terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Do começo ao fim

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

31  de dezembro

Do começo ao fim

José morreu com a idade de cento e dez anos. Eles embalsamaram o seu corpo e o puseram num caixão, no Egito. Gênesis 50:26


Em 31 de dezembro de 2014, enviei três cartões-postais para os meus sobrinhos. Eram sobre pinguins e não tinham nada de especial, a não ser que foram enviados num fim de ano e lá de Ushuaia, a cidade mais austral do planeta, conhecida como “cidade do fim do mundo”. O sul da Argentina nos faz retroceder às aventuras de Júlio Verne ou de Antoine de Saint-Exupéry. De Saint-Exupéry, notável piloto aeropostal, sabemos que tirou a ideia de uma jiboia que comeu um elefante da Ilha dos Pássaros, em Chubut, Argentina. Uma jiboia que os adultos, no livro O Pequeno Príncipe, confundem com um chapéu.

Um fato interessante é que esse local não é uma ilha e sim um tômbolo, já que, quando a maré abaixa, ele se une ao continente. Tampouco é um lugar habitado por pássaros. Quando muito, poderíamos dizer que as aves marinhas o sobrevoam. Existem coisas que parecem ser algo que não são.

Essa experiência me lembrou dois personagens bíblicos: José e João. José havia tido uma vida de aventuras. Soube lidar com épocas de vacas gordas e de vacas magras. Muitos hicsos – grupamento de pastores – pensaram que José era um deles e, juntos, governaram. Muitos egípcios, povo de tradições supramundanas, pensaram que era um deles, e o embalsamaram. Mas José não era hicso nem egípcio; era um hebreu que confiava no Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Sua esperança estava posta no Senhor. Por isso, José, vindo de uma longínqua terra do sul, chegou ao seu fim em paz.

João, por sua vez, nos enviou uma carta (o Apocalipse) desde uma ilha perdida no Mediterrâneo, uma mensagem sobre assuntos que parecem uma coisa, mas são outra. É um texto que se destaca por insistir que “o essencial é invisível aos olhos”, e o essencial é que Deus participa da história e Se compromete conosco, pois prometeu que um dia voltará e trará com Ele a recompensa de cada um (Ap 22:12, 13).

Estamos chegando ao fim de mais um ano e ao começo de outro. O lugar ao qual chegamos pode parecer os confins da Terra, mas está a um passo de novos e espetaculares horizontes. Neste contexto, o mais importante é se lembrar do essencial: o Deus que esteve com José e João estará também com você. Feliz Ano-Novo!

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2 Coríntios 5 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – 2 Coríntios 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CORÍNTIOS 5 – A certeza da ressurreição e da vida eterna deve inspirar-nos a viver com fé, coragem e um compromisso constante com o que é agradável a Deus; soma-se a isso a convicção de que todos compareceremos perante o tribunal de Cristo, fortalecendo nossa responsabilidade e propósito nesta vida.

“Uma vez que para ter ‘vida’ (v. 4) e ‘habitar com o Senhor’ (v. 8) é necessário possuir o corpo imortal (v. 1-2), a passagem nega a ideia de uma alma desprovida de corpo desfrutando a vida eterna”. Portanto, em II Coríntios 5:1-10, “Paulo faz um contraste entre a vida terrena (‘enquanto no corpo, estamos ausentes no Senhor’) e a experiência celestial que ele desejava vivenciar (‘preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor’; ver Rm 8:18-23)” (Bíblia Andrews).

Paulo, em sua experiência, nos ensina que “o amor de Cristo nos constrange”. Se somos alcançados por esse amor transformador, não podemos restringi-lo a nós mesmos (II Coríntios 5:14). Ser reconciliados significa agir como embaixadores de Cristo (II Coríntios 5:20), como instrumentos e representantes de Deus onde quer que estejamos, conduzindo outros ao perdão e à restauração.

Como cada pecador convertido, que se tornou cristão, todos são chamados a ser instrumentos de reconciliação no lar, no trabalho e na comunidade. O ministério da reconciliação não é um título, mas uma missão divina compartilhada com todos os que creem. Em II Coríntios 5:11-21 não há exclusividade pastoral, mas é um privilégio e uma responsabilidade de todo cristão em geral.

Paulo está intentando mostrar que, aquele que está em Cristo, é nova criação. Diante disso, nossa participação no ministério da reconciliação dos pecadores com Deus não é opcional, mas essencial para que o mundo veja Cristo em nós.

• Reconciliação é mais do que palavras; é viver de forma a inspirar outros a buscar o mesmo renascimento em Cristo.

A base dessa reconciliação está no último versículo: “Deus tornou pecado por nós Aquele que não tinha pecado, para que nEle nos tornássemos justiça de Deus”.

• Jesus não merecia tornar-Se pecado; nem nós merecíamos tornarmo-nos justiça divina...

• A cruz nos reconciliou com Deus; agora, nossa vida deve reconciliar outros com Ele.

• O amor de Cristo nos transforma, e essa transformação nos comissiona!

Vamos reavivar o ministério de reconciliação? – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Novo céu e nova terra

Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade


30  de dezembro

Novo céu e nova terra

Então ouvi uma voz forte que vinha do trono e dizia: “Eis o tabernáculo de Deus com os seres humanos. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles e será o Deus deles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima. E já não existirá mais morte, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.” Apocalipse 21:3, 4


Não sei quanto a você, mas eu adoraria ser o arauto que vai anunciar que o templo de Deus está entre os homens, que o próprio Deus viverá conosco e que não haverá mais nenhuma lágrima de tristeza, nenhuma morte, nenhum lamento nem pranto ou dor.

Tento visualizar tudo aquilo com os olhos da fé. As verdes colinas e as árvores frondosas me lembram a esperança. O céu, de um azul intenso e brilhante, me faz recordar que a presença de Deus reside junto à nossa. As aves realizam uma dança harmoniosa lá no alto enquanto um cordeiro se encosta em um lobo e um menino brinca com a juba de um leão. E me encontrarei com minha esposa, e nos fundiremos em um abraço interminável. E verei minha família e nos ajuntaremos carinhosamente. E minha avó? Uau! Que linda! Ela sempre foi muito elegante e parece que a transfiguração não mudou nada disso. E, curiosamente, sobre aquela pessoa com quem eu não tinha muita afinidade, agora entendo que nos distanciamos por causa de coisas insignificantes. Alegro-me de que a bondade de Deus nos tenha feito amigos de novo.

Também me encontro com aquela pessoa a quem visitei no hospital, afligida pelo câncer. Está cheia de saúde agora. E há aquele em cujo enterro eu preguei. Está vivo e muito feliz. Ao fundo, em meio a uma multidão, está Aquele que é o responsável por tanta felicidade. Não posso evitar; tenho que me aproximar enquanto Ele está por perto. Chego ao Seu lado, e Ele sorri para mim. E, mais uma vez, volto a perguntar-Lhe: “Por que fez tudo isso?” E Jesus, acariciando meu rosto com as mãos marcadas por cicatrizes eternas, me responde: “Por você.” Um calafrio percorre meu corpo, e eu O abraço.

E o melhor de tudo isso é que nada do que você possa imaginar chega perto de como realmente será. A realidade será infinitamente superior a qualquer um dos meus pensamentos. É por isso que peço a Deus que me permita estar lá. Você também pedirá o mesmo?

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2 Coríntios 4 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Coríntios 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CORÍNTIOS 4 – Através da fé podemos entregar nossas dores e ansiedades a Deus, confiando que Ele está moldando algo eterno em nossa vida, mesmo nos momentos mais desafiadores.

O capítulo em apreço oferece princípios que se aplicam tanto ao ministério pastoral quanto à vida cristã em geral. Com uma linguagem que transcende o tempo, Paulo apresenta motivações para perseverar, a despeito das dificuldades, com foco no poder de Deus e na glória eterna.

O apóstolo inicia ressaltando a origem divina do ministério evangélico; que não se baseia no mérito humano, mas na misericórdia de Deus. Ele também aponta para a responsabilidade de cada cristão em preservar a integridade da mensagem do evangelho, rejeitando atitudes enganosas e manipulações (II Coríntios 4:1-6).

• A cegueira espiritual é o maior obstáculo para o ministério de qualquer líder espiritual, e também do rebanho de Deus.
• O ministério é uma batalha constante para desmascarar os enganos de Satanás e trazer luz aos corações obscurecidos.

Na sequência, o texto inspirado utiliza a imagem de “tesouro em vasos de barro” para descrever os portadores do evangelho: Frágeis e comuns, mas portadores de um tesouro incalculável. Paulo salienta que as dificuldades no ministério são oportunidades para revelar o poder sustentador de Deus. Ainda descreve uma sequência de experiências dolorosas, como ser “pressionados, mas não desanimados; perplexos, mas não desamparados; perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos” mostrando como a graça divina o capacitava a perseverar (II Coríntios 4:7-12).

• Deus não escolhe Seus servos com base em habilidades ou forças, mas para que Sua glória seja manifestada em meio à fraqueza humana.
• Não esperemos que um líder espiritual seja um super-humano.

