com Deus e também com o próximo. Acertar o que precisa ser acertado. Se temos alguns bens, podemos deixar tudo encaminhado para que a partilha não resulte em desavença e confusão entre os que amamos e que permanecerão vivos por mais algum tempo. Lembremo-nos de que o caixão usado para o sepultamento não tem compartimentos. Quando formos conduzidos ao último endereço neste mundo de pecado, não poderemos levar bens ou tesouros. Usemos a vida, hoje, para agradar a Deus e fazer o bem às pessoas.
https://youtu.be/qD-GIrc_LfU

Salmos 78 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 78
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 78 – Ellen White atesta que: “Como educador, não têm rival as Escrituras Sagradas. A Bíblia é a história mais antiga e mais compreensiva que os homens possuem. Procede diretamente da Fonte da Verdade Eterna; e através dos séculos a mão divina lhe preservou a pureza. Ela ilumina o remoto passado, onde a pesquisa humana em vão procura penetrar... Ali, unicamente, se apresenta, não contaminada pelo orgulho e preconceito humano, a história de nossa espécie”.

• Visto pela ótica cronológica, o Salmo 78 divide-se em seções que acompanham a sequência dos eventos históricos. Começa com a narrativa da libertação do Egito, seguida pelos milagres e maravilhas de Deus durante a jornada de Israel no deserto, a entrada na Terra Prometida, os períodos de desobediência e rebeldia do povo; e, finalizando, com a restauração e a fidelidade do Deus que nunca falha. Deste modo, destaca-se a história do povo de Deus como uma linha do tempo e demonstra a mão de Deus agindo em diferentes momentos.

• Outra forma de observar o Salmo 78 é pelo contraste, destacando a contraposição entre as ações de Deus e as atitudes do povo de Israel. As seções alternam entre os atos poderosos de Deus em favor de Seu povo e a desobediência e a incredulidade do povo. Assim, acentua o caráter de Deus caracterizado pela fidelidade e misericórdia, contrastado com o caráter dos religiosos caracterizado pela infidelidade e ingratidão.

• Ainda, é possível analisar de forma temática a mensagem do Salmo 78. Há vários temos centrais em seus 72 versículos, tais como a importância do ensino e da transmissão da história para as novas gerações, as terríveis consequências da desobediência, as maravilhas da graça e da fidelidade de Deus, entre outros.

Ellen White também afirma que “a Bíblia revela a verdadeira filosofia da história”. Com isso em mente, observe a seguinte síntese:

• Precisamos ouvir as instruções e os ensinamentos divinos e transmiti-los às próximas gerações (Salmo 78:1-8).
• Devemos ver a infidelidade a Deus e suas consequências como falta de confiança nEle e em Sua disciplina (Salmo 78:9-55).
• Nossa rebeldia e infidelidade requer a intervenção sobrenatural de Deus baseada em Sua misericórdia para prover-nos restauração (Salmo 78:56-72).

Graças a Deus, temos esperança! Contudo, precisamos de prontidão para responder ao Seu plano! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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sábado, 22 de julho de 2023

MOISÉS E ELIAS

 Meditação Diária

22 de julho

MOISÉS E ELIAS

Jesus foi transfigurado diante deles. O Seu rosto resplandecia como o Sol, e as Suas roupas se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com Jesus. Mateus 17:2, 3

Quando Jesus foi transfigurado, Deus enviou Moisés e Elias para conversar com Ele. O que eles foram fazer? Embora frequentemente rodeado por multidões, Jesus sentia-Se sozinho. Até mesmo Seus discípulos não compreendiam bem Sua missão. Ele precisava de um conforto especial do Pai. Respondendo à Sua oração, Deus não mandou anjos de luz, mas dois homens que haviam passado por situações semelhantes às Suas. Mais do que ninguém, eles poderiam confortá-lo e animá-lo.

Moisés e Elias tinham suportado sofrimentos e tristezas e cooperado com Deus para a salvação de muitas pessoas. Moisés intercedera por Israel. Estivera disposto a dar a própria vida pelo povo (Êx 32:32). Durante 40 anos no deserto, enfrentara lutas e murmurações: do povo, dos líderes e até da família. Moisés sabia o que é amar e se sacrificar e não ser compreendido. Ele podia confortar Jesus e animá-lo.

