terça-feira, 31 de janeiro de 2023

REIS E PROFETAS

 REIS E PROFETAS

O seu nome não será mais Abrão, e sim Abraão, porque Eu o constituí pai de muitas nações. Farei com que você seja extraordinariamente fecundo. De você farei surgir nações, e reis procederão de você. Gênesis 17:5, 6

O Antigo Testamento era a Bíblia do povo judeu. Os 11 primeiros capítulos do Gênesis tratam da origem da humanidade em geral. Eles trazem informações sobre as primeiras gerações, o recomeço com a família de Noé após o dilúvio e as gerações seguintes até Abraão. Então, a partir do final do capítulo 11, e ao longo de todos os livros do Antigo Testamento, a mensagem diz respeito ao povo de Israel.

Por isso, quanto mais soubermos sobre a história de Israel, melhor será nossa compreensão da mensagem do Antigo Testamento. Um dos mais significativos períodos dessa história foi o da monarquia (c. 1050 a 586 a.C.). Ele se iniciou com a escolha de Saul como o primeiro rei e continuou até a destruição de Jerusalém, nos dias do rei Zedequias. Esse período pode ser dividido assim:

Reino unido (c. 1050 a 931 a.C.). As 12 tribos permaneceram unidas sob a monarquia durante 120 anos, nos reinados de Saul, Davi e Salomão, sendo que cada um deles reinou por 40 anos.

Reino dividido (931 a 722 a.C.). Quando Roboão começou a governar, houve um grande descontentamento com a postura do novo rei, que não quis aliviar os impostos. Como resultado, dez tribos elegeram outro rei, Jeroboão. A partir de então, passaram a ser duas nações, com religião, territórios e reis separados (1Rs 11:26–12:24). Esse período prosseguiu até Salmaneser V, rei da Assíria, destruir as dez tribos (2Rs 17:1-12, 22, 23).

Reino remanescente (722 a 586 a.C.). O reino de Judá, ao Sul, formado pelas tribos de Judá e Benjamin, continuou até que, imitando Israel em sua rebeldia contra o Senhor, acabou sendo derrotado por Nabucodonosor, rei de Babilônia (2Rs 17:18; 2Cr 36:11-20).

Com demasiada frequência, os reis e seus oficiais, em vez de servir como exemplo de fidelidade para os demais cidadãos, eram os primeiros a se afastarem dos caminhos de Deus. Para Se contrapor a isso, Deus suscitava Seus profetas, que ofereciam ao povo uma forte e fiel liderança espiritual. Suas mensagens são para nós, ainda hoje, fonte de bênçãos em tempos desafiadores. 

MEDITAÇÃO DIÁRIA

31 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/reis-e-profetas/
https://youtu.be/Fo-dU9F3le0
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2 Crônicas 16 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 16
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

II CRÔNICAS 16 –
Somos peritos em criar problemas, não em resolvê-los! Nossa vida nesse mundo complexo só pode ter rumo certo se for orientada e conduzida por Deus; do contrário, saímos de um problema para cair em outro, pensando saber solucioná-los!

Havendo grande migração de indivíduos de Israel para Judá, “Baasa, rei de Israel, invadiu Judá e fortificou a Ramá, para que ninguém pudesse entrar no território de Asa, rei de Judá, nem sair de lá” (II Crônicas 16:1). Essa não é uma forma sábia de resolver um problema de apostasia. É loucura impedir a migração de quem busca por Deus!

O grande reavivamento orquestrado por Asa promoveu grande despertamento nos israelitas apostatados. Porém, com o tempo, Asa afrouxou sua confiança em Deus, buscando solução num rei pagão, da Síria, para resolver sua questão com Baasa. A lógica humana pode trazer soluções paliativas, todavia cria outros problemas maiores: Asa enfrentaria guerras como consequência (II Crônicas 16:9). Logo depois, Asa adoeceu, “embora sua doença fosse grave, não buscou ajuda do Senhor, mas só dos médicos” (II Crônicas 16:12).

Para livrá-lo de si mesmo, Deus enviou-lhe Hanani, cujo nome significa benigno. Este homem de Deus desejava o bem do rei que outrora atendia à voz profética.

Os servos de Deus intentam salvar as pessoas da apostasia e da insensatez. Entretanto, como o pecador longe de Deus acha-se sábio o suficiente para agir independente dEle, Asa não acatou as palavras de advertência de Hanani; ao contrário, atacou ao homem de Deus. Em resposta a atos bondosos tentando atrair pecadores de volta à confiança no Deus misericordioso, o orgulhoso pecador desejará calar a boca do representante do Senhor. Irado, Asa mandou prender Hanani (II Crônicas 16:7-10).

“Hanani agira como um mensageiro de Deus, transmitindo a Asa a Palavra do Senhor com relação ao tolo procedimento que o rei havia seguido. Mas, em vez de aceitar a mensagem, Asa ficou indignado e voltou sua ira contra o profeta do Senhor. Um ato insensato levou a outro. O reformador de Judá se transformou no tirano e opressor do país. A insensatez levou à crueldade, à ingratidão e à flagrante injustiça”, destaca o Comentário Bíblico Adventista.

É loucura não confiar em Deus. Acertamos realmente na vida somente quando confiamos nEle! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

ANGÚSTIA DO REMANESCENTE FINAL

A ANGÚSTIA DO REMANESCENTE FINAL

   Ouvimos um grito de terror, um grito de medo e não de paz. [...] Por que se tornaram pálidos todos os rostos? Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó, mas ele será salvo dela. Jeremias 30:5-7


   Esse texto é o único em toda a Bíblia que se refere a uma angústia de Jacó para o povo de Deus. Seu contexto mostra que ele se refere aos judeus no período do cativeiro babilônico. Devido à apostasia, Judá foi levado ao exílio e enfrentou muitas dificuldades e sofrimentos. Deus, então, por meio de Seu profeta, anunciou um tempo futuro, quando seriam libertos do cativeiro e retornariam para sua terra na Palestina. Assim, esse verso não faz qualquer alusão direta ou primária ao povo de Deus nos últimos dias. 

   Contudo, um profeta, porque é inspirado por Deus, pode extrair um texto de seu contexto inicial e lhe dar um novo significado. Isso é chamado de reinterpretação. Foi exatamente o que fizeram alguns escritores do Novo Testamento com textos do Antigo Testamento. Esse procedimento é realizado por orientação divina, e o segundo significado do texto é chamado de sensus plenior, uma indicação do sentido mais amplo do texto inicial. Esse sentido podia ter sido entendido ou não pelo profeta originalmente, mas estava na mente do Espírito de Deus quando Ele levou o profeta a registrar a mensagem.

   Sendo que Ellen G. White recebeu o dom de profecia, nada mais natural que confiar em sua capacidade de reinterpretar um texto bíblico. Ela escreveu: “A experiência de Jacó durante aquela noite de luta e angústia representa a prova pela qual o povo de Deus deverá passar pouco antes da segunda vinda de Cristo” (Patriarcas e Profetas, p. 162 [201]).

   Em meio às trevas dos últimos dias, haverá um remanescente fiel. O Apocalipse o identifica como “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”, que “é o espírito da profecia” (Ap 12:17; 19:10). Serão eles – os justos que estiverem vivos por ocasião da volta de Jesus – que enfrentarão o tempo da angústia de Jacó. E a promessa é que eles serão livrados dela. 

   Hoje, em tempos mais amenos, devemos aprender a confiar em Deus, em Sua Palavra, em Seu desejo de nos livrar e em Sua capacidade para fazê-lo.

MEDITAÇÃO DIÁRIA - MARAVILHOSO DEUS

30 de janeiro


2 Crônicas 15 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 15
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

II CRÔNICAS 15 –
Quando há reavivamento e reforma, indivíduos sinceros são atraídos para unirem-se ao remanescente de Deus.

Radicais reformas espirituais resultam em aprovação dos sinceros fieis da verdadeira religião. O problema, é que muitas reformas daqueles que lideram reavivamentos são superficiais, ou mesmo legalistas. Há pessoas bem intencionadas que possuem zelo pelas coisas de Deus; porém, são desequilibradas quando não possuem entendimento correto, conhecimento espiritual conduzidas pelo Espírito Santo – elas pautam-se em sua própria opinião e fazem sobressair seu orgulho, sua própria justiça (Romanos 10:1-4).

Após muitos anos de declínio espiritual, o rei Asa foi radical na reforma; todavia, agiu de forma progressiva, pautando-se na revelação divina. Deus não é da filosofia de que deve-se eliminar o mal absolutamente como se corta o rabo de um cãozinho. Ele trabalha gradativamente...

Tomado pelo Espírito Santo, Azarias saiu ao encontro de Asa com importantes orientações da parte de Deus (II Crônicas 15:1-7), após já ter feito muito pela restauração da pureza da verdadeira religião (II Crônicas 14:2-5). Asa deu ouvidos à mensagem profética, se encheu de coragem e agiu para eliminar os ídolos que ainda estavam presentes em territórios que passaram a pertencer a Judá (II Crônicas 15:8).

Além disso, Asa depôs “sua avó Maaca da posição de rainha-mãe, pois ela havia feito um poste sagrado repugnante. Asa derrubou o poste, despedaçou-o e queimou-o no vale de Cedrom”.

Contudo, ainda que “o coração de Asa” fora “totalmente dedicado ao Senhor durante a sua vida”, os altares idólatras não foram “eliminados de Israel” (II Crônicas 15:16-17).

