sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

O TESTEMUNHO DE NÍNIVE

 Devocional Diário - Descobertas da fé

31 de janeiro

O TESTEMUNHO DE NÍNIVE

Os carros passam furiosamente pelas ruas e se cruzam velozes pelas praças; parecem tochas, correm como relâmpago. Naum 2:4, ARA

A cena do versículo de hoje parece retratar o trânsito caótico dos nossos dias, mas o profeta Naum estava, na verdade, descrevendo a queda da cidade de Nínive, a poderosa capital da Assíria, que ocorreu em 612 a.C.

A grande incógnita arqueológica era como o ataque simultâneo de dois exércitos pequenos – os babilônios no sul e os medos no leste – conseguiu destruir completamente aquela que até então era a maior cidade do mundo. A resposta veio de uma pesquisa da Universidade de Yale: uma prolongada seca. Sofonias 2:13 confirma isso: “Ele estenderá também a mão contra o Norte e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma desolação e terra seca como o deserto.”

Ao que parece, os assírios eram bons em tudo, menos em se preparar para o futuro. Períodos de seca eram comuns no Antigo Oriente Médio, e, com o poder gigantesco da cidade, eles poderiam ter se prevenido, assim como fizeram os egípcios nos dias de José. No entanto, a soberba fez com que seus governantes e cidadãos confiassem demais no poder humano, a ponto de se preocupar apenas com o momento presente, sem se importar com a ameaça profética do que estaria por vir. Justo eles que, 150 anos antes, foram poupados da destruição por atenderem ao apelo do profeta Jonas.

Talvez aqui haja uma lição para nós. O arrependimento sem a devida permanência na santificação terá efeito temporário. Ele apenas adia o juízo de Deus. O materialismo, a confiança na ação humana e a acomodação no erro atingiram níveis tais que deixaram o povo cego em seus delitos. Aquilo que era imoral já não parecia tão reprovável.

De acordo com o historiador grego Diodoro Sículo, algo que facilitou o ataque foi o fato de o rei de Nínive ter dado muito vinho a seus soldados, que, por estarem embriagados, não puderam defender a cidade. De fato, existe ali uma camada de cinzas, evidenciando que a cidade foi queimada, como o profeta havia previsto.

O que as ruínas de Nínive ensinam para nós que vivemos na iminência do fim do mundo? Assim como fizeram Naum e Sofonias, outros profetas também nos alertaram sobre o destino que nos aguarda. Estaremos ao lado de Deus?

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1 Tessalonicenses 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 1 Tessalonicenses 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I TESSALONICENSES 3 – Este capítulo reflete o profundo cuidado pastoral de Paulo pelos cristãos de Tessalônica. Ele expressa preocupação por sua fé, relata o envio de Timóteo para fortalecê-los e regozija-se ao receber notícias encorajadoras sobre a perseverança dos crentes tessalonicenses.

Os três primeiros capítulos da carta em apreço revelam como Paulo abordou o tema do sofrimento enfrentado por sua amada igreja de Tessalônica. Este sofrimento se manifesta tanto na perseguição externa quanto nas dificuldades internas de manter a fé em meio às tribulações.

A igreja de Tessalônica foi plantada em meio à oposição (Atos 17:1-9). A cidade estava sob forte influência do paganismo e do culto imperial romano. Convertidos ao cristianismo, enfrentaram perseguições por rejeitarem os valores culturais e religiosos dominantes (I Tessalonicenses 1:8-9). Este contexto intensifica a relevância da mensagem de Paulo.

Paulo apresenta o sofrimento como parte inerente da experiência cristã. E, o exemplo dos tessalonicenses revelam que a alegria no Espírito Santo em meio às tribulações demonstra a autenticidade da conversão (I Tessalonicenses 1:6-10).

• Precisamos assimilar a capacidade dos crentes encontrar alegria mergulhados no sofrimento, o qual desafia a lógica puramente materialista, indicando uma força transcendente.

O sofrimento é uma prova de fé, mas também um meio de amadurecimento espiritual (Romanos 5:3-5). A história cristã mostra como a perseguição nunca conseguiu extinguir a fé, ao contrário, frequentemente a fortaleceu. Paulo percebeu isso também entre os tessalonicenses, e os motivou fornecendo um fundamento racional para confiar na justiça divina – uma resposta ao problema do mal e do sofrimento (I Tessalonicenses 2:14-16).

Em I Tessalonicenses 3, Paulo reconhece que o sofrimento é esperado, mas enfatiza que Deus usa essas circunstâncias para edificar a igreja (vs. 1-10). Os cristãos de hoje enfrentam diferentes formas de sofrimento – perseguição aberta, oposição cultural ou desafios pessoais. O último versículo, conclui exortando os crentes ao crescimento espiritual e preparação para a vinda de Cristo.

Então, considere:

• A perseverança dos cristãos diante da adversidade é um poderoso testemunho ao mundo incrédulo.
• Assim como Paulo enviou Timóteo, o discipulado e o suporte mútuo são indispensáveis para superar tribulações.
• A presença do sofrimento no mundo não é uma contradição à existência de Deus, mas uma demonstração da existência de Satanás (I Tessalonicenses 2:18).
• Portanto, precisamos apegarmo-nos perseverante a Deus!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

O ARGUMENTO DE DEUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

30 de janeiro

O ARGUMENTO DE DEUS

Havia um homem na terra de Uz cujo nome era Jó. Este homem era íntegro e reto, temia a Deus e se desviava do mal. Jó 1:1

A história de Jó, longe de ser uma aposta entre Deus e o diabo, é uma disputa jurídica do bem contra o mal. Após descrever a fidelidade do patriarca, a Bíblia diz que os filhos de Deus, isto é, os seres celestiais, vieram apresentar-se diante do Senhor. A cena lembra as audiências entre reis e vassalos no Antigo Oriente Médio. Alguns versículos sugerem Deus governando o Universo através de representantes (Sl 29:1; 89:6-9).

Então Satanás surge como um intruso e, no original hebraico, ele aparece como “opositor legal” que reivindica o direito de representar a Terra. A forma como Deus indaga “De onde você vem?” e a resposta de Satanás “De rodear a Terra e passear por ela” sugerem um diálogo do tipo: “Você não tem o direito moral de estar aqui”, ao que o outro responde: “Mas tenho o direito legal, pois recebi o controle do mundo.”

“Rodear e passear” é uma expressão quase semelhante à de Davi andando em seu palácio (2Sm 11:2), de Deus passeando pelo jardim (Gn 3:8) ou de Jesus entre os castiçais de ouro (Ap 1:13). Em 2 Samuel 24:8, representantes do rei andam pela terra para levantar o censo, e, em Jeremias 5:1, emissários andam pelas ruas averiguando a lealdade do povo.

Os atos da humanidade faziam supor que o mundo pertencia ao diabo, o que lhe dava o direito de estar ali. Porém, a resposta de Deus “Você reparou no Meu servo Jó?” desmentia isso. Chamar Jó de “servo” significava que Deus ainda era o rei. Não basta a Satanás ter a maioria; se houvesse ao menos um que negasse seu governo, ele não poderia impedir Cristo de salvar o planeta, pois, nesse caso, Deus não seria um intruso, e sim um socorrista atendendo ao pedido de resgate.

O conflito de Jó possuía, portanto, dimensões cósmicas que afetavam até a percepção dos anjos. Ele era o argumento jurídico de Deus, por isso era necessário mostrar que o Senhor não havia comprado sua fidelidade. Jó amava a Deus e tinha o direito de Lhe pedir socorro. O mundo poderia estar legalmente nas mãos de Satanás, mas a recuperação judicial estava a caminho. O diabo sabia disso, daí tamanho ódio contra Jó e todos que se opõem ao seu domínio.

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1 Tessalonicenses 2 - comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 1 Tessalonicenses 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I TESSALONICENSES 2 – Na abordagem de Paulo sobre seu ministério em Tessalônica, aprendemos sobre o compromisso com a verdade ao invés da busca por aprovação humana (vs. 1-6); a importância de demonstrar o evangelho com ações, não apenas com palavras (vs. 7-8); o equilíbrio entre exortação, encorajamento e disciplina (vs. 9-13); o papel das Escrituras na transformação do caráter cristão (v. 13); a fidelidade em meio à oposição e perseguição (vs. 14-15); e, a igreja fiel como motivo de alegria e glória para os líderes espirituais (vs. 17-20).

Em I Tessalonicenses 2:16, o apóstolo faz referência a grupos que resistiam à pregação do evangelho, em especial a líderes religiosos e judeus indiferentes que rejeitavam a Cristo e perseguiam tanto os apóstolos quanto os novos convertidos. A “ira” mencionada reflete o juízo de Deus sobre a resistência persistente ao evangelho.

Note o tema do grande conflito entre o bem e o mal em I Tessalonicenses 2:

• No compromisso genuíno dos apóstolos em compartilhar o evangelho, mesmo sob ferrenha oposição (vs. 1-12).
• Na recepção da Palavra pelos tessalonicenses, que aceitaram como mensagem divina e não como meramente humana (v. 13).
• Na solidariedade dos tessalonicenses com outras igrejas que sofriam perseguições (vs. 14-15).

Em meio ao sofrimento causado pelas hostilidades dos adversários de Cristo neste mundo, Deus é o defensor de Seu povo e trará justiça no tempo determinado. Os inimigos do evangelho não escaparão do juízo divino – a justiça de Deus prevalecerá.

