sábado, 31 de outubro de 2020

Mãos intercessoras

MEDITAÇÃO DIÁRIA

31 de outubro

Mãos intercessoras

Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr do sol. Êxodo 17:12

Ainda no início de sua peregrinação rumo à Terra Prometida, e tendo já visto alguns milagres divinos, os israelitas enfrentaram novo desafio. Amaleque, neto de Esaú, havia se afastado de seus compatriotas e formando seu grupo, passando a perseguir os antigos irmãos. C. H. Mackintosh afirmou que, se o faraó egípcio representava “o impedimento à libertação de Israel do Egito”, Amaleque representava “o estorvo à sua caminhada com Deus pelo deserto” (Estudos Sobre o Livro do Êxodo, p. 188).

Em Refidim, aconteceu o confronto que foi vencido pelo povo de Deus, e a estratégia seguida no transcorrer da batalha é rica em lições para nós ainda hoje: “Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque” (Êx 17:11). “O ato de levantar as mãos tem sido em geral considerado […] como sinal ou atitude de oração. Nos tempos bíblicos, o costume de levantar as mãos em oração era praticado por adoradores piedosos e fervorosos”, esclarece o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia (v. 1, p. 627).

Assim, com braços levantados e cajado na mão, Moisés orava pelo exército israelita. Dessa maneira, ajudou Josué, comandante dos guerreiros de Israel. No entanto, suas mãos ficavam exaustas. Era preciso perseverar, e os auxiliares Arão e Hur tomaram providências para mantê-las firmes até a consumação da vitória.

Da batalha em Refidim podemos extrair alguns preciosos lembretes:

• Nas batalhas da vida e da igreja, nossas mãos podem se cansar, mas nunca as mãos do Onipotente. Ele sabe o que fazer para nos restaurar.

• Diante do Mar Vermelho, o recado foi: “O Senhor pelejará por vós” (Êx 14:14). Contra os amalequitas, Moisés ordenou: “Escolhe-nos homens, e sai, e peleja” (Êx 17:9). Nos impossíveis absolutos, Deus lutará por nós, mas haverá ocasiões em que lutaremos em parceria com Ele.

• Em nossa peregrinação terrestre, tanto podemos ser ajudados, como podemos ajudar alguém a recobrar as forças espirituais para prosseguir. Hoje teremos oportunidades para fazer isso.

Temos em Cristo nosso Josué e nosso Moisés; Alguém que “luta nossas batalhas” e também intercede em nosso favor (Mattew Henry, Complete Commentary on the Whole Bible, p. 120). Ele, sim, é o Agente maior de todas as nossas vitórias.

Advertência - Jeremias 5

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Jeremias 5

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Para muitos, pecados não são tão maus. Para Deus, são horríveis, horrorosos, terríveis. Deus tenta abrir nossos olhos e anseia nossa compreensão e arrependimento.

Diante do juízo iminente e da catástrofe que viriam sobre Judá por não atentar para o juízo e as catástrofes da parte norte de Israel devido a sua rebeldia, Jeremias sofre, fica angustiado e chora. “O profeta chorão de Anatote lamentava os pecados de Jerusalém, que atormentavam sua sensibilidade moral” (Merrill F. Unger).

John A. Thompson destaca três pontos neste capítulo:

• O pecado imperdoável e a depravação moral de Jerusalém (vs. 1-9).

• Falsa segurança perante um oponente (vs. 10-19).

• Jeová adverte a um povo insensato, rebelde e satisfeito de si mesmo (vs. 20-31).

Rico em lições espirituais, o texto em pauta visa orientar ao leitor de qualquer lugar e época. Com oração, aprofunde tuas reflexões:

1. Quando uma sociedade acumula iniquidade, Deus desafia qualquer um a procurar alguém íntegro para livrar as pessoas de uma terrível calamidade, mas não existe nenhum entre os simples nem entre os grandes das cidades (vs. 1-3).

2. Nem os indoutos e nem os estudados e cultos estão livres de pecado, há quebra dos princípios de Deus em todos os lugares onde reina o pecado (vs. 4-6).

3. Aqueles que cometem o adultério sexual certamente são aqueles que cometeram o pecado espiritual. Pior que as consequências do adultério sexual, são as consequências do adultério espiritual (vs. 7-9).

4. Ainda que os justos pagam pelos erros dos injustos e embora os frouxos espirituais e os que tratam a Deus relaxadamente atraiam juízos sobre a sociedade, Deus cuida do remanescente fiel (vs. 10-11).

5. Pior do que existir profetas falsos e crer neles é rejeitar os profetas verdadeiros. Crentes de profecias contrárias à revelação de Deus sempre existiram e existirão, mas Deus teu um remanescente fiel e cuida deles através de profetas verdadeiros (vs. 12-18).

6. Quem abandona a Deus demonstra no comportamento:

• Adoração falsa (v. 19);

• Falta de temor ao Senhor (vs. 20-24);

• Exploração e opressão social (vs. 25-29);

• Apostasia espiritual (vs. 30-31).

Avalie tua sociedade; aliás, é melhor cada um de nós avaliar sua própria vida. Estamos priorizando Deus e Sua Palavra?

Não te sintas satisfeito com tua espiritualidade! Cresça cada vez mais! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

PROMESSA E CERTEZA

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

30 de outubro

PROMESSA E CERTEZA

Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm Nele o “sim”; porquanto também por Ele é o “amém” para a glória de Deus, por nosso intermédio. 2 Coríntios 1:20

Provavelmente, todos nós já tenhamos vivido a experiência de não poder ou demorar a cumprir uma promessa feita, forçados por alguma situação além de nosso controle. Em ocasiões assim, tanto podemos ser compreendidos como podemos nos tornar alvo de interpretações maliciosas, havendo sempre quem duvide de nossa integridade. Paulo foi vítima dessa situação. Tendo planejado visitar Corinto, num roteiro que incluiria a Macedônia e Judeia (1Co 1:15, 16), ele acabou não podendo ir (2Co 1:23; 2:1-4). Seus críticos aproveitaram a oportunidade para acusá-lo de ambiguidade na palavra empenhada, ao que ele contestou (2Co 1:17).

Em sua defesa, Paulo disse que não tinha sido por causa de duplicidade ou incoerência em sua palavra que não a havia cumprido. Reafirmou-se como estando a serviço de Deus, cujas promessas não oscilam entre “sim” e “não”. Sua Palavra é sempre “sim”. Além disso, Ele tem o direito de alterar ou nos inspirar a mudar nossos planos, para nosso bem e o de outras pessoas envolvidas, conforme Sua amorosa, sábia e soberana providência. O apóstolo não seria incoerente ao prometer algo e depois recuar de maneira proposital.

Entretanto, na explicação apresentada, ele usou palavras de força e beleza incomuns, realçando diante de seus leitores a certeza que podemos encontrar em Cristo. As promessas divinas encontram “em Cristo o ‘sim’”, a confirmação e o cumprimento. “Porquanto também por Ele é o ‘amém’ para glória de Deus” (2Co 2:20). Jesus é a personificação de todas as promessas de Deus feitas aos antepassados, desde os dias do Antigo Testamento. Ele é o cumprimento de todas elas. Conforme Russell Champlin afirmou, “o significado dessa declaração é que quantas sejam as promessas de Deus, em Cristo existe o ‘sim’ à pergunta: ‘Serão elas cumpridas?’” (O Novo Testamento Interpretado, v. 4, p. 300). O “amém”, justamente como nós o pronunciamos no fim de nossas orações, expressando aprovação ao que é dito bem como o desejo de que tudo aconteça conforme o solicitado, aqui também é representado por Cristo. Ele é a garantia de que não haverá recuos nem falhas. Deus é absolutamente fiel.

Desse modo, Jesus é o “sim” e o “amém”, a certeza que pronunciamos diante das promessas que Ele nos faz de satisfação de nossas necessidades espirituais, materiais, emocionais, sociais e físicas. Por Sua vida, morte e ressurreição, Ele é a certeza de vida plena e eterna.

Deus quer salvar - Jeremias 4

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Jeremias 4

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Nossa vida é agitada. Nossa agenda está sempre cheia. E Deus, onde tem espaço em nosso tempo?

Quem não tem tempo para dedicar a Deus perderá seu tempo com as consequências de não aproveitar de forma correta o tempo presente. Os judeus iriam aprender isso na prática, nós podemos aprender com o erro deles.

Atenção:

• Deus anseia abençoar Seu povo porque anseia abençoar o mundo. O julgamento de Deus naquela ocasião aos judeus visava a restauração deles (vs. 1-2).

• Deus quer um arrependimento verdadeiro para livrar Seu povo e o mundo das terríveis consequências do pecado; arrependimento aqui envolve abandono radical de deuses e religiões falsas, ídolos e toda espécie de pecado (vs. 3-4).

• Deus avisa, orienta, convida, insiste, apresenta o futuro, faz de tudo para conscientizar pecadores levando-os ao arrependimento. Ele quer salvar, não condenar. Ele avisa dos perigos, pois quem avisa amigo é (vs. 5-31).

“Em todo o capítulo empregam-se discursos dramáticos e imagens vivas para destacar a preeminência do tempo. Gritos de alarme (4.5-8, 15-17), lamentações (4.10, 13b, 19-21, 31b), denúncias (4.18, 22), sarcasmo (4.30) e um apelo emocionado ao arrependimento (4.14) combinam-se com descrições contundentes dos invasores (4.7, 11-13b, 15-17) e do efeito deles sobre a terra (4.2-31)” (Robert B. Chisholm).

Babilônia seria a vara disciplinadora dos judeus que não quiseram arrepender-se. Contudo, tal disciplina visava conscientizar o povo da necessidade de um arrependimento que gerasse mudança. Se não tinham tempo para refletir em sua vida, no cativeiro teriam tempo suficiente.

Satanás terá 1000 anos para pensar e repensar em tudo o que fez (Apocalipse 20). Com a Terra desolada, ele terá tempo de sobra para compreender que perdeu todo seu tempo, mas não se arrependerá. Os pecadores vão ressuscitar, e com a sentença final, perceberão que perderam seu tempo em vez de aproveitá-lo honrando ao Criador (Filipenses 2:10; II Tessalonicenses 2:7-12; Apocalipse 14:7-12).