As reformas religiosas físicas e externas não devem ser desprovidas de reavivamento no íntimo. A adoração expressa deve surgir do coração contrito. É imprescindivelmente necessário fazer um acordo de todo coração e alma de buscar piamente ao Senhor. Precisamos ter a melhor disposição para buscá-lO; então, Ele Se deixará ser encontrado, e Seu povo desfrutará de paz e bênçãos celestiais (II Crônicas 15:11-15, 18-19).

Maravilhosamente, apostatados e desviados do caminho de Deus voltam para unirem-se aos verdadeiros adoradores quando há sincero reavivamento e reforma correta. Muitos de Israel do Norte filiaram-se a Judá, quando perceberem Deus presente entre seus irmãos judeus (II Crônicas 15:9).

Este capítulo é um poderoso incentivo a nós que vivemos dias espiritualmente complexos, confusos, desafiadores... Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 29 de janeiro de 2023

ANGÚSTIA DE JACÓ

 ANGÚSTIA DE JACÓ

Ouvimos um grito de terror, um grito de medo e não de paz. [...] Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó, mas ele será salvo dela. Jeremias 30:5, 7

Na véspera de Sua morte, Cristo fez uma promessa: “Eu pedirei ao Pai, e Ele lhes dará outro Consolador, a fim de que esteja com vocês para sempre: é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não O vê, nem O conhece. Vocês O conhecem, porque Ele habita com vocês e estará em vocês” (Jo 14:16, 17). Essa promessa começou a se cumprir dias depois, no Pentecostes. A partir de então, e por todos os séculos até se encerrar a oportunidade da salvação, é privilégio do crente ser habitação do Espírito, que dia a dia opera sua transformação (2Co 3:18). É Sua a obra de nos guiar (Rm 8:14) e ajudar em nossas fraquezas (Rm 8:26). Ele também dá a convicção de que Deus nos perdoou completamente, livrando-nos da condenação (Rm 8:1), e nos recebeu em Sua família, fazendo de nós Seus filhos e herdeiros (Rm 8:16, 17). É Ele quem produz em nós o fruto do Espírito, que inclui a alegria e a paz (Gl 5:22) resultantes da certeza da salvação em Cristo e de termos sido perdoados e aceitos por Ele.

O remanescente final da igreja, entretanto, sofrerá angústia justamente por não ter essa certeza. Como isso será possível? Não foi o Espírito prometido para estar sempre com os filhos de Deus? (Jo 14:16). Não é verdade que eles estarão repletos do Espírito, sendo que receberam de Sua plenitude na chuva serôdia? A resposta está no fato de que a situação a ser enfrentada será única. Na ocasião, não haverá mais intercessor entre Deus e a humanidade, os mais terríveis juízos de Deus cairão sobre a Terra, os ímpios tramarão a destruição dos justos, e Satanás estará no auge de sua obra de engano e crueldade. Todas essas coisas contribuirão para que o remanescente se sinta inseguro quanto a seu destino eterno.

Em tudo isso, Deus tem um propósito. O tempo de angústia de Jacó se destina a levar o povo de Deus a renunciar ao mal em todas as suas formas, a odiá-lo intensamente e a identificar-se e comprometer-se totalmente com Deus, de modo a refletir em plenitude a imagem de Cristo. Será “tempo de angústia para Jacó, mas ele será salvo dela”.
 

MEDITAÇÃO DIÁRIA

29 de janeiro
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https://youtu.be/YLlRhqVxOUo
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2 Crônicas 14 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

II CRÔNICAS 14 – Tem filhos que não repetem os mesmos erros dos pais. Desta forma, eles podem não sofrer das mesmas consequências que seus pais sofreram.

O rei Asa, de Judá, não seguiu pelas mesmas pisadas de seus pais. Portanto, desfrutou de paz durante dez anos (II Crônicas 14:1-2). Todavia, aqueles que fazem o que Deus aprova também podem enfrentar ataques e guerras; contudo, com a bênção de Deus, não apenas saem vitoriosos, como se enriquecem com os despojos (II Crônicas 14:8-15). Asa orou a Deus, com sinceridade e fervor; então, “o Senhor derrotou os etíopes diante de Asa e de Judá”.

O segredo da espiritualidade saudável envolve muito mais que oração. Trata-se de reavivamento e reforma. O rei Asa fez uma varredura para eliminar ídolos dentre o povo de Deus e fortificou as cidades confiando em Deus (II Crônicas 14:3-7).

Temos muito a aprender deste relato: Anote estes 4 princípios extraídos deste capítulo:

• Nossas orações devem ser acompanhadas de ação.
• Nossos projetos de vida precisam ser executados confiando em Deus.
• Nossos desafios na vida precisam ser entregues nas mãos de Deus.
• Nossas ações precisam ser regadas com oração.

A prática desses princípios resulta em grandes bênçãos! Quando fazemos o que Deus aprova, desfrutaremos de paz; caso o inimigo se levante para nos atacar, se agirmos confiando em Deus, não há inimigo que resista.

Quando reconhecemos nossa pequenez diante dos titânicos desafios que a vida nos prega, e em oração clamamos ao Deus que é maior que qualquer problema, podemos confiar que Ele fará coisas incríveis.

Quando erradicamos aquilo que perverte a verdadeira religião, Deus Se agrada. Então Ele age, interfere, cuida, protege... e, a sociedade experimenta a bênção da paz.

Quatro vezes a palavra paz aparece no texto (II Crônicas 14:1, 5, 6, 7). Ela é percebida, reconhecida e está relacionada à obediência e fidelidade a Deus.

A paz é um dom de Deus que recebemos quando estamos em paz com Ele. É um dom divino para seres humanos que se reconciliam com o Soberano Deus.

Resolver problemas não é agradável; porém, as pessoas enfrentam os problemas intentando encontrar a paz. Contudo, a verdadeira paz é um presente que Deus quer nos dar graciosamente mesmo em meio aos problemas! Então, reavivemo-nos e reformemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 28 de janeiro de 2023

ESTUDANDO NA UNIVERSIDADE

ESTUDANDO NA UNIVERSIDADE

Daniel resolveu não se contaminar com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; por isso, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar. Daniel 1:8

Daniel havia sido aprovado no processo seletivo da “Universidade da Babilônia”. Os requisitos para aprovação eram diferentes dos exigidos na atualidade. A primeira condição era que os jovens viessem de uma família real ou pelo menos da nobreza. Era necessário, também, que tivessem um corpo privilegiado, ou seja, sem nenhum defeito e de boa aparência. Também precisavam demonstrar domínio de ciência e conhecimentos gerais, além de aptidão para o serviço que os aguardava (Dn 1:3, 4).

Como calouro na “Universidade da Babilônia”, tendo seus estudos custeados pelo rei e devendo fazer suas refeições no refeitório do palácio, Daniel percebeu que a alimentação servida não era saudável, conforme aprendera de seus pais e das Escrituras. Então resolveu, firmemente, não se contaminar com ela. Na verdade, fez mais do que isso. Foi proativo e se empenhou para que pudesse manter seus princípios. Conversou com seu líder, e este, embora receoso, o encaminhou ao chefe da cozinha. No diálogo, Daniel propôs que se fizesse um teste durante dez dias, em que ele e seus amigos se alimentariam com alimentos simples, como estavam acostumados. Assim aconteceu, e, com a bênção de Deus, tudo deu certo. Daniel passou ileso pela universidade. Quando se formou e seguiu a carreira diplomática, manteve sua lealdade a Deus.

Infelizmente, hoje, alguns têm outra experiência. Depois de ingressar na universidade, deixam-se levar pelo ateísmo, evolucionismo e influências mundanas. Passam a desconsiderar a Bíblia e a se distanciar de Deus. É como Lutero já havia dito: “Tenho muito receio de que as universidades se revelem grandes portas do inferno […]. Não aconselho ninguém a pôr seu filho onde as Escrituras não reinem supremas” (O Grande Conflito, p. 118 [140, 141]).

Com Daniel, aprendemos que é importante decidir pelo que é certo e agir de modo correspondente, perseverar e confiar na ajuda divina. Hoje você é chamado a ser fiel. Diante da prova, qual será sua decisão?

MEDITAÇÃO DIÁRIA

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https://youtu.be/ND5t1TtmDRk
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2 Crônicas 13 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

II CRÔNICAS 13 – Mães possuem papel fundamental na vida dos filhos. Sua influência é demasiado grande para ser ignorada.

Tanto é que Esdras, escrevendo II Crônicas, identificou vários reis vinculando-os à mãe deles:

• Naamá, mãe de Roboão, era amonita (II Crônicas 12:13).
• Maaca, mãe de Abias, era filha de Uriel, de Gibeá (II Crônicas 13:2).
• Azuba, mãe de Josafá, era filha de Sili (II Crônicas 20:31).
• Atalia, mãe de Acazias, uma assassina que usurpou o trono (II Crônicas 22:10).
• Jeoadã, mãe de Amazias, era de Jerusalém (II Crônicas 25:1).
• Jecolias, mãe de Uzias, era de Jerusalém (II Crônicas 26:3).
• Jerusa, mãe de Jotão, filha de Zadoque, de Judá (II Crônicas 27:1).
• Abia, mãe de Ezequias, filha de Zacarias (II Crônicas 29:1).

