domingo, 28 de fevereiro de 2021

Arrependimento e restituição

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Domingo, 28 de fevereiro

Arrependimento e restituição

E, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. Lucas 19:8

Zaqueu não vacilou um só instante quando foi chamado por Deus. Não se deteve na análise fria e calculista das consequências de sua decisão. Obediente, desceu de onde estava e se encontrou com Jesus. Exatamente naquele instante sua conversão ocorreu.

O antigo código penal hebreu previa o seguinte: “Se alguém furtar boi ou ovelha e o abater ou vender, por um boi pagará cinco bois, e quatro ovelhas por uma ovelha” (Êx 22:1). Zaqueu sabia de sua culpa e condenação. Por isso, contrito, abriu os lábios na presença de Jesus para tornar público seu arrependimento: “E se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais.”

As palavras de Zaqueu constituem o testemunho de um arrependimento sincero e profundo. E por haver manifestado esse espírito de maneira tão espontânea, ouviu as alentadoras palavras de Jesus: “Hoje, houve salvação nesta casa” (Lc 19:9).

Conta-se que um negociante cristão da cidade de Boston associou-se certo dia a dois outros comerciantes e, com o dinheiro de que dispunham, compraram todo o bacalhau vendido no porto de Boston, esperando assim controlar o mercado.

À noite, o negociante cristão ajoelhou-se para orar, mas não conseguiu falar com Deus. Balbuciou algumas palavras e não pôde continuar a oração. Pensou então nos pobres que não podiam comprar bacalhau por causa do preço alto. O bacalhau perturbou sua oração. No dia seguinte disse aos seus sócios que não continuaria naquele negócio. E justificou: “Quando estava de joelhos, em oração, uma grande montanha de bacalhau se levantou entre mim e Deus, e eu não podia vê-Lo. E não vou permitir que todo o bacalhau existente no oceano impeça minha comunhão com Deus.”

Aceitando a Jesus, Zaqueu se dispôs a eliminar tudo quanto pudesse eventualmente separá-lo Daquele que tão ternamente o havia convidado a segui-Lo. É possível que, completando a restituição e tendo devolvido o último denário, Zaqueu tenha ficado pobre. Mas o pecado que o separava de Deus foi removido, e ele encontrou riquezas incontáveis em Sua companhia.

Enoch de Oliveira, 27/11/1990

Religião adultera - Oséias 8

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Oséias 8

Comentário Pr Heber Toth Armí 

A voz dos profetas se ergue do passado, escrita na Bíblia para nós. É a voz de Deus através de homens consagrados. É Deus tentando nos alertar. O povo do passado a rejeitou; e nós, a aceitaremos?

• A Lei de Deus é o reflexo de Seu imutável caráter, o qual é perfeito; assim, aqueles que desejam colocar sua vida em harmonia com a vontade de Deus jamais devem desprezar Seus mandamentos. O antigo povo de Deus transgrediu a aliança/compromisso agindo contra a Lei divina, apesar de ter uma profissão de fé aparentemente convicta (vs. 1-2).

• Ao rejeitar o que Deus considera bom, coisas ruins surgem para tirar-nos a paz. Inimigos perseguiriam a Israel. Como Israel rejeitou o que é bom? Fazendo escolhas sem consultar a Deus, confiando nas próprias riquezas, na própria ideia de religião, elaborando os próprios objetos de culto (vs. 3-5).

• O Deus verdadeiro é intolerante a deuses falsos. Ele quebraria o bezerro de Samaria deixando-o em cacos. Os que praticam a idolatria plantam ventos; portanto, certamente, colherão tempestades, resultando em falta de bênçãos e proteção de Deus (vs. 6-7).

• A religião verdadeira misturada com práticas da religião falsa se torna desprezível até aos pagãos, incrédulos e ateus. O sincretismo religioso é mais perigoso que as religiões contrárias ao cristianismo (vs. 8-10).

• Os preceitos de Deus revelados esboçam Seu plano para a felicidade humana. Contudo, por mais que Deus buscasse a Efraim, mais Efraim buscava o pecado; quanto mais Deus revelava Seu amor em orientações, mais Seu povo descambava para depravações; quanto mais Deus demostrava se importar, mais o povo desprezava a Deus buscando proteção e segurança nas forças e obras das mãos humanas (vs. 11-14).

Este capítulo revela como é adultera religião verdadeira. “A revelação é ignorada, e os mandamentos expressos de Deus são deixados de lado, para serem substituídos pelas noções dos homens. Hoje o povo também pode clamar: ‘Deus meu! Nós… te conhecemos!’ Mas, a menos que a ‘adoração’ esteja de acordo com a revelação bíblica, é pior do que algo sem sentido” (Richard O. Lawrence).

Para não sermos hipócritas, precisamos parar de servir a dois senhores (Mateus 6:24). Devemos viver a pura religião bíblica, sem mistura com práticas impuras.

Reavivemo-nos no estudo da Palavra de Deus! – Heber Toth Armí.

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sábado, 27 de fevereiro de 2021

Sacrifício voluntário

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Sábado -27 de fevereiro

Sacrifício voluntário

A pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos. Romanos 16:25

O plano de nossa redenção não foi um pensamento posterior, formulado depois da queda de Adão. Ele foi “a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos” (Rm 16:25). Foi um desdobramento dos princípios que, desde os séculos da eternidade, têm sido o fundamento do trono de Deus. Desde o início, Deus e Cristo sabiam da apostasia de Satanás e da queda do ser humano mediante o poder enganador do rebelde. Deus não determinou a existência do pecado, mas previu-a e tomou providências para enfrentar a terrível situação. Seu amor pelo mundo era tão grande que decidiu entregar “Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). […]

Esse foi um sacrifício voluntário. Jesus poderia ter permanecido ao lado de Seu Pai. Poderia ter mantido a glória do Céu e as homenagens dos anjos. No entanto, preferiu entregar o cetro nas mãos de Seu Pai e descer do trono do Universo, a fim de trazer luz àqueles que viviam em trevas, e vida aos que estavam quase a perecer.

Há mais de 2 mil anos, ouviu-se no Céu uma voz de misterioso significado, vinda do trono de Deus: “Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo Me preparaste. […] Eis aqui venho (no princípio do livro está escrito de Mim), para fazer, ó Deus, a Tua vontade” (Hb 10:5, 7, ARC). Nessas palavras é anunciado o cumprimento do plano que estivera oculto desde tempos eternos. Cristo estava prestes a visitar nosso mundo e encarnar. Ele disse: “Corpo Me preparaste” (v. 5, ARC). Se tivesse aparecido com a glória que possuía com o Pai antes que o mundo existisse, não poderíamos resistir à luz de Sua presença. Para que pudéssemos contemplá-la e não ser destruídos, a manifestação de Sua glória foi velada. Sua divindade ocultou-se na humanidade – a glória invisível na visível forma humana. […]

Assim Cristo estabeleceu Seu tabernáculo no meio de nosso acampamento humano. Estendeu Sua tenda ao lado das tendas dos seres humanos, para que pudesse viver entre nós, e pudéssemos nos familiarizar com Seu caráter e vida divinos (O Desejado de Todas as Nações, p. 11, 12).

Ellen G. White, 1o/2/2017

...Deus nos quer de volta... Oséias 7

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Oséias 7

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Não compensa viver sem Deus! Quem teve grandes experiências com Ele, mas por alguma razão lógica (ou ilógica) se afastou, sabe que deve retornar.

É  perigoso afastar-se de Deus ou manter relacionamento errado com Ele. Porém, quando afastamo-nos, Deus nos quer de volta!

Hernandes Dias Lopes tem uma maneira interessante de expor o capítulo em análise. Observe atentamente cada um dos seguintes pontos:

Introdução: O povo de Israel

1. Possuía um relacionamento errado com Deus (v. 1a);

2. Tinha relacionamento errado com os homens (v. 1b);

3. Havia perdido o temor e o pudor (vs. 2-4a).

Um forno aceso

1. Uma paixão ardente pela sensualidade (v. 4);

2. Um descontrole total pela bebedeira (v. 5);

3. Uma maquinação constante para o mal (v. 6);

4. Uma conspiração contínua para matar (v. 7);

5. Uma apostasia generalizada (v. 7b).

Um pão que não foi virado: Um povo…

1. …que é influenciado em vez de influenciar (v. 8);

2. …ignorante, que trabalha, mas não desfruta os frutos do seu labor (v. 9a);

3. …que envelhece, mas não amadurece (v. 9b);

4. …que se volta, mas para a direção errada (v. 10).

Uma pomba enganada: Um povo que…

1. …corre para um refúgio errado em vez de buscar a Deus (v. 11);

2. …recebe castigo em vez de bênção (v. 12);

3. …recebe destruição em vez de redenção (v. 13);

4. …corre atrás de coisas, mas não anseia por Deus (v. 14);

5. …responde ao cuidado divino com ingratidão, e não com obediência (v. 15).

Um arco enganoso: Porque…

1. …o povo não se voltou para Deus, tornou-se vulnerável nas mãos de seus inimigos (v. 16a);

2. …os príncipes não se arrependeram de seus pecados, foram mortos em seus pecados (v. 16b).

Simplificadamente, o capítulo revela que os erros que cometemos (vs. 1-7) resultam em nossa vergonha (vs. 8-16). Além disso, o relacionamento incorreto com Deus (v. 1) dá origem a…

• …péssimos relacionamentos interpessoais (vs. 2-4);

• …desequilíbrios comportamentais no aspecto pessoal, social e religioso (vs. 4-7);

• …instabilidade, medo e angústia que promovem apego a qualquer coisa (vs. 8-11);

• …religiosidades espúrias, deturpadas e vãs (vs. 12-15);

• …desejos pelo pecado, em vez do arrependimento do pecado (v. 16).

Coloquemos nossa vida em harmonia com Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Asas de pomba

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Sexta-feira, 26 de fevereiro

Asas de pomba

Quem dera eu tivesse asas como a pomba; voaria até encontrar repouso! Salmo 55:6, NVI

Alguma companhia aérea estabeleceu uma rota que passa pelos céus de Tatuí, cidade em que moro. De vez em quando, à noite, estou lendo ou refletindo e, de repente, ouço o barulho nostálgico de um grande avião voando para seu destino desconhecido. Não sei se o avião é azul, vermelho, amarelo ou prateado, mas fico imaginando para onde ele está indo.

