Mostrando postagens com marcador pecado. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pecado. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Imoralidade na fronteira Números 25

  


NÚMEROS 25: Imoralidade na fronteira | Reflexão: Pr. Michelson Borges

Quando Israel estava em Sitim, o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas.” Números 25:1

Os hebreus haviam enfrentado muitos perigos e desafios em sua jornada, mas agora estavam “estacionados” em Sitim, quase na terra prometida, bastando transpor o rio Jordão. Depois de lutar contra exércitos, o povo estava “relaxado”. É aí que mora o perigo! Não podemos “estacionar” em nossa marcha para o Céu. Quando abaixamos a guarda o inimigo se aproveita disso.

O que guerreiros armados não puderam fazer a prostituição e a imoralidade conseguiram. A sensualidade pervertida levou à idolatria e à falsa adoração. E é assim mesmo: quando não confessado, um pecado leva a outro. Ali em Baal-Peor os seguidores de Yahweh se prostraram pela primeira vez diante do deus Baal.

A imoralidade sexual cega as percepções espirituais. O povo de Deus deve fugir disso. Enquanto alguns choram por seus pecados, outros pecam abertamente e se justificam como se Jesus nunca fosse voltar. O pecado é uma praga que se alastra, enquanto não é confessado e abandonado.

Nos versos 11-13 vemos que Fineias foi o instrumento de Deus para punir o casal ímpio. Embora seja paciente e longânimo, Deus não Se deixa escarnecer. Zinri era um príncipe simeonita. Sabia muito bem o que estava fazendo e conhecia as consequências de seus atos. A quem muito foi dado, muito será cobrado.

Promessa: Na fronteira da terra prometida, muitos ficarão para trás por causa do pecado da imoralidade sexual. Mas ainda existe graça e poder para vencer.

Arqueologia e história: É provável que Sitim seja o atual sítio arqueológico de Tell el-Hammam, cerca de 14 km a leste do Jordão, no lado oposto da antiga cidade de Jericó.

https://youtu.be/mFj9eHkY238?si=YN-QjilrNx5_pgdM

terça-feira, 29 de julho de 2025

O PECADO DE ACÃ

 Devocional Diário - Descobertas da fé

29 de julho

O PECADO DE ACÃ

Josué disse a Acã: “Por que você trouxe esta calamidade sobre nós?” Josué 7:25


Acã surge na Bíblia envolvido em cobiça, furto e ocultamento. Quando os israelitas destruíram Jericó, Deus proibiu que saqueassem os despojos de guerra. Porém, Acã roubou alguns itens e os guardou para si. Seu delito teve consequências graves, levando o povo à humilhação e à derrota. O nome de Deus foi escarnecido, e 36 homens morreram, além de Acã e sua família.

Todos sofreram pelo erro de um. Deus agiu assim para ensinar algo que também precisamos aprender: a solidariedade corporativa. Deus lidava com Israel como uma unidade, oscilando entre o indivíduo que representa o grupo e o grupo que representa o indivíduo.

A salvação é individual, mas não individualista. Temos responsabilidades na comunidade. A corrente é tão forte quanto o seu elo mais fraco. O ato de Acã foi agravado porque a comunidade falhou em nutrir, orientar, vigiar e, quando necessário, punir o membro que quebrasse a aliança. Portanto, existe uma relação entre o sujeito e o grupo responsável por ele.

O perigo de a comunidade fazer vista grossa diante de falhas individuais foi tema da tese “janelas quebradas”, uma teoria de comportamento social elaborada por cientistas da Universidade de Chicago. Ela se baseia na ideia de que, se uma janela for quebrada e não receber reparo imediato, a tendência é que vândalos passem a arremessar pedras nas outras janelas. Posteriormente, eles podem ocupar o edifício e destruí-lo.

Foi atento a isso que o Metrô de São Paulo foi eleito o mais limpo do mundo. Ali existe um rigoroso esquema de limpeza, em que funcionários se revezam perto das estações para limpar imediatamente qualquer risco na parede ou lixo jogado no chão. Se deixarem para o dia seguinte, esses detritos já não estarão sozinhos.

A teoria diz que a desordem é o principal fator de elevação dos índices da criminalidade. Nesse sentido, quando pequenos delitos não são reprimidos, eles conduzem a práticas criminosas mais graves, em vista do descaso estatal em punir os responsáveis por crimes menores.

Isso vale também para a igreja. Se o compromisso com o politicamente correto nos fizer negligenciar a disciplina necessária, erraremos como Israel e sofreremos novamente as consequências do pecado de Acã.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-pecado-de-aca/

terça-feira, 22 de julho de 2025

Levítico 6 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 6
Comentário Pr Héber Toth Armí


LEVÍTICO 6 – Embora inúmeros cristãos atualmente não valorizem tanto o livro de Levítico, “os apóstolos consideravam Levítico um livro divinamente inspirado, relacionado (profeticamente) à doutrina cristã. Por exemplo, os sacerdotes e sacrifícios associados ao tabernáculo prenunciaram o trabalho de Cristo em relação ao Céu (Heb. 3:1; 4:14-16; caps. 9 e 10). A afinidade entre Levítico e o Novo Testamento se torna óbvia no livro de Hebreus, considerado por alguns um comentário sobre Levítico no Novo Testamento. De modo geral, os rituais e as ideias do livro influenciaram profundamente o cristianismo, e mesmo uma leitura casual do Novo Testamento evidencia tal influência”, comenta Russell Champlin.

Ou seja, os princípios de Levítico não perderam sua validade. Deveriam fazer parte de nossa sociedade hodierna. Não perderam seu valor; somos nós que desconsideramos o real valor das mensagens de Levítico.

Considere: Quando meu pecado prejudica ou destrói a propriedade do próximo, o culpado deve oferecer um cordeiro perfeito e fazer restituição de 120% (Levítico 6:1-7). “Esperava-se reparação; pois, embora o perdão venha pela graça, o pecado sempre produz consequências danosas, especialmente em forma de perda para outros seres humanos”, esclarece Eugene Merrill.

O capítulo reitera as instruções anteriores nos capítulos 2 e 4, agora da perspectiva da liderança espiritual (Levítico 6:14-30); mostrando que a lei do holocausto requeria um fogo constante, o qual apontava à necessidade contínua de sacrifícios a fim de expiar os pecados dos transgressores.

