quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Escolhas -Gênesis 19

💌 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
📖 Gênesis 19 ( leia em sua Bíblia)

📝 Comentários Pr Heber Toth Armí

Escolhas


 As nossas escolhas resultam em bênçãos ou maldições; é necessário ter sabedoria divina para não arruinar nossa vida e a vida daqueles que amamos.

Leia com oração e atenção o relato do capítulo supracitado. Note ali as decisões que cada personagem descrito toma. Observe cada detalhe e tente extrair várias lições. Após ler e meditar nele, observe o seguinte esboço feito por Victor P. Hamilton para aprofundar em teu estudo:

• Ló como anfitrião e guardião (vs. 1-11);
• Ló e seus genros (vs. 12-14);
• Ló sai de Sodoma (vs. 15-22);
• Apocalipse de Sodoma (vs. 23-29);
• Ló e suas filhas (vs. 30-38).

Deus precisa agir quando a situação não tem mais jeito. Ele tinha agido no dilúvio, agora age no tempo de Abraão nas cidades de Sodoma e Gomorra, e logo agirá no Egito para salvar os filhos de Israel – assim como salvou Ló.

Contudo, é preciso escolher as recomendações de Deus. Sua revelação de um juízo contra a impiedade não são anuladas mesmo frente à intervenção de alguém que pretendia abençoar os amaldiçoados amantes do pecado (ver Gênesis 18:22-33).

Antes porém de executar uma sentença,  Deus analisa minuciosamente. Não havia 10 justos nas cidades condenadas para impedir sua destruição. Um nítido detalhe revelando a graça de Deus está no convite de Ló aos seus genros, mas estes escolheu  rejeitar o plano de salvação.

Os anjos de Deus perceberam claramente a desgraça que o pecado provocou na sociedade perversa. Eles tiveram que cegar os cidadãos para não cometerem atrocidades imorais contra eles.

• O pecado sexual é uma desgraça moral – Cuidado: A família é alvo do diabo!

“Ló escolheu o melhor lugar para o pasto de seus rebanhos, mas não o melhor lugar par servir a Deus. Ele foi acampar perto de Sodoma, cidade cheia de pecado e perversidade. Posteriormente, morou dentro de Sodoma e, com a destruição da cidade, perdeu tudo. Além disso, perdeu também sua esposa que, materialista, olhou para trás quando fugia de Sodoma. Perdeu também as filhas que, embora ficassem vivas, planejaram e tiveram relações incestuosas com o próprio pai, para ter filhos. Tais hábitos elas devem ter aprendido em Sodoma! Tudo isto por causa das escolhas egoístas de Ló!” (Álvaro César Pestana).

Fuja do pecado olhando sempre para Jesus! Consagra-te! – Heber Toth Armí.

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A Derradeira Noite Gen 19

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
📖 Gênesis 19 ( leia em sua Bíblia)
Meditação

A Derradeira Noite

E, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente. 2Pedro 2:6.

As chamas que consumiram as cidades da planície derramaram sua luz de advertência, até mesmo aos nossos tempos. É-nos ensinada a lição terrível e solene de que, ao mesmo tempo em que a misericórdia de Deus suporta longamente o transgressor, há um limite além do qual os homens não podem ir no pecado. Quando é atingido aquele limite, os oferecimentos de misericórdia são retirados, e inicia-se o ministério do juízo.

O Redentor do mundo declara que há maiores pecados do que aqueles pelos quais Sodoma e Gomorra foram destruídas. Aqueles que ouvem o convite do evangelho chamando os pecadores ao arrependimento, e não o atendem, são mais culpados perante Deus do que o foram os moradores do vale de Sidim. E ainda maior pecado é o daqueles que professam conhecer a Deus e guardar os Seus mandamentos, e contudo negam a Cristo em seu caráter e vida diária. À luz da advertência do Salvador, a sorte de Sodoma é um aviso solene… a todos que têm em pouca conta a luz e privilégios enviados pelo Céu. Patriarcas e Profetas, págs. 162 e 165.

Os juízos de Deus dentro em breve serão derramados sobre a Terra. “Escapa-te por tua vida” (Gênesis 19:17), eis a advertência dos anjos de Deus. Outras vozes se ouvem, dizendo: “Não vos impressioneis; não existe motivo para alarma especial.” Os que, em Sião, se acham à vontade, clamam: “Paz e segurança!” (1Tessalonicenses 5:3) enquanto o Céu declara que está para vir sobre os transgressores rápida destruição. Os jovens, os frívolos, os amantes de prazeres, consideram essas advertências como fábulas vãs, e lhes volvem costas com um gracejo. Os pais inclinam-se a pensar que seus filhos vão muito bem, e todos continuam deixando o tempo. Assim foi ao ser destruído o mundo antigo, e quando Sodoma e Gomorra foram destruídas pelo fogo. Na véspera de sua destruição, as cidades da planície tumultuavam em prazeres. Ló foi ridicularizado por seus temores e advertências. Mas foram aqueles escarnecedores que pereceram nas chamas. Naquela mesma noite a porta da misericórdia foi para sempre cerrada para os ímpios, descuidosos habitantes de Sodoma. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 75.

A mesma voz que advertiu a Ló de que devia abandonar Sodoma, ordena-nos: “Saí do meio deles, e apartai-vos, … e não toqueis nada imundo” (2Coríntios 6:17). Os que obedecem a esta advertência encontrarão um refúgio. Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 354.

Fonte: Meditação Matinal de Ellen White – Vidas Que Falam,16 de fevereiro – Pág. 53 –

Contemplando as Coisas Celestiais

Refletindo a Cristo

Contemplando as Coisas Celestiais -31 de outubro

Mas Deus… juntamente com Ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus. Efés. 2:4 e 6.

