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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

FASCÍNIO CONTRA DEUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

11 de agosto

FASCÍNIO CONTRA DEUS

E toda a terra se maravilhou, seguindo a besta. Apocalipse 13:3

Como entender Apocalipse 13 em um mundo polarizado? Estamos imersos em um mosaico de muitas agendas conflitantes umas com as outras. Como esse mundo de mil vozes distinguirá entre aqueles que possuem e os que não possuem a marca da besta?

Não temos todos os detalhes, mas, pelo que a Bíblia diz, haverá uma política global. Os povos da Terra não apenas adorarão a besta, mas ficarão maravilhados diante dela. Sua sedução tornará a obrigatoriedade de sua marca um símbolo de devoção.

Seu erguimento resultará de uma revolução da qual ela mesma sairá com sequelas (Ap 13:3). A besta trará soluções que farão eco a muitos pleitos populares e responderá à ânsia das nações por justiça.

A história mostra que democracias que surgem de revoluções e levantes populares tendem à violência como forma de manter a liberdade conquistada. O modo como essa violência é administrada varia de um lugar para outro.

Nos Estados Unidos, por exemplo, embora Thomas Jefferson tenha dito, em 1787, que a árvore da liberdade precisava ser regada pela violência insurrecional a cada 20 anos, os demais fundadores preferiram criar leis que desestimulassem novas tentativas de revolução. Por isso, na Guerra de Secessão, a União derrotou os confederados e os reintegrou aos Estados Unidos, acabando com a tentativa de separação dos estados do Sul.

China, Rússia e Coreia do Norte, todas nascidas de revoluções populares, optaram por impor isso de maneira mais autoritária. Mesmo sendo ditaduras, elas se definem como repúblicas democráticas. Para honrar os antigos revolucionários que os colocaram no poder, os novos governan-
tes recorrem à violência para inibir o menor sinal de uma nova revolução.

Assim será no fim. A profecia fala de um mundo multifacetado, com pequenos e grandes, pobres e ricos, livres e escravos (v. 16). Não será, pois, uma sociedade unívoca. E, assim como saduceus e fariseus deixaram de lado a rivalidade para atacar Jesus, os diferentes segmentos se unirão para se opor aos “que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12). Portanto, sejam quais forem os desdobramentos desse momento, permaneça entre os fiéis de Deus.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/fascinio-contra-Deus/

domingo, 22 de junho de 2025

ARQUEOLOGIA E PROFECIA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

22 de junho

ARQUEOLOGIA E PROFECIA

Quanto a você, Daniel, encerre as palavras e sele o livro, até o tempo do fim. Muitos correrão de um lado para outro, e o saber se multiplicará. Daniel 12:4


Essa passagem foi interpretada por muito tempo como uma referência ao avanço da tecnologia. Tanto que antigas versões diziam: “E a ciência se multiplicará.” Francis Bacon, considerado o pai do método científico, chegou a usar esse texto no prefácio do Novum Organum, uma obra publicada em 1620 que se tornou um marco na história da ciência.

No entanto, existe outra explicação, que não anula a primeira, mas se harmoniza melhor com o contexto. A expressão traduzida como “correrão de um lado para outro” é usada em outras passagens com o sentido de “percorrer uma superfície”. No caso de Daniel, isso sugere que muitos correriam de um lado para outro no livro, isto é, durante o tempo do fim, muitos iriam explorá-lo diligentemente, buscando compreendê-lo.

O “tempo do fim” refere-se a um curto período que antecede a volta de Jesus. Estudiosos da profecia entendem que ele começou em 1798. Especialmente a partir daí, o mundo seria despertado para as profecias de Daniel.

Curiosamente, até aquele ano, o contexto de Daniel era um profundo mistério. Até mesmo a existência de Nabucodonosor e da cidade de Babilônia era motivo de questionamento para muitos. Então, em 1799, um ano após o início do tempo do fim, algo extraordinário aconteceu.

Napoleão partiu para o Egito a fim de interceptar a rota dos ingleses, e o que foi uma derrota para a França tornou-se um ganho para o mundo acadêmico. Refiro-me ao achado da Pedra de Roseta, que hoje se encontra no Museu Britânico.

Esse fato abriu as portas para a arqueologia bíblica, pois foi a partir daí que estudiosos começaram a explorar o Oriente Médio, procurando entender melhor o contexto e a confirmação histórica das Escrituras. Depois do Egito, exploradores seguiram para escavar a Palestina e a Mesopotâmia, onde descobriram a cidade perdida da Babilônia, decifraram sua escrita e conheceram mais de perto o ambiente histórico de Daniel.

É incrível como as profecias se cumprem no tempo exato e da maneira como foram preditas. Se a Bíblia acertou ao prever os acontecimentos ao longo da história, certamente acertará em relação ao que ainda está por vir.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/arqueologia-e-profecia/

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Gênesis 47 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 47
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 47 – Neste capítulo está em andamento a profecia de Gênesis 15:13-16 e o sonho profético do Faraó (dos sete anos de fartura e sete anos de seca). Está nítido que Deus está conduzindo a história, e Moisés queria avivar à memoria de seu povo no Egito, que estava chegando a hora de partir dali para a Terra Prometida – conforme Deus profetizara a Abraão em Gênesis 15:16. Que diz:

“Na quarta geração, os seus descendentes voltarão para cá [do Egito para Canaã], porque a maldade dos amorreus ainda não atingiu a medida completa [na época de Abraão, ou seja, foram concedidos mais de 400 anos de graça aos amorreus]”.

Note que Gênesis 15:13-14 já estava em visível andamento: “Saiba que os seus descendentes [de Abraão] serão estrangeiros numa terra que não lhes pertencerá, onde também serão escravizados e oprimidos por quatrocentos anos. Mas eu castigarei a nação a quem servirão como escravos e, depois de tudo, sairão com muitos bens”.

Gênesis foi escrito por Moisés próximo ao final dos 400 anos de escravidão e entregou aos anciãos antes das dez pragas caírem no Egito. Mas, suas sagradas páginas servem para nós, que estamos prestes a ver as sete últimas pragas caírem sobre um mundo indiferente a Deus e aos princípios de Seu Soberano Reino (Apocalipse 15:1-16:21).