Elias também sabia o que era estar só. Sozinho, comparecera diante de Acabe e anunciara o juízo de Deus que viria por meio de um longo período de seca. Sozinho, estivera por longos meses escondido junto ao ribeiro de Querite. Sozinho, estivera no Carmelo para defender a Deus contra os adoradores de Baal. Sim, Elias podia entender o que Jesus passava e também era capaz de manifestar simpatia e dar esperança.

Lucas 9:31 informa que eles falavam de Sua “partida”, de Sua morte. Literalmente, falavam de Seu “êxodo”. Como Moisés liderara um êxodo do Egito rumo a Canaã, brevemente Jesus faria Seu êxodo deste mundo e voltaria para o Céu, abrindo assim o caminho para que todos os que Nele cressem pudessem um dia segui-Lo. Moisés e Elias disseram a Jesus que até ali Ele cumprira fielmente Sua missão e que o Céu O aprovava. Eles O animaram a continuar até o fim e a completar Sua obra, enfrentando a cruz como fora planejado desde a eternidade.

Como Jesus, algumas vezes passamos por dias tristes, sombrios, quando parece que nada dá certo, que as pessoas à nossa volta não nos entendem e que nosso trabalho não significa muita coisa. Porém, Deus está vendo. No momento certo, Ele encontrará uma maneira de nos confortar e animar. 
https://youtu.be/LLgCfQMGbxs

Salmos 77 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 77
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 77 – Ao mergulharmos profundamente no conteúdo deste Salmo sagrado, somos conduzidos a um mundo de emoções intensas e questionamentos sinceros, abrindo o coração para uma corajosa jornada de autodescoberta espiritual.

As palavras deste Salmo permitem-nos explorar a experiência do desespero e dúvida que inúmeras vezes trazem momentos de grandes aflições; ao mesmo tempo, a motivação do salmista encoraja-nos a busca pela presença divina e a encontrar esperança, mesmo quando as evidências apontam na direção contrária.

“O versículo 10 é o pivô desse Salmo, passando da descrição de uma experiência de escuridão e tristeza para a descrição de alegria e louvor. A primeira relata uma tristeza que está esmagando a alma. A segunda descreve um cântico que é resultado de uma visão que apagou a origem da tristeza. Na primeira parte, uma grande enfermidade ou debilidade obscurece o céu, e não se ouve cântico. Na segunda parte, vemos o irromper de um grande cântico, e a tristeza é esquecida. A diferença está entre um [indivíduo] que se preocupa com as dificuldades e um [indivíduo] que vê Deus entronizado lá no alto”, analisa criteriosamente Campbell Morgan.

Após isso, ele destaca: “Na primeira parte [do Salmo], o ego predomina. Na segunda, Deus é visto em Sua glória. Um aspecto muito simples desse Salmo deixa isso perfeitamente claro. Nos versículos 1 a 9, o pronome pessoal da primeira pessoa ocorre 22 vezes, e há referências a Deus por nome, título e pronome. Na segunda parte, há apenas 3 referências pessoais e 24 menções a Deus”.

Então, Morgan conclui com maestria numa aplicação impactante: “A mensagem do Salmo é que focar na tristeza deixa a pessoa quebrada e desanimada, enquanto olhar para Deus faz com que a pessoa cante mesmo no dia mais escuro. Quando nos conscientizamos de que nossos anos estão nas mãos dEle, encontramos luz por toda parte e nosso cântico se eleva”.

Considere:

• A mudança do pronome pessoal da primeira pessoa para as menções a Deus reflete uma importante mudança de perspectiva.

• Ao invés de nos concentrarmos apenas em nossos problemas e dificuldades para reclamar, devemos ser redirecionados ao poder da glória de Deus.

