quinta-feira, 30 de abril de 2020

TODOS POR TODOS

MEDITAÇÃO DIÁRIA
30 de abril
Todos por todos

Se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um membro é honrado, com ele todos se regozijam. 1 Coríntios 12:26

Poucas coisas na vida de uma igreja são tão tristes quanto alguém insinuar a disposição de deixar a congregação. Algumas vezes, o motivo apresentado é doutrinário. Em outras, é a falta de apoio e solidariedade quando a pessoa enfrentou momentos extremamente difíceis. Essa indiferença é sempre desoladora, e justificativas defensivas por parte da comunidade não ajudam. Afinal, somos todos irmãos em Cristo e devemos nos importar uns com os outros.

Charles Swindoll cita um pensamento profundo de John Donne, poeta e pregador inglês do século 17: “Nenhum homem é uma ilha, inteira em si mesmo; todo homem é uma parte do continente, um pedaço do território todo. […] A morte de um homem me diminui um pouco, pois estou envolvido com toda a humanidade” (Firme Seus Valores, p. 26).

A declaração divina, antes da criação de Eva – “não é bom que o homem esteja só” (Gn 2:18) –, a oração de Cristo por Seus discípulos – “a fim de que todos sejam um” (Jo 17:21) – além dos símbolos utilizados no Novo Testamento para a igreja são apenas algumas das referências que indicam a pertinência do envolvimento pessoal, da comunhão entre os cristãos. Não parece haver dúvidas de que esse foi um dos grandes efeitos da conversão e do batismo pelo Espírito Santo por eles experimentados (At 2:42-47).

Paulo se referiu à necessidade de comunhão (Rm 12:9-21) e de seu fundamento no amor sincero. Ao falar sobre os dons espirituais, também comparou a igreja a um corpo (1Co 12:12-31) cujos membros, diferentes e com funções distintas, são tão interdependentes a ponto de um ser afetado pelo sofrimento do outro ou pela honra a esse outorgada: “Se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um membro é honrado, com ele todos se regozijam” (v. 26).

É plano de Deus que nos envolvamos mutuamente, alegrando-nos com os que se alegram, chorando com os que choram, e não que vivamos como ilhas. O conselho do apóstolo é: “Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; […] instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em sabedoria” (Cl 3:14-16).

Conforta saber que, em um mundo indiferente, alguém nos ama e se importa conosco. Sejamos hoje esse alguém. Em algum lugar, outro alguém precisa sentir que fizemos diferença em sua vida.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

ORAÇÃO DE UM ADORADOR EM AFLIÇÃO

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Salmos 88
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Quando densas nuvens pairam sobre nossa face, impossibilitando que nossos olhos enxerguem qualquer luz no fim do túnel, nossa alma precisa derramar-se sinceramente perante Deus exalando angústia e pesar.

O salmo é “oração de um adorador em aflição profunda, que clama a Deus das profundezas de seus problemas… Pode ser que esta oração desesperada se origine de alguém com uma doença fatal, pois o humor revela depressão profunda” (Bíblia Andrews).

Sem mudanças, o salmo começa com tristeza e termina com notas fúnebres. Não há sinal de vitória, nem de esperança. O único ponto positivo é que a fé encontra forças na fraqueza e na tristeza para falar com Deus em meios às densas trevas da existência.

Segue o esboço deste texto inspirado: O salmista…

• clama a Deus em meio à tristeza (vs. 1-2);
• descreve sua situação deprimente (vs. 3-8);
• pede urgência no atendimento de sua oração (vs. 9-12);
• solicita compreensão da parte de Deus por sua situação (vs. 13-18).

Este Salmo é considerado o mais triste dos salmos. Ele “representa o fundo do poço do sofrimento humano. O salmista parece explorar todo o vocabulário da tristeza e da amargura com o intuito de descrever sua situação desesperadora, semelhante a de um paciente em estado terminal, isolado em alguma ala de hospital destinada aos incuráveis. É apenas questão de tempo até cobrirem seu rosto com um lençol e transportá-lo para o necrotério” (William MacDonald).

Lições:

• Mesmo nas situações mais negras, é possível elevar nossa alma a Deus através da oração.
• Ainda que estejamos no túnel sem fim, sem luz, podemos agarrar-nos ao Deus que habita em luz inacessível – a corda é a oração suplicante.
• Até quando alguém se sente abandonado por Deus, sofrendo ameaças de morte desde a infância, crendo ser alvo da ira divina, é possível encontrar conforto na presença do divino Consolador através da oração.
• Embora a melancolia, a tristeza e a fraqueza de espírito ofusquem nossa visão de Deus ou malogre nossa interpretação sobre Ele, todavia, é possível clamar a Ele em oração.
• Apesar das palavras serem negativas, pesadas, enfadonhas e tristes, elas revelam o que vai dentro d’alma; e, Deus aprecia a sinceridade de quem ora.

Sem lágrimas de tanto chorar e sem melhoras… ainda é possível orar. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

quarta-feira, 29 de abril de 2020

A cidade de Deus- Salmos 87

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Salmos 87
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

O maior missionário é Deus. Ele também é o maior evangelista. Como bom estrategista, multidões de diversos lugares se converterão e se decidirão por Seu reino.

• O Céu inteiro trabalha em nosso planeta para nos atrair para o que está sendo preparado para os salvos no Céu: A Nova Jerusalém! Jesus morreu na Jerusalém terrenal para nos levar para viver na Jerusalém celestial.

“O salmo deve ser lido em dois momentos diferentes. É uma profecia sobre o reino futuro, no qual todas as nações [iriam] a Jerusalém adorar (86:9; Is 2:1-5) e também um retrato da Jerusalém celestial, da qual os filhos de Deus serão cidadãos (Lc 10:20; Gl 4:21-31; Fp 3:20, 21; Hb 12:18-24) […]. O salmista compartilha três verdades maravilhosas sobre a cidade de Jerusalém” destaca Warren Wiersbe:

1. A cidade é obra das mãos de Deus (vs. 1-3);
2. A cidade é habitada pelos filhos de Deus (vs. 4-6);
3. A cidade desfruta as bênçãos abundantes de Deus (v. 7).

Sião é vista aqui com capacidade de incluir e unir pessoas. Os apóstolos, depois da ascensão de Cristo, deveriam permanecer em Jerusalém até que fossem revestidos com o poder do Espírito Santo (Lucas 24:48-53); então, atraíram pessoas de diversas nações para ouvirem sobre o Salvador do mundo (Atos 1:12-14; 2:1-13).

A Nova Jerusalém será capital da Nova Terra, a morada dos salvos, depois de mil anos no Céu (Apocalipse 20:1-22:21). O planeta Terra receberá a Cidade Santa que descerá do Céu, o pecado será erradicado para sempre do mundo e, todas as nações virão adorar a Deus de sábado a sábado, e de mês a mês (Isaías 66:22-23; Zacarias 8:20-23).

O objetivo de Jesus morrer na cruz não foi salvar apenas Seu povo étnico, ou seja, os judeus. Jesus nasceu como judeu para alcançar o mundo inteiro para Deus. O Espírito Santo atua em cada habitante deste planeta visando que todas as pessoas, de todas as nações, alcancem a salvação.

• Aqueles que deixam Jesus nascer em Seu coração se tornam peregrinos na Terra, pois seu lugar passa a ser Jerusalém.

Compartilhe que Deus não está apenas construindo uma cidade aos salvos, Ele está preparando um povo dentre todos os povos para residir nesta cidade. Reavivemo-nos para viver ali eternamente! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

INSISTA, PERSISTA

MEDITAÇÃO DIÁRIA
29 de abril
“Insista, persista”

Bem sei que tudo podes, e nenhum dos Teus planos pode ser frustrado. Jó 42:2

Seguramente você completou a frase que é título desta reflexão com as palavras: “e não desista”. De fato, trata-se de um ótimo lema com que tentamos impulsionar alguém, ou somos impulsionados, a perseverar em busca da realização de projetos pessoais. Sempre estamos sonhando e planejando ser, ter ou conquistar alguma coisa. Isso parece mover a vida. Mesmo já não havendo o mesmo vigor físico e intelectual dos “anos dourados” da existência, quando se costuma estabelecer metas ousadas, ainda assim o mínimo que se pode planejar é tornar cada dia da “fase de prata” o melhor possível. Nisso é sábio insistir, perseverar e não desistir.

No entanto, uma pergunta se impõe: Insistir, persistir e não desistir é tudo o que precisamos para realizar nossos planos? Quero sugerir que nossos ideais e o esforço empreendido para alcançá-los estejam sempre na dependência de um pressuposto: a vontade de Deus. De acordo com o sábio, “o coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor” (Pv 16:1). O caminho da submissão a Deus é a rota infalível que nos levará a experimentar o melhor da vida. “‘Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, plano de dar-lhes esperança e um futuro’” (Jr 29:11, NVI).

É certo que nem sempre nossos planos coincidirão com os de Deus, mas os Dele serão sempre os melhores. Ainda que eles não sejam concretizados, isso faz parte do plano superior que Ele tem para nossa felicidade eterna.

Nenhum de nós andou, e jamais andará, no caminho trilhado por Jó. Nos momentos de perda maior, o patriarca tinha nos lábios uma expressão de louvor: “Bendito seja o nome do Senhor!” (Jó 1:21), e de lealdade inabalável: “Embora Ele me mate, ainda assim esperarei Nele” (13:15, NVI). Restaurada sua condição, Jó reconheceu a excelência do plano divino: “Nenhum dos Teus planos pode ser frustrado” (Jó 42:2). Note que ele não disse “nenhum dos meus planos”, mas se referiu aos planos de Deus. É isso que devemos ter sempre em mente e, quem sabe, fazer nossas as palavras do belo cântico composto por Gilberto Apolinário e Ruth Theodora e interpretado por Iveline: “E dos meus sonhos, por fim eu desisti, quando Teus planos compreendi. Hoje, meu sonho, Senhor, meu maior sonho é que sonhes por mim.”

Deixe seus planos nas mãos de Deus. Melhor ainda: Que Ele sonhe e realize por você!

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

terça-feira, 28 de abril de 2020

Servos do Deus Verdadeiro

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Salmos 86
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Ainda que nossas orações não recebam as respostas que tanto ansiamos e clamamos, Deus não Se torna indigno de nossa devoção, louvor e adoração.

Ainda que muitas questões não fiquem claras, os problemas não sejam resolvidos, as razões de nossas tristezas e os desafios continuem a nos oprimir quando dedicamos nossa vida à oração, devemos preservar nossa dependência plena em Deus e manter total confiança no que Ele pode fazer por nós.

Após esta introdução, observe estes dois pontos do Salmo 86:

1. Como vive o Servo do Senhor Deus verdadeiro?
a) Miserável e infeliz, não no sentido financeiro, mas pela incapacidade de lidar com dificuldades e oposições (vs. 1, 14);
b) Obediente e submisso a Deus consagrando sua existência ao serviço sagrado, assim a piedade é uma característica evidente no verdadeiro crente fiel (v. 2);
c) Dependente da oração neste mundo deprimente, pois somente pela oração se mantém ligado ao Deus vivente (v. 3);
d) Imperfeito, mas não ignorando o Deus que pode transformar e santificar (v. 4)
e) Impotente, mas agarrado ao Deus onipotente; confiante e dependente do Deus que a todo instante está disposto a ajudar Seus servos a glorificar Seu nome no mundo (vs. 6, 7, 9, 11-12, 16-17).