Gênesis 47 nos dá algumas diretrizes para lidarmos sabiamente com as potências políticas e líderes poderosos deste mundo prestes a sofrer os danos das últimas pragas:

• Respeite as autoridades onde você estabelecer tua residência, como fez o velho patriarca Jacó (Gênesis 47:1-2);
• Seja humilde estando à disposição para ouvir e servir às autoridades que regem o lugar onde moras (Gênesis 47:3);
• Considere-se mordomo (não dono) do lugar onde resides, demonstrando responsabilidade (Gênesis 47:4);
Abençoe pessoas importantes sem constrangimento, pois você é servo do Deus do Universo (Gênesis 47:5-10);
• Obedeça às ordens civis da sociedade, cumpra com teu papel de bom cidadão, mesmo diante das crises pandêmicas que assolam a humanidade (Gênesis 47:11-26).
• Não permitas que as riquezas mundanas (simbolizadas pelo Egito) e que nem mesmo a morte te impeçam de viver os planos de Deus para Seu povo (Gênesis 47:27-31).

Se Deus cumpriu Suas palavras no passado, certamente cumprirá as que ainda faltam! Espere confiantemente em Deus!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

PROFECIA NÃO É COINCIDÊNCIA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

11 de fevereiro

PROFECIA NÃO É COINCIDÊNCIA

Temos ainda mais segura a palavra profética, e vocês fazem bem em dar atenção a ela. 2 Pedro 1:19


Se houvesse apenas uma vaga para um concurso público e 75 milhões de inscritos, talvez você não se animasse muito em prestar o exame. Pois saiba que essa é a probabilidade estatística do cumprimento de apenas uma profecia bíblica. Vamos considerar o exemplo da profecia da destruição de Tiro (Ez 26:3-5). Segundo o profeta, essa poderosa cidade se tornaria em ruínas, sobre as quais os pescadores estenderiam suas redes.

Foi emocionante para mim a oportunidade de mergulhar com cilindro na costa sul do Líbano, a 83 km de Beirute, e observar metros abaixo da superfície as ruínas da antiga cidade de Tiro. A profecia de Ezequiel não saía da minha mente enquanto explorava as colunas e ruas submersas daquela que foi o orgulho metropolitano dos antigos fenícios.

A emoção aumentou ao retornar à superfície e compartilhar um almoço com a equipe. Em frente ao restaurante, várias colunas antigas estavam dispostas sem critério ao longo da marina, com uma quantidade considerável de redes de pesca secando ao sol. Segundo o matemático Peter Stone, a probabilidade de isso ter sido previsto racionalmente há 2.500 anos é de uma chance em 75 milhões!

Alguém poderia argumentar: “Sim, a chance da coincidência é estatisticamente difícil, mas não significa que seja impossível. Afinal, em um sorteio com 75 milhões de nomes, alguém ganhará o prêmio.” Isso é verdade, mas lembre-se de que esse foi o cálculo probabilístico de uma única profecia bíblica. A mesma casualidade vai ficando cada vez mais improvável à medida que outras profecias entram em cena.

Se os cálculos da Enciclopédia de Profecia Bíblica de J. Barton Payne estiverem corretos, há 1.817 profecias na Bíblia. Considerando que boa parte delas já se cumpriu, com probabilidade igual ou menor que a da profecia acerca de Tiro, isso significa que o vencedor do prêmio envolvendo 75 milhões de participantes deveria ter sido sorteado pelo menos mil vezes seguidas, sem perder uma sequer.

O cálculo probabilístico disso também perde para a hipótese mais óbvia: estamos diante de um desígnio. Existe uma Providência por trás das profecias, a qual podemos confiantemente chamar de Pai celestial.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/profecia-nao-e-coincidencia/

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Isaías 20 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Isaías 20
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ISAÍAS 20 – Deus é mestre em encenações. Desde o cordeirinho que sacrificou para cobrir a nudez de Adão e Eva (Gênesis 3:21), até o complexo do Tabernáculo com atividades do sumo sacerdote e sacerdotes (Êxodo 25:8-9), revelam o quanto Deus investe em ilustrações cênicas.

Aqui, Deus pede que Isaías se despisse em público; o profeta “obedeceu e passou a andar nu e descalço” (Isaías 20:1-2). O profeta permaneceu publicamente despido durante três anos (Isaías 20:3). Para Adão e Eva, Deus fez vestimentas; para Isaías, porém, Deus pediu que se despisse.

• Este é um episódio peculiar e específico na história bíblica, e extrair ensinamentos práticos para o dia a dia requer sabedoria.

Deus preza pela modéstia, decência e o bom senso nas nossas vestes (Deuteronômio 22:5; I Timóteo 2:9-10; I Pedro 3:3-5). O andar desnudo não é Seu plano aos seres humanos – o que caracterizaria despudor, vergonha, humilhação, e imoralidade. A questão então é, por que Deus pediu que Isaías andasse pelado por três anos?

Essa ação simbólica foi uma mensagem profética sobre a futura nudez e desolação que viria sobre o Egito e a Etiópia, que eram aliados de Asdode. Isaías agiu como sinal para enfatizar a desgraça que cairia sobre tais nações, devido a sua iniquidade, assim como Adão e Eva perderam suas vestes divinas (Gênesis 3:10).

Isaías foi chamado a agir dessa maneira para simbolizar a vergonha e nudez que vem sobre nações e indivíduos como consequências de pecados, ações e decisões. Este ato era uma representação dramática do julgamento iminente que Deus anunciava contra essas nações (Isaías 20:3-6). Também foi um “sinal de que o rei da Assíria deportaria cativos egípcios e etíopes, demonstrando a um forte partido de Jerusalém, que buscava auxílio do Egito, como era insensata essa esperança” (Merril Unger).

• A ordem para Isaías realizar essa ação peculiar era destinada a ser uma mensagem visual para o Egito, Etiópia e ao Seu povo, representando uma advertência profética específica.
• Hoje, os cristãos na fase de Laodicéia precisam abdicar de sua autoconfiança – rico sou, não preciso de nada –, para confiar no diagnóstico de Cristo: Miserável, pobre, cego e nu (Apocalipse 3:17).
• Será que precisamos de um profeta nu para entendermos nossa vergonha e buscarmos as vestiduras brancas?

Então, vamos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Isaías 19 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Isaías 19
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ISAÍAS 19 – O anúncio da aproximação de Deus sobre nuvens escuras levando até ídolos egípcios a tremerem diante da presença divina tem propósitos teológicos e missiológicos extraordinários.

Isaías 19 pode ser dividido em três tópicos:

• Introdução à profecia (versos 1-2).
• Julgamento e resultado: Desolação (versos 3-15).
• Graça e restauração futura (versos 16-25).

