quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Aqui Está O Vosso Deus

 Meditação Diária

Quinta-feira - 30 de setembro

AQUI ESTÁ O VOSSO DEUS

Tu, ó Sião, que anuncias boas-novas, sobe a um monte alto! Tu, que anuncias boas-novas a Jerusalém, ergue a tua voz fortemente; levanta-a, não temas e dize às cidades de Judá: Eis aí está o vosso Deus! Isaías 40:9

No capítulo 40 de Isaías, no qual se encontra o texto de hoje, encontramos nosso Deus retratado de forma plena. Ele é apresentado como o Onisciente em quem se originaram o juízo, o conhecimento e o entendimento. Em contraste com Ele, as nações da Terra são como “a gota de um balde”. O mundo todo é como “pó miúdo”, as ilhas como uma “coisa pequeníssima”. As nações são “como nada”, “menos que nada” diante Dele. É apresentado também como o Criador dos Céus e da Terra, a quem não é possível comparar com ninguém. Ele não somente é o Criador, mas também o Mantenedor; Aquele em quem temos nossa força, Aquele que “faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor” (Is 40:29).

Deus é novamente apresentado como o grande Juiz, cujo galardão está com Ele. É o Rei do Universo, perante quem todo vale será exaltado e todo monte abatido.

O Onisciente, Criador, Mantenedor, Juiz, Rei é também Pastor e Consolador. Ele é grande, e nós, pequenos. O profeta O descreve como um pastor que leva amorosamente nos braços os cordeiros e guia mansamente as que amamentam. Ele O apresenta também como o consolador, dizendo: “Consolai, consolai o Meu povo” (Is 40:1).

Em outras palavras, Ele é justamente o Deus de que necessitamos, um Deus forte em poder e que tem perfeito controle de todas as forças do Universo. É bastante grande para cuidar de Sua vasta criação, mas, ao mesmo tempo, conhece e compreende o coração humano. Ele nos conforta quando precisamos de consolo e nos conduz como o pastor que guia suas ovelhas. Esse é o nosso Deus.

Paul C. Heubach, 12/1/1958

O chamado ao discipulado

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  2 Coríntios 6

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Paulo está escrevendo a cristãos, não a pagãos. Mesmo os cristãos precisam renovar seu compromisso com Deus. Devem ter disposição para a reconciliação. Por isso, é possível perguntar: Hoje, você já renovou teu compromisso com Deus?

Paulo fala sobre relacionamento aos cristãos de Corinto nos 13 primeiros versículos deste capítulo:

• Relacionamento com Deus.

• Relacionamento com ele, Paulo;

• Relacionamento com seus companheiros, de Paulo.

Há um apelo inicial para atender à graça de Deus, e um apelo final onde Paulo convida os crentes a abrir o coração e ele.

“Entre esses dois apelos, Paulo defende seu ministério. Ele novamente afirma que as agruras por que passou são uma insígnia de honra. Nessas aflições, Paulo e sua equipe exemplificaram, pelo poder de Deus, as grandes virtudes cristãs [vs. 6-7]. Eles serviram coerentemente através das mutáveis marés da opinião pública e do tratamento injusto [vs. 8-10]. Entre as contradições de seu ministério, mencionadas por Paulo, está a de que ele e seus auxiliares são desconhecidos, e, ao mesmo tempo, conhecidos [v. 9]. Eles não conquistaram grande reputação entre os homens. Mas à vista de Deus, são bem conhecidos” (John McVay).

Escrevendo a cristãos, esta carta visa o discipulado, que acompanha a conversão. E, o capítulo em questão tem muito a ser considerado (vs. 14-18):

1. O chamado ao discipulado é um chamado a ser separado:

• Separar-se significa renunciar a velha vida, filosofias anti-bíblicas, familiares e posses.

• É preciso separar-se porque associação requer compromisso com quem não quer compromisso com Deus.

• É necessário separar-se porque cristãos tornam-se santuários do Deus vivente.

Este tema abrange desde sociedade comercial até relacionamento conjugal. “O casamento entre cristãos e descrentes é proibido porque: (1) O matrimônio não ocorre entre dois indivíduos, mas também entre duas comunidades (v. 15-16); (2) A igreja é o templo santo de Deus (v. 16); e (3) por ser morada de Deus, a igreja deve manter uma clara separação do mundo em termos de constituição do caráter” (Bíblia Andrews).

2. O discipulado precisa de promessas divinas para manter os crentes motivados:

a) “Habitarei e andarei entre eles; serei o Seu Deus, e eles serão o meu povo” (v. 16).

b) “Serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas” (v. 18).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Mordomos Da Graça De Deus

 Meditação Diária

Quarta-feira, 29 de setembro

MORDOMOS DA GRAÇA DE DEUS

Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai. Mateus 10:8

Aqueles que andam no caminho estreito devem seguir as instruções do Livro-guia. Somente assim podem alcançar os portões da Cidade de Deus. […]

Deus contemplou homens e mulheres com preciosos dons. Ele concedeu dons diferentes a indivíduos diferentes. Nem todos têm a mesma força de caráter ou a mesma profundidade de conhecimento. Mas cada um deve usar seus dons no serviço do Mestre, embora esses dons possam ser pequenos. O fiel mordomo negocia sabiamente os bens que lhe foram confiados.

As faculdades mentais e físicas devem ser cuidadosamente preservadas. Nossos dons não devem ser enfraquecidos pela satisfação dos próprios apetites. Toda faculdade deve ser cuidadosamente preservada para que esteja sempre pronta para o uso imediato. Nenhuma parte do organismo vivo deve ser enfraquecida pelo mau uso. Cada parte, ainda que pequena, tem uma influência sobre o todo. O abuso de um único nervo ou músculo diminui a utilidade do corpo inteiro. Aqueles por quem Cristo deu Sua vida devem moldar seus hábitos e práticas em conformidade com a Sua vontade.

A Palavra de Deus declara: “A alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18:20). Mas Deus não deseja a morte de ninguém. A um custo incalculável Ele proveu para o homem um segundo tempo de graça. “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

Não deveriam aqueles que receberam a luz da verdade para este tempo se colocar em íntima ligação com Deus, usando suas aptidões para levar avante a obra de salvar pessoas? Não deveria aquele que possui uma compreensão das Escrituras partilhar o conhecimento que lhe foi dado com quem não conhece a verdade?

Sobre todo crente na verdade presente está depositada a responsabilidade de trabalhar pelos pecadores. Deus lhes assinala uma obra especial: a proclamação da terceira mensagem angélica. Devem revelar sua apreciação pelo grande dom de Deus, consagrando-se à obra pela qual Cristo deu Sua vida. Devem ser mordomos da graça de Deus, dispensando aos outros as bênçãos que lhes foram concedidas.