Nesta lista, nem todas as mães foram boas mães. E, nem todas as mães dos reis de Judá eram judias. Algumas eram gentias; mesmo assim, foram consideradas pelo Espírito Santo no relato sagrado. Observe que, em Provérbios 31, é o rei árabe de Massá – Lemuel – que escreve; porém, as palavras são de sua mãe – de onde temos o louvor à mulher virtuosa.

• A Bíblia valoriza e honra a mulher, mais do que muitos preconceituosos compreendem.

Maaca era esposa do rei Roboão, cujo amor conjugal sobressaia por ela mais do que pelas outras 17 esposas, e mais 60 concubinas. Por conseguinte, Abias, filho dela, foi nomeado príncipe. Ao mesmo tempo em que Abias era preparado para assumir o trono, seus 27 irmãos e meios-irmãos foram dispersos de Jerusalém pelo próprio pai (II Crônicas 11:20-23).

Abias era idólatra, perverso e imoral (I Reis 15:3). As consequências da apostasia logo se tornaram evidentes: Confrontos com seus irmãos de Israel do Norte, guerra, tensão teológica – Observe que, entre as apostasias de Israel e Judá, a de Israel era pior (II Crônicas 13:1-13).

Quando os judeus perceberam uma emboscada israelita, clamaram a Deus; desta forma, obtiveram vitória sobre os apóstatas israelitas (II Crônicas 13:14-22).

Abias descendia de uma família de 88 irmãos. Casou-se com 14 mulheres, e teve 38 filhos. A família real do povo de Deus era desestruturada, como nossas famílias hoje.

• Fazer concessões de alguns princípios, evidentemente resulta em terrível declínio espiritual.

• A apostasia precisa ser radicalmente erradicada por cada família.

Reavivemo-nos, refletindo nestas importantes revelações! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

O DIA DO JUÍZO

 O DIA DO JUÍZO

Vi um grande trono branco e Aquele que está sentado nele. [...] E os mortos foram julgados, [...] um por um, segundo as suas obras. Apocalipse 20:11-13

Durante a Segunda Guerra Mundial, Adolf Eichmann fizera parte do alto comando nazista e havia chefiado o departamento encarregado de exterminar os judeus. Tinha sido responsável pelos campos de extermínio com suas câmaras de gás e crematórios. Foi ele quem ordenou as deportações e execuções em massa, superintendendo a morte de pelo menos seis milhões de homens, mulheres e crianças. Em 1942, ele prometeu eliminar todos os judeus da Europa.

Quando os combates terminaram, seu nome figurava perto do primeiro lugar nas listas de criminosos de guerra mais procurados. Dezenas de agentes, inclusive do serviço secreto israelense, vasculharam o planeta tentado descobrir onde ele estava. Em 1960, localizaram-no. Ele havia mudado de nome. Chamava-se Ricardo Clement e trabalhava em uma fábrica em Buenos Aires, na Argentina.a

Houve, então, um furioso debate entre os altos funcionários do governo de Israel. Alguns eram da opinião de que ele deveria ser assassinado. Outros pensavam que ele deveria ser levado a julgamento. O segundo grupo venceu. Os israelenses montaram uma grande operação e conseguiram raptá-lo e retirá-lo do país clandestinamente (porque não havia tratado de extradição de criminosos entre Israel e Argentina). Em 23 de maio de 1960, Adolf Eichmann foi levado a um tribunal em Tel Aviv e formalmente acusado de haver causado e ordenado o extermínio de seis milhões de homens, mulheres e crianças do povo judeu. Foi declarado culpado e logo depois enforcado.

Todos nós somos pecadores, mas alguns gostam de pecar e tem prazer em tornar infeliz a vida de outras pessoas. Alguns parecem viver para isso. Mesmo assim, o que Jesus tem realizado é suficiente para que sejam perdoados e transformados, tornando-se novas criaturas, caso assim desejarem. Porém, quem despreza a graça de Deus um dia receberá a paga por seus feitos. Isso ocorrerá publicamente, diante dos olhos de todos. Então todos terão a convicção de que Deus é justo. Caso você esteja passando por uma injustiça, confie seu caso ao Senhor e aguarde a manifestação de Sua justiça. 

MEDITAÇÃO DIÁRIA

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2 Crônicas 12 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 12
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

II CRÔNICAS 12 – Se as pessoas soubessem o que aconteceria caso inclinassem para a apostasia, certamente a evitariam ao máximo.

Aqueles que buscam e desfrutam da presença de Deus, progresso e prosperidade são percebidos, como revela a vida de Roboão em seus três primeiros anos de reinado (II Crônicas 11). Infelizmente, quando se alcança certo patamar de sucesso e paz, corre-se grande risco de abandonar ao Deus que conduziu a abençoou durante a trajetória. “Depois que Roboão se fortaleceu e se firmou como rei, ele e todo o Israel [Judá] abandonaram a lei do Senhor”.

O abandono a Deus – e, consequentemente, Seus princípios – resulta em trágicas consequências. “Por terem sido infiéis ao Senhor, Sisaque, rei do Egito, atacou Jerusalém no quinto ano do reinado de Roboão” (II Crônicas 12:2).

A explicação chegou ao rei rapidamente; pois Deus anseia pelo retorno daqueles que se afastaram dEle. Semaías disse a Roboão: “Assim diz o Senhor: ‘Vocês me abandonaram; por isso eu agora os abandono, entregando-os a Sisaque’” (II Crônicas 12:5).

Esta mensagem profética surtiu efeito, foram reconhecidos o erro e a justiça divina; consequentemente, todos se humilharam e se arrependeram. Então, Deus interviu e, dos males, aconteceram os menores. “Como Roboão se humilhou, a ira do Senhor afastou-se dele, e ele não foi totalmente destruído. Na verdade, em Judá ainda havia algo de bom” (II Crônicas 12:12). Deus disciplina objetivando preservar algo de bom!

• As situações adversas servem como recursos didáticos de Deus para conscientizar-nos que devemos dar meia-volta quando desviamos dos Seus abençoados caminhos!

• Arrependimento e perdão tendem a reverter parte das consequências resultantes do abandono dos princípios divinos.

Infelizmente, todos nós temos dificuldades de aprender. No decorrer de sua trajetória como rei, Roboão “agiu mal porque não dispôs o seu coração para buscar o Senhor” (II Crônicas 12:14). Lamentavelmente!

Da mesma forma que Deus alertou Roboão, deseja alertar-nos através deste relato inspirado. Seu anseio é que Lhe sejamos inteiramente consagrados e dedicados na prática de Sua Lei, a Torá; tal atitude resulta em bênçãos, conforme Josué 1:2-9, onde contém os passos para prosperar nesta vida complexa, sintetizados na Bíblia Andrews:

• Confiança inabalável nas promessas divinas.
• Coragem persistente e ousadia santa.
• Obediência plena à vontade de Deus.
• Meditação constante na Torá (Lei/Bíblia).

Portanto, vamos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

TROFÉUS DE CRISTO

 TROFÉUS DE CRISTO

Deus [...] nos deu vida juntamente com Cristo, [...] e com Ele nos fez assentar nas regiões celestiais [...] para mostrar nos tempos vindouros a suprema riqueza da Sua graça. Efésios 2:4, 6, 7

Deus nos fez assentar nos lugares celestiais. O que isso significa? A frase “lugares celestiais” é mencionada cinco vezes na Carta aos Efésios e não ocorre em mais nenhum lugar no Novo Testamento. Ela não se refere a um Céu futuro, mas à realidade espiritual presente. Em seus escritos, Paulo costuma nos identificar com Cristo. Desse modo, quando Ele morreu, nós morremos (Rm 6:3-6); quando Ele ressuscitou, nós ressuscitamos; quando Ele, depois da ascensão, Se assentou no trono do Céu (Hb 8:1), nós nos assentamos com Ele. Por causa do que Ele fez e porque respondemos com fé, nosso lugar de direito é lá, assentados no trono ao Seu lado (Ap 3:21). Ele nos representa.

Em nossa perspectiva, estamos aqui, neste planeta infestado pelo mal, assediados por toda sorte de tentações. Mas, da perspectiva divina, a vitória dos que creem em Seu Filho é tão certa que Ele já nos considera como assentados nos lugares celestiais.

“Aqueles que vão a Cristo, assentado à direita de Deus, podem viver na atmosfera do Céu enquanto estão aqui na Terra. Os crentes pertencem ao mundo celestial, porque a entrada de Cristo nas cortes celestiais é uma garantia da entrada de todos os que aceitam a salvação. A vida espiritual na Terra se torna, então, uma antecipação […] da celestial. Cristo está conosco pelo Espírito Santo (Mt 28:20) e nos considera como se já habitássemos com Ele” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 117).

O texto acrescenta que tudo o que Deus fez, em Cristo, por nós, foi “para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da Sua graça” (Ef 2:7). Mostrar no sentido de expor um troféu. Quando alguém recebe um troféu, isso é feito publicamente. Ao ser exposto, é como se quem o conquistou dissesse: “Vejam o que fiz, vejam o que consegui!” Nós somos troféus da graça de Deus, e Ele quer nos apresentar. Por toda a eternidade, Deus mostrará os salvos aos mundos não caídos como troféus de Sua graça. Seremos a prova de que Deus é amor. Lembre-se disso hoje!

MEDITAÇÃO DIÁRIA

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26 de janeiro
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2 Crônicas 11 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 11
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

II CRÔNICAS 11 – Apesar de nossos erros no início de uma missão, Deus intenta graciosamente corrigir a rota de Seus servos. A compaixão divina supera a punição que nossos pecados exigem imediatamente.