Se mantivéssemos em mente os momentosos eventos que em breve terão lugar, não seríamos tão fracos em caráter. Sentiríamos estar vivendo na presença de Deus, e reverentes e maravilhados atentaríamos para a ordem: “Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus”. Sal. 46:10. Oh, quando compreenderemos plenamente o valor da obra e intercessão de nosso Salvador? Quando nEle depositaremos total confiança, e viveremos uma vida nobre, pura e dedicada? Que alturas pode a imaginação alcançar quando santificada e inspirada pela virtude de Cristo! Poderemos apoderarnos das glórias do mundo futuro e eterno. Poderemos viver como se víssemos a Ele, que é invisível. Caminhai pela fé, e não pela vista. …

Por meio do estudo das Escrituras podemos compreender o que representamos para Cristo, e o que Ele é para nós. Ao contemplá-Lo, devemos ser transformados na Sua imagem, tornando-nos colaboradores e representantes Seus na vida e no caráter. Precisamos entender que devemos viver como filhos e filhas de Deus, amando-O supremamente, e ao nosso próximo como a nós mesmos. Devemos viver uma vida pura e perfeita por amor a Cristo. Devemos amar a perfeição porque Jesus é a personificação da perfeição, o grande centro de atração. A vida que agora vivemos precisa ser vivida pela fé no Filho de Deus.

Se seguirmos a Cristo não teremos uma experiência intermitente, nem seremos movidos pelas circunstâncias ou influenciados pelo ambiente. Não deixaremos que os sentimentos nos controlem, condescendendo com a impaciência, a inveja, a censura, o ciúme e a vaidade.

É a condescendência com essas coisas que nos coloca em desarmonia com a harmoniosa vida de Cristo, e nos impede de ser vitoriosos. Devemos ser movidos pelo nobre propósito de conquistar vitórias diárias, e através de vigilância e sincera oração conseguir o controle total do eu. Quando pequenas tentações nos sobrevêm, e são pronunciadas palavras que cortam e magoam o coração, digamos para nós mesmos: “Sou um filho de Deus, herdeiro com Jesus Cristo, coobreiro de Deus, e não posso me permitir ficar facilmente ofendido, e estar sempre pensando no eu, pois isso produzirá um caráter deformado, e é indigno de meu elevado chamado. Meu Pai Celestial me deu uma obra para fazer, e deseja que a faça com dignidade, por amor de Seu nome.”

Devemos meditar fervorosa e continuamente sobre a excelência do caráter de Jesus Cristo, para que possamos repartir Suas bênçãos e levar os homens a seguir Suas pisadas. Signs of the Times, 10 de julho de 1893.

Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, 1986. – Pág. 310

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Amigo de Deus-Gênesis 18

:love_letter: Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
:book: Gênesis 18 ( leia em sua Bíblia)

:memo: Comentários Pr Heber Toth Armí

Amigo de Deus

Relacionar-se com Deus é o que mais deveria interessar a qualquer ser humano. Intimidade com seres celestiais faz a vida ter sentido como nada mais faz. Aprendamos lições de vida extraídas da amizade de Abraão com Deus!

Abraão foi amigo de Deus. Ele “recebe esse título especial em 2 Crônicas 20:7; Isaías 41:8 e Tiago 2:23, e é a única pessoa na Bíblia com essa designação. Jesus chamou Lázaro de Seu amigo (João 11:11) e chama de ‘amigos’ aqueles que creem nEle e Lhe obedecem (João 15:13-15)... A amizade envolve mistério, e nesse capítulo você verá Abraão ministrando em três áreas diferentes: Ao Senhor (Gênesis 18:1-8), a seu lar [à esposa] (vs. 9-15) e aos perdidos do mundo (vs. 16-33)” (Warren W. Wiersbe).

• Os amigos de Deus sentem-se à vontade para ser quem realmente são.

Veja que Abraão riu diante da situação que lhe fora prometida por Deus em Gênesis 17:17. Riu diante de Deus? Sim! E, agora sua esposa, Sara, ao receber os visitantes em casa (capítulo 18), ri pelo mesmo motivo (v. 12).

Além de amizade, é visível também a existência de incredulidade na risada deste casal. Mas, incredulidade em pessoas com chamado especial de Deus? Sim, a naturalidade com que falam com Deus não esconde o que sentem e pensam. Veja a lógica para tal comportamento incrédulo:

“Abraão e Sara estavam velhos, em idade bem avançada. Sara tinha passado, havia muito, da época de ter filhos. Então, ela riu consigo mesma e disse: ‘Uma velha como eu? Ficar grávida? E com um marido velho como esse?” (vs. 11-12).

Deus analisou toda a cena, percebeu a incredulidade em Sara, e então, disse a Abraão: “Por acaso existe alguma coisa difícil demais para o Eterno? Eu voltarei no ano que vem por esta mesma época, e Sara terá um bebê” (v. 14).

Ouvindo atentamente isto, “Sara ficou com medo e mentiu para Ele: ‘Eu não ri, não!’ Mas Ele disse: ‘Sim! Você riu, sim’” (v. 15).

• A idade, esterilidade e a demora podem limitar as expectativas humanas, mas nunca limitam promessas divinas.

Ainda em clima amistoso, Deus conta a Abraão o que fará às cidades perversas e imorais (vs.16-21); em resposta, Abraão Lhe faz propostas (vs. 22-33).

Sejamos amigos de Deus! – Heber Toth Armí.
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Um Lar que Deus Possa Abençoar-Gên 18

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
:book: Gênesis 18 ( leia em sua Bíblia)

Meditação

Um Lar que Deus Possa Abençoar

Porque Eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo. Gênesis 18:19.

À vista de Deus, o homem é justamente o que é em companhia da família. A vida de Abraão, o amigo de Deus, era assinalada por uma estrita consideração à palavra do Senhor. Ele cultivava a religião doméstica. O temor do Senhor permeava seu círculo doméstico. Ele era o sacerdote de seu lar. Considerava sua família como um legado sagrado. Sua casa contava mais de mil pessoas, e guiava a todos, pais e filhos, para o divino Soberano. Não permitia opressão por parte dos pais, por um lado, nem a desobediência filial, por outro. Pela influência combinada de amor e justiça, governava seu lar no temor de Deus, e o Senhor deu testemunho de sua fidelidade. Carta 144, 1902.

“Para que ordene… sua casa” (Gênesis 18:19). Não havia pecaminosa negligência quanto a restringir as más propensões de seus filhos, nada de fraco, desavisado e indulgente favoritismo, nada de ceder suas convicções quanto ao dever, às exigências de uma afeição mal compreendida. Abraão não só dava a devida instrução, mas mesmo mantinha a autoridade de leis justas e honestas.

