segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Maravilhoso Jesus Marcos 14:33,34

Dezoito horas que mudaram o mundo

Levou consigo Pedro, Tiago e João, e começou a ficar aflito e angustiado. E lhes disse: "A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem". Marcos 14:33, 34, NVI.

Jesus foi preso antes da meia noite de quinta-feira, talvez em torno das 21h00. Ele morreu às 3 horas da tarde seguinte, 18 horas depois. Mas essas 18 horas foram as mais importantes na história do universo. A nossa salvação estava em jogo. Durante aquelas 18 horas o céu assistiu a luta de Cristo com intenso interesse, expectante para ver qual seria o resultado.

Seguiremos a Jesus passo a passo do Jardim do Getsêmani até a casa do sumo sacerdote, perante Herodes, perante Pilatos e, finalmente, ao ser pendurado numa cruz, e morrer entre dois criminosos. Nossas meditações sobre esse período de 18 horas irão preencher todo o mês de novembro.

Alguns de nós já ouvimos a história muitas vezes. Mas vale a pena repeti-la, pois é a história de todos os tempos. Oremos para que nosso coração possa ser sensibilizado, para que compreendamos melhor esse amor tão maravilhoso, para que sintamos algo do horror do pecado e sua penalidade.

A história da cruz começa no Getsêmani. Lá Jesus lutou com as demandas terríveis da Sua missão. Lá Ele tomou a decisão de aceitar a cruz. Se quisermos entender o Calvário, precisamos primeiro entender o que aconteceu no Getsêmani.

Que mudança sobreveio a Jesus ao Ele se aproximar do jardim! Durante toda a noite Ele tinha estado animado, incentivando os discípulos durante a ceia, falando de alegria e paz. Em Sua última oração com os discípulos Ele não fez menção da sua iminente luta, mas concentrou-se nas necessidades deles e nas necessidades dos crentes das gerações subseqüentes.

Getsêmani era o lugar favorito de Jesus. Durante Suas visitas a Jerusalém no passado, Ele muitas vezes passara a noite ali. Getsêmani era o Seu lugar de refúgio, onde, longe das multidões Ele relaxava e comungava com Seu Pai (João 18:1, 2).

Mas essa noite, tudo era diferente. Uma tristeza terrível esmagava Jesus. "Cada passo que dava agora, fazia-o com extremo esforço. Gemia alto, como sob a opressão de terrível fardo. Por duas vezes os companheiros O sustiveram, do contrário teria tombado por terra" ( O Desejado de Todas as Nações, p. 686).

Vá ao escuro Getsêmani,
Você que sente o poder do tentador;
Veja o conflito do Seu Redentor;
Vigie com ele durante uma hora;
Não se afaste do Seu sofrimento;
Aprenda a orar com Jesus Cristo.
– James Montgomery

ORAÇÃO

Mestre percebo que não estou sozinho em minhas angústias. Passaste por este caminho antes de mim. Fortaleça-me para a missão que tens para mim hoje.

Autor: William G. Johnsson

domingo, 30 de outubro de 2011

Maravilhoso Jesus João 17:22,23


Para que sejam um

Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: Eu neles e Tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que Tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste. João 17:22, 23, NVI.

Que harmonia abençoada caracteriza o Trio Celestial! Apesar de Pai, Filho e Espírito Santo serem personalidades distintas, eles são um em propósito, em caráter. Eles trabalham juntos em amor em benefício da salvação do mundo.

Jesus orou para que semelhante unidade existisse entre Seus seguidores. "Que eles sejam um, assim como nós somos um" – pense em quão elevado é o Seu ideal para nós.

Tal unidade não significa uma fusão de mentes que anula a individualidade. Deus ama o que é único: Ele cria cada floco de neve diferente do outro; não existem duas folhas exatamente iguais. Olhe para a profusão de cores com as quais Ele pinta as paisagens outonais – ouro e vermelho e amarelo e castanho-avermelhado, com pinceladas de verde claro. E em Sua Igreja Ele não se surpreende com as diferenças – até mesmo deseja que existam.

