segunda-feira, 31 de maio de 2021

O BOM COMBATE DA FÉ

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

31 DE MAIO, SEGUNDA

O BOM COMBATE DA FÉ

Combate o bom combate da fé. 1 Timóteo 6:12

Em que consiste o combate da fé? Na confiança. Em geral, confiamos nas pessoas que conhecemos. Portanto, se aprendemos a conhecer alguém que é digno de confiança, teremos fé. Conhecer a Deus resulta em confiança Nele. Quando passamos a conhecer alguém que merece toda a confiança, não podemos deixar de acreditar nessa pessoa. A fé é resultado de conhecer a Deus. Quando buscamos Jesus, aprendemos a confiar Nele com naturalidade, e quando aprendemos a confiar Nele, isso possibilita que Ele realize a obra de batalhar contra o inimigo. O combate da fé nada mais é que o esforço requerido para estar diariamente em íntimo contato e comunhão pessoal com o Senhor Jesus Cristo.

O combate da fé abrange nossa vida devocional cotidiana. Ele abrange o frequente e constante contato com Jesus, que nos ajuda a combater pela fé contra o pecado. Alguns de nós tentam lutar sozinhos e por isso fracassam. Precisamos do apoio divino. Esse é o verdadeiro combate da fé. Você já caiu na cilada de tentar vencer pelas próprias forças? Uma das razões de a vida cristã de alguns ser tão deploravelmente penosa é lutar batalhas erradas. A vida cristã e a salvação se resumem numa relação ou comunhão devidamente definida e compreendida.

A crença da salvação unicamente pela fé em Cristo é baseada na premissa de que Ele é nosso Salvador total. Somos salvos pela fé em Jesus, e nossas obras são o resultado, e não a causa, de nossa salvação. Assim, Deus nos convida a combater o bom combate.

Quanto tempo faz que você se assentou e aplicou a mente na meditação das coisas referentes à salvação? Ou quanto tempo faz que você passou quatro horas diante do aparelho de TV sem que percebesse? Aquilo que contemplamos, sobre o que meditamos, será exatamente o que vamos ser no final. “Se o olhar se mantiver fixo em Jesus, a obra do Espírito não cessa, até que a alma esteja conforme a Sua imagem” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 235).

Morris Venden, 19/3/1981

Jesus Cristo, o Servo de Deus - Marcos 5

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Marcos 5

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O grande conflito é nítido na vida diária de qualquer pessoa.

Alguns mais outros menos, mas todos somos atacados pelo diabo. Entretanto, Cristo está disponível para ajudar-nos; e, com Ele, a vitória é certa!

“Jesus Cristo, o Servo de Deus, é Senhor sobre qualquer situação e Conquistador de qualquer inimigo. Se cremos nele e seguimos suas ordens, não precisamos ter medo” (Warren Wiersbe).

No capítulo em análise temos:

• Confronto e vitória de Jesus sobre as forças do mal (vs. 1-20)

• Jesus é desafiado pela enfermidade, mas lidou com ela melhor do que o melhor dos médicos (vs. 21-34).

• Pior do que a enfermidade, Jesus ficou frente à frente com a morte, contudo, a morte não tem maior poder que Jesus (vs. 35-43).

Jesus não está limitado a nada. O poder da sociedade não é maior que o poder de Jesus de influenciar as pessoas presas a conceitos ou preconceitos sociais. O poder dos demônios encontram limites e resistência no poder de Jesus. O poder das doenças e da morte é limitado frente ao poder ilimitado do Filho de Deus.

Deveríamos aproximar-nos mais de Jesus, ser Seu amigo. Deveríamos depender mais de Jesus, submetermos a Ele a fim de sermos libertos de tudo o que nos aflige, e com Ele poder vencer tudo o que nos limita viver uma vida de verdadeira liberdade e felicidade.

Observe algumas verdades a mais que merecem nossa atenção neste capítulo:

1. Para Jesus o diabo é real e seus demônios agem de forma literal destruindo vidas, lançando na sarjeta ou mesmo entre os sepulcros levando a sociedade a tratá-las como lixo.

2. Jesus não ignora a crueldade, o poder e a malícia de Satanás; Ele lida com seriedade reconhecendo sua realidade; contudo, Jesus é mais poderoso e vence a malignidade com bondade.

3. Satanás faz estragos em pessoas, em animais e até na economia de um município ou país; entretanto, a ignorância tem dificuldades para aceitar Jesus. Por isso, os libertos devem testemunhar.

4. Doença ou morte, homem ou mulher, judeu ou gentio, nada disso é obstáculo para os milagres de Jesus, somente a nossa incredulidade.

Como a mulher hemorrágica ou o chefe da sinagoga, devemos depositar nossa fé e confiança no poder de Jesus, o Salvador! – Heber Toth Armí.

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domingo, 30 de maio de 2021

Salvação Pelo Relacionamento

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

30 de maio, domingo

Salvação Pelo Relacionamento

Porque assim como o Pai tem vida em Si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em Si mesmo. João 5:26

Pode uma lâmpada elétrica fornecer luz sem um relacionamento com o gerador ou a usina hidrelétrica? Pode um bezerrinho viver sem um relacionamento com sua mãe? Pode uma planta crescer sem ter um relacionamento com o solo? Pode um ser humano criado à imagem de Deus viver sem estar em relacionamento com Aquele que é a Fonte da vida?

A resposta às três primeiras perguntas acima parece muito óbvia para qualquer ser pensante. Em cada caso, se o relacionamento é rompido os resultados negativos aparecem muito rapidamente.

No que se fere ao nosso relacionamento com Deus, porém, muitas vezes não entendemos a necessidade de viver ligados a Ele. Por conta do livre-arbítrio, temos o poder de escolher romper esse relacionamento. Mesmo tomando essa decisão, enquanto a porta da graça estiver aberta, temos a opção de restabelecer nossa relação com Deus. Quando Ele, em um ato de misericórdia, protela as consequências de nossas decisões erradas, às vezes nos deixamos seduzir pelos enganos de Satanás e imaginamos que realmente podemos viver separados de Deus.

Não há nada que Satanás procura fazer com maior diligência do que nos levar a ignorar esse relacionamento vivificante com Deus. Tenta nos distrair com as atrações dos sentidos ou com nossas manufaturadas tentativas de construir nosso próprio muro de segurança contra a angústia vindoura. Outra estratégia é argumentar que um intenso envolvimento com atividades religiosas pode ser um bom substituto para o envolvimento com a Pessoa de Deus.

Entretanto há mais um expediente muito sutil que Satanás usa para nos levar a negligenciar o relacionamento com Deus: o desvirtuamento da fé. Ele tenta nos induzir a pensar que “fé” é simplesmente nosso reconhecimento de uma transação legal fora de nós mesmos, na qual Jesus faz alguns arranjos úteis com o Pai para que possamos ser perdoados e que não é necessário nenhuma conexão pessoal com Deus. Essa opinião às vezes se introduz sorrateiramente sob o título de “justiça pela fé”, mas rouba todo o significado essencial da palavra “fé”.

Em Seus dias aqui na Terra, Jesus viveu somente pela dependência do Pai. O povo remanescente é descrito como tendo a fé de Jesus. Com ela, sempre estaremos em relacionamento direto com Deus.

Dick Winn, 27/8/1987

Importância da Palavra - Marcos 4

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Marcos 4

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Após Jesus mostrar que é de Sua família não quem o é de sangue ou de laços biológicos, mas quem faz a vontade de Deus (capítulo 3), Ele passou a apresentar enfaticamente a importância da Palavra de Deus.

Fica evidente que Jesus anseia que Seus ouvintes sejam realmente de Sua família. No capítulo em questão temos:

1. Uma parábola que ilustra possíveis reações diante da Palavra de Deus (vs. 1-20):

a) Endurecer o coração diante da Palavra;

b) Ser relapso diante da apresentação da Palavra;

c) Estar demasiado atarefado para se comprometer com a Palavra;

d) Ter um coração aberto e ávido para receber a Palavra a tal ponto de produzir muito fruto.

2. Três parábolas que ilustram a importância da Palavra no estabelecimento do reino de Deus (vs. 21-34):

a) A Palavra de Deus tem um poder sobrenatural que ilumina a vida daquele que está nas trevas do mal, da imoralidade e do pecado, ainda o conduz ao reino da luz;

b) A Palavra de Deus tem poder de germinar no coração, crescer e frutificar na vida cotidiana do cristão;

c) A Palavra de Deus pode exercer pouco impacto em alguém, mas o que, inicialmente, é pequeno como semente de mostarda, logo será grande como árvore – devido ao Seu poder.

3. Uma experiência de vida numa tempestade real para evidenciar o tremendo poder e impacto da Palavra divina (vs. 35-41).

Talvez até hoje muitos não saibam “Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem”. Isso porque muitos que alegam seguir a Cristo não permitem que Sua Palavra penetre no âmago do coração a tal ponto de produzir frutos que sejam bom testemunho dEle.

• Muitos crentes dizem seguir a Cristo sem aplicar os princípios de Seu reino à vida diária. Como viver o reino de Deus seguindo práticas vigentes no reino do diabo?

• Como viver o verdadeiro cristianismo sendo absorvido pelo mundanismo, materialismo, secularismo, e até mesmo o ateísmo? (vs. 15-19).

• Como impactar a sociedade se, a luz de Jesus estiver escondida atrás da timidez, das atitudes acanhadas e do testemunho zero? (vs. 21-23).

Sejamos relevantes numa sociedade decadente dedicando tempo para estudar e assimilar os conteúdos da Palavra de Deus! Dediquemo-nos à consagração: “Senhor, reaviva-nos pela Palavra!” – Heber Toth Armí.

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sábado, 29 de maio de 2021

Adiantando a Eternidade

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

29 de maio, sábado

Adiantando a Eternidade

E será que, de uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor. Isaías 66:23

O jogador de golfe profissional Harvey Penick escreveu um livro que se tornou um verdadeiro sucesso, com mais de um milhão de cópias vendidas. Ele certamente não o escreveu por dinheiro. Na década de 20, Penick comprou um caderno espiral vermelho e começou a rabiscar suas observações pessoais a respeito do golfe. Por quase 70 anos, ele não mostrou o caderno para ninguém, além de seu filho. Em 1991, Penick o apresentou para um escritor local e perguntou se ele achava que compensaria publicá-lo. Maravilhado com o que leu, o escritor entrou em contato com uma editora gigantesca e, na noite seguinte, os editores concordaram com um adiantamento de 90 mil dólares para o autor.