Finalmente, Paulo conclui o capítulo com uma poderosa exortação a manter os olhos fixos naquilo que é eterno. Ele reconhece as dificuldades do presente, mas enfatiza que estas são leves e momentâneas quando comparadas com o peso de glória que nos espera. Fica claro, pelo exemplo de apóstolo, que a chave para suportar as desafiantes provações é olhar além do visível e confiar nas promessas de Deus, que são firmes e verdadeiras (II Coríntios 4:13-18).

• Nossa vida terrena é transitória, mas nossas escolhas têm implicações eternas.
• Todo líder pode encontrar força no Senhor, ciente que sua missão é profundamente significativa.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 29 de dezembro de 2024

Esperança que vence a morte

Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade


29  de dezembro

Esperança que vence a morte

Jesus declarou: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá.” João 11:25

A escuridão reinava. O sábado havia sido longo e triste, e o céu estava silencioso. Mas, então, a vida retornou. O anjo, com solenidade, moveu a pedra, e a terra tremeu. Foi quando a luz iluminou tudo. Jesus saiu da tumba; o amor tinha vencido.

Nesse dia, a tumba de José de Arimateia se tornou o maior projetor de esperança que já existiu. Nada, nem mesmo o quasar ULAS J1120+0641, o objeto interestelar mais brilhante do Universo, poderia se comparar a essa luz. Tudo ficou claro naquele momento. Na cruz, o caráter de Deus e de Seu Filho encarnado foi definido com transparência: amor. Na ressurreição, a divindade de Jesus foi confirmada. Os holofotes estavam sobre a natureza e qualidade divinas, e ficou comprovado que não existe bondade maior. Deus havia vencido.

Essa vitória diminui a morte e amplia a esperança. Afinal, para o cristão, a morte é apenas um sono, um momento de silêncio e escuridão. A vida está escondida com Cristo em Deus, e, quando Cristo Se manifestar, os fiéis também serão manifestados com Ele, em glória.

A luz que vem da ressurreição continua a iluminar nossa vida e projetar nossa esperança. Assim como Jesus venceu a morte, nós também viveremos, acreditando Nele. Não é emocionante pensar nisso? Imagine o momento em que a voz do Salvador será ouvida do Céu, entrando nas sepulturas e abrindo os túmulos. Os mortos em Cristo ressurgirão, e a igreja será glorificada com Ele. Esse é o poder que ressuscitou Jesus dentre os mortos e que Ele usará para erguer Sua igreja.

Nos momentos sombrios, olhe para a tumba de José de Arimateia e veja que está vazia. Jesus não está mais lá. Lembre-se de que há um Deus amoroso que deu tudo por você, que venceu por você e que deseja voltar. Apegue-se a Ele e espere por Ele.

Que essa verdade possa iluminar seus dias e renovar sua esperança. Que a luz da ressurreição possa brilhar em seu caminho, guiando-o para um futuro glorioso ao lado do Senhor. Creia, confie, aguarde, pois Aquele que venceu a morte está ao seu lado e irá até o fim com você.

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2 Coríntios 3 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Coríntios 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CORÍNTIOS 3 – Este capítulo é uma rica oportunidade de aprofundar nossa compreensão sobre a relação entre a Lei e o ministério do Espírito Santo.

A nova aliança é caracterizada por uma glória que não se desvanece (II Coríntios 3:9-11). Isso remete-nos ao ministério de Cristo como nosso Sumo Sacerdote no Santuário Celestial. Ele ministra em nosso favor, intercedendo por nós (Hebreus 8:1-2).

II Coríntios 3:17 diz: “Onde está o Espírito do Senhor ali há liberdade”. Essa liberdade não é libertinagem, mas libertação do poder do pecado e da condenação da Lei. Cristo liberta-nos do domínio das trevas e convida-nos a andar na luz de Sua verdade.

O objetivo final da nova aliança é ter a Lei escrita no coração (Jeremias 31:31-33); o que implica refletir o caráter de Deus. Essa transformação não é instantânea, é um processo contínuo operado pelo Espírito Santo. Esse é o tipo de evangelho que a Bíblia apresenta, e recomenda o pregador.

Por isso, Paulo começou abordando a ideia de cartas de recomendação de seu ministério, mas fez uma transição para um conceito mais profundo: Os crentes são “cartas vivas” escritas pelo Espírito de Deus.

• A transformação do pecador é que deve recomendar o ministério do pregador!

II Coríntios 3:7-13, Paulo contrasta a glória da antiga aliança com a glória ainda maior da nova aliança. Ele fala de Moisés, cujo rosto brilhava ao descer do Monte Sinai com as taboas da lei, mas cobria seu rosto com um véu. “Moisés colocou um véu para que os israelitas não vissem que a claridade (ou ‘glória’) de seu rosto estava acabando (v. 7; Êx 34:29-35). Assim como a face de Moisés, a glória do sistema mosaico havia desvanecido (2Co 3:7). Paulo e seus coobreiros, que atuavam no ‘ministério’ de maior glória ‘do Espírito’ (v. 8) não necessitavam desse tipo de estratégia. Em vez disso, apresentavam-se abertamente com ‘muita ousadia no falar’ (v. 12)” (Bíblia Andrews).

• O pastor do verdadeiro evangelho é um canal pelo qual o Espírito Santo escreve a Lei de Deus no coração dos crentes, conduzindo-os à liberdade em Cristo (Apocalipse 14:12).

• A obra pastoral sob a nova aliança consiste em guiar pessoas num processo contínuo de transformação, tornando-as “cartas vivas” que testemunham do caráter de Deus!

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 28 de dezembro de 2024

Inocentes

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

28  de dezembro

Inocentes

Por isso aquele lugar foi chamado de Abel-Mizraim; fica do outro lado do Jordão. Gênesis 50:11


Não sabemos onde se encontra a “eira de Atade” (mencionada na primeira parte de Gênesis 50:11)  nem “Abel-Mizraim”. Sabemos que estava no outro lado do Jordão, mas em qual dos lados? Sabemos que os israelitas se detiveram ali para lamentar a caminho de Macpela, mas por que ali, exatamente? Sabemos que “Abel” é uma palavra que significa “planícies”, mas não temos certeza se o texto brinca com outra palavra muito semelhante que significa “luto” ou ainda outra mais conhecida: “Abel”, o primeiro dos inocentes. O que sabemos, com certeza, é que o pranto foi tão intenso e prolongado que o nome do lugar foi mudado.

Hoje, em muitos países, celebra-se o Dia dos Inocentes, que recorda a matança dos meninos de Belém ordenada pelo cruel Herodes I. No entanto, o que é curioso é que algo tão dramático e histórico tenha sido transformado em algo trivial e jocoso, pois nesse dia costuma-se brincar com a ingenuidade das pessoas. E isso é uma tragédia, porque a inocência não deve ser confundida com ingenuidade, falta de conhecimento ou simplismo.

A inocência está fora de moda. Os Herodes dos nossos tempos perpetram matanças silenciosas com filmes, jogos e valores imorais. E, pior ainda, com um “peterpanismo” que troca a inocência pela infantilidade. Vivemos em um mundo que valoriza a superficialidade e se afasta da pureza e dos ideais transformados em vida.

Jesus, porém, alertou sobre isso em Mateus 18:3: “Se vocês não se converterem e não se tornarem como crianças, de maneira nenhuma entrarão no reino dos Céus.” Ele não falava de infantilismo, mas de uma visão clara e honesta da infância, de um tempo de inocência em que a fé é completa, a sinceridade é natural e os ideais são realizáveis. Um tempo sem duplos sentidos, em que se fala sempre com o coração. Voltar à infância é voltar à nossa verdadeira natureza.

Assim como os israelitas mudaram a história daquele lugar, mudemos os costumes que predominam ao nosso redor. Que este dia de superficialidade para muitos se torne uma ocasião de autenticidade. A inocência é um tesouro precioso que não deve ser desperdiçado. Seja você também um inocente, no bom sentido da palavra, e faça a diferença no mundo e para a eternidade.

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2 Coríntios 2 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Coríntios 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CORÍNTIOS 2 – Quando o povo de Deus ataca seus líderes, Satanás nem precisa lutar: Ele assiste a igreja se autodestruir.

Imagine um barco em alto-mar. Quando o vento sopra forte e as ondas ameaçam afundá-lo, o capitão precisa ter autoridade para conduzir a embarcação. Se os próprios tripulantes começam a questionar sua liderança, cortar as velas e semear desordem, o barco se perde e todos se perdem juntos.

No contexto da carta em pauta, Paulo estava sob questionamentos, calúnias e oposição vindas de dentro da igreja que ele ajudou a plantar. Para muitos em Corinto, Paulo não parecia um “apóstolo respeitável” – suas provações, fraquezas físicas e sofrimentos eram usados como argumento para desacreditá-lo. Em outras palavras, Paulo estava sendo acusado de não ter as credenciais espirituais suficientes para liderar o povo de Deus.