Quão poucos existem, em nossos dias, que seguem esse exemplo! Da parte de muitíssimos pais existe um sentimentalismo cego e egoísta, que se manifesta em deixar os filhos, com seu juízo em formação e inclinações indisciplinadas, ao controle de sua própria vontade. Esta é a maior crueldade que se possa fazer aos jovens, e um grande erro para o mundo. A condescendência paterna causa desordens em famílias e na sociedade. Confirma nos jovens o desejo de seguir a inclinação, em vez de submeter-se ao que Deus requer. Manuscrito 22, 1904.

Tanto os pais como os filhos pertencem a Deus, para serem por Ele dirigidos. Mediante a afeição e a autoridade combinadas, Abraão governou sua casa. A Palavra de Deus nos dá regras para nossa orientação. Essas regras constituem a norma da qual não nos podemos desviar, se quisermos seguir o caminho do Senhor. A vontade de Deus tem de ser soberana. A pergunta que nos devemos fazer não é: Que fizeram os outros? Que pensarão meus parentes? ou: Que dirão eles de mim, se eu sigo este procedimento? Mas sim: Que disse Deus? Nem pais nem filhos podem na verdade prosperar em qualquer rumo, a não ser no caminho do Senhor. Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 548.

Meditação Matinal de Ellen White – Vidas Que Falam, 1971 -12 de fevereiro – Pág. 49

Os Discípulos Revelaram o Amor de Cristo

Refletindo a Cristo

Os Discípulos Revelaram o Amor de Cristo -30 de outubro

Nisto conhecemos o amor:que Cristo deu a Sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. I João 3:16.

Após a ascensão de Cristo, João permaneceu como fiel e ardoroso obreiro do Mestre… fruiu o derramamento do Espírito… e com novo zelo e poder continuou a falar ao povo as palavras da vida, procurando levar seus pensamentos para o invisível. Era um pregador de poder, fervente e profundamente sincero. Em bela linguagem e voz musical, falou das palavras e obras de Cristo, expressando-se de maneira a impressionar o coração dos que o ouviam. A simplicidade de suas palavras, o sublime poder das verdades proferidas e o fervor que lhe caracterizava os ensinos, deram-lhe acesso a todas as classes.

A vida do apóstolo estava em harmonia com seus ensinos. O amor de Cristo que ardia em seu coração, induziu-o a empenhar-se em fervoroso e incansável labor por seus semelhantes, especialmente por seus irmãos na igreja cristã.

Cristo ordenara aos primeiros discípulos amarem-se uns aos outros como Ele os amara a eles. Assim deviam dar testemunho ao mundo de que Cristo estava formado neles, a esperança da glória. “Um novo mandamento vos dou”, disse Ele, “que vos ameis uns aos outros.” João 13:34. Ao tempo em que essas palavras foram pronunciadas, os discípulos não as puderam compreender; mas depois de haverem testemunhado os sofrimentos de Cristo, depois de Sua crucificação, ressurreição e ascensão ao Céu, e após haver o Espírito Santo repousado sobre eles no dia do Pentecoste, tiveram mais clara compreensão do amor de Deus, e da natureza desse amor que deviam possuir uns pelos outros. …

Depois da descida do Espírito Santo, quando os discípulos saíram para proclamar um Salvador vivo, seu único desejo era a salvação de almas. Rejubilavam-se na doçura da comunhão com os santos. Eram ternos, prestativos, abnegados, voluntários em fazer qualquer sacrifício pelo amor da verdade. Em seu contato diário entre si, revelavam aquele amor que Cristo lhes ordenara. Por palavras e obras de altruísmo, procuravam acender este amor em outros corações.

Um tal amor deviam os crentes sempre acariciar. Deviam proceder em obediência voluntária ao novo mandamento. Tão intimamente deviam estar unidos com Cristo que pudessem estar habilitados a cumprir todos os seus reclamos. Sua vida devia magnificar o poder de um Salvador que poderia justificá-los por Sua justiça. Atos dos Apóstolos, págs. 546-548.

Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, 1986– Pág. 309

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Gênesis 17 - Comentários Pr Heber Toth Armí

💌 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
📖 Gênesis 17 ( leia em sua Bíblia)

📝 Comentários Pr Heber Toth Armí

 A intimidade com Deus é importante para o cumprimento de Suas promessas em nossa vida. Deus sabe disso, e, nós temos dificuldades com isso.

Abrão e Sara estão engatinhando na escola da fé. Muitos nunca se matricularão nessa escola, pois desenvolver a confiança em Deus exige a maior das renúncias, a renúncia... 

• ...de si mesmo, 
• ...do próprio eu, 
• ...dos próprios sonhos, planos e,
• ...até mesmo do conforto.

Leia Gênesis 17 atentamente. Note que, este capítulo, “dá um passo em direção ao nascimento do filho da promessa. As promessas de Deus tornam-se cada vez mais claras e detalhadas; e o mesmo ocorre com suas exigências. Os polos gêmeos da promessa e da obrigação, do privilégio e da responsabilidade, são resumidos na palavra ‘aliança’ (v. 2)” (David F. Payne).

Compromisso com Deus requer descompromisso consigo mesmo, com o mundo e, principalmente, com o pecado. Deus trabalha gradualmente nossa vida para que isso aconteça em algum momento. Desta forma, o capítulo em análise “pode ser chamado de renovação da aliança, assim como Josué 24 registra uma renovação da aliança sinaítica” (Payne).

• Não está na hora de você também avançar em teu relacionamento com Deus e renovar teu compromisso exclusive com Ele?

Um detalhe importante no desenvolvimento do relacionamento com Deus é o tempo. “Deus não havia falado diretamente com Abraão durante 13 anos, desde que ele decidira resolver o assunto sozinho e produzir um descendente para si. Abraão já tinha 86 anos quando Agar lhe deu a luz a Ismael (Gênesis 16:16). Quando o Senhor voltou a lhe aparecer, ele estava com 99 anos (17:1)” (Gene Getz).

A síntese deste capítulo possuem dois pontos:

1. Deus muda o nome de Abrão para Abraão para evidenciar que possui poder de mudar circunstâncias e o caráter de alguém, inclusive com idade avançada (vs. 1-14);
2. Deus muda o nome de Sarai para Sara para mostrar que não há situação tão complicava que Ele não possa revertê-la para alegria e sucesso dos que se comprometem com Ele (vs. 15-27).