Somente quem investe bastante tempo na companhia de Deus, meditando em Sua inspirada Palavra, aprende segredos que a agitação, a vozearia e a correria de nossos dias não permitem. Para ouvir a Deus, é necessário aproximar-se dEle, e isso exige tempo. Intimidade não acontece oferecendo migalhas de nosso tempo. Intimidade exige prioridade.

Vale à pena aproveitar melhor nosso tempo presente. Vamos adorar a Deus? – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

FORÇA!

MEDITAÇÃO DIÁRIA

29 de outubro

FORÇA!

Não fui Eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Josué 1:9, NVI

Apesar da morte de Moisés, a missão e os propósitos divinos continuavam vivos. O Senhor mantinha Sua mão estendida para guiar e sustentar Seu povo na peregrinação à Terra Prometida. Josué, o novo líder, andara muito próximo de Moisés, havia sido treinado por ele e nomeado sob a ordem divina. De fato, mudou o líder, mas o projeto divino continuava: “Como prometi a Moisés, […] Eu darei a vocês”; “Assim como estive com Moisés, estarei com você”; “Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o Meu servo Moisés ordenou” (Js 1:3, 5, 7, NVI).

Um homem havia sido substituído, mas o insubstituível e absoluto Senhor, o Deus de Israel, continuava no mesmo lugar. Haveria desafios a enfrentar, como a travessia do Jordão, as muralhas de Jericó, a instabilidade do próprio povo e os inimigos ao redor. Por isso, era preciso ter coragem, confiança e fé. A Fonte dessas virtudes estava bem ao lado de Josué e dos peregrinos.

Nós também precisamos de coragem; pois em nossa peregrinação rumo à Pátria celestial há obstáculos incontáveis, conhecidos e desconhecidos. Além das provas comuns do dia a dia, há os desafios para se viver a vida cristã em um mundo no qual parecemos transitar na contramão. Ao estabelecermos objetivos elevados ou sermos chamados a desempenhar uma grande tarefa, precisamos estar dispostos a pagar o preço. Isso requer coragem. Sempre haverá situações, ou mesmo pessoas, que tentarão nos fazer fugir do dever. Permanecer firmes no posto e cumprir nosso dever até o fim é uma atitude que exige coragem. A alegria das conquistas e a paz da consciência da missão cumprida estão reservadas somente aos corajosos.

Precisamos de coragem para contrapor com o “assim diz o Senhor” a onda de descaso aos princípios que hoje se vê. Deus é nossa fonte de coragem, afinal, a coragem que não resulta da certeza da presença Dele conosco não passa de atrevimento e presunção. Esvai-se como o ar de uma bexiga tocada com um alfinete.

Se pararmos para considerar nossas limitações diante dos adversários e obstáculos, certamente entraremos em desvantagem na luta. Mas, com a certeza de que Deus está conosco, até o medo eventual se torna um aliado, pois realça nosso sentimento de dependência e nos leva a buscar a ajuda do alto. Nesse momento, encontraremos a mão do Senhor estendida para nos socorrer.

Diagnóstico de Deus - Jeremias 3

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Jeremias 3

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Existem dois tipos de ateísmo: O ateísmo declarado e o ateísmo prático. O ateu declarado assume clara e destemidamente sua convicção. O ateu prático se diz crente em Deus, mas em suas atitudes revela-se ateu. Crer em Deus e viver como se Ele não existisse é outra forma de ser ateu.

Além disso, existem dois tipos de crentes, o fiel e o sincretista. O fiel adora exclusivamente o Deus verdadeiro, já o outro não – ele vive num sincretismo religioso. Assim vivia os judeus no passado, da época de Jeremias: “Segundo o capricho do momento, ou à conveniência, Judá ora invocava a Baal, ora a Jeová, claudicando, como sempre, entre dois caminhos” (Siegfried Júlio Schwantes).

Nos dias do profeta Elias, também era assim, o povo de Deus coxeava, mancava de um lado para o outro, demonstrando indiferença à voz profética (I Reis 18:21).

• Será que hoje é diferente? Veja o diagnóstico de Deus para os dias atuais em Apocalipse 3:14-22. Devemos tomar cuidado para não sermos ateus práticos ou religiosos sincréticos, ou ecumênicos, aceitando todo tipo de crenças, extras e anti bíblicas.

O terceiro capítulo de Jeremias oferece-nos preciosos princípios a serem considerados:

1. Alguns religiosos são como esposas, aparentemente comprometidas com o marido, mas têm seus amantes reais ou imaginários. Se o adultério no casamento é pecado, quanto mais o adultério religioso, quando Deus nem sempre recebe atenção exclusiva. Precisamos rever nossas atitudes e mudar, pela graça de Cristo, nossa devoção a Deus (vs. 1-10).

2. Aqueles que bebem de fontes dúbias, sujas, imundas, que buscam orientação longe de Deus, procuram prazeres contrários aos princípios bíblicos, nas cloacas deste mundo, certamente se enfermarão espiritualmente. O pecado infecta a alma, corrompe a moral e deturpa a religião. Devemos correr ao Médico da alma, se quisermos ser curados, restaurados e reavivados (vs. 21-25).

3. Deus usa todos os recursos possíveis e até impossíveis para despertar-nos da letargia espiritual. Pior do que ficar doente é não reconhecer ou aceitar a doença. Deus tenta mostrar o quadro clínico (vs. 11-20).

“Assim como Jesus, Jeremias enxergou além da aparência religiosa e ensinou que Deus estava em busca de devoção do coração” (Warren W. Wiersbe).

Precisamos converter-nos, isso significa um rompimento com um passado de frouxidão espiritual! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

AUTOR DA VITÓRIA

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

 28 de outubro

AUTOR DA VITÓRIA

Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Coríntios 15:57

Faz algum tempo, recebi uma mensagem de um jovem amigo virtual para encontrar um verso bíblico que fundamentasse a ideia de que somente conseguimos vencer a luta contra o pecado porque Cristo venceu. Ele justificou que isso facilitaria o diálogo com pessoas que enfatizam o aspecto de que somos habilitados a vencer como Cristo venceu.

Penso que, em oração e humildade, podemos buscar a compreensão sobre esse tema, seguindo o caminho do equilíbrio apontado pelas Escrituras. Na Primeira Carta aos Coríntios (capítulo 15), por exemplo, Paulo esclareceu que, assim como Cristo ressuscitou, também ressuscitarão todos quantos O aceitaram como Salvador. Sem essa certeza, nada temos para crer, nada a anunciar. Um dia, por ocasião da vinda de Cristo, a morte perderá o domínio que o pecado lhe possibilitou. Também por haver possibilitado à morte esse domínio, devemos abominar o pecado e mortificá-lo em nossa vida diariamente. Isso podemos fazer somente por Jesus Cristo.

Ellen White também nos ajuda a compreender a questão. “É unicamente por meio da obediência e de contínuo esforço que havemos de vencer como Cristo venceu” (Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 491). De fato, Cristo venceu as tentações porque foi inteiramente dependente do Pai. Nosso esforço também deve estar em depender unicamente Dele para uma vida de obediência. Do contrário, tudo será em vão.

“Muitos pensam que devem fazer sozinhos uma parte do trabalho. Confiaram em Cristo para o perdão de seus pecados, mas agora procuram viver retamente através dos próprios esforços. Mas esse esforço é em vão” (Caminho a Cristo, p. 69). A mesma graça pela qual Ele nos salvou nos acompanha na experiência de um relacionamento cada vez mais estreito com Ele, o que implica a transformação de nosso caráter, cuja plenitude se dará na glorificação final. Somente então seremos sem pecado e para sempre vencedores, assim como Ele é.

Entre os versos que enviei para meu amigo estava este: “Se alguém permanecer em Mim e Eu nele, esse dará muito fruto; pois sem Mim vocês não podem fazer coisa alguma” (Jo 15:5, NVI). É assim que o Senhor partilha conosco Sua vitória. Sem a graça divina não podemos dar um único passo na caminhada cristã.

Jeremias e Jesus - Jeremias 2

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Jeremias 2

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Jeremias era um grande profeta. Parecia muito com Jesus. Hernandes Dias Lopes esboça as semelhanças:

1. Os dois nasceram e cresceram em pequenos povoados: Jeremias em Anatote e Jesus, em Belém e Nazaré.

2. Os habitantes de Anatote rejeitaram Jeremias e procuraram matá-lo, da mesma maneira que os habitantes de Nazaré rejeitaram Jesus.

3. Os líderes religiosos foram os principais inimigos de Jeremias, e a mesma coisa aconteceu com Jesus.

4. Jeremias censurou o povo de então por causa da fé supersticiosa que tinha no templo, e por crer que a conduta moral não era importante, já que obedecia o ritual do templo (Jeremias 7:4, 8-11); Jesus disse algo parecido (Mateus 21:12-13).

5. Tanto Jeremias como Jesus estavam destinados a viver uma vida solitária.

6. Jeremias e Jesus choraram sobre Jerusalém (Jeremias 8:20-9:1; Mateus 23:37).

7. Tanto Jeremias como Jesus sabiam que a palavra final de Deus ao Seu povo não era de juízo, mas de uma nova aliança (Jeremias 31:31; Mateus 26:17-28).

8. Tomando-se em conta estas semelhanças, não é de admirar que algumas pessoas pensaram que Jesus era Jeremias (Mateus 16:13-14).

A mensagem no capítulo em pauta é profunda; impacta a todo aquele que dedica tempo ao estudá-la. Observe alguns pontos:

• O início da caminhada religiosa é maravilhosa, assim como o dia do casamento, tudo é belo em derredor quando diz “sim” ao Senhor (vs. 1-3);

• O primeiro amor, se não cultivado, começa a perder seu fervor (vs. 4-8);

• As atitudes equivocadas e indiferença no casamento atestam a frieza do amor, assim como no relacionamento com o Senhor (vs. 9-35);

• As consequências de afrouxar no relacionamento com Deus são piores do que ser frio no casamento (vs. 36-37).

Não é fácil ouvir isto! É forte demais!

A mensagem de Deus fere visando restaurar, sangra para limpar gangrenas purulentas do pecado; assim, ela tem poder purificador, curativo e transformador. Contudo, o pecador prefere ficar longe dela. Consequentemente, aquele que usa a Palavra de Deus nem sempre é bem quisto na sociedade, muitas vezes nem pelo próprio povo de Deus.