Ao fazermos uma pesquisa ao longo da história cristã, temos de concluir que essa parte da oração intercessória de Jesus em João 17 ficou muito aquém de sua realização. Especialmente no passado, líderes religiosos procuraram conduzir o pensamento da humanidade para se conformar às suas idéias. Eles ergueram fogueiras e forcas para esmagar os dissidentes. Eles travaram guerras para importem suas idéias. Eles emitiram decretos e não admitiam discordâncias.

Em nossos tempos a tendência oposta, não menos destrutiva em relação ao plano divino, é mais prevalente. Nós, no Ocidente, nos tornamos vítimas do hiper-individualismo que não valoriza a nossa identidade corporativa como cristãos. Precisamos urgentemente recuperar o significado do corpo de Cristo.

Olhe para o mundo cristão – tantas denominações diferentes afirmando serem pastores do Mestre; até mesmo dentro de uma mesma igreja tantas vozes divergentes clamando pelo direito de liderar. Cristãos que deveriam estar lutando contra o mundo e contra o diabo gastam tempo e energia lutando entre si, em meio a suspeitas e xingamentos.

Um, assim como Jesus e o Pai são um. Ainda não presenciamos essa realidade. Mas obtemos pequenos vislumbres. Experimentamos, pelo menos em parte, a harmonia dos céus quando cuidamos uns dos outros e adoramos a Deus juntos.

Sabemos, entretanto, que um dia a oração de Jesus alcançará seu cumprimento total. Quando, finalmente, Deus nos livrar da mesquinhez e da estreiteza de nós mesmos estaremos plenamente unidos com Jesus. Seremos um com Ele e um com os outros.

ORAÇÃO

Santo Espírito, realiza o desejo de Jesus em minha vida, faz de mim um promotor da unidade, da gentileza e da boa-vontade entre as pessoas.

Autor: William G. Johnsson

sábado, 29 de outubro de 2011

Maravilhoso Jesus João 17:1


A Verdadeira Oração do Senhor

Depois de dizer isso, Jesus olhou para o céu e orou: "Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique". João 17:1, NVI.

Comumente chamamos a oração de Jesus que começa por "Pai Nosso, que estás nos céus" de "A Oração do Senhor". Mas essa é a oração dos discípulos, porque na introdução dessa súplica, Jesus disse: "Vocês, orem assim" (Mateus 6:9, NVI).

João 17 nos apresenta a verdadeira "Oração do Senhor". Quando Jesus concluiu Suas últimas instruções no cenáculo, Ele levantou os olhos para o céu e orou. E que oração foi aquela! Cheia de intercessão por nós e de comunhão com o Pai.

Nessa oração Jesus fala muito pouco acerca de seus próprios desejos e necessidades. Embora Ele esteja prestes a sair para o Jardim do Getsêmani, onde ficará sozinho – traído, abandonado, amarrado – Suas palavras evidenciam calma confiança.

"Pai, chegou a hora". Ele aguardava por esta hora, trabalhou para que ela chegasse. Será o ponto culminante do Seu ministério. Apesar de que sob todas as estimativas humanas a cruz seria entendida como o fracasso da sua missão, ao morrer Ele conquistará o mundo para Deus. Apenas mais algumas horas e sua missão estará concluída. Ele ora para que agora – especialmente agora – Ele possa glorificar a Deus.

A maior parte da petição de Jesus, no entanto, é feita a favor dos discípulos. "Eu rogo por eles. Não estou rogando pelo mundo, mas por aqueles que me deste... Pai santo, protege-os em teu nome, o nome que me deste, para que sejam um, assim como somos um... Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno. Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo" (João 17:9-18 , NVI).

Mas em sua oração Jesus enxergou além de Pedro, Tiago, João, André, e os outros. Em sua petição Ele olhou para bem longe na rodovia dos anos e viu aqueles que também se tornariam Seus discípulos, e os incluiu. "Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles" (v. 20).

Você acredita em Jesus? Então você foi incluído na oração de Jesus. Ele orou por você naquela quinta-feira à noite; Ele orou por mim também.

Que Salvador! Que Senhor! Com Jesus ao nosso lado, com a Sua intercessão por nós – naquele jardim e agora como nosso sumo sacerdote nas cortes celestiais – não precisamos ter medo de nada! Em Seu nome, por Sua graça avançaremos de força em força.

ORAÇÃO

Obrigado, Senhor por me incluíres em Tua oração no cenáculo. Saber dos Teus sentimentos para comigo me dá ânimo e força.