O texto vai além de apontar eventos históricos específicos, pois também revela verdades profundas e eternas sobre o caráter de Deus e Seu desejo de salvar aqueles que se voltam para Ele em sincero arrependimento. Nesta profecia, o mensageiro de Deus apresenta um quadro complexo de julgamento e redenção, destacando a justiça divina e a misericórdia estendida mesmo aos povos que, a princípio, foram objetos de juízo. Veja que a profecia contra o Egito é mais positiva que negativa, fornece mais lições de vida que meramente informações históricas.

• As palavras de Deus através de Isaías são relevantes hoje, para nossa sociedade caótica.

O ciclo de desolação e transformação espiritual revela o propósito redentor de Deus mesmo em meio aos eventos de juízo. A ênfase na soberania divina e na resposta dos egípcios destaca a natureza compassiva e salvadora de Deus, que busca a reconciliação mesmo após o castigo.

A notável declaração de que o povo egípcio se converteria ao Deus verdadeiro destaca-se como um ponto alto na mensagem profética. Esta visão transcendente vai além de Israel, revelando esperança divina para todos os povos. Concedida a Israel, esta profecia pretendia despertar sua responsabilidade missionária; pois nestas palavras inspiradas está o propósito de Deus em envolver todas as nações em Sua graça redentora. Assim, fica evidente que o castigo dos egípcios não visa à destruição, mas à conversão.

• Gradualmente Deus pretendia que a consciência de Israel fosse moldada pela ideia de que Ele está interessado na salvação de todas as nações. Ele tem o mesmo propósito conosco através deste texto!

• Estejamos cientes que “a cada nação, a cada indivíduo de hoje, tem Deus designado um lugar no Seu grande plano... todos estão pela sua escolha decidindo o seu destino, e Deus está governando acima de tudo para o cumprimento de Seu propósito” (Ellen White).

Deus governa acima de todas as circunstâncias, guiando eventos históricos para cumprir Seu propósito de redenção da humanidade. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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domingo, 10 de dezembro de 2023

Isaías 17 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Isaías 17
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ISAÍAS 17 – Por mais impressionantes que sejam as construções e fortalezas humanas, diante de Deus não passam de futilidades. A confiança nas próprias obras, por mais imponentes, não oferecem qualquer segurança no dia do juízo.

Considere os seguintes pontos do capítulo em pauta:

• Nos primeiros versículos, há uma introdução de uma advertência para Damasco, apontando uma destruição iminente que resultaria em lamento e desespero.
• Na sequência, a profecia faz analogia agrícola para ilustrar a desolação e a figura de um indivíduo enfraquecido visando alertar do perigo da rebelião contra Deus (Isaías 17:4-6).
• O juízo divino desperta um movimento de arrependimento e busca pelo Criador; isso implica abandono da idolatria e práticas religiosas espúrias (Isaías 17:7-8).
• A advertência divina contra as alianças humanas e a confiança em qualquer coisa em vez de submeter-se a Deus pretende promover esperança em meio às adversidades (Isaías 17:9-11).
• Por fim, o alerta profético serve para as nações que agem como águas tumultuosas rebelando-se contra Deus; a profecia prevê o fim da rebeldia na erradicação dos impenitentes e na preservação dos remanescentes que voltam-se para Deus.

Há uma conexão desta profecia com Daniel 7, ao considerarmos a representação simbólica do grande mar. As potências terrestres que emergem do mar simbolizam as forças turbulentas e incontroláveis das nações. A metáfora do mar, portanto, não é apenas descritiva, mas também profética, apontando para um padrão recorrente de juízo divino sobre as potências mundiais.

Ao associar as nações a um mar tempestuoso, a revelação destaca que, quando as nações se afastam dos caminhos de Deus entram para uma condição caótica, perdendo a estabilidade e a segurança que só podem ser encontradas na orientação do Criador.

Esta mensagem é atual:

• Assim como as nações antigas foram advertidas sobre a necessidade de confiar em Deus em vez de confiar em fortalezas humanas, somos desafiados a avaliar nossas próprias fontes de segurança, confiança e esperança.

• A tecnologia, o poder militar e as realizações humanas podem representar as “fortalezas” modernas; contudo Isaías nos lembra de sua futilidade quando confrontadas com o juízo divino.

A profecia de Isaías 17 revela a interligação entre juízo divino sobre nações ímpias, a futilidade da confiança nas obras humanas e a promessa de restauração aos que voltam-se a Deus em arrependimento. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sábado, 9 de dezembro de 2023

Isaías 16 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Isaías 16
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ISAÍAS 16 – A profecia acerca de Moabe ocupa dois capítulos no livro sagrado escrito pelo profecia Isaías. Aqui, esta mensagem é uma continuação do capítulo anterior.

Deus almeja uma transformação no coração orgulhoso e na sociedade pervertida. Ele quer arrancar nossa exigência por justiça, para substituí-la por amor, bondade e compaixão.

• Nesta profecia Deus pretendia transformar a sociedade judaica e moabita, e inclusive a sociedade de nossos dias!

Por isso, embora a profecia de Isaías tenha uma tonalidade predominantemente de julgamento e condenação sobre Moabe, há elementos e expressões suficientes indicando uma poderosa nota de esperança:

• Enviar cordeiros como tributo ao Governante da Terra é o caminho para encontrar graça e perdão. Deus provê a trajetória da restauração (Isaías 16:1).
• A menção de um trono estabelecido em amor e fidelidade, com um Juiz que busca a justiça e defende o que é justo, refere-se ao governo do Messias, que seria honesto e compassivo, em lugar de uma liderança política corrupta (Isaías 16:5).
• Apesar da profecia de julgamento, o fato de Deus estabelecer um prazo específico (dentro de três anos) para a desonra de Moabe sugere um fim ao sofrimento e uma limitação no período da disciplina. Isso é graça divina em busca da restauração humana (Isaías 16:13-14).

Observe que “a profecia deixa claro que o sofrimento que viria a Moabe, era o resultado de seu orgulho e arrogância (16:6). Este orgulho levou Moabe a cometer crimes que afrontavam a consciência da humanidade (Amós 2:1-3). Uma maneira de minorar o castigo seria buscar o favor do Deus de Israel (16:1). Israel por sua vez, deveria mostrar misericórdia para com os moabitas cuja situação desesperadora era como a de pássaros lançados fora do ninho. Em vez de vingar-se dos moabitas, deviam ajudá-los com conselhos, servir-lhes de sombra contra o sol ardente, esconder os fugitivos, abrir as portas aos desterrados (vv. 2-4). Atos de misericórdia como estes abririam caminho para Um que Se sentaria no trono de Davi e que julgaria os habitantes da Terra com justiça (v. 6)” (Siegfried Schwantes).