Um ponto importante são as instruções quanto aos sacrifícios da nação, de manhã e à tarde. Ellen White nos auxilia na compreensão desses sacrifícios: “As horas designadas para o sacrifício da manhã e à tardinha eram consideradas sagradas, e, por toda a nação judaica, vieram a ser observadas como um tempo reservado para a adoração [...]. Neste costume têm os cristãos um exemplo para a oração da manhã e da noite. Conquanto Deus condene o mero ciclo de cerimônias, sem espírito de adoração, olha com grande prazer àqueles que O amam, prostrando-se de manhã e à noite, a fim de buscar perdão dos pecados cometidos e apresentar seus pedidos de bênçãos necessitadas” (PP, p. 353-354).

Assim como o fogo deveria arder continuamente, devemos orar incessantemente (Efésios 6:18; 1 Tessalonicenses 5:17). Nossa dependência do sacrifício de Cristo não deve sofrer interrupção! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

terça-feira, 24 de junho de 2025

O PECADO DE MANASSÉS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

24 de junho

O PECADO DE MANASSÉS

Foi bom que eu tivesse passado pela aflição, para que aprendesse os Teus decretos. Salmo 119:71

Manassés foi um rei degradante que experimentou o milagre da conversão. Ele reinou por 55 anos em Jerusalém, embora os primeiros anos provavelmente tenham sido em corregência com seu pai, Ezequias. Praticou idolatria, bruxaria e até sacrificou seu filho aos deuses pagãos (2Rs 21:3-9). Ele desviou o povo de Judá e fez “pior do que as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel” (v. 9).

O Talmude babilônico atribui a ele o assassinato do profeta Isaías, que, segundo a tradição, foi decepado a mando do rei. Hebreus 11:37 parece fazer uma alusão a isso quando menciona alguns que foram “serrados ao meio”. Curiosamente, apesar de seu péssimo currículo moral, Manassés é um rei bem documentado pelos achados da arqueologia, que testemunham certo sucesso administrativo em seu governo. Isso ilustra como um líder corrupto pode, paradoxalmente, ser um bom administrador.

Um selo autenticado de seu governo mostra a mesma iconografia de seu pai, o escaravelho alado, símbolo do deus-sol do Egito. Como vimos ontem, essa foi a marca da falha de Ezequias em estabelecer uma aliança com o Egito contra os assírios (Is 36:6). Além disso, pode ter simbolizado um desejo de unir o Norte e o Sul com a bênção de um deus pagão.

Sua biografia revela que santidade não vem por herança genética. Mesmo sendo filho de um bom rei, seus primeiros anos foram um desastre espiritual, o que mostra que nós, mais do que o ambiente em que nascemos, somos responsáveis pelas decisões que tomamos.

Deus não é sádico; no entanto, Ele não poupa o indivíduo de sentir dor se isso conduzi-lo de volta aos caminhos do bem. O apelo não atendido nos tempos de paz tocou o coração de Manassés no momento da dor, quando estava aprisionado pelas correntes babilônicas.

Por fim, Deus atende até mesmo os piores pecadores que se arrependem e se humilham diante Dele. Mesmo antes da encarnação de Cristo, a graça operava transformações, antecipando o que Paulo escreveria no futuro: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5:17). Se Deus ouviu alguém como Manassés, certamente nos ouvirá também. Basta irmos com fé até Seu trono de graça.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-pecado-de-Manasses/

domingo, 20 de abril de 2025

Gênesis 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica - Gênesis 4
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 4 – Os efeitos do pecado se multiplicaram rapidamente. A frieza espiritual e suas consequências são logo percebidas neste capítulo.

Após você ler o relato bíblico, te convido a uma reflexão.

• Por que Deus aceitou a oferta de Abel e não o fruto do suado esforço e trabalho de Caim?
• Seria Deus arbitrário demonstrando aceitação por um e rejeição por outro?
• Em Levítico 23:10-11 Deus revela interesse nos frutos da terra como forma de aceitar Seu povo, então, por que rejeitou os frutos de Caim?
• Seria predestinação?

O que realmente importa é: No que consistia a questão da desaprovação de Deus à adoração de Caim?

Ao lermos o texto com pressupostos equivocados, julgaremos mal o caráter justo e gracioso de Deus. Embora sejam sucintos os primeiros capítulos da história humana, a revelação desvenda mistérios, não os cria. Observe:

Após o pecado, o Éden não foi imediatamente retirado do planeta; pois, ao afastar-se de Deus, Caim foi ao lado leste dele (Gênesis 4:16). Subtende-se, então, que Adão compartilhara a triste história de sua vida aos filhos e revelara a providência divina para a tragédia do pecado expressa em Gênesis 3:15, 21.

Do contrário, não haveria sentido algum de Deus indagar a Caim: “Se você fizer o bem, não será aceito?” (Gênesis 4:7) caso ele desconhecesse o que era certo.

O problema foi que a ação contrária à instrução caracterizou desobediência e rebelião de Caim, o qual se apresentou “perante Deus com murmuração e incredulidade com respeito ao sacrifício prometido e necessidade de ofertas sacrificais. Sua oferta não expressava arrependimento pelo pecado”; portanto, “Caim não foi vítima de um intuito arbitrário. Um irmão não fora eleito para ser aceito por Deus, e outro para ser rejeitado. Abel escolheu a fé e a obediência; Caim, a incredulidade e a rebeldia. Nisto consistia toda a questão” (Ellen White).

Toda a história de Caim foi corrupta (Gênesis 4:17-24). Somente surgiu um raio de esperança com o terceiro filho de Adão e Eva: Sete, com seu filho Enos (Gênesis 4:25-26). Reavivemo-nos como Sete e Enos nestes dias de frieza espiritual.

Quem deseja verdadeira espiritualidade em meio a tantas formas de religiosidade, a revelação é clara: “Não sejamos como Caim, que pertencia ao Maligno e matou seu irmão” (1 João 3:12) – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

AMOR-PECADO

Devocional Diário - Descobertas da fé


28 de fevereiro

AMOR-PECADO

Quem não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. 1 João 4:8


A declaração de que Deus é amor foi uma das afirmações teológicas mais revolucionárias de todos os tempos. Certamente, ela causou estranheza aos ouvintes de João. Afinal, que religião pagã poderia chamar algum de seus deuses de amor?

É verdade que os gregos cultuavam Afrodite e Eros como os deuses do amor. Porém, não se tratava do amor como virtude ou princípio. Mesmo que algumas relações sociais pudessem ser vinculadas a esses deuses, sua imagem representava majoritariamente a “paixão sexual”. Portanto, a afirmação de que Deus é amor continuava sendo inédita.

Contudo, o amor poderia se tornar pecado? Essa pergunta é importante porque há muitos que procuram justificar erros com base no falso argumento de que “agiram por amor”. No entanto, a Bíblia revela que até mesmo esse nobre sentimento pode ser ofensivo a Deus se não se pautar pelos princípios bíblicos que o regem. Existem amores meramente teóricos e imperfeitos; logo, nem todo amor é legítimo (1Jo 3:18; 4:18).