O escritor passou a notícia para a esposa de Penick. Quando o escritor viu Penick naquela noite, o velho homem parecia perturbado. Penick disse que não havia como fazer o adiantamento da quantia exigida pela editora para publicar o seu livro. O escritor teve que explicar que era Penick quem receberia o dinheiro.

Com o sábado, Deus nos deu um “adiantamento” da eternidade. A cada semana, o Céu toca a Terra. Como disse de forma tão habilidosa o autor judeu Abraham Heschel, o sábado é um “templo no tempo”. O sábado nos chama das coisas temporais para as eternas. Ele nos convida para entrar em Seu descanso celestial, para termos uma antecipação do Céu. Ele nos chama para um relacionamento com nosso Criador, e isso é uma espécie de preparação para a vida eterna. Há muito mais por vir, mas, no sábado, temos a primeira prestação.

Será possível que, na correria da vida, estejamos tão exaustos no sábado para renovar nossa relação com Deus? Será possível que, no estresse cotidiano, o sábado seja um dia de culto superficial, em vez de íntima comunhão?

Deus deseja que vejamos uma nova profundidade no significado do sábado. Ele almeja que experimentemos um genuíno reavivamento em nosso coração. Você pode escutar Sua voz lhe falando ao coração?

Mark A. Finley, 14/7/2006

As boas-novas de Cristo -Marcos 3

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Marcos 3

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O evangelho escrito por Marcos é mais curto que os escritos por Mateus, Lucas e João. Ele foi muito seletivo na escolha do que incluir em seu texto. Ele não se preocupou com a cronologia dos eventos da história de Cristo. Ele não escreveu uma biografia.

“Marcos não estava disposto a escrever um relato cronológico das palavras e dos feitos de Jesus na sequência correta, nem a fazer uma descrição completa de sua vida. Ao contrário, seu objetivo era apresentar um esboço fiel da pregação e do ensino de Pedro sobre as boas-novas de Cristo a um público gentio em Roma. Ele utilizou, portanto, o material de ensino e pregação usado por Pedro em Roma, de acordo com as necessidades do público de Pedro” (Victor Babajide Cole).

Marcos aprendeu sobre Jesus dos lábios de Pedro. Seu livro reflete o pensamento de Pedro sobre Cristo. “Assim como o Espírito Santo relembrava a Pedro as palavras e os feitos de Jesus à medida que o apóstolo pregava o evangelho, o mesmo Espírito Santo [inspirou] Marcos, quando este, mais tarde, colocou por escrito o que havia ouvido de Pedro” (Cole).

O que aprendemos do capítulo em pauta?

• O conflito na Galileia continuou. Embora Jesus tivesse silenciado Seus críticos com respostas inteligentíssimas, eles não desistiram de importunar Jesus devido à dureza do coração. Uma visão limitada do sábado emite a opinião de que Jesus cometeu erros, portanto, merecia morrer (vs. 1-6).

• Devido à insistência do conflito, Jesus se retirou da Galileia. Contudo, outras pessoas foram beneficiadas com a presença de Jesus (vs. 7-12).

• Jesus seleciona doze apóstolos para pregar e lhes concede autoridade sobre os demônios (vs. 13-19).

• Os desafios de Jesus não foram nada fáceis. A multidão, muitas vezes, não lhe deixava tempo nem para comer. Os irmãos e mãe de Jesus, incomodados com Ele, saíram para prendê-lO. Os líderes religiosos O acusavam de estar possuído pelo maior dos demônios (vs. 20-33).

• A resposta de Jesus revelou Sua identidade e a identidade de Sua verdadeira família (vs. 34-35). Você se encaixa?

Apesar das dificuldades, Jesus não desistiu de salvar-nos. Por que não perseverar em segui-Lo? Sejamos Seus irmãos e irmãs decidindo a fazer sempre a vontade de Deus revelada na Palavra! Reavivemo-nos entre os indiferentes! – Heber Toth Armí

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sexta-feira, 28 de maio de 2021

A CRIANÇA QUE HÁ EM TODOS NÓS

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

28 DE MAIO, SEXTA

A CRIANÇA QUE HÁ EM TODOS NÓS

Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele. Lucas 18:17

Naquele domingo, havia uma lista de afazeres muito longa. Sementes para plantar, legumes para colher, arbustos para podar, um portão para recolocar, a porta do carro para consertar. Os itens começaram a combinar. Meu filho pequeno se uniu a mim. Para ele, aquelas atividades eram muito mais interessantes do que o pai escrevendo no escritório. Ele puxou minha camisa e disse: “Papai, vou ficar colado em você hoje o dia todo.”

Não é de admirar que Jesus tenha ensinado que devemos receber o reino como uma criança. Não é porque uma criança tenha algum mérito inerente para a salvação. A realidade é que Jesus via como as crianças são dependentes. Essa realidade faz com que elas sempre estejam em busca de ajuda e socorro em relação aos pais ou responsáveis. Essa é uma excelente comparação sobre como deve ser nossa atitude em relação a Deus.

A menos que venhamos a conhecer nosso desamparo diante do pecado e das circunstâncias, o reino não nos incluirá. Aqueles que pensam que podem dar conta sozinhos de encontrar a vida eterna não sentem nenhuma necessidade do poder salvífico de Cristo. A ação salvífica de Deus atua somente quando nos apoiamos totalmente Nele.

Devemos receber o reino dos Céu com a alegria e contentamento que uma criança demonstra quando recebe um presente. A disposição de uma criancinha de pegar em sua mão e ir com você, de aceitar sua palavra e fazer sua vontade, de seguir seu exemplo explica o propósito, o pensamento de Jesus. Uma criança se alegra em receber presentes, ir para novos lugares, ver o mundo através dos olhos de outro. Jesus quer de nós a mesma alegria. Acima de tudo, quer que caminhemos com Ele para o futuro.

“É unicamente ligando-se a Jesus pela fé, que o pecador se torna filho de Deus, cheio de esperança e crença” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 17).

Walter Scragg, 21/5/1988

Dificuldades de Jesus - Marcos 2

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Marcos 2

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Neste mundo, a vida não é fácil para ninguém; nem mesmo para Jesus, o Filho de Deus. As dificuldades para o Mestre surgem imediatamente no capítulo 2 de Marcos.

“Até este ponto, Marcos contou histórias que demonstraram a crescente fama de Jesus e a atração que ele exercia sobre grandes multidões. Não há mudança a este respeito: pelo contrário, Jesus continuou a atrair multidões. Mas agora principia uma nova e forte nota, discordante e crescente em ira. Jesus começa a enfrentar a oposição dos líderes judeus, especialmente dos mestres religiosos ou escribas” (Henry E. Turlington).

“Marcos está escrevendo sobre algo que o próprio Deus fez. E é Jesus quem nos conta as boas notícias de Deus. O evangelho não é algo óbvio, de conhecimento comum das pessoas religiosas. Marcos sabe que as notícias são boas porque Jesus as trouxe de Deus”. E, por que a oposição? “O que Deus está fazendo por intermédio de Jesus implica um conflito com o mal” (Leon Morris).

No capítulo em análise, Jesus enfrenta conflito na Galileia:

• Sua autoridade de perdoar pecados foi questionada pelos poderosos líderes religiosos, foi acusado de proferir blasfêmia. Contudo, nada intimidou a Jesus; pelo contrário, Sua atitude de curar o paralítico deixara os críticos sem palavras, estupefatos (vs. 1-12).

• Sua autoridade moral foi questionada pelos moralistas religiosos. Jesus chama um coletor de impostos, desprezado pelo povo e condenado pelos líderes religiosos; numa festa, Jesus Se envolveu com pecadores da pesada. Sua resposta deixou os críticos sem reação (vs. 13-17).

• Sua atitude frente às tradições e práticas eclesiásticas foi confrontada líderes eclesiásticos. Se os fariseus e os discípulos de João estavam jejuando, quem era Jesus para ignorar tal prática tão importante para a religião. A resposta profunda de Jesus surpreende a quem quer que prestar atenção ao que Ele diz (vs. 18-22).

• Sua autoridade sobre a Lei foi debatida. Jesus foi repreendido pelos fariseus. Eles se achavam padrão de justiça. Se colocaram acima de Jesus, que era a justiça em pessoa. Jesus é Senhor da Lei, do tempo e do sábado (vs. 23-28).

Se os críticos fossem levados ao céu encontrariam defeitos lá. Precisamos reavaliar nossas atitudes, reconhecer nossa situação de pecadores e aceitar o convite de Jesus, como o fez Mateus (vs. 13-14) – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 27 de maio de 2021

O Cristão e os Meios de Comunicação

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

27 DE MAIO, QUINTA

O Cristão e os Meios de Comunicação

 Portas a dentro, em minha casa, terei coração sincero. Não porei coisa injusta diante dos meus olhos. Salmo 101:2, 3

Há algum tempo, o jornal San Francisco Chronicle relatou que um menino de sete anos de idade se aproximou da proprietária de uma mercearia, apontou um revólver para ela e exigiu que lhe entregasse o dinheiro contido na caixa registradora. A mulher conhecia o menino e supôs que ele estava brincando. Ela se achava completamente enganada. Como se recusou a entregar o dinheiro, ele a matou. No inquérito, o menino, ainda incapaz de compreender a enormidade de seu ato, explicou que ele só fizera o que tinha visto na televisão.

Não é preciso dizer que a televisão era desconhecida no tempo de Davi; contudo, o verso bíblico de hoje certamente enuncia um princípio que deve ser adotado em todo lar cristão. Numerosos estudos científicos demonstram, além de qualquer dúvida razoável, que há estreita correlação entre a televisão e a violência e o crime, a despeito das racionalizações em sentido oposto. Somos transformados pela contemplação. Sobre muitos, mesmo cristãos professos, a televisão parece exercer uma fascinação hipnótica. Essas pessoas parecem ser incapazes de desligar o aparelho quando um programa está em andamento.

Naturalmente, não há nada intrinsecamente mau com a televisão. Em si e por si mesma, ela não é boa nem má. Deus a usa para proclamar Sua mensagem de salvação a milhões de pessoas que nunca pensariam em assistir a uma reunião evangelística. Mas Satanás também a usa para insinuar-se em lares que aparentemente são cristãos. Podemos estar certos de uma coisa: o inimigo continuará a praticar seus enganos por intermédio dos meios de comunicação com crescente eficácia à medida que nos aproximamos do fim do tempo.