O julgamento equilibra com a promessa de um futuro restaurado, incentivando a esperança mesmo diante das consequências iminentes por causa do pecado. Em lugar de vingança o povo de Deus deve oferecer esperança!

Para isso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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domingo, 28 de maio de 2023

Salmos 22 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 22
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 22 – Este Salmo vai além de Davi, que o escreveu. Aplica-se, de certa forma, à sua experiência, mas não se limita à ela – vai muito além.

Este Salmo “descreve uma realidade que transcende as experiências vividas por [Davi] para lançar luz sobre o sofrimento vicário de Cristo, ao mesmo tempo que destaca Sua exaltação. O salmo aborda tanto a humilhação quanto a exaltação do Filho de Deus” – diz Hernandes Dias Lopes, e acrescenta que “esse é um salmo profético, pois não há nenhuma circunstância vivida por Davi que possa se enquadrar na descrição aqui apresentada – por exemplo, Davi nunca passou por sofrimentos que incluíam a distribuição de suas vestes e o transpassar das suas mãos e de seus pés. Claramente, o salmista, como um profeta, aponta para Cristo (At 2:30-31), por isso o salmo é citado como nenhum outro texto das Escrituras no contexto da paixão de Cristo... Várias citações do salmo nos quatro Evangelhos, bem como em Hebreus 2:10-12, indicam que se trata de um salmo messiânico”.

Desta forma, o Salmo 22 revela profunda conexão entre o Antigo e o Novo Testamento, apontando para Jesus como o cumprimento das promessas, profecias e esperanças relacionadas ao povo de Deus. Essa conexão intertestamentária demonstra que Jesus experimentou o abandono e o sofrimento para trazer salvação e libertação a todos os que nEle creem.

Por isso, o Salmo 22 é considerado um salmo profético que antecipa a obra redentora de Cristo na cruz:

• Cristo citou o início do Salmo 22, clamando “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46), identificando-Se com o sofrimento descrito no Salmo.
• As zombarias e escárnios dos inimigos encontraram paralelos na crucificação de Jesus, o Messias, onde Ele foi insultado, humilhado e ridicularizado (Mateus 27:39-44).
• A referência aos algozes lançando sortes pelas vestes do Santo encontra o cumprimento nas vestes de Cristo sendo sorteadas pelos soldados romanos (João 19:23-24).
• O salmista clama por libertação, e isso encontra seu cumprimento na ressurreição de Jesus, onde Ele é exaltado e vitorioso sobre a morte.

O final do Salmo 22 traz esperança e adoração a Deus, apontando para a vitória final do Messias e a salvação que Ele nos proporciona. Portanto, em meio ao sofrimento, confiemos nEle. Hoje, podemos reavivarmo-nos em Cristo! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sexta-feira, 24 de março de 2023

UM LIVRO DA PARTE DE DEUS

 UM LIVRO DA PARTE DE DEUS

Nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo. 2 Pedro 1:21

Gosto de entrar nas grandes livrarias e examinar os livros oferecidos. Todos os anos são publicados milhares de novos títulos sobre os mais variados assuntos. Não importa sua profissão, você pode continuar a se aperfeiçoar por meio de bons livros. Em qualquer área do conhecimento humano, há aquelas obras que se destacam como referência. Algumas delas chegam a vender mais de um milhão de exemplares. Mas de todos os livros escritos, a Bíblia merece lugar de destaque. Ela continua a ser o livro mais traduzido, mais vendido, mais lido e mais amado no mundo.
Quem foram seus escritores? Eles eram homens dedicados ao serviço de Deus e plenamente comprometidos. Foram escolhidos por Deus e, ao longo de sua vida, receberam a educação e as experiências que os prepararam para a sagrada tarefa de escrever a Bíblia. Quando chegou o momento certo, cada um estava pronto para escrever as revelações que Deus lhe concedera.

Ao escrever a porção bíblica que lhes correspondia, eles foram guiados pelo Espírito de Deus, de modo que o conteúdo não fosse produto de suas próprias ideias ou imaginação. Eles escreveram aquilo que Deus queria que escrevessem. A supervisão do Espírito Santo sobre cada um fez da Bíblia a Palavra de Deus para o ser humano, e não a palavra humana a respeito de Deus. Sua mensagem vem da parte de Deus. É assim que devemos considerá-la.

Pelas páginas da Bíblia, sabemos quem é Deus, como é Seu caráter, quais são Seus atributos e o que Ele planejou para nós. Ela também nos diz quem somos, como surgimos, qual é nossa condição atual e como podemos ser transformados. Ela ilumina nossa vida e nosso caminho. Porém, faz mais do que isso. Quando a lemos em oração e com o sincero desejo de conhecer a verdade para poder obedecer a Deus, recebemos poder para viver cada vez mais em conformidade com Sua vontade.

Por isso, hoje, convido você a abrir a Bíblia e ler sua mensagem. Desse modo, hoje mesmo, você poderá receber sabedoria para tomar boas decisões e ter o poder de ser obediente.

MEDITAÇÃO DIÁRIA

24 de março
https://mais.cpb.com.br/meditacao/um-livro-da-parte-de-deus/
https://youtu.be/kU8pOdIWvO4
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terça-feira, 14 de março de 2023

ATITUDES OPOSTAS

 ATITUDES OPOSTAS

Escutem, povo de Judá e moradores de Jerusalém! Creiam no Senhor, seu Deus, e vocês estarão seguros; creiam nos profetas do Senhor e vocês serão bem-sucedidos. 2 Crônicas 20:20

Há na Bíblia exemplos de como Deus orientou Seu povo por meio do dom profético e como a atitude deles para com o dom determinou o destino deles. Hoje relembraremos dois desses exemplos: um negativo e outro positivo. Eles se referem aos reis Acabe e Josafá, que foram contemporâneos. O relato dessas experiências está no Segundo Livro das Crônicas.

O capítulo 18 conta como Acabe, rei de Israel, reuniu seu exército e se preparou para atacar os habitantes de Ramote-Gileade. Josafá, rei de Judá, que o auxiliaria nessa guerra, sugeriu que primeiro consultassem a Deus. Por ordem de Acabe, rapidamente se apresentaram 400 profetas, que predisseram a vitória. Porém, Josafá insistiu em que consultassem um profeta do Senhor. Com muita relutância, Acabe convocou o profeta Micaías, o qual anunciou que, se Acabe fosse à guerra, este seria morto. Mas Acabe não aceitou ser guiado pelo dom de profecia. Como resultado, perdeu a peleja e a vida.