Nesse contexto, a circuncisão foi um sinal de aliança pela intimidade do homem para com Deus. Apesar dos erros de Abraão e da dúvida de Sara, Deus avança com Sua promessa. Isso é graça! 

Reavivemo-nos na Palavra de Deus! – Heber Toth Armí.

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O Caráter de João Refletia a Cristo

Refletindo a Cristo

O Caráter de João Refletia a Cristo - 29 de outubro

Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros. I João 4:10 e 11.

O confiante amor e devoção altruísta manifestados na vida e no caráter de João apresentam lições de valor inaudito para a igreja cristã. João não possuía por índole a amabilidade de caráter que sua experiência posterior revelou. Ele tinha, por natureza, graves defeitos. Não somente era orgulhoso, presumido e ambicioso de honras, mas impetuoso e vingativo quando injuriado. Ele e seu irmão eram chamados “filhos do trovão”. Mar. 3:17. O mau gênio, o desejo de vingança, o espírito de crítica, tudo isso se encontrava no discípulo amado. Mas atrás dessas coisas o divino Mestre viu o ardente, sincero e amante coração. Jesus repreendeu seu egoísmo, desapontou suas ambições, provou-lhe a fé. Mas revelou-lhe o que sua alma almejava – a beleza da santidade, o transformador poder do amor. …

As lições de Cristo, apresentando a mansidão, humildade e amor como essenciais ao crescimento na graça e como condição para Seu trabalho, foram do mais alto valor para João. Ele entesourou cada lição, e constantemente procurava levar sua vida em harmonia com o divino padrão. …

As lições de seu Mestre ficaram-lhe gravadas na alma. Quando testificava da graça do Salvador, sua linguagem simples tornava-se eloqüente com o amor que lhe permeava todo o ser.

Foi o profundo amor de João por Cristo que o levou a desejar estar sempre a Seu lado. O Salvador amava a todos os doze, mas o espírito de João era mais receptivo. Ele era mais jovem que os outros, e com confiança muito de uma criança abria o coração a Jesus. Assim ligou-se por maior afeição a Cristo, e por meio dele os mais profundos ensinos espirituais do Salvador foram comunicados ao povo.

Jesus ama aos que representam o Pai, e João podia falar do amor do Pai como nenhum outro discípulo poderia fazê-lo. Ele revelou a seus semelhantes o que sentia em sua própria alma, representando em seu caráter os atributos de Deus. A glória do Senhor se revelava em sua face. A beleza da santidade que o havia transformado irradiava de seu semblante com a glória de Cristo. Com adoração e amor contemplou ele o Salvador até que assemelhar-se a Ele e com Ele familiarizar-se, tornou-se-lhe o único desejo, e em seu caráter se refletia o caráter de seu Mestre. Atos dos Apóstolos, págs. 539, 540, 544 e 545.


Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, 1986 – Pág. 308

domingo, 28 de outubro de 2018

A família de Abrão - Gênesis 16

💌 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
📖 Gênesis 16 ( leia em sua Bíblia)

📝 Comentários Pr Heber Toth Armí

A família de Abrão

 A família é alvo tanto de Deus quanto do diabo. Sempre foi assim, e continua sendo. Deus fez um casal e colocou no jardim do Éden. Satanás orquestrou uma investida nociva à família, induzindo à esposa a destruir o marido, e o marido a transferir sua culpa à esposa (Gênesis 3:1-12) e ambos a serem expulsos do belo e harmonioso jardim.

Em seguida, nota-se o estrago multiplicando-se na família. Os filhos do casal, em uma desavença espiritual, sofrem com um assassinato: O irmão mais velho mata ao irmão mais novo (Gênesis 4:1-10). E... não demorou para o diabo inserir a prática da poligamia (Gênesis 4:19-24). A família divinamente criada sempre esteve sob ataque cultural e espiritual.

Alguns pontos explicativos são sugeridos por Andreas J. Köstemberger:

1. A família é o centro de aprendizado teológico: a) Deus a usa para nos ensinar Sua própria natureza (amor, relacionamento e unidade); b) Deus a usa para nos ensinar o evangelho (nos tornamos filhos de Deus, adotados pela graça); c) Deus a usa para nos ensinar sobra a igreja (que é a família dEle, somos todos irmãos).
2. Na família se obtém capacitação para o serviço: a) serviço na igreja/comunidade; e, b) serviço na sociedade.
3. Na família se promove a esperança escatológica, de um lar de glória com seres transformados na presença do Pai Celestial, onde o amor e a vida existirão para sempre.

Deus comissionou a família de Abrão a fim de abençoar todas as famílias da terra (Gênesis 12:1-3). Satanás cria oportunidades e põe obstáculos na trajetória da família de Abrão visando sua destruição. Se ele conseguir, ele destruirá a esperança de uma família perfeita e impedirá o cumprimento dos planos divinos na Terra.

Observe:

• A própria esposa de Abrão, seguindo o costume cultural, sugere ao seu marido que tenha relação sexual com a serva egípcia, a fim de que consiga o filho que Deus lhes prometeu (vs. 1-2).
• Abrão aceita a proposta, teve um filho com Hagar, e sentiu a desgraça bater à porta de sua família (vs. 3-6).
• Deus intervém em meio à desgraça, causada por Abrão e Sara, para salvar Hagar e Ismael (vs. 7-16).

Não permita que Satanás destrua tua família. Busque a Deus para restaurá-la, concertá-la e abençoá-la! – Heber Toth Armí.

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A Prova da Fé - Gênesis 16

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
📖 Gênesis 16 ( leia em sua Bíblia)
A Prova da Fé

Abraão aceitara sem pôr em dúvida a promessa de um filho, mas não esperou que Deus cumprisse a palavra no tempo e maneira que Ele o entendia. Foi permitida uma demora para provar sua fé no poder de Deus; mas ele não pôde suportar a prova. Achando impossível que lhe fosse dado um filho em sua avançada idade, Sara sugeriu, como um plano pelo qual o propósito divino poderia cumprir-se, que uma de suas servas fosse tomada por Abraão como segunda mulher. A poligamia se tornara tão espalhada que deixara de ser considerada como pecado; mas nem por isso deixava de ser uma violação da lei de Deus, e era de resultado fatal à santidade e paz na relação da família. Do casamento de Abraão com Hagar resultaram males, não somente para a sua própria casa, mas para as gerações futuras.