2. Como age o Deus verdadeiro para com Seus servos?
a) Bondosamente; não com indiferença, frieza ou relaxadamente, ainda que o suplicante não mereça um bom tratamento. Deus é fiel até mesmo com os infiéis (vs. 5, 15);
b) Soberanamente; com poder maior que qualquer outro poder existente no Universo, com autoridade singular para conduzir a história visando beneficiar aos fracos que Lhe pertencem (v. 8);
c) Miraculosamente; os feitos de Deus são incomparáveis, soberanos e maravilhosos para livrar Seu povo (vs. 9-10);
d) Favoravelmente; Deus é transcendente, inacessível, imensurável, contudo, Ele age na história mundana/secular e interage com os que clamam por socorro (v. 17).

Precisamos saber quem somos para que reconheçamos o quanto precisamos de Deus; também é verdade que quanto mais conhecermos a Deus mais fácil será confiarmos nEle.

Os prepotentes, arrogantes e orgulhosos não se rendem ao Deus perdoador, bondoso, amoroso e provedor de vida; consequentemente, não terão os benefícios que os humildes e submissos à vontade divina desfrutam e/ou ainda desfrutarão.

“Senhor, socorra-me, aviva-me…!” – Heber Toth Armí.

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Moldados pelo Oleiro

MEDITAÇÃO DIÁRIA
28 de abril
Moldados pelo Oleiro

Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. 2 Coríntios 4:7

Geralmente, as mais belas peças artísticas que arrebatam sentidos e dão asas à imaginação são moldadas a partir de algo que parecia desprovido de maior importância. Rabiscos são transformados em belíssimos quadros, notas inicialmente solitárias compõem as mais impressionantes peças musicais. Da matéria bruta, fundida em fogo ardente, o artesão cria delicadas figuras de cristal. Do barro, o oleiro fabrica objetos de cerâmica, vasos riquíssimos em todos os sentidos.

Tendo em mente o símbolo do vaso de barro, Paulo se refere ao privilégio concedido ao cristão de conduzir na vida o “conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo” (2Co 4:6). Trata-se de mais uma bênção resultante da graça. Quem somos nós para merecer esse prêmio? Simples “vasos de barro”. Tanto quanto podemos imaginar, o barro é, em si mesmo, desprovido de valor; é matéria-prima frágil que depende da intervenção do oleiro. Assim, é ele quem determina a forma e utilidade do vaso, e o resultado contém a assinatura do artista.

Essa é nossa condição. No texto de Paulo, os vasos de barro contêm justamente esta ideia: utensílios frágeis, sujeitos a se despedaçar com facilidade, de pouca duração e de pouco valor. Mas Deus está sempre disposto a usar pessoas assim como condutoras das maravilhas de Sua graça, de Seu amor e de Seu reino. Fez isso em Corinto, continua fazendo em todos os lugares e faz comigo e com você.

Existem pessoas que, com o olhar voltado para elas mesmas, não conseguem ver nada além do que consideram irrecuperável. Corações despedaçados carregam profundas feridas resultantes de tantos tropeços e quedas. Perderam a esperança, os sonhos se evaporaram e o sentimento de fracasso é constante. Aparentemente, a voz da consciência lhes diz que algo quebrado não pode ser consertado e, por isso mesmo, deve ser jogado fora.

Contudo, o Oleiro pode tomar nas mãos o barro disforme, juntar os cacos, e formar a partir dele um vaso precioso e útil. Jeremias escreveu aos israelitas: “Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu” (Jr 18:4).

O Senhor pode criar vasos novos e recriar vasos estragados. Barro e cacos apenas precisam estar em Suas mãos. Toda pessoa que sofra com os resultados do pecado tem no Deus dos quebrantados o Oleiro que, por Sua infinita graça, a transformará dia após dia.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Justiça e a Paz

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Salmos 85
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Quando das cinzas Deus nos levanta, quando dos cacos Deus reconstrói nossa vida, quando do caos Deus abençoa aos arrependidos… alegria, júbilo e vigor exalam de nosso coração.

Deus quer vivificar aos moribundos pecadores, entretanto, não o faz sem que Lhe permitamos pedindo que nos restaure/revigore.

Harold L. Willmington destaca três pontos deste Salmo:

1. Reconhecendo o passado (vs. 1-3): Deus restaura Seu povo, abençoa-o e perdoa-o. Deus encobre os pecados do povo e retira Sua ira.
2. Questionando o presente (vs. 4-7): “Estarás para sempre irado contra nós?” O povo pede a Deus que deixe de lado Sua ira contra eles e as gerações futuras. Também pede que Deus conceda salvação: “Mostra-nos, Senhor, a Tua benignidade”.
3. Antecipando o futuro (vs. 8-13): Há uma mensagem gloriosa de paz e salvação aos que honram a Deus e, revela-se dois encontros gloriosos:
a) A graça e a verdade se encontram;
b) A justiça e a paz se beijam.

A conclusão do Salmo é apoteótica. Ali, “em pitorescas figuras de personificação, todo o plano da salvação é sintetizado” (Comentário Bíblico Adventista).

“O amor de Deus tem-se expressado tanto em Sua justiça como em Sua misericórdia. A justiça é o fundamento de Seu trono, e o fruto de Seu amor. Era o desígnio de Satanás divorciar a misericórdia da verdade e da justiça. Buscou provar que a justiça da lei divina é um inimigo da paz. Mas Cristo mostrou que, no plano divino, elas estão indissoluvelmente unidas; uma não pode existir sem a outra” (Ellen G. White).

“A lei de Deus, encerrada na arca [da aliança], era a grande regra da justiça e juízo. Aquela lei sentenciava a morte ao transgressor; mas acima da lei estava o propiciatório, sobre o qual se revelava a presença de Deus, e do qual, em virtude da obra expiatória, se concedia o perdão ao pecador arrependido. Assim na obra de Cristo pela nossa redenção mobilizada pelo ritual do santuário, ‘a misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram’” (White).

Para nós, pecadores, sem a união entre a misericórdia e a verdade com a justiça e a paz não haveria…

• Reconciliação com Deus;
• Perdão dos pecados;
• Salvação ao pecador;
• Esperança aos perdidos.

Oremos: “Senhor, restaure-nos!” – Heber Toth Armí.

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Vitória anunciada

MEDITAÇÃO DIÁRIA
27 de abril
Vitória anunciada

O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. 1 João 5:4

Estamos no centro de uma dura batalha contra “as forças espirituais do mal” (Ef 6:12). O inimigo é forte, incansável e ardiloso. Ataca-nos de todas as formas; algumas, quase imperceptíveis. Nessa guerra, reveses acidentais nos afligem. Então, o conflito entre nosso desejo de superação, a necessidade que temos de vencer e a consciência de nossas limitações diante dos ideais divinos acabam despertando em nós um sentimento de frustração quase insuperável. Mas não precisa ser assim. Mesmo sendo uma luta sem tréguas, Paulo a descreveu como sendo “o bom combate da fé” (1Tm 6:12).

Fé, esse é o segredo da vitória, de acordo com João. A experiência do novo nascimento não significa imunidade contra os perigos espirituais, muito menos faz com que vivamos isolados do mundo. É nesta arena que é travado “o bom combate”. A boa notícia é que “todo o que é nascido de Deus vence o mundo”. Portanto, ao entrar em combate, ninguém que tenha experimentado o novo nascimento necessita pensar em derrota. Com a atenção e o olhar em prêmios transitórios, atletas lutam com determinação, esperança e confiança (1Co 9:24-27). Muito mais devemos fazer tendo em vista uma recompensa de qualidade imperecível.

Para Russell Norman Champlin, a vitória do cristão renascido envolve aspectos como “a alegria sobre a infelicidade, a comunhão sobre a solidão, a honestidade sobre o orgulho moral e a autoilusão; a retidão e a santidade sobre o pecado, a pureza sobre as concupiscências mundanas, a verdade sobre o erro, a confiança sobre o temor, a dúvida e o desencorajamento, a confiança sobre o ódio, a vida eterna sobre o tempo e a morte”(Novo Testamento Interpretado: Versículo por Versículo, v. 6, p. 289).

Embora haja decisões que devemos tomar, coisas que devemos abandonar e propósitos a ser estabelecidos, o fundamento para a vitória está além das nossas melhores intenções e nossos débeis esforços. Vencemos por meio de uma fé que implica entrega a Deus de tudo o que somos e temos. Fé que permite ao Espírito Santo controlar nosso ser. Fé ativa, que motiva nossa vontade e que inspira nossas prioridades. Sendo libertos do jugo do pecado, o poder regenerador de Deus toma posse de cada detalhe de nossa vida e nos habilita a fazer o que o Senhor espera de nós.

Na cruz, Cristo venceu por nós. Quando a Ele nos unimos, pela fé passamos a ter parte nessa vitória, visualizando a recompensa à nossa espera.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

domingo, 26 de abril de 2020

Deus luta por Seu povo - Salmos 84

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Salmos 84
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Tem gente passando fome espiritualmente. Tem muito fast food espiritual nos diversos mercados da fé. Há muitas sopas ralas de “miojo” desnutrindo a espiritualidade de muitos crentes iludidos com comidas que mais prejudicam do que alimentam.

Vamos aprofundar mais na mensagem de Deus do que na mensagem das novelas, filmes, desenhos animados e seriados? Vamos valorizar o que realmente importa?

Aprofundando no Salmo em apreço destacamos os seguintes pontos:

1. Primeiramente, há três bem-aventuranças ou bênçãos neste Salmo:

• A primeira bem-aventurança ou bênção (v. 4) “refere-se àqueles que habitam no templo. São felizes porque sempre podem louvar a Deus” (Bíblia Andrews).
• A segunda bem-aventurança ou bênção “se dirige às pessoas que encontram forças no Senhor. Como Ele é o Deus Todo-Poderoso, pode fortalecer os seres humanos a ir ‘de força em força’ (v. 7; ver Is 40:31)” (Bíblia Andrews).
• “A terceira bem-aventurança ou bênção é pronunciada sobre a pessoa que confia no Senhor; isso significa que sua vida inteira é ordenada em torno de Deus e da vontade divina” (Bíblia Andrews).

2. Em segundo lugar, os crentes são peregrinos neste mundo indo com destino à Casa de Deus no Céu, os quais podem fazer “estas três declarações” conforme lista Warren Wiersbe:

• Meu prazer está no Senhor (vs. 1-4);
• Minha força está no Senhor (vs. 5-8);
• Minha confiança está no Senhor (vs. 9-12).

3. Em terceiro lugar, aos fieis e submissos a Deus, a santa presença é uma bênção. “Ao mesmo tempo em que Deus é para os ímpios um fogo consumidor, é para Seu povo tanto Sol como Escudo (Sal. 84:11)” (Ellen G. White). Deus luta por Seu povo, Ele é o Deus vivo que age pelo bem e felicidade dos que O buscam genuinamente.