A verdade é: Trocar Deus por qualquer coisa é o mesmo que deixar de beber água na fonte pura por preferir cloacas de água podre, imunda.

Deus anseia nosso retorno ao primeiro amor! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 27 de outubro de 2020

O Sorriso do Pai

MEDITAÇÃO DIÁRIA

27 de outubro

O Sorriso do Pai

Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no Céu por um pecador que se arrepende. Lucas 15:7

No sábado, 26 de outubro de 1963, ocorreu em minha cidade natal um congresso de jovens adventistas. Em casa, depois da programação da manhã, meu pai propôs a mim e às minhas duas irmãs que nos batizássemos no dia seguinte. Disse-nos ser esse o desejo do pastor Edward Kanna, diretor de Jovens para os estados da Bahia e Sergipe. Não nos opusemos, embora hoje eu reconheça que meu entusiasmo poderia ter sido maior. No domingo pela manhã, após a programação, fui informado pelo meu pai de que a comissão da igreja se reuniria para avaliar os candidatos ao batismo. Era costume voltarmos juntos para casa. Então resolvi esperar por ele.

Na pequena sala do departamento infantil, onde fiquei sozinho, meus pensamentos voaram. Demorei-me pensando nas coisas que deveria fazer ou deixar de fazer: pequenos divertimentos, especialmente futebolísticos, e outras peraltices comuns a um garoto de 14 anos daquele tempo. Mas, o que diriam meus amigos? Pareceu que o inimigo me sussurrou: “Bem, se a comissão não aprovar, talvez não seja totalmente ruim.” Contudo, em meio àqueles pensamentos, meu pai surgiu no topo do pequeno degrau que dava acesso à sala onde eu estava. Nada falou. Apenas abriu o largo e belo sorriso que ele tinha, emoldurado pelo farto bigode bem cuidado. Tranquilizei-me e fui contagiado pela alegria dele. Eu não podia apagar aquele sorriso. À noite, naquele domingo, 27 de outubro de 1963, fui batizado com minhas duas irmãs e outras duas pessoas.

Nunca me arrependi daquela decisão, especialmente ao compreender que além de meu pai terrestre, o Pai celestial também sorria. Saber que Ele continua sorrindo para mim motiva-me na luta contra mim mesmo. Acredite, é assim comigo e com você. É o sorriso do Pai que nos anima, sustenta, renova a esperança, cura nossas feridas e nos agiganta frente aos desafios da fé.

O desfecho das três parábolas relatadas em Lucas 15 retrata a alegria sentida “no Céu”, quando o pecador se arrepende. Mas, o sorriso Dele não se limita a esse momento. É como diz a canção “Ele é fiel”, na versão de Júnia Mesquita: “Toda vez que eu clamo a Jesus, Ele, amável e sorrindo, me espera outra vez”. É assim durante toda nossa jornada terrestre, até o dia em que, sorridente, Ele abrirá os braços em boas-vindas para nós na glória celestial.

Viva o Chamado - Jeremias 1

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Jeremias 1

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Você precisa ler a Bíblia para conhecer a Deus, pois Ele já te conhece melhor do que o conhecimento que você tem de si mesmo.

Deus sabe quem você é antes de você se conhecer, aliás, Ele te conhece antes mesmo de tua existência.

• É Deus quem nos forma; por isso, o nascimento de todo bebê é miraculoso – que, por nascerem tantos, parece “milagre comum”.

Neste capítulo temos:

1. Contexto de Jeremias (vs. 1-3);

2. Chamado de Jeremias (vs. 4-10);

3. Missão de Deus a Jeremias (vs. 11-19). Deus…

• Mostra a visão;

• Faz a preparação;

• Promove a capacitação;

• Promete proteção.

Vamos meditar no texto?

Deus não depende das nossas habilidades, mas de nossa disponibilidade para Sua missão. Ele forma, escolhe, capacita, santifica, orienta, fornece palavras e ainda protege dos perigos – os quais existem para quem se põe ao lado de Deus em um mundo que se opõe a Seus princípios.

• Só quando percebemos que sem Deus não somos nada, é que Ele pode nos usar para tudo o que Ele quiser.

• Aqueles que reconhecem sua pequenez diante da grandiosidade de Deus se tornam grandes na obra evangelística.

Os servos de Deus nadam contra a correnteza furiosa, estão contra a maré que intenta destruir os poucos remanescentes. Os representantes de Deus colocam-se contra o pecado e confrontam a religião pervertida; portanto, falam o que as pessoas detestam ouvir.

Muitos que avaliam aos servos de Deus podem rejeitá-los; pois, os padrões do mundo não coincidem com os padrões divinos. A rejeição à mensagem e ao mensageiro de Deus se dá pelas pessoas que tem conceitos equivocados que regem suas decisões e ações.

• A presença de Deus faz a diferença frente aos indiferentes que intentam calar àqueles que põem sua confiança no Senhor.

• Deus não apenas capacita Seus servos, Ele promete protegê-los dos perigos que surgirem e das oposições que se levantarem.

Quando Deus quer alguém para uma função Ele não pede o currículo, Ele mostra o Seu currículo: Criador, Santificador, Capacitador, Protetor, Juiz, poderoso, etc. Portanto, com Deus, não importa se você é inexperiente, novo(a) demais, tímido(a), fraco(a), inadequado(a), incapaz, medroso(a)…

Então, levante-se, viva hoje com a certeza de que Deus está ao teu lado; entretanto, viva o chamado dEle para você!

Estás disponível?– Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

A GRIFE DA MENTIRA

MEDITAÇÃO DIÁRIA

26 de outubro

A GRIFE DA MENTIRA

Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno. Mateus 5:37

Conta-se em uma parábola judaica que, em certa ocasião, a mentira se encontrou com a verdade. Nesse encontro, depois de se cumprimentarem gentilmente e comentarem sobre a beleza daquele dia, a convite da mentira, as duas foram se banhar numa fonte cristalina próxima. Estando despidas, a mentira aproveitou e roubou a roupa da verdade. Vestiu-se e fugiu. Recusando-se a vestir a roupa da mentira, a verdade saiu a procurá-la na tentativa de recuperar suas vestes. Não a encontrando, desapareceu. Na conclusão da parábola, a verdade nua constrange e choca as pessoas. A mentira com a roupa da verdade atrai.

O lado irônico desse pensamento é o fato de que ele tem sido materializado nas atitudes de pessoas que, por força da função e da influência exercida sobre milhares de cidadãos, deveriam exemplificar justamente a verdade nua, sem justificativas ou disfarces. Tendo-se vestido, na parábola, com a roupa da verdade, pode-se dizer que atualmente a mentira criou uma grife pirateada e a nomeou de fake news. Fenômeno das mídias sociais, a expressão foi popularizada e se espalhou em nosso cotidiano. Na definição de Anna Carolina Rodrigues, “nas fake news não cabem relativismos nem discussões filosóficas sobre o conceito de ‘verdade’ – trata-se, pura e simplesmente, de informações deliberadamente enganosas […] destinadas a ludibriar os incautos, ou os nem tão incautos assim, ávidos por pendurar seus argumentos em fatos que não podem ser comprovados” (Veja, 28/09/2018).

Se há pessoas que tiram alguma vantagem disso, entre elas não deve ser encontrado um cristão fiel. Desde sempre, a orientação de Deus é clara: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Êx 20:16). “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não”, disse Jesus. Quem quer que esteja consciente de viver na presença de Deus não será fonte nem divulgador da mentira. Ao falar, deve ser absolutamente verdadeiro. Com a etiqueta fake news ou qualquer outra menos charmosa, a mentira continua tão prejudicial quanto foi no Éden. Sua paternidade satânica não deixa dúvidas (Jo 8:44).

Ao contrário disso, sobre o grupo especial de salvos mostrado a ele, em visão, João escreveu: “Não se achou mentira na sua boca” (Ap 14:5; ver Ap 22:15). Que essa seja nossa condição!

Novo Começo - Isaías 66

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Isaías 66

Comentário Pr Heber Toth Armí 

A história não está descontrolada, sem rumo. Deus a está conduzindo para um propósito nobre!

Observe estes pontos:

1. Deus não quer pessoas obedientes aos Seus mandamentos; Ele procura pessoas que O respeite por quem Ele é e faz, pessoas simples e humildes de coração, que se arrependem diante dEle. Que reconhecem que, sem Ele estaríamos perdidos, na melhor das hipóteses; na pior, nem existiríamos (vs. 1-2).

2. Deus chama, fala, convida, insiste, mas quem O rejeita demonstra rebeldia e rebelião, preferência pelo pecado com suas funestas consequências. O hipócrita, o rebelde, o orgulhoso e arrogante, o indiferente e o imundo se perderão, não por falta de opção, mas por consciente rejeição da graça divina (vs. 3-4).

3. Deus intenta chamar pecadores de todos os tipos a ouvir o que Ele tem a dizer. Muitos aceitam e por isso são ridicularizados e humilhados pelos indiferentes, incrédulos e arrogantes. Certamente, Deus livrará do mal que sobrevirá ao mundo aos que aceitarem Seu chamado (vs. 4-6).

4. Deus, o Criador e operador de extraordinários milagres, que age poderosamente na história e na vida das pessoas, promete, consola, restaura e reaviva aos que são esmagados pelos pecados, pela injustiça e perversidade que imperam no mundo (vs. 7-14).

5. Deus salva. Se há necessidade de salvação, é porque há motivos para isso. “Não pode haver salvação a menos que haja pessoas e situações das quais alguém possa se livrar”, argumenta Paul R. House. Deus salvará os justos das mãos dos ímpios e do pecado, imoralidade e corrupção que reinam na sociedade (vs. 15-17).

6. Deus é o maior dos missionários. Antes do fim, Ele organizará a maior das campanhas missionárias de toda a história para apresentar de forma impactante a última chance de arrependimento e conversão. O evangelho eterno será pregado a toda nação, tribo, língua e povo (vs. 18-21; ver Mateus 24:14; Apocalipse 14:6-12; 18:1-24; 19:1-10).

7. Deus criará um novo Céu e uma nova Terra onde habita a justiça. Ele quer levar os justos para estar com Ele. O pecado será erradicado do Universo, e os salvos viverão felizes para sempre (vs. 22-24; II Pedro 3:9-13; Apocalipse 19:11-21; 20:1-15; 21:1-27).