Por conta disso, “o tema principal de II Coríntios é a ligação entre o sofrimento e o poder do Espírito Santo na vida apostólica, ministério e mensagem de Paulo” (Bíblia do Discípulo). Paulo reage, não para exaltar-se, mas para proteger a obra de Deus e o progresso do Evangelho. Ele compreendia que fragilizar um líder – especialmente quando suas velas são “cortadas” em meio à tempestade – pode fazer a igreja derivar, tornando-a presa fácil do inimigo.

Em II Coríntios 2, Paulo demonstra sua sensibilidade pastoral e compromisso com a restauração espiritual da igreja de Corinto. Ele menciona que decidiu não visitá-los imediatamente para evitar mais tristeza, preferindo escrever para corrigir problemas com amor e discernimento (vs. 1-4). Paulo encoraja a igreja a perdoar e confortar um membro que havia sido disciplinado, ressaltando a importância de restaurá-lo para evitar que Satanás ganhe vantagem através do desânimo (vs. 5-11).

A partir do versículo 12, Paulo compartilha suas experiências em sua missão, mostrando como Deus o conduz em triunfo, mesmo através das dificuldades. Ele usa a metáfora “aroma de Cristo” para ilustrar o impacto da mensagem do evangelho na vida das pessoas. Esse “aroma” tem duplo efeito:

• É aroma de vida para os que são salvos e de morte para os que rejeitam a mensagem (vs. 14-16).

Paulo conclui reafirmando sua sinceridade na pregação, que não é motivada por interesses comerciais ou manipulação, mas pela fidelidade a Deus (v. 17).

Valorizemos a mensagem apostólica! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Mensagem ao Céu

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

27  de dezembro

Mensagem ao Céu

Aquele que dá testemunho destas coisas diz: “Certamente venho sem demora.” Amém! Vem, Senhor Jesus! Apocalipse 22:20


Em 2016, Linus e Sabina Jack partiram da ilha de Weno, na Micronésia, em direção à ilha de Tamatam. Levavam consigo apenas mantimentos e nada mais. E, inevitavelmente, se perderam. O que fazer em meio à vastidão do oceano? Sem meios de comunicação, o casal escreveu um enorme “SOS” na orla da ilha de Fayu, próxima ao Havaí. Foi somente alguns dias depois, quando um avião da marinha dos Estados Unidos avistou a mensagem, que o resgate pôde ser providenciado. Acho essa história um autêntico símbolo. Que mensagens enviamos ao Céu?

As linhas de Nazca, no Peru, são outro exemplo de mensagem enviada ao céu. Observando as figuras de macacos, aranhas, pássaros, flores e aquela conhecida como “o astronauta”, podemos imaginar muitas teorias acerca do seu significado. Alguns afirmam que as figuras eram calendários astronômicos, enquanto outros dizem que se tratavam de templos ao ar livre. Independentemente da interpretação, fica claro que as pessoas que as criaram desejavam enviar uma mensagem ao céu que falasse de sua identidade.

Hoje, com a ajuda do Google Maps, podemos ver muitas outras mensagens que falam de diversas identidades. Menciono duas. Em Ciudad Juárez, no México, uma imagem de um imenso cavalo na montanha revela a paixão dos seus habitantes pelos equinos. As Palm Islands, em Dubai, por sua vez, são um exemplo de uma mensagem ao céu que fala do luxo e da riqueza do lugar.

Mas, afinal, qual seria a mensagem que gostaríamos de enviar ao Céu? Ao construir o novo templo da Universidade Adventista do Prata (UAP), em 2011, a comunidade se fez essa pergunta. Como poderiam oferecer uma mensagem que mostrasse sua identidade a todos que a observassem do alto? A resposta foi clara e uníssona: o texto de Apocalipse 22:20, “Vem, Senhor Jesus!” E assim foi feito. A frase foi colocada em frente à entrada da igreja e pode ser lida no Google Maps. A mensagem que a comunidade deseja enviar ao céu é clara e direta: a segunda vinda de Jesus é nosso anelo.

Você também pode enviar sua mensagem ao Céu. Pode ser uma oração, um pedido de ajuda ou uma declaração de amor. O importante é que essa mensagem expresse sua identidade e sua esperança.

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2 Coríntios 1 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – 2 Coríntios 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CORÍNTIOS 1 – “Esta é uma carta mais pessoal, na qual Paulo defende sua reputação como apóstolo. Provavelmente certos leitores modernos ainda se sintam ofendidos pelo tom defensivo da epístola. Alguns membros da igreja cristã em Corinto questionavam a autoridade de Paulo e não o consideravam como um verdadeiro apóstolo. Seria isto importante para o avanço do evangelho? Sem dúvida! O autor imagina que a sua mensagem será rejeitada se ele consentir que o seu caráter e sua credibilidade sejam solapados. Este tipo de ponderação deve levar os cristãos de todas as épocas a analisar o custo de desestabilizar a liderança da igreja. Sempre que a igreja fere seus mensageiros a mensagem sofre” (Bíblia do Discípulo).

• É certo que minar a autoridade espiritual de um líder é como cortar as velas de um barco em meio à tempestade: O avanço da igreja fica à deriva.

• Aqueles que desestabilizam a liderança da igreja não apenas semeiam discórdia temporária, mas colhem eternos prejuízos no avanço do evangelho.

• Quando os membros desvalorizam os líderes eclesiásticos, a mensagem que eles carregam é enfraquecida e comprometem a missão que Deus confiou à igreja.

Por isso, Paulo reagiu para defender sua liderança! Ele apresenta a importância de proteger a liderança espiritual e assim fomentar a unidade da igreja.

Em II Coríntios 1, Paulo mostra que o ministério é um fardo espiritual pesado, e os líderes necessitam do apoio, oração e amor do povo de Deus. Paulo destaca o papel do consolo na vida da igreja. Ele ensina que Deus nos consola para que possamos consolar outros em suas dificuldades. Esse princípio também se aplica a líderes espirituais:

• Assim como o povo depende do consolo e da orientação de seus pastores, os pastores dependem do apoio, amor e oração dos membros da igreja.

A igreja é um corpo. Quando ferimos os líderes, ferimos a nós mesmos. Quando sustentamos os líderes em oração, amor e ação, fortalecemos a obra do Senhor e avançamos juntos em unidade.

Que Deus, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, nos ensine a ser consoladores na vida dos líderes espirituais.

Sejamos instrumentos de apoio e encorajamento para que o Evangelho avance com poder, e o nome de Cristo seja proclamado até os confins da Terra! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Descanse em paz

Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade



26  de dezembro

Descanse em paz

Irmãos, não queremos que vocês ignorem a verdade a respeito dos que dormem, para que não fiquem tristes como os demais, que não têm esperança. 1 Tessalonicenses 4:13


Em uma vila remota chamada En-Dor, a vidente empregava o medo da morte como elemento de manipulação. Saul, que por algum tempo já vivia em escuridão pessoal, não queria aceitar o falecimento do profeta Samuel e, por essa razão, recorreu a alguém que realizava práticas espiritualistas. É intrigante ver um israelita agindo dessa forma, já que possuía um conceito do além muito superior ao dos povos vizinhos. Os hebreus acreditavam que a morte era apenas um sono e que Deus os redimiria no futuro (Ec 9:5, 6, 10; Dn 12:2). O que fazia então Saul, consultando uma vidente? Seu afastamento do Senhor fez com que ele enxergasse a morte como algo muito maior do que ela realmente é. Como sabemos, a morte é apenas uma espera inconsciente até que Cristo volte.

Em sua carta aos tessalonicenses, o apóstolo Paulo não teve dificuldade em falar sobre a morte, porque nós, cristãos, não somos como os que não têm esperança. Não temos nada a temer com respeito à morte, pois cremos em um horizonte maravilhoso: a vida eterna. Jesus nos prometeu com total clareza uma nova Terra onde viveremos o inimaginável. Esse novo mundo superará todas as nossas expectativas, e ainda teremos o maravilhoso atrativo de compartilhá-la com nosso Salvador.

Mas, além disso, o que significa a morte para um cristão como você e eu? Por que é importante sermos pessoas ativas enquanto vivemos? Leonardo da Vinci dizia algo que pode nos ajudar a lidar com essas perguntas: “Assim como um dia bem empregado produz um doce sono, também uma vida bem utilizada tem como resultado uma doce morte.” Uma vida com sentido, como a que Jesus nos propõe, não tem medo do desconhecido, porque a cada dia descobre que Ele detém o poder. Assim como Ele sustenta o Universo e nos dá vida a cada momento, também nos despertará se formos dormir. Será apenas um piscar de olhos; depois, a eternidade.

Para aqueles cuja vida está nas mãos do Senhor, a morte não é o fim, mas um novo começo. É uma passagem para algo muito maior do que podemos imaginar. Então, não tenha medo, pois aqueles que creem em Jesus têm a garantia de viver para sempre!

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1 Coríntios 16 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 16
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 16 – A vida cristã ordenada é um testemunho vivo de que o Evangelho organiza o caos e transforma a confusão em harmonia eterna. Paulo demonstrou na carta de I Coríntios que é preciso corrigir a igreja que está correndo risco de perder sua identidade. Para isso, ele mostra que onde o amor prevalece, a ordem floresce; onde o ego domina, a desordem reina.