A ira de Deus não é impulsiva ou arbitrária, é o justo juízo divino contra o pecado/mal (Romanos 1:18-32); ela é progressiva e acumulativa, ou seja, Deus é paciente, mas o acúmulo contínuo de pecados leva ao limite de Sua longanimidade. A manifestação final da ira divina será no juízo escatológico, quando aqueles que rejeitaram persistentemente a graça divina receberão a consequência de sua resistência (Apocalipse 14:6-11).

Como Deus trouxe juízo sobre Israel em 70 d.C., Ele julgará o mundo no fim dos tempos (I Tessalonicenses 1:10). Deus vindicará Seu povo e realizará Sua justiça.

Por trás de cada oposição aos líderes espirituais e aos crentes fiéis está Satanás, que trabalha para atrapalhar o progresso do evangelho (I Tessalonicenses 2:17-20); porém, ele não conseguirá impedir o cumprimento pleno dos planos de Deus.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

VIDA ETERNA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

29 de janeiro

VIDA ETERNA

E a vida eterna é esta: que conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. João 17:3

Os anos não são a única maneira de contar o tempo de uma pessoa. Se transformarmos os anos em dias, minutos ou segundos, os resultados parecerão mais interessantes. Alguém com 20 anos já viveu mais de 10 milhões de minutos, e quem completou 28 anos ultrapassou 10 mil dias de vida. Ao completar 42 anos, você terá atingido 500 meses, sendo que, aos 40, já terá vivido 1,2 bilhão de segundos. Aos 80, terá vivido 700 mil horas.

Olhando assim, até parece que vivemos muito, principalmente se compararmos isso à longevidade das efeméridas, insetos cuja expectativa de vida é de apenas 24 horas. Daí a origem do seu nome, que vem de efêmero, isto é, passageiro. Aliás, existem 2.500 tipos diferentes de insetos que só sobrevivem até se reproduzirem. Para os machos, principalmente, a paternidade antecede a morte.

Saindo do transitório para o permanente, quanto dura a eternidade? A resposta certa seria “para sempre”, mas será que poderíamos transformar isso em algo mais palpável? Perguntaram a um sábio quanto tempo duraria a eternidade. O velho que morava no alto do Himalaia respondeu: “Contemple essa cordilheira. Ela é imensa. Imagine que a cada 10 mil anos um pássaro viesse e raspasse três vezes o bico no topo dessas montanhas. Isso provocaria um desgaste, não é? Pois saibam que, no dia em que as raspagens tiverem desgastado completamente toda a extensão montanhosa, terá passado um segundo da eternidade.”

A comparação é interessante, mas viver eternamente não é tudo. Imagine um astronauta abandonado em um asteroide rochoso sabendo que ele é o único ser vivo do Universo. Ninguém mais restou, nem sequer uma ameba. Então, o astronauta lembra que tem uma ampola com o elixir da vida eterna. Você acha que ele tomaria? Penso que não. Quem iria querer viver para sempre sem relacionamentos ou propósito?

Não somos rochas sem sentimento. Por isso, na Bíblia, a vida eterna não é apenas viver para sempre, mas conhecer a Deus e a Jesus Cristo, isto é, relacionar-se com o Criador e com outras criaturas, as quais reconheceremos como irmãos. Somente assim valerá a pena viver por tanto tempo.

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1Tessalonicenses 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 1Tessalonicenses 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I TESSALONISSENSES 1 – O conteúdo principal desta carta “é a segunda vinda de Cristo a este mundo, a qual é mencionada em todos os capítulos... Este grandioso evento dá sentido à vida de cada pessoa. A iminência do retorno de Jesus deve inspirar todos os cristãos a desenvolver fé, esperando e amor. Suas esperanças vão além deste mundo” (Bíblia do Discípulo).

Os adventistas são assim chamados pela ênfase na crença do advento de Cristo. No Manual da Igreja Adventista, consta as seguintes palavras: “A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da igreja, o grande ponto culminante do evangelho. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal. Quando Ele voltar, os justos falecidos serão ressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão glorificados e levados para o Céu, mas os ímpios irão morrer. O cumprimento quase completo da maioria dos aspectos da profecia e a condição do mundo atual indicam que a vinda de Cristo está próxima” (pág. 182-183).

O alicerce para a crença e orientação da fé do cristão é a Bíblia. Considerando o texto sagrado, nota-se que Paulo era adventista, por defender fortemente a crença do segundo advento de Cristo. I Tessalonicenses 1 pode ser assim sintetizado:

• Introdução e saudação: “Graça e Paz” reflete o desejo de harmonia celestial e bem-estar espiritual da igreja (v. 1).
• Ação de graças: Reconhecimento da fé ativa (vs. 1-2).
• A eleição divina: A igreja escolhida e transformada (vs. 4-5).
• O testemunho da Igreja: Exemplo e influência (vs. 6-8).
• A transformação radical do evangelho: Dos ídolos ao Deus vivo (vs. 9-10).

O primeiro capítulo de I Tessalonicenses trata de uma celebração do evangelho na vida da igreja: Da saudação inicial, passando pelo conhecimento da obra divina, até o testemunho que ecoa por toda a região. Os crentes de Tessalônica são um modelo de fé ativa, amorosa e cheia de esperança na promessa de Cristo de voltar a este mundo.

A atuação conjunta do Deus Pai, do Deus Filho e do Deus Espírito Santo fornece o alicerce sólido para a esperança adventista dos crentes. A compreensão da Trindade em Tessalonicenses revela que a esperança cristã não é apenas uma ideia ou sentimento, é uma realidade viva sustentada pela plenitude da divindade. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 28 de janeiro de 2025

DIREITO DE QUESTIONAR

 Devocional Diário - Descobertas da fé

28 de janeiro

DIREITO DE QUESTIONAR

Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que se acham longe de minha salvação as palavras de meu gemido? Salmo 22:1

Há dias em que tudo parece ir bem, mas há momentos em que os problemas quase tiram a vontade de viver. Você já acordou em um dia no qual seria melhor não ter saído da cama? Bronca do chefe, perda do celular, morte de um familiar… Onde está Deus quando mais precisamos Dele?

Certa vez, estudei a Bíblia com um ateu que admitiu preferir duvidar da existência de Deus a lidar com o sentimento de ter sido abandonado por Ele. Dói menos ser privado de pais que morreram em um acidente do que ser órfão de uma mãe que rejeitou o filho na infância.

Vamos admitir, não há pessoa emocionalmente saudável que, depois de ter sofrido determinados traumas, sorria como se nada tivesse acontecido. Até Jó, o exemplo máximo de paciência em meio à dor, questionou: “Por que Deus não me mata e acaba logo com meu sofrimento?” (cf. Jó 3).

Tereza D’avila foi uma teóloga católica do século 16. Perseguida pelos próprios religiosos de seu convento, ela foi violentamente jogada de sua carruagem e deixada sem ajuda em uma poça de lama. Nesse momento de dor, ela gritou para Deus com o punho cerrado: “Não é assim que eu trato meus amigos, Senhor, mas, se é assim que o Senhor os trata, não me admira que tenha tão poucos.” Deus certamente não levou em consideração aquele momento de raiva.

Como vê, até mesmo pessoas altamente espirituais questionam na hora da dor. E, pode ter certeza, Deus é menos ofendido por interrogações sinceras do que por exclamações hipócritas. O próprio Jesus, em Seu momento de agonia, sentiu-Se no direito de perguntar: “Por que Me desamparaste?”

Se questionar a dor fosse pecado, Ele jamais teria dito isso. Portanto, se está doendo, não iniba sua alma de fazer perguntas honestas a Deus. Aproveite as indagações inevitáveis e faça delas uma prece sincera. Mesmo que a resposta não venha, como não veio para Jesus, confie que o Pai tem razões acima do seu entendimento.

Sabe onde está Deus na hora da dor? No mesmo lugar em que esteve quando Seu Filho foi crucificado. A dor que Ele sentiu é a garantia de que sua angústia não será para sempre. Deus jamais o abandonará.

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Colossenses 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Colossenses 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


COLOSSENSES 4 – A carta aos colossenses é um convite irresistível para o cristão viver à altura da nova realidade que o evangelho traz: Uma vida completamente transformada em Cristo. Essa transformação não é apenas um ato moral ou uma mudança superficial, é uma renovação integral que abrange o coração, a mente e todas as nossas ações em todos os lugares e situações.

No contexto em que vivemos no tempo do fim, através da mensagem de Paulo aos Colossos somos chamados a viver à luz do grande conflito e da iminente volta de Jesus.

Colossenses 4 começa com apelo: Todos os líderes, seja na igreja ou fora dela, devem refletir o caráter justo e amoroso de Deus em todas as suas interações.

Na sequência, Paulo trata da oração como base da vida cristã. A oração de súplica, de agradecimento e especialmente a oração vigilante em um tempo de preparação para a volta de Cristo são essenciais. A oração intercessora, como a do apóstolo por sua missão (Colossenses 4:2-4), reflete o compromisso do cristão remanescente com a evangelização mundial.

• Orar significa alinhar-se com o propósito de Deus para viver e proclamar o verdadeiro evangelho no tempo do fim (Apocalipse 14:6-7).