Antes do novo começo, um grande reavivamento evangélico impactará o mundo. Preparemo-nos para ele! – Heber Toth Armí.

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domingo, 25 de outubro de 2020

O PODER DA PALAVRA

MEDITAÇÃO DIÁRIA

25 de outubro

O PODER DA PALAVRA

Assim será a palavra que sair da Minha boca: ela não voltará para Mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei. Isaías 55:11

Cativo na Babilônia, o povo de Deus necessitava ser despertado para que se voltasse para Ele, confiando em Suas repetidas garantias de libertação. Embora o Senhor Se dedicasse a remover os empecilhos ao cumprimento de Seus planos, o povo se rendia ao cativeiro do pecado. Ainda assim, Ele insistia em apelar para que O buscassem e confiassem em Sua direção. Sua Palavra empenhada não falharia, Suas promessas não se perderiam no vazio. Essa é a mensagem primária de nosso verso. Ao se referir à Palavra, o profeta tinha em mente a promessa da libertação do cativeiro e a volta à Terra Prometida. O propósito de Deus nesse sentido seria cumprido. Mas, esse é apenas um aspecto do texto a ser considerado.

O outro aspecto nos leva ao poder da Palavra no coração humano. Ela pode cair como chuva que escorre sobre rochas em corações estéreis, áridos e empedernidos ou pode ser derramada como torrentes em corações férteis, fecundando-os e produzindo frutos. Nos dois casos, o propósito de Deus é cumprido, em Seu oferecimento de graça, misericórdia, libertação e oportunidade de salvação para todos. Os que a rejeitarem serão assim indesculpáveis.

A Palavra escrita, bem como encarnada em Jesus Cristo, contém a vida de Deus. Conforme disse Siegfried Júlio Schwantes, “como a chuva e a neve que regam a terra, a fecundam e a fazem brotar, assim a Palavra de Deus, qual chuva silenciosa e fecunda, não deixaria de produzir o efeito desejado. Essa mesma Palavra que pronunciada na criação trouxera os céus e a Terra à existência (Sl 33:6, 9), não seria menos eficaz agora para efetuar os desígnios divinos” (O Profeta do Evangelho, p. 143). Devemos permitir que ela opere a partir do âmago de nosso ser, com eficácia maior “que qualquer espada de dois gumes” atingindo “até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas”, identificando “pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4:12). E que realize o trabalho de podar, redirecionar e limpar tudo o que for necessário, preparando o terreno para o plantio de sementes do bem, que frutifiquem para a eternidade. 

Com tantas vantagens e facilidades a nos oferecer, com promessas de felicidade aqui e agora, o mundo pode se mostrar muito sedutor. É tempo de nos voltarmos à Palavra pela qual o Deus infalível nos garante o melhor, segundo Seus propósitos para nós.

Deus Faz Tudo Novo -Isaías 65

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Isaías 65

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Existe um belo e ousado plano, o qual Deus cumprirá a despeito dos oponentes e indiferentes pecadores. Todos os que O buscarem participarão alegremente desse plano.

Reflita atentamente:

1. Deus Se coloca a disposição para que nações do mundo inteiro possam conhecê-lO; pois, isso produz salvação, a qual é de grande interesse divino (v. 1).

2. O povo de Deus que vive à altura (ou nas profundezas) do pecado, receberão a punição dos seus maus atos, os quais incluem:

a) Arrogância (v. 2);

b) Provocação, irritação (v. 3);

c) Práticas rituais, idolátricas (v. 3);

d) Espiritismo, magia, ocultismo, adivinhação, bruxaria, etc. (v. 4);

e) Contaminação do templo do Espírito Santo, comendo carnes impróprias, tais como:

• Carne suína/porco e derivados;

• Outras carnes abomináveis (ver Levítico 11; Isaías 66:17).

f) Aparência de santidade e superioridade, escondendo a pecaminosidade atrás da religião (v. 5).

3. A falsa sinceridade, a religiosidade hipócrita e a perversidade camuflada estão escritas no livro de Deus; e, no dia do juízo, cada pessoa que ignora sua real situação será confrontada com seu registro (vs. 6-7).

4. Todo aquele que, independente de sua condição, se importou em buscar a Deus será poupado entre os condenados. Nem todos do povo de Deus se salvarão, como nem todos os povos mundanos ser perderão. Haverá um remanescente mundial, os que servem verdadeiramente a Deus ligados a Cristo (vs. 8-11).

5. Deus eliminará o mal em todas as suas formas; quem não fugir para Deus de nada adiantará fugir de Deus. O pecado será o combustível da destruição dos indiferentes aos planos divinos (vs. 13-16).

6. O plano de Deus, arruinado pelo pecado, será restaurado. O Jardim do Éden numa Nova Terra voltará a ser o novo lar dos que abominam o pecado e colocam sua esperança em Deus (vs. 17-25).

O plano esboçado em Isaías é ampliado em Apocalipse 21:1-8. O Criador de Gênesis 1 e 2 é o Recriador de Apocalipse 21 e 22. Aquele que rejeita a revelação da origem de nosso planeta não conseguirá acreditar nas promessas que revelam o destino dele.

“No cap. 65, o novo traz uma ordem completamente nova de alegria, plenitude e harmonia para as criaturas de Deus”, comenta a Bíblia Andrews.

Temos grandes motivos para reavivar-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 24 de outubro de 2020

GLAMOUR OU SACRIFÍCIO?

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

24 de outubro

GLAMOUR OU SACRIFÍCIO?

Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas. [...] Orem por nós. Hebreus 13:17, 18

Eu poderia escrever sobre riquíssimas experiências nas quais recebi inspiração, ensinamentos preciosos e incentivo dos pastores com quem convivi na minha infância. A convivência com eles foi uma grande bênção de Deus para mim. Tive a graça de ser pastoreado por grandes homens de Deus, incluídos aqui todos aqueles sob cujos cuidados tenho vivido atualmente.

Lembro-me, porém, de um fato que me impressionou, numa época em que eu não tinha mais que dez anos. Certo dia, recebemos a visita do pastor Gileno Francisco de Oliveira. À semelhança dos outros, era visitador diligente e sempre esteve conosco em momentos nos quais era necessária sua presença. Aquela era a primeira visita que nos fazia e, no diálogo mantido com meus pais, as crianças não foram ignoradas, tendo ele interagido atenciosamente conosco. Foi então informado de que eu desejava ser pastor. Com o afetuoso abraço de congratulações, a pergunta veio direta e objetiva, cheia de sabedoria: “Você quer ser pastor porque acha isso bonito ou porque deseja trabalhar para Deus?”

Apesar da pouca idade, eu tinha muito bem claro o caminho vocacional aberto diante de mim. Com tal certeza, Deus me fez entender na minha esfera infantil que, entre o glamour e as responsabilidades do chamado, eu deveria distinguir a motivação certa. A pergunta ficou gravada em minha mente e aflorava sempre que eu refletia no chamado de Deus para mim. Durante os 40 anos de meu ministério, experimentei o fato de que as duas coisas podem andar juntas. A beleza de trabalhar para Deus é inexplicável, mas não dispensa sacrifícios e a entrega total de si mesmo. Pouco importam essas coisas, desde que o pastor viva a beleza de servir como Cristo serviu.

A recompensa maior do pastorado, bem como de todo cristão fiel, ainda está por vir. “Transportados para o reino de nosso Pai, vamos nos banhar no resplendor de Seu eterno trono; sóis, estrelas e sistemas brilhando à distância como se fossem o piscar de vaga-lumes no verão, e tudo o que nos fez pulsar na Terra o coração, apenas serão lembrados como passatempos de nossas alegrias infantis” (Roy Anderson, O Pastor Evangelista, p. 591). Todos nós temos o prazeroso dever de promover esse momento. Juntos e orando uns pelos outros.

Clamar a Deus-Isaías 64

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

 

Leitura Bíblica - Isaías 64

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Nossa vida, família, igreja, bairro, cidade, país e mundo carecem muitissimamente de reavivamento espiritual. Quão bom seria caso todos tivessem tal consciência e o buscasse com toda perseverança.

Observe com oração estes pontos:

• Baseando-nos na revelação de Deus nas Escrituras, devemos clamar por Sua manifestação (vs. 1,2; Êxodo 19:16-18; Salmo 18:7-15; Isaías 10:17; 31:9).

• Os atos de salvação divinos excedem às expectativas humanas, Deus age extraordinariamente na vida dos que se rendem a Ele (vs. 3-6).

• Devemos clamar por misericórdia e interceder pelo povo perceber o caráter de Deus (vs. 7-9).

• Todos devem clamar a Deus em toda situação, não reclamar da situação (vs. 10-12).

Neste capítulo, “Isaías estava sedento da presença manifesta de Deus. Isaías estava plenamente consciente de que nenhum poder terreno e nenhum recurso humano poderia trazer alento para o seu povo, a não ser a presença de Deus. Esta é também a necessidade da igreja hoje. Não nos contentamos com templos bonitos. Não nos satisfaz um bom orçamento financeiro. Não nos contentamos com pessoas influentes na sociedade frequentando a igreja. Somente a presença manifesta de Deu pode levantar-nos para uma vida maiúscula e superlativa. Somente a presença de Deus pode encher-nos de entusiasmo espiritual. Precisamos desesperadamente de uma visitação extraordinária de Deus em nossa vida, em nossa família, em nossa igreja”.

Após despertar-nos com estas palavras, Hernandes Dias Lopes acrescenta três verdades sobre a presença de Deus: O clamor pela presença de Deus…

• …só pode partir de corações sedentos por Deus. Ah, que Deus desperte nosso coração desta letargia espiritual! Que Deus nos acorde desse sono da morte! É tempo de buscarmos o Senhor! É tempo de voltarmo-nos para Deus de todo o nosso coração!

• …tem o propósito de sermos inflamados pelo fogo divino. O profeta Isaías clama pela presença de Deus porque tem consciência da necessidade de ser aquecido pela presença manifesta de Deus como gravetos são inflamados pelo fogo.

• …tem como propósito a vindicação da própria glória de Deus. Isaías ora para que os céus se fendam e clama pela presença manifesta de Deus, não apenas para que o povo de Deus seja despertado, mas também para que as nações reconheçam a glória de Deus e temam o seu nome.