Aquele que achou conforto na Palavra de Deus deve compartilhar esse conforto com outros. Somente assim ele poderá continuar a receber conforto (Manuscrito 147, 1903).

Ellen G. White, 31/12/1983

Morte x ressureição - 2 Coríntios 5

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  2 Coríntios 5

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Sobre o capítulo em questão, o comentário na Bíblia Andrews observa que nus, sem corpo, “parece ser a imagem de Paulo sobre a morte: nem vestido com o corpo mortal, nem com o imortal, mas nu. Uma vez que para ter ‘vida’ (v. 4) e ‘habitar com o Senhor’ (v. 8) é necessário possuir o corpo imortal (v. 1, 2). A passagem nega a ideia de uma alma desprovida de corpo desfrutando a vida eterna […]. Paulo gostaria de passar de uma forma de existência para a outra sem experimentar a morte. ‘Habitar com o Senhor’ significa desfrutar plena comunhão pessoal com Ele em Sua presença imediata. Isso ocorrerá na ressurreição dos mortos (1Ts 4:16, 17)”.

Paulo não era adepto da abolição dos Dez Mandamentos (3:7-11) nem cria na crença na imortalidade da alma (5:1-10); pois, estaria contrariando a Bíblia e suas próprias convicções (Êxodo 3:18; Mateus 5:17-19; I Coríntios 15:1-58; I Tessalonicenses 4:13-18; João 5:28-29; Eclesiastes 9:5-6, 10).

Destaco aqui os pontos do capítulo:

• A morte não tem a última palavra. A ressurreição é a certeza da vitória sobre a morte, promovendo esperança além-túmulo (vs. 1-8);

• A curta vida que recebemos deve ser vivida para agradar ao povo de Deus, ser influência positiva e orientar e fortalecer a sua fé; pois, um tribunal divino será estabelecido e todos terão de responder pelo que fez ou deixou de fazer (vs. 8-9);

• Por saber desse tribunal cósmico, os ministros de Cristo persuadem homens e mulheres, ricos e pobres, religiosos e ateus, a se reconciliarem com Deus, comprometerem-se e confiarem no sacrifício de Cristo para que sejam novas criaturas, que não vivam mais para si mesmas, a fim de terem a esperança da vida eterna (vs. 11-17);

• Os ministros de Deus são embaixadores do Céu perante todas as pessoas, convidando-as ou rogando como representantes do Senhor a que assumam um compromisso com o Salvador (vs. 18-21).

O plano da salvação é mais que oferecimento do perdão de Deus, é reconciliação em que, ambas as partes tomam atitude de acertar o relacionamento arruinado. Claro que, Deus toma iniciativa, sacrifica-Se e, então espera nossa resposta!

Seria muito bom ir para o Céu urgentemente, mas é importante preparar mais pessoas para estarem lá conosco! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí

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terça-feira, 28 de setembro de 2021

A Inversão da Graça

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

28 de setembro, terça

A Inversão da Graça

Contudo, muitos primeiros serão últimos, e muitos últimos serão primeiros. Mateus 19:30, NVI

A graça vira o mundo de cabeça para baixo. Em Sua vida e em Seus ensinos, Jesus nos mostrou isso. Ele era o Rei do Céu, mas Se tornou servo. Governava o Universo, mas Se tornou pobre, sem um lugar para reclinar a cabeça. Sofreu a pior morte, executado como criminoso; mas, por Sua morte, resgatou o mundo. O primeiro se tornou o último, e o último se tornou o primeiro.

Jesus usou essa expressão muitas vezes. Em geral, ela é usada no início ou na conclusão de uma parábola. Algumas vezes, Jesus começou Suas parábolas com as palavras: “O reino do Céu é como...”

As histórias contadas pelo Senhor, com simplicidade de palavras e aparentemente de ideias, são imensamente profundas. A acessibilidade fácil mascara as profundas ideias que apresentam. Compare-as com as fábulas de Esopo e imediatamente notará a diferença. Melhor ainda, tente criar uma parábola. As parábolas de Jesus falam da graça, e a graça é radical. A graça está literalmente fora deste mundo; ela vem de outro mundo, um mundo muito melhor. As parábolas não falam a respeito do mundo que conhecemos; falam do reino do Céu. Nesse reino, o primeiro é o último; e o último, o primeiro. A graça inverte as expectativas. A graça inverte o método de recompensa. A graça inverte as prioridades.

O cristianismo já existe há muito tempo. Para a maioria das pessoas, trata-se de um sistema conservador, preso a rituais e previsível. Há muito tempo a natureza radical da vida e da mensagem de Jesus rompeu o formalismo religioso.

A graça pode fazer isso conosco também. O que mais me preocupa com relação à minha caminhada com Jesus é o risco de que ela fique estagnada em padrões previsíveis. Podemos dedicar tempo à devoção diária, mas isso pode se tornar uma rotina, e a oração, algo mecânico.

Quero que a minha vida cristã brilhe com a inversão da graça, a inversão da rotina, a inversão de padrões previsíveis, a inversão do desprezo ao dom precioso de Deus. Pense nesta maravilha: Deus pode fazer com que isso aconteça. A própria graça pode nos manter na graça.

Na ocasião em que os apóstolos saíram para pregar o evangelho ao mundo, os oponentes se referiram a eles como “esses homens, que têm causado alvoroço por todo o mundo” (At 17:6, NVI). Eles fizeram isso mesmo, pois tinham uma mensagem que ainda hoje causa alvoroço por todo o mundo.

William G. Johnsson, 10/8/2012

Missão de Paulo- 2 Coríntios 4

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  2 Coríntios 4

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Esse é um capítulo fantástico!

Nos versículos 1-6 Paulo aborda a magnificência do evangelho. Comentando estes versículos, Hernandes Dias Lopes destaca seis características desse evangelho que não é produto da invenção humana, mas da revelação divina: Tal evangelho…

1. …é concedido pela misericórdia divina, e não pelo mérito humano (v. 1);

2. …nos dá forças para enfrentar o sofrimento (v. 1);

3. …nos capacita a ser íntegros na pregação (v. 2);

• O cristão verdadeiro vive na luz;

• O cristão verdadeiro não usa truques para pregar a Palavra;

• O cristão verdadeiro não adultera a Palavra para ganhar os ouvintes;

• O cristão verdadeiro vive de forma transparente na presença de Deus e dos homens.

4. …nos adverte acerca de uma terrível oposição (vs. 3-4):

• O evangelho salva ou condena;

• O diabo interfere na mente dos ouvintes;

• O diabo ataca os incrédulos com a cegueira espiritual.

5. …nos mantém longe da presunção (v. 5);

6. …nos evidencia um poderoso milagre (v. 6).