Às vezes, a imaginação me leva para outros tempos e lugares, quando, na minha infância, num município perdido de Minas Gerais, outros aviões eventualmente cruzavam nossos ares. Eu, que nunca tinha viajado de avião, ficava pensando como seria voar e ir para outras terras maravilhosas.

De algum modo, o som distante dos grandes aviões me fazia e ainda faz sonhar com lugares encantados, longe dos problemas, oásis de paz e tranquilidade, algum Shangri-La misterioso, como no filme Horizonte Perdido, em que um avião cai no Himalaia e os sobreviventes encontram uma cidade utópica, paraíso de eterna juventude e completa felicidade. Não sou escapista, mas, quando Campestre ou Tatuí limitam muito meus horizontes, ou cansam meus neurônios, não custa sonhar e imaginar…

No verso de hoje, o poeta aflito também deseja voar. Não existiam aviões; por isso, ele sonhava em ter asas como as da pomba. Se pudesse voar, para onde ele iria? Para um lugar de paz, distante da confusão e da violência. “Sim, eu fugiria para bem longe, e no deserto eu teria o meu abrigo”, diz ele. “Eu me apressaria em achar refúgio longe do vendaval e da tempestade” (Sl 55:7, 8, NVI). Angustiado, amedrontado, decepcionado, desiludido com falsos amigos, ele desejava um lugar solitário e seguro.

Será que o voo para outro lugar significa a fuga dos problemas? Quando faço alguma viagem internacional, gosto de olhar o mapa que mostra a rota do avião. Nesse mapa, as cidades viram pontos, e até o oceano parece pequeno. O mapa indica que estou indo para outra parte do mundo. Porém, ao chegar ao destino, por mais agradável que ele seja, a realidade é essencialmente a mesma, embora a distância e o novo ambiente permitam uma perspectiva diferente das coisas.

Apesar disso, o barulho do avião continua servindo de metáfora para meus sonhos. É um lembrete de que existe a possibilidade de ir para outro lugar. É a mensagem de que existe uma terra em que a paz é real, a violência não existe, a beleza deslumbra, a vida não tem fim. Ao ouvir agora o som distante de um avião, sinto em meu coração que um destino paradisíaco existe. O nome desse lugar não é Shangri-La. Mas sei que ele é real. Algum dia, voarei para lá.

Marcos De Benedicto, 11/7/2016

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Oseias profetizou ... Oséias 6

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Oséias 6

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Quando percebemos quão ruim é a vida sem Deus e, então, nos voltamos a Ele, seremos aceitos e restaurados das mazelas do pecado!

Oseias profetizou em tempos de fartura. Jeroboão havia estendido os limites de Israel através de várias operações militares (II Reis 14:24-28). Ao sul, Uzias fortalecera as forças armadas de Judá e alcançou vitórias contra seus inimigos (II Crônicas 26:1-15). Contudo, a profecia revelava perigo devido ao afastamento de Deus. Oseias 6 mostra, em resposta a 5:15, a superficialidade da religião formalista e qual a qualidade da resposta espiritual do povo do reino do Norte ao cativeiro assírio:

• Ao experimentar o amargor por afastar-se do Senhor e reconhecer seu pecado buscando o perdão em Deus, o povo sabia que Deus o aceitaria novamente – como Oseias aceitou Gômer. Naquela época, a esperança dos israelitas por um avivamento (vs. 1-2) baseava-se nas antigas promessas divinas reveladas por Moisés (Deuteronômio 30:1-3).

• A fuga da presença do pecado para buscar a presença de Deus é comparada à chuva serôdia, que vinha na primavera nas terras de Israel e proporcionava vigor às plantas e aos frutos. Antes havia a chuva temporã, útil para a época de plantio. A presença de Deus fortalece a fé, revigora a espiritualidade e restaura a piedade como chuva em terra seca (v. 3).

• Assim como morre uma tenra planta sob as intempéries climáticas, o amor por Deus também desaparece facilmente diante dos obstáculos da caminhada espiritual. Profetas e líderes espirituais alertam sobre o perigo, incentivam um conhecimento íntimo pela intimidade com Deus e apontam pecados, objetivando evitar o estrago do afastamento de Deus (vs. 4-9).

• Quando parece que nada desperta a consciência cauterizada do povo negligente, Deus recorre à disciplina corretiva; como Pai amoroso, age com firmeza visando trazer de volta Seu povo à pureza (vs. 10-11).

Desde a chuva temporã espiritual no Pentecostes no início da igreja, o povo de Deus passou a aguardar a chuva serôdia antes da colheita divina. Ellen G. White afirma que:

• “O derramamento do Espírito nos dias dos apóstolos foi a ‘chuva temporã’, e glorioso foi o resultado. A chuva serôdia será mais abundante, porém”.

• “Ao avizinhar-se o fim da ceifa da Terra, uma especial concessão de graça espiritual é prometida a fim de preparar a igreja para a vinda de [Jesus]. Esse derramamento do Espírito é comparado com a queda da chuva serôdia”.

Deus quer nos reavivar e nos tornar crentes frutíferos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Ser bom e fazer o bem

MEDITAÇÃO DIÁRIA

MEDITAÇÃO DIÁRIA

Quinta-feira - 25 de fevereiro

Ser bom e fazer o bem

Confia no Senhor e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade. Salmo 37:3

A verdadeira felicidade encontra-se unicamente em ser bom e fazer o bem. A mais pura e elevada honra é experimentada pelos que cumprem fielmente os deveres que lhes são designados. […]

Cristo deu a todos a obra do ministério. Ele é o Rei da glória, todavia declara: “O Filho do Homem […] não veio para ser servido, mas para servir” (Mt 20:28). E a Majestade do Céu, no entanto, de boa vontade consentiu em vir à Terra para fazer a obra que Lhe foi entregue por Seu Pai. Ele enobreceu o trabalho. Para nos dar o exemplo de atividade, trabalhou com as próprias mãos no ofício de carpinteiro. […] Compreendia ser um sócio na firma da família e desempenhava voluntariamente Sua parte nas responsabilidades.

As crianças e os jovens devem achar prazer em tornar mais leves as obrigações do pai e da mãe, demonstrando abnegado interesse no lar. Ao suportarem com alegria a parte das responsabilidades que lhes pesa sobre os ombros, estão recebendo instrução para se tornarem aptos para posições de confiança e utilidade. Cada ano devem fazer progressos, trocando gradual mas seguramente sua conduta de meninos e meninas pela de verdadeiros homens e mulheres. No fiel desempenho de simples deveres do lar, os rapazes e as meninas lançam os alicerces da excelência mental, moral e espiritual (Mensagens aos Jovens, p. 210-212).

A riqueza e a ociosidade são ensinadas por alguns como sendo verdadeiras bênçãos, mas os que estão sempre ocupados e com satisfação fazem o seu trabalho diário são os mais felizes e desfrutam melhor saúde. O cansaço saudável resultante do trabalho bem ordenado garante-lhes os benefícios do sono reparador. A sentença de que o homem precisa trabalhar para a obtenção do pão de cada dia e a promessa de felicidade e honra futuras provêm ambas do mesmo trono, e ambas são bênçãos (Christian Temperance and Bible Hygiene, p. 97).

Ellen G. White, 13/6/1953 e 1989

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

A profecia de Oseias 5

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Oséias 5

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Desprezar a Deus equivale a arruinar a vida. O declínio espiritual causa ruína física e material, rouba a paz e a tranquilidade, promove o perigo e atrai o castigo divino.

Medite na Bíblia!

Após conceber três filhos da prostituta Gômer (Jezreel, Lo-ammi e Lo-ruama) a mensagem se define. Baseando-me em Duane A. Garret, exponho este esboço para maior compreensão da mensagem de Oseias:

1. Jezreel: Queixa geral

• Nem fidelidade, nem amor, nem conhecimento de Deus (4:1);

• Lista de delitos (4:2);

• Resultado (4:3).

2. Lo-ammi: Os três grupos de culpados

• Líderes religiosos (4:4-10);

• Transição: Provérbios sobre linguagem (4:11);

• Superstição do povo (4:12-13a);

• Mulheres [cargos desestimados por propósitos retóricos] (4:13b-14).

3. Lo-ruama: Três advertências para Israel e Judá

• A apostasia de Israel é uma advertência para Judá (4:15-19);

• Israel conduz Judá ao pecado (5:1-7);

• Israel e Judá enfrentam à ira de Deus (5:8-15).

Ninguém deveria liderar pecados ou ser uma influência a favor do mal. Pior ainda quando líderes espirituais se tornam líderes do pecado e exercem influência maligna ao povo de Deus. Assim, no antigo Israel, “aqueles que deviam ter sido baluartes espirituais, conduzindo o povo de volta à genuína relação com Deus, estavam sendo uma desonra para Seu nome” (Robert H. Pierson).

A profecia de Oseias 5 cumpriu-se quando a Assíria invadiu Israel em 725 a.C., conquistou Samaria em 722 a.C., e destruiu as cidades fortificadas de Judá, exceto Jerusalém, em 701 a.C. Israel e Judá aliam-se com a Assíria, contudo a ruína os alcança; pois, deveriam ter-se aliado a Deus (vs. 13-14). Apesar de ignorado, Deus esperaria o arrependimento, mesmo sem evidências de que os pecadores se arrependeriam (vs. 4-5, 15).

A profecia de Oseias 5 tem grandes ensinamentos para nós atualmente:

• Deus permite a ruína causada pelo pecado para que nos voltemos para Ele e Sua graça;

• A liderança espiritual tem culpa por negligenciar a função outorgada por Deus, mas o povo também não está isento de culpa quando não há líderes para corrigi-lo;

• A disciplina divina visa à restauração física, mental, espiritual e moral do povo negligente;

• Deus quer líderes fortes na fé e liderados dedicados ao Seu serviço antes que venha o juízo;

• Tudo o que Deu faz visa nossa restauração total, e salvação!

Vivamos os propósitos divinos! – Heber Toth Armí.

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As duas chuvas

  MEDITAÇÃO DIÁRIA

Quarta-feira, 24 de fevereiro

As duas chuvas

Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a Sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra. Oseias 6:3

Na Palestina, os aguaceiros que caem no tempo da semeadura e que fazem brotar o grão são conhecidos como a chuva temporã. Então, próximo das colheitas, as últimas chuvas caem enchendo o grão e assegurando uma ceifa generosa.