Por isso, a mesma Bíblia que diz para amar a Deus e o semelhante também ordena a não amar o mundo, o pecado e o dinheiro. O objeto do amor pode torná-lo um sentimento nocivo (1Jo 2:15). Mesmo que aquilo que se ama seja algo bom, se colocado acima de Deus, será um movimento de ruptura com o Céu (Mt 10:37). Abraão por pouco não perdeu a fé por amar Isaque acima de Deus. Por isso, o Senhor o provou no alto do monte.

O amor também é perigoso se reduzido ao sentimentalismo, pois sentimentos são involuntários, ao passo que o amor é decisão. Não temos controle sobre o que sentiremos se alguém nos machucar ou frustrar nossas expectativas, mas está em nossa mão decidir se o perdoaremos ou odiaremos. A prova maior de que o amor é uma decisão está no fato de que Deus ordena amar, e isso não faria sentido se não tivéssemos escolha (Dt 6:5).

No jargão popular, o amor é definido como um afeto intenso e um sentimento caloroso por outra pessoa, ou um forte desejo sexual sobre o qual praticamente não se tem escolha. Mas, na Bíblia, o amor é sinônimo de sacrifício (1Jo 3:16), atitude (3:18), decência (1Co 13:5) e, acima de tudo, obediência a Deus (1Jo 5:3). Essas deveriam ser as referências cristãs do que realmente significa amar.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/Amor-pecado/

sexta-feira, 31 de maio de 2024

Candidatos pelo Seu sangue

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
31 de maio
https://mais.cpb.com.br/meditacao/candidatos-pelo-seu-sangue/

Candidatos pelo Seu sangue

Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestes brancas, com ramos de palmeira nas mãos. Apocalipse 7:9

A palavra “candidato” é oriunda de uma prática da Antiguidade em que os que desejavam obter um cargo público ligado à justiça se vestiam de roupas branquíssimas. Era um símbolo de pureza e de oportunidade. No latim, havia duas palavras para a cor branca, sendo que “cândido” se referia ao branco brilhante. Até hoje, uma pessoa muito inocente e sem maldade é chamada de “cândida”.

Na Bíblia, essa imagem é aplicada aos que pretendem ser salvos. Nós anelamos alcançar a salvação e, quando contemplamos nossa vida, somos conscientizados de que há uma mancha aqui e outra ali que não se consegue limpar, não importa o que façamos. Com muito esforço, às vezes chegamos ao branco fosco, mas ainda estamos longe do branco brilhante. Como alcançar esse nível? A resposta é simples: pelo sangue de Cristo.

Minha irmã é especialista em manchas. Ela tem três filhos homens e teve que aprender muito sobre o assunto. Para manchas de chocolate, nada como água com gás. Para molhos, água fria com detergente. Para manchas de caneta, spray de cabelo. Para manchas de sorvete, água oxigenada diluída. Cada mancha tinha sua forma de ser eliminada.

A mesma coisa se aplica ao pecado. A publicidade do melhor “detergente” da história começou ainda no tempo do Antigo Testamento. O sistema sacrifical, o sangue dos cordeiros, representava o sangue de Cristo. As pessoas que haviam pecado tinham a esperança de que, um dia, o Salvador viria purificá-los. Por essa razão, a Epístola aos Hebreus (9:13, 14) afirma: “Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a Si mesmo ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!”

Não existe outra maneira de ser candidato ao Céu a não ser entregar suas vestes a Jesus para que Ele as branqueie. Você gostaria de se vestir com o branco resplandecente da justiça de Cristo?

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

UM MORREU POR TODOS

MEDITAÇÃO DIÁRIA

13 de dezembro

     UM MORREU POR TODOS

   O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 6:23

   Ao criar o ser humano, Deus quis fazê-lo como um ser moral com quem pudesse Se relacionar pessoalmente. Por isso, o fez à Sua imagem e semelhança (Gn 1:26, 27), com uma consciência moral na qual inscreveu a mesma lei da santidade que é atributo de Sua natureza (Rm 2:11-16). A harmonia do ser humano com essa lei glorificaria o Criador e resultaria em felicidade e vida eterna, enquanto sua transgressão desonraria a Deus e teria como efeito a manifestação de Sua ira na forma da punição incluída na lei – a morte.

   O pecado torna a pessoa devedora à lei, culpada e merecedora da morte. O pecado nunca pode ser tratado separadamente da morte. Havendo pecado, deve haver morte. Por ser justo, Deus não pode, simplesmente, fechar os olhos ao pecado e desculpá-lo.

   Alguém pode indagar: “Por que a lei não pode ser relaxada de modo a não punir seus transgressores?” Ocorre que a lei não é algo que Deus desejou criar à parte de Si mesmo e que poderia ser de um jeito ou de outro, como acontece com as leis humanas, constantemente alteradas, aperfeiçoadas ou anuladas, ou que se modificam porque os tempos são outros e os costumes mudaram. A lei é uma expressão da própria natureza santa de Deus. Por isso, só pode ser o que é. Como Deus é perfeito e imutável (Ml 3:6; Tg 1:17), assim também é Sua lei.

   A boa notícia é que Deus aceita uma substituição. Outro ser que, além de divino, também seja humano, mas sem pecado e que esteja à altura da lei pode substituir o pecador se este aceitar a substituição. Em todo o Universo, só há uma Pessoa que preenche essas condições: Cristo. Como nosso substituto, Ele pagou nossa dívida à justiça de Deus (Mc 10:45; Rm 5:17-19; 1Pe 2:21; 3:18). A lei não foi cancelada (Rm 3:31; 7:7, 12), mas a condenação da lei sobre o pecador foi (Rm 8:1). O documento de dívida foi encravado por Ele na cruz, e assim ficamos isentos (Cl 2:14). Como escreveu o apóstolo, “um morreu por todos; logo, todos morreram” (2Co 5:14).

   Sendo assim, para nossa eterna felicidade, aceitemos a Cristo como nosso Substituto e glorifiquemos a Deus por haver provido nossa salvação. 