• Desta forma, encontramos uma fonte de esperança que transcende nossas circunstâncias e nos capacita a cantar, mesmo em dias nebulosos!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sexta-feira, 21 de julho de 2023

MENSAGENS DE JESUS

  Meditação Diária

21 de julho

MENSAGENS DE JESUS

Ouvi atrás de mim uma voz forte [...] dizendo: “Escreva num livro o que você vê e mande-o às sete igrejas.” [...] Ao me voltar, vi sete candelabros de ouro e, no meio dos candelabros, um semelhante a um filho de homem. Apocalipse 1:10-13


No fim do primeiro século, o apóstolo João, bastante idoso, foi preso por pregar o evangelho e enviado para a colônia penal na ilha de Patmos, a 80 quilômetros do continente asiático. Ele era o único sobrevivente dos apóstolos, e tanto o imperador quanto os inimigos da verdade pensaram que, separando o apóstolo da igreja, ela enfraqueceria e desapareceria. Mas Deus tinha outros planos para João e a igreja.

Naquela ilha, João recebeu uma série de visões sobre o futuro da igreja. Inicialmente, ele viu Jesus andando entre sete candelabros, as igrejas (Ap 1:20), cuidando para que elas cumprissem a missão de iluminar o mundo. Então, foi-lhe dito para escrever as mensagens que Jesus tinha para as sete igrejas. Na época, as melhores estradas eram as imperiais. Uma delas passava por diversas cidades, incluindo as sete que são mencionadas. Em cada uma havia uma igreja cristã. É para elas, em primeiro lugar, que são endereçadas essas mensagens que as ajudariam a ser fervorosas e missionárias.

Essas cartas também contêm instruções para os cristãos de todas as épocas. Além disso, Jesus escolheu enviar mensagens para essas sete igrejas, e não para outras, porque, olhando para o futuro, viu que elas representariam melhor os períodos da igreja cristã, desde os dias dos apóstolos até Sua segunda vinda. Sendo assim, a primeira carta tem uma mensagem especial para os contemporâneos de João, e a última tem importância destacada para os cristãos nos dias que antecedem o segundo advento de Cristo.

De modo geral, essas cartas têm a mesma estrutura: Jesus Se apresenta, dá alguma informação sobre Si mesmo, menciona que conhece essa igreja, faz algum elogio específico, repreende o que não está bem, dá um conselho para que aconteça alguma mudança e encerra com uma advertência e uma promessa.

Hoje, enquanto Jesus cuida de Sua igreja, você pode ler essas cartas. São uma mensagem de Cristo para você.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/mensagens-de-jesus/
https://youtu.be/1R6KwlkUsnU

Salmos 76 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 76
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 76 – O conteúdo deste Salmo instiga nossa mente a refletir na grandiosidade e no poder de Deus. Nele, extraímos verdades maravilhosas sobre Seu caráter e contemplamos a majestade dAquele que é conhecido em Sua fortaleza.

A compreensão da sua mensagem deve despertar em nós um temor reverente, uma confiança inabalável e um desejo ardente de obedecê-lO em cada área da vida.

Hernandes Dias Lopes sintetiza a teologia do Salmo 76 da seguinte maneira:

1. Deus é conhecido em Sua fortaleza (Salmo 76:1-3).
a) Quanto mais conhecemos a Deus, maior é Seu nome para nós.
b) Onde Deus habita, aí reina a paz.
c) Onde Deus está a vitória sobre o inimigo é certa.

2. Deus é vitorioso contra seus inimigos (Salmo 76:4-6).
a) Deus é mais glorioso que os mais altos e estáveis reinos da Terra.
b) Deus reduz os mais valentes inimigos à paralisia total.
c) Diante de Deus os exércitos mais poderosos ficam paralisados.

3. Deus é temido por causa de Seu juízo (Salmo 76:7-10).
a) A ira de Deus é irresistível.
b) O juízo de Deus é universal.
c) O juízo de Deus alcança os ímpios para condená-los e os humildes para salvá-los.
d) A ira dos homens não pode frustrar os desígnios de Deus.

4. Deus é digno de ser obedecido (Salmo 76:11-12).
a) O povo de Deus, ao fazer votos, deve cumpri-los.
b) Os povos devem trazer ofertas a Deus porque Ele é digno.
c) Diante de Deus nenhuma soberba prevalecerá.
d) Deus é o Rei acima de todos os reis da Terra.

O conhecimento de Deus que impacta a vida é aquele que advêm das Sagradas Escrituras. Apenas o Deus revelado nas páginas bíblicas merece que nos rendamos diante de Sua grandiosidade e submetamos à Sua soberania. No entanto, nosso amor por Ele deve manifestar-se em nossa obediência, compromisso e adoração constante.