O profeta usou essas duas chuvas como ilustração do trabalho do Espírito Santo. A predição encontrada de um poderoso derramamento do aguaceiro do ­Espírito Santo, em Joel 2, foi parcialmente cumprida no dia do Pentecostes, conforme está relatado em Atos 2. Pregando no dia de Pentecostes, Pedro citou a profecia de Joel, aplicando-a aos eventos daquele dia (At 2:16-21).

Esse maravilhoso derramamento do Espírito de Deus, logo no começo da obra do evangelho, tornou-se conhecido como a chuva temporã. Desde então, através dos anos que se seguiram, as graciosas manifestações e o trabalho do Espírito Santo no coração humano têm sido corretamente entendidos como manifestações da chuva temporã.

Contudo, ao se aproximar a colheita final na Terra, deverá haver uma outra manifestação do poder do Espírito Santo, semelhante à que ocorreu no Pentecostes, muito embora seja com um poder muito maior. Esse derramamento, que sucederá justamente antes do tempo de provação, é conhecido como a chuva serôdia que preparará a colheita da Terra.

Nosso preparo para a chuva serôdia é prosseguir “em conhecer ao Senhor” (Os 6:3), procurando maiores manifestações de Seu Espírito em nossa vida e buscando obter no poder de Cristo “a vitória sobre toda tentação, orgulho, egoísmo, amor ao mundo, e sobre toda má palavra e ação” (Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 71).

Verdadeiramente “prossigamos em conhecer ao Senhor”. Devemos buscá-Lo, amá-Lo e andar em Sua companhia hoje. “Porque Eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que Eu te ajudo” (Is 41:13).

Joe Engelkemier, 11/1/1972

Infidelidade espiritual -Oséias 4

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Oséias 4

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Quando entendemos mais de novelas do que do evangelho, quando sabemos mais de jogos eletrônicos do que da Bíblia, quando estamos mais informados do mundo dos esportes (ou dos artistas) que do reino de Deus ou mais preocupamos com a bateria do celular do que exercitar a fé… ou seja, quando as coisas espirituais não recebem prioridades…

Isso significa tirar Deus do trono do nosso coração e colocar coisas insignificantes no lugar; a partir daí nossa existência torna-se sem sentido e, a religião torna-se vazia de propósitos.

• Colocar qualquer coisa no lugar de Deus é prostituição ou adultério espiritual.

• Infidelidade espiritual é mais trágica e pior que infidelidade conjugal.

• Há mais de 20 referências à prostituta ou prostituição nos 14 capítulos do profeta Oseias (1:2; 2:2, 4; 3:3; 4:10-15, 18; 5:3-4; 6:10; 9:1), além de outras palavras associadas elas (2:2; 3:1; 4:2, 13-14; 7:4).

• É certo que o infiel e o imoral não vão entrar no Céu (Apocalipse 18:1-24; 21:8, 27).

Leia mais sobre a prostituição espiritual do povo de Deus (Ezequiel 16:8-26) e depois observe atentamente o esboço do capítulo em análise:

• A falta de espiritualidade genuína promove uma existência de pecaminosidade intensa (vs. 1-3);

• A ignorância da Palavra de Deus é notável na falta de discernimento até mesmo do líder religioso, por isso aumenta a sensualidade, a imoralidade, a perversidade e a desvalorização da espiritualidade bíblica entre o povo em geral (vs. 4-11).

• A insensatez espiritual gera corrupção religiosa, ilude o coração e atrai o julgamento divino (vs. 12-14).

• A rebeldia e a infidelidade espiritual exige uma reação radical e sobrenatural da parte de um Deus moral que anseia salvar pecadores condenados pelos seus maus atos (vs. 15-19).

Onde não há verdadeiro conhecimento de Deus não há verdadeiro amor nem fidelidade genuína. Os pecados se proliferam abundantemente. Sensualidade e bebedeiras, idolatria e prostituição ocupam o lugar do verdadeiro culto a Deus.

Onde os líderes religiosos são indiferentes às revelações divinas o povo descamba para prazeres baixos, a superstição ganha força, e surgem as aberrações religiosas.

Onde a apostasia encontra a porta aberta, com ela entra junto a arrogância, a rebeldia, a sensualidade e a idolatria; somente uma disciplina divina poderá colocar uma igreja assim em harmonia com os princípios de vida revelados na Bíblia.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Unidade e separação no alto clamor

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Terça-feira, 23 de fevereiro

Unidade e separação no alto clamor

Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a Sua glória se vê sobre ti. Isaías 60:1, 2

À medida que aumentam as provações ao nosso redor, será visto em nossas fileiras tanto separação como unidade. Muitos que agora estão dispostos a empunhar as armas da peleja, em tempos de real perigo tornarão manifesto que não edificaram sobre a sólida rocha; eles cederão à tentação. Os que tiveram grande luz e preciosos privilégios, mas não os aproveitaram, sairão de nós, sob um pretexto ou outro. Não tendo recebido o amor da verdade, serão apanhados nos embustes do inimigo; darão ouvido a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios e apostatarão da fé.

Por outro lado, quando romper realmente sobre nós a tempestade da perseguição, as ovelhas verdadeiras ouvirão a voz do Pastor verdadeiro. Serão empregados esforços abnegados para salvar os perdidos, e muitos dos que se extraviaram do redil voltarão a seguir o grande Pastor. O povo de Deus se unirá, apresentando ao inimigo uma frente unida. Em vista do perigo comum, cessará a luta pela supremacia; não haverá disputas sobre quem há de ser considerado o maior. Ninguém dos verdadeiros crentes dirá: “Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas” (1Co 1:12). O testemunho de todos será: “Apego-me a Cristo; regozijo-me Nele como meu Salvador pessoal” (Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 400, 401).

À medida que a mensagem do terceiro anjo se avoluma num alto clamor, grande poder e glória acompanharão sua proclamação. Os semblantes do povo de Deus brilharão com a luz do Céu (Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 17).

Muitos dos governantes pertencem ao número dos dirigidos por Satanás; mas […] Deus tem os Seus agentes, mesmo entre os governantes. E alguns deles se converterão ainda à verdade. […] Uns poucos dos agentes de Deus terão poder para derribar grande massa de males. Assim a obra prosseguirá até que a terceira mensagem tenha realizado sua obra, e por ocasião do alto clamor do terceiro anjo, esses agentes terão oportunidade de receber a verdade, e alguns deles se converterão, e atravessarão com os santos o tempo de angústia (Testemunhos Seletos, v. 1, p. 74).

Ellen G. White, 13/7/1977

“Deus salva” - Oséias 3

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Oséias 3

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Deus quer falar profunda e graciosamente ao teu coração:

Aviva tua espiritualidade.

Leia os cinco versículos deste capítulo e faça anotações.

• Ore para extrair lições de vida.

Oseias profetizou antes do cativeiro babilônico. Ele falou ao povo do grande amor que Deus. Porém, Israel era indiferente, devido ao amor desvirtuado pelo pecado.

Para mudar estes conceitos e revelar Quem realmente Ele é, Deus usou uma estratégia radical. Fez de Oseias, cujo nome significa “salvação” ou “Deus salva”, e da vida do profeta, o sermão para atrair a atenção daqueles que não queriam ouvir pregação nenhuma da parte de Deus.

Assim, Deus…

• …ordenou que o profeta se casasse com uma prostituta, e com ela formasse uma família (Oseias 1).

• …alertou ao povo o que aconteceria caso se divorciasse dEle rejeitando a aliança que fizera no passado (Oseias 2).

• …voltou a ordenar ao profeta a buscar sua esposa que o havia abandonado para adulterar. Gômer, a prostituta, e agora adúltera, foi resgatada, custando caro ao profeta (Oseias 3).

Gômer ilustra Israel e também a cada um de nós. Oseias representa o amor indescritível de Deus por nós, que temos comportamentos repugnantes e reprováveis.

Observe atentamente os seguintes pontos:

1. Mais do que casar com Gômer, Deus pede ao profeta que ame a prostituta/adúltera (v. 1);

2. O profeta deveria ter atitudes que dariam valor a Gômer (v. 2);

3. O amor que resgata exige mudanças comportamentais (v. 3):

a) Fidelidade;

b) Compromisso absoluto.

4. O sermão da vida de Oseias recebe explicação (vs. 4-5):

a) A espera de Gômer por Oseias refere-se ao exílio babilônico, devido ao adultério espiritual;

b) O amor de Oseias e aceitação de volta de Gômer revela que Deus aceitaria Israel quando voltasse para Ele.

Mulheres adúlteras deveriam morrer (Levítico 20:10). Portanto, Deus deveria eliminar a Israel; entretanto decidiu amá-lo. Assim também Oseias deveria amar Gômer (v. 1).

A ordem em Oseias 3:1 é mais íntima que a de Oseias 1:2, revelando que nada ofusca o amor de Deus por nós. Todavia, comprometer-se com Deus altera radicalmente nosso comportamento, principalmente nossa fidelidade.

O amor divino dá valor a quem não tem; contudo, ele exige responsabilidades (Êxodo 19:5-6; I Pedro 1:13-25; 2:9-10).

Responderemos a esse amor com responsabilidade? – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Rios e regatos

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Segunda-feira, 22 de fevereiro

Rios e regatos

Convém que Ele cresça e que eu diminua. João 3:30

O escritor Conan Doyle afirmou que “a principal prova da verdadeira grandeza de um homem está na capacidade que ele tem de perceber toda a sua pequenez”.

Toda pessoa não convertida tem dificuldade para entender a situação em que se encontra. Por exemplo, se é inteligente e poderosa, orgulha-se de ser assim. Olha por cima e diz: “Todos os caminhos levam a Roma; mas eu sou Roma.” Se é pobre e de pouco talento, considera-se um joão-ninguém, tem uma autoestima muito baixa. Só mesmo o cristianismo para corrigir esses extremos e reconduzir a pessoa para um conceito correto de si mesma.

Em meus tempos de estudante, tive o privilégio de sobrevoar várias vezes a floresta amazônica, chamada de “Inferno Verde”, por Alberto Rangel. Certa vez, entre as cidades de Manaus e Belém, deliciei-me com um cenário fantástico e indescritível. Lá de cima, através da pequena janela da aeronave, contemplei o rio Amazonas e muitos de seus afluentes. E me lembrei de algumas comparações poéticas feitas por Ellen White: “O vasto e profundo rio, que oferece caminho ao tráfego e às viagens dos povos, é considerado um benefício ao mundo inteiro; mas que dizer dos riachinhos que ajudam a formar aquele nobre rio? Se não fossem eles, o rio desapareceria” (Educação, p. 81).