Após a divisão provocada pelo próprio Roboão ao impor pesado imposto sobre o povo quando deu ouvidos aos conselhos tolos de seus jovens amigos, seu orgulho ferido o motivava a orquestrar uma guerra para tentar resolver o problema que ele causou. Mal sabia ele que as propostas de solução humana mais causam do que resolvem os problemas. Somos assim, pois nossa sabedoria não passa de tolice.

A estúpida arrogância de Roboão que promovera divisão da nação de Israel, não parou com suas atividades insanas; até que Deus enviou um profeta para colocar um freio. Deus entra em cena para evitar que cometamos maiores besteiras na vida.

Ao dar atenção à Palavra profética (II Crônicas 11:1-5), grandes bênçãos sobrevêm não apenas a indivíduos, mas até a uma grande multidão (II Crônicas 11:6-23). Evitando a guerra ao acatar a voz do profeta, Roboão reestruturou cidades fortificando-as, organizou seu arsenal bélico com um exército forte, deu a devida atenção aos líderes religiosos, fortaleceu seu pequeno reino chamado a partir de agora de Judá, gerou filhos, obteve sucesso administrativo, etc.

Atenção! Os detalhes no texto mostram que isso durou três anos enquanto Roboão andou corretamente pelos bons caminhos de Davi e Salomão (II Crônicas 11:17). Isso atraiu aos levitas para a tribo de Judá, que foram expulsos por Jeroboão quando assumira o Reino do Norte, chamado de Israel (II Crônicas 11:13-14).

Outro detalhe interessante, foi a tribo de Benjamim, da qual descendeu Saul, que optou por ficar com a tribo de Judá, da qual descendeu Davi. A perda do trono para Judá não tornou a tribo benjamita contrária aos judeus (II Crônicas 11:1).

Com levitas e benjamitas foi constituída a tribo de Judá, o remanescente de Israel de antigamente, o povo de Deus!

Ao não aprender com erros dos pais e suas trágicas consequências, os filhos trilharão por grandes desgraças durante sua existência (II Crônicas 11:18-23). A poligamia de Salomão foi absorvida por Roboão – mesmo pecado que destruiu seu pai.

A misericórdia de Deus não anula as consequências de nossas negligências aos princípios morais. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

PENSE NO CÉU

PENSE NO CÉU

   Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam. Deus, porém, revelou isso a nós por meio do Espírito. 1 Coríntios 2:9, 10

   As palavras do texto de hoje são usadas por Ellen G. White para retratar nosso futuro com Deus em um Universo sem pecado. Elas nos apresentam verdades essenciais. Uma delas é que, por meio de Seu Espírito, Deus nos revela como será a eternidade, e sabemos que Ele o faz mediante o dom de profecia. 

   Enquanto o povo de Israel caminhava para a Terra Prometida, espias foram enviados para percorrer a terra e trazer informações sobre o lugar (Dt 1:22-25). Do mesmo modo, enquanto viajamos para o lar celestial, Deus tem empregado profetas como nossos espias. Mediante sonhos e visões, eles têm conhecido algo sobre o Céu e a vida futura e nos têm contado o que viram. Exemplos disso podem ser encontrados no Apocalipse. 

   O texto também trata de uma de nossas faculdades mentais: a imaginação. Sabemos que ela tem sido útil para o progresso científico, nos avanços tecnológicos e em quase todo empreendimento humano. Na verdade, ela está presente sempre que temos alguma esperança. Porém, quando pensamos no galardão que Deus prometeu para aqueles que O amam, nossa imaginação fica muito aquém da realidade. 

   Mesmo assim, somos incentivados a pensar no lar celestial: “Enquanto vocês encontram satisfação nas atraentes belezas da Terra, pensem no mundo por vir, que não terá nenhuma mancha de pecado e de morte; a face da natureza não mais apresentará as sombras da maldição. Imaginem estar no lar dos remidos e lembrem-se de que ele será mais glorioso do que pode pintar a mais brilhante imaginação. Nos variados dons de Deus na natureza só discernimos o mais pálido vislumbre de Sua glória” (A Maravilhosa Graça de Deus, p. 357). 

  
Embora a linguagem e a imaginação humanas não alcancem a plenitude do que Deus preparou para nós (2Co 12:1-4), devemos imaginar-nos no lar celestial desfrutando de seus encantos. Logo esse sonho se transformará em realidade! 

MEDITAÇÃO DIÁRIA - MARAVILHOSO DEUS 

25 de janeiro

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2 Crônicas 10 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – 2 Crônicas 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

II CRÔNICAS 10 – Carecemos muito de sabedoria; entretanto, não temos inclinação pela sabedoria verdadeira. É bem mais atraente dedicar tempo e recursos para buscar sabedoria mundana do que buscar sabedoria divina.

II Crônicas 10 revela a desgraça da negligência à sabedoria verdadeira, quando se dá preferência pela sabedoria ilusória.

Todo empenho de Salomão para produzir um livro de sabedoria para o filho – Provérbios – não impressionou-o a apreciar a sabedoria elevada, nobre e divina; Roboão preferiu os conselhos insensatos e perversos de arrogantes jovens inexperientes.

O reino que seu avô Davi e seu pai Salomão construíram com muito esmero, foi dividido; Roboão ficou apenas com duas, das doze tribos. Lamentavelmente, as outras dez se separaram, seguindo a liderança de outra pessoa que nem era da linhagem que Deus cumpriria a promessa do Messias (II Crônicas 10:16-19).

II Crônicas 10 mostra as gigantescas consequências por desprezar a sabedoria verdadeira, quando preferimos a sabedoria que exalta o orgulho humano.

• É tolice optar pela sabedoria humana/mundana; pois ela induz o tolo a pensar ser sábio decidir imprudentemente e agir arrogante e egoisticamente.
• É tolice ter atitudes estúpidas, as quais põem tudo a perder, ainda que tenhamos recebido grandes bênçãos, de grandes heranças (II Crônicas 10:1-14).
• É tolice preferir a sabedoria que em vez de elevar, despreza os outros; que, em vez de edificar, destrói.

Além de conhecer o futuro, Deus conhece a tola natureza humana; portanto, não foi pego de surpresa (II Crônicas 10:15). Isso mostra o quanto é sábio dar ouvidos à sabedoria divina.

Você “quer ser considerado sábio? Quer ter reputação de quem entende? Esse é o caminho: Aprenda a viver! Escute a sabedoria! Viva com humildade!... Ambição de espírito não é sabedoria... Sempre que tentarem parecer melhores que os outros ou se aproveitar dos outros, tudo dará errado, e todos terminarão pulando na garganta do outro”.

“A verdadeira sabedoria, que vem de Deus, começa com uma vida santa e é vista no relacionamento com o próximo. É cheia de gentileza, bom senso, misericórdia e pra lá de abençoada... Essa sabedoria se confirma na vida comunitária...” (Tiago 3:13-18, A Mensagem).

A Bíblia ensina a sabedoria verdadeira; não é sábio desprezá-la como Roboão ignorou o livro de Provérbios! Reavivemo-nos no estudo da Palavra de sabedoria de Deus! – Heber Toth Armí.


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terça-feira, 24 de janeiro de 2023

TEMOR DO SENHOR

 TEMOR DO SENHOR

   Não tenham medo; Deus veio para provar vocês e para que o Seu temor esteja diante de vocês, a fim de que não pequem. Êxodo 20:20

   Muitas vezes a Bíblia narra o temor que sobrevém àqueles que se encontram com Deus ou com Seus mensageiros. Porém, quando são pessoas que servem a Deus, é dito: “Não tenham medo.” Foi isso o que aconteceu com Gideão. O relato bíblico diz: “Quando Gideão viu que era o Anjo do Senhor, disse: ‘Ai de mim, Senhor Deus! Pois vi o Anjo do Senhor face a face.’ Mas o Senhor lhe disse: ‘Que a paz esteja com você! Não tenha medo! Você não morrerá!’” (Jz 6:22, 23). O idoso apóstolo João, após uma experiência semelhante em Patmos, escreveu: “Voltei-me para ver quem falava comigo e, ao me voltar, vi […] um semelhante a um filho de homem […]. Ao vê-Lo, caí aos Seus pés como morto. Porém Ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: ‘Não tenha medo. Eu sou o Primeiro e o Último’” (Ap 1:12, 13, 17).

   Muito diferente do medo de Deus é o que os escritores bíblicos chamam de “temor do Senhor”. No texto sagrado, o temor do Senhor é apresentado como algo positivo, benéfico e imprescindível para a formação de um caráter cristão. A mesma Escritura que nos livra do medo de Deus é a que nos capacita a entender o temor do Senhor. Essa é uma expressão que descreve a piedade dos justos (Jó 1:1; Gn 42:17-20). É considerada sinônimo tanto da verdadeira religião (Sl 34:11; Jr 2:19) quanto de conhecer a Deus (Pv 2:1, 5; 9:10). 

   O que ocorre quando abrigamos esse temor em nosso coração? Primeiramente há admiração por Sua grandeza, por Seu caráter, pelo que Ele é e pelo que tem feito (Sl 33:4-8). Depois, por causa disso, nós O reverenciamos (Hb 12:28) e O louvamos. Mas esse temor também nos impele a confiar Nele (Sl 115:11) e a obedecer com alegria aos Seus mandamentos (Sl 112:1). 
Assim, aquele que abriga o temor do Senhor estará livre do medo de Deus. 

