sexta-feira, 30 de junho de 2023

JANELAS ABERTAS

 Meditação Diária

30 de junho

JANELAS ABERTAS

Tragam todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na Minha casa. Ponham-Me à prova nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não lhes abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vocês bênção sem medida. Por causa de vocês, repreenderei o devorador. Malaquias 3:10, 11

O profeta Malaquias declarou que quando o povo de Deus ouvisse Seu apelo e voltasse para Ele, sendo fiel nos dízimos e nas ofertas, encontraria Seu favor. Ele os abençoaria grandemente e removeria as dificuldades. Uma das promessas é repreender o devorador. Naquela sociedade agropastoril, o devorador era o gafanhoto. Uma praga de gafanhotos era formada por enxames tão grandes que cobriam a luz do Sol. Eles vinham aos milhões. Ao pousarem em uma região, devoravam toda a vegetação, até mesmo as cascas das árvores. O resultado era a fome e a morte. Porém, se o povo fosse fiel, Deus não permitiria que os gafanhotos consumissem o fruto da terra. Hoje, muitas outras coisas podem tentar devorar nossas posses. Contudo, não importa qual seja o devorador moderno, Deus pode repreendê-lo.

A falta de chuva era outra grande calamidade. Devido à sua infidelidade, o povo de Judá estava sob a maldição de Deus. As janelas estavam fechadas e não mais chovia regularmente sobre a terra. No entanto, ao se voltarem para Deus, receberiam bênçãos sem medida. As janelas do Céu seriam abertas.

Em cima de sua casa há uma janela. Ela está aberta ou fechada? E em cima de seu escritório, de seu carro, de sua loja, de sua empresa, de sua lavoura? Quando somos fiéis a Deus, as janelas do Céu permanecem abertas e recebemos bênçãos sem medida.

Na sequência de sua mensagem, o profeta disse que haveria prosperidade: “Não deixarei que as suas videiras nos campos fiquem sem frutos, diz o Senhor dos Exércitos” (v. 11). Sem a bênção de Deus, trabalhavam e plantavam, mas tudo era em vão. Não havia produção. Ao se voltarem para Deus, contudo, as coisas mudariam.

E você? E o seu negócio? Anda estéril? Não dá fruto? Não vai para a frente? Nossa fidelidade nada pode comprar de Deus, mas a entrega de nossos dízimos e ofertas – bem como as demais boas obras – são uma demonstração de que aceitamos a Jesus e fomos transformados por Ele. Quem é fiel pode contar com as bênçãos divinas. Vamos ser fiéis?

https://mais.cpb.com.br/meditacao/janelas-abertas/

https://youtu.be/-lS1ULekJTk

Salmos 55 Comentário:

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 55
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 55 – Este Salmo não é tão organizado como os demais. Há “nele certa confusão de partes, sem uma apresentação clara e ordenada”, diz Russell Champlin. A Bíblia de Jerusalém afirma que “o texto está em mau estado”.

A sequência estrutural do Salmo é considerada “compreensível, mas não é linear nem regular. Tem algo de vai-vém, de entrar e sair ou de recolher-se e assomar, de expansão e concentração, de retorno sobre um motivo”. Isso porque, “em torno, agitação e desordem social, por dentro, agitação e medo; fora e próximo o amigo traidor, dentro o retorcer-se de terror. Todo o material foi fundido no cadinho da experiência pessoal, com consciência lúcida, controlando sem asfixiar. Embora deixe inflamar-se o sentimento, mantém distância poética para não prorromper em gritos, para transformar sua experiência em palavras poéticas. Tudo é pessoal e intenso” (Luís Alonso Schökel).

Schökel continua explicando a desordem do Salmo: “A situação política e social é o ponto de partida que [leva o salmista] a se refugiar em seu íntimo, onde vem a tropeçar com desordem mais encarniçada: a perturbação social corresponde a perturbação psicológica. Refugia-se em seu interior para sentir e se observar sentindo, quando em meio à concentração irrompem ‘gritos’, e tem que abrir os olhos para ver. Transmite-nos o sonho de sua fantasia, que transfigura o deserto hostil em morada propícia, uma vez que a cidade não mais é acolhedora. Busca a planura aberta, porque os muros da cidade aprisionam em vez de proteger. Resulta que fuga para fora é, com efeito, fuga para dentro da fantasia”.

Enfim, “o poema tem frequentes repetições e contém queixa, anseio, rogos, indignação, confiança e esperança. Este Salmo é o clamor da alma de alguém que deseja encontrar alívio da tristeza e se refugiar na solidão... Toda pessoa deseja fugir para um lugar onde possa estar a salvo de todas as preocupações. Mas, nesta Terra, carregamos os problemas a menos que sejam entregues a Jesus. Não se deve esquecer de que há um lugar onde os problemas não podem entrar, esse lugar é o Céu”, aplica o Comentário Bíblico Adventista.

Portanto, caso tua mente esteja confusa, e... teu coração, atribulado...

• ...Desabafe com Deus (Salmo 55:12-14).
• ...Chore perante Deus (Salmo 55:16-17).
• ...Renove tua esperança (Salmo 55:22-23).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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quinta-feira, 29 de junho de 2023

IRMÃOS

 Meditação Diária

29 de junho

IRMÃOS

Minha mãe e Meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a praticam. Lucas 8:21


palavra “irmãos” ocorre nas Escrituras centenas de vezes, usada basicamente com três sentidos. Algumas vezes é uma referência aos filhos de um mesmo casal ou, pelo menos, àqueles que têm um dos pais em comum. Lázaro, Maria e Marta são um exemplo (Jo 11:1, 2). Irmãos são também aqueles que pertencem a um mesmo povo, com laços de sangue. Por isso, na Carta aos Romanos, Paulo declara: “Sinto grande tristeza e tenho incessante dor no coração. […] Por amor de meus irmãos, meus compatriotas segundo a carne” (Rm 9:2, 3).

A expressão “irmãos” pode ser, também, uma referência aos que creem em Cristo e seguem Seus ensinos. Um bom exemplo se encontra no livro de Atos: “Naqueles dias, Pedro se levantou no meio dos irmãos […] e disse: ‘Irmãos, era necessário que se cumprisse a Escritura’” (At 1:15, 16). Também Paulo, escrevendo aos colossenses, os chama de “irmãos em Cristo” (Cl 1:2).

Certa vez, Jesus explicou quem são Seus irmãos. Dirigindo-se aos ouvintes, Ele perguntou: “Quem é a Minha mãe e quem são os Meus irmãos?” E, estendendo a mão para os discípulos, disse: “Eis Minha mãe e Meus irmãos. Portanto, aquele que fizer a vontade de Meu Pai celeste, esse é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe” (Mt 12:48-50). Assim, todos nós que aceitamos o evangelho temos o mesmo Pai (Mt 6:9) e somos irmãos de Cristo (Hb 2:11). Somos também irmãos uns dos outros (Mt 23:8). Isso mostra o tipo de relacionamento que deve haver entre nós.

Deus espera que amemos uns aos outros (1Pe 2:17) e que, por essa razão, sirvamos uns aos outros (Gl 5:13) e levemos as cargas uns dos outros (Gl 6:2), ajudando a suprir as necessidades, como se o fizéssemos a Cristo (Mt 25:31-40). Como irmãos, é necessário que não nos queixemos uns dos outros (Tg 5:9) nem falemos mal uns dos outros (Tg 4:11). Jamais sejamos pedra de tropeço para quem quer que seja (Rm 14:10, 13, 21). Antes, encorajemos uns aos outros em nossa jornada em direção ao reino de Deus (Hb 3:12-14). Quando houver qualquer desavença entre nós, vamos corrigir com brandura (Gl 6:1) e com a disposição de perdoar até “setenta vezes sete”, ou seja, quantas vezes for pedido o perdão (Mt 18:21, 22).

https://mais.cpb.com.br/meditacao/irmaos/

https://youtu.be/vixBAQ6kir8

Salmos 54 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 54
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 54 – Quem teme ao juízo divino precisa rever seus conceitos e atitudes; pois, biblicamente, o Supremo Tribunal Celestial visa favorecer aos que servem a Deus (Daniel 7:22).

O Tribunal Celestial além de positivo aos servos do Altíssimo é essencial frente aos ataques injustos de pessoas e instituições opressoras.

Há quatro motivações mencionadas no Salmo 54, relacionadas aos substantivos precedidos pela preposição “por”, que contêm, de certa forma, implicações judiciais; destacando o papel de Deus como Soberano Juiz justo e a confiança do salmista em Sua capacidade de trazer justiça e salvação:

• Por Teu nome, salva-me (Salmo 54:1) – Esta motivação refere-se à invocação do nome de Deus como Juiz Supremo. O salmista apela a Deus pelo Seu nome – ou seja, pelo Seu caráter –, que intervenha para salvá-lo. “Homens violentos e mentirosos tinham arquitetado um caso contra um homem inocente e buscavam tirar-lhe a vida por meio da punição capital pronunciada pelo tribunal. Pelo menos, essa é uma conjectura sobre o que este Salmo está falando. Aqueles homens não temiam a Deus: Ele não fazia parte da visão deles, nem estava ‘perante eles’, de modo que lhes influenciasse. O pobre homem tinha gravíssimas acusações assacadas contra sua pessoa” diz Russell Champlin. Há situações complexas que requerem intervenção com autoridade e competência judicial superior a qualquer tribunal humano, para tornar possível nossa libertação.