Após considerar estes pontos, meditemos neste versículo: “Prefiro esfregar o chão da casa do meu Deus a ser honrado no palácio do pecado” (v. 10).

• Será que somos humildes diante das atividades que precisam ser realizadas para Deus ou estamos buscando glórias para massagear nosso ego?
• Será que estamos dispostos a qualquer coisa para estarmos na presença divina ou preferimos o glamour dos prazeres do pecado?
• Será que poderíamos fazer das palavras do salmista as nossas palavras diante de Deus?

Compensa estar sempre na presença de Deus! – Heber Toth Armí.

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A Oração de Jesus

MEDITAÇÃO DIÁRIA
26 de abril
A oração de Jesus

Pai, a Minha vontade é que onde Eu estou, estejam também Comigo os que Me deste, para vejam a Minha glória. João 17:24

Um dos mais preciosos capítulos da Bíblia é João 17. Ele relata a oração de Jesus por Seus discípulos e por aqueles que viriam a crer Nele. Cristo vivia a expectativa da dramática conclusão de Seu ministério terrestre. Logo viveria a solidão do Getsêmani, o beijo traidor de Judas, sentiria a separação do Pai, enfrentaria o julgamento de Pilatos, a negação de Pedro, os açoites, a coroa de espinhos, o calvário, a cruz e a sepultura. No entanto, Ele olhou além de tudo isso e orou por você e por mim. Depois de falar da glória e do fim da missão, o Mestre pediu pelos discípulos e por todos os crentes.

No primeiro pedido, Ele rogou ao Pai que, em Seu nome, guardasse do mal os discípulos e os santificasse na verdade, em meio às pressões do mundo (v. 9-19). Embora estejamos no mundo, não pertencemos a ele. O mundo é o ambiente em que vivemos, mas não é nossa morada definitiva. É o objeto da nossa atividade missionária, mas não devemos adotar seu estilo de vida nem agir segundo seus princípios.

O outro pedido de Jesus está relacionado com os que creriam, por meio da palavra dos discípulos (v. 20-26). Ele orou por unidade entre os crentes. Unidade doutrinária, missionária, organizacional, de fé, de esperança e comunhão. Tudo com um propósito: “Para que o mundo creia que Tu Me enviaste” (v. 23). A maior evidência de que Cristo é o enviado de Deus é vista na transformação realizada em nosso coração, eliminando barreiras e preconceitos, aparando arestas e diferenças, motivando-nos ao amor e aceitação mútuos, como irmãos em Seu sangue.

No verso 24, Jesus chega ao ponto alto da oração. Ele sabia que além do sofrimento, da rejeição e morte na cruz, haveria a manhã da ressurreição. Sim, haveria a vitória, a gloriosa ascensão. Após beber do cálice amargo do Getsêmani e do Calvário, o Senhor vitorioso sobre o pecado e a morte entraria no glorioso esplendor do Céu.

É lá que Cristo espera nos receber. Enquanto isso não acontece, devemos continuar diligentes no cumprimento da tarefa que Jesus nos confiou, proclamando, pela palavra e pelo estilo de vida, a maravilha da salvação com que fomos alcançados, animados pelas palavras de Ellen White: “Seja paciente, soldado cristão. Ainda um pouco, e Aquele que há de vir virá. A noite de fatigante espera, de vigia e tristeza, está quase passada. Em breve será dada a recompensa; o dia eterno há de raiar” (Serviço Cristão, p. 275).

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

sábado, 25 de abril de 2020

Por que os fieis sofrem?

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Salmos 83
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Por que os fieis sofrem? Por que há tantas coisas que acontecem com aqueles que são tão piedosos? Por que angústia e aflição assolam aos cristãos consagrados?

O Salmo em apreço parece responder objetivamente a estas questões:

1. Os que servem a Deus e representam Seu nome são alvos dos inimigos de Deus que iniciaram uma guerra no Céu e continuam provocando e instigando aqui na Terra (vs. 1-3).

2. Os amantes do pecado e da iniquidade almejam insistentemente a destruição do povo de Deus, isso foi desde o início, com a morte de Abel pelas mãos assassinas de Caim, passou por Cristo que representa o povo de Deus de todas as eras, e vai terminar com a segunda vinda de Cristo. Inimigos querem exterminar aos que amam a verdade (v. 4).

3. Todas as nações se voltam contra o povo de Deus no tempo do fim como aconteceu em outros períodos da história (vs. 5-8), porém, Deus vencerá e Jesus reinará vitoriosamente (Apocalipse 17 e 18).

4. Nossa expectativa deve ser a vitória divina sobre os impérios humanos que se opõem contra o reino de eterna paz (vs. 13-18). Um dia não haverá nenhum outro reino que interferirá ao reino de Deus, pois todos os reinos do mundo se tornarão num turbilhão de pó, serão incendiados, envergonhados e destruídos para sempre pela presença divina (Apocalipse 19 e 20).

Nunca foi fácil ser povo de Deus, pior ainda será não pertencer a Deus no dia do juízo. A história de Israel não foi fácil simplesmente porque eles se desviavam de Deus; eles se desviavam de Deus facilmente porque as investidas satânicas eram ferrenhas e titânicas contra o povo do qual viria o Messias.

Contudo, Jesus nasceu em Israel. Esse judeu (que é Deus e se fez carne) garantiu a destruição do império do pecado e a salvação de todos os que se apegam a Ele. Por meio dEle o nome de Deus será reconhecido em todo o Universo (v. 18, ver Filipenses 2:10; João 3:14-15).

Portanto, se você…

• …sofre por ser fiel, clame a Deus que é mais poderoso que todos os exércitos. Jesus já venceu para te dar a vitória! Sem demora, aceite-a!

• …quer vitórias sobre inimigos, ore agora intensamente!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

O ocaso da ira

MEDITAÇÃO DIÁRIA
25 de abril
O ocaso da ira

“Quando vocês ficarem irados, não pequem”. Apaziguem a sua ira antes que o sol se ponha. Efésios 4:26, NVI

Conhecido por suas habilidades diplomáticas e conciliatórias no mundo político, Tancredo Neves, presidente eleito em 1985, mas que faleceu antes da posse, costumava criticar correligionários e também os adversários resistentes a renunciar posições radicais ou interesses pessoais em favor do todo. Sempre havia quem se recusasse a sentar à mesa de negociações, especialmente quando algum desafeto, contra o qual nutria intenso desejo de desforra, fazia parte dela. Esses, dizia Tancredo, gostavam de “guardar ressentimentos na geladeira”.

Histórias da política à parte, infelizmente esse é um sentimento comum a muitas pessoas. Não conseguem se libertar da ira e da mágoa. Se você conhece alguém assim, já percebeu como é vingativo e, por isso mesmo, angustiado e amargurado. Entretanto, sabemos que a ira é humana. Observe o conselho bíblico: “Quando vocês ficarem irados.” Está implícita a possibilidade de que, em algum momento, ela nos atinja. De fato, quem, neste mundo de pecado, esteve ou está imune a esse sentimento?

A ira justificável no comportamento cristão nada mais é do que uma indignação justa contra o mal prevalecente, em todas as suas manifestações. O conselheiro matrimonial Gary Chapman destaca que das 455 vezes em que a palavra “ira” é mencionada no Antigo Testamento, 375 delas se referem à ira de Deus (Ira!, p. 21). Não podemos imaginá-Lo nutrindo ódio contra o pecador, mas indignado contra o pecado.

Quanto a nós, não devemos permitir que a ira, mesmo justificável, cresça a tal ponto que nos faça pecar, abrigando sentimentos destrutivos em nosso coração, ressentimentos pessoais, levando-nos a desejar vingança e a perder o domínio próprio. Devemos nos esforçar para que ela tenha seu ocaso no mesmo instante que o Sol. Podemos até estabelecer limites. Conheci um casal de idosos que, entre outras razões, atribuía a longevidade do casamento a um fato curioso: Quando uma nota dissonante ameaçava a harmonia de seu dueto conjugal, nenhum dos dois tomava qualquer refeição antes que tudo fosse resolvido. Sendo que nenhum dos dois queria passar muito tempo em jejum, logo resolviam o impasse.

Agindo dessa maneira, corrigimos os desacertos, preservamos os relacionamentos e contribuímos para clarear o ambiente em que vivemos. Temos paz. Sem dúvida, o perdão é o caminho mais curto para o ocaso da ira.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

sexta-feira, 24 de abril de 2020

DEUS- O JUIZ DE TODOS

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Salmos 82
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Um ditado popular diz: “Os ignorantes, que acham que sabem tudo, privam-se de um dos maiores prazeres da vida: aprender”.

A pior ignorância se dá em relação à Palavra de Deus. A maior ignorância é presumir que sabe das coisas, principalmente sobre assuntos espirituais. Tal pressuposição impossibilita estudos profundos que resultam em transformação do coração.

Reflita:

1. Os ignorantes tomam decisões injustas e preferem favorecer aos ímpios em detrimento dos justos, corrompem a justiça e absolvem aos culpados (v. 2);
2. Os ignorantes estão em trevas morais, por isso, defendem culpados e condenam inocentes, exploram aos fracos e beneficiam aos ricos, tramam astutamente contra o povo de Deus e conspiram contra os que pertencem a Deus (vs. 3-4);
3. Os ignorantes tomam decisões sérias equivocadamente pensando estarem certos, pois sem discernimento espiritual não se tem ideia alguma da verdadeira realidade dos fatos (v. 5);
4. Os ignorantes pensam que estão no controle, quando na verdade Deus está acima de tudo e de todos; Deus é soberano, os maiorais (deuses) do mundo devem dar satisfação a Ele – sem qualquer possibilidade de negociação (vs. 6-7);

Deus anseia que os ignorantes façam justiça aos fracos e sofredores, procedam corretamente com o aflito e o desamparado; entretanto, eles fazem exatamente o oposto.

Já os sábios não ignoram a justiça, eles clamam a Deus por ela (v. 1). Os entendidos na Palavra de Deus e submissos a ela conhecem ao Deus da Palavra e pedem-Lhe que dê o que os que ignoram a verdade merecem (v. 8).

O sábio sabe que logo Deus se levantará contra todos os que se acham deuses (arrogantes convencidos), que pensam serem donos de seu próprio nariz e fazem o que querem sem consultar a Bíblia, a única fonte segura!

Certamente, Deus julgará “os poderes e governantes que sustentam um sistema de opressão e injustiça no mundo” (Duane A. Garrett).

• Aqueles que levantam sua opinião com convicção sem fundamento bíblico, serão logo julgados. Oremos por isso!
• Aqueles que agem com base em sentimentos sem fundamento bíblico, logo estarão diante do soberano absoluto para responder por seus atos. Oremos por isso!

Derek Bok destaca que “se você acha que educação é cara, experimente a ignorância”.