Apesar das dificuldades e sofrimentos, das pressões e oposições, o discípulo de Cristo precisa proclamar o evangelho. O “trio Discípulos”, baseou-se nos versículos 7-11 para uma música magnífica, da qual destaco alguns trechos:

Se o Senhor mandar seguir

Seja feito até o fim

Jogo a rede ou vou pregar

Em terra firme ou alto mar

[…]

Eles pensaram que me fariam recuar

A glória é pesada e a tribulação é leve e já vai passar

[…]

Somos abatidos, mas não destruídos

Ainda há boa obra, eu sei

Seu amor é o primeiro e o último em tudo que farei

Somos perseguidos, mas não desamparados

Glorio-me na Sua cruz

Esperança irrompe do sangue de Jesus…

Merril F. Unger, comentando os versículos 12-18 descreve que o texto revela um segredo interior da natureza espiritual. Esse segredo abrange:

• A crucificação de si mesmo (v. 12);

• Uma fé intensa (v. 13);

• Uma radiante esperança (v. 14);

• Esquecimento de si mesmo (v. 15);

• Força espiritual (v. 16);

• Opinião correta (v. 17); e,

• Um sábio objetivo de vida (v. 18).

No versículo 15 temos a “declaração de missão pessoal de Paulo: (1) servir aos outros; (2) multiplicar a graça; (3) aumentar as ações de graça e (4) dar glória a Deus” (Bíblia de Estudo Andrews).

Aprendamos com Paulo! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Exemplo De Humildade

 Meditação Diária

Segunda-feira, 27 de setembro

EXEMPLO DE HUMILDADE

O jovem Samuel servia ao Senhor, perante Eli. 1 Samuel 3:1

Mesmo sendo levado para trabalhar no tabernáculo ainda muito jovem, Samuel tinha deveres a cumprir no serviço de Deus, de acordo com sua capacidade. No começo, essas responsabilidades eram bastante humildes e nem sempre agradáveis, mas ele as desempenhava da melhor maneira possível e com boa vontade. […]

Se as crianças fossem ensinadas a considerar a humilde rotina dos deveres de cada dia como o caminho que o Senhor lhes indica, como uma escola em que devem se preparar para a realização de um serviço fiel e eficiente, quanto seu trabalho lhes pareceria mais agradável e honroso! Cumprir cada dever como algo a ser feito para o Senhor traz beleza ao trabalho mais humilde e une os obreiros da Terra aos seres santos que realizam a vontade de Deus no Céu (Patriarcas e Profetas, p. 505).

A vida de Samuel desde a meninice tinha sido uma vida de piedade e devoção. Ele havia sido deixado sob o cuidado de Eli em sua juventude, e a bondade do seu caráter conquistou a afeição do idoso sacerdote. Ele era bondoso, generoso, diligente, obediente e respeitoso. O contraste entre a conduta do jovem Samuel e a dos próprios filhos do sacerdote era muito marcante, e Eli encontrava refrigério, conforto e bênção com a presença de seu tutelado. Era coisa singular que entre Eli, o supremo juiz da nação, e aquela simples criança pudesse existir tão cálida amizade. Samuel era prestativo e afetuoso, e nenhum pai jamais amou mais ternamente a um filho do que Eli a esse jovem. Ao sobrevirem a Eli as aflições da idade, Ele sentiu de maneira mais aguda o comportamento desalentador, condenável e indigno de seus filhos, e buscou em Samuel o conforto e apoio.

Quão tocante é ver jovens e velhos sentindo mútua dependência, o jovem buscando do idoso conselho e sabedoria, o idoso procurando no jovem ajuda e simpatia. Assim é que devia ser sempre. Deus gostaria que os jovens possuíssem qualificações tais de caráter que encontrassem prazer na presença amiga dos idosos, de modo que se unissem por ternos laços de afeição àqueles que estão se aproximando da sepultura (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 2, p. 1129, 1130).

A glória do ministério - 2 Coríntios 3

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  2 Coríntios 3

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Existem verdadeiros e falsos ministérios eclesiásticos. Deus tem uma igreja na Terra, mas Satanás quer pervertê-la, adulterá-la e deformá-la. Pois a igreja de Cristo deve confrontar as obras do diabo e resgatar pessoas de suas fortes correntes do vício do pecado.

O ministério evangélico visa glorificar a Deus na Terra, transformando pecadores em adoradores.

Desde o capítulo anterior, Paulo mostrou a natureza do ministério eclesiástico. Conforme destaca Merril F. Unger, temos estes pontos:

• A glória do ministério – seu triunfo (2:14-17);

• A glória do ministério – sua autenticação (3:1-6a);

• A glória do ministério – sua mensagem de graça (3:6b-11);

• A glória do ministério – seu poder transformador (3:12-18);

• A glória do ministério – sua sinceridade (4:1-7);

• A glória do ministério – seus sofrimentos (4:8-18);

• A glória do ministério – sua intrepidez diante da morte (5:1-13);

• A glória do ministério – seus motivos e dignidade (5:14-21);

• A glória do ministério – seu caráter (6:1-10);

• A glória do


ministério – sua pureza (6:11-7:1);

• A glória do ministério – sua reflexão na vida de Paulo (7:2-6).

O mesmo autor, comentando o capítulo 3, apresenta as seguintes verdades sobre o ministério evangélico:

• Ele não é autenticado pelo autoelogio (v. 1);

• É autenticado pelo testemunho e pela obra do apóstolo (vs. 2-3);

• É autenticado por Deus (vs. 4-6);

• A mensagem é espiritual e vivificante (vs. 6-11);

• Deve demonstrar grande coragem, iluminação e liberdade (vs. 12-17);

• Opera maravilhosa transformação (v. 18).

Verdadeiros ministros não precisam de endosso humano; pois, vidas pagãs transformadas miraculosamente em cristãs autenticam o ministério genuíno. Ministérios que não transformam vidas para a glória de Deus devem ser descartados como espúrios.

Ligando os versículos 7-18 com Êxodo 34:29-35 obtemos as seguintes verdades:

1. O ministério do Antigo Testamento era glorioso, o rosto de Moisés brilhava após receber os Dez Mandamentos, “quão mais deslumbrante, então, será o governo do Espírito vivo?”;

2. No ministério do Novo Testamento, tendo Cristo retirado o véu que separa-nos da glória divina, não precisamos de ninguém além de Cristo entre nós e Deus;

3. Pelo que Cristo e o Espírito Santo fez e faz “somos transfigurados como o Messias, e nossa vida se torna cada vez mais deslumbrante e bela à medida que Deus entra em nossa vida e nos tornamos como ele” (A Mensagem).