Os cristãos precisam ser intencionais em suas interações com os descrentes (Colossenses 4:5-6). As palavras do converso devem possuir uma abordagem que une verdade e graça a fim de alcançar àqueles que estão na desgraça do pecado.

Na parte final, Paulo menciona vários colaboradores (Colossenses 4:10-18), destacando o papel missionário da igreja cristã:

• Aristarco, Tíquico e Onésimo: Todos são exemplos de servos fiéis unidos no mesmo propósito missionário.
• Epafras, Aristarco, Marcos, Lucas e Demas: Eles revelam a importância da cooperação na missão.
• Laodicéia, Ninfa e Arquipo: Ressalta a conexão entre comunidades e a necessidade de cada um cumprir com o ministério que recebeu de Deus.

Esse grande trecho sagrado de Colossenses 4:10-17 não é irrelevante. Ele apresenta uma visão prática da vida cristã em comunidade e serviço ao Senhor.

Essa porção inspirada ensina que o sucesso no desenvolvimento missionário da igreja depende de equipes bem estruturadas, compostas por pessoas de diferentes dons e habilidades.

A unidade, o apoio mútuo, a intercessão e a valorização do chamado divino são fundamentos indispensáveis para o avanço do evangelho! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

MARANATA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

27 de janeiro

MARANATA

Se alguém não ama o Senhor, seja anátema. Maranata! 1 Coríntios 16:22


A primeira vez que ouvi a palavra “maranata” foi quando me tornei membro do Clube dos Desbravadores, uma agremiação similar aos escoteiros que faz parte da Igreja Adventista. Os líderes diziam “Maranata!”, e nós respondíamos “O Senhor logo vem!”

Naquele tempo, eu não sabia que essa era uma expressão aramaica, dita na língua original de Jesus. Depois, aprendi que “maranata”, na verdade, é a junção de duas palavras que, dependendo da pronúncia, podem ser lidas de duas maneiras: se o indivíduo dissesse “maran ’ata’ ”, estaria afirmando: “Nosso Senhor vem!” Se dissesse “marana’ ta’ ”, estaria desejando: “Ah, que o Senhor venha!”

Na passagem de Coríntios, Paulo estaria usando o primeiro sentido, pois “maranata” é uma advertência contra os que não amam o Senhor. Porém, no final do Apocalipse, João, que falava fluentemente o aramaico, traduz o termo na forma de um anseio. Ele transcreve: “Aquele que dá testemunho destas coisas diz: ‘Certamente venho sem demora.’ Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22:20). Embora escrevesse em grego, João estava traduzindo para seus leitores a mesma expressão “maranata”, que certamente foi um dos mais antigos cumprimentos do cristianismo primitivo.

O fato de Paulo preservar a sentença em aramaico mesmo escrevendo em grego mostra que, em algumas igrejas, o termo ficou técnico e não precisava de tradução. De fato, o Didachê, um documento cristão do final do 1o século, também usava a expressão “maranata”, e João Cassiano, no 4o século, faz referência a ela como fórmula de oração silenciosa.

Como você vê, a doutrina da segunda vinda de Jesus não é uma invenção moderna. Ela faz parte da história do cristianismo e já pulsava no coração dos crentes desde a fundação das primeiras comunidades cristãs da Ásia Menor. A perseguição e o martírio de muitos foram amenizados por essa certeza. Quanto tempo ainda esperaremos? Não sei. Mas quero fazer jus à fé dos apóstolos que morreram crendo na promessa de Cristo, que afirmou: “Eu voltarei.” Que a expressão “maranata” seja, portanto, o resumo biográfico de quem somos e fale sobre Aquele que aguardamos. Amém, ora vem, Senhor Jesus!

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Colossenses 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Colossenses 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


COLOSSENSES 3 – Cristo e Seu evangelho exercem poder grandioso na vida quem realmente se entrega a Ele e se converte do pecado.

As mudanças profundas que o poder do evangelho são transformações relacionadas a uma nova perspectiva, um novo caráter e um novo estilo de vida.

A vida do cristão está “escondida com Cristo em Deus”, indicando uma nova posição espiritual. Diante disso, o cristão precisa direcionar seus pensamentos e prioridades nas coisas celestiais, em vez de estar preso às preocupações terrenas (Colossenses 3:1-4).

Quando Cristo assume o controle da vida, o converso é chamado a “mortificar” (eliminar) práticas pecaminosas (Colossenses 3:5-9), como:

• Imoralidade sexual;
• Impureza;
• Paixões carnais;
• Desejos maus;
• E a ganância, que é idolatria;
• Ira;
• Indignação;
• Maldade;
• Maledicência;
• Linguagem indecente;
• Mentiras.

Isso reflete o abandono do “velho homem”, com seus hábitos e práticas.

O evangelho traz uma transformação radical do caráter do cristão, o qual, com a conversão, passa a ser chamado a se revestir do “novo homem”, renovado à imagem do Criador (Colossenses 3:10-14):

• Virtudes como: Profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência.
• Tolerância e o perdão mútuo, como Cristo nos perdoou.
• Acima de tudo, o amor, que é o elo perfeito.

Ao se submeter inteiramente a Cristo, o converso passa a ter uma nova direção para a vida (Colossenses 3:15-17). A paz deve ser o juiz no coração dos cristãos, promovendo unidade no corpo de Cristo. A vida do cristão é marcada por uma atitude de gratidão contínua; e a Palavra de Cristo habita ricamente no cristão, direcionando a sabedoria, a adoração e as instruções mútuas. Desta forma, cada ação, seja em palavras ou obras, será feita em nome do Senhor Jesus.

Acontece também com a conversão ao evangelho uma transformação poderosa nas relações:

• Na família (Colossenses 3:18-21): Paulo instrui sobre o papel de cada membro da família, refletindo o respeito mútuo e serviço amoroso. O papel da esposa, do marido, dos filhos e dos pais são definidos pelas Escrituras, não pela cultura.
• No serviço (Colossenses 3:22-25): Servos/escravos/funcionários são chamados a trabalhar com sinceridade, como para o Senhor, não para homens.

Colossenses 3 é uma convocação celestial para vivermos a plenitude do evangelho, abandonando as sombras do velho eu, abraçando a luz da vida em Cristo.

Cristo nos transforma! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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domingo, 26 de janeiro de 2025

ATEÍSMO PRÁTICO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

26 de janeiro

ATEÍSMO PRÁTICO

Quando o Filho do Homem vier, será que ainda encontrará fé sobre a terra? Lucas 18:8

O versículo de hoje está relacionado à parábola sobre a viúva pobre e o juiz que não tinha pressa em julgar sua causa (Lc 18:1-8). O tema mais amplo abrange a demorada vinda do reino de Deus (Lc 17:20-37).

Assim como os judeus perguntavam pela chegada do Messias prometido, os novos discípulos também questionavam quando Jesus traria o fim do mundo, a inauguração do reino e a vindicação dos filhos de Deus.

Essas mesmas dúvidas são levantadas hoje por crentes e descrentes. “Ele vai realmente voltar? Se sim, quando?” Alguns até perguntam em tom de zombaria (2Pe 3:3-10). Essas palavras difíceis parecem apontar para um tempo em que a demora do cumprimento levaria muitos a perder aquela fé perseverante – semelhante à da viúva diante do juiz que não a atendia.

A ideia não é comparar Deus ao juiz injusto, mas acentuar a fé da viúva. Se ela continuava pedindo, mesmo diante de um juiz que não respondia, por que desistiríamos diante de um Deus que é fiel e justo?

Ontem mencionei que o ateu teórico é aquele que diz não crer em Deus. Já o ateu prático diz acreditar em Deus, mas vive como se Ele não existisse. Segundo o IBGE, 86% da população brasileira declara ter uma orientação cristã. Logo, a maioria dos brasileiros, independentemente da religião, diz acreditar em três marcos comuns a todos os cristãos: 1) existe um Deus; 2) devemos amar uns aos outros; e 3) haverá um juízo final.

No entanto, se isso for verdade, era de esperar que a maioria da população brasileira se pautasse por esses três marcos, o que não é verdade. Não seria esse um indicativo de que somos uma nação de ateus práticos, que pregam uma coisa e vivem outra?

Kerby Anderson escreveu: “A razão pela qual tão poucas pessoas agem como cristãs é porque elas não pensam como cristãs. Comportamento é resultado de valores e crenças. Pensar biblicamente sobre questões da vida deveria ser o resultado último de um viver biblicamente em sociedade” (link.cpb.com.br/3537d1).

Que possamos pensar “biblicamente” nas coisas da vida e que nosso comportamento responda positivamente à indagação de Cristo: “Haverá fé sobre a Terra?” Sim, Senhor, porque estamos aqui aguardando Sua vinda.

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Colossenses 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Colossenses 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


COLOSSENSES 2 – Colossenses lembra-nos que a transformação completa vem de uma vida unida a Cristo, o qual capacita-nos a viver para a Sua glória e revelar o evangelho ao mundo.

Paulo escreve para alertar os crentes contra ensinos que ameaçam a simplicidade e a pureza do evangelho. Esses ensinos misturavam elementos da filosofia humana, tradições religiosas e ceticismo, criando uma visão distorcida de quem é Cristo e do que Ele realizou. O apóstolo aponta que essas ideias, apesar de parecerem “sábias” ou “elevadas”, são vazias e incapazes de transformar verdadeiramente a vida de uma pessoa.