O que seria do Amazonas sem a contribuição de outros rios? Deve ele se orgulhar de ser um rio caudaloso? Na igreja e nas atividades humanas em geral, o que seria das pessoas que ocupam cargos importantes sem a cooperação de trabalhadores e obreiros humildes? Ellen White continua dizendo: “Assim também, há homens que, ao serem chamados para dirigir alguma grande obra, são honrados como se o êxito fosse devido a eles, apenas; mas esse êxito exigiu a fiel cooperação de um número quase incontável de obreiros mais humildes, obreiros de quem o mundo nada conhece” (Educação, p. 82).

Consideremos, agora, uma lição de estímulo para os que se acham pequenos. “Mas o riacho que segue silenciosamente através de bosques e prados, levando saúde, fertilidade e beleza, é tão útil em sua marcha como o grande rio” (Educação, p. 82). O que interessa não é a quantidade de talentos que possuímos, mas nossa atitude para com eles. Afinal, rios e regatos correm para o oceano. E o oceano é Deus.

Rubens S. Lessa, 28/2/2000

Idolatria é adultério espiritual - Oséias 2

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Oséias 2

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O livro de Oséias contém uma impactante mensagem de infinita graça. Observe este pensamento de G. Campbell Morgan:

“Encontramos no livro de Oséias uma das revelações mais impressionantes da verdadeira natureza do pecado e uma das interpretações mais nítidas da força do amor divino. É impossível ler a história desse profeta sem perceber a agonia de seu coração e, em seguida, transferi-la do nível humano para o infinito e entender que o pecado fere o coração de Deus”.

As palavras de William MacDonald são complementares: “Talvez nossa aversão à ideia do casamento com uma mulher imoral ilustre com nitidez ainda maior a graça de Deus que suporta os pecados de Israel (e da igreja!), apesar de ser mais santo do que qualquer profeta ou pastor. […] A história por trás da profecia retrata, de maneira muito mais vívida do que seria possível apenas por meio de palavras, a graça maravilhosa do Senhor para com Seu povo infiel e, por aplicação, para com todos os pecadores que deixam seus caminhos maus e se voltam para o Deus de amor”.

• Deus não limitou Sua graça no Antigo Testamento para esbanjá-la no Novo Testamento. A graça no Antigo Testamento não é inferior à graça revelada no Novo Testamento.

O amor santo de Deus motiva os pecadores a abandonarem pecados específicos, como:

• Infidelidade conjugal.

Idolatria é adultério espiritual. Qualquer coisa colocada no lugar de Deus é idolatria: lazer, trabalho, dinheiro – até não ter tempo para Deus é idolatrar qualquer coisa – um desprezo Àquele que nos dá o tempo, a vida, ou seja, tudo (vs. 1-5).

• Divórcio religioso.

Divorciar-se de um Deus extremamente amoroso é a pior das ingratidões. Infidelidade a Deus significa ter casos com o diabo, trocar o Abençoador pelo destruidor. Por isso, Deus preze pela fidelidade! (vs. 5-9).

• Hipocrisia.

Vida de aparência pode até manter o casamento, mas está desprovida de relacionamento genuíno. Deus não nos quer hipócritas, mas íntegros (vs. 10-13).

• Indiferença.

O amor intenso e atraente de Deus almeja restaurar corações indiferentes; Deus está disposto a qualquer coisa para ter nosso amor e fidelidade de volta – Ele quer restaurar o relacionamento quebrado pelo pecado (vs. 14-23).

Deus ama mesmo quando não vale a pena! Portanto, vale a pena amar a Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 21 de fevereiro de 2021

Nós somos culpados?

MEDITAÇÃO DIÁRIA

Domingo, 21 de fevereiro

Nós somos culpados?

Rogo-te que me tenhas por escusado. Lucas 14:18

Em geral, as pessoas estão muito prontas para apresentar desculpas e pretextos quando procuram justificar um procedimento que não esteja em harmonia com a luz recebida. Uma das coisas mais difíceis na vida é aceitar que os contratempos enfrentados nos sobrevieram por egoísmo, impetuosidade ou orgulho. A tendência humana é apontar o dedo para o outro lado bem depressa.

Em certo sentido, somos como aquele jovem que, um dia, levado por simples ira, assassinou o pai e a mãe. Diante do tribunal, fez um veemente e choroso apelo pedindo misericórdia em razão de ser órfão!

Há na vida uma lei imutável, que diz que a colheita não pode ser diferente nem melhor do que a semeadura. E há certos atos, pensamentos ou ideias que, uma vez implantados no espírito, certamente produzirão calamidade, embora talvez demore. O primeiro passo que devemos dar é reconhecer isso e não continuar fugindo da responsabilidade dos erros que são resultado de nossas ações, e deixar de culpar os outros. Antes de podermos fazer progresso notável no caminho do bem, temos de aprender a discernir a íntima relação entre causa e efeito.

Se você julga que ninguém lhe confia encargos importantes, talvez seja porque lhe falte o senso de responsabilidade. Se se julgar perseguido ou impopular, examine o coração para ver se não está repleto de inveja, hostilidade ou egoísmo. Se não vai bem nos trabalhos escolares por preferir brincar a estudar, não adianta chorar por causa das dificuldades que oferece cada curso. Se sua saúde é precária por motivo de maus hábitos, compete a você mesmo melhorá-la.

Eu sei que é muito mais fácil pedir aos outros que sejam mais corretos do que eu mesmo procurar agir assim. Muitas vezes, para nos aperfeiçoarmos, temos de fazer uma transformação revolucionária no modo de viver, e isso nunca é fácil. Uma coisa é certa: temos um Amigo que pode ajudar a nos tornarmos uma pessoa inteiramente nova. Nosso Pai celestial conhece exatamente a natureza de nossa luta e, se formos sinceros em nosso esforço de buscar um caráter semelhante ao de Cristo, Ele lutará ombro a ombro conosco.

Walter Raymond Beach, 8/7/1961

Deus não desiste - Oséias 2

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Oséias 2

Comentário Pr Heber Toth Armí

Quando parece que nada mais tem jeito, Deus dá jeito de restaurar!

O profeta Oseias “não começa com coisas serenas, nem de fato exorta com gentileza o povo a se arrepender, nem adota um curso tortuoso para suavizar a aspereza de sua doutrina. Ele demonstra que nada dessa espécie ele usava, mas diz que havia sido enviado tal como arautos ou mensageiros que proclamam a guerra. O começo, então, do que o Senhor falou através de Oseias foi isto: ‘Esse povo é uma raça adulterina, todos nascem, por assim dizer, de meretriz, o reino de Israel é o mais imundo dos bordeis; e agora eu os repudio e rejeito, não mais os tenho como meus filhos’. Era uma veemência incomum” (João Calvino).

“Ora, se for perguntado por que Deus estava tão grandemente descontente, por que Ele primeiro não pediu aos homens vis para voltar para Si – visto que o método usual parece ter sido que o Profeta tentasse, por um discurso amável e paternal, restaurar a uma mente sã àqueles que tivessem se apartado da pura adoração a Deus – por que, então, Deus não adotou esse curso ordinário? Contudo, daqui inferimos” – diz Calvino – “que as doenças do povo eram incuráveis. O Profeta, sem dúvida, proclama aqui, de modo evidente, que foi enviado por Deus quando o estado de coisas era quase insanável. Sabemos, certamente, que Deus não tem o costume de lidar tão severamente com os homens, senão quando haja tentado todos os outros remédios. E isso pode, indubitavelmente, ser facilmente descoberto pelos registros da Escritura”.

Certamente, Deus não desiste de tentar nos salvar. Observe este esboço com atenção:

Casamento de Oseias e nascimento de seus filhos:

• Mandato de casamento (v. 2);

• Nascimento de Jezreel (vs. 3-5);

• Nascimento de Lo-Ruama ou Não-Amada (vs. 6-7);

• Nascimento de Lo-Ami ou Não-Meu-Povo (vs. 8-9);

• Mudança de nomes revela esperança (1:10-2:1).

Duas mensagens gerais podem ser extraídas deste texto profético:

1. Ignorar a Deus, substituí-lO por qualquer coisa, viver relaxadamente a religião, são tipos de adultério ou prostituição espiritual que ofendem terrivelmente a Deus.

2. Deus é bondoso e anseia restaurar inclusive aqueles que não têm mais jeito, oferece graça a quem está na pior das desgraças.

Frente a situações desesperadoras, Deus promove a bendita esperança. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 20 de fevereiro de 2021

Vendo Deus através das sombras

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Sábado, 20 de fevereiro

Vendo Deus através das sombras

Vós, na verdade, intentastes mal contra mim; porém Deus o tornou em bem. Gênesis 50:20

É difícil imaginar ofensa maior do que a que José sofreu nas mãos de seus irmãos. Ele foi ameaçado de morte, lançado num poço e vendido como escravo. Levado à força para um país distante, lá injustamente o condenaram à prisão. Porém, pela graça de Deus e por seu ótimo procedimento, conquistou uma alta posição no Egito.

Depois de tudo isso, no reencontro dramático com os irmãos, José poderia ter dito: “Não importa que eu tenha alcançado êxito no Egito. Vocês foram cruéis e maus comigo; jamais poderei lhes perdoar. Chegou a oportunidade de eu retribuir o que me fizeram.” José, porém, estava disposto a perdoar a seus irmãos porque seu apreço pela providência divina era maior do que seu ressentimento diante da maldade sofrida.

Há aqui um princípio de grande valor. Ao longo da vida, somos constantemente chamados a sofrer por causa da crueldade. Em maior ou menor medida, toda pessoa sente o aguilhão da negligência, da crueldade, da incompreensão, da inveja, do ciúme e da falta de interesse. Essas experiências tornam-se especialmente penosas quando envolvem os que deveriam nos amar e proteger.

Em muitos casos, esses amargos incidentes geram ressentimentos duradouros, que roubam a paz e a felicidade de quem os sofre. Muitas pessoas no fim da vida não conseguem esquecer as injustiças sofridas na infância. Às vezes, os que foram passados para trás em uma negociação financeira amargam o prejuízo e a mágoa. Outros passam anos e anos irritados por haverem perdido emprego, relacionamentos e bens materiais.

José nos ensina a melhor maneira de vencer esses conflitos inevitáveis. A atitude dele diante da vida nos orienta a ver nessas coisas desagradáveis a operação da mão de Deus. Levou muito tempo para que José pudesse ver qualquer bom resultado de seus sofrimentos, mas, por fim, o mistério se esclareceu. Em muitos casos talvez a mão de Deus não seja vista nesta vida, mas a eternidade demonstrará que Deus esteve operando, embora Sua atividade nunca fosse discernida.