Autor: William G. Johnsson

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Maravilhoso Jesus Marcos 14:31



A Tolice e a Queda de Pedro

Mas Pedro insistia ainda mais: "Mesmo que seja preciso que eu morra contigo, nunca te negarei". E todos os outros disseram o mesmo. Marcos 14:31, NVI.

Pedro estava sendo sincero. Ele não conseguia imaginar qualquer circunstância em que pudesse negar a seu Senhor. Mas dentro de algumas horas ele faria exatamente isso. Foi necessário apenas o inquérito de uma serva para fazê-lo cair, a ponto de declarar três vezes, com maldições e juramento, não conhecer a Jesus.

Pedro não era um homem mau – era um bom homem com fraquezas. Ele falhou miseravelmente – mas nós também caímos. Talvez possamos aprender alguma coisa com a sua queda.

O problema básico de Pedro pode ser encontrado em suas palavras no texto de hoje. Ele estava seguro de si; ele não conseguia imaginar que algum dia pudesse negar a Jesus. Com demasiada freqüência também pensamos assim.

A vida cristã começa com o reconhecimento de nossos pecados e fraquezas e com a aceitação da salvação oferecida por Jesus. E a vida cristã continua exatamente dessa maneira – e de nenhuma outra forma.

Dentro de cada um de nós encontram-se possibilidades incríveis para o bem ou para o mal. Habilitados pelo Espírito de Deus podemos alcançar alturas sublimes.

Se confiarmos em nossos próprios recursos, poderemos nos tornar um Judas, um Pedro na sala de julgamento, um Hitler, um Idi Amin Dada. "Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia" (1 Cor. 10:12, ARA).

Como Pedro estava confiante de que nunca negaria a Jesus, ele dormia quando deveria ter estado orando. Três vezes Jesus o advertiu, juntamente com os outros, acerca da necessidade de procurar a força de Deus para o teste que estava logo à frente (Mateus 26:40-45).

Mas Pedro dormia. As pessoas que agonizam com Deus em oração conhecem seus pontos fracos, sentem a necessidade de ajuda externa. Mas Pedro dormia. O sono é bom, mas às vezes a oração é mais importante, embora possamos estar mortos de cansados.

Pedro, auto-confiante e não fortalecido pela oração, foi dominado pelo que aconteceu no Jardim naquela noite. Contra todas as suas expectativas, ele viu Jesus ser preso e levado embora amarrado. Seu mundo desabou. Não era um mundo construído em cima de uma fervorosa busca pela vontade de Deus. Era um mundo construído sobre si mesmo, por isso seu mundo ruiu com o calor dos acontecimentos.

Então, finalmente, Pedro encontrou-se no pátio do sumo sacerdote. Ele agora estava confuso e perturbado. Ele queria bem a Jesus, mas O seguiu de longe. Tentando misturar-se com a multidão, buscando o anonimato, ele não conseguiu ficar em pé a favor do seu Mestre. Foi o último passo no caminho para a sua queda.

Mas Pedro não ficou caído. Judas caiu e permaneceu caído; terminou a sua vida como um suicida. Pedro arrependeu-se, e o Senhor o levantou. Ele tornou-se uma coluna da igreja primitiva.

ORAÇÃO

Senhor livra-me da auto-suficiência espiritual. Que a oração seja a minha força e a obediência a Tua vontade, o meu estilo de vida.

Autor: William G. Johnsson

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Maravilhoso Jesus João 14:27



A Paz de Jesus

Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo. João 14:27, NVI.

"Nosso Senhor diz: Sob a convicção do pecado, lembrai-vos de que morri por vós. Quando opressos, perseguidos e aflitos, por Minha causa e a do evangelho, lembrai-vos de Meu amor, tão grande que por vós dei a Minha vida. Quando vossos deveres vos parecem duros e severos, e demasiado pesados os vossos encargos, lembrai-vos de que por amor de vós suportei a cruz, desprezando a vergonha. Quando vosso coração recua ante a dolorosa prova, lembrai-vos de que vosso Redentor vive para interceder por vós" (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, 659).