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

ÚNICO SUBSTITUTO

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

27 de setembro

ÚNICO SUBSTITUTO

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 6:23

Como a punição para a transgressão da lei é a morte (Rm 6:23), o pecado nunca pode ser tratado sem ser relacionado à morte. Havendo pecado, deve haver morte. Deus é justo. Ele não pode simplesmente fechar os olhos ao pecado e dar uma desculpa. Ele quer perdoar, quer manifestar misericórdia, mas Deus nunca concede Sua misericórdia independentemente de Sua imutável justiça. Ao mesmo tempo que quer dizer “sim” ao pecador, precisa dizer “não” ao pecado. Embora esteja a favor da humanidade, Deus está contra o pecado. O pecado torna a pessoa devedora à lei, culpada e merecedora da morte.
O que alguém deve à justiça, tem que pagar. O infrator deve pagar em sua própria pessoa ou na pessoa de um substituto que a justiça aceite. A palavra utilizada é “vicário” ou “vigário” e se refere a alguém que toma o lugar do outro, a fim de remir ou agir como um substituto. Mesmo entre os seres humanos, quando há uma obrigação entre duas pessoas, a lei permite que uma terceira pague o débito, contanto que não haja nenhuma injustiça.

O substituto para a humanidade necessita preencher algumas condições: deve ser isento de pecado, precisa pertencer à humanidade, para representá-la, e ser divino, ou seja, estar à altura da lei transgredida. Obviamente, nenhum ser humano pode atuar como vigário de outro, porque todos pecaram. Um anjo também não pode ser substituto do ser humano, porque não é humano nem divino. Na verdade, em todo o Universo só há uma pessoa que preenche essa tríplice condição: Cristo. Ele, que sempre foi divino (Jo 1:1-3), tornou-Se homem (Jo 1:14) e nunca pecou (Hb 4:15; 1Jo 3:5), a fim de que Se qualificasse para preencher essas condições e morresse “pelos nossos pecados, segundo as Escrituras” (1Co 15:3).

Cristo morreu por nós (1Ts 5:10; Rm 5:8; 8:32). Sua morte foi vicária. Foi uma substituição penal, porque Ele morreu em nosso lugar, cumprindo a pena do pecado. Ele assumiu nosso lugar e nos representou, recebendo o castigo que merecíamos, de modo a nos libertar dessa experiência. Aleluia! Louvemos a Deus, hoje e sempre.


https://mais.cpb.com.br/meditacao/unico-substituto/
https://youtu.be/TsUAvqpuZ9g

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

PECADO QUE QUEIMA

 Meditação Diária

13 de setembro

PECADO QUE QUEIMA

Cruel é o furor e impetuosa é a ira, mas quem pode resistir à inveja? Provérbios 27:4

palavra hebraica para inveja significa, originalmente, “queimadura”. Por isso, a inveja é conhecida como o pecado que queima. E quem de nós já não foi queimado por ela? A inveja é um misto de tristeza, desgosto e ódio pelo fato de outro possuir o que não temos.

Se lhe dermos espaço, ela será capaz de produzir vários efeitos danosos para nós e para outros. Primeiramente, resulta em prejuízo pessoal. Salomão escreveu que “a inveja é a podridão dos ossos” (Pv 14:30). Como o cupim rói a madeira e a ferrugem corrói o ferro, a inveja mina nossa saúde, começando pela mente e alcançando nosso corpo. Por causa desse pecado, há quem esteja fisicamente doente, em permanente estado de melancolia, mau humor, e com a vida espiritual debilitada. Onde a inveja é acalentada, o Espírito de Deus não permanece e, sem Ele, que vida espiritual podemos ter? (Gl 5:25, 26). Ellen G. White alertou: a inveja é “uma desordem que afeta todas as faculdades” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 50 [56]).

A inveja também resulta em prejuízo comunitário. De acordo com Tiago, “onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins” (Tg 3:16). Ela não costuma andar sozinha. Suas companheiras são a hipocrisia, a falsidade, a calúnia e a ira em variados graus. A inveja tem sido uma poderosa força motivadora, mas com tremendos resultados negativos. Por inveja, os filisteus entulharam os poços de Isaque (Gn 26:12-15), os irmãos de José o venderam para o Egito (At 7:9), os líderes religiosos tramaram a morte de Cristo (Mt 27:17, 18) e, mais tarde, prenderam Seus discípulos (At 5:17, 18).

Se você tem sido queimado pela inveja, fale com Deus sobre isso. Peça-Lhe perdão – porque é pecado ter inveja –, mas também busque a ajuda necessária. Os recursos divinos estão disponíveis para que você a supere. Se você abrir o coração, Ele o encherá com o amor (Rm 5:5) que nos capacita a não ficarmos incomodados com o sucesso dos outros (1Co 13:4, 5). Aproveite, também, e conte as bênçãos recebidas de Deus. Hoje, viva com contentamento (1Tm 6:6-8).

https://mais.cpb.com.br/meditacao/pecado-que-queima/
https://youtube.com/watch?v=4i-S8R3CXJI&si=2xmlPRT3u6A1am4Y

segunda-feira, 5 de junho de 2023

ESTÁ PAGO! A QUEM?

 Meditação Diária

04 de junho

ESTÁ PAGO! A QUEM?

Não foi mediante coisas perecíveis, como prata ou ouro, que vocês foram resgatados [...], mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mácula. 1 Pedro 1:18, 19

Sendo que Jesus pagou o preço do nosso pecado na cruz, a pergunta que fica é: Afinal, quem recebeu o pagamento feito por Cristo? Alguns afirmam que a morte de Cristo teria sido um pagamento ao diabo, porque ele havia conquistado os seres humanos. Essa ideia se baseia naquelas passagens bíblicas que descrevem a humanidade como escravizada sob o domínio do príncipe das trevas. Essa foi uma crença muito popular durante os primeiros séculos da era cristã. Porém, ela não condiz com a revelação bíblica.

Lembre-se: Cristo é o verdadeiro criador e dono deste mundo. Tudo foi feito por Ele e para Ele (Jo 1:1-3; Cl 1:15, 16), inclusive a humanidade. Cristo não a deu nem a vendeu a Satanás. Este a tomou mediante o engano. Por isso, ao tentar recuperá-la, Cristo não devia nada ao inimigo, pois o que estava resgatando era Seu. Pondere, também, que o Filho de Deus sempre Se negou a negociar com o diabo. Quando foi tentado no deserto a fazê-lo, Ele Se recusou de imediato e com autoridade ordenou que o inimigo se retirasse (Mt 4:8-10).

Quando Cristo entregou Sua vida na cruz, Ele o fez ao Pai, e não ao inimigo (Lc 23:46). Ele satisfez completamente as exigências da justiça de Deus em relação ao pecado, e não as exigências do diabo. Portanto, não há indicativos de que a expiação realizada por Cristo tenha sido um pagamento ao inimigo.