Norval F. Pease, 25/4/1970

O Ápice da Profecia - Daniel 12

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Daniel 12

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O último capítulo de Daniel é o ápice da profecia, não só do livro desse profeta, mas de todo o Antigo Testamento. Aqui se encerra a profecia iniciada no capítulo 10.

Para uma visão mais abrangente, observe as divisões da última profecia que Daniel recebeu, conforme apresentadas por Samuel Nuñez:

• Daniel contempla dois seres sobrenaturais e dialoga com Gabriel (10:1-21);

• O discurso profético do anjo Gabriel: Desde a Pérsia até a intervenção de Miguel (11:1-12:4);

• Daniel contempla outros dois seres sobrenaturais e dialoga com o varão vestido de linho (12:5-13).

O início de Daniel 12 conecta-se com Daniel 11. Os reis do Norte e do Sul e os países mundiais, envolvidos no conflito com Deus e Seu povo verão Miguel levantando-Se no tempo de maior angústia mundial, para dar fim à história do pecado e suas terríveis consequências.

Destacamos as seguintes citações de estudiosos:

• “No capítulo 12 conhecemos os ganhadores de almas, ou seja, ‘os que ensinam a justiça à multidão’ (12:3). É também onde encontramos o texto mais claro do Antigo Testamento sobre a ressurreição (v. 2). Aqui também o livro de Daniel indica a conclusão do grande conflito entre Cristo e Satanás através da palavra ‘salvo’ (v. 1)” (Gergard Pfandl).

• “O livro termina com a promessa a Daniel de que ele estará entre os que se levantam no dia final para receber sua parte na herança do povo de Deus (12:13). Esta é uma promessa bem-aventurada que se oferece a todos os que oferecem sua lealdade a Miguel, o Filho do Homem, o Cristo de Deus” (William Shea).

• “A luz que Daniel recebeu de Deus foi dada especialmente para estes últimos dias. As visões que ele viu às margens do Ulai e do Hidéquel, os grandes rios de Sinear, estão agora em processo de cumprimento, e logo ocorrerão todos os acontecimentos preditos” (Ellen G. White).

• “O capítulo 12 de Daniel é o epílogo glorioso da cátedra profética final dada por Gabriel. Nela revela ao profeta que os dias finais deste mundo estarão pautados por dificuldades para o povo de Deus mas também de maravilhas que darão lugar, finalmente, à eternidade que os fieis desfrutarão junto ao Messias” (Merlyn Alomía).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

Escreve você também tua percepção do livro de Daniel:

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Teremos um novo nome

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Sexta-feira, 19 de fevereiro

Teremos um novo nome

Serás chamada por um nome novo, que a boca do Senhor designará. Isaías 62:2

Um velho mineiro viveu de modo irresponsável por 30 anos. Bebia, jogava e negava a Deus. Chegou, porém, o dia em que se deu conta de sua degenerada condição e clamou por socorro. Queria proceder de modo diferente e entregou o coração ao Senhor. Chamava-se Zike. Porém, no dia em que se tornou cristão, pediu para ser chamado de Mateus, em referência ao publicano que se tornou discípulo de Jesus. Então a partir de seu batismo passou a ser Mateus.

Na mesma proporção em que Zike tinha sido um ébrio rude, Mateus foi brando e bondoso. Estava tão contente e feliz em seu novo amor para com Cristo! Um dia, um de seus camaradas de bar lhe perguntou: “Mateus, como pode você dizer com certeza que Deus existe?” Mateus ficou em silêncio por um instante, com o rosto bronzeado entre as mãos, os olhos cinzentos em profunda reflexão. Depois, olhou direito para o amigo e lhe disse: “Bem, eu lhe digo. Tudo quanto eu sei é que, de repente, o uísque se tornou em pão e manteiga para minha família, e um monte de lixo se transformou em alegria.”

Isso não era bem uma resposta do ponto de vista teológico, mas retrata a história de uma conversão exatamente como é.

Saulo se tornou Paulo, e Simão passou a ser Pedro. A mudança em seus nomes foi apenas símbolo da mudança que ocorrera no coração deles. Foi uma mudança miraculosa.

A maior prova da existência de Deus e do poder da Bíblia é uma vida convertida. O milagre da transformação do caráter é uma prova mais valiosa da existência de Deus do que todas as fórmulas e sistemas teológicos do mundo.

Confie em Cristo quanto à realização de uma mudança em sua natureza. Ele prometeu fazer isso. “Então, ensinarei aos transgressores os Teus caminhos, e os pecadores se converterão a Ti” (Sl 51:13).

Você e eu seremos “chamados por um novo nome” e haverá regozijo no Céu sobre nosso novo nome. Da mesma forma que Deus transformou Pedro, que havia negado a Cristo, e Paulo, que havia sido perseguidor de Cristo, e os tornou escravos do amor de Deus, assim deixaremos nossos velhos caminhos e a velha natureza e nos tornaremos discípulos do Filho de Deus. Isso ocorrerá se tão somente aceitarmos Seu poder para mudar nossa natureza!

Walter Raymond Beach, 24/10/1961

Profecias - Daniel 11

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Daniel 11

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Não vai demorar e Deus que é intolerante a heresias e blasfêmias intervirá para erradicar o mal. Nessa ocasião, Seu caráter e os salvos serão vindicados.

Estude o capítulo em pauta que trata do…

• Império Medo-Persa (vs. 1-2);

• Império Grego (vs. 3-13);

• Império Romano (vs. 14-22);

• Império eclesiástico romano (vs. 23-44);

• Tempo do fim, antes da instituição do reino de Deus (vs. 40-45).

Existe no versículo 21 uma “referência à morte de Jesus na cruz, e esta nos ajuda a seguir a linha do tempo em Daniel 11 e 12. O Messias foi quebrado quando foi pregado na cruz sob o imperador romano Tibério (14-37 d.C.). O ‘homem vil’ em Daniel 11:21 provavelmente é Tibério”, comenta Gerhard Pfandl.

Embora longo e com muitos detalhes, o capítulo tem duas seções: “Na primeira seção [vs. 1-22], a ação entre o reino do norte e do sul tem muito que ver com assuntos do povo de Deus; a batalha é essencialmente uma de porte espiritual que culmina com a aparição do Messias e sua confirmação do pacto ‘com muitos’ mediante Sua morte”, explica William Shea.

E continua Shea: “Da mesma forma, a segunda seção da profecia (vs. 23-45), embora marcada por termos de reinos e conflitos, refere-se às batalhas espirituais entre o povo e a verdade de Deus por um lado, e por outro o poder perseguidor que procura obscurecer o Santuário de Deus no Céu e a salvação ministrada ali para nós por nosso fiel Sumo Sacerdote, Jesus Cristo”.

Em toda a história, o fiel povo de Deus…

• Conhece intimamente ao verdadeiro Deus (v. 32)

• Entende e ensina a Palavra de Deus (v. 33);

• Recebe auxílio e é purificado (vs. 33-35).

Neste capítulo que descreve batalhas, derramamento de sangue e conflitos políticos nota-se que Deus…

• Se interessa muito no que acontece aos seres humanos;

• Se importa com o sofrimento, hostilidades e dificuldades dos Seus servos;

• Se preocupa com detalhes da complexa e difícil experiência humana;

• Se envolve nas atividades dos pecadores visando conduzir a história a um fim glorioso;

• Auxilia aos que carecem de ajuda nas agruras experiências da existência.

Este comentário está limitado pelo tempo e espaço, porém continue estudando e se reavivando ao aprofundar-se em sua mensagem; pois, o fim está próximo. Preparemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Deus é o juiz

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Quinta-feira, 18 de fevereiro

Deus é o juiz

Deus é o juiz; a um abate, a outro exalta. Salmo 75:7

Quando Adolf Hitler estava no auge da glória, o mundo inteiro ficava atento a qualquer declaração sua. Ao revisar jornais e revistas daquele tempo, posso ver quanto espaço ele ocupava nos noticiários internacionais.

Já se passaram mais de cinco décadas de tudo aquilo. Se hoje você perguntar na rua quem foi Adolf Hitler, se surpreenderá com o número de jovens que nem sequer ouviram falar o nome do carrasco nazista.

Quem determina a história? “Deus é o juiz”, afirma o salmista no verso de hoje, “a um abate, a outro exalta.” O poder. Qualquer poder humano é transitório. Os reinos caem e se levantam, um atrás do outro. As nações mudam de governantes. Nenhum poder humano é eterno. Só o poder de Deus controla o destino das nações e das pessoas, valendo-se dos erros e dos acertos de cada um.

Houve momentos na história de Israel em que o povo pensava que Deus tinha perdido o controle da situação. O que mais pensar quando os justos sofrem e os perversos crescem e progridem? A que outra conclusão se pode chegar quando os exércitos inimigos destroem a cidade de Deus e espalham Seus filhos pelos quatro cantos da Terra?

Ainda hoje se repetem os mesmos dramas na vida das pessoas. Quantas vezes, ferido, agonizante, sem forças, você se esforça para ver a Deus sentado em Seu trono, controlando as situações. As lágrimas o impedem de ver o Governante supremo do Universo. Dá a impressão de que o trono está vazio, e os maus triunfaram.

No entanto, no salmo de hoje, o salmista conta os atos heroicos do Libertador de Israel. Esse salmo é um hino de gratidão porque a noite passou, as sombras se esvaíram, e o sol da libertação voltou a brilhar. “Graças Te rendemos, ó Deus; graças Te rendemos, e invocamos o Teu nome, e declaramos as Tuas maravilhas” (Sl 75:1).

Qualquer pessoa que circunstancialmente recebeu poder pode ter sentido a tentação de se achar um deus. Você pode estar neste momento sofrendo as consequências de uma atitude soberba por parte de alguém. Essa pessoa acha que o poder vai estar nas mãos dela para sempre. Mas não é verdade. O poder que realmente vale não vem “do oriente, nem do ocidente, nem do deserto”. Quando Deus quer, esse poder chega ao fim.

Lembre-se disso se você está sofrendo. E lembre-se mais ainda quando lhe confiarem o poder, porque “Deus é o juiz; a um abate, a outro exalta”.

Alejandro Bullón, 2/6/2007

O jejum de Daniel - Daniel 10

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Daniel 10

Comentário Pr Heber Toth Armí 

A existência humana possui inúmeras dificuldades. Principalmente quando se quer servir a Deus numa sociedade alheia aos Seus princípios.