   Você tem o temor do Senhor ou o medo de Deus? Examine Sua Palavra, conheça-O mais e mais, medite Nele, observe a beleza e variedade de Sua criação e permita que Ele o encante com Seus atributos e Suas obras. Que nosso bondoso Deus coloque o temor do Senhor em seu coração!

MEDITAÇÃO DIÁRIA

24 de janeiro

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2 Crônicas 09 - Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 09 
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

II CRÔNICAS 9 – O sábio não fala tudo o que sabe; porém, sabe tudo o que fala. Por isso, não fala pelos “cotovelos”, nem profere palavras vazias, ou joga pérola aos porcos. O sábio sabe o quê falar, quando falar e a quem falar.

II Crônicas 9 informa sobre a riqueza e extensão do reino de Salomão e de sua sabedoria – um cumprimento das palavras proféticas proferidas a seu pai Davi, referentes ao reinado de seu filho (I Crônicas 17:10-14; 22:9-13; 28:6-7). Salomão concluiu sua participação na história terrestre com honra, satisfação, administrando um reino ideal com grande abastança; e, o mais importante, com reconhecimento mundial dentro do contexto da centralidade do templo.

II Crônicas demonstra que a pessoa real e verdadeiramente sábia não é aquela que se especializa nos conhecimentos aleatórios, mas aquela que teme sinceramente a Deus (Provérbios 1:7; 9:10; 15:33; Jó 28:28; Salmo 111:10). Aparte do temor a Deus, estudar e adquirir conhecimento implica meramente em exaustão e enfado (Eclesiastes 12:12-13). Certamente, “os livros escritos sobre qualquer outro assunto que não seja a sabedoria de Deus revelada servirão unicamente para disseminar a inutilidade do pensamento” humano, afirma John MacArthur.

Isso explica o destaque da sabedoria de Salomão sobre a sabedoria de outros indivíduos. II Crônicas 9 “é praticamente uma repetição do relato em 1Reis e é paralela ao encontro de Salomão com Hirão, rei de Tiro. Os dois monarcas gentios reagiram à sabedoria e riqueza de Salomão com palavras de louvor parecidas: ‘Bendito seja o Senhor, teu Deus’ (2Cr 9:5-8; veja 2Cr 2:12). Ambos viram o trono de Salomão como prova do grande amor de Deus por Israel (2Cr 9:8; veja 2Cr 2:11) e ambos lhe deram tributo (2Cr 9:9; veja 2Cr 2:13-16). A rainha de Sabá recebeu menção honrosa de Jesus (Mt 12:38-42; Lc 11:29-32)” analisa a Bíblia da Mulher.

Note que, ao Jesus citar a rainha pagã de Sabá, que locomoveu-se aproximadamente 2.300 km no passado, objetivava chamar a atenção daqueles que desprezavam a sabedoria que realmente vale a pena.

Como essa rainha, necessitamos apreciar mais a sabedoria que vem de Deus antes que aquela adquirida nas Universidades e livros humanos. Devemos buscar a verdadeira e pura sabedoria visando obter uma vida que vale a pena ser vivida!

...Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

A INTERCESSÃO DE CRISTO

 A INTERCESSÃO DE CRISTO

Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande Sumo Sacerdote que adentrou os Céus, conservemos firmes a nossa confissão. Hebreus 4:14

Nos tempos do Antigo Testamento, antes de Cristo ter morrido na cruz, quando um israelita desejava o perdão divino, ele devia ir ao santuário levando consigo um animal, geralmente um cordeiro, que era colocado sobre o altar. Então, com a mão sobre a cabeça do animal, confessava seus pecados e o sacrificava. Assim ocorriam o sacrifício e a confissão de pecados, mas faltava ainda uma ação antes do perdão: a intercessão do sacerdote. Somente depois que o sacerdote apresentasse o sangue a Deus é que o pecador seria perdoado (Lv 4:27-35).

Isso ilustra a importância da intercessão de Cristo em nosso favor. Ellen G. White escreveu: “A intercessão de Cristo no santuário celestial, em favor do ser humano, é tão essencial ao plano da redenção como foi Sua morte sobre a cruz” (O Grande Conflito, p. 409 [489]). Em realidade, “à luz dos tipos do santuário, a morte e o sacerdócio de Cristo formam uma unidade indivisível. Separada de Seu sacerdócio, a morte sacrifical de Cristo não teria poder algum. Separado de Sua morte sacrifical, Seu sacerdócio não teria significado algum. É a morte sacrifical e vicária de Jesus Cristo, unida a Seu ministério sacerdotal perante o Pai no Céu, que torna possível a salvação humana” (Frank B. Holbrook, O Sacerdócio Expiatório de Jesus Cristo [Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2002], p. 59).

O plano que Deus elaborou para resgatar este mundo e restaurar a humanidade tem como centro a pessoa e obra de Cristo. Enfoca Seus atributos e o que Ele fez, faz e fará por nós. Sua encarnação, Seu sofrimento e Sua morte estão no passado. Sua segunda vinda e a criação de novos céus e nova Terra estão no futuro. No presente, porém, está Sua intercessão no santuário do Céu.

Aquele que tanto nos amou a ponto de dar Sua vida por nós e que virá nos buscar não tira férias nem Se encontra de braços cruzados. Ele está desempenhando uma função sacerdotal junto ao trono do Universo, o que é indispensável para nossa salvação. Uma vez que Cristo é nosso grande Sumo Sacerdote, podemos permanecer firmes no caminho de Deus e contar com Seu socorro em qualquer situação (v. 16).

 MEDITAÇÃO DIÁRIA
23 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-intercessao-de-cristo-2/

https://youtu.be/jjBPYIg9Mfk
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2 Crônicas 8 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

II SAMUEL 8 – Aquele que tem Deus realmente em primeiro lugar em sua existência, O prioriza acima de tudo. Salomão ilustra na prática tal verdade; antes de dedicar-se à construção de seu palácio, dedicou-se primeiramente à edificação do templo.

No quarto ano de seu reinado começou Salomão a construir a Casa de Deus – a qual foi concluída em 7 anos (I Reis 6:1, 38). II Crônicas 8 apresenta os 13 anos seguintes à edificação dessa casa sagrada. Só após o rei investir na obra divina, que passou a investiu em outras coisas, como: Edificações diversas, orientações administrativas, casamento, sacrifícios do templo, funções dos levitas e sacerdotes, e... negócios internacionais.

Não é pecado ter itens de cunho secular em nossa agenda. O que precisamos é ter cuidado para que atividades comuns da vida não nos tirem o foco das práticas espirituais, as quais são essenciais para nossa existência.

A inversão da prioridade é o perigo que todo cristão corre o risco de cair. Salomão começou bem – devemos aprender com ele... e perseverar!

Na sequência, observe dois destaques de II Crônicas 8:1-18:

• As negociações com pagãos geralmente não dão certo: Em tratativas com o rei Hirão, de Tiro, Salomão ofereceu 20 cidades da Galileia para pagar por madeira e ouro. Estas cidades compunham-se de gentios pobres; consequentemente, Hirão rejeitou-as como pagamento. Posteriormente, Salomão reestruturou-as e colocou israelitas entre os habitavam gentios destas cidades.

• A devoção a Deus deve estar acima da valorização do cônjuge: A princesa egípcia, esposa do rei Salomão, só foi conduzida ao seu palácio após o término do templo. Ela também não pode ficar com Salomão no palácio de Davi devido a sua origem pagã e da arca da aliança ter passado por ali. Salomão possuía sensibilidade espiritual para ter ciência de ser imprudente uma pessoa pagã pisar território sagrado.

Certamente, é muito fácil priorizar coisas materiais mais do que a espiritualidade; por isso, perdeu-se a reverência pelo sagrado em nossa sociedade. Não é por causa da maioria desfocada e desviada que devemos permitir que o ouro do mundo (II Crônicas 8:18) nos impeça de seguir ao Senhor à risca (II Crônicas 8:16). Só podemos ter reverência pelo sagrado quando tivermos consciência de Deus!

Busquemos a Deus urgentemente: Precisamos rever nossas prioridades! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 22 de janeiro de 2023

MEDO DE DEUS

 MEDO DE DEUS

Ouvi a Tua voz no jardim, [...] tive medo e me escondi. Gênesis 3:10

Em seu estado de perfeição, nossos primeiros pais sentiam prazer em estar na presença do Criador e dialogar com Ele. Contudo, ao pecarem, surgiu o medo de Deus. Ao tentá-los, Satanás apresentou Deus sob um falso aspecto e os levou a duvidar de Seu amor, a descrer de Sua palavra e a rejeitar Sua autoridade. Por isso, comeram do fruto proibido. Quando Deus veio ao jardim para manter comunhão com eles e os chamou, Adão respondeu: “Ouvi a Tua voz no jardim, […] tive medo e me escondi” (Gn 3:10). Essa foi a primeira vez que o ser humano teve medo, e era medo de Deus. Note como o medo de Deus surgiu: Primeiro o homem formou uma ideia errada sobre Deus, isso o levou à desobediência, que, por sua vez, resultou no medo. 