Na realidade, o pecado acarretou uma grande dívida para com Deus. Essa dívida somente pôde ser paga por um Deus-homem, algo que foi realizado plenamente pelo sacrifício de Cristo. O que Sua justiça exigiu, Seu amor pagou! Como resultado, houve harmonia entre o amor de Deus e Sua justiça, de maneira que Deus pode ser visto não só como misericordioso, mas também como justo (Rm 3:23-26). Nossa dívida está paga. “Agora, pois, já não existe nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1). Glória a Deus por isso!
https://mais.cpb.com.br/meditacao/esta-pago-!-a-quem-?/
https://youtu.be/7tqelQUyTC8

domingo, 21 de maio de 2023

DEUS TIRA O PECADO

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

21 de maio

DEUS TIRA O PECADO

Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! João 1:29


O pecado nos machuca, entristece, degrada, aprisiona, arruína. Deus sabe disso. Por essa razão, odeia o pecado e quer nos separar dele. Ele não quer apenas nos perdoar. Quer nos distanciar do pecado. O profeta Miqueias garantiu que o Senhor “lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Mq 7:19). Davi explicou que “quanto o Oriente está longe do Ocidente, assim Ele afasta de nós as nossas transgressões” (Sl 103:12).

Essa obra de afastamento do pecado também deve ser nossa. Devemos estar de acordo com ela e nos dispor a dizer “não” ao pecado e ao mal. Por isso, é dito: “Façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena: imoralidade sexual, impureza, paixões, maus desejos e a avareza […]. Abandonem igualmente todas estas coisas: ira, indignação, maldade, blasfêmia, linguagem obscena no falar. Não mintam uns aos outros” (Cl 3:5, 8, 9).

Para nos separar do pecado, Deus usa Sua Palavra. Ela nos poda a fim de que produzamos muitos frutos (Jo 15:2, 3). No passado, essa Palavra foi transmitida por meio de profetas e apóstolos. Hoje, ela é proclamada mediante pregadores consagrados. Se por um lado a pregação traz conforto e luz àqueles que estão perturbados, por outro perturba os que se encontram confortáveis em seus pecados, a fim de que vejam sua condição e aceitem a graça de Deus. Essa Palavra vai nos afastando de atos e atitudes de pecado, até que, na volta de Cristo, sejamos libertos de nossa natureza pecaminosa.

Charles Spurgeon, conhecido como o mais notável pregador do século 19, costumava pregar para multidões. Certa vez, quando terminavam a construção de um novo e imenso auditório que serviria para abrigar milhares de ouvintes, ele foi testar a acústica do local. Naqueles dias não havia microfone nem aparelhagem de som. Assim, em vez de pronunciar aquelas palavras tão conhecidas hoje, usadas pelos sonoplastas – “testando… um, dois, três…” –, Spurgeon se posicionou no local em que ficaria o púlpito e começou a clamar e a repetir: “Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” Um operário que trabalhava no lugar ouviu, foi profundamente convencido de seu pecado e se converteu. E você? Quer ser afastado do pecado? Olhe para Jesus! Confie Nele! 

https://mais.cpb.com.br/meditacao/deus-tira-o-pecado/
https://youtu.be/EEJ50QIZlIw

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

VIDA DE SANTIFICAÇÃO

 VIDA DE SANTIFICAÇÃO

E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. 2 Coríntios 5:17

Ao aceitarmos a Cristo, o poder de Deus que passa a operar em nós é tão maravilhoso que nos tornamos uma nova criatura. Cristo passa a reinar em nós (Gl 2:20). Essa presença e esse poder em nós santificam nossos pensamentos, emoções, palavras e atos de vida.

Assim, não vivemos mais continuamente em pecado (1Jo 3:4, 6, 9), o que não significa que nunca mais haveremos de pecar (1Jo 1:8, 10). Mas o pecado não nos domina como antes (Rm 6:14). Esse domínio foi quebrado por Cristo. Quando pecarmos, será justamente porque, naquele momento de pecado, deixamos de confiar em Deus. No entanto, Ele não nos abandona, pois somos Seus filhos. Seu Espírito nos impele a correr para Ele e confessar o pecado, o qual Ele prontamente nos perdoará e nos justificará outra vez, em Cristo (1Jo 2:1; 1:8, 9).

Uma família se mudou para uma nova residência. O pai proibiu o filho de brincar nos fundos do quintal, pois havia um poço desativado que estava aberto. Enquanto o pai providenciava a compra de alguns materiais para tapar o poço, o menino desobedeceu, caiu e se machucou. Quando o pai voltou, viu que ele estava lá embaixo: triste, ferido, sem condições de sair dali por si mesmo. Que pensaríamos se o pai apenas dissesse: “Está bem, meu filho, eu lhe perdoo”, e deixasse o menino lá? Mas o pai não somente lhe perdoou. Ele o tirou daquela situação e tratou de suas feridas. Deus faz o mesmo por nós. Ele não nos perdoa para que continuemos na mesma vida infeliz, inútil e pecaminosa. Ele nos restaura e nos eleva a uma posição em que tenhamos condições de viver em estado de paz e santidade, trazendo satisfação a nós e a Ele.

Desse modo, embora ainda possamos falhar depois de nossa conversão, haverá um grande contraste com a vida anterior. Quanto mais pecarmos, maior será esse contraste (Ef 4:22–5:21; Cl 3:1-17; Tt 3:3-8).

“Quando vocês eram escravos do pecado, […] que frutos vocês colheram? Somente as coisas de que agora vocês se envergonham. Porque o fim delas é morte. Agora, porém, libertados do pecado, […] o fruto que vocês colhem é para a santificação. E o fim, neste caso, é a vida eterna” (Rm 6:20-22).

MEDITAÇÃO DIÁRIA

23 de janeiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/vida-de-santificacao/
https://youtu.be/JXtmBuWHDXs
•••••

sábado, 4 de fevereiro de 2023

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO

 A OBRA DO ESPÍRITO SANTO

Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque eles não creem em Mim; da justiça, porque vou para o Pai, e vocês não Me verão mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. João 16:8-11

A Bíblia apresenta diversas informações a respeito do Espírito Santo, enfocando Sua obra. No evangelho de João, capítulos 14, 15 e 16, vemos um exemplo disso. Nessa seção, é estabelecido um contraste entre o “mundo” e “vocês”. Nesses casos, “mundo” indica os não convertidos; “vocês”, aqueles que passaram pela experiência do novo nascimento. O Espírito Santo tem uma grande obra a realizar em nosso planeta. Ele atua no “mundo”, mas especialmente nos convertidos. O que Ele faz em favor do “mundo”?