Sinceramente, precisamos buscar mais a Deus! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Para Dormir em Paz

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

23 de outubro

Para Dormir em Paz

Por isso, também me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens. Atos 24:16

A consciência costuma ser comparada à voz de Deus. Ela é vista como um ponto de referência para escolhas relativas a valores e princípios de vida ou decisões cujas consequências estão relacionadas com a eternidade. Assim, ela tem sido autoridade competente para nos julgar, advertir, orientar e apelar, todas as vezes em que nos encontremos perto de tomar uma decisão, seja ela certa ou errada.

Atualmente, porém, parece que a consciência tem sofrido sérias tentativas de manipulação. Apesar de sempre acender sua luz de advertência na mente, muitas pessoas não parecem dispostas a atendê-la, não raro decidindo pelo que lhes proporcione vantagens ou prazeres imediatos.

Embora seja o inviolável tribunal de nosso ser, no qual somos julgados, absolvidos ou condenados, é também verdade que a consciência está longe da perfeição, porque também somos imperfeitos. Ainda assim, ela é indispensável, ao nos falar o que somos ou não na realidade, bem como ao tratar imparcialmente com nossos acertos e erros. Às vezes, é incentivadora; outras vezes, atua nos confrontando.

A Bíblia nos adverte quanto à necessidade de termos sempre consciência limpa. Esse foi o desejo que Paulo expressou quanto a ele mesmo, ao se defender diante de Félix. Também falou a respeito disso a seu jovem amigo Timóteo (1Tm 1:5, 19), além de se referir ao tema quando escreveu aos cristãos romanos e coríntios. Em suas mensagens, procurou lembrar seus leitores da necessidade de os seres humanos darem ouvidos à voz da consciência. Evidentemente, ela será digna e eficaz, na medida em que for submetida ao “assim diz o Senhor”. O Espírito Santo e a Bíblia são fundamentais para a autenticidade e autoridade com que a consciência nos fala. Nessa condição, nem ela nem as ordens de Deus serão violadas.

Por mais incômoda que seja a voz da consciência, ela é o canal por meio do qual o Espírito Santo nos transmite as impressões divinas. Na obediência a essas impressões, encontraremos paz com Deus, com nós mesmos e nossos semelhantes. Assim como é insensato ignorar os avisos com que as dores nos alertam para a existência de algum distúrbio físico, pode ser fatal ignorar as dores psicológicas com que a consciência, iluminada pelo Espírito, chama a nossa atenção para as anormalidades espirituais.

Está profetizado - Isaías 63

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Isaías 63

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O autor do livro em análise “é o maior dos profetas e oradores hebreus. O esplendor da linguagem, a vivacidade das figuras de linguagem, além da versatilidade e beleza do estilo de seu texto são inigualáveis. É justificado ter recebido o título de ‘príncipe dos profetas do Antigo Testamento’”, expressou-se Merril F. Unger.

Jesus virá segunda vez. Não como um bebê dependente de pais humanos, mas como Rei dos reis e Senhor dos senhores a fim de resgatar deste mundo aos que foram resgatados do pecado. Os perversos, arrogantes e imorais que rejeitarem ao plano da redenção divino não suportarão a glória de Cristo e morrerão enquanto os salvos forem elevados às moradas celestiais.

A linguagem dos seis primeiros versículos deste capítulo de Isaías coincide com a linguagem escatológica de João em Apocalipse 14:17-20. Vale a pena conferir os dois textos. Eles revelam um caráter simétrico nos dois Testamentos: Justiça e amor. Deus oferecendo salvação aos que se inclinam para aceitá-la, mas punição aos amantes dos diversos tipo de pecados.

Os versos 7-19 é uma magnífica prece. “Assim como a oração em Dn 9 ela começa falando sobre o relacionamento de aliança entre Deus e Seu povo. A lealdade do Senhor à aliança é mencionada em primeiro lugar e, logo em seguida, os louvores a Ele devidos. A oração propriamente dita, em forma de pedidos, entra em foco do v. 15 até o fim do capítulo”, (John MacArthur).

Do capítulo em apreço destacamos algumas preciosas lições:

• Jesus vencerá a batalha do Armagedom. Está profetizado! Assim será! Quem faz aliança com Ele e permanece fiel, será salvo no dia da vingança (ver Joel 3:13; Apocalipse 19:11-21).

• As figuras utilizadas por Isaías como “lagar”, “pisar”, etc. mostram que Jesus eliminará radicalmente o mal, para que prevaleça somente o bem. Essa é promessa positiva e devemos aguardá-la, para que o sacrifício de Cristo valha a pena para nós.

• Devemos alegrar, jamais entristecer ao Espírito Santo. Ele é essencial para transformar-nos!

• Precisamos orar para preparar-nos para esse dia. Devemos olhar ao passado na história sagrada e ver como Deus foi Pai bondoso, misericordioso e paciente para, então, erguer nossos esperançosos olhos ao futuro – com confiança!

Ao compreendermos melhor a Deus, clamaremos mais por Sua intervenção! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

O TRIBUNAL DA GRAÇA

MEDITAÇÃO DIÁRIA

22 de outubro

O TRIBUNAL DA GRAÇA

Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias Se assentou; [...] assentou-se o tribunal, e se abriram os livros. Daniel 7:9, 10

Embora a história registre muitos julgamentos famosos que foram questionados, parece que poucas vezes as pessoas estiveram tão impacientes quanto à prática de justiça como nos dias atuais. O aumento da violência junto à repetida exposição de personagens de destaque envolvidos em crimes geram nos observadores a expectativa de investigação, julgamento e sentença justos. Nem sempre essa expectativa tem sido satisfeita, graças aos atalhos judiciários que favorecem a impunidade. No entanto, é certo que haverá um julgamento do qual ninguém escapará (2Co 5:10).

Esse é um julgamento universal, que a interpretação adventista das profecias bíblicas divide em quatro fases: Juízo investigativo pré-advento, de 1844 à segunda vinda de Cristo (Dn 7); juízo executivo, na segunda vinda de Cristo (Mt 25); juízo comprobatório, durante o milênio (Ap 20:4-6); e juízo executivo, após o milênio (Ap 20:11-15). Gerhard Pfandl aponta o objetivo de cada uma das fases: “No juízo pré-advento, Deus mostra porque os justos são salvos. No primeiro juízo executivo, os justos mortos e os santos vivos são salvos. No juízo durante o milênio, Deus mostra porque os ímpios estão perdidos. No segundo juízo executivo, Satanás e os ímpios são destruídos” (Ministério, nov/dez, 2014, p. 23).

Houve tempo em que o conceito de juízo pré-advento não era exclusividade dos adventistas. No século 19, teólogos de outras confissões religiosas o aceitavam, embora hoje o rejeitem. A validade dele, porém, é óbvia sob o ponto de vista jurídico, ao considerarmos que a promulgação de sentenças acontece depois de um processo investigativo anterior. Também há fundamento bíblico para ele em vários relatos (Gn 3:9-13, 14-19; 4:9, 10; 18, 19; 1Pe 2:6; Jd 7).

A maravilha a ser lembrada é que nenhum filho de Deus precisa temer o juízo em andamento. Ele é o instrumento usado pelo Senhor para fazer justiça “aos santos do Altíssimo” (Dn 7:22), que contam com a defesa do Supremo Intercessor (1Jo 2:1). Assim, o tribunal divino se torna o centro de nossa esperança. A morte de Cristo na cruz e Sua presente intercessão credenciam para a liberdade quem O aceita como Salvador. Afinal, “é somente a vida do Senhor Jesus – a Sua atividade, vestida de você e exibida através de você que, em última análise, merece a aprovação de Deus” (W. Ian Thomas, Salvos Pela Vida de Cristo, p. 27).

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Resgate - Isaías 62

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Isaías 62

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O sonho de Deus é bem maior e melhor que nossos mais ambiciosos sonhos. Seu plano para a humanidade vai bem além de nossa compreensão e imaginação.  

Note que neste capítulo, o profeta apresenta a cidade de Jerusalém exaltada na Terra, mesmo que os miseráveis pecadores israelitas não voltassem do exílio corretivo de Babilônia transformados como deveriam.

1. Deus Se interessa imensamente por Seu povo: Esse magnífico texto inspirado contém as palavras do próprio Deus. É o Senhor do Universo que declara não se calará nem descansará até Jerusalém ser exaltada na Terra (v. 1).

2. Deus revela os segredos de como será Sua cidade quando Seus planos forem concretizados: A cidade será admirada, gloriosa, respeitada, honrada. Será chamada Hephzibah, o prazer de Deus e Beulah (casada); pois, além do deleite de Deus estar nela e em seus moradores, o compromisso de relacionamento dEle se equipara ao compromisso sério e íntimo do casamento (vs. 2-5).

3. Deus restaurará, protegerá e abençoará de forma indescritível a Sua cidade e Seu povo: Nada poderá impedir, nem nada invadirá os propósitos de Deus para Jerusalém. Será uma eterna cidade de glória! Deus assim jurou com objetivo de cumprir o que prometeu (vs. 6-12).

Mas, onde está tal cidade? Bom, os judeus não colaboraram para tornar essa promessa possível! Contudo, felizmente, Deus não anulou Suas magníficas promessas. Os últimos capítulos de Apocalipse (17-22) revelam que Deus, além de cumprir Isaías 62, está dirigindo cada detalhe a fim de levar nossa história a um climax apoteótico. 

Mais do que os indivíduos que prezam pelo lugar em que moram, Deus está imensamente desejoso de salvar pecadores para abençoar a famosa cidade de Jerusalém.

Após destruir Babilônia que arruinou a existência do povo de Deus, a Nova Jerusalém (cidade santa), descerá dos Céus, e os salvos viverão para sempre no melhor ambiente jamais sonhado. A Nova Jerusalém revela a renovação dos planos de Deus para o mundo.

Quando as estratégias de Deus para resgatar a humanidade forem plenamente executadas, a Nova Jerusalém será a capital não da Terra, mas do Universo. Enquanto isso, por que não cantarmos o hino “Terra de Beulá” (HASD, 363), inspirado em Isaías 62, que inspira-nos a buscar pela proteção e cuidados de Deus? 