Portanto, temos inúmeras razões para reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 26 de setembro de 2021

Cristo Suportou A Cruz Por Nós

 Meditação Diária

Domingo, 26 de março

CRISTO SUPORTOU A CRUZ POR NÓS

E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz! Filipenses 2:8, NVI

Pela alegria que Lhe estava proposta, Cristo suportou a cruz, desprezando a afronta, e está para sempre assentado à destra de Deus. Morreu na cruz como sacrifício pelo mundo, e por esse sacrifício adveio a suprema bênção que Deus podia conceder: o dom do Espírito Santo. Essa bênção será dada a todos quantos receberem a Cristo.

O mundo caído é o campo de batalha do maior conflito que o Universo celestial e as potências terrestres já presenciaram. Foi designado como teatro da grande luta que se havia de travar entre o bem e o mal, entre o Céu e o inferno. Toda criatura humana desempenha uma parte nesse conflito. Ninguém pode ocupar terreno neutro. Os homens aceitarão ou rejeitarão o Redentor do mundo. Todos são testemunhas, a favor ou contra Cristo. Ele chama os que se acham sob Sua bandeira para que se empenhem com Ele na luta como fiéis soldados, de modo a herdarem a coroa da vida. Foram adotados como filhos e filhas de Deus. Cristo deixou-lhes a firme promessa de que grande será a recompensa no reino do Céu para os que partilham de Sua humilhação e sofrimento por amor da verdade.

A cruz do Calvário desafia, e há de afinal vencer todo poder terreno e infernal. Na cruz se concentram todas as influências, e dela todas as influências se irradiam. Ela é o grande centro de atração, pois nela Cristo deu a vida pela humanidade. Esse sacrifício foi oferecido a fim de restaurar o homem à sua perfeição original; e mais ainda. Foi feito para proporcionar-lhe inteira transformação de caráter, tornando-o mais que vencedor. Aqueles que, no poder de Cristo, vencerem o grande inimigo de Deus e do homem, ocuparão nas cortes celestiais uma posição acima dos anjos não caídos. […] Pois maior alegria do que a que se encontra em Cristo não pode haver (General Conference Bulletin, 1899).

Ellen G. White, 23/8/1956 e 2005

O pecado…

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  2 Coríntios 2

Comentário Pr Heber Toth Armí 

A introdução deste capítulo liga ao capítulo anterior; na qual temos a informação que o apóstolo Paulo…

• …não estava disposto a retornar a Corinto em tristeza (v. 1).

• …reconhecia que caso ele os entristecesse, em contrapartida, eles o alegravam (v. 2);

• …expôs que a alegria dos crentes promovia sua alegria (v. 3);

• …em vez de visitá-los em clima de tristeza, escreveu-lhes, chorando, não para entristecê-los, mas para mostrar-lhes seu amor (v. 4).

O amor requer cuidados, promove a paz baseando-se na justiça a qual gera harmonia entre os crentes e Deus. A bênção divina se manifesta numa igreja que lida corretamente com o pecador, e erradica radicalmente ao pecado.

Na anterior carta de Paulo aos crentes de Corinto (I Coríntios 5), foi tratado do problema de um jovem que cometera incesto com a mulher de seu pai, ou seja, mantinha relação sexual com sua madrasta. Inspirado pelo Espírito Santo, Paulo ordenou veementemente à igreja disciplinar duramente a esse jovem, orientando à comunidade a:

• …entregá-lo a Satanás visando à destruição da carne;

• …lançar fora o fermento estragado;

• …expulsar da comunidade o transgressor dos princípios sexuais.

Contudo, nessa ocasião, Paulo também orientou à comunidade eclesiástica a:

• …chorar;

• …julgar o pecado; e,

• …remover o pecado.

Nesta segunda carta, o apóstolo volta ao mesmo assunto; e, destaca três fatos, conforme observa Hernandes Dias Lopes: O pecado…

• …não tratado produz tristeza nos obreiros de Deus (v. 5);

• …não tratado produz tristeza na igreja de Deus (v. 5);

• …precisa ser confrontado e o faltoso precisa ser disciplinado (v. 6).

Como para Deus não há caso perdido, toda disciplina, por mais dura que seja, precisa restaurar ao pecador; por isso, o perdão da igreja deve ser oferecido ao transgressor. Warren W. Wierbe destaca: A igreja deve…

• …perdoar o transgressor por amor a ele/Paulo, pois o perdão cura corações feridos (vs. 7-8).

• …reafirmar seu amor pelo irmão perdoado por amor ao Senhor (vs. 9-10);

• …perdoar o transgressor por amor à própria igreja (v. 11).

Paulo sabia que Deus o conduzia e o usava para edificar a igreja de Cristo (vs. 14-17). Aprendamos com esse grande apóstolo e, reavivemos nosso compromisso com o sacrifício de Cristo que liberta-nos de nossos pecados!

Após ser perdoado, não dê novamente espaço ao pecado! – Heber Toth Armí.

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sábado, 25 de setembro de 2021

O Que É O Arrependimento?

  Meditação Diária

Sábado 25 de setembro

O QUE É O ARREPENDIMENTO?

Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Atos 2:37, 38

Quando me arrependo, mudo minha maneira de pensar e de sentir; há mudança até em minha atitude, e a própria direção de minha vida é modificada. Afasto-me do pecado para servir a Deus. Isso não é natural em nós nem podemos fazê-lo quando queremos. O natural é ocultarmos o pecado.

“O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará” (Pv 28:13). Não prosperamos mesmo. A vida espiritual estaciona quando não nos arrependemos. Sem confissão sincera, o pecado fica sempre diante de nós (Sl 51:3). Não como uma acusação, mas como um desvio. É uma verdadeira tendência, persistente, com uma força superior. Esse sentimento sombrio nos arrasta e não podemos fazer nada para impedi-lo. Para acabar com isso, Deus nos concede o arrependimento por meio de Jesus Cristo.

“O Deus de nossos pais”, disse Pedro ao Sinédrio, “ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-O num madeiro. Deus, porém, com a Sua destra, O exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados” (At 5:30, 31).

No arrependimento, sentimos uma espécie de tristeza. Não a confusa e destruidora tristeza que o pecado deixa, mas uma tristeza em harmonia com Deus. Ela surge quando o Espírito Santo nos ajuda a compreender toda a maldade do pecado, e nos induz a reconhecê-lo.

“Agora, me alegro”, dizia Paulo aos Coríntios, “porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus, […] porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação” (2Co 7:9, 10).

A tristeza do pecado é diferente. Confusa e difícil. Destruidora e perversa. Davi a expressou de forma dramática, porque o pecado é uma contaminação destrutiva. Nesse processo, ele aniquila todo nosso ser interior.

“Enquanto calei os meus pecados”, dizia Davi, “envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. […] E o meu vigor se tornou em sequidão de estio” (Sl 32:3, 4).