Anseio que o Soberano Deus vitorioso nos guie e nos fortaleça em nossa jornada de fé. Que Sua maravilhosa presença esteja conosco em todos os momentos, trazendo alívio, paz, vitória e alegria ao nosso coração todos os dias.

No Salmo 76, a fortaleza de Deus é conhecida, Sua vitória sobre os inimigos é incontestável, Seu juízo é temido... e Sua dignidade é indescritível. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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quinta-feira, 20 de julho de 2023

MENSAGEM A LAODICEIA

 Meditação Diária

20 de julho

MENSAGEM A LAODICEIA

Eu repreendo e disciplino aqueles que amo. Portanto, seja zeloso e arrependa-se. Apocalipse 3:19

Das cartas às sete igrejas do Apocalipse, a que mais de perto fala a nosso coração e toca em nossas necessidades é a destinada a Laodiceia (Ap 3:14-22). Isso ocorre porque sua mensagem é endereçada especialmente ao povo de Deus nos últimos dias. Como nas outras cartas, Jesus inicia Sua mensagem falando sobre Si mesmo. Ele é o verdadeiro autor. João apenas registra.

Primeiramente, Ele Se apresenta como o “Amém”, palavra que significa verdade e fidelidade, lembrando-nos do que Ele declarou aos discípulos: “Eu sou […] a Verdade” (Jo 14:6). Por isso, podemos confiar Nele. Ele também é a “Testemunha fiel e verdadeira”. Uma testemunha é alguém que sabe, que ouviu e viu o que ocorreu. Assim, Jesus conhece perfeitamente essa igreja. Não há nada que Ele não saiba a respeito dela. Além disso, o início da carta declara que Cristo é “o Princípio da criação de Deus”, no sentido de que Ele foi o Organizador e Agente de toda a criação. Desse modo, sendo Ele a Verdade, a Testemunha e o Criador, vale a pena prestar atenção ao que Ele tem a dizer.

A avaliação que a igreja de Laodiceia faz de si mesma é que tudo está bem. Não precisa de nada. Mas a avaliação divina é diferente. Ela não é quente, fervorosa, entusiasta com as coisas espirituais. Também não é fria. Não rejeita a fé, o evangelho. Ela é morna, acomodada, apática, condescendente. Seu comportamento dá aos outros uma falsa ideia sobre Deus e Seus caminhos. Caso continue na mesma condição, Jesus ameaça vomitá-la e afastá-la de Si. Mesmo assim, Ele a ama. Justamente por isso a está repreendendo. Ele age como um pai amoroso. Ao ver o filho desencaminhado, aconselha, corrige, repreende, castiga e faz tudo que pode para recuperá-lo.
Essa igreja precisa reconhecer sua condição, arrepender-se e convidar Jesus para entrar. Quando isso ocorrer, Ele entrará e fará uma refeição com ela – uma evidência de amizade, companheirismo e confiança. Laodiceia ainda conta com o incentivo: “Ao vencedor, darei o direito de sentar-se Comigo no Meu trono” (Ap 3:21). Se hoje convidarmos Jesus para estar conosco, logo Ele nos convidará para estar com Ele para sempre. 
https://mais.cpb.com.br/meditacao/mensagem-a-laodiceia/
https://youtu.be/WwNvtMf9GDE

Salmos 75 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 75
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 75 – A teologia expressa neste Salmo é simples, porém profunda e impactante.

Reflita a seguir nos seguintes pontos:

• Deus tem o poder de julgar: Como Juiz do Supremo Tribunal Celestial Deus possui capacidade e autoridade para exaltar e humilhar a quem quer que seja, conforme Sua Soberana vontade (Salmo 75:7). No momento adequado conforme Sua presciência, o julgamento ocorrerá perfeitamente (Salmo 75:2).

• Deus controla o tempo e os eventos históricos: Ele detém um cálice do juízo para cada situação injusta e ímpia que os indivíduos promoverem. Deus tem o controle completo sobre o curso da história e sabe quem deverá beber do cálice amargo da Sua justiça até a última gota (Salmo 75:8). Mesmo que pareça que tudo esteja desmoronando, Deus está mantendo as coisas firmes e estáveis (Salmo 75:3).