Portanto, sejamos sábios, não ignorantes! Humilhemo-nos perante Deus! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

O VALE DA RESTAURAÇÃO

MEDITAÇÃO DIÁRIA
24 de abril

O VALE DA RESTAURAÇÃO

Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eis que farei entrar um espírito em vós, e vivereis. Ezequiel 37:5

Com o propósito de chamar a atenção de Seu povo, na repetida trajetória de quedas pelas quais este enveredava, Deus permitiu mais uma derrota. Transcorria o ano 597 a.C. O rei Nabucodonosor, de Babilônia, invadiu Jerusalém com seus exércitos e levou o povo para o cativeiro. A experiência da destruição da capital do reino, bem como o fato de se encontrarem fora de sua pátria e seu lar, sem rei e sem templo, parecia marcar o término da nação para os exilados. O sentimento de frustração e angústia resultante da derrota foi traduzido nas seguintes palavras: “Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados” (Ez 37:11).

Entre os capturados, estavam alguns cidadãos da elite judaica da qual fazia parte o jovem Ezequiel. Seu nome, cujo significado é “Deus fortalece” ou “Deus vai fortalecer”, parecia conter um paradoxo talvez expressado na indagação de algum cético: Se Deus fortalece, por que retirou a força de Seu povo? Entretanto, também carregava a promessa de que o Senhor usaria o ministério profético daquele jovem, a fim de restaurar a força que estaria por um tempo subjugada.

Foi assim que, em uma estranha visão condutora de esperança para os cativos, o profeta foi levado pelo Espírito e deixado em um vale de ossos secos. “Filho do homem, acaso poderão reviver estes ossos?”, perguntou o Senhor. Ao que o profeta respondeu: “Senhor Deus, Tu o sabes” (Ez 37:3). Embora fosse uma visão, Ezequiel tinha diante de si restos de esqueletos, e lhe foi ordenado profetizar a ressurreição deles. Isso era tão impossível como a ressurreição de mortos literais, mas o que é impossível aos homens é sempre possível para Deus. E os ossos reviveram.

Por meio do simbolismo da visão, Deus anunciou a Ezequiel que o povo, sentindo-se sem perspectiva de futuro melhor, seria restaurado à condição de antes. Não se tratava de uma ressurreição literal de mortos, mas o Senhor o faria retornar à terra de Israel.

Quantas vezes você já foi levado a um vale de ossos secos aparentemente irrecuperáveis de alguma crise? De sonhos pulverizados, ideais fracassados, ausência de sentido para a vida ou falta de esperança? A você foi permitido entrar nesse vale, com algum propósito especial da parte de Deus. O Senhor que pode ressuscitar esperanças perdidas, restaurar o sentido para a vida, pode fazer reviver qualquer coisa que esteja morta dentro de você: Acredite!

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Exortação a Louvor e Obediência

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Salmos 81
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Ingratidão é uma reação péssima diante de um bem feito por alguém, pior ainda quando a ingratidão é demonstrada por pessoas que receberam grandes bênçãos de Deus.

Deus libertou Israel do Egito miraculosamente, porém, os ex-escravos negligenciaram o reconhecimento que Deus merecia; nós também recebemos Jesus de presente, maior que Moisés, para nos libertar de nossa condição deprimente, porém, muitos de nós, não regozijamos em Deus e não proclamamos Suas obras a nosso favor como deveríamos fazer.

Portanto, devemos parar e meditar, relembrar e refletir mais nos grandes feitos de Deus no mundo. Precisamos olhar para o Calvário lendo o relato inspirado nos Evangelhos, a fim de que sejamos mais impulsionados a exultar e regozijar, louvar e adorar, Àquele que deu Sua vida para nos salvar da escravidão do pecado e das garras do diabo.

A Palavra de Deus nos conclama a notar o grande livramento operado por Deus em nosso favor (vs. 5-16) a fim de que louvemos a Ele com toda nossa força, com nossa voz e com instrumentos musicais em todos os momentos (vs. 1-4).

Quando se discerne o sinal de alerta de Deus e obedecemos a Sua voz, Ele enche a existência do indivíduo obediente de grandiosas bênçãos (vs. 10, 16), e abate e humilha aos que se levantam orgulhosamente contra Seus servos (vs. 13-15).

Quando negligenciamos e desprezamos a Palavra de alerta de Deus e nos rebelamos demonstrando claramente nossa rebeldia, colheremos os azedos e amargos frutos inevitáveis desse caminho (vs. 11-12).

A desobediência resulta em horríveis tragédias para quem quer que seja. Só é desobediência quando se sabe o que deve ser feito e não faz, ou seja, rebeldia, rebelião. Em relação a Deus, desobediência resulta em…

1. Desprezo (v. 11);
2. Abandono (v. 12);
3. Endurecimento do coração (v. 12);
4. Distância de Deus (v. 12);
5. Manchar Sua imagem, pois pessoas se identificam com Ele, mas agem contrariamente a Sua vontade (v. 13);
6. Impedimento das vitórias que Deus quer dar (v. 14);
7. Impedimento das derrotas dos inimigos (v. 15);
8. Impedimento da prosperidade familiar, municipal, estadual, nacional e mundial (v. 16).

Vale a pena, no presente, avaliar o que Deus fez no passado, para redirecionar nossa vida para o futuro.

Amigos, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

O VALE DO MILAGRE

MEDITAÇÃO DIÁRIA
23 de abril

O VALE DO MILAGRE

E o sol se deteve, e a lua parou até que o povo se vingou de seus inimigos. Josué 10:13

No Vale de Aijalon, aconteceu um dos maiores milagres relatados nas Escrituras, e que resultou na derrota dos amorreus. Tudo começou quando os israelitas, acampados em Gilgal, receberam uma delegação de gibeonitas que afirmava ser de um país distante. Eles queriam propor uma aliança com Israel, pois tinham ouvido sobre as maravilhas realizadas por Deus em favor de Seu povo. Depois de alguma hesitação, e embora tivessem sido aconselhados a não fazer aliança com idólatras, diante das “provas” de sinceridade apresentadas pelos visitantes, os líderes israelitas concordaram com eles. Três dias depois, porém, descobriram que haviam sido enganados. Os proponentes eram vizinhos cananeus, habitantes de Gibeão, Cefira, Beerote e Quiriate-Jearim. Contudo, decidiram manter a palavra; afinal, os gibeonitas aceitaram as condições de submissão a eles: renunciar à idolatria e cultuar o verdadeiro Deus.

Tendo feito a aliança, os gibeonitas se tornaram alvo da ira dos cananeus e, vendo-se ameaçados, pediram socorro a Josué. Recebendo de Deus a garantia de que seria vitorioso, o líder partiu com seu exército para a guerra contra os amorreus. Travando-se a batalha, era necessário que todos os inimigos fossem dizimados, e o dia parecia curto para isso. Nesse ponto, o milagre aconteceu: “Então, Josué falou ao Senhor … na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeon, e tu, lua, no vale de Aijalon! E o sol se deteve, e a lua parou até que o povo se vingou de seus inimigos” (Js 10:12).

Algumas lendas parecem ecoar o relato bíblico, como a de Phaethon, filho de Apolo, que teria detido o sol por um dia, e a do povo Mori, cujo herói, Maui, também teria retardado o amanhecer de um dia. À parte das lendas, a realidade é que, sob o comando de Deus, o milagre aconteceu na experiência dos israelitas. Aliás, para os cananeus, adoradores do Sol e da Lua, vê-los obedecer à ordem de Deus, Senhor da criação, deve ter sido algo aterrador.

Sempre que você se deparar com um vale de impossibilidades, quaisquer que sejam, lembre-se: “Aqueles que conseguem os maiores resultados são os que confiam plenamente no braço do Todo-Poderoso. … As pessoas de oração são pessoas de poder” (Ellen White, Patriarcas e Profetas, p. 509). O poder de Deus continua à disposição de Seus filhos hoje. Estando em Seus planos, que milagre existe que Ele não possa realizar para que seja glorificado em sua vida?

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Oração pela Restauração

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Salmos 80
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Ao enfrentar situações sem soluções… Ao lidar com problemas complexos… Ao deparar-se com oposições e situações deprimentes, o único caminho seguro é buscar a Deus e Seus princípios a todo custo.

Asafe aprofunda-se na oração devido a que Seu povo, ou melhor, o povo de Deus, está sendo afligido por pessoas de mau caráter. Fazendo uma reflexão teológica com didática pedagógica, ele, inspirado pelo Espírito Santo, oferece-nos três pontos impressionantes:

1. Deus é como um bom pastor que atende as necessidades de Suas frágeis ovelhinhas quando esta clama por socorro. Após esse reconhecimento, Asafe convoca o povo ao arrependimento de pecados para que experimente salvação (vs. 1-7).
2. Deus é como um vinicultor que tirou sua vinha do Egito e a plantou em Canaã, porém não produziu uvas; consequentemente teve podas, foi punida. Para obter salvação o salmista clama a Deus por intervenção (vs. 8-16).
3. Deus é o Salvador de Seu povo pecador. Deus enviou o Messias para cumprir o ideal que o povo nunca atingiu – somente através de Jesus a salvação tornou-se possível a qualquer pecador (vs. 17-19).

Sem reconhecimento de pecado não se busca o genuíno arrependimento, tanto quanto sem o Pastor Messias e Seu sacrifício expiatório na cruz jamais existiria possibilidade alguma de pleno livramento.

Sem frutos até a melhor religião não passa de uma ilusão que tem como destino a perdição; por isso, como o salmista, devemos clamar pela intervenção de Deus por sincera transformação para que haja repleta produção de frutos.

Sem Salvador não haveria nenhuma esperança concreta e real para o miserável pecador. Sem Jesus qualquer religião está totalmente fadada ao fracasso desesperador.

O reavivamento espiritual que faz sentido é aquele que é operado miraculosamente por Deus com Sua poderosa presença. Reavivamento e reforma que valem à pena dependem de intenso e íntimo relacionamento com Deus. Só assim, não apostataremos nem seremos hipócritas (v. 18).

Por isso, precisamos clamar para que o próprio Deus…

• Vivifique-nos a fim de que invoquemos e louvemos ao Seu nome genuinamente (v. 18).
• Restaure-nos com poder de um exército para que nossa vida seja livre do poder do pecado (v. 19).
• Resplandeça o Seu rosto sobre nós para que sejamos experimentalmente salvos (v. 19).

“Senhor, volta-Te para nós. Te rogamos!” – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

NOVA CHANCE NO VALE

MEDITAÇÃO DIÁRIA
22 de abril

NOVA CHANCE NO VALE

Havia um vale entre eles e Ai. Josué 8:11

Na Bíblia, há várias referências a vales nos quais o povo de Deus enfrentou e venceu grandes batalhas. O vale mencionado no verso de hoje deveria ser atravessado pelos israelitas em direção à vitoriosa revanche contra os habitantes de Ai. A investida anterior não havia sido bem-sucedida. Depois de conquistar a fortificada cidade de Jericó, a vitória sobre Ai, segundo alvo do exército israelita, não parecia difícil. A cidade foi examinada e considerada fraca e pequena. Apenas 3 mil soldados foram enviados, mas a resistência dos inimigos os tomou de surpresa. Os soldados israelitas fugiram, e 36 foram mortos.