Nenhum cristão verdadeiro pensaria em desobedecer à ordem de Cristo de não se dirigir ao deserto nem às câmaras secretas do espiritismo para ver um falso cristo. Mas é possível que cristãos hoje apegados à mídia estejam perdendo a força de vontade para resistir à tentação de “dar uma olhada” nas obras explícitas e disfarçadas do inimigo na TV e demais meios de comunicação.

Donald Ernest Mansell, 1º/6/1982

Evangelho de Marcos - Marcos 1

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Marcos 1

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Os Evangelhos foram escritos “em meio a tensões e interrogações que assaltavam as novas congregações cristãs. Não era fácil ser fiel a Jesus Cristo em uma cultura que estava completamente alheia ao evangelho, e era tanto ignorante como suspeitava da nova fé […]. Embora o Evangelho de Marcos não seja orientado na direção de ideias teológicas, de uma forma mais elaborada e sistemática, o conteúdo do livro é o âmago da fé cristã e da mensagem de Cristo. A tese de Marcos pode ser declarada resumidamente: em Jesus Cristo, o Filho de Deus, o reino de Deus esperado se aproximou, para trazer salvação ao homem” (Henry E. Tulington).

A frase de abertura deste livro é chamada por Austin Farrer de, “uma semente, da qual crescerão as sentenças seguintes”. Portanto, reflita neste versículo:

“Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus”.

Para introduzir o ministério de Jesus, Marcos trata do ministério de João Batista, que, certamente, é aquele que preparou o caminho do Senhor (vs. 2-6), testemunhou poderosamente dEle como alguém mais poderoso do que ele (vs. 7-8), e fez o batismo público do Messias no rio Jordão (vs. 9-11).

Marcos citou a voz ouvida do Céu, a qual merece atenção, por isso, reflita no significa destas palavras:

“Tu és meu Filho amado, em ti me comprazo”.

Sem entrar em detalhes, Marcos fez menção à tentação de Jesus (vs. 12-13), o retorno dEle para a Galiléia e o teor de Sua pregação (vs. 14-15), o chamado e vocação de alguns discípulos (vs. 16-20) para, então, concentrar-se no ministério de cura de Jesus:

• Cura de um endemoninhado (vs. 21-28);

• Cura da sogra de um de Seus discípulos (vs. 29-31);

• Curas diversas (vs. 32-34)

• Renovação das forças através da oração a fim de continuar Seu ministério de cura (vs. 35-45).

Marcos apresenta Jesus como tendo autoridade sobre os demônios e sobre qualquer tipo de enfermidade; autoridade que residia em Sua natureza divina e em Sua comunhão com o Pai.

Nossa resposta adequada à autoridade de Cristo é o arrependimento (uma conversão radical na direção da vida) e a assimilação total da veracidade do evangelho do reino de Deus.

Assim como os discípulos reagiram, devemos reagir hoje: Imediatamente deixaram tudo e O seguiram! Vamos reavivar-nos… – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 26 de maio de 2021

Cristo Diante Do Ancião de Dias

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

26 de maio, quarta

Cristo Diante Do Ancião de Dias

Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de dias, e O fizeram chegar até Ele. Daniel 7:13

Depois de Sua ascensão, nosso Salvador começou a obra como nosso Sumo Sacerdote. Paulo escreveu: “Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo Céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus” (Hb 9:24) (O Grande Conflito, p. 355).

Durante 18 séculos, esse ministério continuou no primeiro compartimento do santuário. O sangue de Cristo, oferecido em favor dos crentes arrependidos, assegurava-lhes perdão e aceitação perante o Pai; contudo, seus pecados ainda permaneciam nos livros de registro. Assim como no serviço tipológico havia uma expiação ao fim do ano, da mesma forma, antes que se complete a obra de Cristo para redenção do ser humano, há também uma expiação para tirar o pecado do santuário. Esse é o serviço que foi iniciado quando terminaram os 2.300 dias. Naquela ocasião, conforme fora predito pelo profeta Daniel, nosso Sumo Sacerdote entrou no lugar santíssimo para realizar a última parte de Sua solene obra: purificar o santuário (O Grande Conflito, p. 356).

A vinda de Cristo ao lugar santíssimo como nosso Sumo Sacerdote, para a purificação do santuário, à qual se faz referência em Daniel 8:14; a vinda do Filho do Homem ao Ancião de Dias, como é apresentada em Daniel 7:13; e a vinda do Senhor a Seu templo, predita por Malaquias, são descrições do mesmo acontecimento; e isso é também representado pela vinda do noivo ao casamento, descrita por Cristo na parábola das dez virgens, em Mateus 25. No verão de 1844 foi dado o anúncio: “Eis o Noivo!” (Mt 25:6) (O Grande Conflito, p. 360).

A purificação do santuário, portanto, envolve uma investigação, um julgamento. Isso deve ser realizado antes da vinda de Cristo para resgatar Seu povo, pois, quando vier, Sua recompensa estará com Ele para dar “a cada um segundo as suas obras” (Ap 22:12) (O Grande Conflito, p. 357).

No dia do juízo final, a posição, a classe, ou a riqueza não alterarão um fio de cabelo sequer o caso de ninguém. Pelo Deus que tudo vê, serão os homens julgados segundo o que são na pureza, nobreza e amor a Cristo (Conselhos Sobre Mordomia, p. 162).

Ellen G. White, 20/7/1959

Jesus ressuscitou - Mateus 28

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Mateus 28

Comentário Pr Heber Toth Armí 

  O livro de Mateus revela a incredulidade dos escribas e fariseus. Esse texto inspirado por Deus dá dicas espirituais de como lidar com incrédulos e ateus sabendo que a resposta da maioria será terrivelmente negativa.

Para a incredulidade, a ignorância da verdade é confortável. A verdade incomoda aos incrédulos. Contudo, a verdade não deve ser ignorada. Deve ser proclamada, porque as pessoas não sabem a razão pela qual não querem conhecê-la.

Ignorância gera arrogância. “Nada induz o ser humano a duvidar muito do que saber pouco” diz Francis Bacon. Observe com atenção alguns pontos do capítulo em questão:

• Após a morte de Jesus na sexta-feira, as mulheres esperaram passar o sábado para visitar ao sepulcro; então, sucedeu terremoto pela presença dum anjo que removeu a pedra e assentou-se nela. As mulheres ouviram ao anjo e creram em suas afirmações; ao retornarem apressadamente, encontraram Jesus ressuscitado (vs. 1-10).

• Os guardas romanos, colocados para vigiar o defunto, viram o mesmo que as mulheres (vs. 2-4); correram e contaram aos principais sacerdotes tudo o que aconteceu, os quais decidiram não acreditar; pelo contrário, numa reunião, decidiram subornarem aos guardas para divulgarem uma mentira ao invés da verdade (vs. 11-15).

• As mulheres adoraram a Jesus quando O viram (v. 9), a maioria dos discípulos também; contudo, alguns deles duvidaram (vs. 16-17). É difícil crer mesmo depois de ver! “É interessante que Mateus, no último parágrafo de seu evangelho, salientou o fato de que o aparecimento físico de Jesus deixou alguns em dúvida. A visão depende mais da fé do que a fé na visão” (Frank Stagg).

• Após receber toda autoridade no Céu e na Terra, Jesus comissionou Seus discípulos a irem ao mundo proclamar o evangelho com a garantia de Sua presença “até a consumação do século” (vs. 18-20).

“Observar a ênfase cristológica da Grande Comissão não é apenas uma questão de exegese correta, mas é decisiva para o espírito das missões. Só quando a soteriologia é subordinada à cristologia é que existe verdadeira salvação” (Stagg).

Cegueira espiritual impede as pessoas de perceberem evidências claras da verdade. Mas, a verdade prevalece apesar dos grandes líderes promoverem a mentira.

Jesus ressuscitou para salvar pecadores, apesar dos Seus ferrenhos opositores! Tenhamos fé e coragem para promover essa mensagem! – Heber Toth Armí.

Ao concluir tua reflexão no livro de Mateus, qual é tua reação?

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terça-feira, 25 de maio de 2021

Caminho Errado! Retorne!

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

25 de maio, terça

Caminho Errado! Retorne!

Pois vocês eram como ovelhas desgarradas, mas agora se converteram ao Pastor e Bispo de suas almas. 1 Pedro 2:25, NVI

Nem todos os motoristas leem os sinais das estradas. Imagine o horror de dirigir na contramão em uma rodovia movimentada. Isso não é algo incomum. Por falta de atenção, motoristas acabam sendo surpreendidos com o fluxo contrário vindo rapidamente em sua direção.

Na vida espiritual, quando os sinais do Espírito Santo nos advertem sobre nossos descaminhos, qual é a nossa atitude? Nós nos arrependemos e damos meia-volta? Ou nos mantemos em rota de colisão?

Em geral não é fácil voltar. Fazer isso implica uma apreciação, uma estimativa de opiniões e comportamento prévios. Alguns acham a conversão relativamente simples, outros a acham difícil ou mesmo impossível.

A conversão sempre tem um resultado prático. Por si mesmas, teorias não realizam a transformação. Quando damos meia-volta, a vida muda. A pessoa convertida não continua deliberadamente em pecado, mas toma uma nova direção moral e ética. Converter-se a Cristo significa deixar os caminhos das próprias escolhas e aceitar as de Deus para nós.

A pessoa convertida torna sua a vontade a Deus. Volta-se da cegueira de seus caminhos para o Salvador. Não se concentra na velha vida, como se devesse lidar com ela, mas em Jesus Cristo. A conversão não é Deus forçando Sua vontade sobre nós, mas nosso retorno a Ele em um ato de livre vontade.

Na linguagem figurada do livro do Apocalipse, o Cordeiro fica no monte Sião. De todas as direções, os redimidos afluem para Ele. Cristo toma Sua posição onde todos devem estar. Qualquer que se arrepende volta-se em Sua direção e toma seu lugar com Ele.

No sistema feudal da Idade Média, cada pessoa estava sujeita a um senhor. Os servos, por exemplo, curvavam-se diante do senhor do domínio feudal. Os senhores dos solares ou propriedades feudais serviam aos duques e condes. Estes, por sua, prestavam obediência ao rei, que hipoteticamente curvava-se diante de Deus. O senhor imediato de cada um o possuía, de corpo e alma. Ele podia ordenar seus serviços, fazê-lo marchar para a batalha e mudar sua condição social.