Em outra situação, Jerusalém foi ameaçada por um grande exército que marchava em sua direção. Mas o rei Josafá, em aflição, marcou um jejum nacional e convocou o povo a clamar ao Senhor por livramento (2Cr 20:3, 4). O Senhor ouviu seu clamor e deu a eles uma mensagem de conforto e orientação por meio do dom profético concedido a um levita chamado Jaaziel. No dia seguinte, eles deveriam sair em direção aos inimigos com a confiança de não ter que lutar, mas apenas observar o salvamento que Deus proveria.

Confiantes, os judeus obedeceram. Eles foram cantando e louvando, e o Senhor causou uma confusão entre os inimigos. Estes se destruíram uns aos outros, e o povo de Deus voltou com alegria e com muitos despojos. Referindo-se a esse evento, o rei Josafá declarou: “Escutem, povo de Judá e moradores de Jerusalém! Creiam no Senhor, seu Deus, e vocês estarão seguros; creiam nos profetas do Senhor e vocês serão bem-sucedidos” (v. 20). Assim, o rei Josafá foi protegido, com todo o seu povo, porque confiou plenamente no dom profético.

Esses relatos estão na Bíblia para nosso proveito. Confiemos na orientação que Deus nos dá por meio do dom de profecia.

 MEDITAÇÃO DIÁRIA
14 de março
https://mais.cpb.com.br/meditacao/atitudes-opostas/
https://youtu.be/n8gNDNoyolQ

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

A PROFECIA DE NAUM

 A PROFECIA DE NAUM

O destruidor avança contra você, Nínive! [...] As comportas dos rios se abrem, e o palácio é destruído. Naum 2:1, 6

Em 722 a.C., os assírios riscaram do mapa a nação de Israel e, em 701 a.C., invadiram o território de Judá para fazer o mesmo. Nessa ocasião, Deus interveio através de um anjo que, em uma única noite, destruiu o exército assírio matando 185 mil soldados que cercavam Jerusalém (Is 36–37). Os assírios eram os maiores inimigos do povo de Deus e a maior causa de temor em relação ao futuro. A qualquer momento poderiam retornar e acabar com o remanescente de Deus.

Então, por volta do ano 640 a.C. – uns 150 anos depois de Jonas –, quando a Assíria estava no auge de sua glória, Deus, por meio do profeta Naum, revelou que a capital dos assírios, Nínive, seria destruída. A Assíria entraria em colapso e deixaria de ser uma ameaça para Seu povo. O livro inteiro de Naum é dedicado a revelar esse juízo divino. Deus pretendia que o remanescente judaico fosse consolado com a revelação de que seus cruéis inimigos não mais o afligiriam.

O livro inicia com as seguintes palavras: “Sentença contra Nínive. Livro da visão de Naum”. Mais adiante, lemos: “Assim diz o Senhor: ‘Por mais seguros que estejam e por mais numerosos que eles sejam, ainda assim serão exterminados e passarão’” (Na 1:12). Deus menciona até detalhes de como isso ocorreria. “Com inundação transbordante, acabará de uma vez com o lugar dessa cidade”; “as comportas dos rios se abrem” (Na 1:8; 2:6).

Tempos depois, em 612 a.C., os medos, os babilônios e os citas se uniram e formaram um grande exército com o objetivo de conquistar Nínive e destruir o poderio assírio. A cidade estava tão intacta quanto no primeiro dia do cerco, fazia três anos. Aos olhos humanos, parecia inconquistável. Deus, então, entrou em cena e fez o que era impossível ao ser humano. Pesadas chuvas caíram por dias seguidos, causando uma grande inundação, que, por sua vez, pôs abaixo uma parte dos muros da cidade, possibilitando a invasão e conquista de Nínive. Isso ocorreu no dia 26 de agosto do ano 612 a.C. Assim, cumpriu-se fielmente a Palavra de Deus.
Você pode confiar no dom profético e na Palavra de Deus. No devido tempo, tudo se cumprirá. 

MEDITAÇÃO DIÁRIA

https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-profecia-de-naum/
https://youtu.be/CNmh9tX7Bwo
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

ANGÚSTIA DO REMANESCENTE FINAL

A ANGÚSTIA DO REMANESCENTE FINAL

   Ouvimos um grito de terror, um grito de medo e não de paz. [...] Por que se tornaram pálidos todos os rostos? Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó, mas ele será salvo dela. Jeremias 30:5-7


   Esse texto é o único em toda a Bíblia que se refere a uma angústia de Jacó para o povo de Deus. Seu contexto mostra que ele se refere aos judeus no período do cativeiro babilônico. Devido à apostasia, Judá foi levado ao exílio e enfrentou muitas dificuldades e sofrimentos. Deus, então, por meio de Seu profeta, anunciou um tempo futuro, quando seriam libertos do cativeiro e retornariam para sua terra na Palestina. Assim, esse verso não faz qualquer alusão direta ou primária ao povo de Deus nos últimos dias. 

   Contudo, um profeta, porque é inspirado por Deus, pode extrair um texto de seu contexto inicial e lhe dar um novo significado. Isso é chamado de reinterpretação. Foi exatamente o que fizeram alguns escritores do Novo Testamento com textos do Antigo Testamento. Esse procedimento é realizado por orientação divina, e o segundo significado do texto é chamado de sensus plenior, uma indicação do sentido mais amplo do texto inicial. Esse sentido podia ter sido entendido ou não pelo profeta originalmente, mas estava na mente do Espírito de Deus quando Ele levou o profeta a registrar a mensagem.

   Sendo que Ellen G. White recebeu o dom de profecia, nada mais natural que confiar em sua capacidade de reinterpretar um texto bíblico. Ela escreveu: “A experiência de Jacó durante aquela noite de luta e angústia representa a prova pela qual o povo de Deus deverá passar pouco antes da segunda vinda de Cristo” (Patriarcas e Profetas, p. 162 [201]).

   Em meio às trevas dos últimos dias, haverá um remanescente fiel. O Apocalipse o identifica como “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”, que “é o espírito da profecia” (Ap 12:17; 19:10). Serão eles – os justos que estiverem vivos por ocasião da volta de Jesus – que enfrentarão o tempo da angústia de Jacó. E a promessa é que eles serão livrados dela. 