• Por Teu poder, faze-me justiça (Salmo 54:1) – Esta motivação é baseada no poder de Deus como Juiz Soberano, em que o salmista expressa confiança no caso em que se encontra. O poder ou a força de Deus representa Sua autoridade e competência para exercer julgamento e fazer valer a justiça. O salmista reconhece a necessidade de um poder além do poder dos injustos tribunais humanos para defender o inocente diante dos grandes inimigos da justiça.

• Por Tua fidelidade, extermina-os (Salmo 54:5) – Esta motivação leva o salmista a confiar na integridade e lealdade de Deus em relação aos princípios da justiça e àqueles que são injustiçados.

• Por minha vontade, oferecerei sacrifícios (Salmo 54:6) – Esta motivação é a resposta do salmista diante das motivações anteriores, a qual é uma expressão de devoção e reconhecimento da bondade e da fidelidade do Juiz Celestial.

O juízo divino é motivo para injustiçados sofredores reavivar-se! Confiaremos em Deus? – Heber Toth Armí.
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quarta-feira, 28 de junho de 2023

INVEJANDO OS MAUS

 Meditação Diária

28 de junho

INVEJANDO OS MAUS

Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos. Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos maus. Salmos 73:2, 3

O Salmo 73 apresenta a experiência de um homem que estava andando nos caminhos de Deus, mas quase se afastou. Enquanto ainda estivermos neste mundo, é possível que tropecemos. Isso pode ocorrer quando olhamos para os outros, especialmente os ímpios, que vivem como se Deus não existisse.

Olhar para o lado pode resultar em inveja. Ao contemplar os ímpios, o salmista foi levado a pensar que “para eles não há preocupações, o seu corpo é forte e sadio. Não partilham das canseiras dos mortais, nem são afligidos como os outros. […] Eis que estes são os ímpios; e, sempre tranquilos, aumentam as suas riquezas” (v. 4, 5, 12). Depois, olhando para si mesmo, suas lutas e dificuldades, concluiu: “Com certeza foi inútil conservar puro o meu coração e lavar as minhas mãos na inocência. Pois o dia inteiro sou afligido e cada manhã sou castigado” (v. 13, 14). As aparências pareciam indicar que é melhor ser ímpio do que justo.

Mas, felizmente, o salmista desviou seu foco deste mundo para o Céu, deste lugar infectado pelo príncipe das trevas para o santuário (v. 17), onde Cristo está e a justiça é perfeita. O segredo para não resvalar e não se desviar é olhar constantemente para Jesus (Hb 12:1, 2). Olhar não para os lados, mas para cima.

Olhar para o santuário modificou sua compreensão e seus sentimentos. Por quê? O que o salmista viu quando entrou no santuário? O santuário de Deus é um lugar de julgamento. Ali se vê o fim das coisas deste mundo e o fim dos ímpios. O salmista viu a queda do ímpio e o final glorioso do justo. Ele quase havia resvalado, mas no fim quem cairá mesmo será o ímpio. Ele viu, também, o justo constantemente guiado por Deus, tendo sua mão amparada pela mão divina e recebendo a glorificação ao final (v. 17, 18, 23, 24, 26). Sua conclusão é que é melhor estar com Deus e seguir Seu caminho (v. 28).

Hoje, não olhe apenas para o presente, porque agora a vida não é justa. Olhe para o futuro, para o que acontecerá no santuário, quando Cristo decidir com justiça o fim de cada um (Ml 3:18).

https://mais.cpb.com.br/meditacao/invejando-os-maus/
https://youtu.be/gKKwkMIncLA

Salmos 53 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 53
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 53 – Este Salmo é um eco do Salmo 14. Eles são semelhantes, não iguais. Utilizando a Nova Versão Internacional (NVI) vamos observar as diferenças entre eles:

• O Salmo 14 contém 4 versículos, o Salmo 53 tem 6.
• Enquanto o Salmo 14:1 alega que os tolos “cometeram atos detestáveis”, no Salmo 53:1 declara que eles “cometeram injustiças detestáveis”.
• No Salmo 14:2 diz que “O SENHOR olha dos Céus”; no Salmo 53:2 diz “Deus olha dos Céus”. O mesmo se dá no verso 4, no Salmo 14 usa “não clamam pelo SENHOR!” enquanto no Salmo 53, “não clamam a Deus!”. E também no último verso de ambos os Salmos: Um diz “Quando o SENHOR restaurar o Seu povo...” o outro diz “Quando Deus restaurar o seu povo...”.
• No Salmo 14:3, quando informa que “não há ninguém que faça o bem”, a ênfase na sequência diz: “não há nem um sequer”; já no Salmo 53:3 a ênfase foi resumida: “nem um sequer”.
• No Salmo 14:4 a pergunta é enfática “será que nenhum dos malfeitores aprende?”, do que no Salmo 53:4 que é genérica “será que os malfeitores não aprendem?”
• A frase que explica o pavor dos malfeitores “pois Deus está presente no meio dos justos” (Salmo 14:5), foi substituída por “quando não existe motivo algum para temer!” (Salmo 53:5).
• A premissa do Salmo 14:6 “vocês, malfeitores, frustram os planos dos pobres, mas o refúgio deles é o Senhor” não consta no Salmo 53. Porém, o Salmo 53:5 – “pois foi Deus quem espalhou os ossos dos que atacaram você; você os humilhou porque Deus os rejeitou” – não consta no Salmo 14.

Idênticos mas não exatamente revela que as Escrituras inspiradas podem sofrer pequenas alterações para atingir propósitos diferentes ou adaptá-las a um público alvo específico, mantendo a mesma mensagem. No título do Salmo 53 consta: “de acordo com mahalath”, provavelmente uma melodia mais solene para o culto.

Talvez seja para ensinar estas e outras lições que os dois Salmos foram preservados.

A mensagem do Salmo 53 mostra que tanto ateus quanto justos precisam de Deus. Os ateus são tão importantes quantos os justos. Por isso, o alvo dos justos deve ser alcançar os ateus para Deus, conscientizando-os dessa necessidade universal.

Deus quer salvar a todos! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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terça-feira, 27 de junho de 2023

MESSIAS PROMETIDO

 Meditação Diária

27 de junho

MESSIAS PROMETIDO

Domine Ele de mar a mar e desde o rio até os confins da Terra. [...] E todos os reis se prostrem diante Dele; todas as nações O sirvam. Salmo 72:8, 11


As diversas profecias do Antigo Testamento sobre o Messias podem ser classificadas em dois grupos: aquelas que apresentavam um Messias humilde e sofredor (Sl 22; Is 53) e aquelas que se referiam a Ele como um rei e conquistador (Sl 2; 72; 110). Com a luz que temos hoje, especialmente nos escritos do Novo Testamento, sabemos que essas profecias se referem, respectivamente, à primeira e segunda vindas de Cristo. Porém, os contemporâneos de Cristo não tinham essa compreensão. Eles desconsideraram as profecias que apresentam o Messias sofredor e se concentraram naquelas que O apresentam como rei vitorioso. Para eles, o Messias viria uma vez, na forma de um conquistador e rei.

Quando Cristo começou Seu ministério, muitos, até mesmo os 12 discípulos, esperavam um Messias que encabeçasse uma revolução, expulsasse os romanos, assumisse a posição de rei e, com o tempo, fosse conquistando as nações, uma a uma. Enfim, esperavam um reino terrestre. Por essa razão, quando Jesus veio de modo humilde, não O receberam. O evangelho relata que Ele “veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam” (Jo 1:11).

Mediante a atuação do Espírito, com o correr do tempo, os discípulos e outros passaram a entender as Escrituras e a perceber que em Jesus as antigas profecias encontravam cumprimento perfeito. O profeta Daniel havia escrito sobre a época em que o Messias – o Ungido – estaria entre a humanidade (Dn 9:24-27), e essa foi a época em que Ele veio. Miqueias havia indicado o local de Seu nascimento: Belém, em Judá (Mq 5:2). Foi ali que Ele nasceu. O profeta Isaías havia predito que Seu ministério seria de pregação, cura e libertação (Is 61:1). Foi exatamente isso que Ele fez.
Então, aqueles que passaram a crer receberam o direito de serem feitos filhos de Deus (Jo 1:12). Hoje, nós também cremos em Jesus como o Messias. Por isso, pertencemos à família de Deus. Ele virá para reinar. Aguardemos com alegria e esperança Seu retorno.

https://youtu.be/Csk_wRW6gic

https://mais.cpb.com.br/meditacao/messias-prometido/

Salmos 52 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 52
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 52 – Como uma chama inextinguível, a mensagem deste Salmo inspirado retrata a confiança radiante de Davi na fidelidade de seu poderoso e atuante Deus, mesmo diante das nebulosas ações malignas e tenebrosas atitudes traiçoeiras dos perversos, personificadas por Doegue.

Davi, com coragem flamejante, reconhece que, embora as pessoas maldosas possam brandir suas armas e semear opressão, Deus permanece como um farol inabalável de intocável fidelidade. Sua segurança irrompe como um sol radiante, banhando o coração dos justos com calor e esperança. Por isso, comentando o Salmo 52, John Baigent concluiu que:

• “Nada do que o tirano faz pode abalar a fidelidade de Deus para com Seu povo”.

O Salmo também apresenta que, enquanto as pessoas intolerantes e arrogantes se apoiam nas sombras fugazes de sua própria força, riqueza e poder, a segurança dos justos é uma fortaleza intransponível, construída sobre alicerces da confiança em Deus e submissão aos Seus divinos mandamentos.