Lisonjeada pela honra de sua nova posição como esposa de Abraão, e esperando ser a mãe da grande nação que dele descenderia, Hagar se tornou orgulhosa, jactanciosa, e tratou sua senhora com desprezo. Ciúmes recíprocos perturbavam a paz do lar que fora feliz. Obrigado a escutar as queixas de ambas, Abraão inutilmente se esforçou por estabelecer de novo a harmonia. Se bem que fosse pelos rogos encarecidos de Sara que ele desposara Hagar, ela o censurava agora como o faltoso. Desejava banir sua rival; mas Abraão recusou-se a consentir nisto; pois Hagar seria mãe de seu filho, como ele ansiosamente esperava, o filho da promessa. Ela era serva de Sara, contudo; e ele a deixou ainda sob o domínio de sua senhora. O espírito altivo de Hagar não tolerava a aspereza que sua própria insolência provocara. "E afligiu-a Sarai, e ela fugiu da sua face." Gên. 16:6-13.

Hagar se encaminhou para o deserto, e, quando repousava ao lado de uma fonte, sozinha e sem amigos, apareceu-lhe um anjo do Senhor, sob a forma humana. Dirigindo-se a ela como "Hagar, serva de Sarai" (Gên. 16:8), para a fazer lembrar de sua posição e deveres,Hagar se encaminhou para o deserto, e, quando repousava ao lado de uma fonte, sozinha e sem amigos, apareceu-lhe um anjo do Senhor, sob a forma humana. Dirigindo-se a ela como "Hagar, serva de Sarai" (Gên. 16:8), para a fazer lembrar de sua posição e deveres, ordenou-lhe: "Torna-te para a tua senhora, e humilha-te debaixo de suas mãos". Gên. 16:9. Todavia, com a repreensão houve, de mistura, palavras de consolação. "O Senhor ouviu a tua aflição." "Multiplicarei sobremaneira a tua semente, que não será contada, por numerosa que será." Gên. 16:9. E, como uma lembrança perpétua de Sua misericórdia, foi-lhe ordenado chamar a seu filho, Ismael - "Deus ouvirá".
Fonte: Patriarcas e Profetas - PP - Ellen G. White- Pag. 145, 146
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Crescer na Graça

Refletindo a Cristo

Crescer na Graça - 28 de outubro

Procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. II Ped. 1:10.

A obra de transformação da impiedade para a santidade é contínua. Dia a dia Deus opera para a santificação do homem, e o homem deve cooperar com Ele, desenvolvendo perseverantes esforços para o cultivo de hábitos corretos. Deve acrescentar graça à graça; e assim procedendo num plano de adição, Deus opera por ele num plano de multiplicação. Nosso Salvador está sempre pronto a ouvir e responder à oração do coração contrito, e graça e paz são multiplicadas a Seus fiéis seguidores. Alegremente lhes concede as bênçãos de que necessitam em sua luta contra os males que os cercam.

Há os que buscam galgar a escada do progresso cristão mas, ao avançarem, começam a pôr a confiança na capacidade humana, e logo perdem de vista a Jesus, Autor e Consumador de sua fé. O resultado é fracasso e perda de tudo o que foi ganho. Verdadeiramente lamentável é a condição dos que, perdendo-se no caminho, permitem que o inimigo das almas lhes roube as graças cristãs que lhes estiveram em formação no coração e na vida. “Aquele em quem não há estas coisas”, declara o apóstolo, “é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação de seus antigos pecados.” II Ped. 1:9.

O apóstolo Pedro tivera uma longa experiência nas coisas de Deus. Sua fé no poder de Deus para salvar se fortalecera com os anos, até alcançar a prova suficiente de que não há possibilidade de fracasso para aquele que, avançando pela fé, ascende degrau a degrau, sempre para cima e para a frente, em direção ao último degrau da escada que alcança os próprios portais do Céu.

Por muitos anos estivera Pedro insistindo com os crentes sobre a necessidade do crescimento constante na graça e no conhecimento da verdade e agora, sabendo que logo deverá ser levado a sofrer martírio por sua fé, uma vez mais chama a atenção para os preciosos privilégios que estão ao alcance de todo crente. Com ampla certeza de fé, o idoso discípulo exorta os irmãos à firmeza de propósito na vida cristã. “Procurai”, suplica-lhes, “fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis. Porque assim vos será amplamente concedida entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” II Ped. 1:10 e 11. Preciosa garantia! Gloriosa é a esperança oferecida ao crente, ao avançar ele pela fé em direção às alturas da perfeição cristã! Atos dos Apóstolos, págs. 532 e 533.


Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, 1986 – Pág. 307 –

sábado, 27 de outubro de 2018

Abrão acreditou-Gênesis 15

💌 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
📖 Gênesis 15 ( leia em sua Bíblia)
📝 Comentários Pr Heber Toth Armí

E Abrão acreditou

  Após recusar bens materiais do rei de Sodoma e entregar os dízimos dos bens materiais ao rei de Salém em resposta à vitória que Deus lhe concedera sobre Quedorlaomer e seus aliados opressores, “veio a Palavra do Senhor a Abrão, numa visão” (v. 1).

Abrão estava aprendendo a colocar Deus em primeiro em tudo, na família, nas lutas da vida e também sobre os bens materiais. A família de Caim tornou-se materialista e perdeu-se nas águas do dilúvio (Gênesis 4:20-22), a família de Abrão se afastava desse caminho perigoso devolvendo dízimos.

• Aplicação: A fé nos ergue das coisas passageiras deste mundo. 

Na nova revelação de Deus a Abrão, este pergunta da promessa que recebera de ter um filho. E Deus reitera ao ansioso Abrão Sua promessa e direciona seus pensamentos àquilo que realmente aconteceria (vs. 1-5).