   Hoje, em tempos mais amenos, devemos aprender a confiar em Deus, em Sua Palavra, em Seu desejo de nos livrar e em Sua capacidade para fazê-lo.

MEDITAÇÃO DIÁRIA - MARAVILHOSO DEUS

30 de janeiro


segunda-feira, 28 de novembro de 2022

O REI DE ISRAEL

O REI DE ISRAEL

Como são boas as suas tendas, ó Jacó! Como são boas as suas moradas, ó Israel! São como vales que se estendem, como jardins à beira dos rios, como árvores de sândalo que o Senhor plantou, como cedros junto às águas. Números 24:5, 6

A prosperidade do povo de Deus é representada aqui por algumas das mais belas figuras que se encontram na natureza. O profeta comparou Israel a vales férteis cobertos de abundantes plantações, a jardins florescentes regados por fontes inesgotáveis, ao perfumado sândalo e ao imponente cedro. A última figura mencionada é uma das mais notavelmente belas e apropriadas que se encontram na Palavra inspirada.

O cedro do Líbano era honrado por todos os povos do Oriente. A espécie de árvores a que ele pertence é encontrada em todos os lugares aonde o homem chegou sobre a face da Terra. Florescem desde as regiões árticas até a zona tropical, alegrando-se no calor, mas também suportando o frio; surgindo com grande exuberância ao lado dos rios e, ao mesmo tempo, sobressaindo nos ares por sobre a terra não cultivada, ressequida e sedenta. Suas raízes penetram profundamente por entre as pedras das montanhas e se erguem com ousadia em desafio à tempestade. Quando tudo ao redor perece com o sopro do inverno, suas folhas permanecem novas e verdes. Acima de todas as outras árvores, o cedro do Líbano se distingue por sua força, firmeza e seu imperecível vigor, e isso é usado como símbolo daqueles cuja vida “está oculta juntamente com Cristo, em Deus” (Cl 3:3). As Escrituras declaram: “O justo […] crescerá como o cedro” (Sl 92:12). A mão divina exaltou o cedro como o rei da floresta. “Os ciprestes não igualavam os seus ramos, e os plátanos não tinham renovos como os seus; nenhuma árvore no jardim de Deus se assemelhava a esse cedro na sua formosura” (Ez 31:8). Repetidas vezes, o cedro é empregado como emblema da realeza, e seu uso nas Escrituras para representar os justos mostra como o Céu considera aqueles que fazem a vontade de Deus.

Balaão profetizou que o rei de Israel seria maior e mais poderoso do que Agague. Esse era o nome dado aos reis dos amalequitas, que naquele tempo eram uma nação muito poderosa; mas Israel, sendo fiel a Deus, subjugaria todos os seus inimigos. O Rei de Israel era o Filho de Deus, Seu trono um dia seria estabelecido na Terra e Seu poder seria exaltado acima de todos os reinos terrestres (Patriarcas e Profetas, p. 390, 391 [450]).

PARA REFLETIR: Você já pensou em como o pecado impediu Jesus de estabelecer Seu trono como o governante legítimo da Terra? Quando o governo de Cristo será restabelecido?
https://youtu.be/UMD4kLxAmowkLxAmow

MEDITAÇÃO DIÁRIA
28 de 
novembro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-rei-de-israel/

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

O REI EM SUA FORMOSURA

 O REI EM SUA FORMOSURA

Eis que Ele vem com as nuvens, e todo olho O verá, até mesmo aqueles que O traspassaram. Apocalipse 1:7

Oh! Quantos que não buscaram a salvação espiritual farão logo o amargo lamento: “Passou a colheita, acabou o verão, e nós não estamos salvos” (Jr 8:20)?

Vivemos nas cenas finais da história da Terra. A profecia se cumpre rapidamente. As horas de graça escoam-se depressa. Não temos tempo – nem um momento – a perder. Não sejamos achados dormindo na guarda. Ninguém diga em seu coração ou por suas obras: “Meu senhor demora para vir” (Mt 24:48). Que a mensagem da breve volta de Cristo ressoe em fervorosas palavras de advertência. Persuadamos homens e mulheres de toda parte a se arrependerem e fugirem da ira vindoura. Despertemo-los, levando-os a se preparar imediatamente, pois pouco imaginamos o que está diante de nós. Saiam pastores e membros leigos para os campos a fim de dizer aos despreocupados e indiferentes que busquem ao Senhor enquanto Se pode achar. Os obreiros encontrarão sua seara onde quer que proclamem as esquecidas verdades da Bíblia. Encontrarão pessoas que aceitarão a verdade e dedicarão a vida à conquista de outros para Cristo.

O Senhor voltará em breve, e precisamos estar preparados para encontrá-Lo em paz. Estejamos resolvidos a fazer tudo quanto está ao nosso alcance para comunicar luz aos que nos cercam. Não devemos estar tristes, mas animados, e ter sempre perante nós o Senhor Jesus. Ele virá logo, e devemos estar prontos e aguardando Seu aparecimento. Oh! quão glorioso será vê-Lo e receber as boas-vindas como remidos Seus! Por muito tempo temos esperado; mas nossa esperança não deve diminuir. Se tão somente pudermos ver o Rei em Sua formosura, seremos para sempre benditos. Tenho a sensação de que devesse exclamar alto: “Rumo ao lar!” Estamos nos aproximando do tempo em que Cristo virá com poder e grande glória para levar Seus resgatados ao lar eterno. […]

Na grande obra finalizadora encontraremos dificuldades com as quais não saberemos como tratar; mas não nos esqueçamos de que os três grandes poderes do Céu estão atuando, que a mão divina está ao leme, e que Deus cumprirá Suas promessas. Ele congregará do mundo um povo que O servirá em justiça (Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 252-254).

 PARA REFLETIR:  Você está empolgado para ver Jesus em toda a Sua beleza? Vive com o breve retorno de Cristo sempre em mente?

https://youtu.be/SlHuRSZURJk

MEDITAÇÃO DIÁRIA

8 de agosto

https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-rei-em-sua-formosura/

terça-feira, 3 de maio de 2022

Levítico 20 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Levítico 20

Comentário Pr Heber Toth Armí

LEVÍTICO 20 – A perversão da religião se deu no início da saga do pecado. Caim foi o primeiro indivíduo a adulterar a adoração sem mostrar qualquer arrependimento quando desaprovado pelo ser adorado. No tempo do fim, o Apocalipse apresenta uma adoração generalizada à besta e sua imagem (Apocalipse 13), mas um remanescente perseverará na adoração ao Criador (Apocalipse 14:7, 12).