Mas, quando confessamos nosso pecado, Deus nos restitui a alegria, e voltamos a viver.

Mario Veloso, 17/5/1997

Segunda carta de Paulo aos Coríntios

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  2 Coríntios 1

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Deveríamos aplicar os ensinamentos bíblicos à nossa vida assim que o recebermos.

Ao lermos esta segunda carta de Paulo aos Coríntios, notemos que:

Os crentes parecem ter colocado seu comportamento em harmonia com as exortações de Paulo na primeira carta destinada a eles.

Outros problemas surgiram, talvez, em algumas questões, a situação da igreja tenha se agravado: Adentraram intrusos que questionaram a liderança e a teologia de Paulo.

Paulo se propôs a ir a Corinto para resolver tais problemas pessoalmente. Visando preparar os crentes para isso, eis o propósito desta carta em análise.

Paulo muda o itinerário outrora traçado em prol dos crentes de Corinto. Às vezes devemos deixar alguns planos e substituí-los por outros (vs. 15-16; ver I Coríntios 16:5-6).

Paulo revela seu sofrimento e sua experiência com o conforto oriundo do próprio Deus; isso deixa evidente que nenhum recurso humano pode providenciar consolo e refúgio de paz e alegria que tanto clama o coração humano (vs. 1-11).

Diante de falsas acusações de falsos cristãos, Paulo alegou consciência limpa perante Deus (vs. 12-14);

Paulo apresentou a sinceridade de suas intenções de realmente visitá-los, e isso não era demagogia da parte dele apregoada pelos críticos de seu trabalho (vs. 15-16).

Paulo não joga com a mesma estratégia dos críticos, mas com a de Cristo; a qual é explicar, não acusar, como faz Satanás (vs. 17-22; cf. Apocalipse 12:10).

O líder verdadeiro que é servo genuíno de Cristo está mais do que disposto a contribuir com a salvação de seus opositores (vs. 23-24).

A Trindade atua com o objetivo de restaurar pecadores de todos os tipos. Nos versículos 20-22 temos:

Deus PROMETE salvação;

Jesus é a garantia dessa PROMESSA;

O Espírito Santo sela a CERTEZA da promessa em nosso coração.

Em II Coríntios “Paulo insiste constantemente na presença de realidades contrastantes, até contraditórias, em Cristo, no apóstolo e no cristão: sofrimento e consolação (1:3-7; 7:4); morte e vida (4:1-12; 6:9); pobreza e riqueza (6:10; 8:9); fraqueza e força (12:9-10). Tal é o mistério pascal, a presença de Cristo ressuscitado em meio ao mundo antigo de pecado e de morte (cf. 1Cor 1-2)” (Comentário Bíblia de Jerusalém).

Embora oponentes busquem nossa destruição, no Onipotente temos consolação! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Não Dobrar Os Joelhos A Baal

 Meditação Diária

Sexta-feira, 24 de setembro

NÃO DOBRAR OS JOELHOS A BAAL

Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal. 1 Reis 19:18

Elias era uma pessoa notável, um dos maiores homens do Antigo Testamento. Possuía força de caráter e vigor incomuns. Viveu em tempos difíceis. Quase todo o Israel, conduzido por Acabe e pela rainha Jezabel, havia caído em idolatria profunda.

Por meio desse homem excepcional, Deus combateu os males existentes e restaurou o verdadeiro culto a Jeová. Jezabel jurou matar o profeta. Fugindo para salvar a vida, Elias se escondeu numa caverna. Ele declarou para Deus que era o único que havia permanecido fiel. Em resposta, o Senhor lhe assegurou que havia ainda 7 mil que não haviam se dobrado a Baal e que Lhe eram fiéis.

Em nossos dias, há um grande número de quem se pode dizer o mesmo, pessoas que mantêm sua integridade diante de Deus. Há exércitos de jovens que podem dizer com legitimidade: “Em nada considero a vida preciosa […], contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (At 20:24).

Quando o exército dos midianitas se dirigiu para destruir Israel, Gideão tinha 32 mil homens. Deus os reduziu a 300. Eram homens que não recuariam e jamais se comprometeriam. Prosseguiriam sempre em nome do Senhor e confiando Nele. Com esses poucos, Deus derrotou os midianitas. É assim que Deus age sempre. Ele não depende de números. Chama homens que se disponham a ficar firmes haja o que houver.

Em toda parte, pessoas se curvam a Baal. Estamos preparados para ficar ao lado de Deus? Ele quer saber se estamos inteiramente a Seu lado ou se estamos com um pé na igreja e o outro fora. Não podemos fazer progredir a causa de Deus mais depressa do que progredimos nós mesmos em nossa vida espiritual. As maiores derrotas ocorrem sempre na linha de menor resistência.

Há hoje milhares de cristãos cujo relacionamento com Deus é uma força dinâmica na vida. Eles falam ousadamente em favor de Cristo. Não ficam fazendo pronunciamentos em torres de marfim a respeito da verdade. São pessoas reais que estão preparadas para testemunhar de Cristo em qualquer lugar. Como eles, devemos lutar ao lado de Miguel e Seus anjos. Só a luz pode lutar com os poderes das trevas.

Edward Heppenstall, 9/12/1976

Crescimento Espiritual - 1 Coríntios 16

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  1 Coríntios 16

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O processo de crescimento espiritual deve ser tão real quanto o crescimento físico. Uma igreja problemática está cheia de crentes infantis. Falta-lhes maturidade.

· O livro que estamos considerando visa promover essa maturidade espiritual tão necessária também nos dias atuais como era para os crentes da época de Paulo.

Erwin W. Lutzer destacou que a “igreja de Corinto era formada de vários crentes que se haviam convertido do homossexualismo, adultério, alcoolismo e violência física. Eles viviam numa cultura muito parecida com a nossa, mas ainda mais decadente. Paulo queria lhes garantir que podiam ter um novo começo, uma nova vida em Cristo”.

Ser bebê espiritualmente é o início de um novo começo, o qual se dá com o novo nascimento, o batismo. Contudo, Deus quer que cresçamos e amadureçamos – como qualquer pai espera isso de um filho.

Mas, como Timothy R. Jennigs observou: “Somos chamados a ser cristãos maduros, a desenvolver a capacidade de discernir o certo do errado. Mas, com demasiada frequência, continuamos como bebês” espirituais.

A conversão precisa ser completa, inclusive do bolso e da conta bancária. Para ampliar a área de crescimento espiritual, Paulo, neste capítulo, orienta os corintos (e a nós) a doar dos bens que Deus concede, para auxiliar os necessitados físicos e espirituais (vs. 1-4):

A oferta deve ter regularidade; cada semana/periódica;

A responsabilidade é de cada um (individual);

A doação precisa ser pautada pela proporcionalidade;

O ato de ofertar deve ter intencionalidade;

Os administradores das ofertas devem ser transparentes.