Em Colossenses 2:9, Paulo é enfático ao declarar: “Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade”. Isso revela que Jesus não é apenas um grande mestre ou profeta poderoso. Ele é Deus em sua totalidade. Quando entendemos que Cristo é tudo o que precisamos para nos relacionarmos com Deus, somos libertos do legalismo no cristianismo (vs. 1-8).

Os falsos ensinos levam os crentes à escravidão espiritual. Pessoas que parecem piedosas criam situações para afastar outros de Cristo. Quando nos afastamos da centralidade de nosso Salvador, acabamos buscando validação em coisas externas. Essa é uma armadilha que nos desvia da liberdade em Cristo e não produz transformação genuína (Colossenses 2:16-23).

Por outro lado, quando nossa compreensão de Cristo está alinhada com a verdade bíblica revelada, nossa vida é transformada de dentro para fora. Em Cristo, somos “circuncidados”, ou seja, passamos por uma transformação espiritual profunda que nos capacita a viver de maneira santa e plena (Colossenses 2:11-12). Não precisamos de complementos humanos; Jesus já fez tudo o que era necessário na cruz e intercede por nós no Céu (Hebreus 2:14-18).

Colossenses 2 aborda uma questão central à vida cristã: A compreensão distorcida de Cristo pode impactar profundamente o comportamento do crente.

Imagine que você está construindo uma casa. A fundação é o que sustenta tudo o que virá depois. Se a base estiver torta ou mal feita, toda a construção estará comprometida. Da mesma forma, nossa vida espiritual é sustentada por aquilo que acreditamos sobre Cristo. Se essa crença for distorcida, nosso comportamento, valores e decisões também ficarão desalinhados.

Considerando estas verdades e enxergando nossa real situação espiritual, precisamos crescer no conhecimento de Cristo a fim de reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 25 de janeiro de 2025

DESCRENÇAS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

25 de janeiro

DESCRENÇAS

Diz o insensato no seu coração: “Não há Deus.” Salmo 53:1

O ateísmo é um fenômeno difícil de mensurar historicamente. Dizer quando e porque ele começou não é tarefa fácil. Pode-se afirmar que há muito tempo já existiam ateus no mundo, embora fossem uma minoria muitas vezes escondida.

Será que hoje existem mais ateus do que no passado? Em termos numéricos, sim, pois a população do mundo cresceu. No entanto, em termos percentuais, é difícil determinar, especialmente porque, no domínio eclesiástico que moldou a Idade Média, muitos talvez fossem ateus, mas não o diziam por medo de represálias.

Considere ainda que o ateísmo não é a única forma de duvidar de Deus. Temos ainda os desdobramentos do agnosticismo, deísmo, panteísmo e outras formas de negação do Sagrado, conforme ensinado nas Escrituras.

De modo geral, a palavra ateísmo tem sido usada de maneira bem diversificada. Muitos religiosos a consideram sinônimo de demonismo e depravação, enquanto pessoas seculares a interpretam como uma elevada disposição mental que admite a realidade como ela é.

Poucos talvez saibam, mas, no passado, os cristãos foram chamados de ateus pelo Império Romano. Naquele contexto, ateu era quem não observava algumas práticas da religião romana, que, por sua vez, era fruto do sincretismo de vários cultos politeístas.

Assim, o ateísmo cristão era a não participação nos ritos. O cidadão comum não precisava ser devoto dos deuses; bastava, em respeito a eles, realizar certas performances ocasionais, como fazer um voto ao passar por um túmulo imperial, oferecer um sacrifício ou se assentar por um instante orando aos deuses. Os cristãos, é claro, não aceitavam isso e, por essa razão, eram formalmente acusados.

Existe, porém, outro tipo de ateísmo que ameaça mais os crentes do que qualquer outra forma de ceticismo. Refiro-me ao ateísmo prático. Enquanto o ateu teórico diz que Deus não existe, o ateu prático diz que Ele existe, mas vive como se não existisse. Portanto, não saia de casa hoje sem se perguntar como estão suas obras em relação à sua fé. Elas refletem ou desmentem sua crença em Deus?

https://mais.cpb.com.br/meditacao/descrencas/

Colossenses 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Colossenses 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


COLOSSENSES 1 – O destaque desta carta é Jesus Cristo. Ele é descrito como “Senhor (1:10; 30:17, 23-24); Filho do Seu amor (1:13, ARA); imagem do Deus invisível (1:15); primogênito de toda a criação (1:15); nEle foram criadas todas as coisas (1:16); Cabeça do corpo/Cabeça (1:18; 2:19); o princípio (1:18); o Primogênito dentre os mortos (1:18); o mistério que esteve oculto durante épocas (1:26); mistério entre os gentios (1:27, ARA); esperança da glória (1:27); Cabeça de todo poder e autoridade (2:10); sua vida (3:4); tudo e está em todos (3:11); Senhor (4:1)” (Bíblia do Discípulo).

A Bíblia Andrews afirma que “a mensagem da carta pode ser mais compreendida ao se notar cada vez que Cristo é mencionado. Quando Paulo relata suas orações e obras, é Cristo quem é exaltado e louvado (1:3-2:5). Ao abordar a ameaça de heresias, sua principal motivação é evitar que os crentes se afastem de Cristo (2:6-23). Paulo menciona brevemente a heresia, mas se concentra principalmente em Jesus, o personagem central, “o cabeça de todo principado e potestade” (2:10). Nos dois últimos capítulos, em que Paulo apresenta conselhos pastorais, Cristo permanece no centro (3:1-4:6). Mesmo na conclusão, ao dar instruções e estender cumprimentos, o apóstolo não deixa de mencionar Cristo frequentemente (4:7-18)”.

Em Colossenses 1, o erudito apóstolo apresenta o impacto profundo que a aceitação de Cristo e Seu evangelho têm na vida de quem se entrega completamente a Ele. A transformação é inevitável e visível na vida do cristão:

• Aqueles que aceitam Cristo desenvolvem um coração grato, reconhecendo as bênçãos recebidas, incluindo a redenção e a herança dos santos na luz. Paulo ainda se alegra por ser ministro do evangelho, apesar do sofrimento (vs. 3, 12, 24-29).

• O evangelho verdadeiro, quando genuinamente aceito, produz frutos na vida daquele que crê (vs. 6, 10, 28). Esses frutos se manifestam em boas obras, amor pelo próximo e crescimento no conhecimento de Deus. A transformação é visível em atitudes, palavras e ações que refletem os valores do Reino de Deus.

• Além disso, o cristão adquiri paciência por ser fortalecido pelo poder de Deus (v. 11), libertação dos pecados (vs. 13-14), reconciliação e santificação (20-22); e, persistência na fé (23).

Temos grandes e importantes motivos para reavivarmo-nos! Busquemos reavivar-nos ainda hoje com Cristo. Aceitas? – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

INTIMIDADE COM DEUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

24 de janeiro

INTIMIDADE COM DEUS

E nos constituiu reino, sacerdotes para o Seu Deus e Pai, a Ele a glória e o domínio para todo o sempre. Amém! Apocalipse 1:6


O texto de hoje bem poderia ser uma continuação do tema de ontem. Nesse versículo, João reafirma o ideal que Deus tinha antes que houvesse tabernáculo e monarquia em Israel: fazer de cada crente um coparticipante no reino de Deus e no sacerdócio de Cristo.

É por isso que, mesmo sem méritos próprios, podemos interceder junto a Deus por nossos irmãos e almejar um trono com Cristo. Como lemos em 2 Timóteo 2:12: “Se perseveramos, também com Ele reinaremos.” Contudo, enquanto estivermos do lado de cá da eternidade, existirão diferentes graus de intimidade com Deus que resultarão em maior ou menor participação das bênçãos que o Senhor já disponibilizou neste mundo.

No santuário havia três espaços que ilustram o processo: o pátio, o lugar santo e o lugar santíssimo, cada um simbolizando um grau no relacionamento com Deus. No pátio, todos os levitas podiam entrar, mas apenas os sacerdotes tinham acesso diário ao lugar santo, e o sumo sacerdote era o único que comparecia anualmente ao lugar santíssimo.

Existem crentes que se contentam com o pátio. Eles oram, confessam seus pecados e participam dos cultos, mas sua experiência não passa disso. Outros avançam para o lugar santo, mostrando mais interesse pela vida religiosa e, portanto, tendo acesso a aspectos que os demais não conseguem visualizar.

Finalmente, há aqueles que entram no lugar santíssimo, diante da presença de Deus. Eles não conhecem apenas a prática (pátio) ou a teologia (lugar santo), mas se relacionam pessoalmente com o ser de Deus (santíssimo). Estão na categoria de Elias, Daniel, João Batista, entre outros personagens ilustres da Bíblia.

Impossível chegar a esse nível? Creio que não, pelo menos é o que leio em Hebreus 10:19 a 22: “Portanto, meus irmãos, tendo ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos abriu por meio do véu, […] aproximemo-nos com um coração sincero, em plena certeza de fé.” E então? Comece hoje mesmo sua ascensão, pela fé, ao trono de Deus. Jesus franqueou o caminho para você.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/intimidade-com-Deus/

Filipenses 4 Comentário:

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Filipenses 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


FILIPENSES 4 – Este capítulo contém princípios importantes que orientam os membros da igreja sobre apoiar o ministro do evangelho.