A ordem divina não diminui ninguém; ela exalta a beleza da complementaridade e do propósito de Cristo. Assim, a ordem no culto honra o Criador. Um culto ordenado é um reflexo do respeito e da reverência pelo Deus que criou tudo com perfeição e propósito.

A beleza da igreja, o corpo de Cristo, está na diversidade de funções operando em perfeita sincronia para a glória de Deus. Desta forma, a presença de Deus traz paz no caos, pois Seu Espírito não habita em meio à confusão. Pode-se dizer então que, onde há ordem, há a assinatura de Deus; onde há desordem, Sua glória é obscurecida; portanto, a verdadeira adoração não é caótica, mas um cântico que ecoa a harmonia do Céu.

O capítulo em pauta encerra a primeira carta de Paulo aos coríntios, com instruções práticas, saudações e exortações finais. Ele aborda temas diversos, mas com foco na organização da igreja e na unidade cristã:

• Generosidade e serviço: A importância de contribuir financeira e regularmente e com propósito para as necessidades da obra de Deus (I Coríntios 16:1-4).
• Unidade no amor: A convivência cristã deve ser marcada pelo respeito mútuo, submissão a líderes dedicados e amor nas ações (I Coríntios 16:5-18, 24).
• Firmeza na fé: Um chamado à vigilância, coragem e dedicação em uma sociedade cheia de desafios (I Coríntios 16:19-23).

As palavras Anátema e Maranata no versículo 22, são importantes:

• Anátema: Aqueles que não amam ao Senhor estão em estado de maldição – afastados da comunhão com Deus. Em Gálatas 1:8-9, anátema se refere a qualquer pessoa que prega um evangelho diferente do de Cristo, enfatizando a gravidade de se afastar do verdadeiro evangelho.
• Maranata: Esta expressão era comum entre os primeiros cristãos e tem conotações escatológicas (relativas ao tempo do fim). Significa que o “Senhor logo vem”; expressa a esperança do retorno de Cristo em breve.

Então, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Amor inexplicável

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

25  de dezembro

Amor inexplicável

Deus disse: “Façamos o ser humano à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança.” Gênesis 1:26

Em um dia de Natal, como hoje, não podemos deixar de ler Filipenses 2:5 a 11, um hino que exalta a encarnação de Jesus. Nesse trecho, Paulo nos convida a refletir sobre a grandeza de Cristo que, mesmo subsistindo em forma divina, escolheu Se esvaziar de Sua glória e de Suas prerrogativas e assumir a forma de servo para Se assemelhar aos seres humanos. Aqui está um contraponto a Gênesis 1:26. No princípio do mundo, o ser humano foi feito à imagem de Deus; na encarnação de Cristo, Deus Se fez à semelhança do homem. O significado dos termos gregos e hebraicos empregados e a natureza divina e humana de Jesus são questões que poderiam ser discutidas aqui, porém o mais importante é que o Criador Se tornou criatura para nos salvar.

Hoje celebramos o ato do Deus Filho ter deixado as cortes celestiais, Seu trono e Sua majestade universal, Seu posto como Soberano absoluto para Se aproximar dos pobres pecadores. Que amor é esse? Ele não Se conformou em resolver nosso problema à distância e veio pessoalmente nos resgatar. Que amor sublime! Deus é um Deus de proximidade, de relacionamento, que entrou em nossa história para que fizéssemos parte de Sua história eterna. E o que é mais surpreendente: para sempre Cristo manterá a semelhança humana, as marcas da cruz, as lembranças de nossa redenção. Isso é amor!

Quanta graça! Quanta generosidade! Quanto desprendimento! Por quê? Por que merecemos? Não! Porque Ele nos ama, e isso basta. Desde antes dos tempos eternos até o Éden, preenchido com as delícias e deslumbres da criação, e até a nova Terra, que superará em fulgor e beleza o antigo mundo, o amor é o que impulsiona as ações de Deus para com o ser humano. Ele nos amou desde a inocência até a culpa e, entre lágrimas e promessas, nos levará de volta ao lar. Ele nos amou para além de toda tragédia e destruição causadas pelo pecado; para além de toda dor que causamos ao Seu divino coração; para além de tudo e de todos. Ele nos amou até a maior de todas as dessemelhanças: a cruz. Ele nos amou e nos amparou. Que amor inexplicável!

Hoje, reflita sobre o Deus que Se fez à nossa semelhança e peça que Ele transforme, a cada dia, seu caráter à imagem e semelhança de Jesus.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/amor-inexplicavel/Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade 
25 de dezembro

Amor inexplicável

Deus disse: “Façamos o ser humano à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança.” Gênesis 1:26

Em um dia de Natal, como hoje, não podemos deixar de ler Filipenses 2:5 a 11, um hino que exalta a encarnação de Jesus. Nesse trecho, Paulo nos convida a refletir sobre a grandeza de Cristo que, mesmo subsistindo em forma divina, escolheu Se esvaziar de Sua glória e de Suas prerrogativas e assumir a forma de servo para Se assemelhar aos seres humanos. Aqui está um contraponto a Gênesis 1:26. No princípio do mundo, o ser humano foi feito à imagem de Deus; na encarnação de Cristo, Deus Se fez à semelhança do homem. O significado dos termos gregos e hebraicos empregados e a natureza divina e humana de Jesus são questões que poderiam ser discutidas aqui, porém o mais importante é que o Criador Se tornou criatura para nos salvar. 

Hoje celebramos o ato do Deus Filho ter deixado as cortes celestiais, Seu trono e Sua majestade universal, Seu posto como Soberano absoluto para Se aproximar dos pobres pecadores. Que amor é esse? Ele não Se conformou em resolver nosso problema à distância e veio pessoalmente nos resgatar. Que amor sublime! Deus é um Deus de proximidade, de relacionamento, que entrou em nossa história para que fizéssemos parte de Sua história eterna. E o que é mais surpreendente: para sempre Cristo manterá a semelhança humana, as marcas da cruz, as lembranças de nossa redenção. Isso é amor! 

Quanta graça! Quanta generosidade! Quanto desprendimento! Por quê? Por que merecemos? Não! Porque Ele nos ama, e isso basta. Desde antes dos tempos eternos até o Éden, preenchido com as delícias e deslumbres da criação, e até a nova Terra, que superará em fulgor e beleza o antigo mundo, o amor é o que impulsiona as ações de Deus para com o ser humano. Ele nos amou desde a inocência até a culpa e, entre lágrimas e promessas, nos levará de volta ao lar. Ele nos amou para além de toda tragédia e destruição causadas pelo pecado; para além de toda dor que causamos ao Seu divino coração; para além de tudo e de todos. Ele nos amou até a maior de todas as dessemelhanças: a cruz. Ele nos amou e nos amparou. Que amor inexplicável! 

Hoje, reflita sobre o Deus que Se fez à nossa semelhança e peça que Ele transforme, a cada dia, seu caráter à imagem e semelhança de Jesus.

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1 Coríntios 15 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 15
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 15 – Esse capítulo é o mais abrangente da Bíblia tratando da ressurreição, e temos muito a aprender!

• A ressurreição é o alicerce da fé cristã. Sem ressurreição de Cristo, a cruz seria derrota; mas com ela, o túmulo vazio torna-se o trono da vitória eterna (I Coríntios 15:1-18).

• Cristo é as primícias de nossa esperança. A ressurreição de Jesus não é apenas um evento do passado, mas a garantia viva de que a morte foi vencida e a vida reina para sempre (I Coríntios 15:19-29).

• A pregação é vazia se não houver ressurreição. Se Cristo não ressuscitou, todo sermão é um eco no vazio; como Ele vive, cada palavra pregada proclama a vitória eterna (I Coríntios 15:30-34).

• A morte perdeu seu poder através de Cristo. Na cruz, a morte rugiu; na ressurreição, ela foi silenciada. O aguilhão foi quebrado, a vida triunfou (I Coríntios 15:55-57).

• Temos certeza de que o corpo ressuscitará em glória. Hoje, somos semeados na fraqueza, mas na ressurreição floresceremos em glória, como um grão que se transforma em eternidade (I Coríntios 15:35-49).

• O que é corruptível hoje, será revestido de incorruptibilidade. O que hoje é limitado pelo tempo será revestido com a eternidade de glória no dia da segunda vinda de Cristo (I Coríntios 15:50-54).

• Por haver ressurreição, o trabalho no Senhor nunca é inútil. Quem vive para o Cristo ressurreto sabe que cada esforço no Senhor é como uma semente lançada no solo fértil do Céu. O crente que vive à luz da ressurreição é como uma tocha no meio das tempestades: Firme, porque Seu fundamento é Cristo e Sua promessa que certamente se cumprirá (I Coríntios 15:58).

“A ressurreição de Cristo foi uma amostra da ressurreição final de todos os que nEle dormem. O corpo ressurreto do Salvador, Sua conduta, o som de Sua voz, tudo era familiar aos Seus seguidores. Do mesmo modo ressuscitarão os que dormem em Jesus. Reconheceremos nossos amigos como os discípulos reconheceram Jesus. Embora tivessem sido deformados por enfermidades ou desfigurados nesta vida imortal; contudo, no corpo ressurgido e glorificado, suas identidades individuais serão perfeitamente conservados, e reconheceremos nas faces radiantes pela luz que irradia da face de Jesus os traços fisionômicos daqueles que amamos”, afirma Ellen White.