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Amigo dos Pecadores

MEDITAÇÃO DIÁRIA

21 de outubro

Amigo dos Pecadores

Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, Eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de Meu Pai Eu lhes tornei conhecido. João 15:15

Todos sabemos que amizades se constroem lentamente. Com certeza os discípulos passaram por esse processo com Jesus. Quem era esse Mestre que fazia milagres? Não sei quanto tempo precisou para eles colherem os frutos da amizade. Jesus disse: “Vocês não Me escolheram, mas Eu os escolhi” (Jo 15:16).

Os discípulos estavam diante da manifestação de Deus e não tinham a menor ideia de que Jesus era Deus encarnado na Terra. É claro que eles sabiam que Jesus era um homem de Deus. Achavam que Ele fosse o Messias, que, para os judeus, não passava de um homem a quem Deus daria poderes, como aconteceu com Moisés, Davi e Elias. Mas a ideia de Deus assumir a forma humana e assim habitar na Terra era inconcebível. Como poderia o Deus Todo-Poderoso viver entre os pecadores e conversar diretamente com eles?

Pessoas com a vida fracassada se aproximavam Dele e não eram repelidas. Seus seguidores se sentiam seguros o bastante em Sua presença para serem honestos, mesmo quando revelavam ambição pelo poder. A amizade de Jesus com Seus discípulos serve de modelo para a amizade que Ele nos oferece. Jesus quer ser a voz que nos guia em todas as situações, a paz que consola nosso coração atormentado e a força que nos mantém em pé no meio da tempestade. Ele quer estar mais próximo de você do que seu amigo mais querido.

Como os seres humanos podem desfrutar uma amizade assim com o Deus Todo Poderoso? Não seria ousado demais imaginar que esse Deus Se alegra comigo e em mim? Seria, se Jesus não fosse quem é.

É Ele quem Se oferece para cuidar de nós (Mt 11:28-30). “Eu os tenho chamado amigos” (Jo 15:15). Jesus está falando claramente sobre uma amizade construída no amor e na confiança. A verdadeira amizade com o Deus vivo nunca diminui quem Ele é. Essa amizade não O reduz a nosso nível, mas eleva-nos até Ele. Jesus é real para você, como é real seu melhor amigo? Você sente que essa amizade está crescendo ou ainda é uma relação superficial? Você sente que Ele Se interessa pelas questões de sua vida?

Se sua amizade com Jesus não é o que você gostaria que fosse, peça que Ele o ajude a conhecê-Lo melhor e a perceber Sua presença todos os dias. Lembre-se de que você não precisa ser bom para ser amigo de Jesus. Você só precisa ser honesto.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Vestes de Justiça - Isaías 61

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Isaías 61

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Promessas feitas, promessas cumpridas. Assim é com Deus, podemos confiar nEle. Ao iniciar Seu ministério na Terra Jesus foi ao templo, abriu a Bíblia em Isaías 61 e leu os primeiros versículos.

Depois declarou: “Hoje, se cumpriu as Escrituras que acabais de ouvir” (Lucas 4:18-19).

Ao citar os primeiros versículos do capítulo em questão, Jesus “estava dizendo aos ouvintes que aquela seria a Sua agenda ministerial neste mundo, a qual foi cumprida em todos os detalhes. Um dos itens da agenda era proclamar libertação aos cativos em pecado […]. Jesus pagou um preço muito alto para nos resgatar. Ele praticou o maior ato de empatia do Universo […]. Por meio de Cristo, somos salvos do pecado e habilitados para a prática de boas obras” (Rubens S. Lessa).

Porém, nem tudo ainda se cumpriu. “Os judeus que foram salvos durante o ministério de Cristo e aqueles que foram salvos durante a era da igreja, ainda não cumprirão essa promessa da salvação das nações, que acontecerá no tempo do fim” (John MacArthur). Todavia, temos em Cristo a garantia de total cumprimento.

• Jesus reconstruirá a cidade há muito tempo destruída, mas a maior restauração se dá nos seres humanos (vs. 4-9; ver João 14:1-3; Hebreus 11:16; Filipenses 3:20-21; I Coríntios 15:51-54).

• A transformação no ser humano começa aqui, com a mudança de caráter, de vida, dos que aceitam a Cristo e Sua justiça (vs. 10-11; II Coríntios 5:17, 21; Gálatas 2:20).

Sobre as vestes de justiça, José Maria Barbosa Silva comenta:

“Estamos certos quando acreditamos que precisamos de novas vestimentas para melhorar nossa imagem. O problema é querer encontrar essa roupa em qualquer loja, porque não há tecido, corte nem modelo que cubra verdadeiramente nossas necessidades espirituais. Em lugar de ficar procurando, empurrando cabides de um lado para outro na seção de roupas da melhor loja de departamentos do Céu, o linho fino branco é a única vestimenta apropriada para os convidados do Rei. E há somente um fornecedor…: O próprio Deus”.

• A questão é: Trocaremos nossa justiça, que não passa de trapos de imundícia (Isaías 64:6), pelas vestes de justiça divina?

“Deus tem pressa em nos dar vestes novas; são as vestes brancas e imaculadas de sua justiça” (Wilson Sarli). Temos pressa em recebê-las? – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 20 de outubro de 2020

Na Casa do Pai

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

20 de outubro

Na Casa do Pai

Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre. Salmo 23:6

Tendo em mente a garantia de que, graças a nosso divino Pastor, de nada teremos falta, não deveríamos nos permitir abalar pelos temporais que nos atingem ao longo da vida. Refrigério, suprimento de necessidades, restauração de forças físicas, emocionais e espirituais, proteção, tudo isso configura o desdobramento da garantia: “nada me faltará” (v. 1). Nem mesmo “o vale da sombra da morte” (v. 4) precisa ser temido. O Pastor estará conosco.

Concluindo o que foi dito anteriormente, e em linguagem que transborda gratidão pela experiência do passado, confiança pelo que vive no presente, alegria e esperança que olham com segurança para o futuro, o coração do salmista se derrama: “Certamente a Tua bondade e o Teu amor ficarão comigo enquanto eu viver” (v. 6, NTLH). Bondade, amor, misericórdia e graça vão nos sustentar enquanto houver vida, em todas as suas mudanças e situações variadas. Ao escrever esse salmo, Davi já tinha enfrentado grandes dificuldades e testemunhado muitas tragédias. Diante de tudo isso, conheceu pessoalmente um Deus empenhado em restaurar Seus filhos e dissipar seus temores.

“A bondade do Senhor inclui Sua fidelidade. Ele não pode deixar de ser quem é – o Amigo perdoador, aceitador e cuidadoso que conhece nossas necessidades, que vem a nós e nos segue a despeito de nossa rejeição e usa de todos os recursos a fim de conservar-nos próximos Dele e de Seu rebanho. Sua misericórdia e graça são expressões do perdão que nos é dado antes mesmo de o pedirmos. Ungindo as feridas do nosso coração com ternura, o Senhor troca nossas emoções conturbadas e medrosas pela certeza de que, aconteça o que acontecer, Ele estará sempre conosco” (Lloyd J. Ogilvie, Caindo na Grandeza, p. 55).

Finalmente, o ápice da chegada à casa do Pastor: “Habitarei na casa do Senhor para todo o sempre” (v. 6, NAA), longe dos perigos e predadores.

Estamos indo em direção à casa do Pastor, onde Ele nos prepara lugar (Jo 14:3). Ainda existem passagens difíceis no caminho. Mas o que isso importa? Vivemos em Sua presença, amparados por Suas mãos. Ele está ciente de tudo a nosso respeito. Ajuda-nos com singular cuidado e interesse. A Ele pertencemos. E assim será pelos séculos eternos. De fato, há um vale de morte entre nós e nosso destino final. Contudo, será apenas uma pausa para descanso. A certeza do que nos aguarda em seguida nos faz sentir alegria celestial ainda estando aqui na Terra.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Seja luz -Isaías 60

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Isaías 60

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Deus promete restaurar tudo o que o pecado destruiu. Apenas precisamos aceitar Sua luz a tal ponto de refleti-la ao mundo.

1. Jerusalém perdeu sua glória devido ao pecado que resultou em exílio do povo, mas Deus promete restaurá-la, a tal ponto de atrair gente de todas as nações que queira sair das trevas da imoralidade, perversidade e de toda iniquidade (vs. 1-4).

2. A glória de Jerusalém se dará pela presença do glorioso Deus. Jesus é desejado de todas as nações, profetizado pelos patriarcas e profetas, tipificado pelos reis da linhagem de Davi. Jesus é o rei Universal, que irá restaurar tudo o que pecado arruinou (vs. 5-22).

A introdução do capítulo em questão é ampliada nos restante do capítulo. “O restante de Isaías 60 desenvolve o tema introduzido nos versos 1-3: Os povos do mundo são atraídos para Jerusalém, que é abençoada por causa da presença gloriosa de Deus. Deus tinha um propósito universal quando escolheu Abraão e seus descendentes: por meio de Abraão todas as famílias da Terra seriam abençoadas (Gên. 12:3; 18:18; 22:18). Então, a aliança de Deus com Abraão, em último hipótese, tinha a intenção de ser uma aliança com toda a humanidade por meio de Abraão. Ele e seus descendentes seriam o canal para a revelação de Deus ao mundo” (Roy Gane).

• Deus quer atrair pessoas à luz de Jesus.

Apesar da Sua aversão ao pecado, Ele usa diversas estratégias visando alcançar e atrair pecadores. Jesus veio ao mundo, Sua vida e palavras brilharam como poderosa luz. Instituiu a igreja após Sua vitória sobre o reino das trevas para que cada membro iluminasse onde quer que esteja.

“O plano divino de redenção assegura o pleno estabelecimento de Sua verdade na vida de cada crente. Seus seguidores serão luzes fixas no mundo, revelando quem Cristo é e o que Ele pode fazer por aqueles que O amam. A vida, iluminada com a presença de Cristo, dispersa a escuridão moral que Satanás lançou sobre o mundo. Cristo chama Seu povo de luz do mundo. Eles O seguem, a luz original do mundo (veja Mat. 5:14-16; João 1:4 e 9; 8:12)”, aplica Gane.

• Sejamos luzes neste mundo tenebroso!