Certa vez, Jesus contou a história de um homem rico que resolveu viajar. Antes, chamou três de seus servos e entregou a cada um certo valor a fim de que negociassem e multiplicassem seus recursos. Porém, um dos servos nada fez. Dias depois, quando o senhor retornou e o chamou para o combinado ajuste de contas, ele explicou seu comportamento: “Eu sabia que o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão. Veja, aqui está o que lhe pertence” (Mt 25:24, 25, NVI). Esse servo não trabalhou, porque tinha uma ideia distorcida a respeito do patrão. Para ele, seu senhor era duro e desonesto. O patrão não era assim, mas o servo pensava que fosse. Essa compreensão errada sobre o caráter de seu senhor o deixou temeroso. O medo o paralisou, tornando-o amargurado e improdutivo. 

Essas histórias bíblicas revelam as duas causas que levam as pessoas a terem medo de Deus: estão vivendo em pecado ou têm uma compreensão distorcida de Seu caráter. Assim, conhecendo Seus atributos e Seu interesse por nós e recebendo Sua graça – que nos perdoa e habilita a obedecer –, seremos libertos do medo de Deus. João escreveu: “Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor […]. No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo. […] Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1Jo 4:16, 18, 19, NVI). Que o amor de Deus vença o medo em sua vida.

MEDITAÇÃO DIÁRIA

22 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/medo-de-deus/

https://youtu.be/LO26Q8iYg60
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2 Crônicas 7 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 7
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

II CRÔNICAS 7 – A presença de Deus traz bênçãos, tanto quanto abandoná-lO acarreta maldições. Deus é bom; o pecado é mal. Deus é gracioso; o diabo, porém, é desgraçado. Não podemos brincar de ser religioso, é questão de vida ou morte.

Salomão deixa-nos cientes dessa verdade em sua experiência com a adoração a Deus e a revelação que teve dEle. Quando terminou de orar, Deus Se fez presente com fogo aprovando a cerimônia, as ofertas de sacrifício e a dedicação do templo (II Crônicas 7:1-3).

A conclusão do Templo foi um sucesso e foi celebrado com grande alegria. “A celebração de Salomão incluiu uma assembleia especial para dedicar o altar dos dias 8º ao 14º do sétimo mês (setembro/outubro) que incluía o Dia da Expiação. Foi seguida imediatamente pela Festa dos Tabernáculos (15º-21º) e uma assembleia especial no 8º dia, ou seja, no 22º dia do mês”, explica-nos John MacArthur.

Após todos esses dias de festividades espirituais, Salomão despediu o povo, o qual voltou tomado de alegria e com o coração transbordando de contentamento pela forma em que Deus lidara com Seu povo (II Crônicas 7:4-10). Quando a adoração tem a aprovação do Céu, a glória divina invade a Terra, um clima celestial e festivo toma conta do povo e Deus Se satisfaz em aproximar-Se dos pecadores.

O relato apresenta Deus falando pela segunda vez a Salomão, momento em que uma aliança foi estabelecida entre ambos (II Crônicas 7:11-22). Além de o texto mostrar o interesse de salvar, Deus mostra interesse pelo compromisso do povo. A bênção da presença divina deixaria de existir diante da negligência espiritual do povo. Fica claro que Deus não premia a desobediência, mas recompensa a obediência!

Deus também aprecia o arrependimento. Não importa quão longe você for, se voltar para Deus, Ele te aceitará. Ele te perdoará. Ele anseia pela reconciliação. É por isso que, diante a apostasia, Deus não está à espreita para punir, mas Seus olhos e ouvidos estão atentos para receber a oração do penitente (II Crônicas 7:15).

• Deus Se alegra quando Seu povo está contente com Ele; Se satisfaz quando Seu povo se interessa por Seus planos.

• Deus abençoa aqueles que sofrem às mazelas do pecado quando O buscam de coração!

Portanto, reavivemo-nos! Alegremo-nos! Celebremos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 21 de janeiro de 2023

O BRILHO DA GRAÇA

 O BRILHO DA GRAÇA

Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos. Tito 2:11

Durante os tempos do Antigo Testamento, a manifestação da graça de Deus era uma promessa, e os fiéis aguardavam seu cumprimento. Isso ocorreu no primeiro advento de Cristo (2Tm 1:9, 10; Cl 1:26). O texto da carta a Tito nos diz que “a graça de Deus se manifestou”. O verbo usado aqui – manifestar – era o mesmo utilizado para se referir ao nascer do sol. Essa conotação de proporcionar luz é muito própria quando consideramos a condição moral e espiritual do mundo por ocasião do nascimento de Jesus.

Com frequência, ao pensarmos na situação do mundo atual, ficamos alarmados. Porém, eu convido você a fazer uma comparação, dentro da própria Bíblia, da condição do mundo em que Paulo se encontrava no início da era cristã com o atual. Compare as listas de pecados mencionados em cada época e você perceberá que aqueles dias eram terríveis. Como exemplo, cito uma lista do passado, a que se encontra em Romanos 1:26-31. São mencionados os pecados de perversão sexual, prática homossexual, disposição mental reprovável, “todo tipo de injustiça, perversidade, avareza, maldade”, “inveja, homicídio, discórdia, engano e malícia”; e os pecadores são retratados como “difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes, orgulhosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, desleais, sem afeição natural e sem misericórdia”. Se você ler os livros de história sobre os costumes e estilo de vida daqueles dias, poderá ficar assombrado. Esses pecados não eram isolados a ponto de chamar a atenção. Eles eram bastante comuns e generalizados.

O mundo estava envolto em uma intensa escuridão, mas Deus, ao nos enviar Seu Filho, fez brilhar a luz do “sol da justiça, trazendo salvação” (Ml 4:2; ver Is 9:2). Assim, o primeiro advento de Cristo é retratado como a manifestação da graça de Deus, semelhante ao nascimento do sol, que, à medida que se eleva nas alturas, vai dissipando as trevas. Desde os dias de Cristo, a brilhante luz do evangelho tem alcançado mais e mais cada canto deste mundo, iluminando e transformando nações e indivíduos. Essa graça também chegou até você. Aceite-a e permita que ela opere sua salvação.

MEDITAÇÃO DIÁRIA

21 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-brilho-da-graca/

https://youtu.be/vMjaPbs3X1E
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2 Crônicas 6 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CRÔNICAS 6 – Perdão divino é uma maravilhosa graça outorgada ao pecador. Ninguém merece perdão. Perdão é fruto da graça.

Merecedores de sentença de morte receberem o perdão de Deus é um extraordinário milagre gracioso da Onipotência.

A oração de Salomão na inauguração do templo é uma súplica por aceitação, reconciliação e perdão. O sábio Salomão foi claro quando disse: “Quando pecarem contra Ti, pois não há ninguém que não peque, e ficares irado com eles”, e sofrendo as consequências se arrependerem e orarem: “Pecamos, praticamos o maluco e fomos rebeldes” e, assim, “voltarem para Ti de todo o coração e de toda sua alma... então, dos Céus, lugar da Tua habitação, ouve a sua oração e súplica, e defende a sua causa. Perdoa o teu povo, que pecou contra Ti” (II Crônicas 6:36-39).

• Impressionante! Só quem reconhece quão insignificante e miserável pecador e também conhece Quem realmente é Deus, pode fazer uma prece tão profunda como a que se encontra em II Crônicas 6.

Salomão sabia que Deus não caberia no esplendoroso templo que acabara de Lhe construir (II Crônicas 6:1-2). Suas palavras são extremamente pensadas, depois de abençoar o povo. Note a seguinte frase de sua oração de dedicação do templo:

“Mas será possível que Deus habite na terra com os homens? Os céus, mesmo os mais altos céus, não podem conter-Te. Muito menos este templo que construí! Ainda assim, atende a oração de teu servo e ao seu pedido de misericórdia... Ouve o clamor e a oração que teu servo faz hoje na Tua presença” (II Crônicas 6:18-19).

Além disso, creio ser um dos pontos altos da oração Salomônica a preocupação que ultrapassa os limites do povo de Deus. Salomão contempla aos estrangeiros em sua intercessão. Isso revela que sua preocupação primária é que todos os povos da Terra conheçam o nome de Deus e O temam (II Crônicas 6:32-33). Uau... que oração!

• Refletindo atentamente sobre os destaques acima, percebo que tenho muito a aprender com Salomão.

Atenção! Todos precisam de perdão. Quem já é membro do povo de Deus, e quem ainda não é. Importa saber que o perdão está disponível indiscriminadamente para todos!

Vamos usufruir da graça do perdão e reavivarmo-nos, para então testemunharmos de Deus para multidões! Aceitas? – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

A GRAÇA DE DEUS CAPACITA

 A GRAÇA DE DEUS CAPACITA

Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos. Ela nos educa para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos neste mundo de forma sensata, justa e piedosa. Tito 2:11, 12

Nos dias de Paulo, era comum, entre judeus e gentios, o uso de códigos morais que diziam o que fazer e o que não fazer. Consistiam em listas com os vícios a evitar e as virtudes a serem desenvolvidas. Essas listas eram usadas nas famílias para a educação dos filhos. Com base nesse costume, Paulo, em algumas de suas cartas, inclui um código cristão que mostra claramente o que o fiel deve fazer e o que não deve. Um exemplo é o texto bíblico acima. Nele é mencionado, primeiramente, que a graça educa o cristão a não compactuar com o mal, ou seja, a renegá-lo, a dizer “não” ao mal. O cristão deve renegar a impiedade, não permitindo ser guiado pelos falsos conceitos acerca de Deus. Deve também renegar as paixões ou desejos mundanos. Como seres humanos, temos um corpo com desejos normais que devem ser satisfeitos; porém, como pecadores, mesmo que tenhamos desejos fortes, as tentações não devem ser atendidas, mas mortificadas. Por isso, vamos dizer “sim” à fome, mas “não” à glutonaria; “sim” à sede, mas “não” à embriaguez; “sim” à intimidade com nosso cônjuge, mas “não” à imoralidade; “sim” ao descanso, mas “não” à preguiça. Embora vivamos neste mundo de pecado, o “presente século”, é possível não compactuar com o mal por causa da graça de Deus.