Contudo, havia uma explicação para a derrota. Quando Josué procurou o Senhor, foi informado sobre a existência de pecado entre o povo, responsável não apenas pela vergonha da derrota, mas pela blasfêmia ao próprio nome de Deus. Enquanto o mal não fosse eliminado, as perdas continuariam. O povo foi reunido, e o pecado foi descoberto. Acã, desobedecendo à ordem divina durante a batalha de Jericó (Js 6:18, 19), em vez de destruir as coisas proibidas e entregar os utensílios preciosos ao Senhor, escondeu uma capa babilônica, um pouco mais de dois quilos de prata e cerca de 500 gramas de ouro. Resultado: “Então, Josué e todo o Israel com ele tomaram Acã … e a prata, e a capa, e a barra de ouro, e seus filhos, e suas filhas, e seus bois, e seus jumentos, e suas ovelhas, e sua tenda, e tudo quanto tinha e levaram-nos ao Vale de Acor” (Js 7:24).

Triste é a vida de quem esconde e acaricia um pecado! Eliminado o mal, Deus transformou o Vale de Acor, cujo significado é “problema”, “desgraça” em “porta de esperança” (Os 2:15). Na investida seguinte, a cidade de Ai, com seus 12 mil moradores, foi vencida pelos israelitas. O Senhor está sempre disposto a dar uma nova chance a Seus filhos e transformar em bênçãos as derrotas por eles experimentadas, desde que estejam sempre submissos à vontade divina.

Como símbolo de um lugar de confronto, há sempre um vale entre um filho de Deus e uma vitória memorável. A jornada cristã não tem atalhos por meios dos quais possamos evitar essa experiência. Felizmente, vales não seguem em uma linha reta indefinida, muito menos em declive perene. Há sempre o outro lado, mais alto, um topo para onde Deus deseja nos conduzir. Lá, no alto, veremos o brilho do Sol e teremos motivos para gratidão e alegria, sempre que seguirmos a estratégia estabelecida por Deus.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

terça-feira, 21 de abril de 2020

A MARCA DOS VENCEDORES

MEDITAÇÃO DIÁRIA
20 de abril

A MARCA DOS VENCEDORES

Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus. Atos 16:25

Tudo ia bem para o maratonista brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima na maratona de Atenas, em 2004. Faltavam pouco mais de sete quilômetros para a chegada, e ele liderava a prova 150 metros à frente dos concorrentes. A medalha de ouro parecia reluzir diante de seus olhos, quando o inesperado aconteceu: foi agarrado por um estranho que o tirou da pista. Ajudado por outro espectador, retornou e ainda se manteve por alguns minutos na liderança. O susto, porém, tirou-lhe a concentração, e ele terminou a prova em terceiro lugar. Ao entrar no estádio Panathinaikos, expectadores o aplaudiram em pé. Além da medalha de bronze, que ele considera a preferida, o atleta foi também condecorado com a medalha Pierre de Coubertin, concedida pelo Comitê Olímpico Internacional a atletas tidos como exemplo de espírito esportivo.

Apesar do susto, não se pode dizer que Vanderlei tenha sucumbido ao contratempo. Em vez disso, fez a parte que lhe cabia e manteve atitude positiva diante daquela incômoda ocorrência. Não pode ser considerado derrotado. Afinal, é a atitude que define se nos revelaremos vitoriosos ou nos arrastaremos pelas situações adversas a que estamos sujeitos todos os dias. Ter atitude é fundamental para nosso bem-estar, apesar das dificuldades. Depois de frustradas todas as tentativas para resolver uma circunstância difícil, resta-nos a atitude, ou seja, nossa maneira de encarar o infortúnio.

Ter atitude não é depender de técnicas mediante as quais se pretenda despertar alguma energia interior ou “o deus” que, na suposição de alguns, existiria em cada um de nós. Para o cristão, atitude é confiar no Deus que está no Céu, guiando nossa vida e preparando pessoas e situações das quais podemos extrair lições úteis para a construção de um caráter sólido.

Lembra-se de Paulo e Silas na prisão? Encarcerados, simplesmente decidiram louvar. Isso é atitude. Ao mantê-la em ação, viram as cadeias se romperem, colocando-os em liberdade. Em seguida, testemunharam a conversão do carcereiro e de sua família.

As Escrituras nos incentivam a desenvolver uma atitude confiante que nos capacitará a superar os maiores obstáculos e atravessar os vales mais profundos da vida. Entre outras, temos esta garantia: “Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos atemorizeis …, porque o Senhor, vosso Deus, é quem vai convosco; não vos deixará, nem vos abandonará” (Dt 31:6). Louvado seja Seu nome!

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

segunda-feira, 20 de abril de 2020

A mão Soberana

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Salmos 78
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

 A história é mais ampla do que podemos ver, analisar ou estudar. O salmo em apreço coloca um aspecto que os livros de histórias ignoram, certamente por desconhecê-lo: A mão soberana e providente de Deus.

Do nosso ponto de vista a história tem muitos pontos inexplicáveis, os quais serão entendidos quando sentarmos aos pés de Cristo lá no Céu e ouvir de Seus lábios de amor a Sua versão de nossa história, de nossa família, de nossa cidade, de nossa nação e de nosso mundo.

No salmo em questão, a nação de Israel está em evidência. Contudo, nele temos a atuação divina no tempo e no espaço que fez de Israel chegar a ser o que é. Deus também pode operar em nossa vida individual e guiar de tal forma que se olharmos para trás só poderemos reconhecer a mão de Deus por trás de nossa vida.

1. Cada geração deve compartilhar as maravilhas poderosas realizadas por Deus através de louvores, de pregações ou testemunhos ousados a quem estiver disposto a ouvir, mas principalmente a nossos filhos (vs. 1-4).
2. A proclamação correta e sistemática da operação de Deus na história aos filhos e a exaltação dos princípios do Deus que age em prol do bem e da felicidade de Seu povo além de tornar conhecido o Deus verdadeiro às nações descrentes, freia a maré da imoralidade no mundo (vs. 5-8).
3. A recapitulação histórica do ponto de vista divino para o povo de Deus é de suma importância tanto quanto o testemunhar os atos de Deus para as nações pagãs, pois:
a) Revela a apostasia gritante do povo que um dia foi fiel (vs. 9-16);
b) Explica atitudes iníquas que o povo de Deus teve contra Ele (vs. 17-20);
c) Expõe a doutrina do juízo juntamente com a imensurável misericórdia de Deus (vs. 21-31);
d) Paciência de Deus frente à rebeldia e ingratidão do povo de Deus (vs. 32-35);
e) Apresenta o limite da paciência de Deus e Sua intolerância real diante do pecado, mas também Sua solução diante desse problema insolúvel aos olhos humanos (vs. 36-72).

A história do ponto de vista divino pode não ser tão interessante quanto gostaríamos, entretanto nos faz perceber o quanto precisamos amadurecer espiritualmente. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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PERSEGUIDOS, MAS FELIZES

MEDITAÇÃO DIÁRIA
20 de abril

Perseguidos, mas felizes

Bem-aventurados sois quando, por Minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Mateus 5:10

A Seus discípulos, Jesus não deu nenhuma esperança de glória, riquezas terrestres, vida livre de tentações, perseguição ou rejeição. Ao contrário, mostrou-lhes o privilégio de trilhar com Ele o caminho da abnegação, renúncia própria, e suportar as calúnias do mundo.

Não podemos esperar ser populares como recompensa por uma vida de retidão e justiça, porque as trevas rejeitam a luz. Talvez, por algum tempo, possamos até exercer alguma influência; mas, normalmente, pessoas de mentalidade materialista e mundana erguem alguma forma de barreira entre elas e as de mentalidade espiritual. Os ventos da perseguição sempre sopram na turbulência que o cristianismo provoca com suas virtudes.

A entrada do pecado no mundo trouxe inimizade entre o reino do Céu e os reinos do mundo, entre os que servem a Deus e os que não O servem. A igreja apostólica, como se sabe, foi perseguida implacavelmente pelo Império Romano. Em nossos dias, países nos quais imperam o radicalismo político e o extremismo religioso têm seguido o exemplo. De acordo com o Centro Para Estudos do Cristianismo Global, em 2016 um cristão foi morto a cada seis minutos, em um processo que não será detido até a vinda de Cristo e o estabelecimento de Seu reino de glória.

Formas corriqueiras de perseguição são pequenas em comparação aos leões nas arenas públicas e às fogueiras nas praças de Roma, bem como aos métodos e recursos utilizados pelos extremistas de nossos dias. Entretanto, gestos de desprezo, preconceito, barreiras ao exercício profissional e ao crescimento educacional devem ser enfrentados com tanta firmeza e lealdade a Cristo quanto as formas antigas de perseguição foram confrontadas pelos cristãos ao longo do tempo.

“A justiça verdadeira e a pessoa de Cristo são duas causas pelas quais os cidadãos do Reino dos Céus estão sempre dispostos a sofrer. A perseguição não os assusta porque os perseguidores podem lhes tirar a vida presente, mas a vida eterna, jamais. A calúnia não os espanta, porque os caluniadores podem manchar seu nome; mas o caráter, jamais. Seres malvados podem falsear e desfigurar o prestígio de um cidadão do reino, mas a sua pessoa está sob o amparo de Deus; e, com esse amparo, lhes está assegurada alegria aqui na Terra e uma grande recompensa no Reino dos Céus” (Mario Veloso, Mateus, p. 80).

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

domingo, 19 de abril de 2020

Nobel da eterna paz

MEDITAÇÃO DIÁRIA
19 de abril

Nobel da eterna paz

Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Mateus 5:9

Ao analisar a bem-aventurança sobre a qual refletimos hoje, certo pregador destacou o fato de ela ser a sétima, ordinal do número relacionado à perfeição. Acaso, seria isso indicador de que os pacificadores estão mais perto da perfeição em Cristo? A posição do texto também foi lembrada. Seguindo-se à menção aos puros de coração, ser pacificadores não implica conivência com o mal. Apesar disso, não podemos nos esquecer de que, por mais pacíficos que possamos ser, não estaremos livres de incompreensão e até perseguição, à semelhança do Príncipe da Paz. Esse é o tema da próxima bem-aventurança.

O conceito de paz domina toda a Bíblia. No Éden, ela foi estabelecida no coração do ser humano. Com o pecado, deu lugar à inimizade contra Deus, mas foi restaurada pela morte de Cristo na cruz. A aceitação de Seu sacrifício e a decorrente justificação restabelecem a paz do ser humano com Deus (Rm 5:1). Haverá paz na eternidade, quando se completar o plano da redenção.

Considerando que Jesus enche de paz o coração de Seus filhos, declarou felizes aqueles que a promovem entre os semelhantes. Esse ministério pacificador vai muito além das ações desenvolvidas pelos governantes, diplomatas, juristas, pela ONU e pelos vencedores do Prêmio Nobel da Paz. Esses lutam por um modelo transitório de paz. Jesus aqui Se refere especialmente à tarefa de induzir os seres humanos a que estejam em paz com Deus. Portanto, os pacificadores mencionados por Cristo oferecem paz divina, real, eterna! É a paz à qual o Mestre Se referiu quando disse: “Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo” (Jo 14:27).