O verso 6 é fundamental no texto, na vida de Abrão e também para nós. “E Abrão acreditou! Acreditou no Eterno. E Deus o declarou: ‘Justificado diante de Deus’”.

• Esse ato de fé que justifica o pecador diante de Deus refere-se à soteriologia – doutrina da salvação. 
• Essa fé viva, ativa e orientada, “não se baseia na carne envelhecida de Sara nem nos ossos carcomidos de Abrão, mas na palavra revelada de Deus” (Walter Brueggemann).
• A fé requerida por Deus dos seres humanos significa confiança absoluta nEle, nas Suas obras e nas Suas Palavras.

“Deus percebe o valor e a natureza enérgica da fé e reconhece que ela é o primeiro passo rumo à ação de obediência. A fé leva Abrão a demonstrar sua justiça mediante o oferecimento de um sacrifício (15.7-21), a fé sustenta Abrão quando ele aprende que levará mais de quatrocentos anos até seus descendentes herdarem a terra (15.13-14) e a fé fornece, portanto, a base para a aliança entre Deus e Abrão, implícita em Gênesis 12-14 e explícita em Gênesis 15. Sem fé não pode existir justiça. No entanto, onde a fé existe, seguir-se-ão mais e mais ações justas, à medida que o relacionamento humano-divino se desenrola” (Paul R. House).

Além de orientar a religiosidade, estas palavras deveriam avivar a esperança dos israelitas escravos que completava o período indicado na profecia. 

Note: Deus está no controle; portanto, reavivemo-nos também! Com Deus, existe esperança! – Heber Toth Armí.

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Deus faz aliança com Abrão -Gênesis 15

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
📖 Gênesis 15 ( leia em sua Bíblia)

Deus faz aliança com Abrão

Abraão voltou com alegria para as suas tendas e rebanhos; mas seu espírito estava perturbado por pensamentos que o incomodavam.Tinha sido um homem de paz, excluindo tanto quanto possível a inimizade e a contenda; e com horror lembrava-se das cenas de carnificina que testemunhara. Mas as nações cujas forças ele havia derrotado, sem dúvida renovariam a invasão de Canaã, e dele fariam o objeto especial de sua vingança. Envolvendo-se desta maneira em questões nacionais, quebrar-se-ia a calma pacífica de sua vida. Demais, ele não havia entrado na posse de Canaã, tampouco poderia ter então esperança de um herdeiro, a quem pudesse cumprir-se a promessa. 

Em uma visão da noite ouviu de novo a voz divina. “Não temas, Abraão”, foram as palavras do Príncipe dos príncipes; “Eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão”.Gênesis 15:1-5. Mas sua mente estava tão oprimida com sinais que ele não pôde então apreender a promessa com implícita confiança, como antes fazia. Orou pedindo alguma prova palpável de que ela se cumpriria. E como deveria cumprir-se a promessa do concerto, enquanto o dom de um filho lhe era recusado? “Que me hás de dar”, disse ele, “pois ando sem filhos?” Gênesis 15:2. “E eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro”. Gênesis 15:3. Propôs fazer de seu fiel servo Eliézer seu filho adotivo, e herdeiro de suas posses.Mas foi-lhe assegurado que um filho dele mesmo seria o seu herdeiro.Levado para fora de sua tenda, foi-lhe dito que olhasse para as incontáveis estrelas a resplandecer nos céus; e, fazendo ele isto, foram proferidas estas palavras: “Assim será a tua semente”. Gênesis 15:5.“Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça”. Romanos 4:3. 

Patriarcas e Profetas- Ellen G. White- Capítulo 12 pag 84

Como Desenvolver o Caráter Cristão

Refletindo a Cristo

Como Desenvolver o Caráter Cristão -27 de outubro

Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o Senhor. Jer. 9:23 e 24.

Tendo recebido a fé do evangelho, o trabalho seguinte do crente é acrescentar virtude a seu caráter, e assim purificar o coração e preparar a mente para a recepção do conhecimento de Deus. Este conhecimento é a base de toda educação e serviço verdadeiros. É a única salvaguarda real contra a tentação; e isto é a única coisa que pode tornar alguém semelhante a Deus no caráter. Mediante o conhecimento de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo, é dado ao crente “tudo o que diz respeito à vida e piedade”. II Ped. 1:3. Nenhuma boa dádiva é retida daquele que sinceramente deseja obter a justiça de Deus.

“E a vida eterna é esta”, disse Jesus, “que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” João 17:3. E o profeta Jeremias declarou: “Eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na Terra; porque destas coisas Me agrado, diz o Senhor.” Jer. 9:24. Apenas de maneira vaga pode a mente humana compreender a largura e a profundidade e a altura das realizações espirituais de quem alcança este conhecimento.

Ninguém precisa deixar de alcançar em sua esfera a perfeição do caráter cristão. Pelo sacrifício de Cristo, foi tomada providência para que o crente receba todas as coisas que dizem respeito à vida e piedade. Deus nos convida a alcançarmos a norma da perfeição, e põe diante de nós o exemplo do caráter de Cristo. O Salvador mostrou, por meio de Sua humanidade consumada por uma vida de constante resistência ao mal, que, com a cooperação da Divindade, podem os seres humanos alcançar nesta vida a perfeição de caráter. Esta é a certeza que Deus nos dá de que também nós podemos alcançar a vitória completa.

Perante o crente é apresentada a maravilhosa possibilidade de ser semelhante a Cristo, obediente a todos os princípios da lei. … A santidade que a Palavra de Deus declara dever ele possuir antes que possa ser salvo, é o resultado da operação da divina graça, ao submeter-se à disciplina e restritoras influências do Espírito de verdade. A obediência do homem só pode ser aperfeiçoada pelo incenso da justiça de Cristo, o qual enche com a divina fragrância cada ato de obediência. A parte do cristão é perseverar em vencer cada falta. Constantemente deve orar para que o Salvador sare os distúrbios de sua alma enferma do pecado. Ele não tem sabedoria ou a força para vencer; isso pertence ao Senhor, e Ele os outorga a todos os que em humildade e contrição dEle buscam auxílio. Atos dos Apóstolos, págs. 530-532.


Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, 1986. – Pág. 306

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Abrão - Gênesis 14

💌 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
📖 Gênesis 14 ( leia em sua Bíblia)
Abrão
📝 Comentários Pr Heber Toth Armí

 O calmo e tranquilo Abrão envolveu-se em guerra e tornou-se importante vencedor. A vida humana não é pacífica. Ambição, injustiças, corrupção e opressão motivam pessoas de fé a arregaçarem as mangas e lutar pelos seus familiares.

Com pessoas orgulhosas e egoístas, a sociedade tomada pelo pecado sempre foi marcada por desafios e guerras:

• O rei de Elão evidencia que pessoas se envolvem em guerras bem distantes de suas terras; e, potências da Mesopotânia guerream contra reinos e os controlam por vários anos, mostrando que os seres humanos buscam poder oprimindo a outros (vs. 1-4);
• Quedorlaomer e mais três aliados invadiram e conquistaram mais seis grupos: Refains, zuzins, emins, horeus e toda a região dos amalequitas e amorreus – indicando a sobrevivência dos mais fortes (vs. 5-7);
• Numa revolta, os cinco reis subjugados se uniram para enfrentar Quedorlaomer com mais três reis. Os opressores continuaram invictos e, os reis de Sodoma e Gomorra fugiram desesperados (vs. 8-10).
• Sodoma e Gomorra ficaram sem proteção, então Quedorlaomer saquearam estas cidades, levaram todo o alimento e todas as ferramentas, e também Ló com tudo o que possuía (vs. 11-12).

Ao ser informado, Abrão saiu e venceu aqueles que até então eram invictos (vs. 13-17). “Com apenas 318 homens, Abrão conseguiu afugentar um exército que havia derrotado cinco reis e seus exércitos! Sua vitória reflete a escolha sábia de pessoas para executar a tarefa, bom planejamento e, é claro, a mão do Senhor que os capacitou. Lembra-nos que um líder não precisa estar cercado por multidões para ser bem-sucedido. Uma boa equipe e uma estratégia criteriosa são as chaves para o sucesso. Esse princípio se aplica para todas as instituições, inclusive aos governos. Não é o número de assessores ou ministros que importa, mas sim quem eles são e quão sabiamente planejam” (Bernabe Assohoto e Samuel Ngewa).

Quando Deus está a frente de nossas realizações...

1. Pessoas abençoadas com nossas ações ficam agradecidas, como o rei de Sodoma (vs. 17, 21-24).
2. Reis aparecem de longe para abençoar aquele que testemunhou de Deus, exemplificado por Melquisedeque. Abrão rejeita bens materiais do rei de Sodoma e dá o dízimo de todo seu patrimônio a Melquisedeque (vs. 18-20).

Cuidemos de nossos familiares e testemunhemos mais de Deus! Consagremo-nos para vencer! – Heber Toth Armí.

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O dízimo foi instituído por Melquisedeque? Gn 14

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
📖 Gênesis 14 ( leia em sua Bíblia)
O dízimo foi instituído por Melquisedeque?

  O fato de Abraão dar o dízimo ao sacerdote Melquisedeque nos mostra que isto já era uma prática conhecida, bem antiga, antes mesmo da existência dos Levitas, ministros religiosos que eram mantidos com o dízimo (Números 18:24 e 26).˜

Em Gênesis 14:20 vemos a primeira menção ao dízimo, na Bíblia. O fato de Abraão dar o dízimo ao sacerdote Melquisedeque nos mostra que isto já era uma prática conhecida, bem antiga, antes mesmo da existência dos Levitas, ministros religiosos que eram mantidos com o dízimo (Números 18:24 e 26).

Entretanto, podemos ver a existência do princípio do dízimo desde o jardim do Éden: “E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”(Gênesis 2:16-17). Deus havia dado a Adão e Eva todas as árvores frutíferas para alimento, com exceção de uma: a árvore do conhecimento do bem e do mal. O Senhor deu tudo ao casal, mas, requereu para sim uma parte. Ao não tocar nesta parte que pertencia a Ele, nossos primeiros pais estariam reconhecendo que o Eterno é o dono de tudo (Salmos 24:1) e que aquilo que eram e tinham se devia a Sua bondade. Quando comeram da árvore proibida, fizeram o uso indevido daquilo que pertencia unicamente ao Criador. Transgrediram a lei do dízimo. Roubaram a Deus e trouxeram sobre si a maldição (conferir Malaquias 3:8 e 9).

Fazia parte do estilo de vida de Abraão adorar o Criador com os dízimos e obedecer a todos os mandamentos (Gênesis 26:5). A fidelidade do pai da fé (Gálatas 3:7) foi aprendida e seguida por seus descendentes (Gênesis 28:22). Que exemplo para nós! Todo aquele que verdadeiramente é filho espiritual de Abraão seguirá o seu exemplo de dizimar e não deixará de ensinar essa prática sagrada aos seus filhos.

A mesma bênção de Malaquias 3:10 está disponível nos dias de hoje para aqueles que são fiéis: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.” “Ora o Senhor encaminhe os vossos corações no amor de Deus, e na paciência de Cristo” (2 Tessalonicenses 3:5).

Fonte: Biblia.com.br

De Acordo com o Caráter de Cristo

Refletindo a Cristo

De Acordo com o Caráter de Cristo -26 de outubro

Empenhai-vos por serdes achados por Ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis. II Ped. 3:14.

A maior obra que pode ser feita em nosso mundo é glorificar a Deus vivendo o caráter de Cristo. Testimonies vol. 6, pág. 439.

Na segunda carta enviada por Pedro aos que com ele haviam alcançado “fé igualmente preciosa”, o apóstolo expõe o plano divino para desenvolvimento do caráter cristão. Escreve:

“Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor; visto como o Seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento dAquele que nos chamou por Sua glória e virtude, pelas quais Ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo.

“E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência, e à ciência, temperança, e à temperança, paciência, e à paciência, a piedade, e à piedade, o amor fraternal, e ao amor fraternal, a caridade. Porque, se em vós houver e aumentarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.” II Ped. 1:1-8.

Estas palavras são plenas de instrução e ferem a nota tônica da vitória. O apóstolo apresenta perante os crentes a escada do progresso cristão, cujos degraus representam cada qual um acréscimo no conhecimento de Deus e em cuja ascensão não deve haver parada. Fé, virtude, ciência, temperança, paciência, piedade, amor fraternal e caridade são os degraus da escada. Somos salvos pelo subir degrau a degrau, passo após passo, para o alto ideal de Cristo para nós. Assim é Ele feito para nós sabedoria, e justiça, e santificação e redenção.