• Deus julga os ímpios e os justos: O Deus que um dia julgará no futuro, intervém no presente na história humana para quebrar as forças cruéis dos ímpios e para exaltar aos justos (Salmo 75:9-10). Nestes versículos, vemos um reconhecimento da grandeza de Deus e o compromisso de proclamar Sua soberania e justiça de geração em geração (Salmo 75:1).

Devido a estas sublimes e elevadas verdades reveladas, os arrogantes e os ímpios são advertidos nos versículos 4 e 5; neles, o salmista repreende a atitude orgulhosa e a postura insolente; chamando aos prepotentes à humildade diante da autoridade do Deus verdadeiro. Note o texto sapiencial de Provérbios 6:16-19:

“Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que Ele detesta: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos”.

Deus é intolerante aos arrogantes e aos soberbos, mas quer salvá-los. Eles são instruídos a não se exaltarem nem a desafiar a Deus com insolência. O Salmo exige respeito e reverência diante da majestade e soberania do Juiz Celestial.

No Apocalipse 16, descreve-se sete taças da ira de Deus as quais contêm julgamentos divinos a serem derramados sobre a Terra como juízo final. Tanto o cálice mencionado em Salmo 75:8 quanto as taças do Apocalipse representam o poder e o controle de Deus sobre a história. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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quarta-feira, 19 de julho de 2023

MEDIADOR E REI

 Meditação Diária

19 de julho

MEDIADOR E REI

Tendo, pois, Jesus, o Filho de Deus, como grande Sumo Sacerdote que adentrou os Céus, [...] aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno. Hebreus 4:14, 16

No verso de hoje, Cristo recebe o nome “Jesus” e o título “Filho de Deus”. O primeiro é um nome humano comum, dado a muitos meninos judeus, e significa “Yahweh salva”, o que enfatiza Sua natureza humana e o objetivo de Sua missão. O segundo destaca Sua divindade. Sempre que Jesus Se referia a Deus como Seu Pai, o que os ouvintes entendiam e o que Ele queria dizer é que Ele é igual ao Pai (Jo 5:18).

Cristo é, de fato, completamente homem e completamente Deus, embora essa verdade não se adapte à lógica humana. Sua natureza O capacita a viver em perfeita comunhão com Deus e com a humanidade, e essa condição permite que Ele atue como nosso mediador. Por meio dessa ligação, entre Cristo e os seres humanos, podemos novamente nos achegar a Deus.

Outro ponto importante a considerar no texto que estamos examinando é aquele que trata de Cristo como Rei e de nosso acesso a Seu trono. Você deve recordar como o acesso ao trono do imperador persa era limitado, por exemplo, nos dias de Ester. Até mesmo a rainha corria risco de vida se aparecesse sem ser convidada (Et 4:11). De fato, em algumas nações do Oriente Médio, nos tempos bíblicos, somente uma pessoa podia comparecer diante do rei quando desejasse, sem correr qualquer risco: o filho primogênito, herdeiro ao trono.

Isso nos lembra o que se encontra no livro de Hebreus. Ali, o povo de Deus é chamado de “igreja dos primogênitos arrolados nos Céus” (Hb 12:23). Desse modo, o convite que diz: “Aproximemo-nos do trono da graça com confiança” (Hb 4:16) é uma indicação de que Deus nos considera Seus primogênitos e que podemos nos apresentar diante Dele sempre que quisermos. Ali há misericórdia, graça e socorro nos momentos de necessidade.

Em Hebreus, Deus também diz: “De maneira alguma deixarei você, nunca jamais o abandonarei” (Hb 13:5). Por isso, podemos dizer com confiança: “O Senhor é o meu auxílio, não temerei. O que é que alguém pode me fazer?” (v. 6).
https://mais.cpb.com.br/meditacao/mediador-e-rei/

https://youtu.be/ZuxDIpcfB5Q

Salmos 74 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 74
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 74 – Atribuído à família de Asafe, esse Salmo é caracterizado como de lamentação, pois expressa profunda tristeza e angústia diante da destruição do templo e da cidade de Jerusalém.

Este Salmo revela o contexto durante o período de grande crise e destruição, provavelmente após a invasão babilônica em Jerusalém no ano 586 a.C. que atingiu ao templo e à cidade; produzindo angústia diante da devastação e do exílio do povo de Deus.