Sempre foi difícil servir a Deus de verdade. Oposições levantam-se por todos os lados, promovidas pelo invisível agente do mal. O profeta Daniel enfrentou desafios dificílimos; diante…

• …da ira de Nabucodonosor contra os sábios, Daniel tornou-se alvo de morte. Ele orou. Então, Deus revelou-lhe o sonho da estátua e sua interpretação (capítulo 2).

• …do desafio dos leões famintos, Daniel orou; então, Deus enviou Seu anjo para fechar a boca dos leões (capítulo 6);

• …do incerto futuro dos judeus, Daniel orou; então, veio Gabriel, o mais elevado anjo, para auxiliar o profeta na interpretação da visão (capítulo 9).

• …da preocupação com aqueles que retornaram do exílio a Jerusalém, Daniel orou; então, Gabriel e Miguel (Jesus) vieram auxiliá-lo (capítulo 10).

G. Arthur Keouth divide Daniel 10 em duas partes:

1. Cristo aparece a Daniel:

• O jejum de Daniel (vs. 1-3);

• Cristo Se revela (vs. 4-6);

• Só Daniel tem a visão (v. 7);

• A reação de Daniel diante da presença de Cristo (vs. 8-9).

2. Gabriel fala com Daniel:

• Conforta a Daniel (vs. 10-11);

• Explica o propósito de sua chegada (vs. 12-14);

• A reação de Daniel diante da presença de Gabriel (vs. 15-17);

• Gabriel prepara o terreno para a visão que se seguirá (vs. 18-21).

A teologia deste capítulo mostra que “enquanto Satanás estava procurando influenciar as mais altas autoridades no reino da Medo-Pérsia para que não mostrassem favor ao povo de Deus, anjos trabalhavam no interesse dos exilados. Era uma controvérsia na qual todo o Céu estava interessado. Por intermédio do profeta Daniel é-nos dado um lampejo desta poderosa luta entre as forças do bem e as do mal. Durante três semanas Gabriel se empenhou na luta com os poderes das trevas, procurando conter as influências em operação na mente de Ciro; e antes que a contenda terminasse, o próprio Cristo veio em auxílio de Gabriel” (Ellen G. White).

Quando nos preocupamos e investimos nossas energias em orações e jejuns, Deus…

• …amplia nossa visão e percebemos um grande conflito, do qual somente dependendo de Cristo poderemos vencer;

• …envia Seu anjo e o próprio Cristo para atender-nos;

• …conforta, fortalece, orienta…

Então, vamos orar e jejuar mais? – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Deus é o juiz

 MEDITAÇÃO DIÁRIA


Quinta-feira, 18 de fevereiro

Deus é o juiz

Deus é o juiz; a um abate, a outro exalta. Salmo 75:7

Quando Adolf Hitler estava no auge da glória, o mundo inteiro ficava atento a qualquer declaração sua. Ao revisar jornais e revistas daquele tempo, posso ver quanto espaço ele ocupava nos noticiários internacionais.

Já se passaram mais de cinco décadas de tudo aquilo. Se hoje você perguntar na rua quem foi Adolf Hitler, se surpreenderá com o número de jovens que nem sequer ouviram falar o nome do carrasco nazista.

Quem determina a história? “Deus é o juiz”, afirma o salmista no verso de hoje, “a um abate, a outro exalta.” O poder. Qualquer poder humano é transitório. Os reinos caem e se levantam, um atrás do outro. As nações mudam de governantes. Nenhum poder humano é eterno. Só o poder de Deus controla o destino das nações e das pessoas, valendo-se dos erros e dos acertos de cada um.

Houve momentos na história de Israel em que o povo pensava que Deus tinha perdido o controle da situação. O que mais pensar quando os justos sofrem e os perversos crescem e progridem? A que outra conclusão se pode chegar quando os exércitos inimigos destroem a cidade de Deus e espalham Seus filhos pelos quatro cantos da Terra?

Ainda hoje se repetem os mesmos dramas na vida das pessoas. Quantas vezes, ferido, agonizante, sem forças, você se esforça para ver a Deus sentado em Seu trono, controlando as situações. As lágrimas o impedem de ver o Governante supremo do Universo. Dá a impressão de que o trono está vazio, e os maus triunfaram.

No entanto, no salmo de hoje, o salmista conta os atos heroicos do Libertador de Israel. Esse salmo é um hino de gratidão porque a noite passou, as sombras se esvaíram, e o sol da libertação voltou a brilhar. “Graças Te rendemos, ó Deus; graças Te rendemos, e invocamos o Teu nome, e declaramos as Tuas maravilhas” (Sl 75:1).

Qualquer pessoa que circunstancialmente recebeu poder pode ter sentido a tentação de se achar um deus. Você pode estar neste momento sofrendo as consequências de uma atitude soberba por parte de alguém. Essa pessoa acha que o poder vai estar nas mãos dela para sempre. Mas não é verdade. O poder que realmente vale não vem “do oriente, nem do ocidente, nem do deserto”. Quando Deus quer, esse poder chega ao fim.

Lembre-se disso se você está sofrendo. E lembre-se mais ainda quando lhe confiarem o poder, porque “Deus é o juiz; a um abate, a outro exalta”.

Alejandro Bullón, 2/6/2007

Daniel orou e intercedeu - Daniel 9

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Daniel 9

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Depois da queda de Babilônia os judeus ainda permaneciam no exílio. Daniel orou e intercedeu pelo povo (vs. 1-19) e Deus atendeu (vs. 20-27).

• Deus é especialista em atender as súplicas do coração impaciente. Mais ainda quando estas súplicas visam buscar orientação em Sua revelação.

Daniel estava no cativeiro com os judeus. Ele sabia que 70 anos após o cativeiro deveria haver libertação – sua crença baseava-se nas profecias das Escrituras (Jeremias 25:1-14; 29:10-14).

Deus, respondendo à angústia de Daniel, foi além da libertação dos judeus. Deus Lhe mostrou o Libertador do mundo, não do cativeiro físico, mas do cativeiro espiritual. O Libertador…

• …Faria expiação pelos pecados para justificar aos transgressores da Lei de Deus (v. 24);

• …Seria o Ungido de Deus, o Príncipe Celestial (v. 25);

• …Seria mais do que rejeitado pelos amantes do pecado, morreria em suas mãos (v. 26);

• …Alcançaria seus objetivos ao cumprir as profecias acerca do Messias (v. 27).

Tais acontecimentos não estavam apenas previstos, eles tinham data marcada na agenda divina 500 anos antes. Somente uma mente incrédula não vê a maravilha da profecia bíblica.

O ponto de partida para a contagem das 70 semanas é o ano 457 a.C. Estas se dividem em três períodos conforme o texto sagrado:

• 7 semanas proféticas = 49 anos literais;

• 62 semanas proféticas = 434 anos literais;

• 1 semana profética = 7 anos literais.

Ao todo são 490 anos. Iniciando a contagem em 457 a.C., somando 490 anos, chegamos ao ano 34 d.C. O último período (7 anos literais), correspondentes à última semana profética, divide-se em três:

1. Inicia com Jesus sendo ungido/batizado no ano 27.

2. Na metade da semana, ou seja, três anos e meio após o batismo (ano 31), Jesus foi crucificado.

3. Finaliza a semana, no ano 34, quando Estêvão foi apedrejado pelos judeus por rejeitarem Jesus.

Isaque Newton referiu-se aos últimos versículos deste capítulo como “a pedra fundamental da religião cristã”. Pois, como disse Samuel Nuñez, “de acordo com as evidências linguísticas e estruturais do poema de Daniel 9:24-27, JESUS, O CRISTO, é o único que cumpre todos os requisitos de tal profecia messiânica”.

O cativeiro neste mundo de pecado logo chegará ao fim, mas antes é preciso consagração, estudo da Bíblia, arrependimento e purificação para que compartilhemos desta libertação. Portanto, estudemos e reavivemo-nos!

“Senhor, capacita-nos!” – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

O cenário se repete

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Terça-feira, 16 de fevereiro

O cenário se repete

Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos. Lucas 17:26, 27

Muitos pensam que haverá um milênio temporal, ou seja, um período em que todos hão de se preparar para a eternidade. Mas não é isso o que a Bíblia diz. O Filho de Deus, ao falar sobre os sinais do fim, disse que os dias anteriores à Sua volta seriam semelhantes aos dias anteriores ao dilúvio.

Com relação a esse evento do passado, Jesus deixou em evidência dois aspectos que solapam a ideia de um milênio pré-advento. Em primeiro lugar, o dilúvio ocorreu quando os transgressores estavam distraídos em seus prazeres carnais. Em segundo, a situação moral e espiritual que precedeu o dilúvio estava piorando cada vez mais. A respeito da geração atual em comparação com os antediluvianos, Ellen White afirma: “Foi por causa de sua impiedade que foram destruídos, e atualmente o mundo está seguindo o mesmo caminho. Não apresenta qualquer indício promissor de glória milenar” (O Desejado de Todas as Nações, p. 508).

Lamentavelmente, a lama da imoralidade de nossos dias está respingando sobre os professos filhos de Deus. O divórcio, as separações, o adultério, o sexo antes do casamento, o gosto por filmes e cenas marcados pela lascívia, inveja e impureza estão entrando sorrateiramente em nosso meio. Esses pratos já não estão exclusivamente nas mesas dos ímpios. Alguns dos que se dizem cristãos servem-se das migalhas que caem dessas mesas de licenciosidade. E há pessoas que estão comendo bocados maiores. Não tomam lugar a essas mesas, mas, ao passarem por perto, pegam o que desejam.

Certa mulher descreveu sua vida a alguém: “Nasci numa maternidade, fui educada em colégios, namorei em automóveis; minha festa nupcial foi realizada em um clube recreativo, e passo grande parte do meu tempo em cinemas, teatros e clubes noturnos.”

Aproxima-se o dia em que será fechada a porta da arca da salvação. Naquele instante, o povo remanescente estará se alimentando à mesa do evangelho. Mas uma multidão incontável estará, distraída, à mesa dos interesses mundanos. Duas mesas estão diante de nós: Qual a que mais nos atrai no momento?

Rubens S. Lessa, 14/1/2000

Profecia Tempo do Fim - Daniel 8

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Daniel 8

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Não existiria verdade no mundo caso Deus não agisse. Mesmo existindo a Bíblia, poderes antagônicos ao reino divino exaltaram o engano, a doutrina falsa e a religião pervertida.