Considere os seguintes pontos:

• Os crentes devem ser a alegria do ministro e a coroa deles, permanecendo firmes no evangelho e no serviço eclesiástico (Filipenses 4:1).

• Os líderes da igreja devem reconhecer aqueles que trabalham ao lado deles, e caso houver conflitos entre eles exemplificados no caso de Evódia e Síntique, os membros da igreja devem ajudar a buscarem a harmonia (Filipenses 4:2).

• O ministro reconhece aqueles que trabalham lado a lado com ele na pregação do evangelho. Ele valoriza essa parceria e vê nela um elemento essencial para o sucesso no ministério, como se vê na menção de Clemente e demais colaboradores (Filipenses 4:3).

• Os crentes ajudam aos ministros de Cristo quando são alegres, amáveis e unidos; pois, isso fortalece o ambiente espiritual da igreja e evita divisões, fofocas e desentendimentos (Filipenses 4:4-5).

• Quando os crentes aprendem a usar a força da ansiedade para buscar a presença de Deus em oração em prol de solução para seus problemas, alivia a carga do ministro; porque, na verdade, é Deus Quem age em prol de cada um de nós (Filipenses 4:6-7).

• Ministros e membros devem buscar a paz na congregação, desta forma  cria-se um ambiente propício para o crescimento espiritual e evangelístico. O caminho para alcançar essa paz é alimentar a mente apenas com aquilo que for nobre, correto, puro, amável, de boa fama e digno de louvor (Filipenses 4:8-9).

• Paulo destaca para a igreja a importância do contentamento em todas as circunstâncias. Ele ensina que confiar em Deus fortalece tanto o líder da igreja quanto seus membros (Filipenses 4:10-13).

• Os membros da igreja alegram a vida do ministro eclesiástico quando vivem na prática os princípios do evangelho. Paulo expressa gratidão à igreja de Filipos por ter compartilhado de suas aflições e enviado ajuda financeira para suprir suas necessidades. Os crentes podem auxiliar com recursos financeiros, doações de tempo e talentos, aliviando o ministro das preocupações cotidianas para que ele se concentre na missão evangélica (Filipenses 4:14-23).

• Diante da satisfação do ministro cristão, ele anseia que Deus supra todas as necessidades dos membros que demonstram generosidade e comprometimento com o sucesso do evangelho (Filipenses 4:19).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

REAL VERSUS IDEAL

 Devocional Diário - Descobertas da fé

23 de janeiro

REAL VERSUS IDEAL

Traga para junto de você, do meio dos filhos de Israel, o seu irmão Arão e os filhos dele, para que Me sirvam como sacerdotes. Êxodo 28:1

Sem o ritual do santuário, o plano da redenção seria completamente desconhecido. Por isso, era plano de Deus, desde o início, estabelecer um lugar consagrado no meio de Israel para ensinar de forma didática a vinda do futuro Messias.

Contudo, algumas passagens de Êxodo me fazem crer que a escolha sacerdotal de uma única tribo, a de Levi, não era o ideal desejado por Deus. Isso parece estranho, uma vez que foi Deus quem designou Arão e seus filhos para o sacerdócio. Acontece que, por causa da condição do povo, Deus às vezes sanciona coisas que não são necessariamente o que Ele havia intencionado.

Veja a monarquia de Israel. Embora apontasse Saul como rei e fizesse promessas aos descendentes de Davi, Deus não queria que os hebreus tivessem um monarca. O Senhor reinaria sobre eles (Êx 19:3-6; Lv 20:26). No entanto, prevendo que o povo pediria um rei no futuro, Deus atendeu ao pedido deles, mas sem alterar o princípio de que esse rei deveria representar Deus para Seu povo.

Da mesma forma, o sacerdócio. Embora não contasse com as mesmas precauções quanto à monarquia, Deus não queria que apenas alguns oficiassem no santuário. O ideal divino era que todas as tribos, e não somente uma delas, fossem “um reino de sacerdotes e uma nação santa” (Êx 19:6).

O relato de Êxodo 19 a 24 mostra que, a princípio, após um período de santificação, todo o povo de Israel deveria se aproximar gradualmente do Sinai para depois subir ao monte. Porém, apenas Moisés, Arão, Nadabe, Abiú e 70 anciãos puderam ver a glória do Senhor. O povo, amedrontado, afastou-se para mais longe e pediu a Moisés que fosse o porta-voz, de modo que Deus não falasse mais diretamente com eles.

Observe como o medo e a falta de santidade podem nos impedir de receber bênçãos maiores. A situação do Sinai me faz pensar em uma empresa que queria dar um carro para cada funcionário, mas o medo e a falta de habilitação fazem com que alguns recebam apenas um vale-transporte. Coragem e santidade! Não é isso que nos falta para Deus nos conceder bênçãos ainda maiores?

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Filipenses 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Filipenses 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


FILIPENSES 3 – Paulo fala de “inimigos da cruz de Cristo” na Igreja. O apóstolo os menciona com lágrimas, mostrando não tratar deles com desprezo, mas com tristeza profunda pelo estado espiritual deles. Sua preocupação é que a comunidade de leitores (naquele tempo, os filipenses) permaneça firme no evangelho, sem que seus membros se desviem por influências que comprometem e corrompem a fé.

Conforme Filipenses 3:18-19, esses inimigos infiltrados estão em oposição ao caminho da salvação, que é a vida em Cristo. São perigosos! O deus deles é o estômago – expressão para uma vida centrada nos prazeres materiais.

Tais pessoas, em vez de se envergonharem do pecado, elas o exaltam. Isso pode se referir a práticas que contradizem os valores do evangelho. São indivíduos consumidos por preocupações e ambições deste mundo, ignorando as realidades espirituais e eternas. São seculares, materialistas, moldados por influências pagãs e filosofias anti-bíblicas (legalismo, libertinagem, mundanismo).

Por isso, Paulo encoraja os crentes fiéis a imitarem seu exemplo (Filipenses 3:17) e a fixarem sua mente nas coisas celestiais (Filipenses 3:20-21), lembrando-os de que sua cidadania está no Céu e aguardam a volta de Jesus.

Apesar da tristeza ao tratar dos “inimigos da cruz de Cristo”, a alegria é um tema dominante em toda carta aos Filipenses. Essa alegria transcende circunstâncias adversas e é central na vida cristã, pois está enraizada na fé em Cristo e na esperança da glória futura.

Apesar de Paulo demonstrar tristeza pelas pessoas revelando compaixão pelo estado espiritual delas, por não ser indiferente à perdição dos outros, essa tristeza não é paralisante ou dominante, por entender que a cruz de Cristo é a fonte da redenção e vitória do cristão. Sua dor não obscurece sua alegria na soberania de Deus e na obra redentora de Cristo.

Paulo iniciou Filipenses 3 alertando contra os maus obreiros. Ele demonstra, então, por meio da própria experiência, que tudo o que antes considerava valioso em termos humanos (origem e religiosidade corrompida) é considerado “como esterco” em comparação com o conhecimento de Cristo e a justiça que vem da fé (Filipenses 3:1-11).

O apóstolo reconhece ainda não ter alcançado a perfeição, mas vivia perseguindo o alvo da vocação celestial. Ele incentiva os crentes a terem a mesma mentalidade de progresso espiritual (Filipenses 3:12-16) – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

ÉTICA OU ESTÉTICA?

 Devocional Diário - Descobertas da fé

22 de janeiro

ÉTICA OU ESTÉTICA?

Ai deles! Porque seguiram o mesmo caminho de Caim. Judas 11


Existem cinco ramos da filosofia tradicionalmente aceitos: metafísica, epistemologia, política, ética e estética. Cada ramo responde a perguntas específicas que têm um impacto profundo em nossa vida, e suas respostas podem fornecer diferentes soluções para um mesmo dilema.

Gostaria de me concentrar especificamente na ética e na estética, consideradas primas-irmãs e, por vezes, até confundidas. A estética se preocupa com o belo como forma de eliminar traços de feiura, enquanto a ética, embora não se oponha a isso, coloca essas questões em segundo plano. Sua prioridade é distinguir o certo do errado na tomada de decisões.

Vamos analisar um exemplo: Pedro ama o sorriso de sua filhinha Sara. Nada lhe agrada mais do que vê-la sorrindo. Da mesma forma, vê-la chorando lhe causa repulsa. Isso é estética, e não há nada de errado com o sentimento dele. No entanto, um dia Sara faz birra para não obedecer à mãe e começa a chorar querendo doce. A desobediência e como lidar com ela são questões éticas.

Imagine, porém, que Pedro, priorizando a estética sobre a ética, dê o doce escondido para a menina apenas para que ela pare de chorar e volte a sorrir. Ele estaria certo? Claro que não. Ele estaria colocando o belo acima do que é correto.

Esse foi o erro de Caim quando trouxe sua oferta perante o Senhor. Por motivos egoístas e estéticos, ele preferiu um belo altar com frutos do campo ao altar ensanguentado que certamente seria mais feio. E era mesmo. Tive a oportunidade de presenciar na Jordânia o sacrifício de cordeiros em um ritual muçulmano e posso garantir que não havia nada de belo naquilo.