A invasão babilônica trouxe grande sofrimento ao povo. Com a destruição da cidade e o templo incendiado, houveram mortes, exílio e perda da identidade nacional e religiosa. O Salmo reflete a dor e a perplexidade do salmista diante dessa situação.

Contudo, o salmista expressa sua tristeza; todavia, busca conforto e orientação de Deus em meio à aflição. É certo que a destruição do templo e da cidade trouxe uma crise de fé, que questiona por que Deus permitiu tal tragédia e implora por Sua intervenção. Acima de tudo, o Salmo 74 revela a confiança do crente na fidelidade e no poder de Deus para salvar e restaurar.

O Salmo 74, também reflete a teologia do Deus que ouve e responde orações de Seu povo, sendo capaz de realizar ações poderosas de salvação e restauração. O salmista lembra as obras divinas no passado, como a criação do mundo e a libertação do Egito, buscando fortalecer sua fé e confiança em Deus em meio às adversidades (Salmo 74:12-17). Assim, o salmo transmite a mensagem de que, mesmo em momentos de aparente abandono, Deus é o soberano sobre todas as coisas e Seu plano de redenção se cumprirá.

O Salmo reflete o período do reino de Judá, quando a nação estava sob o domínio estrangeiro da Babilônia. Assim, o salmista expressa sua lamentação diante da opressão política e anseia pela libertação e restauração da soberania nacional.

A invasão babilônica trouxe grande sofrimento econômico para Israel, a qual levou à perda de riquezas, propriedades e recursos. Consequentemente,, o Salmo reflete as experiências humanas universais de tristeza, perda, desespero e busca por consolo. Assim, este Salmo aborda questões como a existência do mal, da justiça divina e propósito da vida cuja esperança está unicamente em Deus (Salmo 74:18-32).

Em Deus, há abrangente possibilidade de restauração! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 18 de julho de 2023

UM DIA MUITO TRISTE

 Meditação Diária 

18 de julho

UM DIA MUITO TRISTE

Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá. João 11:25

Foi o dia mais triste da minha vida. Meu filho Hudson foi vítima de um acidente automobilístico. Com o impacto, sua morte foi instantânea. Estava com 18 anos e cursava o segundo ano de Teologia. Guardamos as cartas, cartões e bilhetes que ele nos deu ao longo de sua infância e juventude. Neles transparecem claramente três coisas: seu amor para com a família, seu profundo amor a Deus e à Sua causa e seu coração cheio de alegria e bom humor. Em um de seus trabalhos escolares, escreveu: “Em minhas orações costumo agradecer a Deus, por me achar um dos seres humanos mais abençoados da Terra, e isso se deve em primeiro lugar a conhecê-Lo e, em segundo, ao ambiente cristão em que cresci, à educação que recebi […]. Obrigado, Senhor!”

Quando o Hudson nasceu, fui ao cartório e, com alegria, declarei o fato, recebendo sua certidão de nascimento. Depois, tive de retornar a outro cartório e com pesar anunciar: “Ele morreu.” Dali saí com sua certidão de óbito. Quando ele nasceu, tomei-o nos braços, apresentei-o à igreja e o dediquei publicamente ao Senhor. Depois, enquanto seu corpo permanecia inerte dentro de um caixão, fiz o sermão fúnebre, também diante da igreja e do Senhor.

Com minha esposa, eu o ensinei a dar os primeiros passos, a pronunciar as primeiras palavras, a escrever as primeiras letras, a fazer as primeiras orações e a recitar os primeiros versos da Bíblia. Eu o ensinei a brincar com uma bola, a andar de bicicleta, a nadar, a amarrar os cadarços dos sapatos, a preparar o primeiro discurso, a pregar o primeiro sermão, a amar a Deus sobre todas as coisas e a confiar Nele em todas as situações. Eu o batizei e, como preparação para a primeira Santa Ceia de que participou, lavamos os pés um do outro. Quantos sonhos para seu futuro: os estudos, o namoro e casamento, o trabalho como pastor…