Por isso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Siló

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

24  de dezembro

Siló

O cetro não se afastará de Judá, nem o bastão sairá de entre os seus pés, até que venha Siló; e a Ele obedecerão os povos. Gênesis 49:10

Possivelmente a data não seja esta, mas o espírito é o mesmo. Não estamos falando de luzes coloridas nem de pinheiros enfeitados, tampouco de panetones e rabanadas ou de canções natalinas e vozes entoando “Noite de Paz”. Falamos dessa sensibilidade do coração que nos faz melhores, desse sentimento de generosidade que, por ser pouco comum, até parece mágico.

“Ó vinde, adoremos o Rei Salvador!” ou “Glória ao Rei que vos nasceu!” são frases que correm de boca em boca com o anelo e a lembrança. Fazem-me lembrar um Menino que veio nos mostrar a ternura do Universo para que tivéssemos coração e, assim, cada um de nós nos tornássemos todos – todos em Um. Desde então, os povos se congregam ao Seu redor. O tempo se dobra diante desse dia e se converte no eixo do antes e do depois. O espaço se concentra em um presépio da pequenina cidade de Belém para nos fazer lembrar que não existe distância que o amor não possa percorrer. Meu desejo é que essa linda história seja reproduzida em nossa vida e que a cada dia nasçamos para Jesus.

“Siló” é uma palavra com diferentes significados possíveis. Pode ter o sentido de “Ao que lhe pertence”. É como se o verdadeiro dono e senhor de tudo fosse o Messias (como, de fato, é). Dá para imaginar? Os anjos recordando ao mundo quem é o Senhor do Universo, e apenas alguns pastores e ovelhas ao Seu redor. Mas Deus é assim. Ele gosta do que é simples e autêntico. “Siló” também pode significar “Portador do descanso“. Não esse descanso de ficar recostado no sofá vendo televisão, mas o descanso de ter Alguém em quem depositar nossos pesares e sonhos. “Siló” reflete como nenhum outro termo a essência do espírito natalino: a imensidão concentrada na máxima paz.

Por um momento, afaste seu olhar das coisas e dos planos terrenos. Feche os olhos e imagine a amabilidade de um recém-nascido de olhos enormes e brilhantes. Tão pequenino! Tão delicado! Tão inocente e puro! Esse é o Deus encarnado, Senhor dos mundos, mas que Se fez pequeno para salvar os insignificantes.

Neste dia, reflita sobre o mistério da encarnação e louve o Eterno. Ele é digno de toda honra e adoração.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/silo/

1 Coríntios 14 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 14 – Uma igreja cheia do Espírito Santo é um farol que ilumina as trevas e atrai corações em busca da verdade.

“A igreja de Corinto era cosmopolita. Possivelmente, às vezes, alguns membros tivessem o desejo de pregar e testemunhar em sua língua nativa. Entretanto, os demais crentes não podiam entender e solicitavam tradução. Não se tratava de um milagre, e sim de uma habilidade aprendida. Assim sendo, a igreja foi instruída por Paulo a voltar à prática dos dons espirituais de modo que eles pudessem se tornar uma bênção e não um impedimento para os crentes e descrentes” (Bíblia do Discípulo).

Não somos chamados para a exibição de dons, mas para a expansão da graça; não para impressionar os homens, mas para edificar o corpo de Cristo.

“O dom de línguas em I Coríntios refere-se à habilidade concedida pelo Espírito para falar idiomas estrangeiros, em conformidade com a manifestação desse dom em outras partes da Bíblia (Mc 16:17; At 2:1-13; 10:44-48; 19:6) e porque o termo usado para ‘línguas’, nesta passagem, se refere a um ‘idioma’ (ver também 12:10, 28, 30)... Paulo estava ávido para estabelecer princípios importantes no exercício desse dom:

1. Os cultos públicos devem ser inteligíveis. Os dons espirituais usados nesse momento devem edificar e encorajar (14:1-12).
2. Quando usadas em público, as línguas exigem interpretação e o número de participantes deve ser limitado (v. 5, 13, 17-28; 12:10, 30).
3. Os que usam o dom devem exercer autocontrole (v. 13-19, 28).
4. O dom de línguas não deve competir com o dom de profecia, cuja importância é superior (v. 1, 5; 12:28-31)” Bíblia Andrews).

A edificação da igreja é a prioridade de Deus, de Paulo e de todo verdadeiro líder espiritual. Por isso, palavras sem entendimento são como um sino vazio.

Consequentemente, somos instruídos em I Coríntios 14 que a verdadeira espiritualidade não é medida pelo quanto falamos, mas pelo quanto nossas palavras constroem vidas e aproximam corações de Deus (vs. 16-19).

Deus é um Deus de ordem, não de confusão. Onde há confusão, o Espírito recua. Onde há ordem, a glória divina resplandece com poder (I Coríntios 14:26-40) – Isso é reavivamento espiritual!

Portanto, edifiquemo-nos uns aos outros visando o reavivamento, buscando fazer tudo com decência e ordem! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Spoilers

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

23  de dezembro

Spoilers

Não deem ouvidos às palavras dos profetas que profetizam entre vocês e que os enchem de falsas esperanças; falam as visões do seu coração, não o que vem da boca do Senhor. Jeremias 23:16


Estamos na última temporada da série de maior duração de todos os tempos: A História da Redenção. Muitas vezes, presenciamos inúmeros personagens em suas grandezas e sombras, em suas virtudes e maldades, em suas tramas e desenlaces, mas, agora, tudo isso se aproxima do final. Profetas da ilusão se instalam ao nosso redor nos oferecendo a última tecnologia que tudo resolve, a moda do momento, a gíria mais atual ou o produto mais revolucionário. E assim, amarrados às redes de nossos celulares e outros acessórios da escravidão cibernética, comentamos o superficial como se nossa existência dependesse disso. Preferimos o virtual ao virtuoso, o binário ao pleno.

Quando entenderemos que as visões deste mundo não passam de cronogramas de marketing, algoritmos de venda, vaidade de vaidades? Quando perceberemos que, para os novos messias com aspecto de Papai Noel, somos apenas números em um balanço? Lamento informá-lo, mas este filme tem um final, que não acaba com a juventude à base de botox, com a felicidade comprada com dinheiro, com a injustiça às custas do conforto pessoal ou com um gadget que advinha até nossos pensamentos mais obscuros. A série não termina assim.

Spoiler: andam dizendo que esta não é a última temporada, mas é. A série termina com um Salvador acompanhado de miríades de anjos, transformando o céu inteiro em um telão que supera a maior das definições. Ela termina com a vindicação dos justos e o juízo dos injustos por amor, e somente por amor. Termina com a ressurreição dos amados, das pessoas de bem, dos puros em Cristo. Termina com uma árvore da vida por toda a eternidade para os que comerem de seus frutos. Termina com um Universo sem anormalidades, sem pecado, sem doença nem morte. Termina com um Deus que volta a passear com Suas criaturas.

Não se deixe enganar: todo o restante é ficção. Se você quiser, poderá participar dessas cenas como protagonista, como grande vencedor. Você deseja conhecer melhor os bastidores dessa trama? A palavra profética está aí para isso. Leia! Saber como tudo termina pode salvar você no final.
https://mais.cpb.com.br/meditacao/spoilers/

1 Coríntios 13 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 13 – A carta de I Coríntios foi escrita a uma igreja marcada por divisões, imoralidade, disputas legais, desordem no culto e um entendimento inadequado dos dons espirituais. O objetivo de Paulo era corrigir esses problemas e conduzir os crentes a uma unidade fundamentada no evangelho.

I Coríntios 13 está inserido numa seção que trata dos dons espirituais (capítulos 12-14):

• No capítulo 12, discute-se a diversidade de dons e a unidade do corpo de Cristo, destacando que todos os dons são concedidos pelo Espírito Santo para edificação mútua.
• No capítulo 14, destaca-se o uso adequado dos dons, enfatizando a edificação da igreja.
• Entre esses dois capítulos, I Coríntios 13 apresenta o amor como o elemento que confere significado e valor a todos os dons.

Em I Coríntios 12:31, Paulo incentiva os coríntios a buscar dons mais elevados, e introduz o “caminho ainda mais excelente”, que é o amor. No capítulo 13, ele argumenta que, sem amor, mesmo os dons mais espetaculares são inúteis (vs. 1-3).

As divisões na igreja de Corinto evidenciam a falta de amor entre os membros. O amor é descrito como paciente, bondoso, não inveja, não se vangloria, não maltrata, não procura os próprios interesses, nem se ira facilmente, nem guarda rancor, etc. contrastando com o comportamento descrito nos primeiros capítulos, como orgulho, disputas e favoritismo.

No capítulo 12, os coríntios competiam e exaltavam-se por conta dos dons espirituais; no capítulo 14, Paulo exorta-os a usar os dons para edificação da igreja; e, o capítulo 13 funciona como eixo central, destacando que o amor deve ser a motivação e o propósito de todos os dons.