Meu lado estético entende a escolha de Caim, mas meu lado ético não pode justificá-la. Ele fez o que era bonito, mas não o que era correto. Talvez esse seja o grande dilema litúrgico atualmente: fazer um culto tão “descolado” que leve o adorador a se esquecer do verdadeiro motivo da adoração. Igreja não tem palco, tem púlpito; não tem plateia, tem congregação; não tem artistas, tem ministros. Não há nada de errado com o belo nem com a adequação litúrgica, desde que isso não anule o que é correto perante Deus. Adoração é coisa séria. Não caiamos no erro de Caim.

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Filipenses 2 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Filipenses 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


FILIPENSES 2 – O cristão verdadeiramente convertido e submisso a Cristo será um lindo testemunho vivo na igreja e na sociedade. Paulo chama a atenção neste capítulo a que nosso foco esteja sempre na busca por refletir o caráter de Cristo e viver em obediência para glorificar a Deus.

Filipenses 2 é um texto rico sobre o caráter cristão; deveria ser profundamente estudado. Reflita:

1. O cristão deve buscar estar em harmonia com os irmãos, priorizando a unidade do corpo de Cristo. A humildade deve levar o cristão a valorizar os outros e os interesses deles, acima dos próprios interesses. Deve ter espírito de serviço, demonstrando estar interessado no bem-estar dos outros (Filipenses 1:1-4).

2. Cristo é a referência do cristão; o qual deve repudiar e renunciar o orgulho e dispor-se a servir, mesmo em posições humildes. A submissão à vontade de Deus é essencial, mesmo que implique sacrifício. Diante disso, o cristão deve confiar que a verdadeira honra vem de Deus, não de buscar a glória humana (Filipenses 1:5-11).

3. O cristão deve assumir a responsabilidade de crescer espiritualmente dependendo de Deus, e aprender a cultivar uma atitude pacífica, mesmo em situações difíceis – “sem reclamações nem discussões”. Assim, a vida do cristão será um testemunho poderoso de integridade moral e espiritual. Os representantes de Cristo neste mundo tenebroso precisam ser exemplos, destacando-se pelo seu caráter alegre em meio a uma sociedade corrompida e deprimente (Filipenses 1:12-18).

4. O cristão – como Timóteo e Epafrodito – deve buscar por um coração dedicado às pessoas e ao evangelho, sem qualquer interesse egoísta. Além disso, dispõem-se a sacrificar-se pelo bem-estar dos outros e, especialmente pela obra de Deus (Filipenses 1:19-30).

Paulo também trata das características de falsos cristãos e falsos líderes religiosos. Eles são orgulhosos, vaidosos, desprovidos de verdadeira humildade. Promovem divisões e têm aversão à unidade. São murmuradores e questionadores desnecessários. Estão desconectados da Palavra de Deus e incoerentes à prática do verdadeiro evangelho. Eles não possuem o espírito de sacrifício e serviço pelo próximo. São, na verdade, pedras de tropeço, prejudicando o testemunho da igreja (ver Filipenses 1:15-17; 2:1-8, 14-30).

Estes dois capítulos nos chamam a sermos vigilantes, discernindo motivações e frutos daqueles que nos rodeiam e. especialmente, de nós mesmos. Impactante, você não acha?

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 21 de janeiro de 2025

CULTO ALTERNATIVO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

21 de janeiro

CULTO ALTERNATIVO

E o povo sentou-se para comer e beber e levantou-se para se divertir. Êxodo 32:6


O versículo de hoje poderia muito bem descrever um inocente encontro social, mas seu contexto revela o triste momento quando Israel, mesmo após testemunhar tantos milagres, troca o Senhor por um bezerro.

O verbo hebraico que as Bíblias traduzem por “divertir” traz uma ideia de diversão sexual. É o mesmo que aparece em Gênesis 26:8 para descrever as carícias que Isaque fazia em Rebeca. Considerando a bebedeira que tomou conta do arraial e o fato de Moisés tê-los encontrado “descontrolados” (algumas versões traduzem como “despidos” [Êx 32:25]), imagino que a orgia tenha tomado conta daquele lugar. Afinal, o Egito tinha cultos que envolviam nudez, o que pode ter influenciado o povo.

O bezerro que os hebreus cultuaram provavelmente foi Apis, o deus da fertilidade, cujo culto envolvia atos libidinosos. Um exemplo era a prática da anasyrma, em que o adorador levantava a roupa e mostrava os órgãos genitais para a divindade a fim de receber um favor dela. O historiador Diodoro Sículo, que viveu no 1o século a.C., testemunhou esse comportamento em devotas de Apis que queriam engravidar.

Isso nos dá uma ideia do que acontecia nesses rituais pagãos, revelando que as pessoas muitas vezes não se mostram moralmente melhores que os deuses que adoram. No entanto, o que surpreende ainda mais é que os hebreus acreditavam estar adorando ao Senhor, ainda que de uma forma alternativa. Talvez pensassem que Apis fosse uma manifestação cósmica do mesmo Deus em quem criam.

Esse cenário é confirmado por indícios bíblicos e arqueológicos que sugerem associações entre o bezerro e o Deus dos hebreus, algo que os profetas desaprovavam. Um exemplo está registrado em 1 Reis 12, quando Jeroboão ergueu dois bezerros de ouro em Dã e Betel, referindo-se a eles como os “deuses” que os haviam tirado da terra do Egito.

Percebe o perigo? Nem sempre Satanás tenta o povo a romper com o sagrado. Ao contrário, ele os incentiva à adoração, porém de maneira imprópria, iludindo-os a cultuar demônios e fazendo-os crer que estão adorando a Cristo. Foi assim no passado e continua no presente. Portanto, fique atento, pois há muitas versões modernas do “bezerro” prontas para seduzir o povo de Deus.

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Filipenses 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Filipenses 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


FELIPENSES 1 – Este capítulo apresenta Paulo como exemplo de liderança espiritual que combina compromisso, visão e abnegação. Ele escreve aos filipenses com um tom de encorajamento, mesmo enfrentando a prisão (vs. 7, 13). Suas ações demonstram que um verdadeiro líder não é definido pelas circunstâncias externas, mas pela fidelidade a Deus e à missão divina.

Um líder espiritual preocupa-se profundamente pelo bem-estar espiritual de sua congregação (Filipenses 1:1-11). Paulo começa sua carta com uma oração de gratidão e intercessão pelos filipenses.

Líderes espirituais devem enxergar cada situação como oportunidades para glorificar a Deus (Filipenses 1:12-19). Paulo vê sua prisão como chances para o avanço do evangelho.

A vida de Paulo estava completamente entregue à obra de Deus (Filipenses 1:20-26), o que deve servir de inspiração a todos os que lideram a Igreja atualmente.

Além de dar o exemplo de um cristão e líder espiritual, os líderes devem chamar seu público-alvo à unidade, perseverança e coragem na caminhada cristã, mesmo em meio ao sofrimento (Filipenses 1:27-30). Aqui Paulo nos ensina a:

1. Viver de forma digna do evangelho, refletindo o caráter de Cristo em todas as circunstâncias.
2. Trabalhar juntos, lutando “unânimes pela fé evangélica”, visando a proclamação do verdadeiro evangelho.
3. Encarar a perseguição aos cristãos com confiança na promessa de salvação.
4. Enxergar as provações como uma oportunidade de crescer na fé e participar do ministério de Cristo.

Dois textos merecem nossa atenção neste capítulo:

Filipenses 1:6 trata da:

• Justificação do cristão: “Aquele que começou a boa obra em vocês...”
• Santificação pela fé: “...vai completá-la...”
• Glorificação: “...até o dia de Jesus Cristo”.

Deus é o iniciador da salvação, é também o mantenedor e o finalizador. Esse projeto é de Deus. A obra não é nossa, é dELe. A obra não será abandonada, será completada.

Em Filipenses 1:21-23 nos ensina que melhor do que...

• ...viver neste mundo de maldades, crueldades e injustiças é poder estar com Cristo no Céu.
• ...morrer como mártir é partir para o Céu a fim de desfrutar da augusta presença de Cristo.
• ...qualquer coisa é estar pessoalmente com Cristo sem passar pela agonia do martírio.

Contudo, o maior anseio de Paulo era poder estar com os crentes pregando o evangelho (Filipenses 1:24-26). E nós? Qual é nossa maior alegria?

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

CULTO ON-LINE

 Devocional Diário - Descobertas da fé

20 de janeiro

CULTO ON-LINE

Não deixemos de nos congregar, como é costume de alguns. Pelo contrário, façamos admoestações, ainda mais agora que vocês veem que o Dia se aproxima. Hebreus 10:25

A internet tem oferecido uma grande oportunidade de comunicação. Quem poderia imaginar que um sermão feito a partir da minha casa seria assistido simultaneamente por mais de 100 mil pessoas, como ocorreu algumas vezes durante a pandemia? E mais, sem a necessidade da parafernália de transmissão usada pelas emissoras de TV.

Contudo, essa oportunidade trouxe um dilema. Muitos gostaram da sensação de ficar em casa e, ainda assim, mantendo a consciência tranquila, pois assistiam ao sermão transmitido pela igreja. E com algumas vantagens: no conforto do sofá, sem tirar o pijama! Se o sermão fosse ruim, bastava clicar em outro canal. Nada de cobrança nem formalismos. Que armadilha para o povo de Deus!