Aquele que nos promete paz não se intimidou quando Ele próprio precisou olhar para dentro da boca da morte. Muitos homens e mulheres hoje ficam paralisados diante da ameaça do não-ser. Eles se ressentem com o passar dos anos, com o desaparecimento das forças da vida, com a perspectiva do túmulo à frente. Em algumas ocasiões prisioneiros de guerra, com os olhos vendados e de frente para o pelotão de fuzilamento, mas que tiveram sua condenação adiada no último momento, tornaram-se quebrantados, quase fora de si, depois que as vendas dos olhos foram removidas. Mas Jesus não agiu assim.

Naquela quinta à noite no Cenáculo, os doze sentaram ao redor dele entristecidos. Os discípulos estavam cheios de maus presságios. Só Jesus – Aquele que enfrentou a cruz menos de 12 horas depois – conseguia falar de paz, e até mesmo de alegria. (João 15:11).

Duas vezes naquela noite Jesus disse ao Seu apreensivo grupo de seguidores: "Não se perturbe o coração de vocês" (João 14:1, 27, NVI).

Na primeira vez que Jesus usou essa frase Ele a associou com o seguinte encorajamento: "Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar" (João 14, 1, 2, NVI).

Aqui está o primeiro bálsamo para os corações perturbados – a confiabilidade de Jesus. Podemos confiar nele assim como podemos confiar em Deus. A sua palavra é certa; Suas promessas não falham. Ele não está de brincadeira conosco, Ele está realmente interessado em nosso bem estar.

Quando as tempestades agitarem a casa, podemos confiar em Jesus. Confiamos nEle por causa de quem Ele é, do que Ele é.

Na segunda ocasião em que Jesus acalmou os seus discípulos, o nosso texto para o dia, Ele promete a Sua paz como uma proteção contra nossos medos. Sua paz expulsa nossas preocupações, diminui nosso medo do desconhecido, acalma nosso coração perturbado.

A paz de Jesus não é como a paz do mundo. Não é a ausência de problemas, a remoção das angústias, o entorpecimento dos sentidos pelo álcool, drogas ou sexo. Jesus nos dá a Sua paz no meio das lutas, no calor do conflito. Temos uma força além nós mesmos, um recurso interno que nos mantém calmos por saber que Jesus está no controle de tudo que possa cair sobre nós.

ORAÇÃO

Mestre que acalmaste as ondas furiosas dê-me a Tua paz ao longo deste dia.

Autor: William G. Johnsson

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Maravilhoso Jesus Mateus 26:226,27

Conte-nos Como Deus Morreu

Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e o deu aos seus discípulos, dizendo: "Tomem e comam; isto é o meu corpo". Em seguida tomou o cálice, deu graças e o ofereceu aos discípulos, dizendo: "Bebam dele todos vocês. Mateus 26:26, 27, NVI.

No primeiro ano em que minha mulher foi professora do Jardim da Infância no colégio “Spicer Memorial College”, na Índia, ela tinha muitas crianças Hindus em sua classe. Muitos delas sabiam pouco Inglês, então imagine a surpresa dela quando, numa manhã, um menino de 5 anos, de olhos brilhantes, solicitou, "Conte-nos como Deus morreu".

Noelene decidiu esperar um pouco mais até que a classe estivesse em condições de entender a história. O menino continuava a fazer a mesma solicitação, e ela aguçava o apetite de todos, dizendo-lhe para ser paciente – logo ela iria lhes contar como Deus morreu.

Depois de vários meses eles estavam prontos. Durante as próximas duas semanas ela lhes contou a história da cruz, repetindo-a e acrescentando novos detalhes. Manhã após manhã as crianças pequenas sentavam boquiabertas e maravilhadas com o que estavam ouvindo, querendo ouvir a história novamente. O Hinduísmo tem muitos deuses – milhões deles, um deus para cada monte, árvore grande, ou rocha – mas nenhum é como o Deus que deu a Sua vida no Calvário.

Ó que história! Conte-a para as crianças pequenas, conte-a cedo, conte-a freqüentemente. Permita que eles se fascinem com a história de como Deus morreu.

Conte-a para alunos do nível fundamental, conte-a para adolescentes. Permita que chorem com a traição, o sacrifício, a injustiça, o amor.

Conte-a para jovens; conte-a para adultos jovens. Permita que eles se apaixonem por Jesus, o Homem de encantos inigualáveis que enfrentou a morte em benefício de cada um de nós.