Davi reconhece que, apesar das ameaças que assombram e das perseguições que se levantam, aqueles que temem a Deus são envolvidos por um manto de segurança celestial. Por isso, Baigent ao encontrar nas palavras cintilantes de Davi uma mensagem fulgurante, cunha a seguinte aplicação:

• “A segurança dos tementes a Deus está em contraste com a insegurança dos ímpios”.

Conforme o título do Salmo 52, seu contexto envolve Doegue, um edomita a serviço do déspota rei Saul, registrado em 1 Samuel 21 e 22. Nesta ocasião, Davi fugia de Saul, que estava enciumado e com medo extremado do sucesso e popularidade do caçula de Jessé. Indo rumo à cidade de Nobe, Davi refugiou-se na residência do sacerdote Aimaleque, o qual lhe deu os pães consagrados aos sacerdotes e a espada de Golias.

Doegue observou e delatou tudo a Saul. Furioso e desconfiado de uma possível conspiração entre Aimaleque e Davi, Saul ordenou o massacre de Aimaleque e 85 sacerdotes. Como os soldados relutaram assassinar sacerdotes, Doegue executou o massacre, e destruiu a cidade deles. Abalado pela trágica desgraça realizada contra pessoas inocentes, Davi expressa indignação... mas não mergulha nela; ao contrário, eleva-se declarando sua confiança em buscar refúgio em Deus e em louvá-lO pela amorosa fidelidade.

Em meio às traições e violências podemos confiar que Deus fará justiça e preservará os justos! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 26 de junho de 2023

IMAGENS DE DEUS

 Meditação Diária

26 de junho

IMAGENS DE DEUS

Quanto à imagem, esta é moldada pelo artífice; depois, o ourives a reveste de ouro e forja correntes de prata para ela. Isaías 40:19


Nos tempos bíblicos, as imagens eram talhadas em madeira e revestidas com algum metal precioso. Também havia imagens esculpidas em pedra ou feitas de metal fundido (Êx 34:17; 32:4). Sabe-se que algum tipo de imagem esteve em uso entre os ancestrais de Israel. A tradição judaica ortodoxa admite que o pai de Abraão, chamado Tera, era um fabricante de imagens.
Também pode ser percebido o uso de imagens na família de Jacó. Quando ele retornou para Canaã e recebeu a ordem de fazer um altar para Deus, levou sua família a se desfazer das imagens de outros deuses (Gn 35:1-4). Desde os primórdios, os israelitas sabiam que não deviam se envolver com imagens.

Posteriormente, quando Israel saiu do Egito e acampou junto ao monte Sinai, Deus entregou Sua lei e renovou a proibição. Nem o Deus verdadeiro podia ser representado por meio de imagens. Por quê? Primeiramente, porque nenhuma semelhança seria adequada. No livro de Isaías, a partir do capítulo 40, há uma longa seção em que se contrasta Deus com os ídolos. O profeta pergunta ao povo: “Com quem vocês querem comparar Deus? Com que imagem vocês O podem confrontar?” (Is 40:18).

Segundo o Novo Testamento, a representação de Deus por meio de imagens resulta no rebaixamento da concepção humana acerca da Divindade. Isso produz a degradação da humanidade (Rm 1:20-32). É necessário considerar que cada tipo de imagem provoca um novo tipo de falsa compreensão de Deus. Além disso, como as imagens podem ser manuseadas segundo a vontade dos seres humanos, há o perigo de os adoradores pensarem que podem controlar Deus.

Há apenas uma imagem legítima de Deus. Ela foi feita a partir do barro pelo próprio Criador (Gn 2:7). Lemos no Gênesis: “Deus criou o ser humano à Sua imagem” (1:27). No entanto, o pecado nos desfigurou, de modo que estamos distantes da perfeição original. Deus, no entanto, está empenhado em nossa restauração. Sejamos como o barro nas mãos do oleiro. Deixemos que Deus complete Sua obra em nós, de maneira que sejamos “transformados, de glória em glória, na Sua própria imagem, como pelo Senhor, que é o Espírito” (2Co 3:18). 

https://mais.cpb.com.br/meditacao/imagens-de-deus/
https://youtu.be/boosmcJSUnk

Salmos 51 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 51

Comentário: Pr. Heber Toth Armí

SALMO 51 – Muitas vezes fantasiamos os personagens bíblicos. Geralmente os colocamos em patamares muitos elevados, dos quais a Bíblia jamais os colocou.

Note no Salmo 51, que Davi, o grande e poderoso rei do povo de Deus, sucumbiu à tentação que assolava os monarcas ao seu redor. Ele deslizou pelo caminho comum, envolvendo-se nas tenebrosas teias da poligamia. O primeiro passo rumo à perdição foi tomar para si múltiplas esposas, distanciando-se da vontade divina. Esse desvio o levou a transgressões ainda mais graves...

O crime de Davi, cometido contra o nobre Urias e a desafortunada Bate-Seba foi abominável aos olhos de Deus. O Senhor, sendo justo e imparcial, não sancionou nem justificou esses pecados horrendos. Pelo contrário, enviou uma repreensão feroz e uma denúncia pesada pelo profeta Natã. Davi estava cego para sua situação monstruosa perante Deus. Contudo, seus pecados exigiram a reprovação do Soberano através do profeta.

Oh, homens de liderança na história bíblica! Quão profundamente pecaram! Seus erros não foram encobertos; foram fielmente registrados nos anais da história sagrada, incluindo as punições celestiais que se seguiram a tais transgressões. Os santos homens da Bíblia eram mortais, sujeitos a um adversário infernal que os tentava incessantemente.

Que lições profundas extraímos do Salmo 51, o qual é a expressão do coração arrependido de Davi, ecoando em nossa alma, penetrando nas profundezas de nosso ser! Seu conteúdo revela-nos a verdadeira natureza do pecado, a urgência do arrependimento genuíno e a imensidão da misericórdia divina.

No Salmo 51 somos lembrados de nossa própria fragilidade e tendências para agir maldosamente. Somos confrontados com a realidade dolorosa de que, mesmo as pessoas mais virtuosas podem falhar. Contudo, nessa escuridão, encontramos um raio de esperança; pois, como Davi, podemos nos voltar para Deus, suplicando por Sua graça e perdão.

Deus é gracioso e compassivo, pronto para perdoar-nos e restaurar-nos quando voltamo-nos arrependidos para Ele, com um coração humilde e sincero.

Para isso, humildemente considere...

• Reconhecer sinceramente teus pecados (Salmo 51:1-6).

• Buscar a purificação e a restauração (Salmo 51:7-12).

• Ter um coração contrito para cultuar (Salmo 51:13-17).

• Interceder pela restauração do povo de Deus (Salmo 51:18-19).

Arrependimento sincero e busca pelo perdão são essenciais para experimentar restauração espiritual. Desfrutemos desse reavivamento que Deus anseia nos conceder através de nossa transformação! – Heber Toth Armí.

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domingo, 25 de junho de 2023

ILUMINAÇÃO

 Meditação Diária

25 de junho
https://mais.cpb.com.br/meditacao/iluminacao/

ILUMINAÇÃO

O Deus que disse: “Que da escuridão brilhe a luz” é o mesmo que fez a luz brilhar no nosso coração. E isso para nos trazer a luz do conhecimento da glória de Deus, que brilha no rosto de Jesus Cristo. 2 Coríntios 4:6, NTLH

Todos nós precisamos de iluminação divina, da ação do Espírito Santo nos capacitando a entender a revelação de Deus. Ellen G. White assegurou: “Sem a orientação do Espírito Santo, […] estaremos continuamente sujeitos a distorcer as Escrituras ou a interpretá-las erroneamente. Muitas vezes, lê-se a Bíblia sem que haja qualquer proveito. Em muitos casos, essa leitura é até perniciosa. Quando a Palavra de Deus é aberta sem reverência e oração, quando os pensamentos e as afeições não estão centralizados em Deus nem em harmonia com Sua vontade, a mente fica obscurecida pelas dúvidas. O próprio estudo da Bíblia fortalece o ceticismo” (Caminho a Cristo, p. 110).

A autoridade das Escrituras está subordinada ao Espírito de Deus. A Palavra de Deus é a “espada do Espírito” (Ef 6:17). Para que entre fundo no coração humano (Hb 4:12) necessita ser manejada por Ele. É necessário que Aquele que no passado inspirou Seus servos a escrever a Bíblia (2Pe 1:21) nos capacite, hoje, a entender seu significado. Jesus orientou: “O Espírito Santo, que o Pai vai enviar […], ensinará a vocês todas as coisas e fará com que se lembrem de tudo o que Eu disse a vocês” (Jo 14:26).

Não devemos imaginar, porém, que apenas uma oração garantirá o milagre da interpretação, que o Espírito Santo nos iluminará instantaneamente e que, depois dessa oração, o que entendermos da Bíblia será a interpretação correta e que qualquer um que discordar estará em erro. É necessário considerar a maneira como o Espírito costuma iluminar. De acordo com Atos 8 e 10, quando alguém, como o oficial etíope ou o centurião Cornélio, carece de maior compreensão espiritual, Deus responde às suas orações colocando-o em contato com cristãos mais experientes, mais maduros em sua fé, que conhecem aquele ponto que necessita ser entendido. Por intermédio deles, frequentemente virá a iluminação.