Jesus disse: “Quando, porém, vier o Consolador, que Eu enviarei a vocês da parte do Pai, o Espírito da verdade, que Dele procede, Esse dará testemunho de Mim” (Jo 15:26). Portanto, o Espírito Santo dá testemunho de Cristo. Ele procura levar todos a aceitar a Cristo como Filho de Deus, Salvador e Senhor de sua vida. Acontece que Ele sempre atua a partir de fora da pessoa. Na linguagem bíblica, Ele bate à porta do coração e tem mil maneiras de fazer isso. Pode usar um sermão, um exemplar da Bíblia, um hino que a igreja entoa, um folheto, revista ou livro missionário, um programa da TV Novo Tempo, um amigo, um familiar…

Quando alguém do mundo se recusa a aceitar a Cristo, o Espírito faz outra obra. Ele convence essa pessoa do pecado de incredulidade. Lemos em João 16:8 e 9: “Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, […]: do pecado, porque eles não creem em Mim.” Ele também convence da justiça (v. 8, 10), porque Jesus foi para o Pai, e Sua aceitação por Deus é uma confirmação de que Sua vida neste mundo foi plenamente justa. O Espírito ainda convence do juízo de Satanás (v. 8, 11), porque o príncipe deste mundo já está julgado. O inimigo, que quer reter o mundo para si, já foi julgado e condenado. Apenas aguarda o momento de sua execução.

Deus não Se esqueceu do mundo nem o abandonou. Ele amou o mundo e deu Seu Filho para salvá-lo, e Seu Espírito, para convencê-lo. Vamos orar e colaborar na conversão de todos os seres humanos! 

MEDITAÇÃO DIÁRIA

4 de fevereiro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-obra-do-espirito-santo-2/
https://youtu.be/R49NeESAtXA
•••

sábado, 7 de janeiro de 2023

I Crônicas 21 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – I Crônicas 21
Comentário: Pr.  Heber
 Toth Armí

Pecado é mais do que transgressão da lei. Que lei Davi transgrediu em I Crônicas 21? Não há evidências de que ele tenha desobedecido a lei moral ou cerimonial. Diz o teólogo apóstolo Paulo em Romanos 14:23 "Tudo o que não provêm de fé é pecado". O fato de Davi fazer a contagem de Israel, algo sem malícia, constituiu pecado por não ter sido uma influência divina, não se originou da fé, mas da própria justiça, a qual é como trapo de imundícia (Is. 64:6). Além de Joabe ter-lhe alertado, houve uma insistência própria de Davi. Ele tomou a decisão sem consultar a Deus - independente de Deus, conforme lhe pareceu bem. Assim, pecado não é só praticar o mal, é qualquer coisa que se faz sem consultar e sem depender de Deus. Quando assumimos o controle da vida por conta própria, deixamos Deus de lado, nos afastamos dEle.

Então, é assim que pecado é mais que transgressão da lei: é o afastamento de Deus mesmo fazendo coisas que não ferem a moral e nem os princípios divinos. Tudo o que eu fizer sem estar conectado com Deus, através de Cristo, sob a influência do Espírito Santo, constitui pecado perante Deus. Por que? Porque pecado é mais do que transgressão da lei, é a dependência do EU. Portanto, analise comigo: Quanto das 24 horas de ontem você dependeu de Deus? O que você precisa mudar agora para que hoje não te afastes nenhum instante dEle? A Bíblia diz para orar sem cessar (I Tes. 4:17), em todo o tempo (Ef. 6:18). Estás disposto(a)?

A função de Satanás é provocar as pessoas influenciando-as ao pecado para causar a maior desgraça na vida humana, inclusive de terceiros (I Crônicas 21). Satanás induz as pessoas a tomarem decisões à parte de Deus, decisões aparentemente inofensivas (vs. 1-2). Mesmo assim, Deus sempre tem alguém para alertar quanto ao erro, protestando contra atitudes individualistas e egoístas (vs. 3-6). Quando se ignora tal alerta, Deus se decepciona com a atitude independente (v. 7). Interessante que Deus dá oportunidade a Davi de reconhecer seu erro, e ele se arrepende; esta é uma qualidade admirável que devemos aprender. O pecador deve suplicar, implorar pelo perdão diretamente a Deus, porém Deus mostra que todo erro, por menor que seja, tem terríveis consequências a qual nunca deve questioná-las, mas reconhecê-las (vs. 8-13).

Aí Deus concede o perdão e limita as consequências da independência do pecador (vs. 15-17). É preciso olhar ao sacrifício de Cristo para que a praga do pecado cesse não só em nossa vida, mas também na vida das pessoas que estão próximas. Temos muito que aprender deste capítulo: como seria bom se reconhecêssemos que pecado não é só não fazer as coisas erradas, mas também é depender de nós mesmos para fazer o que parece certo! Quão bom seria se, ao vermos as consequências do pecado tomássemos a atitude certa imediatamente a fim de impedir que as tragédias do pecado se alastre na sociedade! Eu aprendi muito hoje e você?

Cuidado com o orgulho! O cerne da contagem do povo de Israel por Davi valorizava o potencial militar da nação, o qual tornou-se motivo de orgulho depois de tantas vitórias registradas nos capítulos anteriores. Foi Satanás quem induziu este sentimento. O orgulho surgiu com ele no Céu vindo a tirá-lo de lá vindo aqui para a terra onde encontrou espaço através da tentação proposta a Eva. Satanás é o verdadeiro agente maligno que se aproveitou do orgulho de Davi para seu mal.

O cronista aqui reinterpretou, clareou e explicou a permissão divina registrada em II Samuel 24:1, como um evento no qual Satanás arranja espaço para agir e tentar os seres humanos. Até então o conceito de Satanás não era muito claro para as pessoas, tanto é que só em Jó 1 e 2, I Crônicas 21 e Zacarias 3 que se fala abertamente sobre ele. No Antigo Testamento ele é mais como um promotor público celestial do que um grande inimigo de Deus e dos homens.⤵️

No Novo Testamento já ficou mais evidente quem ele é, pois agiu mais intensamente na vida das pessoas e contra Jesus, o Filho de Deus. Enfim, seguindo esta sequência, Mark I. Bubeck disse que "as atividades ofensivas e patentes de Satanás e dos demônios serão muito mais acentuadas à medida que se aproxima a hora final" (Ap. 12:12). Por isso, devemos depender de Deus mais do que nunca para vencer! Deus quer nos dar a vitória por meio do sangue de Cristo, clame por ele (Ap. 12:11).
/ Heber Toth Armí /

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

2 Samuel 13 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - 2 Samuel 13
Comentário
Pr Heber Toth Armí

II SAMUEL 13 – Um capítulo triste em nossa história criará novos capítulos piores. O pecado nunca compensa, ainda que ofereça um mundo de prazeres.