• Deus precisou proteger Sua verdade, pois a vontade do inimigo é que ela ficasse jogada por terra.

Se os livros de Romanos e Gálatas trouxeram ao mundo reavivamento na doutrina da justificação pela fé, promovendo reformas na doutrina da salvação, após ter sido deturpada por centenas de anos, o estudo do livro de Daniel trouxe reavivamento na doutrina da volta de Cristo, do santuário, da intercessão de Cristo e do julgamento pré-advento.

O capítulo em análise é extremamente importante ao cristão que deseja a plenitude da revelação bíblica. “Em muitos aspectos, Daniel 8 é o capítulo mais importante do livro. Ele contém a mais longa profecia de tempo. Também menciona o tempo do fim no contexto do santuário e sua purificação. Constitui a introdução dos capítulos 9 a 12” (G. Arthur Keough).

Observe os seguintes pontos do capítulo:

• Um carneiro com dois chifres: Representa a Média-Pérsia (vs. 1-4, 20);

• Um bode macho unicórnio, que ataca e destrói ao carneiro e tem seu chifre substituído por quatro chifres: Representa a Grécia, que após morrer Alexandre, o Grande, dividiu-se em quatro partes (vs. 5-8, 21-22);

• Uma ponta/chifre pequena/pequeno surge e toma posse da Terra Santa, além de desafiar a Deus: Representa Roma em suas duas fases, política e religiosa (vs. 9-12, 23-26).

O coração do capítulo (vs. 13-19) e seu ápice, o último versículo (v. 21), mostram quão aflito ficou Daniel com esta profecia, pois Deus revelou o quanto seria dificultada a propagação da verdade devido ao ataque dos que preferem à mentira.

Até 2300 tardes de manhãs (ou anos), então o santuário seria purificado (v. 14), responde às perguntas do versículo 13. Antes do advento de Jesus revelado em Daniel 7, uma redescoberta de inúmeras verdades lançadas por terra trariam despertamento espiritual.

Enfim, no tempo do fim, no ano de 1844…

• …terminou o período dos 2300 anos iniciado em 457 a.C.;

• …marcou o início da purificação do santuário celestial;

• …começou o juízo que antecede ao advento de Cristo;

• …a verdade bíblica foi restaurada na Terra devolvendo esperança aos crentes.

Releia, estude, reflita, aviva-te… compartilhe! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Manancial

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Segunda-feira, 15 de fevereiro

Manancial

Aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. João 4:14

Mananciais são corpos de água usados para o abastecimento populacional. Rios, represas e nascentes estão entre essas fontes que propiciam subsistência para quem se beneficia delas. Por conta de seu valor incomparável, os mananciais podem representar a riqueza da salvação.

No diálogo com a mulher samaritana, Jesus lhe disse que sua conversão faria de sua existência uma fonte a jorrar para a vida eterna. Em outras palavras, o Senhor garantiu que a aceitação Dele significa ter acesso ao manancial inesgotável da graça.

Seguindo essa belíssima metáfora, Robert Robinson compôs um dos hinos mais amados da história do cristianismo. “Manancial de Toda a Bênção” apresenta a certeza de que os dons de Deus nunca cessam (Hinário Adventista, no 214).

Robinson nasceu em 1735, filho de uma família muito humilde. Com 14 anos, sua mãe o enviou a Londres para que ele aprendesse a profissão de barbeiro. Após a morte do pai, Robert se tornou alcoólatra e passou a viver de modo depravado. Depois de assistir às reuniões do grande evangelista George Whitefield, entregou a vida a Jesus e decidiu ser um pastor. “Manancial de Toda a Bênção” é resultado de sua confiança no amor de Deus e na certeza de que as fontes do pecado não podem satisfazer o coração.

Jesus é o verdadeiro manancial. Foi Ele quem inspirou Robinson a escrever esse hino. Nessa poesia poderosa, somos lembrados de que não importa o quanto estejamos afundados na lama do pecado, frustrados ou desapontados, podemos confiar em Jesus. Não se esqueça de que “Satanás treme e foge diante do mais frágil ser humano que se refugia nesse nome poderoso” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 94).

O Senhor pode resgatar, levantar e dar a qualquer pessoa uma nova oportunidade. Ele não consulta seu passado para determinar seu futuro. Mesmo que você esteja fraco ou ferido, está nas mãos de um “Deus benévolo, amoroso e zeloso, […] a maior Fonte de todo o conforto e consolo, o inesgotável Manancial da graça” (Ellen G. White, Orientação da Criança, p. 103).

Recorra hoje a Jesus, a infinita Fonte da salvação. Nele você encontrará descanso para o coração e saciará sua sede de vida eterna.

Erton Köhler, 20/8/2019

Impérios Mundiais - Daniel 7

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Daniel 7

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Esse texto retorna no tempo a quando Daniel ainda vivia no período do império babilônico. Sua profecia é intrigante, impactou ao profeta (v. 28) e atualmente impacta cada intérprete fiel de sua mensagem.

O texto fala de quatro animais; um…

• …COMO leão, com asas que foram arrancadas; vindo tornar-se COMO homem, com coração humano (vs. 1-4);

• …COMO urso, segurando três costelas nos dentes (v. 5);

• …COMO leopardo, com quatro asas de ave, quatro cabeças; recebeu grande autoridade (v. 6);

• …com dez chifres, terrível e espantoso; um décimo primeiro chifre cresceu e abateu a três dos outros chifres (vs. 9-12).

Os três primeiros animais, Daniel pode comparar com o que conhecia. Todavia, o quarto deles era medonho, não se parecia a nenhum animal conhecido.

Em seguida, o olhar do profeta foi direcionado a uma cena no Céu, do tribunal divino; então, o quarto animal foi condenado e, o reino divino foi estabelecido (vs. 9-14).

Na sequência, Daniel recebeu e escreveu a interpretação das visões que recebera de Deus:

1. Sem ater-se aos detalhes, a interpretação apresenta a sucessão de reinos; começando por Babilônia, passando por Medo-Persa e Grécia, até chegar a Roma – conforme o sonho da estátua em Daniel 2. Assim como a pedra do sonho de Nabucodonosor, o reino de Deus ocuparia o lugar dos reinos dos homens (vs. 15-18).

2. A profecia se detém no quarto animal, que representa Roma. O desejo de Daniel em saber mais resultou na informação de três características (vs. 19-22). O quarto animal…

• Devoraria a terra (vs. 23-24);

• Desafiaria a Deus (v. 25);

• Deus o destruirá (vs. 26-27).

Os impérios mundiais citados na profecia são confirmados na história secular. O objetivo, entretanto, na profecia, é espiritual; e, contém informações que qualquer historiador jamais obteria caso Deus não tivesse informado.

O império romano atuou por um período maior. Seus imperadores fizeram coisas terríveis e assustadoras. Seus piores atos foram a crucifixão do inocente e bondoso Filho de Deus em sua fase política e, a perseguição dos servos de Deus na fase religiosa.

Contudo, apesar de seu poder destruidor, o poder divino lhe porá fim; mas, antes do fim da história mundial, ainda veremos sua maquiavélica manifestação conforme revela o Apocalipse de João!

Se, porém, confiarmos em Deus, certamente estaremos seguros! – Heber Toth Armí.

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domingo, 14 de fevereiro de 2021

Como lidar com a ira

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Domingo, 14 de fevereiro

Como lidar com a ira

O insensato expande toda a sua ira, mas o sábio afinal lha reprime. Provérbios 29:11

William Falkaber, dono de um restaurante em Spokane, Washington, ficava irritado toda vez que o cozinheiro derramava café em seu pires, quando o servia. Um dia ele explodiu, após um incidente desses. Sacou o revólver e correu atrás do cozinheiro. Mas não chegou a puxar o gatilho, pois sofreu um colapso cardíaco e caiu morto. A raiva o matou.

Explodir de ira pode causar um infarto e ser fatal. Por outro lado, engolir a raiva também não é saudável, pois a raiva reprimida pode causar uma série de doenças como alergias, dor de cabeça, úlceras, doenças de pele e câncer. Será que temos de escolher entre o infarto e o câncer? Não haveria alternativas melhores? Felizmente, sim.

Adolfo, às vezes, chegava em casa, à tardinha, extremamente irritado, após um extenuante dia de trabalho. Trancava-se em seu quarto e liberava sua ira, não só xingando os móveis, mas também esmurrando-os e dando-lhes pontapés. Depois de uma sessão de desabafos desse tipo, em que atingia apenas a mobília, saía do quarto recuperado e manso como um cordeiro. Aí está uma maneira de expandir a ira sem que nenhuma pessoa saia ferida. Nem você nem os outros. O único inconveniente é ter de trocar os móveis com mais frequência.

Os psicólogos recomendam também o diálogo franco com a pessoa que o irritou. Se isso não for possível, sua ira pode ser liberada por meio de exercício físico, que traz grande alívio, ou mesmo pintando quadros, esculpindo, fazendo trabalhos manuais ou escrevendo, mesmo que depois você rasgue tudo e jogue fora.


A Bíblia também oferece uma alternativa para liberar a ira de modo saudável. Se você ler os versos 1 a 13, do Salmo 109, verá que Davi expressou, em oração, todo seu ódio contra os inimigos. Suas palavras não deixam dúvida quanto a seus sentimentos: “Fiquem órfãos os seus filhos, e viúva, a sua esposa. Andem errantes os seus filhos e mendiguem; e sejam expulsos das ruínas de suas casas” (v. 9, 10). No Salmo 58:6 ele pede: “Ó Deus, quebra-lhes os dentes na boca.” E no Salmo 140:10: “Caiam sobre eles brasas vivas, sejam atirados ao fogo, lançados em abismos para que não mais se levantem.”

Essas são palavras cheias de ira e de sentimentos de vingança. Davi não está pensando em converter ou salvar os ímpios. Está pedindo um severo castigo para eles. Embora essa não seja a atitude ideal – a de pedirmos que Deus castigue essa ou aquela pessoa –, Deus deseja que confessemos a Ele nossa raiva, aquilo que nos irrita. E nesse desabafo encontramos alívio.

Rubem Scheffel, 24/1/2010

Na cova dos Leões - Daniel 6

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Daniel 6

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Anjos são agentes de Deus enviados do Céu para servir àqueles que “hão de herdar a salvação” (Hebreus 1:14). Eles não são crianças mortas; aliás, crianças mortas não se tornam anjinhos no céu como muitos pensam.