Não é de hoje que as pessoas buscam razões para não ir à igreja. Há algum tempo, alguém escreveu para uma revista religiosa: “Tenho frequentado a igreja por 30 anos e, durante esse período, ouvi uns 3 mil sermões. Contudo, ao longo de toda a minha vida, não consigo me lembrar de nenhum sequer. Assim, penso que estou perdendo meu tempo, e os pregadores estão desperdiçando o deles com discursos que ninguém quer ouvir.”

Esse desabafo iniciou uma controvérsia na coluna “Cartas ao Editor”, que republicou várias cartas sobre o assunto. Uma delas dizia: “Sou um idoso de 90 anos. Tenho 70 anos de convivência com minha mulher. Durante esse tempo, ela deve ter cozinhado umas 70 mil refeições, e não me lembro do cardápio de nenhuma delas. Mas de uma coisa eu sei: todas me nutriram e me deram força para fazer o meu trabalho. Se não fossem essas refeições, hoje estaria morto. Do mesmo modo, se eu não tivesse ido à igreja para saciar minha fome espiritual, estaria morto espiritualmente.”

Há casos excepcionais que demandam um culto virtual. Também há dias em que você é forçado a trocar o almoço por um fast food. Mas experimente fazer isso a vida toda! As consequências da desnutrição logo aparecerão. Propagandas de suco podem aguçar seu paladar, mas não refrescam sua sede. Há coisas que só funcionam no mundo físico, e o convívio com as pessoas é uma delas.

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Efésios 6 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Efésios 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EFÉSIOS 6 – Nesta carta aos Efésios, descobrimos muita coisa que, como cristãos, ainda precisamos aprender.

• A Bíblia do Discípulo sintetiza seu conteúdo: “Esta é uma carta sobre a natureza da igreja, suas origens e a importância de sua missão; sobre ser unidos, não viver como os gentios, e andar como filhos da luz. Há dois tópicos fundamentais...: “Cristo reconciliou toda a criação com Ele mesmo e com o Pai celestial; e Cristo uniu pessoas de todas as nações com Ele e uns com os outros em Sua igreja”. Paulo “convida os cristãos a permitir que Jesus viva dentro deles. Por isso é que a expressão ‘em Cristo’ é a chave desta carta. Estar ‘em Cristo’ ajuda a igreja a ter tolerância e amor uns pelos outros. Mas estar ‘em Cristo’ é uma experiência difícil para o orgulhoso coração humano. Se uma igreja não fizer de Cristo o seu foco, ela se tornará um lugar de divisão, discussão e discórdia”.

Desde Efésios 5, Paulo vem revelando a mudança radical de comportamento resultante de quem aceita estar em Cristo. Agora, Efésios 6, mostra como pais e filhos, escravos/funcionários e senhores/patrões devem aplicar o evangelho diariamente (Efésios 6:1-9).

A luta a ser vivida não é de uns contra os outros na família, no trabalho e na igreja. Certamente não! “pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais”; contudo, é possível ficar firmes e desfrutar da vitória concedida por Cristo, utilizando as armas espirituais graciosamente disponíveis (Efésios 6:10-18). Fugindo das trevas para viver na luz!

Paulo encerra a carta aos Efésios pedindo oração para poder avançar com a pregação da Palavra de Deus (Efésios 6:19-22); e, então conclui com a essência do conteúdo da carta: Paz, amor, fé e graça aos que “amam a nosso Senhor Jesus Cristo com amor incorruptível”.

• Nestes dias em que a igreja está se convertendo ao mundo em vez de converter o mundo à Cristo, quando os cristãos estão submetendo-se ao mundo, às suas práticas, costumes e egoísmos, precisamos não apenas tomar toda armadura disponível, mas lutar bravamente todos os dias a fim de vencer os dias maus!

Reavivemo-nos genuinamente! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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domingo, 19 de janeiro de 2025

O TIME DOS SONHOS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

19 de janeiro

O TIME DOS SONHOS

A fim de que todos sejam um. E como Tu, ó Pai, estás em Mim e Eu em Ti, também eles estejam em Nós, para que o mundo creia que Tu Me enviaste. João 17:21


Se você tiver um bom conhecimento, talvez saiba dizer quem inventou o rádio, o avião, o telefone e o automóvel. Embora haja certa controvérsia, você não erraria se dissesse: Marconi, Santos Dumont, Graham Bell e Karl Benz. E se alguém perguntasse: Quem inventou a internet, a inteligência artificial e o satélite? Aí complicaria, mesmo se pudéssemos usar o Google.

A razão é que, ao contrário dos inventos antigos, as novas tecnologias não são fruto de uma ou duas pessoas, mas de uma equipe com profissionais de áreas diferentes. Ou seja, a era dos grandes inventores passou. Mesmo que alguém discorde, pensando se o inventor do rádio foi Marconi ou Tesla, e do avião, Dumont ou os irmãos Wright, sabemos que foi um deles e que eles nunca trabalharam juntos. Cada um fazia seu protótipo trancado em um laboratório. Mas isso ficou para trás; hoje, ou você trabalha em equipe ou não realizará projeto algum.

Tudo isso nos traz uma lição. Em um trabalho em equipe, não dá para ficar competindo um com o outro, julgando-se o especialista em tudo. Para que um projeto dê resultado, cada pessoa precisa atuar com competência em sua área, sempre em cooperação com os outros. Assim deveria ser também na igreja.

Não podemos ficar isolados; é fundamental aprender a conviver em comunidade, pois a nova Terra não será um conjunto de iglus isolados. Como escreveu o teólogo Olegário de Cardedal: “Para chegar ao eterno é necessário voltar os olhos para a temporalidade; para ir até Deus é necessário passar pelos homens; para penetrar profundamente no mistério é necessário partilhar a intimidade com um próximo humano; para nos conhecermos a nós mesmos temos de passar pelo irmão e deixar que ele passe por nós” (Jesús de Nazaret, p. 38).

Lembro-me com tristeza de uma vez que assisti pela televisão o Brasil perder vergonhosamente a Copa do Mundo, e o comentarista estrangeiro disse: “Os brasileiros tinham os melhores jogadores e a pior equipe, por isso perderam. Que pena!” Essa verdade vale para o futebol e também para a igreja. Que Deus nos ajude a ter unidade na diversidade e união na adversidade.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-time-dos-sonhos/

https://youtu.be/EUzAIrFwmMs?si=7X1-FyrDMOBNWYZq

Efésios 5 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Efésios 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EFÉSIOS 5 – Muitos creem que a essência do cristão piedoso é só a aparência. Orgulhosamente atacam aquelas pessoas na igreja que usam roupas que fogem ao seu padrão pessoal. Condenam pinturas e outras práticas externas, mas ignoram a mudança sobrenatural que caracterizam o cristão fiel.

Não que a Bíblia libera livremente adereços que fomentam a vaidade; o problema é coar mosquitos e engolir camelos, enxergar ciscos ínfimos no olho do próximo e não perceber a viga titânica encrustada no próprio olho; é ter a língua maior que a saia, falar da vida alheia em vez de falar da vida de Cristo.

Em Efésios 5, Paulo nos chama a abandonar uma religiosidade superficial, para assumir nossa identidade como filhos da luz.

A vida cristã deve ser vivida na luz, não na aparência. Ser luz no Senhor não é ostentar uma fachada de piedade, mas refletir bondade, justiça e verdade. Isso não significa que a aparência não importa, mas que ela deve ser coerente com o coração transformado pelo Espírito Santo (Efésios 5:1-3, 8-13). Imoralidade sexual, impureza moral e cobiça não são próprios para cristãos. Não podemos ignorar a importância de um coração puro, humilde e submisso.

Jesus falou sobre isso ao repreender os fariseus por limparem o exterior do copo, mas deixarem o interior cheio de pecado (Mateus 23:25-26).

Em Efésios 5:3-7, o apóstolo condena não apenas práticas imorais, mas também a avareza, idolatria, gracejos e conversas inconvenientes (fofocas, calúnias, etc.). Aqui está a raiz do problema: O orgulho leva o suposto religioso a facilmente criticar o próximo em vez de confrontar as próprias falhas.

Somos desafiados a despertarmos do sono espiritual para uma nova vida em Cristo que reflita na comunidade (igreja). Esse despertar envolve abandonar as trevas de ignorância, do pecado e da apatia, a fim de viver na luz (Efésios 5:14-21). Não podemos desperdiçar tempo precioso em comportamento insensato.

A perspectiva de tudo muda com a conversão. Inclusive e, especialmente, no ambiente familiar. Submissão no contexto cristão não é opressão, mas um viver segundo o plano do idealizador do matrimônio, da família e da igreja (Efésios 5:22-33).

A transformação genuína inicia com o despertar espiritual, continua com a plenitude do Espírito Santo e se manifesta em nossas atitudes e relacionamentos. Vamos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.
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sábado, 18 de janeiro de 2025

O MITO DA URGÊNCIA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

18 de janeiro

O MITO DA URGÊNCIA

De que adiantará uma pessoa ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Mateus 16:26

Vivemos em uma época em que a informação, as exigências e as escolhas são mais abundantes do que nunca. Essa onda de possibilidades nos dá a ilusão de que podemos fazer qualquer coisa sem limites. No entanto, com essa avalanche de opções e a ilusão de não haver limites, surge uma urgência implacável de fazer tudo, o que pode ser bastante perigoso.