Assim, ao ler a Palavra, ore a Deus e peça humildemente que Seu Espírito o guie. Se necessário, consulte seus irmãos de fé que sejam mais experientes nas coisas de Deus.
https://youtu.be/Ez3CWZveeho

Salmos 50 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 50
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 50 – Nada é mais repugnante do que permitir que nossas transgressões nos afastem de nossa mais alta vocação: Glorificar a Deus e proclamar seu louvor. Não há desenvolvimento espiritual quando deixamos que nossos erros nos limitem.

O Salmo 50 sustenta estas ideias e nos orienta quanto à nossa espiritualidade. Ele é atribuído à Asafe e apresenta uma abordagem poética e poderosa sobre a adoração verdadeira e o chamado à justiça. Seu conteúdo inicia com uma descrição de poder e majestade de Deus, que convoca Seus fieis a uma assembleia para um julgamento; o qual pode ser dividido da seguinte forma:

• Deus como supremo Juiz convoca o Céu e a Terra como testemunhas de Seu julgamento, cujo propósito visa estabelecer Sua autoridade sobre toda criação, deixando claro ser Ele o único Juiz soberano verdadeiro. Nesta seção, o salmista apresenta Deus como “Deus Supremo” (Salmo 50:1-6).

• Como Juiz, Deus condena a hipocrisia religiosa; Ele chama a atenção daqueles que praticam a religião apenas por conveniência, sem um verdadeiro compromisso com a justiça, retidão e moralidade. Para Deus, práticas vazias da religião, rituais e formalidades exteriores são condenáveis. O verdadeiro sacrifício que Deus requer é o de um coração puro, sincero, obediente e práticas de ações justas (Salmo 50:7-15).

• Como Soberano, o Deus que pode condenar está disposto a salvar os pecadores chamando-os ao arrependimento e à adoração genuína e sincera. Deus mesmo confronta os hipócritas e ímpios e revela as consequências de suas ações; adverte contra a maldade e a língua enganadora, a conduta perversa e o desprezo à Sua Palavra; então, chama o povo ao arrependimento e adoração verdadeira (Salmo 50:16-23).

Embora Deus seja o Soberano e justo Juiz que condenado o pecado e a hipocrisia, Ele é também misericordioso e deseja salvar-nos. Assim, a salvação é possível mediante arrependimento e entrega total a Ele!

Não há nada mais detestável do que tornarmos refém de nossos pecados, impedindo-nos de cumprir nossa mais importante e maior missão que é render glórias a Deus e testemunhar dEle.

Portanto, o maior erro que cometemos, não é meramente transgredir, mas deixar que as transgressões nos impeçam de cumprir nosso propósito supremo como seres humanos, que é exaltar a grandeza de Deus como soberano de toda a Terra.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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sábado, 24 de junho de 2023

ÍDOLOS

 Meditação Diária

24 de junho

ÍDOLOS

Filhinhos, cuidado com os ídolos! 1 João 5:21


Nos dias dos apóstolos, a igreja cristã era formada por judeus e gentios. Entre o segundo grupo, todos haviam sido idólatras (1Co 12:2; 1Ts 1:9). É provável que o texto acima tenha sido endereçado aos cristãos de Éfeso, uma cidade dedicada à idolatria. O templo de Diana, uma das maravilhas do mundo antigo, ficava lá, e a fabricação e a comercialização de ídolos era uma das principais ocupações dos efésios (At 19:21-41). Cercados pela idolatria, os cristãos sofriam pressões tremendas para viver como o restante da população. Em sua carta, João estabelece um contraste entre Cristo e os ídolos. Um ídolo é um objeto inanimado, sem vida, falso e inútil, mas Cristo é o verdadeiro Deus, o Deus vivo (1Jo 5:20).

No cristianismo posterior, após a conversão de Constantino, ser cristão conferia status e prestígio social. Muita gente da alta classe dos pagãos resolveu se tornar cristã. Vieram para a igreja e foram batizados, mas não estavam convertidos. Por conta de sua grande influência no cristianismo de então, muitas doutrinas passaram a ser uma mistura de verdades bíblicas com ideias e costumes pagãos. Práticas pagãs foram adotadas, mas em roupagens cristãs. Desse modo, a adoração de ídolos, a que estavam acostumados, foi substituída pela veneração a Maria e aos apóstolos e, depois, a outros personagens que surgiram ao longo da história.

Atualmente, a maioria dos habitantes da Terra é composta de pagãos. Presenciamos o paganismo entrando gradualmente no mundo ocidental, nos países cristãos. Além disso, existem outros ídolos que buscam nos cativar. Alguns deles, levantados dentro de nosso coração (Ez 14:7). Os ídolos modernos podem ser o dinheiro, os bens materiais, o conhecimento, o sucesso ou até mesmo outras pessoas. Um ídolo é qualquer coisa à qual dedicamos grande parte de nossa energia, nosso tempo, interesse e recursos, ou pela qual fazemos sacrifícios, pois a amamos e lhe servimos. Tudo o que controla nossa vida e determina nossas ações é nosso deus. O ídolo é uma forma sutil de o inimigo nos controlar. Quando coisas tomam o lugar de Deus, há idolatria. Portanto, a advertência bíblica ainda está dentro do prazo de validade: “Meus amados, fujam da idolatria” (1Co 10:14).
https://mais.cpb.com.br/meditacao/idolos/
https://youtu.be/ds76R8q5wz8

Salmos 49 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 49
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 49 – Uma verdade óbvia é que ao morrer, nada levará, deixará tudo! Viver ciente dessa verdade pode fazer-nos refletir mais em nossa existência e aproveitar sabiamente o tempo que temos.

“Esse Salmo desenvolve temas usados de maneira ampla em Eclesiastes. Entre eles estão a natureza transitória da vida (49:12; Ec 3:18-21) e as limitações do saber e da riqueza (Sl 49:10, 12; Ec 2:15-16; 5:8-17)”, comenta Duane Garrett.

A mensagem do Salmo 49 impulsiona a uma reflexão profunda! William MacDonald faz a seguinte observação: “Um dos grandes enigmas da vida é o fato de os perversos com frequência desfrutarem prosperidade material enquanto os fieis, muitas vezes, são pobres e desfavorecidos. Mas essa não é a história toda. A riqueza na qual os ímpios confiam com tanta devoção os deixará na mão na hora de maior necessidade. Não tem poder para salvá-los da morte nem para evitar que se corrompam na sepultura. Não podem desfrutá-la para sempre, levá-la consigo ou voltar para usufruir dela. Em longo prazo, é insensato confiar no dinheiro, em vez de confiar no Senhor! Essa é a essência do Salmo 49... Mais cedo ou mais tarde, até os sábios morrem. Semelhantemente, o estulto rico e o inepto afluente perecem e deixam a outros as suas riquezas. Observe que o texto não diz que os sábios deixam as riquezas para outros. É mais provável que seu testamento diga: ‘Estando eu em plena posse de minhas faculdades mentais, dediquei, em vida, todos os meus bens à obra do Senhor’”.

Isso porque o fiel, dependente de Deus; diferentemente dos tolos, ele sabe o que lhe aguarda no futuro. “Salmos 49:15 é uma promessa clara de ressurreição”, afirma Garrett. Porém, o incrédulo “se juntará aos seus antepassados, que nunca verão a luz” (Salmo 49:19).

O sábio recebe recursos de Deus e usa-os na Terra para ajuntar tesouros no Céu, onde viverá eternamente; o tolo toma para si e de nada adiantará ao morrer, senão para que outros usufruam.

Além disso, ampliando Salmo 49:7-9, Ellen White salienta que “todas as riquezas que o mais rico dos homens possa ter não são de valor suficiente para cobrir o menor pecado diante de Deus; elas não serão aceitas como resgate da transgressão”.

Portanto, confiemos em Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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sexta-feira, 23 de junho de 2023

IDOLATRIA

Meditação Diária

23 de junho

IDOLATRIA

Não faça para você imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não adore essas coisas, nem preste culto a elas. Êxodo 20:4, 5


Ao pensarmos nesse mandamento, uma pergunta importante nos vem à mente: O que está sendo proibido? A proibição é a de fabricar ou usar a representação de um objeto ou de um ser vivo? É pecado ter um bibelô de cachorro, feito de gesso, porcelana ou resina? É errado ter sobre um balcão um pássaro feito artesanalmente de pedras de diferentes cores? Ou ter um artefato de metal que retrata a silhueta de um animal e onde há ganchos para você pendurar as chaves de sua casa? Seremos condenados por Deus se tivermos um quadro ou um livro com a figura de Jesus?

Enquanto no mandamento Deus disse “não faça”, quase na mesma ocasião Ele disse “faça”. No tabernáculo, deveriam ser feitas imagens de querubins, colocadas acima da arca (Êx 25:18, 21, 22). Havia também o candelabro feito de ouro batido com o desenho de flores e amêndoas (Êx 25:31, 34), e o véu, onde foram feitos bordados na forma de querubins (Êx 26:31; 36:8). Todas essas coisas foram feitas por ordem expressa de Deus. Ele não somente as ordenou, como também deu o desenho, as medidas e os pesos correspondentes (Êx 26:8–27:21). Posteriormente, no templo de Salomão, havia, junto à entrada, duas imensas colunas em cujo topo se encontravam romãs e lírios de bronze (1Rs 7:20, 22). No pátio havia o mar de fundição que repousava sobre 12 bois, tudo feito de bronze (1Rs 7:23-26). Deus aprovou tudo isso no dia da inauguração, quando encheu o ambiente com a glória de Sua presença (1Rs 8:10, 11). Temos ainda o episódio no deserto em que Deus mandou Moisés fazer uma serpente de bronze, a fim de que todo aquele que olhasse para ela não morresse das picadas das serpentes (Nm 21:8, 9).