Após essa triste experiência, vemos o Senhor também como “o Deus de toda a consolação” (2Co 1:3). Quão grande é o conforto e a paz que Ele nos dá. Por causa de Sua graça, veremos o Hudson no retorno de Cristo. Então estaremos juntos para sempre (1Ts 4:16, 17). Todos os dias tristes passarão!
https://mais.cpb.com.br/meditacao/um-dia-muito-triste/
https://youtu.be/6fUcd0SCXjs

Salmos 73 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 73
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 73 – O tema deste Salmo é antigo. A complexidade da vida desperta a perplexidade nos indivíduos analíticos e pensantes. O primeiro livro da Bíblia a ser escrito foi o livro de Jó, que, assim como este Salmo, lida com a questão da justiça divina e o sofrimento dos inocentes/justos. Tanto Jó quanto Asafe filosofam sobre as dificuldades e questionam a razão por trás da dor e do sofrer.

Os Salmo 37 e 49 também abordam a aparente prosperidade dos ímpios e a exortação para que os justos não invejem nem se perturbem com isso, pois a verdadeira recompensa está nas mãos de Deus. Apesar disso, o profeta de Deus também, como muitos de nós atualmente, expressa seu questionamento a Deus sobre a prosperidade dos incrédulos e perversos e a aparente falta de punição e justiça por parte de Deus (Jeremias 12:1-2).

De forma cirúrgica, Jesus, no Sermão da Montanha, diz que Deus faz com que o sol brilhe sobre justos e injustos, e sobre maus e bons, demonstrando que nem sempre as circunstâncias aparentes refletem a verdadeira justiça divina (Mateus 5:45).

Podemos extrair preciosas lições de vida do Salmo 73. Considere estas:

• Precisamos focar na justiça de Deus; pois, através dela podemos superar a inveja e desilusão diante das circunstâncias injustas (Salmo 73:16-17).
• Importa reconhecer que o orgulho e a arrogância levam à queda; e, na verdade, a humildade é a chave para uma vida correta (Salmo 73:18-20).
• Não é sábio deixar-se abalar pela aparente prosperidade dos ímpios; pois, precisamos estar cientes de que a verdadeira recompensa virá de Deus (Salmo 73:21-22).
• Devemos buscar sempre a presença do verdadeiro Deus; pois, ela é o verdadeiro tesouro que sustenta e satisfaz o coração (Salmo 73:25-26).
• Aprendamos a não deixar-se influenciar pelos valores distorcidos deste mundo; pois, o que realmente vale a pena é encontrar segurança na verdade de Deus (Salmo 73:27-28).

José Miranda Rocha observa que “neste extraordinário cântico de fé – o Salmo 73 – Asafe prescreve três salvaguardas contra a tentação”:

• Controle a língua (Salmo 73:15-16).
• Use a memória religiosa (Salmo 73:1, 17).
• Vá ao Santuário contemplar não apenas o fim dos ímpios, mas também a recompensa dos fieis (Salmo 73:23-28).

Reavivemo-nos com Asafe dizendo: “Quanto a mim, bom é estar perto de Deus” – Heber Toth Armí.
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segunda-feira, 17 de julho de 2023

MARCAS DO POVO DE DEUS

 Meditação Diária


17 de julho

MARCAS DO POVO DE DEUS

[Aguardamos] a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo. Ele deu a Si mesmo por nós, a fim de nos remir de toda iniquidade e purificar, para Si mesmo, um povo exclusivamente Seu, dedicado à prática de boas obras. Tito 2:13, 14


A passagem bíblica de hoje mostra que a graça de Deus nos torna Seu povo. Nela encontramos três características que se destacam:

1. O povo de Deus é exclusivamente Seu. Fomos remidos, comprados pelo sangue de Cristo. Por isso, pertencemos a Ele. Cada um deve continuamente lembrar: “Eu pertenço a Cristo. Não pertenço a mim mesmo. Não pertenço ao mundo.”

2. O povo de Deus é zeloso de boas obras. As boas obras são atos de amor a Deus e ao próximo. Elas fluem naturalmente da pessoa que foi transformada pela graça de Deus. A ênfase do texto não é a possibilidade de haver boas obras, mas a necessidade. Deus não espera apenas que falemos de boas obras ou que as aprovemos e admiremos, mas que as pratiquemos com entusiasmo. Nossas boas obras exercem um poder de atração, de modo que aqueles que nos observam são abençoados e se aproximam de Deus.