Essa mesma graça também nos educa a andar no caminho do bem em meio a uma sociedade ímpia. Por sua causa é possível viver de forma sensata, com domínio próprio, prudência e moderação, controlando as paixões e desejos; viver de forma justa em nossos relacionamentos, de tal maneira que sejamos dignos de confiança; e viver de forma piedosa, amando e reverenciando a Deus.

Além disso, enquanto as listas dos judeus e dos pagãos apenas mostravam como as pessoas deviam viver, a mensagem do evangelho oferece a graça divina, que capacita o cristão a obedecer. Portanto, por causa da graça, podemos contar com a mão ajudadora de Deus ao longo de toda a nossa vida para formar um caráter íntegro, por meio do qual rejeitamos o mal e nos apegamos ao bem.

MEDITAÇÃO DIÁRIA

20 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-graca-de-deus-capacita/

https://youtu.be/nrxvYHtcyIQ

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2Crônicas 5 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CRÔNICAS 5 – Apesar do pecado – que é exacerbadamente inflamável diante da presença de Deus – o santo Deus quer Se envolver com pecadores.

Se não fosse Sua graça, misericórdia, bondade e compaixão pelos seres humanos mergulhados nas mazelas do pecado, o abandono seria o mínimo que Deus faria. Todavia, a Bíblia revela o santo Deus sempre indo atrás do pecador; ainda que, desde o início, o culpado fugia e se escondia dEle (Gênesis 3).

O Santuário foi um empreendimento divino com o objetivo de poder habitar entre os pecadores (Êxodo 25:8-9). Quando foi concluído esse projeto no deserto, a presença gloriosa de Deus manifestou-Se espetacularmente (Êxodo 40:34-35).

Nesse dia antigo, uma “nuvem cobriu a Tenda do Encontro, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. Moisés não podia entrar” nela, “porque a nuvem estava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo”.

• Isso foi no passado! E, mais tarde, quando Salomão concluiu o templo (II Crônicas 5:1), Deus demonstrou Sua glória como fizera no passado?

O “sim” para esta pergunta deve-se ao fato de Deus ser bom e Seu amor misericordioso durar para sempre (II Crônicas 5:13). Nesse dia magnífico, a arca fora levada da Cidade de Davi ao Lugar Santíssimo do Templo, com a mesma forma de cortejo que se deu quando Davi transferiu a arca para Jerusalém (I Reis 8:1-11; I Crônicas 15:16). O povo agiu com Salomão como agiu com Davi: Todo o Israel aglomerou-se em Jerusalém. Levitas levavam a arca, e o cortejo celebrava alegremente, oferecendo inúmeras ofertas sacrificais (II Crônicas 5:2-13).

Então, “uma nuvem encheu o templo do Senhor, de forma que os sacerdotes não podiam desempenhar o seu serviço, pois a glória do Senhor encheu o templo de Deus” (II Crônicas 5:13-14), igualmente como aconteceu no tempo de Moisés.

“A música é uma forma de adoração, e o louvor e as ações de graças são um importante elemento da oração”; por isso, “enquanto as pessoas elevavam a voz e alegre louvor a Deus e em grata lembrança de Suas maravilhosas misericórdias, o Senhor Se aproximou, e uma nuvem encheu o templo”, salienta o Comentário Bíblico Adventista.

Sonho quando a glória de Deus encher toda a Terra (Isaías 11:9; Habacuque 2:14). Reavivemo-nos enquanto aguardamos... Celebremos a Deus! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

FILOSOFIA DA HISTÓRIA

 FILOSOFIA DA HISTÓRIA

Bendito seja o nome de Deus, de eternidade a eternidade, porque Dele é a sabedoria e o poder! É Ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; Ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes. Daniel 2:20, 21

Ao contrário do que muitos pensam, a Bíblia Sagrada não é um compêndio da história das nações. Seu foco é apresentar a história de uma nação: Israel, o povo de Deus, de onde viria o Messias. Ela só apresenta informações sobre alguma outra nação quando aquela, de algum modo, está relacionada com Israel. Por isso, ela menciona o Egito, a Assíria, a Babilônia e tantos outros povos. Pela mesma razão, a Bíblia não fala a respeito de outras nações, como é o caso do Japão e da China. Apesar de possuírem uma cultura milenar, essas nações não se relacionaram com Israel.

A Palavra de Deus não apenas relata a história. Ela também a explica. Além disso, ainda anuncia o que irá acontecer. Nela, percebemos que é Deus quem “remove reis e estabelece reis”, “tem domínio sobre os reinos do mundo e os dá a quem Ele quer” e “faz o que quer com o exército do Céu e com os moradores da Terra. Não há quem possa deter a Sua mão, nem questionar o que Ele faz” (Dn 2:21; 4:25, 35).

Sobre isso, Ellen G. White escreveu: “Nos registros da história humana, o crescimento das nações e a ascensão e queda de impérios aparecem como dependendo da vontade e façanhas do ser humano. O desenvolver dos acontecimentos parece, em grande parte, determinado por seu poder, capricho ou sua ambição. Na Palavra de Deus, porém, a cortina é afastada, e contemplamos em todas as dimensões e em toda a marcha e contramarcha das paixões, do poder e dos interesses humanos a força de um Ser misericordioso, que executa, de forma silenciosa e paciente, as determinações de Sua própria vontade” (Educação, p. 123 [173]).

Isso é um mistério para nós. É uma das profundezas de Deus que não podemos sondar. Enquanto cada pessoa usa seu livre-arbítrio, decide e faz segundo sua vontade, Deus usa todas essas coisas de modo que contribuam para a realização de Seus propósitos. De algum modo, a soberania divina e o livre-arbítrio humano se harmonizam.

Portanto, hoje, mais uma vez, Deus dirigirá o destino de sua história. Descanse Nele.

MEDITAÇÃO DIÁRIA

19 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/filosofia-da-historia/

https://youtu.be/JFfmNdRg9KQ

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2 Crônicas 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CRÔNICAS 4 – O desenvolvimento do ensinamento divino é nítido no decorrer das páginas das Escrituras Sagradas.

O evangelho que começou com Deus matando um cordeiro para Adão e Eva em Gênesis 3:15-19, que passou a ser experimentado através da prática dos altares de pedra com Abel, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, tornou-se o Tabernáculo durante a peregrinação israelita até chegar à Terra Prometida.

Apesar do grande desenvolvimento, o progresso foi além do Tabernáculo. Com a ampliação da revelação e o aumento da compreensão da teologia da salvação, surgiu o Templo, um imóvel imponente, com materiais preciosos e decorações exuberantes.

Observe que o altar não mais seria de pedras, mas de bronze; com teria 9 metros de comprimento, 9 metros de largura e 4 ½ metros de altura (II Crônicas 4:1). Sendo assim, aqueles que...

• ...se apegam incorretamente à ideia de que se deve voltar aos “marcos antigos”, não conseguem progredir no conhecimento mais amplo da teologia bíblica.
• ...se gabam de serem tradicionalistas, ficariam chocados com a flexibilidade e acréscimo do que estavam acostumados, se tivessem assistindo o projeto de Salomão.
• ...são rígidos opositores de alterações daquilo que já foi longamente praticado não aceitam crescer, e se tornam idólatras de suas ideias minúsculas, causando muitas vezes, transtornos entre o povo de Deus, atrapalhando aqueles que querem crescer e amadurecer espiritualmente.

O texto de Crônicas estimula-nos a olhar além do que já víamos, nos incentiva a deixar nossa rigidez e imaturidade a fim de buscarmos compreensão mais ampla, elevada e profunda da revelação de Deus.

Note também que o Deus que proíbe fazer imagens de esculturas para adorá-las (Êxodo 20:4-6), colocou no projeto do templo a fabricação de 12 touros em 3D. Quem entende incorretamente o segundo mandamento ficaria horrorizado com a presença desses grandes touros no pátio do templo segurando um tanque de metal fundido (II Crônicas 4:2-4).

• Será que os críticos atuais diriam que a liderança do povo de Deus estava em apostasia declarada com aquelas imagens de esculturas no templo?
• Será que os críticos de hoje se oporiam ao material precioso e à ornamentação luxuosa evidente no moderno lugar de adoração se estivessem presentes (II Crônicas 4:5-22)?

Crônicas apresenta a progressividade da teologia, a qual deve levar-nos a progredir na espiritualidade verdadeira... Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

A FIDELIDADE DE DEUS

 A FIDELIDADE DE DEUS

   Não sobreveio a vocês nenhuma tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar; pelo contrário, juntamente com a tentação proverá livramento, para que vocês a possam suportar. 1 Coríntios 10:13

   Enquanto o apóstolo João destacou que Deus é amor (1Jo 4:8, 16), e o apóstolo Pedro enfatizou que Deus é santo (1Pe 1:15, 16), Paulo salientou que Deus é fiel (1Co 10:13; 2Co 1:18). Isso indica que Ele nunca Se esquece de Suas promessas, alianças, profecias e advertências. Ele nunca deixa de cumprir Sua palavra. O texto sagrado diz: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que mude de ideia. Será que, tendo Ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?” (Nm 23:19). No tempo certo – o tempo Dele –, tudo quanto disse se cumprirá. Podemos ter a segurança de que, por ser absolutamente fiel, Deus é plenamente confiável.