“Glorioso Deus, brilha em nós para refletirmos a luz de Jesus!” – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Ao Som do “Rouxinol”

MEDITAÇÃO DIÁRIA


19 de outubro

Ao Som do “Rouxinol”

O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta. Salmo 23:1, NVI

O Salmo 23 nada tem de complicado. Nele, o pensamento flui como um rio. As experiências e as emoções de que trata são simples e familiares. Por isso, crianças o declamam embaladas pela segurança e serenidade que ele inspira, tendo os olhinhos brilhando de alegria. Idosos à beira da morte também o repetem sob a luz da esperança, quando o sol da existência vai se pondo sobre eles. Quem sabe, foi por isso que Henry Beecher a ele se referiu como sendo “o rouxinol dos Salmos” (Charles Allen, A Psiquiatria de Deus, p. 28).

Mesmo em sua simplicidade, nada é mais atual e necessário para nós do que a mensagem do Salmo 23, especialmente quando pensamos nas características de nossa época: repleta de insegurança, caminhos desencontrados, estresse e inimigos de todo tipo. Então, no emaranhado em que nos encontramos, podemos ouvir Davi, por inspiração divina e pela própria experiência, convidando-nos a desacelerar, jogar fora o estresse, o medo, a insegurança e incerteza, e descansar no cuidado e na provisão do Pastor.

“O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta” (NVI). Em realidade, essa frase é tudo no salmo. Todas as demais garantias que ele nos dá resultam do fato de que o Pastor é Deus, que conhece nossas reais necessidades emocionais, físicas, materiais e espirituais. Ele nunca nos faltará. Somos objetos de Seu amor e cuidado constantes. Somos ovelhas Dele. Deus é nosso proprietário e nosso guia, nada precisamos recear.

A afirmação “de nada terei falta” implica também nossa satisfação com os cuidados dispensados pelo bom Pastor. Conhecendo Seu caráter infalível, tornamo-nos indiferentes às necessidades que apenas imaginamos ter ou aquelas que a mídia trabalha para nos convencer de que possuímos, na certeza de que o Pastor suprirá tudo o que for para nosso bem. Investimos tempo e energia no trabalho, e Ele frutificará nossos esforços com as maravilhas que nos tem preparado cada dia. Então estaremos em paz, com o sentimento de que, sendo Ele nosso Pastor, sabe do que necessitamos e tem a fórmula para suprir cada uma de nossas carências.

Como pastor, Davi sabia que o destino de uma ovelha dependia do tipo de pessoa que cuidasse dela, assim como por experiência própria conhecia o Pastor que cuidava dele. O Senhor continua cuidando de mim e de você.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Único meio de Salvação - Isaías 59

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Isaías 59

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Salvação é um negócio de Deus. Seus planos em relação ao Planeta danificado pelo pecado visam à salvação do pecador. 

Deus quer salvar-nos do pecado, porém agarramo-nos ao pecado – infelizmente (vs. 1-2). Pecado separa-nos de Deus. Separados dEle, estamos distantes da verdadeira satisfação, alegria e vida.

Os versos 3-15 retratam a sociedade que está em pecado. Leia e veja se é de sua comunidade que o profeta está falando. Leia estes versos repetidas vezes em várias versões bíblicas. Sublinhe. Procure o significado das principais palavras no dicionário. Estude profundamente.

Para mim, parece a síntese do jornal de cada semana, uma análise sintática de nossa triste realidade social, moral e espiritual.

• E para você?

• Qual a conclusão que você chegou?

• Compartilhe conosco!

Apesar da triste constatação, a despeito de não sermos o que deveríamos ser, ainda que não correspondamos com o que Deus espera de nós, embora nossos pecados causem um abismo ou um muro intransponível entre nós e Deus… ninguém precisa afogar-se no mar do desespero. Absolutamente!

Sim, o que vimos até aqui é verdade. O pecado é crudelíssimo. Nossos pecados nos levam ao afastamento de Deus; e, por fim, à morte eterna. Todavia, o texto não terminou. Há esperança. Existe solução para uma sociedade caótica. Há como resolver o problema oriundo de nossos terríveis pecados.

O próprio Deus entra em cena. Nada pode nos separar de Seu amor. Por isso, Ele Se torna o nosso Ajudador, Intercessor e Redentor. Ele é nosso único meio de Salvação. Nele, temos um Salvador (vs. 16-21; ver Romanos 8:37-39).

• Nada pode separar-nos do amor de Deus, nem mesmo a morte, nem mesmo as hostes satânicas, nem mesmo o pecado. Nada mesmo!

• O que nos é impossível (aproximar-nos de Deus em pecado), para Deus é possível (aproximar-se do pecador).

• Graças a essa possibilidade, Jesus é Emanuel, Deus conosco.

Somos salvos pelas obras – não nossas –, as de Cristo. Nossas obras só nos condenam. Precisamos aceitar, pela fé, a justiça de Cristo. Para que sejamos libertos do pecado e aguardemos confiantemente pela vida eterna, Deus dá o Espírito Santo àqueles que aceitam a Seu Filho (v. 21; ver Efésios 1:13-14).

“Senhor, graças Te dou porque mesmo com meus pecados, Tua mão não está encolhida para me salvar” – Heber Toth Armí.

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domingo, 18 de outubro de 2020

Nos Passos do Cordeiro

MEDITAÇÃO DIÁRIA

18 de outubro

Nos Passos do Cordeiro

Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com Ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o Seu nome e o nome de Seu Pai. Apocalipse 14:1

Em dois capítulos do Apocalipse (7; 14), João descreve a visão em que contemplou os 144 mil, cuja vida é a expressão do caráter de Deus. Sendo “primícias” (v. 4), foram um grupo especial. Evidentemente simbólico, o número representa o Israel espiritual, a verdadeira igreja de Deus. O número 144 mil tem como base o quadrado de 12, o que lembra algo completo, indicativo de que o povo de Deus dos últimos dias incluirá todos os que O buscam pela fé, e que, juntos, comporão a gloriosa igreja de Cristo. As marcas de sua conduta piedosa foram enumeradas pelo profeta (Ap 14:4, 5). Todas elas adquiridas e desenvolvidas por meio do relacionamento com o Cordeiro. Eles O seguem “por onde quer que [Ele] vá”: em Sua humilhação, Seu sofrimento, morte, ressurreição, missão, em qualquer circunstância. Desse modo, são contagiados pela beleza de Sua vida. Esse é um fato do qual não podemos nos esquecer.

Sabendo quem éramos, devemos unicamente ao Cordeiro tudo o que nos tornamos e ainda seremos. Não é sem razão que Ele é visto a emoldurar todos os quadros que retratam a vitória dos remidos no Apocalipse. Desde muito antes de João Batista O apresentar a seus seguidores (Jo 1:29), Ele é a mais bela contemplação de nossa fé. Se nosso alvo é ser o que são os 144 mil, independente das discussões a respeito de quem são eles, não podemos deixar de contemplá-Lo e segui-Lo.

Não vai demorar muito e, por Sua graça, estaremos perfilados ao lado Dele, diante do trono do Pai. O Universo inteiro testemunhará para sempre a impressão do caráter divino em nosso ser. Então, por tudo o que fez para nos levar a essa condição, nada será para nós mais encantador que a figura do Cordeiro de Deus. Afinal, “Ele não é um super-herói que deixa a desejar: Ele é o Salvador que resgata. Ele não é uma lenda: Ele é o Senhor. Ele não é um ícone: Ele é o intercessor. Ele não é imaginário: Ele é infalível. Ele não desaparece no exílio: Ele redime até o fim. Ele não é um vencedor virtual. Ele é vitorioso. Ele não parece esperança: Ele é a ressurreição da Esperança. Ele não é um cavaleiro escondido: Ele é o Rei vindouro” (Billy Graham, A Razão da Minha Esperança, p. 216).

A bênção de andar em comunhão com o Cordeiro de Deus é a maior que podemos receber. Vivenciar isso pela fé é flash antecipado da eternidade sobre nós. Entretanto, será a diferença decisiva em nosso cotidiano.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Práticas Religiosas - Isaías 58

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Isaías 58

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Meras formalidades, rituais externos, cultos mecânicos, cerimônias vazias de significados, louvor de boca para fora, indiferença no momento da pregação, despreparo na apresentação da mensagem bíblica, falta de espiritualidade fora da igreja, hipocrisia, e muito mais – diversos tipos de práticas religiosas desprovidas da aprovação divina.

Orar, jejuar, dizimar e até guardar o sábado sem um real relacionamento e submissão exclusiva a Deus durante as 24 horas, dos sete dias das 52 semanas do ano, é inaceitável ao Soberano do Universo.

Deus disciplina Seus filhos para que eles cresçam, amadureçam e aprendam a viver a religião corretamente. O propósito de Deus era que os judeus voltassem do exílio babilônico com uma visão mais abrangente do que significava ser verdadeiramente religioso conforme Seus conceitos.

Muitas vezes, precisamos ser disciplinados por Deus. “O exílio desmonta nossas perspectivas complacentes, e nos capacita a perceber que a restauração pode ser encontrada somente no caráter oculto de Deus, bem longe de nosso pragmatismo e controle… O exílio pode também nos preparar ao longo do caminho para recebermos benefícios sem precedentes” (James Houston).

O capítulo em pauta ensina-nos muitas coisas importantíssimas:

• Se Deus não revelar por meio de Seus servos os nossos pecados pelo poder do Espírito Santo, muito dificilmente reconheceremos nossos pecados e transgressões (v. 1).

• Deus mostra que práticas espirituais, como jejum, com interesses egoístas, não resultam na submissão que Deus espera dos Seus filhos (vs. 2-3).

• Os que utilizam a religião para subestimar ou dominar aos outros, ou mesmo praticam alguns rituais para maquiar suas contendas, rixas e arrogâncias, não serão aceitos por Deus (v. 4).

• Mais que usar a religião como máscara, precisamos de relacionamento com Deus que gere transformação, mudança de vida, atitude e comportamento visíveis (vs. 5-7).

• Religião com resultados reais e extraordinários é aquela que brota do coração influenciado por Deus para representar Seu amor numa sociedade decadente (vs. 8-12).

• Guardar o sábado é insuficiente para Deus, precisamos saber como viver as 24 horas de cada sábado. Sucesso, bênçãos e proteção terão aqueles que honrarem ao Criador de fato e de verdade no santo dia instituído pelo próprio Legislador (vs. 13-14).