Jesus, o Senhor dos conversos, nos comanda na nova vida. Como as ovelhas das quais Pedro fala, nos convertemos ao único Pastor, o único Senhor, Jesus Cristo, nosso Redentor. “Quanto mais conhecermos a Deus, tanto mais elevado será nosso ideal de caráter, e mais veemente o nosso anseio de Lhe refletir a imagem” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 19).

Walter Scragg, 22/6/1988

Andar com Jesus - Mateus 27

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Mateus 27

Comentário Pr Heber Toth Armí 

  O Messias estava previsto desde Gênesis 3:15. A intenção do Antigo Testamento inteiro visava preparar o coração dos pecadores para a vinda do Salvador (João 5:39).

• O evangelho escrito por Mateus, inspirado pelo Espírito Santo, visa testificar que as profecias concernentes ao Messias se cumpriram.

“O conteúdo de Mateus não apresenta uma distribuição equilibrada em suas diferentes divisões. Mas o esquema em cinco livros, se é que existe, deve ser com a intenção de sugerir os cinco livros da Lei. Neste caso, o conteúdo refletiria algo que aparece claro por si mesmo neste evangelho: Jesus é o novo Moisés e o novo Israel que traz uma nova revelação da parte de Deus”. Por isso, em Mateus, “Jesus é posto em contraste com os escribas, mestres do judaísmo; Jesus é muito superior a eles, é um novo Moisés” (John L. McKenzie).

Os líderes judeus rejeitaram tão veementemente ao Messias, que maquinaram Sua morte. Mateus, movido pela compaixão divina, desejava abrir-lhes a mente endurecida pelo orgulho das próprias ideias religiosas.

“Mateus considerou a destruição de Jerusalém como julgamento sobre Israel, por ter rejeitado Jesus como o Cristo. Ele considerava Jesus como o cumprimento da Lei, tanto como seu intérprete quanto como Alguém que realmente viveu à altura das intenções da Lei” (Frank Stagg).

Do penúltimo capítulo deste livro, destaco os seguintes ensinamentos:

• A religião verdadeira desprovida de relacionamento íntimo, sério e submisso com o Autor da religião leva o adorador ao assassinato do Autor da vida (vs. 1-2);

• Andar com Jesus, conhecê-lO pessoalmente, participar de Sua missão e ser discípulo dEle, e então tentar tirar vantagens disso para obter dinheiro significa viver a religião cheia de informação, mas sem transformação (vs. 3-10);

• Muitos seculares e pagãos podem achar Jesus justo, nobre e sincero, porém, não sabem o que fazer com Ele, nem sabem que todo Seu sofrimento foi por cauda deles (vs. 11-32).

• Assim como Moisés morreu e ressuscitou (Deuteronômio 34; Judas 9; Mateus 17:1-8) Jesus também morreu e ressuscitou; entretanto, para Jesus tal experiência foi mais gloriosa e intensa (Mateus 27:33-66).

A morte de Moisés não salvou ninguém, nem a si mesmo. É a trajetória de Cristo pela morte e ressurreição que garante vida aos mortais que O aceitam! Invistamos em Jesus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 24 de maio de 2021

O PODER DA MÚSICA

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

24 De Maio, Segunda

O PODER DA MÚSICA

Fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão, como o jardim do Senhor; regozijo e alegria se acharão nela, ações de graças e som de música. Isaías 51:3

A melodia de louvor é a atmosfera do Céu e, quando o Céu vem em contato com a Terra, há música e cântico; “ações de graças e som de música” (Is 51:3). Sobre a terra recém-criada, linda e sem mácula, sob o sorriso de Deus, “as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus” (Jó 38:7). Assim, corações humanos, em afinidade com o Céu, têm correspondido à bondade de Deus em notas de louvor. Muitos dos fatos da história humana têm se ligado a cânticos.

A história dos hinos da Bíblia está repleta de sugestões quanto aos usos e benefícios da música e do canto. A música muitas vezes é pervertida para servir a fins maus e, então, se torna um dos poderes mais sedutores para a tentação. Corretamente empregada, porém, é um dom precioso de Deus, destinado a erguer os pensamentos a coisas altas e nobres, a inspirar e elevar o coração. Assim como os filhos de Israel, viajando pelo deserto, suavizavam sua viagem pela música de cânticos sagrados, Deus ordena a Seus filhos hoje que alegrem sua vida peregrina. Há poucos meios mais eficazes para fixar Suas palavras na memória do que repeti-las em cânticos. Esse tipo de cântico tem um poder maravilhoso. Ela pode subjugar as naturezas rudes e incultas; suscitar pensamentos e despertar compaixão, para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço.

É um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais. Quantas vezes, ao coração duramente oprimido e pronto a desesperar, vêm à memória algumas das palavras de Deus – as de um refrão há muito esquecido, de um hino da infância – e as tentações perdem seu poder, a vida assume novo significado e novo propósito, e o ânimo e a alegria são comunicados a outras pessoas! [...]

Que haja cântico no lar, de hinos que sejam suaves e puros, e haverá menos palavras de censura e mais de animação, esperança e alegria. Haja canto na escola, e os alunos serão levados para mais perto de Deus, dos professores e uns dos outros.

Como parte do culto, o canto é um ato de adoração tanto como a oração (The Youth’s Instructor, 29 de março de 1904).

Ellen G. White, 27/2/2013

A trajetória de Cristo - Mateus 26

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Mateus 26

Comentário Pr Heber Toth Armí 

 A trajetória de Cristo fora planejada no Céu antes mesmo de existir pecadores. Nenhum plano humano pegaria ao Messias de surpresa (Atos 2:22-24).

Jesus terminou de ensinar os princípios do Céu aos súditos do reino de Deus aqui na Terra (v. 1), e logo apontou que a páscoa do Antigo Testamento, tinha um significado profético. Portanto, a páscoa que iniciaria em dois dias seria diferente, e a última páscoa válida (vs. 2-5).

O ato de Maria de Betânia de ungir Jesus revela uma entrega de vida a Cristo (vs. 6-13), mas Jesus elevou este gesto para revelar Sua entrega pelos pecadores. “A unção é importante porque a palavra Messias ou Cristo se refere a alguém que foi ungido para sua missão. Jesus considerou a atitude da mulher uma preparação de certa forma prematura, mas não inconveniente, para seu sepultamento” (Joe Kapolyo).

Com isso, Jesus deixava claro que não era Judas que O entregaria àqueles que seriam o assassino do Messias (vs. 14-16). Na verdade, Jesus deseja salvar ao traidor (vs. 20-25), tanto quanto o blasfemador e os escandalizados (vs. 31-35).

Antes de Sua morte pascal, Jesus substituiu a celebração da Páscoa pela celebração da santa ceia (vs. 26-35). Depois da celebração da “ceia-modelo” que revelaria sua morte pelos pecadores, Ele saiu cantando do recinto em que estava com Seus discípulos e foi para o jardim do Getsêmani a derramar Sua alma perante o Pai (vs. 36-45).

Tal oração não mudou em nada a situação, apenas preparou o coração de Jesus para aquela terrível ocasião (v. 46-75).

Embora não havia nada agradável no sofrimento de Cristo, o cálice seria dos mais amargos, nada sairia fora dos desígnios de Deus:

• “Acaso, pensais que não posso rogar a meu Pai, e Ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos?” (v. 53);

• Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder?” (v. 54);

• “Tudo isto, porém, aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Então, os discípulos todos, deixando-O, fugiram” (v. 56).

• “Então Pedro se lembrou da palavra que Jesus Lhe dissera: Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes…” (v. 75).

Cada detalhe da paixão de Cristo foi planejado para nos salvar. Reflita nisso e reaviva-te! – Heber Toth Armí.

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domingo, 23 de maio de 2021

Livres Para Avançar

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

23 de maio, domingo

Livres Para Avançar

Esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo. Filipenses 3:13, 14

Entre os personagens da mitologia grega, estavam Mnemosine e Lete. A primeira era a deusa da memória; a segunda personificava o esquecimento. Enquanto Mnemosine era mãe das musas que inspiravam poetas, Lete era relacionada ao sono e à morte. Entretanto, esquecer faz parte da vida. Alguém já se referiu ao esquecimento como “um mecanismo de limpeza que ajuda a otimizar o trabalho do cérebro”, livrando-o de lembranças desagradáveis que geralmente nos tornam escravos da angústia. Por outro lado, excessivo apego ao passado de vitórias também pode nos prejudicar, impedindo-nos de avançar para maiores conquistas que ainda estão diante de nós.

Felizmente, Deus nos abençoou com a faculdade de esquecer. O apóstolo Paulo, por exemplo, tanto experimentou sucessos como fracassos. Mas se esqueceu de tudo e escolheu não permitir que isso se tornasse obstáculo ao progresso de sua caminhada cristã. De fato, podemos decidir que nenhuma lembrança que nos entristeça hoje detenha ou dificulte a jornada seja acariciado em nossa mente.

No livro O Seu Problema É Você Mesmo, Roy Smith conta a experiência do bispo metodista Samuel Fallows que, certa noite, saiu desanimado da igreja. Uma reunião de comissão havia sido muito difícil. Ao chegar em casa, sua esposa percebeu que algo não estava bem. O bispo a cumprimentou carinhosamente, mas, recusando o costumeiro copo de leite quente com que ela sempre o recebia, contou-lhe o ocorrido e foi direto para o quarto. Preocupada, a Sra. Fallows não conseguiu dormir durante boa parte da noite. Ao amanhecer, vendo que ele não estava na cama, procurou-o pela casa a fim de aconselhá-lo e reanimá-lo. Ouviu, então, o barulho dos aparelhos de ginástica e o som de alguém cantarolando o hino “Manancial de Toda Bênção” (Hinário Adventista Sétimo Dia, nº 214).

– Samuel! ela questionou – e a reunião da comissão?

– Reunião da comissão? Que há com ela? – respondeu o bispo Fallows. A esposa replicou: – Deve ter sido terrível; pensei que fosse descansar mais um pouco hoje.

– Oh, querida – disse o esposo – isso foi ontem! Hoje é um novo dia!

Então, livre e em paz, vamos à luta!