Estando em paz com Deus, o resultado natural na vida do cristão é ter paz com o semelhante. Paulo aconselhou: “Vivei em paz uns com os outros” (1Ts 5:13). E mais: “Façam todo o possível para viver em paz com todos” (Rm 12:18, NVI). “Esforcem-se para viver em paz com todos” (Hb 12:14, NVI). O cristão orará e se empenhará pela existência de paz na família, na igreja e na sociedade. Não criará embaraços nem forjará retaliações. Sua disposição de ceder em nome da paz não implica passividade, mas atividade corajosa e persistente na busca do objetivo maior.

Ser filhos de Deus significa ter caráter semelhante ao do Pai. Eles cumprem o plano divino de paz entre eles, Deus e os semelhantes.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Consolo em Tempo de Angústia

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Salmos 77
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Martin Luther King fez a seguinte análise:

“Há tanta frustração no mundo porque confiamos em deuses e não em Deus. Ajoelhamo-nos diante do deus da ciência somente para descobrir que ele nos deu a bomba atômica, produzimos medos e ansiedades que a ciência nunca poderá mitigar. Cultuamos o Deus do prazer somente para descobrir que as emoções passam e as sensações são efêmeras. Curvamo-nos perante o deus do dinheiro somente para aprender que há coisas como amor e amizade que o dinheiro não pode comprar, e que num mundo de possíveis depressões, quebras de bolsas de valores e maus investimentos comerciais, o dinheiro é uma divindade bastante incerta. Esses deuses transitórios não são capazes de salvar o coração humano e de lhe dar felicidade. Só Deus é capaz disso. É a fé nEle que devemos redescobrir”.

Contudo, quantas vezes buscamos ao Senhor e não obtemos resposta alguma? O silêncio de Deus resulta em sentimentos ruins tanto quanto os problemas da vida sem Deus. Orar e não obter respostas produz frustrações e aumenta o desespero. Quem nunca teve essa experiência?

Asafe oferece-nos lições valiosíssimas para orientar nossa vida de incertezas. Cada um de nós deveria alimentar nosso coração com as verdades do salmo 77.

1. A dor do presente dificulta a oração incessante. Quando a angústia é grande demais ela furta nossa capacidade até de orar ao Deus onipotente, além de acabar com nosso sono e ofuscar nossa visão de Deus (vs. 1-4, 7-10).
2. Em meio às dores causadas na alma pela angústia, é possível unir-se ao salmista e relembrar com nostalgia os dias de alegria registrados na memória. Refletir ajuda-nos a redefinir nossa vida miserável (vs. 5-6).
3. Sufocado pela asfixiante dor no peito é possível voltar-se para o que Deus tem feito visando vencer o desânimo; recordar os atos de Deus cura a angústia da alma, pois dá certeza de Suas destrezas e esperança no cumprimento de Suas promessas (vs. 11-20).

Num mundo de frustrações, só é possível vencer com fervorosas orações. Numa sociedade e religiosidade de decepções, somente uma existência dedicada à consagração a Deus produz vigor. Relembrar a atuação divina leva-nos a recobrar ânimo a tal ponto de cantar e celebrar.

Experimente colocar tudo isso em prática: Reavivar-te-ás! – Heber Toth Armí

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

sábado, 18 de abril de 2020

Mais Próximo a Deus Salmos 76

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Salmos 76
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Deus é imanente, presente em nossa história e em nossa vida nos dando vitórias. Deus é poderoso, agindo em prol dos seres humanos a fim de que não sejam destruídos por inimigos rancorosos e odiosos. Deus é temível, pois executa Sua justiça com santidade aterrorizando os arrogantes e orgulhosos. Por tudo isso e muito mais, Deus é digno de louvor.

Deste Salmo, Warren Wiersbe, extrai quatro verdades fundamentais que merecem nossa consideração:

• Deus deseja que O conheçamos (vs. 1-3);
• Deus deseja que confiemos nEle (vs. 4-6);
• Deus deseja que O temamos (vs. 7-9);
• Deus deseja que Lhe obedeçamos (vs. 10-12).

Para conhecer a Deus precisamos de Sua Palavra; sem estudar a Bíblia, refletir e meditar em Sua mensagem, fica difícil, para não dizer impossível, conhecer a Deus. Sem conhece-lO através de Sua própria revelação, criaremos conceitos, ou mesmo deuses em nossa mente, que não existem.

O Deus que revelou-Se nas páginas sagradas possui caráter bélico, não inerte. É poderoso em Seus atos, não ocioso. Suas atitudes resultam em vitórias, não em derrotas. Seus planos deram e darão certos – nenhum deles ficará apenas no “papel”. O armagedom será a maior demonstração de Seu poder bélico contra os mais altos opositores de Seu governo (ver Apocalipse 16).

Como um Deus atento a tudo, que zela pela justiça, também preza pela erradicação da injustiça. “O julgamento divino provém de Deus, do Céu, e do santuário celestial. Julgar significa livrar. O juízo divino é pronunciado em favor dos aflitos. Quando Deus se ergue para julgar, Seus seguidores fieis ficam em vantagem, e os arrogantes são condenados. Quando o juízo divino traz livramento e justiça, os salvos louvam e glorificam ao Senhor” (Bíblia Andrews).

Conhecendo melhor o caráter de Deus, Suas atitudes e planos, somos convidados a reverenciá-lO humildemente, a agir com responsabilidade e humildade com os seres humanos. Somos desafiados a substituir a ira pelo louvor, sufocar a ruindade com a bondade e trocar a reclamação por gratidão.

• Precisamos conhecer melhor a Deus, para então confiarmos mais nEle, assim O temeremos e seremos devidamente motivados a obedecer-Lhe com coração contrito e submisso.
• Precisamos aproximar-nos mais de Deus através de Sua Palavra para não sermos iludidos com imagens imaginárias de um Deus inventado por nossa criatividade.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

O desafio de ser puro

MEDITAÇÃO DIÁRIA
18 de abril

O desafio de ser puro

Felizes as pessoas que têm o coração puro, pois verão a Deus. Mateus 5:8, NTLH

A virtude da pureza é atributo distintivo do cristão autêntico. A própria expressão “puros de coração” ou “limpos de coração” revela a origem dessa qualidade: o interior do cristão bem-aventurado, sua mente, seus sentimentos e motivações. É a partir daí que ela é vista em uma conduta isenta de subterfúgios hipócritas. Infelizmente, no emaranhado de contrastes que a sociedade atual experimenta e que confunde o mundo, o conceito de pureza é minimizado, quando não inexistente. Mas o ideal de Deus para Seus filhos não mudou: sejam puros de coração. Como sabemos, nas Escrituras o coração simboliza o centro da personalidade. Não apenas o centro dos afetos e emoções, mas a fonte da qual fluem todos os sentimentos. Inclui a mente, o intelecto, a consciência, enfim, o todo do ser humano.

A primeira ideia que vem à mente quando tratamos de pureza é o aspecto da vitória contra a concupiscência. É isso e muito mais. “Felizes as pessoas que têm o coração puro” expressa que são felizes os puros não somente na superfície do ser, mas no íntimo, na fonte de cada uma de suas ações. O Senhor deseja que Seus filhos sejam livres do orgulho e de interesses egoístas, fiéis nos mais profundos desígnios e motivos da alma, humildes, abnegados e sinceros.

Nos dias de Cristo, faltava pureza de coração àqueles que doutrinavam e lideravam o povo. Eram falsos, desprovidos de integridade interior, atores da religiosidade. O Mestre reprovou duramente sua hipocrisia (Mt 23). Em contraposição, exaltou a pureza do coração e a ausência de contaminação espiritual, corrupção ou mácula em qualquer sentido.

Os puros de coração têm a virtude da transparência. Não farão nenhum gesto misterioso, são honrados e honestos. Levam o Céu no coração. Contudo, somente a limpeza realizada pelo sangue de Cristo pode tirar as manchas do pecado humano e tornar o coração puro.

Uma vez submetidos a esse processo, estaremos habilitados a receber a recompensa prometida: “Verão a Deus.” Essa promessa de ver o Senhor face a face é a mais cativante para aqueles que O amam e têm experimentado o novo nascimento. O cristão se alegra agora em Sua companhia espiritual, mas anela ver o dia em que o véu que separa o Céu da Terra será finalmente tirado e poderá sentar-se aos pés de Jesus. Essa esperança deve nos levar a orar: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro” (Sl 51:10).

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

sexta-feira, 17 de abril de 2020

O Poder de Deus

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Salmos 75
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Orações realizadas sob a regência do Espírito Santo são atendidas em sua plenitude pelo Deus que age em prol dos humildes.

“A resposta da oração do salmo 74 está no salmo 75. O Senhor se levantará para defender Sua causa (Salmo 74:22) e suprimir a toda a rebeldia. O cumprimento desse salmo aguarda o momento histórico do retorno de Cristo à Terra para estabelecer o Seu reino de justiça” – comenta William MacDonald.

Os arrogantes e soberbos, os orgulhosos e indisciplinados, os blasfemadores e impenitentes, todos sentirão na pele as consequências de suas próprias loucuras, se não no presente, certamente no futuro, quando Jesus vier como reto Juiz para executar Seu juízo sobre cada habitante deste mundo.

O Salmo em questão, com seus dez versículos, tem pelo menos três ênfases relevantes para os que querem a solução de seus problemas:

1. A fé colocada em Deus leva o pecador a ser um adorador agradecido. Sim! A fé eleva o indivíduo a render graças quando tudo está cinzento, quando a realidade a nossa volta é desfavorável, quando o único que temos de bom no presente são as lembranças da atuação divina no passado, quanto tudo parece perdido, quando estamos no fundo do poço… e, ainda temos esperança (v. 1).
2. O governo de Deus, ainda que pareça imperceptível quando as coisas não estão como gostaríamos que estivessem, é real e soberano não só sobre a Terra, mas sobre o Universo. Sua regência lida com a arrogância, o orgulho e a violência na medida certa, na hora certa e do modo certo. Devemos ter pena dos que rejeitam a Sua graça (vs. 2-8).
3. Como o salmista, devemos contar a história divina e cantar louvores ao Deus que exalta aos humildes e humilha aos que se exaltam. Devemos celebrar ao Deus que é Juiz acima de todo juiz, que reina/preside/governa acima de todo rei/presidente/governador para erradicar o mal pela raiz (vs. 9-10).

Devemos alertar a todas as pessoas como fez Asafe: “Não levante o punho contra o Deus Altíssimo. Não erga a voz contra a Rocha eterna. Ele é único de leste a oeste; do deserto às montanhas, não há outro igual” (vs. 5-6).

Pelo contrário, humilhe-se e renda-se ao Deus que atende nossas orações – Heber Toth Armí.

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Além da simpatia

MEDITAÇÃO DIÁRIA
17 de abril

Além da simpatia

Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Mateus 5:7

Pensando na condição do mundo, Fernando Pessoa escreveu: “A condição essencial para se ser um homem prático é a ausência de sensibilidade. … Quem simpatiza para” (Livro do Desassossego, p. 303). De fato, parece que vivemos em um mundo no qual a insensibilidade e a indiferença podem até matar. Há um clamor generalizado por justiça, mas também uma necessidade gigantesca de misericórdia. No entanto, prosseguimos nosso caminho, na maioria das vezes, demonstrando nada mais que uma simpatia superficial para com sofredores. Lembro-me de ter lido, tempos atrás, a história de Rafael, um garoto de nove anos.