Deus tem chamado Seu povo para glória e virtude, e isso deverá manifestar-se na vida de todo o que verdadeiramente se associa a Ele. Havendo-se tornado participantes do dom celestial, devem prosseguir para a perfeição, “guardados na virtude de Deus, para a salvação”. I Ped. 1:5. É para Deus glória, dar Ele Sua virtude a Seus filhos. Ele deseja ver homens e mulheres alcançar a mais elevada norma; e quando pela fé se apegarem ao poder de Cristo, quando pleitearem Suas infalíveis promessas, considerando-as como suas, quando com persistência buscarem o poder do Espírito Santo que lhes não será negado, então se farão completos nEle. Atos dos Apóstolos págs. 529 e 530.


Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, 1986 – Pág. 305 –

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Gênesis 13- Comentários Pr Heber Toth Armí

💌 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
📖 Gênesis 13 ( leia em sua Bíblia)
📝 Comentários Pr Heber Toth Armí

 Os princípios para a vida humana são vistos nos primeiros capítulos de Gênesis, conforme destaca Warren W. Wiersbe:

• Deus é real e podemos confiar nEle;
• Vivemos na criação de Deus;
• Somos feitos à imagem de Deus;
• A obediência é a chave para a produtividade, a alegria e a bênção;
• Satanás é real, mas é um inimigo;
• O pecado existe;
• Deus criou o sexo e sabe melhor do que nós como deve ser usado;
• Todos os seres humanos são uma só raça;
• Israel é o povo escolhido de Deus;
• Deus não muda e está sempre no controle;
• Nosso relacionamento com Deus baseia-se na fé;
• A vida mais gratificante é aquela dedicada a Deus.

Até o capítulo 12 Moisés prepara o texto para introduzir no relato a família de Abraão. Desta família virá a nação que prepararia as nações para a vinda do Messias, abençoando assim a todas as famílias da Terra. Essa informação e os princípios citados acima eram extremamente importantes para os israelitas escravos dos egípcios.

Entendemos até aqui que Deus não abandona os pecadores, não ignora o sofrimento humano, não está alheio a indiferença, às injustiças e crueldades na sociedade, nem de braços cruzados frente às investidas de Satanás à humanidade.

A família de Abrão não foi perfeita. Nem a trajetória dele após ser chamado por Deus. Observe este esboço do Comentário Bíblico Africano de Gênesis 13:

1. Abrão volta do Egito (vs. 1-4);
2. Abrão e Ló se separam (vs. 5-18);
a) Abrão protege os laços de família (vs. 5-13);
b) O Senhor renova a confiança de Abrão (vs. 14-18).

Após ser humilhado, mas trazendo muitas riquezas do Egito, ainda havendo fome na terra, a situação não era fácil para ninguém. Abrão voltou ao lugar onde havia levantado um altar e ali adorou a Deus novamente.

A fé precisa amadurecer e se desenvolver. Tudo conspira contra isso. Depois de voltar e adorar, Abrão teve de lidar com um conflito devido ao superpovoamento e ao limitado espaço para pastagem do gado.

Um poderoso alerta deste capítulo é: Nossas melhores escolhas, excelentes, porém egoístas, nos levam ao desastre espiritual e empurra para o centro da perversidade – evidentes nos passos de Ló. 

Portanto, precisamos consultar sempre a Deus antes de agir! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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Mantendo a Paz - Gênesis 13

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
📖 Gênesis 13 ( leia em sua Bíblia)
Meditação
Mantendo a Paz

Não haja contenda entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos parentes chegados. Acaso, não está diante de ti toda a terra? Peço-te que te apartes de mim; se fores para a esquerda, irei para a direita; se fores para a direita, irei para a esquerda. Gênesis 13:8 e 9.

Abraão voltou para Canaã “muito rico em gado, em prata, e em ouro” (Gênesis 13:1-9). Ló ainda estava com ele, e novamente vieram a Betel, e armaram suas tendas ao lado do altar que haviam construído anteriormente. Logo acharam que os bens acrescentados traziam maiores dificuldades. Em meio de dificuldades e provações tinham morado juntos, em harmonia, mas em sua prosperidade havia perigo de contenda entre eles. Os pastos não eram suficientes para os rebanhos e gado de ambos. … Era claro que deviam separar-se. Abraão era superior a Ló em idade, e em parentesco, riqueza e posição; no entanto foi o primeiro a propor planos para conservarem a paz. Se bem que a terra toda lhe houvesse sido dada pelo próprio Deus, cortesmente declinou de seu direito. …

Aqui se ostentou o nobre e abnegado espírito de Abraão. Quantos, em circunstâncias idênticas, não se apegariam com todo o risco aos seus direitos e preferências individuais! Quantos lares não se têm desta maneira esfacelado. Quantas igrejas não se têm desagregado, tornando a causa da verdade objeto de zombaria e injúria entre os ímpios! “Não haja contenda entre mim e ti”, disse Abraão, “porque irmãos somos”, não somente pelo parentesco natural, mas como adoradores do verdadeiro Deus. Os filhos de Deus, pelo mundo inteiro, são uma família, e o mesmo espírito de amor e conciliação os deve governar. “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12:10) – é o ensino de nosso Salvador. A cultura de uma cortesia uniforme, de uma disposição para fazer aos outros conforme desejaríamos que nos fizessem, extinguiria a metade dos males da vida. O espírito de engrandecimento próprio é o espírito de Satanás; mas o coração em que o amor de Cristo é acalentado, possuirá aquela caridade que não busca o seu próprio proveito. Tal coração dará atenção ao mandado divino: “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros” (Filipenses 2:4). Patriarcas e Profetas, págs. 132 e 133.

Meditação Matinal de Ellen White – Vidas Que Falam-10 de fevereiro – Pág. 47 –

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Jeremias 51 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse Leitura Bíblica – Jeremias 51 Comentário: Pr. Heber Toth Armí JEREMIAS 51 – Os eventos históricos t...