Zinaldo A. Santos, 3/1/2020

Negligência Espiritual -Mateus 25

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Mateus 25

Comentário Pr Heber Toth Armí 

 A negligência nos estudos impede de conseguir resultados elevados. A negligência de pequenos gestos de amor no casamento pode resultar em grandes desgraças, como o divórcio. A negligência no trabalho pode levar ao desemprego.

• Pior que tudo isso, é a negligência espiritual. A qual resulta na perdição total da salvação. Quase alcançar a vida eterna, significa totalmente perdido, ou seja, receberá a morte eterna.

Para ilustrar essa verdade tão séria, Jesus…

1. …contou a parábola das dez virgens (vs. 1-13);

2. …na sequência, apresentou a parábola dos talentos (vs. 14-30);

3. …concluiu seus ensinamentos falando do grande julgamento (vs. 31-46).

Tais ensinamentos estão vinculados aos ensinos sobre os sinais do fim do mundo do capítulo anterior. Jesus revela-Se mais preocupação com a preparação dos Seus servos para Sua vinda do que revelar quando será o fim do mundo.

• Parece que agimos de forma contrária à preocupação de Jesus; negligenciamos a preparação e revelamos avidez pelas informações escatológicas.

O capítulo em pauta não fala de crentes e ateus, de espirituais e seculares, sinceros e hipócritas. Os indicados representam crentes ativos na igreja visível de Cristo. Sobre a parábola das virgens, Ellen G. White declarou: “A classe representada pelas virgens loucas não é hipócrita. Tem consideração pela verdade, advogaram-na, são atraídos aos que creem na verdade, mas não se entregaram à operação do Espírito Santo”.

A diferença entre salvos e perdidos não está no sono, ou nas atividades realizadas (vs. 31-46), mas na motivação para viver o cristianismo sob a regência do Espírito Santo. Os talentos dados como dons do Espírito Santo visam nossa preparação; negligenciá-los, significa preparar-se para a perdição (vs. 14-30).

Alberto Timm observa que “boas intenções são essenciais, mas nem sempre bastam”. Por isso, “deveríamos refletir mais na cena de julgamento de Mateus 25:31 a 46”.

O final do discurso de Cristo neste último sermão registrado por Mateus “não é uma parábola, mas uma descrição em linguagem apocalíptica com um símile no v. 32”, e revela “o tipo de critério que será usado [no juízo divino], e tem a intenção de ser uma advertência para nós” (H. L. Ellison).

A procrastinação é inimiga da preparação para a salvação. A negligência espiritual impedirá muitos crentes de entrar no Céu. Portanto, reavivemo-nos imediatamente! – Heber Toth Armí.

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sábado, 22 de maio de 2021

Na Prisão

MEDITAÇÃO DIÁRIA

22 de maio, sábado

Na Prisão

O carcereiro encarregou José de todos os que estavam na prisão, e ele se tornou responsável por tudo o que lá sucedia. Gênesis 39:22, NVI

É um estranho sentimento ver a cela de uma prisão ser fechada e ouvir o carcereiro virar a chave. A primeira reação é procurar uma maneira de sair. O confinamento é um horror. Sei disso porque passei pela experiência. Eu estava no exército e tinha saído para uma licença um tanto irregular. Retornando à minha base duas semanas mais tarde, fiquei preso por 24 horas. No dia seguinte fui sentenciado. Por duas semanas não me foi permitido deixar as barracas. Tive de responder a chamadas cada hora e fazer as tarefas mais indesejadas.

A experiência de José no Egito foi muito pior. Sua sentença de prisão não tinha limites. Poderia ficar na prisão por toda a vida pelo seu “crime”. Fechado dentro de quatro paredes, com liberdade restringida a esse pequeno espaço, deve ter sido uma situação desencorajadora, sem esperança.

Embora esquecido pelos homens, Deus não havia se esquecido de José. O Espírito Santo trabalhou em favor de José. Reconhecendo que aquele prisioneiro era diferente dos outros, possuidor de responsabilidade, o guarda entregou a José a supervisão dos demais prisioneiros. Essa responsabilidade foi um grande passo para coisas maiores, e a Seu próprio tempo Deus colocou o jovem cheio do Espírito em posição que lhe permitia render maior glória e melhor serviço.

Não é preciso estar atrás das grades para se sentir prisioneiro. Existem jovens que podem ser prisioneiros de hábitos. Satanás coloca diante de nós coisas aparentemente inocentes que podem ser na verdade hábitos destruidores do caráter e, consequentemente, dominadores absolutos. Assim como o Espírito Santo mudou o rumo da vida de José, livrando-o das restrições da prisão e colocando-o onde ele pudesse melhor servi-Lo, Deus nos livra da prisão do pecado e nos usa para Sua glória. O apóstolo Paulo declarou que era romano, nascido livre (At 22:28). No entanto, a liberdade só se efetivou de fato na vida dele depois de seu encontro com Jesus no caminho de Damasco. Foi a partir de então que ele se tornou nova criatura em Cristo. Essa pode ser nossa experiência hoje.

William L. Barclay, 3/2/1973

Sinais do fim dos tempos - Mateus 24

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Mateus 24

Comentário Pr Heber Toth Armí 

 A curiosidade, ao contrário do que alguns falam, é característica também masculina. Intrigados com o final do sermão de Jesus em Mateus 23, homens maduros inquiriram-nO na abertura do capítulo 24. Contudo, a curiosidade foi ainda mais atiçada quando Jesus declarou que o Templo seria destruído. Analise as perguntas:

1. Quando sucederão estas coisas?

2. Que sinal haverá de tua vinda?

3. Quais os sinais do fim dos tempos?

Estas três curiosas indagações dos discípulos, respondidas por Jesus no restante do capítulo, não formam nenhum método de interpretação profética do livro de Apocalipse. Jesus responde às perguntas dos discípulos, nada mais; portanto, cuidado para não complicar e/ou deturpar as palavras do Mestre.

Mateus 24 e 25 formam um só sermão. Nestes dois capítulos, o Pregador dos pregadores ressaltou a característica que separa, não somente à igreja do mundo, como também o preparo do despreparado cristão religioso. Veja quantas vezes enfatizou-se o cuidado com o engano:

1. A primeira premissa do sermão diz: “Cuidado com os falsos profetas [pregadores] do fim dos tempos. Muitos líderes, com identidade falsa […] vão enganar muita gente” (vs. 4-5, AM);

2. Argumentando ainda (vs. 11-12), Jesus afirmou contundentemente: “Para aumentar a confusão, falsos pregadores irão enganar muita gente”. Falta de amor caracteriza o falso cristão.

3. Fortalecendo o que já dissera (vs. 24-25), Jesus não deixou dúvidas: “Falsos messias e pregadores mentirosos surgirão aos montes. Suas credenciais e seus espetáculos impressionantes, se possível, iludiriam até os escolhidos de Deus. Fiquem atentos, pois eu vos avisei com antecedência”.

O foco é a segunda vinda de Cristo em glória (vs. 29-35) e o verdadeiro preparo dos verdadeiros cristãos (vs. 36-51). Desde antes da queda de Jerusalém até o dia da segunda vinda, é imprescindível preparar-se (vs. 1-51). Sinais celestiais, terrestres, sociais e religiosos visam alertar-nos: Não descambem para a falsidade.

“Fiquem firmes, […] é isso o que Deus quer” (v. 13).

Contudo, muitos serão enganados (advertência enfatizada por Jesus nos versos 5, 11 e 24). Por isso, a necessidade da pregação do verdadeiro evangelho (v. 14) a todos.

Atenção! Jesus também não quer ninguém especulando a data de Seu retorno (v. 36). A ênfase é na urgência da preparação!

“Então, vigiem. Vocês não têm como saber quando seu Senhor irá se Manifestar” (v. 44) – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 21 de maio de 2021

“Sede Agradecidos”

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

21 de maio, sexta

“Sede Agradecidos”

Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração [...] e sede agradecidos. Colossenses 3:15

É possível dar graças em todas as circunstâncias da vida, inclusive nas adversas? Parece ser um tanto irracional esperar que um marido ou uma esposa enlutados agradeçam a Deus ao perder um ente querido. Podem os pais realmente dar graças a Deus quando um filho amado sofre de um tumor no cérebro? Ou podemos agradecer a Deus quando alguns adolescentes são mortos numa rodovia por um motorista embriagado? É possível agradecer no meio de uma crise financeira, com extrema pobreza e aflição?

A única maneira de sermos agradecidos em todas as circunstâncias é seguir a admoestação de Paulo sobre orar “sem cessar”. O segredo de dar graças em todas as circunstâncias é levar uma constante vida de oração. Unicamente quando o Espírito Santo entra em nossa vida por meio da oração podemos manter uma atitude de gratidão sem levar em conta as circunstâncias exteriores.

A verdade contida em nosso texto para hoje é real. Significa exatamente o que diz. Constitui uma bondosa ordem para dar graças em todas as circunstâncias e numa base constante. Obedecer a essa ordem significa ensinar o coração e os lábios a renderem louvores a Deus por Seu incomparável amor. Significa ensinar a alma a ser esperançosa e positiva. Significa ensinar a mente a pensar nas milhares de bênçãos que recebemos diariamente.

Ser agradecido nem sempre é fácil. A seguir compartilho algumas sugestões que podem ser úteis: Em vez de tremer diante da instrução, por que não meditar nas promessas? Pense nas que seguem: “Tenho lhes dito estas palavras para que a Minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa” (Jo 15:11, NVI). “Ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria” (Jo 16:20). “O Senhor [...] enviou-Me a curar os quebrantados de coração [...] a consolar todos os que choram e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado” (Is 61:1-3).

Vale a pena agir assim? O apóstolo Paulo responderia com um retumbante “sim”! Ele testemunha: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo.”

Robert Spangler, 9/9/1978

Os ais divinos - Mateus 23

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Mateus 23

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Jesus não deseja a perdição nem mesmo daqueles que desejam Sua destruição.

Antes de analisar o capítulo em questão, reflita nestas questões:

Qual o problema das pessoas em relação a Jesus?

Os mesmos problemas do passado atrapalham um compromisso real com Jesus nos dias atuais?