Deve ser observado, contudo, que nenhum desses objetos deveria ser cultuado. Assim, Deus não está Se contradizendo. O que o mandamento proíbe é a fabricação de objetos para serem adorados, não a simples representação de um objeto ou ser vivo. A ordem: “Não adore essas coisas, nem preste culto a elas” é o centro do mandamento. Adore somente a Deus!

https://youtu.be/c_ZKnqZdc_w

Salmos 48 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Salmos 48
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 48 – O templo pode ser um local de fortalecimento da fé quando frequentamos para, juntos com outros fieis, meditarmos na bondade e expansão do amor de Deus.

O templo deve ser um espaço especial para a meditação e reflexão sobre a grandiosidade de Deus e Sua compaixão com Suas pequeninas criaturas humanas.

O templo deve ser um lugar de busca por paz e segurança através da reflexão na divina presença protetora, necessária neste mundo perigoso.

O templo, de certa forma, pode ser um ambiente de transformação de perspectiva, onde a meditação e reflexão nos permitem ver a generosidade de Deus e a missão global de Sua obra.

O Salmo 48 tem muito mais a nos oferecer sobre a importância de reflexionar sobre Deus e Suas ações: “No Teu Templo, ó Deus, meditamos em Teu amor leal” (verso 9).

O Salmo 48 é um hino de adoração e louvor exaltando a grandeza e a majestade de Deus. Sua mensagem revela-nos a nobreza do Seu caráter. Ao considerar a bondade de Deus, somos convidados a refletir nas promessas feitas por Ele e Seu cumprimento no decorrer da história. Sua maior promessa é quanto ao Messias; a qual foi cumprida em Jesus, que veio ao mundo para revelar o amor de Deus (João 3:16).

O evangelho, que são as boas novas de salvação a um mundo em condenação, reflete a mais extraordinária ação divina. Essa verdade precisa alcançar “os confins da Terra” (Salmo 48:10). Jesus enfrentou o Império da Morte e o mais poderoso e cruel imperador para tornar-se nosso Salvador (Hebreus 2:14-15; Apocalipse 1:5-6, 18). Esse evangelho precisa ser proclamado “em todo o mundo”, “aos que habitam na Terra, a toda nação, tribo, língua e povo” (Mateus 24:14; Apocalipse 14:6).

O Salmo 48, também trata da grandeza e proteção divina em Sião, a cidade de Deus. No texto sagrado, Sião está relacionada a um lugar de refúgio e salvação – essa ideia aponta aos 144.000 seguros – diante da ceifa da terra, que será atirada “no grande lagar da ira de Deus” (Apocalipse 14:1, 14-20).

Nessa ocasião, o Salmo 48 alcançará o auge de sua expressão de esperança, e o cumprimento pleno de Suas promessas. Aguardemos pelo grandioso agir de Deus na Segunda Vinda de Cristo! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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quinta-feira, 22 de junho de 2023

HONRADOS

 Meditação Diária

22 de junho

HONRADOS

Estes são os que vêm da grande tribulação, que lavaram suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro. Por isso, estão diante do trono de Deus e O adoram de dia e de noite no Seu santuário. Apocalipse 7:14, 15

Em todo o vasto Universo, nosso planeta é o único que se afastou dos caminhos De Deus. O único que cedeu à tentação e transgrediu a lei divina. A única ovelha que deixou de seguir o pastor e se extraviou. Porém, segundo os planos de Deus, ele será honrado acima de todos os outros mundos. Na verdade, isso já ocorreu em parte. Quando Cristo deixou os Céus e veio a este mundo, isso não foi apenas uma visita. Ele Se tornou um de nós. Isso não ocorreu em mais nenhum lugar do Universo. Não há nenhum habitante de qualquer outro planeta que possa dizer de Cristo: “Ele Se tornou um de nós.”

Por isso, a união de Cristo com a humanidade é mais profunda do que qualquer união que Ele possa ter com outros seres criados. Também é verdade que nossa união com Cristo é mais intensa do que se não tivéssemos caído. Se não houvesse o pecado, Ele não teria vindo a este mundo e assumido a natureza humana, afinal isso não seria necessário.

Sabemos que todas as decisões celestiais saem de um lugar no Universo, um eixo central, por assim dizer, por onde todas as questões passam e são resolvidas. Esse eixo é o trono celestial, o lugar da morada de Deus. Em um futuro não muito distante, após o término do grande conflito entre o bem e o mal, estaremos lá para sempre com o Senhor (1Ts 4:17; Ap 7:17; 22:3). Será uma grande honra!

Não sei como foi sua conversão e o que o motivou a receber a Cristo como Salvador, mas é provável que a mensagem de um novo céu e uma nova Terra e da vida futura o tenha impactado. Hoje, porém, cuide para que as tentações, as lutas e os desafios do dia a dia não mudem seu foco, desviando a atenção das promessas divinas.

Lembre-se do que João declarou: “Vejam que grande amor o Pai nos tem concedido, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus” (1Jo 3:1). Pense também no que Paulo afirmou: “E, se somos filhos, somos também herdeiros; herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo” (Rm 8:17). Assim, você é filho e herdeiro de Deus. No tempo certo será honrado por Ele.

https://youtu.be/WGhNl71QGJA

Salmos 47 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 47
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 47 – Todas as nações devem aplaudir, exaltar e cantar de alegria ao Deus que é real e onipotente; e, neste Salmo, todas elas são convocadas para isso.

Esta composição musical hebraica segue um padrão tripartite, com uma introdução (Salmo 47:1-2), um corpo principal (Salmo 47:3-7) e uma conclusão (Salmo 47:8-9). “Como um hino para adoração pública, o Salmo 47 talvez fosse cantado de forma antifônica por dois corais: um cantava os v. 1-2 e 5-6 alternando com o outro que cantava os v. 3-4 e 7-8. No final os dois coros se juntavam para cantar o v. 9. Este Salmo triunfal é lido no serviço de culto na sinagoga moderna no Ano Novo, antes do soar do shofar (chifre de carneiro). Nesse dia, enfatiza-se no ritual o domínio universal de Yahweh” (CBASD).

Salmo 47:5 em seu contexto mais amplo contribui para a mensagem central de louvor e exaltação da soberania divina sobre todas as nações. Ele enfatiza a posição elevada de Deus e Seu domínio supremo, sendo aclamado e adorado por todo Seu povo. Este texto pode ser aplicado em algumas situações, tais como:

• Adoração congregacional: Como um hino que convida a todos os indivíduos a louvarem a Deus, de forma poética a ascensão triunfal de Deus, simbolizando Sua vitória e exaltação, pode ser Sua manifestação nos cultos, conferências evangelísticas, retiros espirituais ou encontros de louvor.

• Momentos de vitória: Por expressar a ideia de Deus subindo triunfalmente e acompanhado de uma manifestação poderosa, pode ser uma celebração a Deus por conceder vitórias e conquistas pessoais/coletivas diante de situações adversas.

• Celebração da ressurreição de Cristo: Como Jesus ressuscitou com triunfo e poder, trazendo esperança e alegria aos crentes de todos os lugares e épocas, e depois ascendeu aos Céus, pode ser considerado na celebração do Salmo 47:5. A imagem do grito e do som da trombeta pode representar a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte.

A ascensão de Deus que desperta nossa adoração pode ser vista como uma alusão à Sua ascensão ao Seu trono celestial, Sua vitória sobre os inimigos e Sua exaltação como Rei dos reis. Assim, independentemente das diferenças denominacionais, todos são chamados a reconhecer a supremacia de Deus e a submeter-se a Sua soberana vontade. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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quarta-feira, 21 de junho de 2023

HISTÓRIAS BÍBLICAS

 Meditação Diária

21 de junho

HISTÓRIAS BÍBLICAS

Estas coisas aconteceram com eles para servir de exemplo e foram escritas como advertência a nós, para quem o fim dos tempos tem chegado. 1 Coríntios 10:11


Além de conter a teoria da verdade, a Bíblia apresenta diversas histórias de homens e mulheres que corresponderam às expectativas divinas e de outros que não o fizeram. Algumas descrevem aqueles personagens que exemplificaram em sua vida os grandes princípios que ela nos ensina. Devemos imitá-los. Outras revelam a insensatez de seus protagonistas e os maus caminhos que escolheram seguir, bem como os resultados correspondentes. Isso serve de advertência para não seguirmos seus passos. De fato, “para fins educativos, nenhuma parte da Bíblia é de maior valor do que suas biografias” (Educação, p. 102 [146]).

Diferentemente de outros escritos biográficos, os registros contidos na Bíblia são absolutamente verdadeiros. Descrevem não apenas as façanhas e os feitos louváveis, mas também aqueles que macularam o caráter. Assim, embora Davi fosse o escolhido de Deus, seus graves pecados ficaram registrados nas Escrituras para nossa orientação (2Sm 11). Pela mesma razão, a Bíblia nos apresenta seu profundo arrependimento, a confissão de seus pecados e o pleno perdão que Deus lhe concedeu (2Sm 12; Sl 32, 51).