Conte-a para adultos na flor da vida, conte-a para recém-casados, para pais jovens, para famílias. Permita que seja o tema da adoração, que seja a motivação para uma vida santa.

E conte-a para os idosos, quando sopram ventos frios, as folhas caem, as forças desaparecem e os entes queridos se vão. Conte-a com esperança; conte-a com alegria – a história de como Deus morreu.

"Isto é meu corpo", disse Jesus "Isto é o meu sangue". Tomamos o pão e o vinho – emblemas de sua morte, símbolos do que aconteceu – e os tornamos parte de nossos próprios corpos. Nós os ingerimos em memória daquela última noite no cenáculo, e mais especialmente da cruz em que Ele morreu no dia seguinte. Participamos do pão e do vinho na expectativa do Seu retorno, quando nos assentaremos com Ele no banquete celestial.

E por toda a eternidade, contaremos essa história. Nunca nos cansaremos dela. Iremos ouvi-la vez após vez, e desejaremos ouvi-la novamente. Encontraremos novos aspectos, novas profundidades, a cada vez que ela for relatada – a história de como Deus morreu.

ORAÇÃO

Querido Deus, faze com que eu aprecie cada dia mais a história a cruz – a história do Teu imenso amor por mim.


Autor: William G. Johnsson

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Maravilhoso Jesus Lucas 22:14



Jesus e Seus Amigos

Quando chegou a hora, Jesus e os seus apóstolos reclinaram-se à mesa. E lhes disse: "Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer. Lucas 22:14, 15, NVI.

Jesus senta-se à mesa com Seus amigos. Esta é a última vez que eles estarão juntos. Os discípulos não sabem disso, mas dentro de algumas horas Jesus será preso e arrastado para morrer numa cruz.

Quando você está de partida para uma longa viagem, o que você costuma fazer? Na noite anterior, reúne seus amigos mais próximos – apenas os especiais – e comem juntos. Essas horas finais são valiosas. Anos depois você ainda lembra detalhes do encontro e o mesmo ocorre com seus amigos.

Lembro-me bem de uma reunião de família que tivemos em Adelaide, Sul da Austrália, em 1966. Minha esposa e eu tomamos um avião para a cidade, onde nos juntamos aos membros do clã Johnsson, a fim de comemorar as bodas de ouro de casamento de mamãe e papai. Posso contar tudo acerca daquela cena. Lembro-me como meu pai estava vestido, e o que ele disse. Logo após a celebração retornamos para a Índia. Papai morreu quatro meses depois. Aquela foi nossa última reunião.

Jesus, a despeito de ser o Filho de Deus, ansiava pela companhia dos seus discípulos mais próximos naquela última noite de quinta-feira. Ele saboreou cada momento, valorizou cada palavra proferida.

Os discípulos nunca se esqueceram daquela noite. É alguma surpresa que o amado João, o amigo mais íntimo de Cristo, tenha se lembrado de Suas palavras com detalhes? Ele dedica cinco capítulos completos (João 13-17) àquelas poucas horas no cenáculo.

Não estivemos com Jesus aquela noite, mas o que os discípulos contaram foi passado como um legado através os séculos e se tornaram parte da nossa memória corporativa. Da mesma maneira como, quando crianças, ouvimos histórias de nossos ancestrais a quem nunca conhecemos e interiorizamos suas experiências, assim também, como cristãos, celebramos a Última Ceia com o Senhor. Reclinamo-nos ao lado dEle. Recebemos o pedaço de pão da Sua mão, bebemos do cálice que Ele nos oferece.

Essas ocasiões regulares quando nos reunimos para a Comunhão da Santa Ceia são momentos preciosos, Jesus se encontra com seus amigos - nós. Ele deseja ardentemente passar esses momentos conosco quando relembramos Seus sofrimentos e morte.

Que pena que alguns cristãos deixam de participar da Ceia do Senhor! Será que se acham indignos? Porventura acham que nesta solene celebração Jesus vem até eles com condenação por suas falhas? Que eles vejam a Jesus, o Amigo mais íntimo, chegando até eles, falando-lhes gentilmente, desejando ardentemente estar com eles.

ORAÇÃO

Senhor do cenáculo, aproxime-se de mim. Seja meu amigo hoje.

Autor: William G. Johnsson

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