Os ais divinos servem de advertência de um juízo, contudo, neles está interesse do Céu de resgatar os perdidos. No capítulo em análise, existem sete ais, com prefácio e posfácio, concluindo com uma revelação contundente:

Prefácio (vs. 1-12)

Primeiro Ai (vs. 13-14)

Segundo Ai (vs. 15)

Terceiro Ai (vs. 16-22)

Quarto Ai (vs. 23-24)

Quinto Ai (vs. 25-26)

Sexto Ai (vs. 27-28)

Sétimo Ai (vs. 29-31)

Posfácio (vs. 32-36)

Lamento de Jesus (vs. 37-39)

A religião instituída por Deus no Antigo Testamento tornou-se um sistema de leis, que em vez de ligar o pecador a Cristo, tornava um obstáculo; por isso, quando o enviado de Deus viveu entre os Judeus, eles O rejeitaram.

Como muitos aderiram ao sistema religioso dos fariseus e escribas, Jesus promoveu uma reforma. Pois, líderes espirituais, como Moisés, “deviam conduzir o povo no caminho da luz, ensinando os Dez Mandamentos, o Pentateuco e os Profetas ao povo, mas tudo o que pregavam era o legalismo abrangente da lei oral. Com isso, transformaram a religião num fardo insuportável, que não trazia alívio nem salvação (23:4)” (Joe Kapolyo).

As colocações de Jesus nesse texto nos fazer pensar, seria bom se cada um de nós lêssemos atentamente o que ele diz sobre a religião apenas de aparência, a motivação por trás dos atos e rituais religiosos, o desejo da supremacia, a ambição pela grandeza, a prática descarada da hipocrisia como algo bom, etc.

É profundo esse texto. Por exemplo, reflita:

De que vale ser tão minucioso na devolução do dízimo sem a justiça, a misericórdia e a fé? (v.23). Mas também, de que vale a justiça, a misericórdia e a fé sem a fidelidade dos dízimos?

De que vale ser atraente e belo por fora se a pessoa tem um coração impuro, ganancioso, odioso e egoísta?

Salvação é relacionamento com Deus que resulta em transformação radical. Sem a qual, é ilusão, e Jesus condena! – Heber Toth Armí

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quinta-feira, 20 de maio de 2021

De Todo O Coração

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

20 de maio, quinta

DE TODO O CORAÇÃO

Louvar-Te-ei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as Tuas maravilhas. Salmo 9:1

Como o jovem Davi tinha se entregado ao Senhor sem reservas, obviamente pela influência do ensinamento de seus pais, não havia meias medidas de sua parte: seu louvor era integral e vinha do coração.

No Salmo 9, ele apresenta um testemunho de louvor. Davi estava determinado a registrar todas as obras maravilhosas de Deus. No Salmo 26:7, lemos: “Para entoar, com voz alta, os louvores e proclamar as Tuas maravilhas todas.” Aquele que está cheio do Espírito de Deus, que experimenta diária comunhão com Ele, terá muita coisa que dizer de Suas bênçãos.

John Wesley deve ter vivido uma experiência semelhante à de Davi. Um dia, seu cavalo escapou, mas um jovem conseguiu resgatá-lo. O pregador recompensou o trabalho do rapaz e o convidou a entregar a vida a Cristo. Na fuga, o cavalo perdeu uma ferradura. Um ferrador mal-humorado reclamou muito para colocar outra no animal. Com gentileza, Wesley disse a ele que aquela não era uma boa atitude e sugeriu que entregasse o coração a Cristo. A cela também havia caído do cavalo em sua disparada. Um rapaz a achou e a entregou a Wesley. O pregador o convidou a se entregar a Cristo. De acordo com o relato, em apenas uma semana os três haviam se convertido, não por uma pregação de Wesley, mas por sua delicadeza, bondade e interesse pessoal na vida espiritual deles.

Pessoas dedicadas a Cristo podem testemunhar hoje para a glória de Deus. Com o poder do Espírito Santo, comporão um exército invencível em favor da verdade. Simples fatos de cada dia podem dar a qualquer de nós a mesma oportunidade de testemunhar como no caso do cavalo de Wesley. O rei Davi e John Wesley formaram o hábito de orar em toda oportunidade. Esse é um exemplo muito bom. Quando uma pessoa louva a Deus continuamente, Satanás terá pouca influência sobre ela. Deus a usará para Sua glória.

Em nossas palavras e ações hoje, louvemos a Deus e mostremos as maravilhas que Ele tem feito em nossa vida. Nenhum de nós está isento de pecado. Mas Deus bondosamente deseja nos perdoar e fará isso quando nos rendermos a Ele sem reservas. Assim poderemos ajudar os outros com nossa experiência.

William L. Barclay, 24/1/1973

O melhor da história mundial - Mateus 22

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Mateus 22

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Curiosidade! Quanto mais Jesus Se aproximava de Jerusalém para o auge de Sua missão no mundo em prol da humanidade, mais os líderes espirituais O rejeitavam.

Jesus intentava alcançar aos opositores, críticos e arrogantes; por isso, contou uma parábola visando despertá-los à realidade que eles ignoravam veementemente. A parábola trata do rei e Seu filho, do primeiro grupo de convidados que dão desculpas indesculpáveis e ainda maltratam os servos do rei, e, o grupo que recebe o convite inesperadamente (vs. 1-14).

Os convidados cometem um crime hediondo ao ofender o Rei recusando Seu convite especial, por causa de coisas banais. A liderança política e religiosa do povo de Deus não reconheceu o Filho do Rei diante deles, então a consequência foi terrível (v. 7). Contudo, Deus não desistiu da festa por causa da rejeição e indisposição deles; hoje todos nós somos convidados.

Quem aceita, porém ignora a indumentária celestial será também julgado indigno da festa, tanto quanto os que recusam abertamente ao convite da graça. “A salvação de Deus em Cristo é oferecida gratuitamente, mas, quando se entra no reino de Deus, é preciso exibir um comportamento adequado […]. Os que assumem a graça de Deus sem verdadeiramente honrar seu Filho serão lançados nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes (22:13; 13:42; 24:51; 25:30)” (Joe Kapolyo).

Irritados pela parábola, os inimigos de Cristo reagiram imediatamente, elaboraram perguntas que são poderosas armadilhas visando destruir a Cristo, porém, foram surpreendidos com cada resposta do Mestre dos mestres:

1. Em assuntos…

• …polêmicos relacionados à economia, política e questões eclesiásticas, Jesus foi fantástico (leia os versículos 15-22).

• …civis/matrimoniais, ligados à doutrina da ressurreição, a pergunta polêmica foi respondida por Jesus surpreendentemente (veja nos versículos 23-33).

• …teológicos/filosóficos complexos, a naturalidade e simplicidade de Jesus indicaram falhas no pensamento arrogante dos questionadores (analise os versículos 34-40).

2. Na arte de argumentar, Jesus também era extraordinário, o melhor da história mundial. “De fato, Jesus é maior que Salomão (12:42), Jonas (12:41), o templo (12:6) e Davi” (Kapolyo); (verifique os versículos 41-46).

O problema dos que rejeitam a Jesus é confiar em seus conceitos mesquinhos, por desconhecerem à Palavra de Deus com profundidade.

O poder de Deus reside no conhecimento e confiança de Sua Palavra! Reavivemo-nos pela Palavra! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 19 de maio de 2021

Sinceramente Enganado

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

19 de maio, quarta

Sinceramente Enganado

Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos céus. Mateus 7:21

O verso de hoje é um dos mais assustadores do Novo Testamento. Nele Jesus declara, sem rodeios, que posso estar perdido, mesmo chamando-O de meu Salvador; que posso estar sinceramente enganado; que posso pensar que tudo vai bem com minha vida religiosa, quando tudo vai mal.

Jesus não está brincando. Ele dedicou grande parte do Sermão do Monte para nos mostrar como os escribas e fariseus enganavam a si mesmos. No texto de hoje, Ele está apontando para mim e para você. Podemos ficar tão confusos e enganados como os escribas e fariseus a não ser que prestemos atenção nas palavras de Jesus em Mateus 7:21 a 23. Ele está nos dando um recado seríssimo. Devemos ouvir cuidadosamente.

Nem todos os que alegam crer em Jesus como Senhor e Salvador serão salvos, ainda que façam essa alegação no próprio dia do juízo. Essa é a mensagem do verso 21. Esse é um pensamento precioso, visto haver tanta gente pregando que a salvação consiste unicamente em invocar Jesus como Salvador. Jesus está nos advertindo de que ser salvo envolve algo mais do que simplesmente fazer essa invocação. Ele não está dizendo que é errado invocá-Lo como Senhor. Está dizendo sim que a salvação requer mais do que apenas isso.

Para Jesus ser realmente nosso Senhor, é preciso que Ele seja nosso Mestre, e nós, Seus discípulos. Um discípulo é alguém que segue seu mestre. Um senhor é alguém que tem completo domínio sobre a vida de uma pessoa. A vida de um discípulo é inteiramente comprometida com seu senhor, não por causa de bonificação ou reconhecimento que o discípulo possa vir a receber, mas devido à glória do mestre.

Pai, ajuda-nos a ter compreensão e entender a nós mesmos ao estudarmos textos bíblicos tão importantes como os de hoje. Ajuda-nos a estar completamente comprometidos Contigo.

George R. Knight, 5/12/2001

A entrada triunfal de Jesus - Mateus 21

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Mateus 21

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Quanto mais Jesus fala e faz, pior fica para Ele. Quanto mais bem Ele revela em Seus atos, mais o mal se manifesta contra Ele. Quanto mais amor Cristo demonstra, mais ódio é suscitado no coração de Seus opositores.

A coisa piora cada vez que o Filho de Deus Se aproxima da cidade de Jerusalém, a metrópoles da religião que o próprio Cristo havia instituído. Observe com oração atentamente cada frase dos versículos do capítulo em pauta, depois leia refletindo neste comentário.

Baseando-me em Francis D. Nichol, ofereço este esboço de Mateus 21:

1. Cristo…

a) …entra em Jerusalém montado num jumentinho (vs. 1-11);

b) …expulsa os que vendem e compram no templo (vs. 12-17);

c) …amaldiçoa a figueira (vs. 18-22).

2. Depois, Ele…

a) …silencia os sacerdotes e anciãos (vs. 23-27);

b) …os repreende:

• …pela semelhança com os dois filhos (vs. 28-32);

• …com os lavradores maus que matam os servos enviados pelo dono da casa (vs. 33-45).