Os erros de Davi em II Samuel 11 acarretaram os erros de seus filhos em II Samuel 13. O pecado é tão catastrófico que, mesmo com o perdão de Deus, as consequências são terribilíssimas.

Quanto mais elevada a posição de influência de uma pessoa, mais distante se alastram as consequências de seus pecados. “As consequências do pecado de Davi eram muito maiores do que teriam sido para um homem comum. Davi era o líder espiritual e político de Israel. Todos os olhos se voltavam para ele. Durante a maior parte de sua vida, ele fora conhecido como ‘um homem segundo o coração de Deus’. Por isso, as consequências de seu pecado foram grandes. Embora os resultados do pecado de Davi se estendessem a todo o Israel, os mais afetados foram os membros da sua própria família. Davi perdeu o respeito de seu povo e até dos pagãos que habitavam naquela terra”, destacou Gene Getz.

Muitas vezes os pecados dos pais se proliferam, multiplicando-se na vida dos filhos. O pecado sexual de Davi levou à desgraça sexual os seus filhos. Sem autoridade para repreendê-los, Davi viu o desenvolvimento avassalador do pecado na vida deles. Estupro entre irmãos, irmão mantando irmão, atitudes psicopatas, ódio, raiva, desprezo, ira, ameaças, evidenciam a desgraça que o pecado acarreta na vida familiar – o bem mais precioso que temos neste mundo!

“Desde o princípio Satanás pintou aos homens as vantagens a serem ganhas pela transgressão. Assim ele seduziu os anjos. Assim tentou Adão e Eva a pecar. E assim está ainda a afastar multidões da obediência a Deus. A senda da transgressão faz-se com que pareça desejável; ‘mas o fim deles são os caminhos da morte’. Provérbios 14:12. Felizes aqueles que, tendo-se arriscado a ir por este caminho, aprendem quão amargos são os frutos do pecado, e voltam em tempo”, ponderou Ellen White.

A revelação do caos familiar na casa de Davi nos serve de alerta demonstrando quão terrível é o pecado. Se Davi soubesse até onde o pecado afetaria, provavelmente o teria evitado. Foi para levar-nos a evitá-lo que Deus esboçou o relato de Davi.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Juízes 6 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Juízes 6

Comentário Pr Heber Toth Armí

JUÍZES 6 – No tempo dos juízes, o povo de Deus envolveu-se num emaranhado de pecado e num redemoinho de julgamento que desafiava o futuro da jovem nação. É nítido um ciclo previsível de situações sintetizadas da seguinte forma:

• Pecado/apostasia.

• Sofrimento.

• Súplica.

• Salvação.

Samuel e Esdras referiram-se à história dos juízes a fim de lembrar ao povo de Deus suas tendências pecaminosas e a graciosa misericórdia divina (1 Samuel 12:9-11; Neemias 9:26-28).

Lamentavelmente a lição da história não permanece por muito tempo na memória do povo de Deus. Aprendizados logo se desvanecem. Assim, toda vez que falecia um líder usado por Deus para livrar Israel da opressão, a fé e o reavivamento se esvaíam.  Tristemente “o povo voltava a caminhos ainda piores do que os caminhos dos seus antepassados seguindo outros deuses, prestando-lhes culto e adorando-o. Recusavam-se a abandonar suas práticas e seu caminho obstinado” (Juízes 2:19).

O ciclo de pecado reiniciou após a libertação operada por Débora e Baraque; na sequência, Israel sofreu opressão nas mãos dos midianitas e amalequitas; por isso, houve um clamor ao Senhor (Juízes 6:1-6). 

Deus respondeu chamando Gideão, o qual tinha seus defeitos. Ele não era perfeito. Ele tinha suas fraquezas e medos (Juízes 6:7-40), como qualquer um de nós. Todavia, “o Senhor pode usar mais eficazmente os que têm consciência de sua própria indignidade e incapacidade. Ele lhes ensinará o exercício da coragem e da fé e os fará fortes, unindo a fraqueza deles com Sua força, e sábios, associando Sua sabedoria à ignorância deles”, observa Ellen White (CBASD, v.2, p. 1107).

Juízes 6 apresenta o pecado e o sofrimento sempre de mãos dadas. Eles não se divorciam nunca. Quando se pratica persistentemente o pecado, na sequência vem o sofrimento como inevitável consequência – pena que aprender isso parece difícil a todos nós!

Felizmente, há outra dupla inseparável: Súplica e salvação. Deus Se compadece com a súplica sincera de um coração que clama por libertação – pena que aprender isso também é difícil!

Juízes 6 mostra que Deus atende a súplica de Seu povo que caiu em pecado; e, pode atuar através de alguém fragilizado pela situação ameaçadora. Deus pode trabalhar com a dúvida sincera, o medo e a insegurança apresentados a Ele. 

As lições estão diante de nós, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Deuteronômio 9 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Deuteronômio 9

Comentário Pr Heber Toth Armí

DEUTERONÔMIO 9 – A vacina é um meio de precaver grandes desgraças. Nesse capítulo Deus mostra Suas vacinas contra soberba, contra orgulho e contra arrogância. Também poder ser vistos como sinais de alertas!

Continuando à mensagem do capítulo anterior, Deuteronômio 9 revela que o povo de Deus deve reconhecer que os benefícios celestiais recebidos eram inteiramente fruto da maravilhosa graça divina – jamais qualquer um dos produtos resultaram/resultariam da força e da justiça do povo (Deuteronômio 9:1-6).

Moisés era apenas mediador, mas não o autor ou responsável último pelas bênçãos e dádivas divinas. Ele era um ser humano comum, como qualquer outro que teve privilégios com Deus a fim de liderar o povo – cuja inclinação era enorme para a idolatria, para murmurações e reclamações infindáveis, para a insatisfação e rejeição das dádivas divinas; revelando, assim, a conduta regida pela rebeldia, que carecia constantemente de apelos veementes (Deuteronômio 9:7-29).

É reiterado que Deus falou e também escreveu. Sim, Deus fala e escreve. Portanto, precisamos dar atenção a Ele (Deuteronômio 9:10). Deus reescreve, quando necessário; e, o faz por misericórdia, é importante ouvi-Lo (Deuteronômio 10:1-2).

Deus Se ira, Ele é intolerante máximo ao pecado. Sua santidade não aceita de forma alguma a pecaminosidade. Porém, por outro lado Deus também é paciente. Moisés intercede, conversa com Deus, e Ele cede às súplicas de um homem. A graça é nítida. A misericórdia é imensurável. A compaixão de Deus é indescritível. A Sua justiça é revelada para dar mais ênfase a Sua graça, indica Paulo em Romanos 5:20-21. 