Há muitos religiosos absolutamente enganados! Este capítulo deveria ser muito estudado e propagado.

“Senhor, disciplina-nos para aprender – se for necessário! Reaviva-nos!” – Heber Toth Armí.

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sábado, 17 de outubro de 2020

Deus vivifica - Isaías 57

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Isaías 57

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Estamos partindo para a conclusão do estudo do livro de Isaías. Após dedicarmos vários dias estudando cada um de seus magníficos capítulos, estamos chegando ao ápice de suas profecias de esperança.

O melhor para a nossa vida acontece quando estamos na companhia de Deus; contudo, por Suas promessas somos incentivados a espera coisas melhores que ainda virão. Aguardemos!

A última parte do livro do profeta Isaías, de acordo com Gary V. Smith, começou no capítulo 56, o qual ele intitulou: “O destino dos servos de Deus”, e, o subdividiu da seguinte forma:

• Os justos experimentarão a futura salvação de Deus (56:1-59-21);

• Deus trará salvação, transformará Sião e destruirá aos malvados (60:1-63:6);

• Lamento e resposta: o destino dos servos e dos rebeldes (63:7-66:24).

O capítulo em questão fala muito ao nosso coração, que neste mundo turbulento, anseia intensamente por uma paz aparentemente inacessível.

Analise estes pontos relevantes para nossa vida no século XXI:

1. A injustiça e a indiferença dominam a sociedade atual como foi nos dias de Isaías, mas Deus está atento aos justos e os livra antes que o mal toma conta totalmente do nosso planeta. Apenas quem preza pela justiça divina e pela retidão no procedimento encontra paz e descanso para o coração (vs. 1-2).

2. A religião falsa é confrontada pelo Deus verdadeiro. Os que trocam o certo pelo duvidoso, que fundamentam suas crenças na tradição e não na revelação, que pautam sua adoração pelos conceitos falhos da opinião humana… são confrontados pelo único Deus vivo. Querendo a salvação dos desviados, após confrontar, Ele mesmo incentiva: “O que confia em mim herdará a Terra e possuirá o Meu santo monte” – isto é, salvação (vs. 3-13).

3. Os obstáculos que impedem o sublime e majestoso Deus de habitar no coração dos seres humanos são nossos pecados, principalmente o orgulho e a arrogância; mas, os humildes desfrutam desse privilégio – estes, diferentemente dos estúpidos arrogantes, têm o coração cheio de paz, satisfação e tranquilidade (vs. 14-21).

Onde Deus habita, há confiança em Suas promessas, apego a Seus planos, e isso resulta em paz, tranquilidade e satisfação. Um coração sem Deus viverá sempre em busca de algo, impaciente.

Deus vivifica o espírito dos abatidos e o coração dos contritos. Deixe Ele te avivar! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Lugar de Integração

MEDITAÇÃO DIÁRIA


16 de outubro

Lugar de Integração

Porque a Minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos. Isaías 56:7

Na sociedade fragmentada em que vivemos, “aceitação” é o clamor insistente dos diversos grupos que a compõem. São núcleos muitas vezes discriminados por causa da etnia, aparência, condição sociocultural e econômica. Todos eles buscam aceitação. Alguns conseguem superar as barreiras e limitações. Outros sofrem sem enxergar perspectivas.

Esse problema não é exclusivo da sociedade atual. A grande ironia da nação israelita era justamente o fato de que um povo chamado a ser inclusivo, devendo atrair todos os outros povos à salvação de Deus, tomasse o caminho oposto a esse objetivo. Assim mesmo, durante o cativeiro babilônico, houve gentios que, impressionados com a beleza da fé e a superioridade da religião israelita, aceitaram o verdadeiro Deus. Passaram então a adorar nas comunidades judaicas; mas, com o fim do cativeiro e o restabelecimento do templo, a pergunta era: Continuariam incluídos?

A garantia divina lhes foi transmitida pelo profeta: “Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao Senhor, dizendo: O Senhor, com efeito, me separará do Seu povo’”; “porque a Minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos” (Is 56:3, 7). Não haveria mais excluídos. Haveria lugar para todos aqueles que, mesmo com suas limitações, tinham se rendido ao Senhor. E mais: daria a eles, em suprema compensação, muito mais do que haviam perdido ou não conseguiram ser, ter nem fazer, por causa de sua incapacidade natural (v. 3-6). Deus é assim: “zera” o passado; refaz tudo e todos.

Considerando que Seus propósitos não mudam, é esse amor inclusivo que Ele deseja ver refletido por Seus filhos hoje, como igreja e como indivíduos, para iluminação de “todos os povos”. A igreja é um organismo ao qual Jesus dá vida espiritual. Existe centralizada Nele, mas voltada para as pessoas. A visão bíblica não a limita a uma estrutura insensível de concreto. Não se trata de um lugar aonde uma pessoa vai e de onde volta para casa com a sensação de que ninguém se importou com ela. Igreja é um coração onde somos amados e aceitos. Você e eu somos igrejas edificadas para amar pessoas, apesar de si mesmas.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Salvação e justiça-Isaías 56

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Isaías 56

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Salvação e justiça

A revelação sobrenatural não visa orientar aos judeus unicamente. Os judeus eram os instrumentos de Deus para alcançar a todas as pessoas.

O Deus do juízo oferece a salvação a todos os perdidos. A graça é um presente a todos os desgraçados do pecado. E, antes do juízo, Deus alerta, desperta e incentiva a todos a permanecerem firmes na justiça.

1. Salvação e justiça estão prestes a serem evidenciadas no mundo (v. 1).

2. Bem-aventurado quem se apega às bases de aliança que revela compromisso com Deus (v. 2):

• Se guarda de profanar o sábado, o qual é um sinal e bênção da graça divina;

• Guarda a sua mão de cometer algum mal – afasta-se radicalmente do pecado.

3. Nem o estrangeiro, nem o mutilado sexualmente, nenhum ser humano terá razão para suas desculpas para a desobediência, falta de compromisso e perdição (v. 3).

4. Deus quer abençoar até aqueles que pensam que não restam graça, bênção e salvação para eles. Só precisam aceitar e não rejeitar as bênçãos da revelação graciosamente oferecidas por Deus (vs. 4-5).

5. Cada pessoa, de todas as raças e lugares (v. 6), precisa…

• Achegar-se a Deus;

• Servir exclusivamente ao Senhor;

• Guardar o sábado sem nunca profaná-lo;

• Abraçar a aliança divina – um compromisso sério com Cristo.

6. As promessas divinas são para judeus e não judeus. A igreja de Deus deve ser conhecida como Casa de Oração para todos os povos, Ele anseia reunir pessoas de todas as nações (vs. 7-8).

• Não deveria existir igrejas para negros e outras para brancos;

• Igreja não deveria ser conhecida como Casa de Shows, milagres, etc.

• Não deveria ser lugar de bagunça, desordem, teatro, exibição, busca por poder, etc.

• Deveria ser Casa de Oração para todos os povos.

7. Deus alerta quanto à presença de falsos líderes religiosos, para que Seu povo não seja desviado do caminho da salvação (vs. 9-12). Sempre existiram líderes espirituais que parecem:

• Atalaias cegos: Não enxergam a verdade bíblica corretamente.

• Cães gulosos e preguiçosos: São insaciáveis gananciosos, e folgados.

• Pastores irresponsáveis: Ensinam somente o que lhes interessam, visando explorar o rebanho.

A Bíblia nunca foi um privilégio divino concedido exclusivamente aos judeus. É um presente do céu para toda a humanidade. Portanto, busque a bem-aventurança deste capitulo! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Que Imagem!

MEDITAÇÃO DIÁRIA

15 de outubro

Que Imagem!

Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Gênesis 1:27

O título desta reflexão pode soar em três tons diferentes. O primeiro expressa a sensação de encanto que temos diante de um belo quadro da natureza ou ao admirar o trabalho irretocável de um grande artista. Esse é o sentimento que, de acordo com alguns estudiosos das artes, teria envolvido Michelangelo depois de concluir a escultura “Moisés”. Extasiado com a perfeição da obra, ele teria batido com o cinzel no joelho da escultura e ordenado: “Fala!” Da mesma forma, numa viagem às nossas origens, imagino o Artista supremo expressando Seu sentimento de satisfação: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gn 1:31). Não que ficasse surpreso com a própria capacidade criadora, mas, sendo Ele o Criador da beleza e perfeição, é também seu admirador maior.

Criado à imagem de Deus, o ser humano deveria espelhá-la “tanto na aparência exterior quanto no caráter” (Ellen White, Patriarcas e Profetas, p. 45). De acordo com Joseph Benson, “na imagem natural, mas especialmente na imagem moral, na conformidade de todos os seus poderes com a vontade de Deus; seu entendimento claramente discernido, julgamento correto, suas afeições e escolhas abraçando seu principal bem; sem erro no conhecimento, sem desordem nas paixões nem irregularidade ou descontrole de seus apetites. Todas as faculdades do corpo e da mente postas a serviço da glória de Deus e da própria felicidade” (Commentary of the Old and New Testaments, Gn 1:27).

Assim, o ser humano foi criado como uma cópia da santidade e da qualidade de vida divina. Todavia, com a essência dessa semelhança tendo sido manchada pelo pecado, hoje imaginamos o que éramos, o que deveríamos ser, mas não somos. Então, em tons de lamento, expressamos: “Que imagem desfigurada!” Ela está extremamente distorcida por meio de um destruidor processo do mal que parece só aumentar no transcurso dos séculos.

Entretanto, imagens estragadas e sem valor algum podem ser restauradas. Não somos irrecuperáveis, desde que nos entreguemos aos cuidados do Autor e Restaurador da imagem: o próprio Deus. Ele está trabalhando, e não temos a menor condição de dar a Ele opiniões quanto ao que deva ser transformado. Ele sabe, tem como fazê-lo e fará. Isso nos remete ao momento em que, com a imagem divina refeita em nós, vamos dizer entre suspiros: “Que imagem!” Não dá para descrever isso agora, mas nada perdemos por esperar com fé.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Cordão azul

  Devocional Diário Cordão azul Fale aos filhos de Israel e diga-lhes que ao longo das suas gerações coloquem franjas nas extremidades das s...