Após Jesus entrar num jumentinho de um “modo que lembrava os guerreiros e reis do Antigo Testamento e do período interstestamentário, vitoriosos em batalha” diante da “turba alvoroçada” que “apenas cinco dias depois” estaria gritando, “pedindo que ele fosse crucificado” entrou “no recinto do templo” e “fez coisas totalmente inesperadas. Virou as mesas dos que trocavam dinheiro para os estrangeiros, expulsou os animais destinados aos sacrifícios e” condenou “os líderes de ter corrompido um lugar de oração, transformando-o em um enorme mercado” (Craig L. Blomberg).

• Precisamos disso hoje?

“A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém prefigura Sua segunda vinda, a purificação da Terra e o juízo final”. Uma aplicação mais pessoal, “espiritualmente, significa a entrada de Cristo no coração humano”, a qual, “traz vitórias espirituais, purificação espiritual e responsabilidade pessoal” (Andy Nash).

Jesus precisa entrar de triunfalmente em nossa vida, expulsar de nosso coração todo tipo de práticas que atrapalham a adoração e a frutificação, para que não sejamos estéreis espiritualmente como os judeus ou como a figueira.

É imprescindível que sejamos ativos e proativos no serviço cristão; se houve negligência, devemos nos arrepender e agir como o filho que trabalhou na vinha; contudo, não devemos ser trabalhadores maus, indiferentes aos enviados de Deus, arrogantes e apáticos ao juízo divino.

“Senhor, purifica minha vida!” – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 18 de maio de 2021

O Que Conta É O Caráter

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

18 de maio - terça

O Que Conta É O Caráter

O Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração. 1 Samuel 16:7

Poucas pessoas estão completamente satisfeitas com sua aparência física. Se fosse possível escolher, a maioria optaria por um visual diferente. Mas alguns vão longe demais, a ponto de permitir que sua fixação com a aparência estrague a vida. Nesses casos, o eu é o ponto central.

Charles William Eliot nasceu em 1834, com o rosto gravemente desfigurado. Naquele tempo, as pessoas não sabiam como ajudar nesse tipo de situação. Certo dia, quando ele tinha idade suficiente para entender, sua mãe o chamou e disse:

– Meu filho, não existe uma forma de você se livrar dessa desvantagem, mas com a ajuda de Deus você pode cultivar uma mente tão nobre que as pessoas se esquecerão de olhar para sua face.

Que mãe sábia! Charles guardou essas palavras no coração. Em vez de ruminar seu infortúnio e desejar uma aparência mais bonita, ele cultivou dons intelectuais e espirituais. Tornou-se educador e líder em questões públicas. Aos 35 anos de idade, foi eleito reitor da Universidade Harvard, cargo que manteve por 40 anos. Por ocasião de sua aposentadoria, tinha deixado a Harvard com renome mundial.

Considera-se que ele exerceu sobre seus compatriotas uma influência muito mais ampla do que a de um dignitário acadêmico comum. Durante seus últimos anos, era consultado não apenas em questões educacionais, mas também em assuntos políticos, industriais, sociais e espirituais.

Não há nada intrinsecamente errado em desejar melhorar nossa aparência física. Entretanto, deveríamos sempre nos perguntar: “Qual é a minha motivação? É o orgulho?”

Por outro lado, se temos uma bela aparência, isso não é motivo nenhum para nos sentir convencidos. Assim, a pergunta importante que devemos fazer é: “Está ‘o homem interior do [meu] coração’ (1Pe 3:4) atraindo a atenção dos outros para Cristo?”

Donald E. Mansell e Vesta W. Mansell, 26/2/1998

Disputa de Poder - Mateus 20

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Mateus 20

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Após a dificuldade do jovem rico de seguir a Jesus, devido a seu amor à riqueza, Pedro, representando os doze, desejou as vantagens de deixar tudo por Jesus.

É nesse contexto, na viagem de Jesus à Judeia, que se encontra o capítulo em foco; o qual inicia com a parábola dos trabalhadores da vinha (vs. 1-16). Essa parábola, que é “uma continuação do discurso sobre as recompensas no final do capítulo 19, ilustra a seguinte verdade: enquanto todos os discípulos verdadeiros serão recompensados, a ordem de recompensas será determinada pelo espírito no qual o discípulo servia” (William MacDonald).

Os trabalhadores foram convocados em horas diferentes, assim, os últimos trabalharam menos. Contudo, todos receberam salário igual. “Isso somente prova que no reino dos céus devemos adotar um modo de pensar completamente novo, devemos abandonar nosso espírito ganancioso e competitivo, e pensar como o Senhor” (MacDonald).

• Quanto receberemos nós? Queria saber Pedro.

• A parábola é Sua resposta!

• Comentando a resposta de Jesus, Ellen G. White comenta:

“O Senhor deseja que descansemos nEle sem pensar na medida do galardão. Quando Cristo habita na alma, o pensamento de remuneração não é supremo. Este não é o motivo impelente do nosso serviço. Verdade é que num sentido secundário devemos olhar a recompensa. Deus deseja que apreciemos as bênçãos prometidas; mas não que sejamos ávidos de remuneração, nem sintamos que para cada serviço devamos receber compensação. Não devemos estar tão ansiosos de obter galardão, como de fazer o que é justo, independentemente de todo o lucro. O amor a Deus e a nossos semelhantes deve ser nosso motivo”.

• Já pensou se Jesus levasse em conta o tamanho do resultado de Sua paixão, conforme ele prediz pela quarta e última vez? (vs. 17-19).

• O resultado do sacrifício de Cristo seria ínfimo diante do sucesso do diabo (22:14), contudo, Ele aceitou ser satirizado, fustigado e crucificado.

Apesar dos impactantes ensinamentos de Cristo, os discípulos ainda disputavam poder entre eles (vs. 20-28), e como os cegos (vs. 20-34), precisavam ter olhos espirituais para enxergar sua necessidade de compaixão, e como se deve, de fato, seguir a Jesus: Desinteressadamente.

Muitos líderes da teologia da prosperidade deveriam conhecer melhor as doutrinas de Cristo; e, nós também, que tanto ansiamos por poder! Convertamo-nos completamente! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 17 de maio de 2021

O Perigo da Abundância

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

17 de maio - segunda

O Perigo da Abundância

O qual Se entregou a Si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai. Gálatas 1:4

Um pato selvagem dirigia-se para o sul. Ele pousaria e passaria o inverno numa fazenda. Tiraria proveito do milho e do abrigo pertencentes ao fazendeiro e ali se juntaria aos recém-encontrados amigos domésticos.

O inverno passou, chegou a primavera, e com ela os pássaros migratórios. Aquele pato ouviu o chamado das aves selvagens. Seu coração bateu mais rapidamente. Ao agitar, porém, as asas para se juntar no espaço com seus irmãos, descobriu que não podia voar. Durante o inverno, ele havia engordado com as sementes do fazendeiro, e as asas não davam conta de mantê-lo no espaço azul por muito tempo. Elevava-se até alguns metros e voltava desamparado ao solo.

Seria esse o caso de alguns de nós, ao chegar o momento do alto clamor e do glorioso testemunho final de Deus? Pode este “mundo perverso” (Gl 1:4) e sua influência nos tornar tão indiferentes na questão espiritual que tenhamos perdido a capacidade de nos arriscar a trabalhar para Deus?

“O perigo para nós não está na carência, mas na abundância”, escreveu Ellen White em 1890. “Somos constantemente tentados ao excesso. Os que desejarem preservar suas faculdades não diminuídas para o serviço de Deus, precisam observar estrita temperança no uso de Suas bênçãos, bem como total abstinência de toda condescendência prejudicial ou degradante” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 29).

O perigo da influência não está simplesmente nas condescendências nocivas colocadas sobre nossas mesas. Toda a nossa percepção espiritual é influenciada quando criamos quase que inconscientemente o que é por assim dizer uma mania de possuir cada vez mais coisas.

Contudo, há uma salvaguarda. Consiste em seguir o exemplo de Cristo no constante e abnegado doar. Cada vantagem material ou espiritual que obtemos deve ser considerada mais uma oportunidade para auxiliarmos e abençoarmos outras pessoas. Como Paulo, devemos nos considerar devedores a todos os seres humanos, e toda importância que por acaso venhamos a poupar será aplicada na obra de apressar o regresso de Cristo.

Joe Engelkemier, 13/12/1972

Seguir Jesus - Mateus 19

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

 

Leitura Bíblica - Mateus 19

Comentário Pr Heber Toth Armí 

A batalha do bem contra o mal é percebida nitidamente nas histórias de Jesus. Muitas vezes o mal agia através da liderança espiritual da igreja verdadeira.

Neste capítulo, Jesus deixa “a Galileia e percorre a região da Judeia a leste do Jordão. Ali, numerosos enfermos fazem mais solicitações à sua compaixão, e os fariseus se esforçam mais uma vez para encontrar os meios de desacreditá-lo e a seu ensino” (R. V. G. Tasker).

Para uma visão geral do capítulo, veja o esboço a seguir baseado no trabalho de Leon Morris:

1. Viagem de Jesus a Jerusalém:

a) Ensino sobre o divórcio (19:1-12);

b) Jesus e as crianças (19:13-15);

c) Ensinamentos e viagem:

• O perigo das riquezas (19:16-30);

• A parábola dos trabalhadores da vinha (20:1-16);

• Previsão da paixão (20:17-19);

• Cargos para os filhos de Zebedeu (20:20-28);

• Dois cegos de Jericó (20:29-34).

Após obter uma visão mais ampla, volte-se para Mateus 19, o qual possui muitos assuntos profundos. Jesus aborda vários temas importantes e sempre relevantes, que muitas vezes nós não damos o devido valor.

Jesus instruiu sobre…

1. …casamento, divórcio e celibato. Aceitamos Suas orientações ali?

2. …as crianças. Seguimos Seus princípios neste quesito ou deixamos que Satanás leve nossos filhos através de jogos, programas midiáticos e outros meios diabólicos?

3. …as riquezas. Elas jamais devem interferir entre nós e Cristo, elas não são divinas para receber nossa devoção como se fossem deuses. Seguiremos os passos do jovem rico ou o convite de Jesus?

4. …a recompensa terrestre e celestial para aqueles que “abrem mão” de tudo para O seguirem. Acatamos tais ensinamentos?

Como o jovem rico, muitos sacrificam a vida eterna por coisas efêmeras, ao invés de sacrificar coisas efêmeras pela vida eterna.

Como o jovem rico, muitos pensam que sua religião externa, as práticas espirituais corretas e até a obediência, garantirão sua entrada no reino de Deus. Jesus mostra que é preciso segui-lO diariamente, pois sem Ele até a melhor pessoa é impossível salvar-se.