“O Senhor é o Deus que intervêm em nossa história, unindo Sua misericórdia à Sua justiça. Assim, Ele prova que é um Deus de amor, verdade e justiça, dando-nos confiança para enfrentar um futuro cheio de incertezas” diz Jirí Moskala.

Apesar de todas essas tentativas (vacinas) visando impedir que o povo não se afastasse do caminho certo, o povo falhou. Não que Deus não fosse excelente pedagogo, mas pela presença real do grande conflito. 

Além de Deus, há um poder antagônico que trabalha incessantemente para desviar o povo. Satanás conseguiu levar Israel no início da jornada a adorar o bezerro de ouro; no tempo do fim, conseguirá levar o mundo a adorar à besta e a Sua imagem (Apocalipse 13). 

Fiquemos alerta! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

terça-feira, 10 de maio de 2022

Levítico 27 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Levítico 27

Comentário Pr Heber Toth Armí

LEVÍTICO 27 – A pecaminosidade de nossa natureza carnal é confrontada pelas leis de santidade. A imoralidade precisa ser erradicada para que sejamos uma sociedade que serve e adora ao santo Deus. Por isso “Levítico encerra-se com regras a respeito das ofertas de dedicação. Localizadas aqui [no último capítulo], essas leis talvez indiquem meios apropriados de responder às opções de estilo de vida postuladas pelas bênçãos e maldições. Elas formam uma conclusão adequada para Levítico, pois a dedicação de uma pessoa e suas posses ao serviço de Deus está no centro da santidade”, analisa Eugene H. Merrill.

A vida humana só tem sentido quando totalmente dedicada a Deus através do serviço a Ele (Levíticos 27:1-8), reconhecendo que o que temos Lhe pertence (Levítico 27:9-13). Esta compreensão nos leva a consagrar casas e terras a Deus (Levítico 27:14-25). 

Certamente que Deus não quer nosso mínimo. O dízimo reflete nossa consagração total a Ele (Levítico 27:26-33). Obviamente, o Senhor é o autor dessas orientações, Moisés é apenas o transmissor (Levítico 27:34).

O capítulo trata de fazer votos a Deus. Tais votos implicam na dedicação de pessoas e coisas ao Criador, reconhecendo Quem de fato Ele é. Voto a Deus não deve ser visto como tentativa de suborna-Lo; tem a ver com reconhecimento e gratidão pelos diversos tipos de dons e bênçãos recebidos. O exemplo de Jacó, antes de existir nação de Israel ou antes mesmo Moisés, auxilia-nos na compreensão da consagração de tudo a Deus ilustrado no dízimo como voto: Ao comprometer-se na entregar do dízimo, Jacó não fazia “um contrato com Deus. O Senhor já lhe havia prometido prosperidade, e este voto era o transbordar de um coração cheio de gratidão pela certeza do amor e misericórdia de Deus”, comenta Ellen White (PP, p. 187).

O dízimo é a evidência de uma consagração integral do coração ao Deus gracioso/misericordioso, de que nossa entrega ao Seu senhorio é completa. Além de demonstrar reconhecimento que tudo pertence a Ele (animais, imóveis e terra), dizimando evidenciamos que somos totalmente dEle. 

Desta forma, esse capítulo inspirado conclui Levítico mostrando que “é possível encontrar a verdadeira esperança e felicidade apenas quando se atende corretamente a esse Deus por intermédio de uma vida santa e dedicada ao serviço” (Merril).

Portanto, reavivemo-nos integralmente! – Heber Toth Armí.

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

quinta-feira, 28 de abril de 2022

Levítico 15 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 


Leitura Bíblica - Levítico 15

Comentário Pr Heber Toth Armí

LEVÍTICO 15 – A oração por cura das doenças não é a única solução. Acreditar que seja apenas orar, significa desconsiderar os cuidados que Deus deseja que tenhamos. Fique alerta!

Estudando atentamente Levítico, podemos assimilar a ideia de que “é trabalho perdido ensinar o povo a volver-se para Deus como Aquele que cura suas enfermidades, a menos que seja também ensinado a renunciar aos hábitos nocivos. Para que recebam Sua bênção em resposta à oração, devem cessar de fazer o mal e aprender a fazer o bem. Seu ambiente deve ser higiênico, corretos os seus hábitos de vida. Devem viver em harmonia com a Lei de Deus, tanto a natural como a espiritual”. Portanto, “em caso de doença, convêm verificar a causa. As condições insalubres devem ser mudadas, os maus hábitos corrigidos. Então se auxilia a natureza em seu esforço para expelir as impurezas e restabelecer as condições normais do organismo” (Ellen White. CBV, 227, 127).

Doenças são oriundas do pecado. Deus não as projetou para Seus filhos. Seu propósito sempre é restaurar a saúde e preservar-nos saldáveis holisticamente: “Se vocês derem atenção ao Senhor, o seu Deus, e fizerem o que Ele aprova, se derem ouvidos aos Seus mandamentos e obedecerem a todos os Seus decretos, não trarei sobre vocês nenhuma das doenças que eu trouxe sobre os egípcios, pois Eu Sou o Senhor que os cura” (Êxodo 15:26).

Warren W. Wiersbe observa que Levítico 15, “‘fluxo” 23 vezes. “Significa, simplesmente, a eliminação de um líquido, quer seja da água na natureza ou de um fluido do corpo humano. A eliminação de fluidos no corpo humano pode ser normal [Levítico 15:16-18] ou anormal [Levítico 15:1-15, 19-24], mas de qualquer modo era considerada imunda e devia ser tratada de acordo com a lei de Deus. Essas prescrições incluem a preocupação de Deus com a higiene pessoal e com a mulher, mas tudo indica que a motivação central é o dever da santidade pessoal. Nem todos somos leprosos, mas todos tempos nossos ‘fluxos’ ocasionais que nos contaminam e podem contaminar os outros”. 

Assim, olhando mais a fundo, Wiersbe sintetiza:

• Levítico 13 revela o pecado.

• Levítico 14 revela a salvação.

• Levítico 15 revela a santidade.

Desta maneira, Deus mostra Seu interesse em preparar-nos para relacionar-Se com Ele! – Heber Toth Armí.

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

Registro das caminhadas Números 33

  NÚMEROS 33:  Registro das caminhadas| Reflexão: Pr. Michelson Borges “Moisés escreveu os lugares de que saíram, caminhada após caminhada, ...