O amor está vinculado à maturidade espiritual. Paulo descreve o amor como eterno, contrastando com todos os outros dons, que são temporários (vs. 8-13). Isso ecoa o chamado à maturidade no capítulo 3, onde ele repreende os coríntios pela imaturidade e carnalidade.

O amor descrito neste capítulo transcende religiosidade, cultura e época. Ele é a essência do que significa ser verdadeiramente humano. Num mundo marcado por egocentrismo, divisões e vazio existencial, o amor é o único capaz de restaurar relações, dar sentido à vida e apontar para algo maior que nós mesmos.

Sem amor, as maiores realizações tornam-se insignificantes. Com ele, gestos simples tornam-se relevantes! – Heber Toth Armí.

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domingo, 22 de dezembro de 2024

O Pintor universal

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

22  de dezembro

O Pintor universal

Deus viu tudo o que havia feito, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia. Gênesis 1:31


Joseph Mallord William Turner foi um artista que transformou as paisagens em verdadeiras expressões do sublime. Sua aquarela não se limitava a representar a beleza tranquila do mundo natural, mas buscava retratar a energia e a força da natureza, do mar e do vento em sua relação com o ser humano. Na época do romantismo, Turner deixou sua marca como um dos melhores paisagistas britânicos, influenciando até mesmo artistas posteriores, como Claude Monet, que transformou o sublime de Turner em uma expressão do fugaz e do efêmero.

No entanto, se olharmos para a criação com os olhos de Deus, perceberemos que a paisagem mais sublime não é aquela que se encontra em uma tela ou em um quadro, mas aquela que Ele pintou com a vida. Deus não utilizou pincéis de crina de cavalo ou pelo de marta, mas, com a própria palavra, criou uma realidade tão perfeita que a luz incide de todos os lados, as cores se misturam em um jogo vibrante e os animais exibem toda a sua beleza e graça em meio a um ambiente harmonioso e sereno.

O Eterno sorriu diante de Sua criação, contemplando uma paisagem de paz e plenitude. Mas os séculos passaram, e a destruição e o turvamento do pecado afetaram o mundo natural. Porém, com a precisão e a maestria de um restaurador universal, Deus, por intermédio de Cristo, refaz a paisagem, tornando-a excepcional. Um dia, muito em breve, milhares de pessoas se reunirão em torno da árvore da vida, com Jesus ao centro como o grande responsável pela vitória e salvação.

Deus voltará a sorrir diante dessa paisagem de paz, plenitude e vida sem fim. Essa é a verdadeira e mais pura obra de arte, que ultrapassa os limites da imaginação e da criatividade humanas. É por isso que devemos esperar, esperar com fé pelo momento em que a beleza e a perfeição da criação divina serão novamente reveladas diante de nossos olhos.

Você está ansioso por esse momento? Eu sei, pois também estou. Que essa esperança nos encha de alegria e nos faça aguardar com profundo desejo o dia em que veremos a paisagem mais bela, que somente Deus pode pintar.

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1 Coríntios 12 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 12
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 12 – As práticas eclesiásticas não devem ser focadas em agradar preferências pessoais, mas em glorificar a Deus e promover a edificação coletiva. Desde o capítulo anterior, Paulo mostra que, seja em questões culturais ou doutrinários, a postura cristã deve priorizar a edificação e a harmonia no corpo de Cristo.

Agora, Paulo apresenta a metáfora do corpo para ensinar sobre a unidade na diversidade dentro da igreja. Considere estes passos, baseados em I Coríntios 12:

• Reconhecer a fonte da unidade – O Espírito Santo: A unidade começa ao reconhecer que todos os dons, ministérios e operações vêm do Espírito Santo. É Ele Quem une a Igreja num propósito comum (v. 1-11).

• Valorizar a diversidade de dons: Cada membro da igreja tem um papel único. Promover a unidade significa celebrar os dons diferentes em vez de competir ou desprezar (v. 12-20).

• Reconhecer a igualdade dos membros: Para promover a unidade, todos os membros devem ser tratados respeitosamente, independentemente da função que desempenham; cada pessoa é indispensável (v. 21-25).

• Praticar empatia e cuidado mútuo: A unidade se fortalece quando há solidariedade e alegria compartilhada. É essencial promover um ambiente em que todos se sintam apoiados (vs. 26).

• Buscar o propósito comum no corpo de Cristo: A unidade só é alcançada quando todos trabalham juntos para cumprir a missão de Cristo no mundo, colocando os interesses do Reino de Deus acima dos interesses pessoais (vs. 27-31).

A unidade descrita neste capítulo resulta de uma compreensão profunda de que somos diferentes, mas interdependentes, e de que o Espírito Santo é o vínculo que nos une. Ao seguir esses passos, a igreja reflete o caráter de Cristo e se torna mais eficaz em cumprir o propósito de Deus na Terra.

“O povo de Deus é chamado para demonstrar não apenas o poder de cura e de reconciliação do evangelho, mas também o fato de que todas as nações poder ser uma em Cristo. O ensino de Paulo em I Coríntios 12 comunica a realidade que a união cristã não acontece apenas na diversidade e, sem dúvida, não ocorre apesar dela, mas por seu intermédio... todos são necessários para expressar a completude e a riqueza do corpo de Cristo. Aliás, para Paulo, não existe unidade sem diversidade” (Denis Fortin).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 21 de dezembro de 2024

Permanecer

Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

21  de dezembro

Permanecer

Permaneçam em Mim, e Eu permanecerei em vocês. Como o ramo não pode produzir fruto de si mesmo se não permanecer na videira, assim vocês não podem dar fruto se não permanecerem em Mim. João 15:4


Existem várias palavras-chave no cristianismo, como amor, empatia, compromisso, missão, solidariedade e permanência. Permanência? Sim, essa última é de suma importância.

O verbo “permanecer” denota a ideia de ficar fixo e firme e um mesmo lugar. No texto de hoje, Jesus, utilizando a metáfora da videira, nos incentiva a permanecer Nele. Como discípulos do Mestre, devemos estar conectados constantemente Àquele que é nossa fonte de poder. Dessa conexão vital depende toda a nossa vitalidade e vigor e também nosso êxito no cumprimento da missão. Tudo que fazemos na igreja e em termos de religião é sem valor se prescindimos dessa ligação tão importante com a pessoa divina de Cristo Jesus.

Permanecer também significa ficar firme diante das adversidades, sem perder nossos valores. É verdade que vivemos em tempos turbulentos e a assimilação cultural vem sobre nós como um tsunami que varre tudo o que encontra pela frente. Nesse contexto, travamos uma batalha constante para não desanimar nem ceder às tentações. Mas o mundo precisa de pessoas que mantenham a verdadeira identidade cristã, mesmo em meio aos desafios mais atrozes. E, a fim de permanecermos firmes, carecemos do contínuo fortalecimento do Espírito Santo. Ele é o agente divino enviado por Deus para nos dar coragem e desenvoltura para enfrentar todas as coisas por amor a Cristo.

A propósito, é justamente a consciência do amor de Deus em nossa vida que constitui outro ingrediente importantíssimo para que permaneçamos firmes na fé. Ao nos lembrarmos da cruz e de tudo que Jesus Cristo fez por nós, sentimos nossas forças renovadas e motivação para prosseguir. Além disso, as promessas divinas são uma fonte inesgotável de encorajamento.

Você já meditou hoje em alguma promessa de Deus nas Escrituras? Revisitar essas promessas certamente o ajudará a enfrentar com confiança os momentos mais difíceis da vida. Meu apelo a você é: Permaneça firme em Jesus, e os frutos certamente virão.

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1 Coríntios 11 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 11

Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 11 – Paulo é o apóstolo que enfatiza a liberdade cristã em outros textos (conferir Gálatas 5:1). Ele sugere que práticas culturais e litúrgicas devem ser adaptadas ao contexto, desde que não comprometam a essência da mensagem do evangelho.

Encontramos nos primeiros versículos questões sobre ordem e decoro no culto, especialmente relacionadas às práticas de cobrir ou descobrir a cabeça durante a oração e a profecia. Paulo estabelece argumentos baseados na criação, na relação entre homem e mulher, e na cultura da época.

• Ordem na criação: O homem é a “imagem e glória de Deus”, e, a “mulher é a glória do homem” (I Coríntios 11:7).
• Tradição cultural: Paulo demonstra a importância de respeitar os costumes de cada época e lugar, como o uso do véu para mulheres, que simbolizada respeito e modéstia.
• Natureza: O texto declara que “a própria natureza” ensina que é desonroso para o homem ter cabelo comprido, enquanto para a mulher, o cabelo é “uma glória para a mulher” (I Coríntios 11:14-15).

Mesmo fundamentados em princípios bíblicos, os cristãos devem equilibrar a teologia com a relevância cultural e a lógica prática.

O clímax do assunto do véu, e das diferentes funções de homens e mulheres está em I Coríntios 11:16. “Mas, se alguém quiser fazer polêmica a esse respeito, nós não temos esse costume nem as igrejas de Deus”.