   A fidelidade de Deus é muito importante para nós, pois resulta em bênçãos preciosas para Seus filhos. Uma delas é que, em razão de Deus ser fiel, Ele não permite que sejamos tentados além das nossas forças. Sempre que uma tentação vier a nós, mesmo a mais difícil, haverá uma saída, um modo de escapar ileso, sem compactuar com o mal. Deus proverá livramento. Em algumas situações, será necessário fugir, como José fez quando foi assediado na casa de Potifar (Gn 39:7-12); em outras, apenas aguardar a intervenção divina, como ocorreu com os três amigos de Daniel. Diante da estátua, do rei e dos oficiais, eles simplesmente fizeram o melhor que podiam: não se curvaram em adoração idólatra e aguardaram o desenrolar dos acontecimentos, descansando em Deus (Dn 3).

   Nos exemplos acima, os filhos de Deus não pecaram. Eles venceram a tentação. No primeiro caso, José aparentemente foi prejudicado. Em resultado de sua obediência a Deus, foi lançado na prisão. Entretanto, depois, Deus empregou essas mesmas circunstâncias para conduzi-lo à elevada posição de governador do Egito, a fim de proteger Seu povo em uma época de grande fome. No segundo caso, os três hebreus, depois de serem lançados na fornalha, foram exaltados e prosperaram (Dn 3:30). Assim, mais cedo ou mais tarde, a fidelidade de Deus é claramente percebida; e a fidelidade de Seus servos, recompensada. Quando você for tentando, procure identificar o livramento que Deus está lhe oferecendo. 

MEDITAÇÃO DIÁRIA - MARAVILHOSO DEUS - 18 de janeiro

2 Crônicas 3 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CRÔNICAS 3 – Deus é seletivo quando deseja transmitir uma mensagem específica. Isso é nítido na Bíblia, que muitas vezes não conta tudo o que gostaríamos de saber. O Segundo livro de Crônicas é um excelente exemplo disso, pois, embora seja “um paralelo dos dois livros de Reis”, ele “se concentra nos reis que seguiram Davi em sua devoção ao Templo de Deus. Os monarcas idólatras do reino do norte são ignorados porque adoravam ídolos” (Bíblia do Discípulo).

Cada item da construção foi devidamente descrito, por ser relevante do ponto de vista divino.  Note que informação importante: O Monte Moriá é o lugar em que Abraão ofereceu seu filho Isaque por ordem de Deus (Gênesis 22). Ali Deus revelou o evangelho a Abraão e sua descendência, ao prover um cordeiro para morrer em lugar de Isaque.

O foco do Espírito Santo através do cronista está no templo sonhado por Davi, planejado por Deus, e executado por Salomão. Sua localização seria “no monte Moriá, onde o Senhor havia aparecido... a Davi, na eira de Araúna, o jebuseu, local que havia sido providenciado por Davi” (II Crônicas 3:1-2).

O imponente templo substituiria o Santuário/Tabernáculo móvel projetado para ser transportado enquanto o povo peregrinava pelo deserto. Assim, através dos símbolos e rituais, a teologia da salvação ia sendo desenvolvida para o povo que vivia antes da vinda do Messias. Essa base teológica deve ser onde fundamentamos nossa teologia!

Jesus retrocedeu até Abraão ao dizer aos judeus de Seu tempo: “Abraão, pai de vocês, regozijou-se porque veria o meu dia; ele o viu e alegrou-se” (João 8:56).

Sobre isso, Paulo faz profunda reflexão ao afirmar que “pela fé Abraão, quando Deus o pôs à prova, ofereceu Isaque como sacrifício. Aquele que havia recebido promessas estava a ponto de sacrificar o seu único filho, embora Deus lhe tivesse dito: ‘Por meio de Isaque a sua descendência será considerada’. Abraão levou em conta que Deus pode ressuscitar os mortos, e figuradamente, recebeu Isaque de volta dentre os mortos” (Hebreus 11:17-19).

O local do templo e cada parte dele ilustravam aspectos do evangelho da graça, enchendo assim o coração do pecador com esperança além da morte. O Lugar Santo e o Santíssimo com suas mobílias contêm mensagens significativas: Apreciemo-las! Reavivemo-nos estudando-as! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 17 de janeiro de 2023

A EXPERIÊNCIA DA SALVAÇÃO

 A EXPERIÊNCIA DA SALVAÇÃO

O mesmo Deus da paz os santifique em tudo. E que o espírito, a alma e o corpo de vocês sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Tessalonicenses 5:23

A Bíblia Sagrada descreve a salvação como uma experiência. Dela fazem parte a justificação e a santificação. O que é justificação? John Wesley ensinava que “a justificação não é outra coisa senão o perdão dos nossos pecados” (Mateo Lelièvre, João Wesley: Sua Vida e Obra [São Paulo: Vida, 1997], p. 363) e Ellen G. White afirmou que “perdão e justificação são uma só e a mesma coisa” (Fé e Obras, p. 83 [103]). E santificação, o que é? Santificação é o crescimento na graça, o processo de aperfeiçoamento do caráter. É a obra purificadora da alma, que começa no momento da regeneração. Wesley dizia que “a santificação começa quando começamos a crer; e, à medida que aumenta a nossa fé, cresce também a nossa santidade” (João Wesley, p. 364). Ellen White declarou que a “verdadeira santificação não é simplesmente amar a Deus de todo o coração e andar de forma irrepreensível em Seus mandamentos e preceitos. Santificação não é uma emoção, mas um princípio de origem celestial que coloca todas as paixões e desejos sob o domínio do Espírito de Deus; e essa obra é efetuada por meio de nosso Senhor e Salvador” (Fé e Obras, p. 69, 70 [87]).

Ninguém pode ser santificado sem primeiro haver sido justificado; e ninguém pode ser justificado sem imediatamente entrar no processo da santificação. A ideia de santidade acompanha a ideia bíblica de santificação. Santidade significa separação. Em uma vida que está sendo santificada, deve haver separação para Deus e uma conduta que revele pureza (1Jo 3:3).

Deus quer justificar você. Quer lidar com o seu passado e perdoá-lo completamente. Quando isso acontece, cumpre-se a Palavra, que diz: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1:9). Deus também quer santificá-lo. Ele pôs Seu Espírito em você. Por Sua atuação, a cada dia você vai sendo transformado e se tornando mais santo, puro, obediente, amoroso e mais parecido com Jesus (Rm 8:11; Ef 3:16, 20).

Hoje, peça e aceite Seu perdão. Peça e aceite Sua santificação.

https://youtu.be/1W3kqpobbZ8
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2 Crônicas 2 Comentários

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 2

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CRÔNICAS 2 – A visão que você tem de Deus determinará tuas decisões e ações. Se tua visão dEle for, deficiente, infimamente limitada ou, se teus conceitos diminuem Sua grandeza, dificilmente você lidará com a religião como prioridade ou dará a devida atenção que a espiritualidade requer.

Marcos De Benedicto afirma convictamente que “a adoração ao nosso maravilhoso Deus é a coisa mais importante que você pode fazer em sua vida”. Somente quem adquire conhecimento adequado de Deus conforme Ele Se revela na Bíblia, poderá assimilar tal convicção no coração.

Considere com atenção as palavras de Salomão enviadas a Hirão apresentando-lhe seu plano de construir um Templo para Deus. O rei considerou seu Deus como “maior do que todos os outros deuses”, O qual “os céus não podem contê-lO, nem mesmo os mais altos céus” (II Cronicas 2:5-6). Devido a sua grande concepção da grandeza de Deus, Salomão prezará pelo melhor para Ele: “É preciso que o templo que vou edificar seja grande e imponente” (II Crônicas 2:1-10).

Hirão respondeu positivamente ao forte testemunho de Salomão sobre seu Deus, os planos de construção, e sua negociação com um homem habilidoso. Hirão exaltou ao Deus de Israel e enviou Hurão-Abi, um homem de grande habilidade com metal, coro e tecido (II Crônicas 2:11-15).

Hirão era rei de Tiro, Hurão-Abi era filho de mãe israelita e pai oriundo de Tiro. Outro detalhe do texto, é a existência de 153.600 estrangeiros entre os israelitas; dos quais, boa parte foi convocada ao trabalho de construção no templo (II Crônicas 2:17-18).

Hirão era pagão, contudo impressionou-se com a religião de Israel, da qual teve contato desde que atuou na construção do palácio de Davi (II Crônicas 2:3). Hirão escreveu uma carta revelando suas impressões sobre Deus a Salomão.

• Nossa convicção, dedicação e investimento nas coisas de Deus devem ser tão expressivos que levem incrédulos a reconhecerem a grandiosidade e singularidade do nosso Deus.

• Nosso testemunho deve ser tão bom a ponto de impactar, inclusive, o coração de grandes personalidades da sociedade – contudo, isso dependerá de como consideramos nosso Deus!

• Nossas ações poderão promover conversões à verdadeira religião – ou perversões dela.

Falemos de Deus... antes, porém, invistamos tempo e recursos em Sua obra para que nosso discurso seja impactante! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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A voz dos silenciados

  Devocional Diário A voz dos silenciados Abra a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os desamparados. Provérbios 31:8 Cansados após ...