Os anjos estão por toda parte (Salmo 34:7; 91:11-12). Eles estão atentos a tudo, porém, “não aparecem a toa. Eles só operam em missão especial” (Sesóstris César Souza).

Observe estes tópicos extraídos do capítulo em análise:

1. Num novo governo, movidos por inveja, os servos de Dario fizeram complô traiçoeiro para destruir Daniel, um estrangeiro que servira bem a Babilônia, império derrotado, a quem foram confiadas importantes responsabilidades (vs. 1-9).

2. A esperteza dos pecadores revela lógica e perspicácia para, assim, esconder a inveja do coração. Um plano maquiavélico conspirou abertamente contra a fidelidade de Daniel a Deus. Uma acusação verdadeira feita contra Daniel levou a execução da sentença: Jogá-lo na cova de leões famintos (vs. 10-18). Foram muito inteligentes, mas faltou inteligência espiritual: esqueceram-se do fator “Deus”.

3. Os anjos celestiais preservaram a vida de Daniel; então, o rei Dario o libertou, já que os leões nada fizeram. O poder de Deus tornou-se evidente para tornar-Se conhecido no novo reino (vs. 19-23).

4. Dario castigou aos acusadores de Daniel; o Deus de Daniel foi exaltado; e, Daniel promovido (vs. 24-28).

Reflita mais sobre anjos…

“É importante frisar que os anjos são limitados em poder e conhecimento: só Deus é onipotente e onisciente. Mesmo assim, a Bíblia assinala que, valorosos em poder, os anjos são muito maiores em força que os homens” (Hernandes Dias Lopes).

“Satanás não suporta que se apele ao seu poderoso rival, pois teme e treme diante de Sua força e majestade. Ao som da fervorosa oração todo o exército de Satanás treme. Ele continua a chamar legiões de anjos maus para conseguir seu fim. E quanto os anjos todo-poderosos, revestidos com a armadura celeste, chegam em auxílio da fraca e perseguida pessoa, o inimigo e seus anjos recuam, sabendo muito bem que sua batalha está perdida” (Ellen G. White).

• A oração prepara nosso coração para enfrentar qualquer circunstância da história;

• Anjos são servos de Deus no Céu que cuidam dos servos de Deus na Terra;

• Intentar destruir pessoas fieis a Deus significa preparar a própria armadilha;

• Consagrar-se fielmente a Deus tem inimagináveis recompensas!

Sejamos fieis! – Heber Toth Armí.

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sábado, 13 de fevereiro de 2021

Salvando nossos amados

MEDITAÇÃO DIÁRIA

Sábado -13 de fevereiro

Salvando nossos amados

Meu filho, obedeça aos mandamentos de seu pai e não abandone o ensino de sua mãe. Amarre-os sempre junto ao coração; ate-os ao redor do pescoço. Quando você andar, eles o guiarão; quando dormir, o estarão protegendo; quando acordar, falarão com você. Provérbios 6:20-22, NVI

Há muitas famílias cristãs cujos membros costumavam ter a mesma fé, os mesmos valores e o mesmo estilo de vida. Pais e filhos tinham o hábito de ir à igreja juntos e fazer o culto familiar em casa. Depois que os filhos saíram para fazer o ensino médio e a faculdade, seus valores mudaram. Atualmente, para alguns pais restam apenas as memórias nostálgicas daquilo que a religião significou para os filhos. Com fervor, esses pais oram ao Senhor e pedem pelo retorno de suas sempre crianças à casa de Deus.

No início de 1867, Tiago e Ellen White passaram seis semanas em Greenville, Michigan, antes de se mudarem para lá por alguns anos. Preocupa da com a vida espiritual de seu segundo filho, James Edson White, Ellen escreveu uma emocionante carta maternal para ele em 13 de fevereiro de 1867. Disse: “Fico muito mais ansiosa para que você se torne um cristão humilde do que para que alcance uma posição exaltada neste mundo. Preocupo-me com o desenvolvimento de um caráter digno da vida melhor. É apenas uma questão pequena você se qualificar para viver esta curta vida. É a vida por vir, a vida sem fim que deve tomar conta de suas mais elevadas aspirações. Seria esta curta vida sofredora tão relevante a ponto de obscurecer todo o valor da vida imortal prometida sob a condição da obediência fiel? Edson, você se entregará a Deus sem reservas? Buscará desenvolver um bom caráter cristão? […] Que o seu nome seja escrito no Livro da Vida do Cordeiro como um dos fiéis e devotos soldados Dele, é tudo que eu peço. É por isso que oro todos os dias. Edson, você se voltará para seu Redentor com todo o propósito de seu coração?” (Carta 4, 1867).

Existe alguém em sua família que necessita de uma experiência de conversão ou reconversão? É possível que haja até mesmo uma pessoa bem próxima a você. Analisando da perspectiva divina, devemos reconhecer que é mais sábio se tornar “um cristão humilde” do que alcançar “uma posição exaltada neste mundo”. Nossa família deve permanecer unida ao longo de toda a eternidade! Por que não fazer nosso melhor para reconstruí-la ou fortalecê-la em torno dos valores bíblicos que um dia aceitamos?

Alberto R. Timm, 13/2/2018

A Última Noite de Babilônia - Daniel 5

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Daniel 5

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Aquela foi mais do que uma noite de guerra. Neste capítulo, as cortinas se abrem para que os leitores entendam os bastidores espirituais por trás da história.

Nele, você perceberá:

1. Um banquete com pessoas importantes do reino babilônico, o maior império da época (v. 1);

2. A arrogância ousada de Belsazar ao utilizar utensílios do Templo Sagrado de Deus para suas festas depravadas, tomando vinho nas taças sagradas (vs. 2-4);

3. Uma parede que recebe uma escrita estranha por uma mão sem braço deixando o autoconfiante rei mais apavorado do que se tivesse um exército entrando pelos muros de Babilônia (vs. 5-6);

4. Um sábio outrora ignorado demonstrando que somente Deus responde às inquietações de monarcas angustiados, coisa que nenhum mago, mágico ou guru pode fazer mesmo ofertando volumosas recompensas (vs. 7-17);

5. Uma repreensão profética acompanhado de uma comparação espiritual entre Nabucodonosor e o jovem Belsazar, tornando evidente o que Belsazar poderia ter ganho se tivesse aprendido a lição que seu avô aprendera há 30 anos antes (vs. 17-23);

6. Uma profecia de 30 anos atrás se cumprindo ao pé da letra, que havia sido graciosamente reiterada a fim de dar mais uma chance aos que já haviam rejeitado todas as oportunidades dadas por Deus (vs. 24-29).

7. Uma nação inferior conquistando um império mundial, provando o cumprimento de uma profecia que não tinha nenhuma evidência física de que poderia se cumprir naquela ocasião.

Conforme o Dr. Merlyn Alomia, este capítulo…

• …“registra de forma singular a última noite de Babilônia. Mostra também que Deus conhece com certeza os acontecimentos do futuro e não atua arbitrariamente com os homens, pois Lhes dá a oportunidade de conhecer-Lhe oferecendo-lhes Sua salvação”.

• …“é o relato da última noite da Babilônia como império. O reino da cabeça de ouro afundou-se no ocaso da eternidade para dar passo a um amanhecer do reino de prata. Babilônia inteira provou a veracidade da profecia divina, com isso também, o método histórico de interpretação histórico estreou novamente a certeza de sua posição e validade”.

• … mostra que, “a forma como caiu a antiga Babilônia é uma figura do modo como cairá a Babilônia mística de hoje”.

Estude Daniel 5 paralelamente a Apocalipse 17 e 18 e entenderás como Deus julgará as potências mundiais! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Salvando o mundo

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Sexta-feira, 12 de fevereiro

Salvando o mundo

Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. Romanos 5:8, NVI

Existe um importante ditado rabínico que diz: “O homem foi criado sozinho para ensinar que, se alguém destruir uma única pessoa, a Escritura o considera como se tivesse destruído o mundo inteiro; e, se alguém salvar a vida de uma única pessoa, a Escritura o considera como se tivesse salvado o mundo inteiro.” A versão mais sintética e popular desse provérbio diz apenas: “Quem salva uma vida é como se tivesse salvado o mundo inteiro.”

É verdade que a frase original do Talmude não é tão universalista, pois fala em salvar “uma alma de Israel” (isto é, um judeu), mas o conceito é fantástico. Esse pensamento foi associado com a ação de vários indivíduos, como, por exemplo, Raoul Wallenberg, Karl Plagge e Aristides de Sousa Mendes, que ajudaram a salvar judeus do genocídio nazista. Os heróis são chamados pelos judeus de “justos entre as nações”.

Entre os “justos” se destaca Oskar Schindler, que arriscou a vida e gastou cerca de 4 milhões de marcos alemães para salvar mais de 1.100 judeus da morte nos campos nazistas. Por quê? “Eu fiz o que pude, fiz o que devia, fiz o que minha consciência disse que eu tinha que fazer”, ele afirmou. Para ele, não havia escolha. Chiune (Sempo) Sugihara, cônsul japonês na Lituânia, também salvou um grande número de pessoas. Ao emitir mais de 2 mil vistos para refugiados judeus-poloneses, mesmo arriscando a vida e a carreira diplomática, possibilitou a preservação de mais de 6 mil vidas. Estima-se que os filhos e netos das pessoas salvas por Sugihara totalizem hoje mais de 40 mil pessoas!

Outra história incrível de amor, compaixão e humanismo é a de Nicholas Winton, chamado de “Schindler da Grã-Bretanha”. Corajosamente, ele resgatou 669 crianças tchecas do destino fatal nos campos nazistas. Hoje, há mais de 5 mil descendentes das crianças de Winton ao redor do mundo. Seu feito glorioso somente se tornou conhecido meio século depois. Ele não havia contado nem para a esposa sobre suas ações. Depois disso, ele recebeu muitas honras.

Porém, nenhum desses “justos”, por mais honoráveis que sejam, se compara com um justo que deu a vida para salvar judeus e não judeus. Na verdade, esse Homem morreu pelo mundo inteiro. Ele não apenas arriscou a vida, mas a entregou. Não Se sacrificou apenas pelos amigos, mas pelos inimigos. Não morreu pelos justos, mas pelos pecadores.

De fato, quem salva uma pessoa é como se tivesse salvado o mundo inteiro, e quem salva o mundo inteiro é como se tivesse salvado uma pessoa.

Marcos De Benedicto, 16/2/2016

A voz dos silenciados

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