Em suma,

• A unidade doutrinária e prática é fundamental para evitar disputas desnecessárias.
• As práticas de culto devem refletir a unidade e ordem, respeitando contextos culturais, mas sempre com base nos princípios bíblicos.
• É importante distinguir entre costumes culturais transitórios e mandamentos universais.
• A igreja deve ser sábia em manter aquilo que edifica e promove a unidade.
• As práticas de questionar as instruções divinas é prejudicial a unidade eclesiástica.

A maneira como a Ceia do Senhor é celebrada deve ser um testemunho da comunhão entre os membros e a obra redentora de Cristo. O comportamento contencioso (I Coríntios 11:16) e as divisões na Santa Ceia (I Coríntios 11:17-34) refletem um problema maior: A valorização excessiva do individualismo em detrimento da unidade.

Seja no uso do véu (autoridade/ordem) ou na Ceia (igualdade/comunhão), os valores centrais do evangelho devem moldar as práticas cristãs.

Reflita: A unidade é essencial para haver reavivamento espiritual! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Arco-íris da salvação

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

20  de dezembro

Arco-íris da salvação

Tendo, pois, tal esperança, agimos com muita ousadia. 2 Coríntios 3:12


Existem vários elementos em comum entre os tempos de Noé e os nossos. Para sair do mundo antediluviano, por exemplo, era necessário entrar na arca, como hoje é preciso entrar para a igreja, o corpo de Cristo, a fim de abandonar a vida mundana. Há também a necessidade de proteção, de um abrigo seguro em meio às tempestades que nos cercam. E assim como a arca salvou Noé e sua família do dilúvio, o próprio Cristo Se apresenta como nosso refúgio espiritual.

De fato, a igreja é o portal por onde adentramos o reino do Céu, nosso lugar de descanso. A igreja que aguarda e confia, que vive ousadamente porque sabe que nada tem a perder, mas tudo a ganhar. A igreja que, diante dos dilúvios da vida, se mantém firme e esperançosa, aguardando o arco-íris que nunca se apagará. Pois assim como a fé em Deus preservou a família de Noé, a completa confiança no Criador nos há de conduzir em paz ao lar de glória, afinal.

Imagino como será quando esse momento chegar. Quando a pequenina nuvem se aproximar e o firmamento se abrir em um espetáculo de luz e som. Milhares de anjos tocarão suas trombetas em um concerto celestial, e no centro estará o Rei dos reis, Cristo, em um trono de fulgor deslumbrante. E todos aqueles que O esperaram sorrirão, porque sabiam que seria assim. Não haverá mais dor, nem sombras, nem morte. Apenas a graça imensa que compensa todo esforço e dor e a certeza de que somos amados pelo Pai.

Por isso, eu lhe digo: deseje intensamente esse momento. E enquanto ele não chega, mantenha o arco-íris da graça em seu coração. Proteja-se dos temporais da vida confiando na mensagem de Cristo e siga Seus passos. Não deixe que a chuva do relativismo e da confusão o arraste para fora do abrigo. Permaneça na fé, confie no amor de Deus e seja parte daqueles que esperam, com alegria e confiança, a vinda do Rei do Universo. Esse será o instante em que todas as dores se transformarão em alegria, e a promessa preconizada pelo arco-íris será cumprida em sua plenitude.

Pode não ser fácil viver dentro da arca, mas é melhor estar nela do que do lado de fora. Da mesma forma, é melhor estar na casa de Deus do que em meio ao mundo de pecado. Portanto, permaneça nos átrios do Senhor.

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1 Coríntios 10 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 10 – Ao escrever I Coríntios 8, Paulo não estava ignorando a idolatria nem a decisão do Concílio de Jerusalém (Atos 15), que proibiu o consumo de carnes sacrificadas a ídolos.

Tanto é que, ao voltar a abordar o assunto, Paulo faz separação da carne que se vende no mercado (I Coríntios 10:23-30) e a que está diretamente ligada ao ritual idolátrico (I Coríntios 10:14-22). Aqui, o apóstolo alega que os pagãos sacrificam “aos demônios e não a Deus, e não quero que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios”.

A idolatrai foi difícil de ser erradicada do povo de Israel; contudo, não é só este pecado que afeta ao povo de Deus:

• Além da idolatria, a cobiça é um desejo desenfreado que deve ser erradicado (vs. 6-7).
• Além de colocar algo no lugar de Deus, é também errado a conduta sexual fora dos padrões estabelecidos por Deus (v. 8).
• Também é pecado testar os limites da paciência divina (v. 9).
• E, reclamar é um pecado que deve ser tratado (v. 10).

Deus não quer que caiamos nas mesmas práticas erradas que o povo que se perdeu no deserto, mesmo depois de ter experimentado muitas bênçãos espirituais (I Coríntios 10:1-5).

Necessitamos reconhecer nossa vulnerabilidade e depender de Deus, evitando a autossuficiência espiritual (I Coríntios 10:12-13).

No final do capítulo...

• Paulo volta a tratar da liberdade cristã, que implica viver para agradar a Deus e edificar aos outros. Viver para honrar e glorificar a Deus é o foco que deve guiar todas as ações do cristão (I Coríntios 10:31).

• Paulo encoraja os cristãos a serem cuidadosos para não causar escândalo ou ofensa, seja a não cristãos ou a membros da igreja. Somos exortados a viver de maneira que edifique os outros, que não os leve à queda (I Coríntios 10:32).

• Paulo coloca-se como exemplo de priorizar o bem-estar espiritual dos outros acima dos próprios desejos, como alvo de todo cristão (I Coríntios 10:33).

Assim como precisamos evitar cair em tentação, também precisamos evitar ser pedra de tropeço aos outros.

Devemos viver de forma intencional e altruísta! Carecemos de reavivamento espiritual! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Contrastes

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

19  de dezembro

Contrastes

Como enganadores e sendo verdadeiros; como desconhecidos, mas sendo bem-conhecidos; como se estivéssemos morrendo, mas eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; como entristecidos, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, mas possuindo tudo. 2 Coríntios
6:8-10

Quando o reino dos Céus está em nosso coração, ele muda tudo ao redor, transformando nossa forma de ver a realidade. Paulo, em suas cartas aos coríntios, nos ensina a olhar com os olhos de Deus, a enxergar as coisas da forma adequada. A sociedade e a igreja em que aqueles cristãos viviam estavam em convulsão, com uma enorme variedade de estilos de vida e cosmovisões que causavam colisões e tensões. Paulo queria colocar as coisas em seus devidos lugares e ensiná-los a enxergar pela perspectiva correta.

Os discípulos de Cristo, naquele tempo, eram vistos como falsos, mas viviam na verdade. Eram quase desconhecidos, mas tinham o verdadeiro conhecimento. Sofriam, mas se mantinham alegres. Eram pobres, mas enriqueciam as multidões. E essa perspectiva mudou o mundo – inclusive os coríntios. Mesmo centenas de anos depois de Paulo lhes haver escrito, pouco parece ter mudado em nossa sociedade. A verdade é confundida em meio a miríades de ilusões verossímeis. Por vezes, temos vergonha de afirmar que vivemos na verdade, e a experimentamos acanhados e de maneira privada.

Relativamente poucos conhecem o nome de nossa igreja, e muitos nos rotulam dentro de outros grupos religiosos mais conhecidos. Nossos jovens experimentam atividades estranhas ao nosso ideário porque pensam que isso é viver. Não gostamos de sofrer, mas a resiliência parece ser uma virtude para nós. Não gostamos de ser pobres, mas nos agrada ter coisas. E queremos mais, precisamos de mais. Se essa descrição se aplica a você, é hora de rever conceitos.

Leia as cartas de Paulo aos coríntios e peça que a graça, o amor e a comunhão de Deus o ajudem a ver as coisas como elas, de fato, são. Que você possa enxergar a verdade, não como algo privado, mas como algo que deve ser vivido e compartilhado. Que sua resiliência e amor pela verdadeira vida possam enriquecer multidões e mudar a realidade. Pois, somente quando aprendemos a olhar com os olhos de Deus, é que podemos viver a real plenitude.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/contrastes-3/

1 Coríntios 9 Comentário:

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 9
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 9 – A mensagem central aqui é o exemplo de Paulo como um servo dedicado, disposto a renunciar a seus direitos e se disciplinar para o progresso do evangelho.

I Coríntios 9 aborda temas relacionados à liberdade cristã, ao serviço no ministério e ao autocontrole necessário para cumprir a missão de evangelizar:

1. Paulo defende os direitos dos líderes religiosos (vs. 1-14): Os líderes eclesiásticos têm o direito de receber sustento material pelo trabalho evangelístico – como qualquer outro trabalhador. Paulo usa exemplos do mundo cotidiano, da lei mosaica e do serviço no templo para fundamentar que aqueles que pregam o evangelho têm o direito de viver do evangelho.

2. Paulo renuncia voluntariamente a seus direitos (vs. 15-23): Apesar de ter direito ao sustento, o apóstolo renuncia tal privilégio para não colocar nenhum obstáculo ao evangelho – neste caso específico. Ele se apresenta como um servo de todos, adaptando-se às circunstâncias e culturas para alcançar o maior número possível de pessoas, sempre almejando mais almas para Cristo.