A varonilidade e a maturidade cristãs também devem ser vistas no profuso serviço ao próximo, onde o apoio mútuo e as visitas visam o desenvolvimento e a edificação de todos (vs. 5-24):

A visita de Paulo, Timóteo e Apolo revela o interesse dos líderes pelos crentes;

Os crentes precisam servir uns aos outros, e nisto consiste a dinâmica do crescimento/amadurecimento espiritual.

O serviço fraternal e o relacionamento interpessoal evidenciam grande avanço no desenvolvimento espiritual de uma comunidade de pecadores alcançados pelo evangelho.

Finalmente, “uma última exortação formal à firmeza da fé e ao amor levou Paulo a concluir com sua saudação e bênção de costume” (David S. Dockery).

Assim, como crentes, precisamos crescer individual e coletivamente. Portanto, reavivamo-nos! – Heber Toth Armí.

O que você achou da primeira carta de Paulo aos Coríntios?

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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Graça Sobre Graça

 Meditação Diária

Quinta-feira, 23 de setembro

GRAÇA SOBRE GRAÇA

Todos recebemos da Sua plenitude, graça sobre graça. João 1:16, NVI

Vimos a Sua glória, […] cheio de graça e de verdade”, escreveu João, o amado (Jo 1:14, NVI). E completou: “Todos recebemos da Sua plenitude” (Jo 1:16, NVI). Jesus é a personificação da graça; Ele é a plenitude da graça. Essa plenitude transborda até nos atingir.

Eugene Peterson traduziu essa passagem da seguinte maneira: “Todos nós vivemos de Sua generosidade, recebendo dádivas, uma após a outra.” Gosto dessa tradução, pois a essência da graça é o favor de Deus, concedido gratuitamente, sem merecermos. “Graça sobre graça” (tradução literal) sugere dádiva sobre dádiva. Nosso Deus é abundante em amor; a palavra “mesquinho” jamais pode ser atribuída a Ele. Em Sua misericórdia e compaixão pelos pecadores, Ele é generoso para com o pródigo imperfeito.

Aqui está um exercício para aquecer seu coração: procure numa concordância bíblica as palavras “abundante”, “abundantemente” e “abundância”. Você notará a ocorrência dessas palavras tanto nas versões mais antigas quanto nas mais modernas. Paulo afirmou que Deus “é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos” (Ef 3:20, ARC).

Que expressão interessante! Se fôssemos editar o texto de Paulo, omitiríamos “muito mais” por ser redundante. Mas Paulo sabia o que estava fazendo. Ele exagerou nos advérbios na tentativa de expressar em palavras algo que não pode ser reduzido ao vocabulário: a incrível habilidade de nosso Deus de suprir todas as nossas necessidades, de fazer muito mais do que podemos pedir ou imaginar.

Em Jesus vemos a personificação da natureza de nosso generoso Deus. O Pai, abundante em amor, privou o Céu de seu mais excelente tesouro ao nos conceder o Filho unigênito para que tivéssemos a vida eterna (Jo 3:16), vida em abundância (Jo 10:10) e infinita (1Jo 5:11, 12).

Nenhum pecado é grande demais que nosso generoso Deus não possa perdoar. Onde o pecado abundou, a graça superabundou. Nenhuma situação é tão desesperadora que o Deus da abundância não ofereça solução; quer seja a fome, o perigo, a enfermidade, a fraqueza ou a cruel tentação. Nem mesmo a própria morte.

William G. Johnsson, 25/5/2012

A ressureição - 1 Coríntios 15

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  1 Coríntios 15

Comentário Pr Heber Toth Armí 

A ressurreição de Cristo decreta a extinção da morte e, promove esperança aos fieis do corpo de Cristo, Sua igreja. A doutrina da ressurreição pode ser desviada; consequentemente, Paulo escreve visando corrigir tais desvios tomados pelos coríntios.

O capítulo supracitado também é muito útil aos crentes do século XXI, pois Satanás continua investindo em seu ataque à verdade e, muitos de nós somos suas vítimas. Analisemo-lo:

1. A doutrina bíblica da ressurreição (vs. 1-19):

• Quando existem dúvidas quanto à ressurreição, precisa-se provar que a ressurreição de Cristo é a essência do evangelho.

• Se Cristo não ressuscitou, a esperança futura inexiste; então, a pregação do evangelho não tem razão de existir.

• A ressurreição de Cristo é o ponto de partida para erradicar dúvidas que possam surgir em uma comunidade de crentes imaturos.

2. A distinção da ressurreição dos crentes (vs. 20-34):

• A ressurreição de Jesus, mais que ser as primícias do primeiro dia da semana seguida pela Páscoa (Levítico 23:9-11), representa toda a colheita de ressurretos para Deus.

• A ressurreição de Cristo é a garantia que os crentes ressuscitarão para viverem a vida eterna.

• A doutrina da ressurreição promove a motivação no coração do crente para enfrentar, testemunhado, aos desafios deste mundo incrédulo, injusto e corrupto.

3. O que implica a ressurreição? (vs. 35-58)

• O corpo do ressurreto será o mesmo, com a diferença de que será transformado/restaurado.

• O corpo frágil e perecível será ressuscitado glorioso, poderoso e imperecível; sem deixar de ser físico, concreto e palpável; consequentemente, nos reconheceremos, e mataremos a saudade.

• Os mortos ressuscitarão transformados, e os vivos também o serão instantaneamente sem passar pela morte.

Em Corinto, alguns duvidavam da ressurreição. Outros batizavam pelos mortos. Hoje, muitos acreditam que os mortos vão diretamente ao Céu. Se vão para o Céu assim que morrem, a doutrina da ressurreição é vã, incoerente e ilógica.

Caso queiramos ser coerentes com Cristo e com a Bíblia, devemos rever conceitos e corrigir desvios teológicos. Do contrário, a esperança estará fora de foco.

Além disso, a reencarnação e o espiritualismo são aberrações que estão adentrando muitos círculos evangélicos. Devemos reorientar nossos conceitos conforme prescritos na Bíblia.

“Senhor, que minha forma de enxergar a ressurreição seja conforme Tu vês, para que minha esperança seja real” – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 22 de setembro de 2021

A Morte do Pardal

 Meditação Diária

Quarta-feira, 22 de setembro

A MORTE DO PARDAL

Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. Mateus 10:29

Em meus tempos de criança, quase todos os garotos de minha idade tinham estilingue e caçavam passarinhos nas ruas da cidade. Contavam façanhas que me deixavam extasiado. Um deles disse, certa vez, que havia acertado uma pedrada num passarinho em pleno voo, derrubando-o.