Era manhã de um domingo frio de julho e, com os pais, ele voltava para casa depois do culto. A felicidade estampada no rosto deles logo foi transformada em perplexidade no pequeno Rafael, quando encontraram outro menino dormindo sob a marquise de um edifício, sem nada que o agasalhasse. Rafael não titubeou: “Pai, vamos levar este menino para casa; ele deve estar com fome e pode almoçar com a gente.” Gaguejando, os pais tentaram explicar porque não podiam levar o indigente para casa, apesar da insistência do filho. Sem alternativa, apressaram-se a tomar a mão dele e seguir em frente. Não sei se Rafael conseguia entender, mas ali estava ele diante da diferença entre a teoria do verdadeiro cristianismo e a prática revelada pelos pais.

O mundo precisa de misericórdia! Isso é o que Deus nos pede (Mq 6:8; Os 6:6). Foi o que Jesus pregou na contramão das ações dos líderes religiosos e governamentais de Seus dias. A misericórdia como sentimento ativo em relação à dor alheia, que nos leva a “calçar os sapatos” do sofredor e agir para minorar sua miséria, é apenas um dos significados.

Há também seu lado perdoador, conferindo a quem não merece uma nova chance de reerguimento. Não que isso signifique transigência com faltas, mas, compreendendo nossa própria debilidade espiritual, somos habilitados a julgar à maneira de Deus: com justiça e graça. Recebemos o que damos. Se fomos tratados por Ele com misericórdia, isso é o que compartilharemos com outros. Nenhum de nós tem, por natureza, um espírito misericordioso. Esse modo de ser é experimentado apenas por meio da graça de Deus. Se ela estiver em nós, teremos o Espírito de Cristo; seremos misericordiosos e obteremos misericórdia. Afinal, necessitamos dela para viver aqui e agora, bem como diante do tribunal divino.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Oração por libertação– Salmos 74

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Salmos 74
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

A derrota dos crentes profana o nome de Deus na Terra, por isso é preciso erguer a voz ao Céu almejando que Seu nome seja honrado, exaltado e reverenciado.

Deus permite que Seu povo sofra nas mãos de inimigos cruéis, que Seu templo/santuário se transforme em ruínas e o cativeiro se torne o destino dos crentes devido à negligência destes para com os princípios de santidade.

Apesar do castigo por causa dos pecados, o povo nos ensina como é fundamental recorrer a Deus lembrando-O de que são…

• …“ovelhas do Seu pasto” (v. 1);
• …“Tua congregação” adquirida “desde a antiguidade” (v. 2);
• …“Tua herança” (v. 2);
• …“Seus aflitos” (v. 19).

Mesmo errando, castigado, na desgraça, surrado nas mãos dos inimigos, pecando… aqueles que reconhecem que são propriedades de Deus oram a Ele para reverter a situação.

O versículo 14 faz referência ao crocodilo ou leviatã, o qual refere-se “a um grande animal aquático (ver Salmo 1-4:26; Jó 41:1), às vezes considerado um temível monstro marinho (mitológico; Jó 3:8; Is 27:1). É usado neste texto como símbolo das forças malignas (possivelmente faraó, o rei do Egito durante o Êxodo; ver Ez 29:3; 32:2). Deus tem poder para derrotar até a pior imaginação do mal” (Bíblia Andrews).

Por isso, derrotados, os israelitas clamaram a esse Deus. Eles O reconheceram como Criador dos Céus e da Terra. Eles acreditavam ser Deus soberano. Eles tentaram lembrar a Deus das coisas passadas, mas eram eles que precisavam lembrar-se do que Deus fez e pode fazer.

E quanto a nós?

1. Paramos para refletir se Deus nos rejeitou? (v. 1);
2. Relembramos com Deus em oração quem éramos e no que Ele nos fez? (vs. 2-3);
3. Contamos a Deus os detalhes da triste investida dos inimigos contra Seu povo na história? (vs. 4-8);
4. Reconhecemos que existe um Criador e que somos Seus representantes aqui na Terra? (vs. 9-17);
5. Revelamos anseio de louvar a Deus apesar das encrencas em que nos metemos? (vs. 18-21);
6. Entendemos que a missão de testemunhar é de Deus, e devemos orar para promover Seu reino entre tantas obscenidades e depravações existentes neste mundo? (vs. 22-23).

Então, oremos: “Senhor, use-nos como instrumentos para defender a Tua causa… e revelar Teu caráter. Amém” – Heber Toth Armí.

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Fartura para famintos e sedentos

MEDITAÇÃO DIÁRIA
16 de abril

Fartura para famintos e sedentos

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. Mateus 5:6

Os números da fome no mundo são assustadores, beirando 1 bilhão de pessoas, de acordo com pesquisas realizadas pelo Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares. Condições meteorológicas e conflitos civis figuram entre as causas do problema. Ao lado disso, a escassez de água afeta cerca de 40% da população mundial. E, de acordo com o mesmo Instituto, a perspectiva não é muito animadora: até 2050, 4,8 bilhões de pessoas terão acesso a menos do que a mínima quantidade segura para sobrevivência. É possível avaliar a intensidade do anseio com que adultos procuram um prato de alimento? Que dizer então de sedentos? Embora os dois itens sejam indispensáveis para a manutenção da vida, sabe-se que é possível viver mais tempo sem comer do que sem beber água.

Sabedor da força dos instintos de fome e sede, Jesus os utilizou para ilustrar a paixão com que devemos buscar a justiça e a felicidade resultantes da satisfação deles. Para os ouvintes de Cristo, a figura era pertinente, pois viviam em uma região caracterizada pela escassez de chuvas, o que afetava a agricultura. Em certa ocasião, Ele mesmo saciou a multidão, multiplicando pães e peixes.

Contudo, a fome e a sede aqui referidas estão acima do físico. Elas envolvem o desejo por uma justiça além do exterior, além da prática de ordenanças legais. É justiça gerada pela graça divina no íntimo, exteriorizada na conduta. Ela fará nascer em nós o anseio de liberdade do pecado em todas as suas formas. Por isso, devemos buscá-la como algo cuja falta resultará em morte.

Conta-se que um jovem se dirigiu a um sábio e lhe pediu orientação para encontrar o caminho da justiça. O mestre o levou a um rio e, ali, afundou a cabeça do moço na água. Depois de alguns segundos, assustado e ofegante, o rapaz conseguiu se desvencilhar. O sábio perguntou:

– O que mais você desejou quando sentiu que se afogaria?
A resposta foi:
– Ar!
Então, o mestre concluiu:
– Quando você desejar a salvação e a justiça com tanta intensidade, você encontrará.

Sentir superficialmente fome e sede não é tudo. Devemos estar quase a desfalecer para desejar a justiça salvadora. Somente o Pai satisfará nossa fome e sede espirituais.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Reavaliando Conceitos -Salmos 73

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Salmos 73
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Pode-se olhar este Salmo por diversos ângulos. Se o texto é sagrado e inspirado, suas declarações extraídas da observação do salmista são verdadeiras. Certo?

Então, acompanhe com atenção. Há…

• …perversos e ateus que parecem mais abençoados que os justos…
• …tiranos e opressores que aparentam terem mais privilégios que os humildes crentes…
• …orgulhosos e arrogantes que parecem mais bem sucedidos e vitoriosos que os consagrados e piedosos servos de Deus…
• …imorais e hipócritas, incrédulos e déspotas, fraudulentos e corruptos que aparentam mais alegria e satisfação que os fieis e sinceros cristãos…

Não é verdade? Estas verdades podem levar-nos a reflexões profundas… tais como:

• “Deus me abandonou”,
• “Jesus não se importa comigo”
• “Deus é impotente!”
• “Será que Deus existe?” etc.

Ou, podem suscitar pensamentos não tão pesados como esses, porém suscitar outros mais leves como:

• Inveja;
• Irritação;
• Ciúme;
• Raiva…

Para o pensamento hebraico, o ateísmo estava fora de cogitação. Nem o diabo chegou a um nível tão baixo de pensar que Deus não existe (Tiago 2:19). Contudo, outros sentimentos negativos rondaram a mente do salmista; e, podem bater à porta de nosso coração também…

Veja bem que a oração aproximou o salmista de Deus levando-o a reavaliar conceitos. A reflexão correta, a meditação profunda e a oração direcionada a Deus abrem a compreensão da realidade e, então, apesar dos pesares, expressões de confiança, testemunho e louvores exalam da alma aflita.

A falta de profundidade espiritual devido à negligência pela reflexão e meditação intensa pode levar-nos a fazer minuciosa análise – observar rebeldes morrendo velhos; incrédulos, ricos; e, imorais, saudáveis – induzindo muitos a se desviarem da verdade (o que quase aconteceu a Asafe, contudo sua reflexão não o permitiu).

Avance mais, aprofunde-se mais… Quem não medita, torna-se ignorante!

• Algumas pessoas parecem mais privilegiadas por Deus para que no dia do juízo não tenham nenhuma desculpa pela sua perdição.

• O mundo onde o pecado reina é regido pela injustiça, entretanto o Deus da justiça está atento a tudo; portanto, futuramente recompensará aos justos no grande dia de acerto de contas.

• O sofrimento faz os crentes aproximarem-se mais de Deus e depender muito mais dEle do que uma existência inteira desprovida de dor.

• Muitos são purificados pela angústia – Deus sabe o que é bom para cada um!

Confie! – Heber Toth Armí.
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Herdeiros da terra

MEDITAÇÃO DIÁRIA
15 de abril

Herdeiros da terra

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. Mateus 5:5

Pensando nas condições prevalecentes no mundo, o teólogo e escritor alemão Heinz Zahrnt, falecido em 2003, expôs o paradoxo de se falar sobre mansidão na seguinte frase: “Ai dos mansos, porque eles serão colocados contra a parede!” De fato, o mundo está cheio de pessoas que tudo medem em termos de força, poderio e agressividade como meio de conquista. Este é um mundo no qual a competitividade é desejada, incentivada e buscada a qualquer preço. Um mundo em que as coisas parecem funcionar segundo a lei do mais forte.

De acordo com essa mentalidade, quanto mais alguém se defende e luta por fazer valer seus direitos, tanto mais possibilidade terá para triunfar. Por isso, a afirmação de Cristo soa, no mínimo, singular. São os mansos que conquistarão o mundo e tomarão posse do Universo.

Mas o que é mansidão? Para alguns, mansidão pressupõe atitude servil. Os gregos não tinham respeito pela mansidão, justamente porque a consideravam servidão. Há quem a associe à timidez, a uma submissão incondicional ou passiva rendição a outras pessoas. Entretanto, mansidão não significa inércia. Os verdadeiros mansos são ativos, valentes e fortes. São diligentes e não contemporizam com o erro, agindo sempre como seu Mestre: com serenidade, disciplina e domínio próprio, desprovidos de ostentação. Kevin DeYoung disse: “Mansidão é aprender autocontrole em vez de querer estar no controle. É abrir o coração em vez de cerrar os punhos” (http://reforma21.org/artigos/ bem-aventurados-os-mansos.html). É assim que ela se torna a força mais poderosa do mundo. A mansidão sempre triunfa, quando todos os argumentos e recursos falham.