3. Paulo aborda a autodisciplina no serviço cristão (vs. 24-27): A vida cristã é comparada a uma corrida atlética, para isso é necessário autocontrole e dedicação. Assim como um atleta se priva de muitas coisas para obter uma coroa perecível, os cristãos devem agir com disciplina para alcançar a coroa incorruptível da vida eterna. Paulo conclui que, mesmo pregando a outros, precisa cuidar para não ser desqualificado espiritualmente.

Esse texto inspirado tem muito a nos ensinar nos dias atuais. Reflita:

• Servir a Cristo é adaptar ao próximo sem comprometer os princípios eternos.

• Adaptar-se às pessoas não significa relativizar a verdade, mas apresentar o evangelho de maneira compreensível a cada realidade.

• Abrir mão dos privilégios é a linguagem do amor em ação.

• A verdadeira liberdade cristã é servir a todos visando ganhar almas para Cristo.

• O cristão deve viver como um atleta espiritual: Disciplinando-se para vencer a corrida da vida eterna.

• O segredo da espiritualidade autêntica não é só correr, é preciso correr com propósito e dedicação.

• Quem prega aos outros deve cuidar para não se perder no caminho.

• Permitir-se entrar no mundo dos outros deve sempre ter como objetivo guiá-los ao mundo de Deus!

Paulo ensina que devemos ser flexíveis em nossa abordagem, mas firmes em nossos princípios! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Copiar e colar

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

18  de dezembro

Copiar e colar

E vocês se tornaram nossos imitadores e do Senhor, recebendo a Palavra com a alegria que vem do Espírito Santo, apesar dos muitos sofrimentos. 1 Tessalonicenses 1:6


Em 20 de abril de 1993, eu me encontrava na Universidade de Granada, realizando meu programa de estudos doutorais. Tinha me tornado um rosto familiar entre os professores e colegas, que sabiam que eu era adventista e conheciam minha forma de pensar. Contudo, algo terrível aconteceu. O massacre de Waco, no Texas, no qual os davidianos pereceram em um incêndio, levou todos os jornais da Espanha a identificarem os adventistas do sétimo dia com esse grupo dissidente. O sectarismo era tema constante e, a todo momento, o relacionavam com a Igreja Adventista. Naquela manhã, entrei discretamente na sala de aula. O professor olhou para mim e disse com ironia: “Você vai pôr fogo na universidade?” Sem saber o que responder, eu o ouvi dizer: “Você tem que nos explicar quem são esses davidianos, pois essa gente não é como você.” Assim, tive a oportunidade de falar sobre minhas crenças e o que me diferenciava do grupo afetado pelo massacre. Para minha surpresa, aquele momento difícil se transformou em algo especial.

Nosso exemplo deve sempre falar mais alto e revelar quem somos e a quem seguimos. Jesus é o modelo perfeito, e nós, seres humanos falhos, podemos levar Sua imagem às pessoas mostrando os pequenos detalhes de Sua bondade refletidos em nós. Somos chamados para ser imitadores de Cristo, assim como os tessalonicenses foram imitadores de Paulo, e Paulo, de Jesus. Uma cópia pode não ser igual ao original, mas ela mostra algo de sua matriz.

Há duas funções nos computadores que são simbólicas em termos espirituais. Control-C é a combinação de teclas que serve para copiar o que foi selecionado, e Control-V é para colar. Existem muitos cristãos que são apenas Control-C: recebem a mensagem, lembram-se dela e pronto. Saber a mensagem não é o suficiente para sermos imitadores de Cristo. Já os verdadeiros cristãos são aqueles que, além de Control-C, também são Control-V, pois espalham por todas as partes o que copiaram de Jesus.

Como anda o seu testemunho? Como você tem representado a Cristo perante as outras pessoas? Reflita e ore sobre isso. Deus vai lhe dar o poder necessário para ser um verdadeiro imitador de Jesus.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/copiar-e-colar/

1 Coríntios 8 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 1 Coríntios 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I CORÍNTIOS 8 – Embora Atos 15:20 e 29 proíbam explicitamente o consumo de alimentos sacrificados a ídolos, Paulo adota abordagem pastoral em I Coríntios 8, reconhecendo a complexidade das diferentes situações. Em vez de repetir a proibição de forma absoluta, ele destaca o princípio subjacente: O amor ao próximo e a preocupação com sua edificação espiritual. Paulo não contradiz o Concílio de Jerusalém, mas complementa sua decisão com uma aplicação prática mais ampla.

Alguns irmãos da Igreja de Corinto raciocinaram que se os ídolos não são nada, e não existem outros deuses além do Deus verdadeiro, não havia problema nenhum em comer carnes sacrificadas a eles (I Coríntios 8:1-8). Paulo reconhece que, em algumas situações, comer carne sacrificadas a ídolos podem não ser prejudicial para quem tem “consciência forte”. Porém, ele reafirma que, se isso causar tropeço a um irmão com “consciência fraca”, então é melhor abster-se (I Coríntios 8:9-13)

• O vínculo entre Atos 15 e I Coríntios 8 é o amor. Em ambos os casos, o foco está na preservação da unidade e na edificação da igreja.
• Atos 15 protege a convivência entre judeus e gentios; I Coríntios 8 protege a consciência dos “fracos” dentro do corpo de Cristo.

Em ambos os casos, o amor ao próximo e o respeito pela unidade da igreja são os fundamentos que orientam a decisão.

Qual era o problema em I Coríntios 8 que oferecem lições para a atualidade?

O problema era o “conhecimento”. Paulo reconhece que os coríntios possuíam conhecimento: Eles sabiam “que o ídolo não significa nada no mundo e que só existe um Deus” (I Coríntios 8:4). Esse conhecimento teológico é lógico e correto, no entanto, poderia levar à arrogância ou à insensibilidade. Por isso o apóstolo alerta: “O conhecimento traz orgulho, mas o amor edifica” (v. 1).

Paulo afirma que o amor deve prevalecer sobre o conhecimento. A questão não era apenas teológica, mas também relacional em Corinto. O comportamento de cristãos mais “conhecedores” poderia destruir a fé de irmãos mais fracos. Para Paulo, tal atitude é um pecado contra Cristo, pois Jesus morreu por esses irmãos.

• Assim como no tempo de Paulo, nosso testemunho cristão é mais eficaz quando está fundamentado no amor que considera as necessidades e fragilidades do próximo!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Um dia a menos de tristeza

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

16  de dezembro

Um dia a menos de tristeza

Abandonem toda maldade, todo engano, hipocrisia e inveja, bem como todo tipo de maledicência. 1 Pedro 2:1


Enquanto escrevo esta reflexão, sinto-me triste. Vi e li algumas notícias sobre uma igreja que aprecio muito e que foi vilipendiada. No entanto, não é pela repercussão que me entristeço, afinal, o jornalismo de hoje é volátil e inconstante. Minha tristeza vem das palavras maledicentes que nossa gente tem proferido nas redes sociais. Não me refiro aos que são prudentes e acreditam que tudo acabará bem. A estes, encorajo a serem perseverantes, pois a história deste mundo tem um desfecho definido. Refiro-me àqueles que se deixam levar pela maledicência. Devemos ser comedidos em nossos comentários, porque são eles que nos definem como crentes. Não sou eu quem diz isso, mas o apóstolo Tiago quando adverte: “Se alguém supõe ser religioso, mas não refreia a sua língua, está enganando a si mesmo; a sua religião é vã” (Tg 1:26).

Acredito que posso aconselhar você, mas não tenho o poder de ler seu coração. Encorajo-o a investir seu tempo e suas palavras na verdade, como Pedro nos aconselha: “Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus” (1Pe 4:11). Hoje é o dia em que começamos a construir a nova Terra, o momento de abandonar tudo o que é mau, falso, hipócrita, invejoso e maledicente. É hora de eliminar os escombros do velho homem e da velha mulher e construir sobre o verdadeiro fundamento, que é Cristo. Quando nos libertarmos das coisas que nos atrapalham, poderemos desfrutar das misericórdias de Deus. Então, nós nos alegraremos no que é bom, mesmo que tenhamos experimentado coisas ruins; no que é verdadeiro, mesmo que a mentira nos rodeie; no que é simples, mesmo que outros vivam de aparências; no que é empático, mesmo que sejamos objeto de inveja; e em abençoar, mesmo que a vaidade acampe ao nosso redor.

Haverá um dia em que só existirá bondade, sinceridade, simplicidade, empatia e conversas verdadeiramente construtivas. Enquanto isso, os dias de tristeza vão diminuindo, um a um; e, pela graça de Deus, podemos construir uma nova realidade impedindo que as palavras maledicentes e as atitudes negativas nos consumam. Que nossa língua e nosso caráter reflitam a Deus.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/um-dia-a-menos-de-tristeza/

CRENÇAS QUE LIMITAM

  Devocional Diário - Descobertas da fé 13 de janeiro CRENÇAS QUE LIMITAM Se você se mostra fraco no dia da angústia, é porque a sua força é...