Só para você ter uma noção do problema, o excesso de informação já deu origem a uma nova patologia, semelhante àquela que afeta os hipocondríacos. Refiro-me aos “cybercondríacos”, pessoas que passam a apresentar sintomas imaginários relacionados à ansiedade e a outros transtornos mentais. Quem tem a síndrome não consegue dormir direito e enfrenta crises diante da sensação de estar perdendo tempo.

O mais intrigante é que essas pessoas não se tornam necessariamente cultas por serem viciadas em saber. Pelo contrário, a maioria das informações fica na memória de curto prazo, e as poucas que são retidas se desorganizam em sua mente, não resultando em aprendizado duradouro.

Aqueles que sofrem com o quadro agudo dessa síndrome são assolados por um sentimento constante de obsolescência, frequentemente se sentindo inúteis, imprestáveis e desatualizados. Embora a maioria não expresse sintomas tão graves, todos são perseguidos por uma sensação permanente de desconforto.

Aos que desejam evitar esse problema, pode ser útil distinguir na vida o que é urgente do que é essencial. É urgente chegar a tempo, mas é essencial chegar com vida. É urgente fazer rápido, mas é essencial fazer direito. É urgente cumprir os prazos, mas é essencial ter vida além do trabalho.

Esse conselho de modo algum sugere indolência ou irresponsabilidade diante do dever. Trata-se apenas de uma conscientização sobre a necessidade de temperança, muitas vezes silenciada pelas buzinas de um mundo barulhento.

De que adianta ter uma casa confortável à custa de pais ausentes? De que adianta uma carreira de sucesso sem um abraço no final do dia? Trabalhar para viver ou viver para trabalhar? Reflita sobre isso hoje; afinal, viver é mais do que simplesmente existir.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-mito-da-urgencia/

Efésios 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Efésios 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EFÉSIOS 4 – Cristãos não estão livres da tentação nem da inclinação inerente para o pecado. Por isso, aos crentes em Éfeso, “parte considerável da carta (Ef 4:17-5:21) alertou que atos pecaminosos, enraizados em uma natureza pecaminosa, continuavam sendo uma ameaça para os cristãos. No entanto, isso significa que o ‘velho homem’ não deve mais dominar o crente, que, através do poder de Cristo, pode ‘deixar de lado a velha natureza’ e ‘se revestir da nova natureza, criada segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade’ (Ef 4:22-24)”, explica John McVay.

Da mesma forma que os efésios antigamente, hoje precisamos de cada sentença da carta em apreço. Portanto, considere o capítulo em questão:

• O crente verdadeiro precisa andar de forma digna, com humildade, mansidão e amor, mantendo a unidade do Espírito e promovendo a paz (Efésios 4:1-3).
• O crente fiel deve saber que Deus é Pai de todos, e por isso há só corpo, um só Espírito e uma só esperança; complementando, há somente um Senhor, uma só fé verdadeira e um só batismo aceitável (Efésios 4:4-6).
• Cristo, cabeça da Igreja, concede dons aos membros, para a edificação do corpo (Efésios 4:7-10).
• Cristo, o proprietário da Igreja, provê líderes para equipar os santos e promover a unidade da fé (Efésios 4:11-13).
• O cristão fiel deve crescer em Cristo, a cabeça do corpo, firmado na verdade e no amor. Isso acontece “na medida em que cada parte realiza a sua função” (Efésios 4:14-16).
• O cristão não anda mais como pagão, cego na ignorância e endurecido de coração. Liberto da depravação, pratica a pureza em todas as suas ações (Efésios 4:17-19).
• O converso reveste-se de um novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e santidade (Efésios 4:20-24).
• O estilo de vida do cristão genuíno é visível devido ao contraste com quem está sem Cristo. Falar a verdade, perdoar, agir com bondade são apenas alguns aspectos que caracterizam o cristão numa sociedade incrédula e corrupta (Efésios 4:25-32).

“A igreja é constituída por indivíduos salvos, mas o fato de serem salvos é apenas o começo da vida que Deus visualiza para Sua igreja”, destaca Gheorghe Razmerita. Por isso, Efésios 4 enfatiza a necessidade de crescimento e amadurecimento.

É inadmissível estagnar na vida cristã; portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

A ERA DO AMOR

 Devocional Diário - Descobertas da fé

17 de janeiro

A ERA DO AMOR

E, por se multiplicar a maldade, o amor se esfriará de quase todos. Mateus 4:12

A mídia atual parece desmentir essa predição de Cristo. “Como o amor se esfriará se estamos na era do amor?”, alguns podem perguntar. Desde o slogan do movimento hippie “faça amor, não faça guerra”, as músicas, a poesia e os romances nos convencem de que, mais do que nunca, o amor está no ar, especialmente o amor romântico.

Nos anos 1970, uma música dos Beatles tinha como título: “Tudo o que Você Precisa é Amor”. Será? Não precisamos de mais nada? Às vezes, usamos palavras sem refletir sobre sua definição, e isso é grave. O que queremos dizer por amor? Nossa definição é a mesma das Escrituras?

O verdadeiro amor é tão divino que a Bíblia não se limita a dizer que Deus ama, como em João 3:16. Ela também afirma que “Deus é amor” (1Jo 4:8). No entanto, aí começam as discrepâncias, pois, pelos critérios atuais, quem ama não julga, não pune, não recrimina. Mas o Deus da Bíblia – não apenas do Antigo Testamento – julga, pune e recrimina. Logo, o mesmo critério que define amor na atualidade contradiz o Deus das Escrituras.

O historiador John Gillis pesquisou a fundo esse assunto e concluiu que, a partir do século 19, o amor assumiu feições autoritárias e sentimentais. Autoritário porque impõe regras do tipo “você tem que me amar”, e sentimental porque se alimenta de paixões idealísticas, como aquelas dos romances.

A rápida ascensão de ideologias autoritárias, atraindo ativistas radicais em nome de novas formas de amar, e a anulação do pensamento em favor do sentimento são sintomas dessa nova era do amor. Dificilmente vemos um momento em que as pessoas são incentivadas a pensar; o estímulo é para que apenas sintam, sem amarras e moralismos. Porém, a emoção se impõe sobre os princípios, fazendo com que valores eternos sejam sacrificados em nome do aqui e agora.

Foi refletindo sobre isso que compreendi que o amor verdadeiro não se esfriaria para dar lugar ao ódio. Seria óbvio demais. O sentimentalismo não é assumidamente oposto ao bem; é uma cópia barata dele. Diante disso, precisamos resgatar em nossa vida o amor de Deus ensinado na Bíblia, em vez do amor do mundo proclamado pela mídia.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-era-do-amor/

Efésios 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Efésios 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EFÉSIOS 3 – Existe continuidade entre Israel e a igreja. Há uma unidade eclesiástica da perspectiva divina do Antigo com o Novo Testamento, dos judeus e gentios.

Os judeus e a igreja não são dois povos distintos de Deus, com missão e propósitos diferentes. A igreja não substitui Israel como nação a partir de Cristo; nem surge como um novo povo de Deus. Na verdade, ela é a realização e cumprimento das profecias do Antigo Testamento.

O propósito de Cristo idealizado no passado se deu através de um remanescente fiel e piedoso de israelitas que passou a investir na inclusão dos gentios após o Pentecostes. Na abordagem de Paulo em Efésios, nem judeus nem gentios são excluídos do povo de Deus.

“A igreja é edificada sobre a revelação divina. Entretanto, Deus não tem duas revelações descontínuas, o Antigo e o Novo Testamento. Ele não revelou algo no Antigo Testamento apenas para abordar Seu plano e revelar um projeto totalmente novo. Seu plano é um, e Sua revelação é uma e contínua. Por isso, Paulo enfatiza que a igreja está edificada sobre os apóstolos e os profetas (Efésios 2:20)... Os apóstolos e os profetas estavam unidos em seu testemunho, que é o fundamento da igreja” (Gheorghe Razmerita).

Em Efésios 3 vemos esta abordagem:

• O mistério de Deus revelado: Judeus e gentios são co-herdeiros com Cristo (vs. 1-6). O mistério de Cristo foi revelado pelo Espírito Santo aos apóstolos e profetas: Em Jesus, os gentios são membros do corpo de Cristo e participantes da mesma promessa dos judeus.
• Paulo, servo da graça, proclama as riquezas insondáveis de Cristo (vs. 7-9). Ele declara que foi chamado para anunciar a todas as pessoas o plano de Deus, oculto por séculos, mas agora revelado em Cristo.
• A igreja manifesta a multiforme sabedoria de Deus aos poderes celestiais (vs. 10-11). Por meio da Igreja, a sabedoria de Deus se torna conhecida, segundo Seu eterno propósito em Cristo.
• Em Cristo, todos têm acesso a Deus (vs. 12-15). Toda a família no Céu e na Terra é uma só. Não precisamos jamais desanimar frente às tribulações.
• Fortalecidos no Espírito, enraizados no amor, conhecemos a plenitude de Deus (vs. 16-21). Ligados ao Espírito Santo compreenderemos o amor de Cristo, que excede todo entendimento.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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FÉ QUE NÃO SALVA

  Devocional Diário - Descobertas da fé 13 de fevereiro FÉ QUE NÃO SALVA Jesus lhe disse: “Pois, então, veja! A sua fé salvou você.” Lucas 1...