Além disso, as histórias bíblicas destacam as motivações interiores, o que somente Deus pode saber de modo perfeito (1Rs 8:39; 1Cr 28:9). A explicação de Daniel sobre o motivo de Nabucodonosor perder temporariamente seu domínio e a própria razão é um exemplo. Ele disse: “Quando o coração dele se elevou, e o seu espírito se tornou orgulhoso e arrogante, foi derrubado do seu trono real e perdeu toda a sua glória. Foi expulso do meio dos filhos dos homens, o seu coração foi feito semelhante ao dos animais” (Dn 5:20, 21).

“Esses registros biográficos declaram o que todo ser humano um dia compreenderá: que o pecado só acarreta vergonha e perdas; que a incredulidade significa fracasso, mas a misericórdia do Senhor atinge as maiores profundezas; e que a fé ergue a pessoa penitente para participar da adoção dos filhos de Deus” (Educação, p. 106 [151]).
Hoje, permita que os exemplos e as advertências das histórias bíblicas iluminem seu caminho.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/historias-biblicas/
https://youtu.be/ni0OLRyi98w

Salmos 46 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 46
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 46 – Este Salmo tem sido base para composições de muitas canções. Sua mensagem é essencial para os frágeis sofredores sobrevivendo neste mundo opressor.  A ênfase dele “é sobre a presença do Senhor com Seu povo (vv. 1, 5, 7, 11) e sobre como faz uma grande diferença confiar nEle durante as transformações e as dificuldades da vida. O Salmo concentra-se no Senhor e em Quem Ele é para o povo que nEle confia”, destaca Warren Wiersbe.

O Salmo 46 tem sido relevante em várias situações. “Ninguém sabe quantos corações se animaram quando esses versos foram lidos junto ao leito de enfermos, em lares enlutados, nas masmorras da perseguição e nos aposentos exíguos de sofrimento e tragédia. Foi esse Salmo que levou o ex-monge agostiniano Martinho Lutero, atribulado e aflito, a redigir o famoso hino da Reforma, ‘Castelo Forte é nosso Deus’, cuja mensagem atemporal continua a fornecer ânimo e coragem”, comenta William MacDonald.

Os Salmos eram o hinário hebraico, do qual Jesus o utilizou muito. “Com um cântico, Jesus, em Sua vida terrestre, defrontou a tentação. Muitas vezes, quando eram proferidas palavras cortantes, pungentes, outras vezes em que a atmosfera em redor dEle se tornava saturada de tristeza, descontentamento, desconfiança, temor opressivo, ouvia-se o Seu canto de fé e de santa animação”, afirma Ellen White.

Em 1531, Lutero, o ousado reformador protestante alemão, teceu o seguinte comentário sobre o Salmo 46: Este, “é salmo de gratidão, cantado na época pelo povo de Israel por causa dos feitos maravilhosos de Deus, por haver protegido e preservado a cidade de Jerusalém, na qual estava Sua morada, contra o furor e o bramido de todos os reis e gentios, e ter-lhe concedido paz contra todas as guerras e armas... Nós, porém, cantamos o salmo para o louvor de Deus, por estar conosco e por preservar Sua palavra e a cristandade maravilhosamente contra as portas do inferno, contra o furor de todos os demônios, dos entusiastas, do mundo, da carne, dos pecados, da morte”.

Obviamente, Deus é maior que qualquer crise ou desafio que enfrentamos. Quando reconhecemos Sua soberania, encontraremos segurança e conforto em Sua presença. Podemos desfrutar de alegria e refrigério pela atuação divina em nosso favor, mesmo em meio às situações que nos causam dor! – Heber Toth Armí.
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terça-feira, 20 de junho de 2023

HÁBITOS

 Meditação Diária

20 de junho

HÁBITOS

Parem de fazer o mal! Aprendam a fazer o bem. Isaías 1:16, 17

Gosto de ler pensamentos de sabedoria. Aprecio autores que conseguem dizer muito de um modo agradável, inteligente e instigante, concentrando sabedoria em poucas palavras. Observe o que alguns deles escreveram sobre os hábitos: “O hábito é uma corda; nós tecemos um fio dela cada dia e, finalmente, não conseguimos rompê-la” (Horace Mann). “A gente não se liberta de um hábito atirando-o pela janela: é preciso fazê-lo descer a escada, degrau por degrau” (Mark Twain). “É mais fácil acabar com um mau hábito hoje do que amanhã” (provérbio judaico). “Primeiro fazemos nossos hábitos, depois nossos hábitos nos fazem” (John Dryden). “O maior mal que se pode fazer a uma criança ou jovem é consentir que se renda à escravidão dos maus hábitos” (Ellen G. White).

Enquanto caminhamos em direção ao reino de Deus, devemos nos desvencilhar de maus hábitos. Cito alguns deles. O primeiro é o da procrastinação, ou seja, o costume de adiar para outro momento o que deve ser feito agora. Também a preguiça, a indisposição para se lançar a um empreendimento com boa vontade e empenho. Outro hábito nefasto é o da mentalidade negativa. A pessoa só pensa pequeno. Não tem esperança nem fé. Não arrisca, não se empenha.

Por outro lado, o vazio deixado pelos maus hábitos deve ser preenchido pelos bons, como a oração. Conforme disse certo autor, “um dia costurado com oração provavelmente não se rasgará”. O estudo da Bíblia é outro hábito fundamental. Ele nos fará crescer no conhecimento de Deus e de Seus caminhos de modo que aprendamos a confiar inteiramente Nele. Cito ainda o hábito de ler bons livros, de praticar algum tipo de exercício físico, de ter critério e sabedoria na escolha do alimento, de ser pontual, responsável e de buscar fazer tudo com exatidão e excelência.

Sugiro que você pare de desperdiçar tempo. Com a ajuda de Deus, faça uma autoavaliação. Analise seus hábitos. O que você deve descartar de sua vida? O que deve cultivar? Como fará isso? Que decisões precisa tomar? Que procedimentos deve adotar? Como Davi, ore: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração […], vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139:23, 24).

https://youtu.be/h05S3hM6GCQ

Salmos 45 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 45
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 45 – A celebração de uma união conjugal entre um homem e uma mulher é uma festa sagrada. O início de um relacionamento tão íntimo que deve ser vitalício precisa ser realizado diante de Deus; pois, o casamento é uma instituição séria, nobre e divina.

O Salmo 45 é um poema hebraico real; como tal, podemos extrair princípios a todos os aspectos de um casamento contemporâneo. “Após uma introdução de um versículo, o poeta inspirado se dirige ao noivo (v. 2-9) e em seguida à noiva (v. 10-17); os últimos dois versículos constituem uma bênção sobre a união” (CBASD). A seguir, considere os seguintes princípios-chave que servem de base sólida para casamentos saudáveis e felizes:

• Marido e mulher devem amar e apreciar um ao outro: Os casados precisam cultivar amor profundo e expressivo, nutrindo a apreciação mútua e fortalecendo os laços de intimidade.

• Esposa e esposa devem projetar o alicerce do casamento sobre a justiça e igualdade: Os casados precisam construir o matrimônio sobre alicerces justos, tratando um ao outro com respeito e equidade em qualquer situação.

• Os cônjuges devem fazer uma busca conjunta por Deus: Os casados precisam fortalecer o relacionamento entre eles relacionando-se com Deus juntos, orando e encontrando força e orientação espiritual em conjunto. Espiritualidade compartilhada fortalece o relacionamento e ajuda ao casal a enfrentar juntos os desafios da existência.

• Noivo e noiva após crescerem no relacionamento até chegarem ao altar, devem reconhecer a necessidade de preparação e crescimento contínuo principalmente após a celebração: Os casados precisam adornar-se de forma emocional e prática para desfrutar o casamento, investindo na comunicação, em habilidades de resolução de conflitos e crescendo individualmente almejando tornar-se melhor cônjuge a cada dia.

• O matrimônio deve ser construído com lealdade e compromisso mútuo: Os casados precisam manter a lealdade e o compromisso no casamento, honrando os votos matrimoniais diante de Deus e priorizando o bem-estar do cônjuge.

O casamento é tão nobre que é usado para ilustrar o relacionamento de Cristo – noivo, com Sua igreja – noiva (Efésios 5:24-33). Inclusive, o Salmo em pauta que trata de um casamento da realeza, contém elementos que vão além de um casamento literal (Salmo 44:6-7; Hebreus 1:8-9).

Reavivemo-nos! Aprontemos para participar da maior celebração, “o banquete do casamento do Cordeiro” (Apocalipse 19:1-9) – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 19 de junho de 2023

GRATIDÃO NA ETERNIDADE

 Meditação Diária

19 de junho

GRATIDÃO NA ETERNIDADE

Os que forem sábios resplandecerão como o fulgor do firmamento, e os que conduzirem muitos à justiça brilharão como as estrelas, sempre e eternamente. Daniel 12:3

Contemplando em visão o que ocorrerá ao redor do trono de Deus depois que o conflito cósmico terminar, Ellen G. White afirmou: “Então os remidos saúdam aqueles que os conduziram ao excelso Salvador. […] Todos entoam o jubiloso coro: ‘Digno é o Cordeiro que foi morto’ (Ap 5:12)” (A Ciência do Bom Viver, p. 326 [506]).

No eterno reino de Deus, vamos nos cumprimentar uns aos outros e teremos todo o tempo para recordar o que o Senhor fez por nós, em nós e através de nós. As pessoas que ajudamos a levar a Cristo se aproximarão de nós e nos abraçarão. Elas agradecerão, comovidas, pelo que fizemos por elas, pela graça de Deus. Eu me imagino ali, podendo observar multidões de pessoas se aproximando de cada um daqueles que foram meus alunos e se tornaram pastores, agradecendo-lhes o que fizeram. Então, me alegrarei, pensando: “Foi muito bom ter participado de todo esse processo.”