Os fariseus intentaram atrapalhar a multidão de seguir a Jesus e crer em Seus ensinamentos. Hoje muitos líderes eclesiásticos fazem a mesma coisa.

• Seguiremos a Jesus em tudo o que Ele orientar, ou daremos ouvidos a líderes espirituais cegos, orgulhosos e presos em seus emaranhados conceitos?

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 16 de maio de 2021

Nascer De Novo

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

16 de maio - domingo

Nascer De Novo

A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. João 3:3

A necessidade de novo nascimento é universal. Se não entendermos isso, tudo o mais será obscuro. Não há nenhum substituto para esse requisito. Serviço, tempo, posição, cargo, filiação religiosa, tradição, nada disso pode ser colocado em seu lugar. George Whitefield, um dos maiores pregadores do evangelho de todos os tempos, apresentou 300 sermões com base nesse texto. Incomodado, um líder de sua igreja perguntou: “Por que tanta ênfase no novo nascimento?” Whitefield se limitou a olhar para o homem e responder: “Porque você tem que nascer de novo.”

Nicodemos foi a Jesus coberto pelo véu da noite. Certamente ele sabia da oposição dos altos escalões do judaísmo a esse novo mestre. Assim, arranjou um encontro com o jovem Rabi em lugar distante, talvez receoso de colocar em perigo sua reputação. Esse é um dos primeiros encontros do evangelismo pessoal de Jesus. Na presença de Cristo, o mestre judeu se sentiu desarmado, fascinado e aceito pelo Galileu. Ele iniciou com uma palavra de afirmação: “Sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus” (Jo 3:2). O que Nicodemos não tinha a mínima ideia é de que ele não estava diante de um novo profeta, mas na presença do próprio Deus. Em seu método sem rodeios, Jesus atacou direto a jugular do problema. Sem confirmar, negar, refutar ou mesmo reconhecer as palavras de Nicodemos, Ele respondeu à pergunta que não foi feita: “Você tem que nascer de novo.”

Que poderoso golpe no castelo da teologia daquele homem! Jesus o confrontou com a futilidade de sua religião baseada em mérito humano. Nicodemos teria ficado feliz se Jesus tivesse exigido dele obras meritórias mais rígidas ou uma nova conexão partidária, melhor que a dos fariseus. Ao contrário de qualquer obra, nascer de novo é algo inteiramente inesperado. Algo que ele não poderia produzir. Nada no judaísmo se comparava a isso.

Como a maioria de nós, Nicodemos não entendia que Jesus não estava pedindo o impossível, mas oferecendo o inimaginável. Novo nascimento não é primariamente o que Deus pede, mas aquilo que Ele oferece. Para nossa concepção e nascimento natural, não entramos com nenhuma contribuição. Assim é com o nascimento do alto, um evento capaz de nos libertar da concha fossilizada em que vivemos.

Amin A. Rodor, 6/7/2014

A Igreja - Mateus 18

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Mateus 18

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Este belo capítulo bíblico, de onde o livro supracitado foi baseado, oferece-nos os seguintes pontos:

1. Ninguém deve almejar ser grande no reino dos Céus; quem quiser entrar tem que ser pequeno, humilde, receptível, amável, educado e servo. Quem é briguento, autoritário, mandão, orgulhosos, cheio de si que humilha, despreza e diminui ao próximo, deveria conscientizar-se que ele é melhor morto do que vido (vs. 1-10).

2. A sabedoria de Cristo é incomparável. Todos os seres humanos têm defeitos e falham e se perdem constantemente (vs. 10-14). Talvez o maior defeito de alguns é não ter olhos para seus defeitos porque se perdem observando e divulgando o defeito alheio. Mas, o que fazer quando alguém erra?

• Fale diretamente com quem errou, não de quem errou (v. 15);

• Se não resolver, leve reforço para resolver (v. 16);

• Se ainda não resolver, leve o caso para a igreja para buscar a solução (v. 17);

• Depois de tudo, se o problema persistir, considere o errado como gentio, desligado do reino de Deus (vs. 17-19).

• Conte com a presença de Cristo para toda reconciliação (v. 20).

• Perdoe com a motivação que Deus coloca no coração, pois há certos problemas que só o perdão é solução (vs. 21-22).

É o coração duro, egoísta, cauterizado pelo pecado que não perdoa; quem foi perdoado e restaurado, está convertido, este perdoa como Cristo O perdoou.

Sabendo que haveria dificuldades nos relacionamentos, inclusive na igreja, Deus inventou o perdão para que nenhum problema ficasse sem solução. Só aquele que acha que tem mais sabedoria que Deus usará seus próprios recursos para resolver dilemas dos seus relacionamentos – quanta tolice!

Jesus revela as consequências de não perdoar numa poderosa parábola (vs. 23-35). Leia-a, perdoe, ofereça graciosamente o perdão e reaviva-te!

O pastor Jonas Arrais escreveu um livro que todo cristão deveria ler, mas o líder espiritual deveria devorá-lo. O título do livro é: “Uma igreja positiva em um mundo negativo”.

Um dos pensamentos do livro, que trata de Mateus 18, diz: “A igreja nunca poderia – nem deveria – ser um lugar em que o aspecto negativo pudesse reinar livremente. Ao contrário, a igreja deve ser um lugar em que o adorador abatido possa encontrar descanso e restauração, um oásis positivo num mundo negativo”. Procure-o! – Heber Toth Armí.

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sábado, 15 de maio de 2021

Cuidado Com A Caverna

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

15 de maio - sábado

Cuidado Com A Caverna

   Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar. 1 Pedro 5:8

Faz alguns anos, li a triste história de um jovem escocês que morreu entalado na Garganta do Diabo. Seu nome: Neal Moss. Ele era o líder de um grupo de jovens que partilhava o espírito de aventura em busca do desconhecido. Eram filhos de boas famílias e estudantes universitários.

Esse fato ocorreu no norte da Escócia, numa região montanhosa em que há várias cavernas, entre as quais uma denominada Garganta do Diabo: Era um lugar perigoso e de difícil acesso.

Neal Moss e seu grupo resolveram visitar essa caverna cheia de perigos, que ninguém antes tivera coragem de explorar. Eles seriam os primeiros a desvendar os mistérios daquele lugar que, a começar pelo nome, metia medo.

Chegaram e entraram, e, sempre à frente, estava Neal Moss, o mais experiente nesse tipo de aventura. Todos carregavam lanternas e outros apetrechos úteis e necessários para uma empreitada dessa natureza.

A caminhada transcorria confortavelmente e cheia de curiosidades. Porém, à medida que avançavam para o interior da caverna, o corredor subterrâneo ia ficando estreito e se inclinando sensivelmente. De repente, numa inclinação brusca, Neal Moss, que estava à frente, escorregou e despencou a muitos metros para o desconhecido, ficando entalado entre as paredes estreitas da Garganta do Diabo. A princípio, os colegas ouviram gritos que vinham do fundo, mas que foram se enfraquecendo. É que, do fundo daquela caverna, emanavam gases venenosos que fizeram com que Neal Moss morresse. Seus companheiros, sem conseguir fazer nada, voltaram para dar aos amigos e familiares a triste notícia da morte de Neal Moss, o fim trágico de um jovem preso na Garganta do Diabo.

Na jornada da vida, nenhum de nós, jovem ou velho, é competente para caminhar na estrada da vida sem o auxílio de Deus. Satanás está sempre buscando caminhantes solitários, que pensam conhecer o caminho rumo à felicidade, quando, na verdade, estão caminhando para o precipício da morte, a “garganta do diabo”. A única segurança para qualquer um de nós está em andar humildemente diante de Deus pelo caminho que o Mestre nos indicou.

Wilson Sarli, 11/9/2008

Transfiguração - Mateus 17

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Mateus 17

Comentário Pr Heber Toth Armí 

 Como extrair lições de um capítulo tão rico? Como ser pobre espiritualmente com riquezas espirituais tão valiosas diante de nossos olhos?

O capítulo em questão possui vários pontos, começando com a transfiguração (vs. 1-8).

• Assim como Moisés subiu ao monte levando em sua companhia a Arão, Nabade e Abiú (Êxodo 24:1), Aquele que é maior que Moisés também subiu acompanhado de Pedro, Tiago e João.

• No Monte Sinai, Moisés viu a glória de Deus e, a pele de seu rosto resplandecia, “na transfiguração, o rosto daquele que é maior que Moisés brilhou, não com glória refletida, mas com glória não tomada por empréstimo, semelhante aos raios do sol” (R. V. G. Tasker).

• Diferente de Moisés, não foi apenas o rosto de Jesus que resplandecia, as suas roupas se tornaram brancas como luz.

• Moisés e Elias aparecem falando com Jesus, e, ao serem envolvidos em uma nuvem luminosa, uma voz poderosa vinda do Céu confirmou que Jesus é o Filho amado de Deus: Aquele que deve ser ouvido como autoridade. Isso causou grande temor nos discípulos que diziam coisas infantis e inadequadas (16:22; 17:4, etc.).

• Após serem acalmados por Jesus, os discípulos questionaram-Lhe sobre a profecia da vinda de Elias, conforme os escribas ensinavam baseando-se em Malaquias. A interpretação dos escribas estava correta, entretanto a profecia se cumpriu diante deles, porém não perceberam. Por isso, ao invés de restaurar todas as coisas, acabaram com ele. O mesmo seria feito com o Messias (vs. 9-13).

• Embora Jesus operasse tremendos milagres, desde restaurar jovem possesso que ninguém conseguiu expulsar-lhe o demônio (vs. 14-21) até fazer aparecer moedas na boca do peixe para que Pedro pagasse o imposto (vs. 24-27), certamente Ele estava dizendo a verdade sobre ser entregue nas mãos dos homens e O matariam; contudo, ao terceiro dia Ele ressuscitaria (vs. 22-23).

Reflita:

1. Ninguém deve criticar ou dar broncas em Jesus (16:22); Ele sabe o que faz e deve ser ouvido (17:5).

2. Jesus sabia quem era e que seria morto; informando, estava preparando Seus discípulos: Ele é transparente, realista e preocupado com Seus frágeis servos (vs. 20, 27).

3. A cruz é essencial para a compreensão do ministério de salvação dos pecadores, jamais deveríamos evitá-la em nosso estudo, testemunho e pregações.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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Jeremias 51 Comentário

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