3. O povo de Deus aguarda a vinda de Cristo. Essa vinda será uma manifestação gloriosa (Mt 16:27), bem evidente e cheia de esplendor. Paulo a chama de “bendita esperança”, porque diz respeito aos nossos sonhos e às nossas expectativas. Esperança é algo que todos temos. Por exemplo, muitos jovens estão focados em possuir aquelas coisas que, aparentemente, todos devem ter: roupas da moda e aparelhos eletrônicos. Alguns estão mais preocupados em concluir seus estudos e se dar bem na profissão que escolheram. Outros estão mais focados nos negócios, no amor, nos relacionamentos, na vida. Os adultos, por sua vez, sonham com a casa própria, um carro novo, investimentos e a educação dos filhos. Mas, no texto de hoje, Paulo fala da segunda vinda de Cristo e se refere a ela como a “bendita esperança”, indicando que devemos aguardar o retorno de Jesus com prazer, expectativa e confiança.

Pergunto: São essas, também, suas características? Você pertence somente a Cristo? Você está praticando boas obras para glorificar a Deus e abençoar as pessoas de sua esfera de influência? A volta de Jesus é uma esperança bendita e prazerosa em seu coração?

https://mais.cpb.com.br/meditacao/marcas-do-povo-de-deus/
https://youtu.be/_3UmHIQmjgg

Salmos 72 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 72
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 72 – Não há consenso sobre a autoria deste Salmo; a atribuição tradicional a Davi é ampla e aceita, contudo, a autoria de Salomão também é uma possibilidade levantada por estudiosos. “Porém, muito além de Davi e Salomão, encontra-se o Filho de Davi, Aquele que é ‘maior que Salomão’ (Mt 12:42), Jesus Cristo, o Messias de Israel. O Salmo não é citado em parte alguma do Novo Testamento como sendo uma referência a Jesus, mas sem dúvida descreve os elementos que constituirão o reino prometido quando Jesus voltar”, explica Warren Wiersbe.

Hernandes Dias Lopes afirma que, “muito pouco desse Salmo é aplicável a Salomão, ou seja, quase todo ele pertence exclusivamente ao Messias. Salomão e seu reino pacífico são um tipo da pessoa e do reino de Cristo... a tela de fundo do Salmo é a aliança com Davi em 2Samuel 7, mas a visão é do último governante dravídico, Jesus Cristo”.

Segundo Wiersbe, o Salmo 72 divide-se assim:

• Um Rei justo (Salmo 72:1-7).
• Um domínio universal (Salmo 72:8-11).
• Um reino compassivo (Salmo 72:12-14).
• Uma nação próspera (Salmo 72:15-17).

O reino de Cristo, conforme este Salmo, quando implantado em lugar dos reinos corruptos deste mundo, terá as seguintes características, sintetizadas por Matthew Henry:

• O governo será justo (Salmo 72:2).
• Terá um governo pacífico (Salmo 72:3, 7).
• Irá proteger pobres e necessitados (Salmo 72:2, 4).
• Ajustará contas com os opressores soberbos (Salmo 72:4).
• Abençoará profusamente aos seus súditos (Salmo 72:5-7).
• Proverá consolo aos seus súditos (Salmo 72:6-7).
• Terá abrangência universal (Salmo 72:8-11).
• Será honrado e amado pelos súditos (Salmo 72:15-17).
• Terá plena abundância (Salmo 72:16).
• Será eterno (Salmo 72:17).

O Messias reinará com equidade e retidão; Ele fará justiça aos oprimidos e defenderá aos pobres. Seu reino promoverá a paz e a estabilidade. Haverá ausência de violência e de conflitos, pois as pessoas viverão em harmonia.

O reino regido pelo Messias será caracterizado por uma grande prosperidade e fartura. Terá alimento suficiente, além de muitas riquezas e bênçãos materiais. Os vulneráveis serão protegidos e suas necessidades supridas.

O Rei messiânico combaterá a opressão e a exploração; Ele será um líder sábio, governando com maestria e discernimento aguçado. Temos motivos para não crer que tudo isso será utópico: Jesus pagou para nos prover tudo isso! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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Golaço

  Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade 10 de novembro Golaço O Rei, respondendo, lhes dirá: “Em verdade lhes digo que, sempre que o ...