Alguns pastores se aproximarão de mim e de meus colegas professores e nos agradecerão porque compartilhamos com eles o saber e as experiências de vida que Deus nos concedeu. E nós iremos procurar nossos antigos mestres e agradeceremos a eles também. Eu me dirigirei ao doutor Wilson Endruveit e lhe direi: “Muito obrigado! O senhor foi meu pastor quando eu tinha 11 anos de idade, lá no Instituto Adventista Cruzeiro do Sul (IACS). Eu ainda me lembro de um de seus sermões. Mais tarde, o senhor foi meu professor na graduação em Teologia e no mestrado. Seus ensinos abençoaram a mim e dezenas de pastores e, por nosso intermédio, milhares de outras pessoas. Muito obrigado!” Imagino que esse professor fará o mesmo com quem foi seu professor.

Da mesma forma, cada um dos salvos buscará aqueles que o abençoaram em Cristo. Assim, como uma gigantesca onda, esse procedimento alcançará a primeira geração de cristãos. Estes abraçarão os apóstolos e lhes agradecerão. Em seguida, os apóstolos irão a Cristo e O adorarão em gratidão. Eu quero estar lá e espero que você também esteja. E todos nós, de todas as épocas, vamos nos ajoelhar diante de Jesus. Com imensa gratidão e alegria, diremos: “Digno é o Cordeiro!”

https://youtu.be/13Moi6vM9wQ

Salmos 44 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 44
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 44 – Este Salmo reflete uma época de sofrimento e aflição ao povo de Deus. As descrições de derrota, humilhação e opressão sugerem uma situação de adversidade e conflitos com inimigos.

Desta forma, o Salmo 44 é uma expressão coletiva de lamentação e identidade nacional, já que é descrito no plural, representando o povo como um todo. Toda a comunidade compartilhava o sofrimento.

Além de coletivo, o Salmo 44 combina elementos de lamento individual. O salmista expressa confiança em Deus, lembra as ações passadas dEle em favor de Israel e apela por mais intervenção no presente. Partindo do “eu/meu” para o “nós/nosso”, o salmo mostra que o sofrimento individual é considerado parte de um todo maior, com implicações espirituais e teológicas para a comunidade. Isso é uma expressão da responsabilidade compartilhada, da intercessão mútua e da crença de que a redenção e a resposta divina afetam a todos.

Analiticamente, o Salmo 44 apresenta pelo menos quatro seções principais:

• Apelo à memória coletiva e ao passado de glória (Salmo 44:1-8). Toda conquista histórica de Israel foi por mérito de Deus devido ao Seu gracioso amor pelo povo.
• Lamento perante Deus pela atuação na atual situação deprimente (Salmo 44:9-16). No presente, o povo sentia falta do Deus que no passado fora atuante. Humilhação, opressão e derrota motivaram-no a recorrer a Deus.
• Apelo à justiça de Deus (Salmo 44:17-22). Considerando a fidelidade de Deus no passado, o Salmo clama para Ele não abandonar Seu povo inocente que sofria injustiças.
• Súplica final pautada na confiança total em Deus (Salmo 44:23-26). Apesar das dificuldades, o salmista expressa confiança em Deus; alegando que, mesmo em meio às adversidades, o povo permaneceria fiel a Ele.

Warren Wiersbe salienta que o Salmo revela quatro atitudes diferentes:

• Gloriando-se em Deus: “Tu nos ajudaste”.
• Abandonados por Deus: “Tu não estás nos ajudando”.
• Fieis a Deus: “Tu deves nos ajudar”.
• Confiando em Deus: “Tu nos ajudarás”.

Este Salmo nos ensina que, em meio às dificuldades, devemos confiar em Deus para lidar com as adversidades. Para isso, precisamos lembrar de Seu poderoso agir, expressar-lhe nossas angústias, confiar em Sua justiça e esperar por Seu auxílio.

Após citar Salmo 44:22, Paulo declara que “somos mais que vencedores, por meio dAquele que nos amou” (Romanos 8:36-37). Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 18 de junho de 2023

GRAÇA

 Meditação Diária

18 de junho

GRAÇA

Porque pela graça vocês são salvos, mediante a fé; e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Efésios 2:8, 9


A graça de Deus é Sua boa vontade para conosco. É Seu favor imerecido para com o pecador. É um aspecto de Seu amor que tem um tremendo poder. Se for aceita, é capaz de transformar o maior pecador em um filho de Deus. Ela vem a nós na pessoa de Cristo, visto que “se alguém está em Cristo, é nova criatura” (2Co 5:17).

A graça provê nossa salvação. Isso é um dom de Deus, um presente. Em sua Carta aos Romanos, Paulo afirmou: “O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6:23). Esse texto faz um contraste entre salário e dom. O salário é algo merecido. O dom é um presente. O que merecemos, devido aos nossos pecados, é a morte eterna, mas Deus não quer dar nosso salário, Ele quer nos dar um presente, a vida eterna.

Em uma conhecida parábola contada por Jesus, dois homens foram ao templo para orar: um fariseu e um publicano (Lc 18:9-14). A oração do fariseu revelou um homem que queria pagamento. Mencionava quão bom ele era e apresentava uma lista das coisas boas que fizera e outra de pecados que não cometera. O outro, o publicano, não tinha nenhuma lista para apresentar a Deus. Em sua oração, ele confessou que era pecador, mas confiava na graça divina. Ele precisava de um presente. O primeiro homem não obteve resposta. O segundo recebeu a tão preciosa dádiva.

Quando garoto, ouvi uma jovem recitar uma poesia na igreja que eu frequentava. Era sobre o “bom” ladrão, aquele que foi crucificado ao lado de Cristo. A poesia dizia que ele foi o maior ladrão do mundo porque roubou até a salvação. Não fez nada e recebeu a garantia de que estaria no reino de Deus (Lc 23:42, 43). Mas, na verdade, ele não roubou a salvação. Ela lhe foi dada como presente. Ele pediu, confiou e recebeu. Ao verter Seu sangue, Jesus estava pagando pela salvação (1Pe 1:18, 19). Quando a ofereceu como um presente, o arrependido malfeitor a recebeu.

No eterno reino de Deus, nenhum dos salvos dirá: “Eu estou aqui porque fui bom, porque fiz isso e aquilo.” Todos apontarão para Cristo e reconhecerão que estão ali unicamente pela maravilhosa graça de Deus. Por isso, aceite, hoje, o dom que Deus deseja lhe oferecer.

https://youtu.be/BQU6h6h4GIY

Salmos 43 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 43
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 43 – Este é uma continuação do Salmo 42, sem uma divisão clara no texto original. Embora dividido em nossas Bíblias em dois Salmos, eles são frequentemente considerados uma unidade literária e possivelmente tenham sido originalmente um Salmo só.

Os dois Salmos compartilham temas semelhantes, como a sede espiritual e a busca por Deus em meio às dificuldades, angústia, aflição e opressão. Há uma citação que se repetem três vezes quando se juntam os dois salmos (Salmo 42:5, 11; 43:5):

Por que você está assim tão triste, ó minha alma?
Por que está tão perturbada dentro de mim?
Ponha a sua esperança em Deus!
Pois ainda O louvarei; Ele é o meu Salvador e o meu Deus.

Nestas palavras, “o salmista se entrega a um solilóquio, uma conversa diante do espelho, exortando a si mesmo e admoestando-se a não ficar abatido. Ele confronta sua própria alma perturbada a esperar no Senhor, e, mesmo que agora o tempo seja de choro, a esperança o impulsiona a antecipar os dias de alegria, onde louvará a Deus, seu auxílio e o seu Deus pessoal”, comenta Hernandes Dias Lopes.

Há diferença na disposição dos estribilhos em Salmo 42:5, 11; 43:5 que, considerando o contexto de cada estribilho no texto, torna-se evidente uma progressão temática e emocional:

• Em Salmo 42:4, o estribilho inicia com a expressão de tristeza e perturbação, embora houvesse esperança em Deus, confiando que, no futuro, o salmista ainda O louvaria.
• No Salmo 41:11, o estribilho é uma repetição exata do Salmo 42:5, reforçando a mensagem de colocar a esperança em Deus diante da tristeza e perturbação.
• No Salmo 43:5, o salmista reitera sua tristeza e perturbação de alma, mas desta vez faz uma oração a Deus para ser defendido contra os ímpios, terminando com a determinação de louvá-lO como Salvador.

“O refrão em 43:5 não deve ser lido com a mesma voz abatida que em 42:5, 11, pois a fé no Senhor mudou tudo”, afirma Warrem Wiersbe. Essa progressão reflete a jornada espiritual de quem crê e confia em Deus; isso porque “o pensamento de culto jubiloso no santuário revitaliza o salmista”, destaca Allan Harman.

Então, se a aflição atingiu teu coração, não relute em buscar ao Senhor; nEle há esperança de restauração!

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 17 de junho de 2023

GÔMER

 Meditação Diária

17 de junho

GÔMER

Como poderia Eu abandoná-lo, Efraim? Como poderia entregá-lo, Israel? Como faria com você o que fiz com Admá? Como poderia fazer de você outra Zeboim? Meu coração se comove dentro de Mim; toda a Minha compaixão se manifesta. Oseias 11:8

Para se contrapor à má liderança dos reis de Israel, que conduziram o povo à idolatria, Deus lhes enviou Seus profetas. O último deles foi Oseias, incumbido de vivenciar, proclamar e escrever a mensagem divina para Seu povo. Seu livro trata da relação entre Deus e Israel, tendo início a partir da história do profeta e de sua família.