Um dia, cansado de não ter o que contar, consegui o material necessário: uma forquilha, um par de borrachas e um pedaço de couro. Então fabriquei meu próprio estilingue. Pendurei-o ao pescoço, conforme o costume, passei a andar com os bolsos cheios de pedras, e comecei a praticar “tiro ao alvo” em latas velhas no fundo do quintal.

Uma tarde vi um pardal pousado no alto de uma goiabeira. Era um alvo perfeito. Apanhei o estilingue, coloquei uma pedra e esgueirei-me por baixo da árvore. Mirei e disparei. A pedra acertou o pardal com um barulho surdo. O bicho ficou pendurado por uma perna no galho e logo caiu morto.

Finalmente eu tinha o que contar aos colegas. Eu poderia dizer que pertencia ao grupo dos atiradores. Mas, quando ergui do chão o pardal, um pingo de sangue manchou minha mão. Isso me deixou horrorizado. Estava com as mãos sujas de sangue!

O sabor da vitória não havia durado um minuto e dera lugar a uma estranha sensação: eu me sentia um assassino. Imediatamente procurei abafar a voz da consciência, dizendo a mim mesmo: “Mas que bobagem! Um pardal não vale nada. Isso é praga! Talvez eu até tenha feito um favor.” Entretanto, a imagem de minhas mãos sujas de sangue me acompanhou por muito tempo.

Na época de Cristo, vendiam-se passarinhos por uma quantia ínfima, provavelmente para serem comidos ou oferecidos em sacrifícios (caso de rolinhas e pombos).

Há pelo menos duas lições que o texto de hoje nos ensina. A primeira contraria frontalmente o ensino deísta de que Deus existe, mas não Se importa com Sua criação. Ele Se importa, sim, até mesmo com um pardal que cai ao chão. E a lição maior dada por Jesus é: “Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais” (Mt 10:31).

Valemos muito, mas temos que admitir que nossas mãos estão manchadas de sangue; não de um pardal, mas do Cordeiro de Deus, que deu a vida para nos salvar.

Rubem Scheffel, 23/2/2010

Fundamentar-se na Bíblia -1 Coríntios 14

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 


Leitura Bíblica -  1 Coríntios 14

Comentário Pr Heber Toth Armí 

É mais importante estudar a Bíblia do que as notícias do mundo. É mais importante saber sobre Jesus, do que sobre o Papa. Assim como também é mais relevante atentar para as repreensões do apóstolo Paulo a respeito do dom de línguas do que pesquisar exaustivamente o real problema das línguas na igreja de Corinto.

Estudar as repreensões de Paulo, nos…

• …ajudará a evitar a falsificação do dom de línguas!

• …anestesiará contra a contrafação do dom de línguas!

• …preparará para não nos iludirmos com falsos dons de línguas!

Aprofundemo-nos da Palavra, pois reavivamento espiritual fora dela é reavivamento espúrio.

Nossas crenças precisam fundamentar-se na Bíblia:

Paulo nunca falou a língua dos anjos (13:1). Nem indicou o dom de línguas como evidência de quem tem o Espírito Santo. Dons do amor e de profetizar/pregar excedem em valor ao de glossolalia (ver capítulos 12-14).

No capítulo 14 temos que:

• Profetizar/pregar importa mais que falar em línguas (vs. 1-5);

• Culto incompreensível não passa de confusão; Deus não quer isso (vs. 6-12);

• É preferível falar pouco e os ouvintes entenderem, do que falar muito sem ninguém entender (vs. 13-19);

• Crentes infantis não fundamentam suas crenças na revelação bíblica, daí falam em línguas incompreensíveis, todos juntos, roubando a ordem do culto – Paulo condena isso (vs. 20-25);

• Dom de línguas existe, assim como sua contrafação. Precisamos discernir o verdadeiro e orientar a igreja quanto ao seu uso – como Paulo fez; do contrário, ordene calar-se (vs. 26-28);

• Em todos os aspectos litúrgicos, a ordem deve prevalecer. Pois “Deus não é Deus de confusão”, conquanto, para homens e mulheres vem a advertência: “faça-se tudo com decência e ordem” (vs. 29-40).

Precisamos vigiar e orar, porque “a espiritualidade contemporânea, que permeia o pentecostalismo e o carismatismo, e mesmo as igrejas cristãs históricas, apresenta-se como um fenômeno abarcante capaz de envolver as religiões mundiais. Essa religiosidade mística é impulsionada por ritos e exercícios litúrgicos cujo objetivo é o resgate das culturas nativas e a estimulação das emoções como meio eficaz para a experiência mística de encontro com Deus e com o sobrenatural. O surgimento dessa espiritualidade pós-moderna, baseada na experiência e não na verdade, parece romper as barreiras para o ecumenismo, com a instituição de um culto universalizante”, alerta-nos Vanderlei Dorneles.

Porquanto, reavivemo-nos biblicamente! Sejamos ordeiros! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 21 de setembro de 2021

Socorra O Fraco

 Meditação Diaria

Terça- 21 de setemmbro

SOCORRA O FRACO

Socorrei o fraco e o necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios. Salmo 82:4

Aquela madrugada gelada de janeiro se tornaria inesquecível em minha vida. Era um dos invernos mais frios nos Estados Unidos. Nevava em Dallas, o que é muito raro. A temperatura estava abaixo de zero. Quase congelado, eu esperava que Deus enviasse alguém para me socorrer. Ao longe, vi a luz de um veículo que se aproximava. Era um caminhão. O motorista foi gentil. Rebocou meu carro até um posto de gasolina. Ao despedir-me, agradeci: “Muito obrigado. Você literalmente salvou minha vida. Não imagina o bem que me fez.” “Bem a você? Nada!”, respondeu ele. “Você não imagina o bem que isso fez a mim mesmo.”

Nunca esqueci aquelas palavras. Ao comentar o verso bíblico de hoje, a primeira coisa que veio à minha mente foi a lembrança daquele desconhecido e sua estranha maneira de ver a vida.

Cada vez que você ajuda alguém, a primeira pessoa a ser beneficiada é você mesmo. Qualquer tempo, aparentemente perdido, fazendo o bem é tempo ganho.

Quando Deus diz: “Socorrei o fraco e o necessitado” não está colocando diante de nós uma norma de bom comportamento. Está mostrando uma maneira de ser feliz. Fazer o bem traz paz ao coração. Muitos psicanalistas levam as pessoas a pensar menos em si mesmas e mais em ajudar o próximo, como um meio de acalmar a ansiedade.

Atos de crueldade só produzem tormento ao coração. Angústia, desespero, vazio e solidão são sintomas de que algo está errado no interior do ser humano. Jesus deseja acalmar a ansiedade. Um dos instrumentos para isso é o próprio ato de bondade de Seus filhos. Esse é o caminho para conduzi-los a dimensões da vida que não conheceriam de outro modo.