A mansidão sobre a qual Jesus falou é uma resignação mansa e obediente; é aceitar sem murmurações os desígnios Dele, sejam eles quais forem. Quando a desgraça nos alcança, e a adversidade nos surpreende, não são palavras agressivas, muito menos força física, que nos capacitarão a superá-las. Necessitamos de mansidão, uma paciente disposição de acatar Sua vontade.

Outro aspecto significativo da mansidão é aquele que se demonstra em nossas atitudes para com o semelhante. O coração manso transbordará amor. Mantém-se impassível, apesar da provocação inimiga, assim como no Calvário a paciência e a mansidão de Cristo colidiram com a máxima expressão da maldade humana. Por isso, Seu apelo ainda é: “Aprendam de Mim, que sou manso” (Mt 11:29). Somente os que absorverem esse aprendizado herdarão a Terra.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

terça-feira, 14 de abril de 2020

A linguagem das lágrimas

MEDITAÇÃO DIÁRIA
14 de abril

A linguagem das lágrimas

Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Mateus 5:4

Tudo o que fazemos na vida tem como objetivo a felicidade. Nada planejamos tendo em vista a tristeza. Podemos até chorar de alegria, mas o choro costuma expressar tristeza. No entanto, Jesus disse: “Bem-aventurados os que choram”.

Apesar de sabermos que a alegria é um componente do fruto do Espírito Santo, que na presença de Deus há “plenitude de alegria” (Sl 16:11), que “com alegria” tiraremos “águas das fontes de salvação” (Is 12:3), o Criador nos faz expressar sentimentos e emoções por meio da linguagem das lágrimas. Por exemplo, lágrimas por situações da vida: separação (2Tm 1:4; At 20:37), luto (Jo 11:35), arrependimento (Jo 12:3), compaixão (Rm 12:15) e, ainda, lágrimas por pecadores impenitentes (Jr 9:1; Lc 19:41).

Pesquisadores têm estudado os efeitos do choro e descoberto que ele faz bem. O bioquímico William Frey, da Universidade de Minnesota, por exemplo, estudou com sua equipe o sistema imunológico de muitas pessoas, o grau de estresse e raiva, e o humor daqueles que choram muito. Descobriram que o humor dessas pessoas melhorou em quase 90% após um período de pranto. As lágrimas derramadas por elas fortaleceram o organismo e reduziram o estresse.

Entretanto, não é esse tipo de alívio que caracteriza a felicidade mencionada por Jesus. Isso porque, embora Ele possa consolar todo tipo de pranto, e efetivamente o faça, o choro aqui referido não é causado por dor física, perda humana ou material, despedidas ou outras situações comuns.

Os ouvintes do Mestre tinham razões pelas quais chorar: insegurança, opressão política, solidão, discriminação, angústia, escassez econômica, mas Jesus falava de outro tipo de choro, ou seja, a aflição do coração pelo pecado cometido. É um pranto que abre um novo caminho, da escravidão para a plena liberdade espiritual em Cristo. O sentimento de culpa causa dor e abatimento; mas, no momento em que se vai ao Salvador, a paz e a alegria são restauradas; o consolo é experimentado. Desse modo, a vida passa da tristeza ao prazer, do pesar à felicidade.

Ao olhar para dentro de si mesmo, talvez você se depare com um quadro que não é o ideal divino. Talvez sinta o coração quebrantar-se pela consciência da própria fraqueza e se entristeça profundamente. Chore. Leve esse coração ao trono de graça, sempre! Ali, o perdão divino o aquecerá, a tristeza será dissipada e o amparo do Salvador o envolverá.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Um Legado

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Salmos 72
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

As palavras da Bíblia são preciosas orientações para a vida. Encontramos em cada leitura sólido alimento para nossa alma. Sem ela ficamos raquíticos espiritualmente. Ela nos liga a Deus, que preenche de satisfação ao nosso coração.

Como um legado deixado por Salomão, esse salmo está recheado de sábios ensinamentos. Embora seja aplicável diretamente ao escritor, o Salmo vai muito além, aponta para o autor: Deus e Seu Filho, Jesus Cristo.

1. Embora um bom político possa fazer muito para promover a justiça, o Messias com Seu caráter divino, é quem irá implantar retidão, justiça e paz no coração de Seus súditos. Essa consciência e oração de abertura deveria ser proferida por todo líder em sua função (vs. 1-2).
2. Conquanto a profecia descrita nos versículos 3 a 19 seja mais plenamente aplicada a Cristo em Seus diversos detalhes, é possível que aqueles que morrem para o EU para que Cristo viva em Seu lugar apresente vislumbres desse cumprimento profético:
a) Cristo julga a Terra, mas os salvos participarão com Ele do processo desse julgamento (I Coríntios 6:1-2).
b) Cristo governa todo o Universo, porém, os salmos terão o privilégio de participar dessa administração (Apocalipse 3:21).
c) Cristo promove a paz, Seus súditos, antes mesmo de adentrar aos Céus, são pacificadores aqui na Terra (Mateus 5:9).
d) Cristo se compadece dos pobres e infelizes, assim cada representante dEle deve mostrar tal preocupação e atender aos carentes com amor no coração (Mateus 25).
e) Cristo irá reinar eternamente, e com Ele os salvos de todos os tempos; Sua regência irá erradicar ao pecado, trará copiosas e constantes chuvas de bênçãos à Terra, os justos florescerão e não restará espaço nenhum no Universo para o Diabo e seus súditos.
f) Cristo será honrado e exaltado por todos os povos como Rei dos reis, Seu reino será universal. Todos os Seus súditos acompanharão cada fase do desenvolvimento de Seu governo com alegria e exultação.

Salomão, filho de Davi, herdeiro de um grande reino, não titubeou em exaltar o ministério do Messias que viria. Nós, que aguardamos a segunda vinda do Messias não podemos fazer menos do que Ele. Podemos dar os primeiros passos testemunhando do Reino que muito em breve suplantará todos os reinos corruptos…

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

segunda-feira, 13 de abril de 2020

A Pobreza que Enriquece

MEDITAÇÃO DIÁRIA
13 de abril
A pobreza que enriquece

Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos céus. Mateus 5:3, NVI

Em nosso cotidiano, a expressão “pobres de espírito” geralmente tem sido usada com desdém, como referência a pessoas simplórias, superficiais, de inteligência limitada, carentes de visão ou profundidade intelectual. Mas não era esse o significado que Jesus tinha em mente ao proferir as palavras de nosso verso de hoje. O termo grego para “pobres” indica pobreza extrema. Assim, “pobres de espírito” são pessoas conscientes de sua miséria espiritual, extremamente necessitadas das coisas que o reino do Céu disponibiliza.

O auditório para o qual Jesus falou era composto de pessoas com essa característica. Elas viviam desanimadas, decepcionadas e espiritualmente frustradas. A religião representava apenas superstição e cerimônias que não preenchiam o vazio interior. O orgulho, a presunção e a soberba dos líderes religiosos contrastavam com os sentimentos delas, levando-as a pensar que jamais corresponderiam ao ideal de espiritualidade que lhes era apresentado.

O ensino de Jesus, porém, trouxe novas perspectivas. Suas palavras caíram no coração das pessoas como chuva em terra seca. Sentiram que havia Alguém capaz de ler os segredos do coração e que Se compadecia delas. O reino do Céu foi posto ao alcance de todos. Não seria obtido por aqueles que se consideravam merecedores, tendo como base os próprios méritos. Soava revolucionário ouvir que esvaziar-se de si mesmo, ter espírito de renúncia e reconhecer a profunda necessidade espiritual eram as condições para o ingresso no reino de Deus. Era possível ter felicidade e, ouvindo as palavras de Jesus, as pessoas começaram a senti-la.

Todo aquele que julga ter alcançado a plenitude espiritual e vive satisfeito com essa pretensa condição ignora a necessidade de buscar a graça e a justiça divinas. Desse modo, fecha o coração ao Senhor e às bênçãos que Ele oferece. Essa é a trilha para a infelicidade, ao contrário daqueles que sentem a própria pequenez, abrem o coração a Cristo e se entregam para que Ele os transforme. Por isso, Jesus nos motiva a trocar a falsa riqueza espiritual pela verdadeira riqueza de Sua graça.

A pobreza espiritual que nos torna felizes é o reconhecimento de que, pensando ter tudo, sem Deus, nada temos. Imaginando nada ter, pela graça de Deus temos tudo.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

A Justiça de Deus

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Salmos 71
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Embora todos nós sofremos, normalmente não somos favoráveis ao sofrimento. Alguém disse que o sofrimento é uma experiência que entrou após o pecado, portanto, por mais fé que se tenha em Deus, a dor não combina com a vida. A dor sempre será uma experiência intrusa.

Aqueles que aprendem a lidar com fé cada um ou cada fase dos sofrimentos que enfrentam, se preparará melhor para receber o que Deus tem para oferecer. Com a fé testada a vida se torna mais ampliada. O salmista é um exemplo de como lidar com o sofrimento. Com palavras inspiradas, ele nos deixa um tremendo legado espiritual.

Este Salmo foi escrito por um ancião em meio a sua impotência e ameaça de perseguidores; então, ele clama a Deus confiantemente em busca…

• Socorro (v. 4);
• Segurança (v. 5);
• Vindicação (v. 13).

Ele sabe que somente Deus existe o que a alma humana tanto almeja:

• Lugar seguro (vs. 3-7);
• Segurança e esperança (v. 5).

Contudo, o futuro glorioso se concentra na primeira e na segunda vinda do Messias, que garante a restauração e a ressurreição dos que nEle confiam (v. 20-21).
 
O salmista, embora vivendo no Antigo Testamento, não era nada legalista. Ele não confiava em sua obediência para buscar favor do Senhor. A salvação nunca foi baseada na justiça própria.

Após dirigir-se a Deus diretamente (v. 1), o salmista clamou: “Livra-me por tua justiça e resgata-me; inclina-me os ouvidos e salva-me” (v. 2).

Após refletir sobre os efeitos da atuação de Deus, e expressar sua vontade de exaltar e glorificar pelo que Deus fez (vs. 22-23), o salmista declara: “Igualmente a minha língua celebra a tua justiça todo o dia; pois estão envergonhados e confundidos os que procuram o mal contra mim” (v. 24).

Deus ensina aos que humildemente querem aprender.  A justiça de Deus de Deus é enfatizada em detrimento da vergonha humana. Deus ampara e fortalece ao limitado e fraco. Deus salva o perdido e absolve o condenado. Quem faz o que Deus faz? Quem se iguala a Ele? Quem além de Deus merece ser tão aclamado?

Encha teus lábios de louvor. Encha teu coração de gratidão. Encha tua vida de adoração ao Deus da salvação. Exalte Seu poder. Celebre Suas obras! Cubra-se com Sua justiça! – Heber Toth Armí.

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Síntese da síntese

  Devocional Diário L Vislumbres da eternidade 10 de outubro Síntese da síntese Tudo o que vocês querem que os outros façam a vocês, façam t...