Por ordem divina, o profeta se casou com Gômer. Em seu lar nasceram três filhos. Mais tarde, ele descobriu que eram filhos de prostituição (Os 2:4). Gômer acabou abandonando a família para viver uma vida depravada. Tempos depois, Deus apareceu ao profeta e lhe mandou trazer sua esposa de volta para casa: “Vá outra vez e ame uma mulher, que é amada por outro e é adúltera, assim como o Senhor ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses” (Os 3:1). Obediente, Oseias saiu a procurá-la. Ela havia caído tão baixo que se tornara uma escrava-prostituta. Oseias a encontrou e pagou por ela o preço de um escravo – uma parte em dinheiro e outra em certa quantidade de cevada (v. 2).

A exemplo de Gômer, que se afastou de seu marido e se prostituiu, Israel também deixou o Senhor e preferiu a companhia de seus amantes: os ídolos e as nações pagãs. Confiava neles para sua felicidade e segurança, mas não confiava em Deus. Da mesma forma que Oseias se empenhou para salvar o casamento e buscou a esposa, Deus estava disposto a perdoar Israel e a manter a aliança que fizera com o povo.

O texto para nossa reflexão, usando uma linguagem antropomórfica, retrata a luta no coração de Deus. Por um lado, para ser justo, Ele deveria punir Israel – agir como fez com as cidades de Admá e Zeboim quando as destruiu por sua impiedade, junto com Sodoma e Gomorra (Dt 29:23). Por outro lado, Ele ainda amava Seu povo e não queria deixá-lo.

Quão grande é o amor de Deus! Quando alguém O abandona, por mais distante que esteja, Deus vai em busca dessa pessoa preciosa e Se empenha para reatar a amizade. Como responderemos ao amor de Deus?

https://mais.cpb.com.br/meditacao/gomer/
https://youtu.be/vRfr7FrdFqc

Salmos 42 Comentário:

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 42
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 42 – Neste Salmo “a natureza exata da aflição do salmista não é apresentada, mas ela o leva a um estado de profunda depressão (42:3, 5, 9-11). Mesmo assim, ele não se concentra em seu problema, e tem sede de Deus como que de água (42:1; Mt 5:6)” analisa Duane Garrett.

Merrill Unger observa que “Esperar em Deus na aflição [v. 1-6], é descrita com a tônica da fé e o consolo da esperança [v. 7-11]. É um salmo de ‘maskil’ (instrução) para os remanescentes piedosos do terrível tempo da tribulação (Dn 12:1)”.

Em realidade, tanto o Salmo 42 quando Daniel 21:1 falam de tempos de angústias e adversidades ao povo de Deus. O salmista expressa sua busca por Deus em meio a essa angústia, enquanto a profecia de Daniel fala de um tempo de angústia sem precedentes, mas com a promessa de libertação àqueles cujos nomes estão escritos no livro divino.

Fazendo uma projeção para a profecia escatológica de Daniel 12:1, com base no Salmo 42, concluímos que, mesmo em meio à angústia e opressão, aqueles que confiam em Deus e têm seus nomes escritos em Seu livro serão libertados. Assim como Davi esperou em Deus e encontrou consolo e esperança, no tempo do fim podemos encontrar encorajamento em saber que Deus é nosso socorro e que Ele cuida de Seu povo em tempos difíceis.

Este Salmo incentiva-nos a buscar intensamente por Deus. Baseando-se nele, Ellen White salienta:

• “Devemos ir a Deus em fé e derramar nossas súplicas diante dEle, crendo que Ele atuará em nosso favor e em favor daqueles a quem buscamos salvar”.

• “Com a confiante fé de uma criancinha, devemos ir a nosso Pai celestial, contando a Ele todas as necessidades. Ele está sempre pronto a perdoar a ajudar. É inesgotável o suprimento da sabedoria divina, e o Senhor nos encoraja a nos servirmos abundantemente dEle”.

• “Precisamos de mais profunda fome de alma pelos ricos dons que o Céu tem a conceder”.

• “Quem dera que tivéssemos um desejo profundo de conhecer a Deus de maneira experimental, de entrar na sala de audiência do Altíssimo, estendendo a mão da fé e lançando nossa alma desajudada sobre Aquele que é poderoso para salvar! Sua graça é melhor do que a vida”.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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sexta-feira, 16 de junho de 2023

FRUTIFICANDO

 Meditação Diária

16 de junho
https://mais.cpb.com.br/meditacao/frutificando/

FRUTIFICANDO

Como o ramo não pode produzir fruto de si mesmo se não permanecer na videira, assim vocês não podem dar fruto se não permanecerem em Mim. João 15:4

No final de Seu ministério, Jesus Se comparou a uma videira e nos comparou aos ramos. Ele espera nosso fruto, revelado em um bom caráter e uma boa conduta. A produção desse fruto depende de nossa relação com Cristo. Se recebermos constantemente a seiva que vem Dele, daremos muito fruto (Jo 15:5). No final, a falta de fruto evidenciará que o ramo esteve separado da videira. Por essa razão, ele será destruído pelo fogo (v. 6).

As Escrituras nos ensinam que somos pecadores (Rm 3:23) e merecemos a morte (Rm 6:23). Mas há um meio de escape, um único meio, e este é Cristo (Jo 14:6; At 4:12). Ele pagou nossa dívida para com Deus quando levou sobre Si nossos pecados (Is 53:5, 6). Porém, para que isso tenha valor para nós, precisamos aceitá-Lo como nosso substituto. Aquele que O rejeita separa-se Dele, torna-se um ramo seco, sem fruto, cujo destino é o fogo. Por outro lado, quem se une a Ele recebe de Sua vida e produz muito fruto.

A produção de fruto em nossa vida deve resultar na glorificação do nome de Deus (Jo 15:8). No Sermão do Monte, Jesus ensinou: “Assim brilhe também a luz de vocês diante dos outros, para que vejam as boas obras que vocês fazem e glorifiquem o Pai de vocês, que está nos Céus” (Mt 5:16). Aquilo que somos é revelado por meio de nossas ações, e ambas as coisas devem promover a glória de Deus. As pessoas que observam nosso falar, nosso proceder, nosso trabalho e nossos relacionamentos devem glorificar a Deus.

A produção de fruto deve ser seguida de uma poda, para que produza mais fruto ainda. A podadeira de Deus, mediante a qual Ele nos limpa, é Sua Palavra (Jo 15:2, 3). Ela nos ensina, repreende, corrige, educa, aperfeiçoa e habilita (2Tm 3:16, 17). Quão importante é termos tempo para seu estudo e disposição para seguir seus ensinos.

Precisamos nos apegar a Cristo continuamente por meio do estudo de Sua Palavra, pela meditação e pela oração, permitindo que o Espírito realize Sua obra em nós, a fim de que nosso fruto cresça e apareça para a glória de Deus.

https://youtu.be/uNlSG8IC2Ak

Salmos 41 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 41
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 41 – Este Salmo oferecer insights e significados profundos a pessoas de diferentes contextos culturais e filosóficos. Este texto da tradição judaico-cristã aborda temas como a compaixão, a proteção divina e a esperança em meios às dificuldades.

Já no início, a primeira premissa ressalta a importância de cuidar dos necessitados e promover a justiça social. Quem valoriza a igualdade, os direitos humanos e a responsabilidade social percebe nesses versículos um apelo à solidariedade e à preocupação com os menos favorecidos (Salmo 41:1-3).

Davi continua descrevendo sua experiência em meio às adversidades e traições. Ele clama a Deus por cura e proteção, enquanto lida com a hostilidade de seus inimigos. Ao longo do Salmo, expressa sua confiança na fidelidade de Deus, que o susterá em seus momentos de fraqueza e o levantará. Confiança em Deus e esperança na superação das dificuldades toca o coração daqueles que enfrentam aos tremendos desafios da vida moderna (Salmo 41:4-13).

Antes de oferecer ajuda, Deus nos acode, nos socorre e nos enche de esperança. Deus acode os vulneráveis. Desta forma teremos algo para oferecer ajuda a quem carece de socorro. Sem que Deus nos conceda primeiro, não teremos o essencial para oferecer a ninguém. Deus, “Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão passando por tribulações (2 Coríntios 1:3-4).

Com Deus e através dEle somos divinamente habilitados e capacitados para oferecer compaixão e solidariedade, responsabilidade social, confiança em meio às adversidades e ter esperança na restauração. Tais características, quando adotadas em nosso estilo de vida, enriquecem a corrida e estressante vida moderna, fornecendo princípios teológicos práticos que orientam nosso pensamento, ações e relacionamentos.

Não é fácil viver pacientemente numa sociedade intolerante, opressiva e competitiva. Por isso, estando adoecidos, precisamos da cura de Deus para nos restaurar física, emocional e espiritualmente. Precisamos pedir a cura (Salmo 41:4) e a misericórdia divina (Salmo 41:10) para ser íntegros na presença de Deus e das pessoas (Salmo 41:5-9, 11-12); do contrário, não suportaríamos a santidade nem a perversidade.

Que o Salmo 41 inspire-nos a viver uma vida de compaixão, confiança e busca pela cura e restauração que só Deus pode proporcionar. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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Zumbis

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