A adoração ao deus Moloque revela a facilidade da perverter a adoração. Inclusive pessoas que experimentam grande libertação miraculosa podem descambar rapidamente a deuses fantoches, humanamente inventados (Êxodo 32).

Atualmente, a situação não é diferente. “O declínio da verdadeira adoração nas igrejas evangélicas é um sinal preocupante. Reflete uma depreciação de Deus e uma pecaminosa apatia para com sua verdade entre o povo de Deus. Os evangélicos vêm desempenhando um tipo de busca de cultura popular banal durante décadas e, como resultado, o movimento evangélico tem de tudo, exceto a consideração da glória e da grandeza dAquele a Quem adoramos. Talvez ainda mais preocupante, o deplorável estado da adoração nas igrejas evangélicas revela a ausência da verdadeira reverência e devoção na vida particular de inúmeros membros da igreja. A adoração em conjunto, afinal, deveria ser o transbordamento natural de vidas de adoração em comunhão”, analisa John MacArthur.

A profecia aponta à proliferação de inúmeras heresias no tempo do fim (1 Timóteo 4:1-2; 2 Pedro 2:1-3). No Apocalipse, o auge do engano se dará com três espíritos imundos, parecidos a rãs saindo da boca do diabo, da besta apocalíptica, e do cristianismo apostatado; “eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-poderoso” (Apocalipse 16:13-14).

Três espíritos satânicos operarão contra as mensagens dos três anjos de Apocalipse 14:6-12. A adoração será o foco no final da história humana. Para ser verdadeira, a adoração precisa foca no alvo certo: O Criador!

Adoração verdadeira não deve acontecer apenas nos recintos do templo, mas em todo lugar, todos os dias, o dia todo. Desta forma, a mensagem de Apocalipse 18:1-5 se equipara às orientações divinas em Levítico 20. Para que a adoração seja sem hipocrisia, é preciso estar em dia com a vontade de Deus... Portanto, reavivemo-nos eticamente! – Heber Toth Armí.

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Fundamentar-se na Bíblia -1 Coríntios 14

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 


Leitura Bíblica -  1 Coríntios 14

Comentário Pr Heber Toth Armí 

É mais importante estudar a Bíblia do que as notícias do mundo. É mais importante saber sobre Jesus, do que sobre o Papa. Assim como também é mais relevante atentar para as repreensões do apóstolo Paulo a respeito do dom de línguas do que pesquisar exaustivamente o real problema das línguas na igreja de Corinto.

Estudar as repreensões de Paulo, nos…

• …ajudará a evitar a falsificação do dom de línguas!

• …anestesiará contra a contrafação do dom de línguas!

• …preparará para não nos iludirmos com falsos dons de línguas!

Aprofundemo-nos da Palavra, pois reavivamento espiritual fora dela é reavivamento espúrio.

Nossas crenças precisam fundamentar-se na Bíblia:

Paulo nunca falou a língua dos anjos (13:1). Nem indicou o dom de línguas como evidência de quem tem o Espírito Santo. Dons do amor e de profetizar/pregar excedem em valor ao de glossolalia (ver capítulos 12-14).

No capítulo 14 temos que:

• Profetizar/pregar importa mais que falar em línguas (vs. 1-5);

• Culto incompreensível não passa de confusão; Deus não quer isso (vs. 6-12);

• É preferível falar pouco e os ouvintes entenderem, do que falar muito sem ninguém entender (vs. 13-19);

• Crentes infantis não fundamentam suas crenças na revelação bíblica, daí falam em línguas incompreensíveis, todos juntos, roubando a ordem do culto – Paulo condena isso (vs. 20-25);

• Dom de línguas existe, assim como sua contrafação. Precisamos discernir o verdadeiro e orientar a igreja quanto ao seu uso – como Paulo fez; do contrário, ordene calar-se (vs. 26-28);

• Em todos os aspectos litúrgicos, a ordem deve prevalecer. Pois “Deus não é Deus de confusão”, conquanto, para homens e mulheres vem a advertência: “faça-se tudo com decência e ordem” (vs. 29-40).

Precisamos vigiar e orar, porque “a espiritualidade contemporânea, que permeia o pentecostalismo e o carismatismo, e mesmo as igrejas cristãs históricas, apresenta-se como um fenômeno abarcante capaz de envolver as religiões mundiais. Essa religiosidade mística é impulsionada por ritos e exercícios litúrgicos cujo objetivo é o resgate das culturas nativas e a estimulação das emoções como meio eficaz para a experiência mística de encontro com Deus e com o sobrenatural. O surgimento dessa espiritualidade pós-moderna, baseada na experiência e não na verdade, parece romper as barreiras para o ecumenismo, com a instituição de um culto universalizante”, alerta-nos Vanderlei Dorneles.

Porquanto, reavivemo-nos biblicamente! Sejamos ordeiros! – Heber Toth Armí.

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz

quinta-feira, 8 de abril de 2021

GPS profético

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Quinta-feira, 8 de abril

GPS profético

Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele. Isaías 30:21

Houve uma época em que encontrar alguns endereços era uma verdadeira dor de cabeça. A vida e as viagens se tornaram muito mais fáceis com o aperfeiçoamento e a popularização do Sistema de Posicionamento Global, mais conhecido pela sigla em inglês GPS. Esse sistema espacial de navegação via satélite é operado pelas forças armadas dos Estados Unidos e disponibilizado para o mundo todo. No dia 10 de fevereiro de 1993, a Associação Nacional da Aeronáutica selecionou a equipe do GPS como vencedora do Troféu Roberto J. Collier, o prêmio mais respeitado da área da aviação nos Estados Unidos.

É inegável que a tecnologia contida no sistema é uma das mais úteis e importantes de nossos tempos.

Os aparelhos com GPS podem nos mostrar qual é a estrada que devemos seguir e nos conduzir de volta para ela sempre que corremos o risco de nos perder. Na esfera espiritual, Jesus é “o Caminho” (Jo 14:6), e o Espírito Santo é o Agente que nos ajuda a manter nossa fidelidade a Cristo e à Sua Palavra (Jo 16:13, 14). De acordo com a promessa divina, “quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele”. Um dos meios mais importantes que o Espírito Santo usa para desempenhar essa função é o dom profético.

Nós, adventistas do sétimo dia, cremos que os escritos inspirados de Ellen White são um GPS profético para a desafiadora parte final de nossa jornada rumo ao lar celestial. Assim como o GPS, que não passa de uma ferramenta para nos manter na direção correta, esses escritos não têm a intenção de substituir a Bíblia, mas apenas de nos manter fiéis a ela. Eles apresentam parâmetros hermenêuticos para nossa interpretação das Escrituras, a fim de que não modifiquemos o verdadeiro sentido da Palavra de Deus. Incomodados com esses parâmetros, alguns críticos e revisionistas minam a autoridade profética de Ellen White com o intuito de ter liberdade suficiente para distorcer o texto bíblico.

Nunca devemos silenciar a maravilhosa palavra profética. Isso é o que Cristo disse aos seus seguidores: “Quem vos der ouvidos ouve-Me a Mim; e quem vos rejeitar a Mim Me rejeita; quem, porém, Me rejeitar rejeita Aquele que Me enviou” (Lc 10:16). Se Ellen White tivesse sido uma falsa profetisa, deveríamos tê-la rejeitado. Em contrapartida, sendo ela uma profetisa verdadeira, devemos aceitar suas mensagens divinamente inspiradas.

Alberto R. Timm, 10/2/2018

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Profecia Tempo do Fim - Daniel 8

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Daniel 8

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Não existiria verdade no mundo caso Deus não agisse. Mesmo existindo a Bíblia, poderes antagônicos ao reino divino exaltaram o engano, a doutrina falsa e a religião pervertida.

• Deus precisou proteger Sua verdade, pois a vontade do inimigo é que ela ficasse jogada por terra.

Se os livros de Romanos e Gálatas trouxeram ao mundo reavivamento na doutrina da justificação pela fé, promovendo reformas na doutrina da salvação, após ter sido deturpada por centenas de anos, o estudo do livro de Daniel trouxe reavivamento na doutrina da volta de Cristo, do santuário, da intercessão de Cristo e do julgamento pré-advento.

O capítulo em análise é extremamente importante ao cristão que deseja a plenitude da revelação bíblica. “Em muitos aspectos, Daniel 8 é o capítulo mais importante do livro. Ele contém a mais longa profecia de tempo. Também menciona o tempo do fim no contexto do santuário e sua purificação. Constitui a introdução dos capítulos 9 a 12” (G. Arthur Keough).

Observe os seguintes pontos do capítulo:

• Um carneiro com dois chifres: Representa a Média-Pérsia (vs. 1-4, 20);

• Um bode macho unicórnio, que ataca e destrói ao carneiro e tem seu chifre substituído por quatro chifres: Representa a Grécia, que após morrer Alexandre, o Grande, dividiu-se em quatro partes (vs. 5-8, 21-22);

• Uma ponta/chifre pequena/pequeno surge e toma posse da Terra Santa, além de desafiar a Deus: Representa Roma em suas duas fases, política e religiosa (vs. 9-12, 23-26).

O coração do capítulo (vs. 13-19) e seu ápice, o último versículo (v. 21), mostram quão aflito ficou Daniel com esta profecia, pois Deus revelou o quanto seria dificultada a propagação da verdade devido ao ataque dos que preferem à mentira.

Até 2300 tardes de manhãs (ou anos), então o santuário seria purificado (v. 14), responde às perguntas do versículo 13. Antes do advento de Jesus revelado em Daniel 7, uma redescoberta de inúmeras verdades lançadas por terra trariam despertamento espiritual.

Enfim, no tempo do fim, no ano de 1844…

• …terminou o período dos 2300 anos iniciado em 457 a.C.;

• …marcou o início da purificação do santuário celestial;

• …começou o juízo que antecede ao advento de Cristo;

• …a verdade bíblica foi restaurada na Terra devolvendo esperança aos crentes.

Releia, estude, reflita, aviva-te… compartilhe! – Heber Toth Armí.

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sábado, 16 de janeiro de 2021

Ezequiel profetiza contra nações

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Ezequiel 25

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O texto bíblico, em Ezequiel, nos traz preciosos ensinamentos para nortear nossa vida e fortalecer nossa convicção nos planos divinos.

Os capítulos de Ezequiel 25 a 32 deveriam ser estudados em paralelo com os capítulos de Isaías 13 a 23 e de Jeremias 46 a 51. As nações destes capítulos são julgadas pelo Deus de Israel, pois Ele não tolera o pecado na vida de nenhum habitante deste planeta.

No capítulo em pauta, Ezequiel profetiza contra as seguintes nações:

1. Amom (vs. 1-7);

2. Moabe (vs. 8-11);

3. Edom (vs. 12-14).

Estas três nações tinham parentescos com Israel. Amonitas e moabitas eram filhos incestuosos de Ló com suas duas filhas (ver Gênesis 19:29-38). Os edomitas são os descendentes de Esaú, que por vender seu direito à primogenitura por um prato de lentilhas vermelhas, ficou conhecido como Edom, que quer dizer avermelhado.

Esaú era irmão gêmeo de Jacó que se tornou Israel, filhos de Isaque. Amom e Moabe eram sobrinhos de Abraão, o pai da fé, que gerou a Isaque, o filho da promessa.

Estas três nações poderiam ter seguido o exemplo de Abraão na questão da ética e da religião, mas preferiram um código de ética pautado pelo pecado e uma religião pagã, politeísta e intolerante aos princípios do verdadeiro Deus.

A independência ao Deus verdadeiro e a negligência aos Seus nobres princípios morais interferem na forma de lidar com o próximo. O analfabetismo teológico desemboca numa ética questionável. A ignorância na revelação de Deus torna o ser humano ignorante e intolerante até com seus parentes.

Anote em teu coração estas verdades:

• Brigas familiares causam dores e tragédias, isso é falta de aplicar os princípios de Deus na vida familiar.

• Uma religião pessoal sem base bíblica não possui poder de transformar o terrível coração dos nossos parentes.

• Imoralidades, corrupções e falta de ética com o próximo atraem o julgamento do Deus verdadeiro.

Portanto, dediquemo-nos a viver as verdades reveladas na Palavra de Deus; pois, além de vivermos mais felizes aqui neste mundo seremos absolvidos no dia do juízo!

Como o pecado penetrou em cada canto do mundo, Deus tomou providências para erradicá-lo de todos os lugares. Nada escapará de Sua vista; assim, o mal não driblará Deus e, então, o bem vencerá plenamente!

Amigos… animemo-nos! – Heber Toth Armí.

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz

Registro das caminhadas Números 33

  NÚMEROS 33:  Registro das caminhadas| Reflexão: Pr. Michelson Borges “Moisés escreveu os lugares de que saíram, caminhada após caminhada, ...