Abra hoje o coração a Jesus. Permita que Ele habite em você. Saia para cumprir seus compromissos. Tenha certeza de que Jesus está no controle dos seus sentimentos, pensamentos e atos. Vá com os olhos dispostos a enxergar a necessidade alheia. Isso diminuirá a tristeza e a ansiedade. Ao longo do dia, lembre-se da advertência divina: “Socorrei o fraco e o necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios.”

Alejandro Bullón, 23/12/2007

Amor - 1 Coríntios 13

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  1 Coríntios 13

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Desde o início desta carta, Paulo está preparando o coração do leitor para o capítulo do amor.

Para as brigas da igreja, para igrejas divididas, para as imoralidades entre os cristãos, para os problemas eclesiásticos levados à justiça, para uma comunidade pautada pelo orgulho e egoísmo, para as disputas de autoridade, etc., a solução de tudo está no dom do amor.

Seria interessante ler rapidamente os 12 capítulos que antecedem a este. Tua visão se ampliará. Logo após, observe atentamente à divisão de John Mc Vay:

1. A supremacia do amor (vs. 1-3): O amor é maior que…

• …qualquer dom espiritual.

• …qualquer outra qualidade de caráter.

• …todos, porque tudo mais é imperfeito se faltar amor.

2. A natureza do amor (vs. 4-7):

• O amor é uma qualidade divina.

• O que o amor não é: não está centrado no próprio eu, seu bem-estar, prosperidade e interesses (vs. 4-6).

• O que o amor é: sempre põe os outros à frente de si mesmo, pensa primeiramente neles, busca o bem-estar deles, de preferência ao seu próprio (vs. 4, 7).

3. A constância do amor (vs. 8-9):

• Tudo o mais passará, o amor jamais perecerá.

• Unicamente o amor jamais acaba.

4. Amor: O alvo da vida (vs. 11-13):

• Desistir das coisas de menino (v. 11);

• Finalmente, o amor em sua clareza (v. 12);

• A palavra final – o amor é maior, até mesmo que a fé (v. 13).

Crianças são egoístas. Pensam exclusivamente em sua própria satisfação. Não pensam no cansaço da mãe, choram a qualquer hora querendo ser atendidas. “A criança é fonte de sofrimentos infinitos. Para ela e para as demais. A criança é uma praga… A criança de dois anos tem uma carinha de anjo que a protege de umas boas palmadas e nos obriga a tomá-la nos braços e afagá-la… Precisa ser sempre ajudada” – diz Giulio Casare Giacobbe.

E tem mais, complementa Giacobbe: “Quem permanece criança arruína a própria vida. E arruína a dos outros… A criança é uma praga. Já o é com dois anos. Imagina o que é aos 35”.

O adulto infantil é pior que criança. Pior ainda é o crente que nunca amadurece! É terrível! Para tais, Paulo indica deixar as coisas de menino!

Amadureçamos. Amemo-nos de verdade! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Soldados De Cristo

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

20 de setembro, segunda

SOLDADOS DE CRISTO

Na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas. 2 Coríntios 6:7

A igreja de Cristo pode ser comparada apropriadamente a um exército. A vida de todo soldado é de labuta, privações e perigos. Acham-se por todo lado inimigos alerta, dirigidos pelo príncipe das potestades das trevas, que nunca dorme nem jamais deserta de seu posto. Sempre que um cristão não se acha em guarda, esse poderoso adversário faz súbito e violento ataque. A menos que os membros da igreja sejam ativos e vigilantes, serão vencidos por seus ardis.

Que seria se metade dos soldados de um exército estivesse ociosa ou adormecida quando fosse ordenada a estar no posto do dever? O resultado seria derrota, cativeiro ou morte. Se alguns escapassem da mão do inimigo, seriam considerados dignos de recompensa? Não. Receberiam prontamente a sentença de morte. E se a igreja de Cristo for descuidada e infiel, consequências muito mais importantes se acham envolvidas. O que poderia ser mais terrível que um exército adormecido de soldados cristãos? Que progresso poderia ser feito contra o mundo? [...]

O Mestre chama obreiros evangélicos. Quem responderá? Nem todos quantos entram para o exército serão generais, capitães, sargentos ou mesmo cabos. Nem todos têm o cuidado e a responsabilidade de líderes. Há trabalho difícil de outra natureza a ser feito. Alguns devem cavar trincheiras e construir fortificações; uns são chamados para servir como sentinelas; outros, para levar mensagens. Há apenas poucos oficiais, mas são necessários muitos soldados para formar as linhas e fileiras de um exército; seu êxito depende da fidelidade de cada soldado. [...]

Há diligente trabalho que precisamos fazer individualmente, se quisermos combater o bom combate da fé. Acham-se em jogo interesses eternos. Cumpre-nos revestir-nos de toda a armadura da justiça, resistir ao diabo, e temos a firme promessa de que ele será posto em fuga. A igreja deve manter uma luta agressiva, fazer conquistas para Cristo e libertar pessoas do poder do inimigo. Deus e os santos anjos estão empenhados nesse conflito. Agrademos Àquele que nos chamou para sermos soldados (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 394, 395; Review and Herald, 17 de julho de 1883).

Ellen G. White, 26/5/1965

Dons Espirituais - 1 Coríntios 12

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  1 Coríntios 12

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Você já imaginou como seria receber uma carta de Paulo? O que será que o apóstolo escreveria para você e para sua igreja hoje?

“Se Paulo fosse escrever uma epístola a uma igreja comum hoje, provavelmente repetiria muito do que está em 1Coríntios. O mundo daquela época era muito parecido com o nosso. As pessoas tinham o mesmo gosto pelo intelectualismo, a mesma permissividade em relação aos padrões morais e certamente a mesma fascinação com o que é espetacular. A igreja de Corinto era parecida com as nossas: extremamente orgulhosa, opulenta, ansiosa por ser aceita pelo mundo” (David S. Dockery).

• Ou seja, abra a tua Bíblia no texto supracitado, e você verá que acabou de receber uma carta inspirada, escrita por Paulo!

O capítulo em pauta oferece-nos os seguintes pontos:

1. A ignorância quanto aos dons espirituais deve ser banida da igreja onde seus líderes e membros usam tais dons regidos pela ambição egoísta, poder e orgulho em vez de agirem com humildade e submissão ao Senhor da Igreja (vs. 1-3).

2. A abundância de dons não indica fontes diferentes, nem graus de autoridade eclesiástica. O Espírito Santo concede dons aos crentes para o serviço; Jesus Cristo concede líderes espirituais à comunidade de crente; e, Deus Pai administra as realizações da igreja. A Trindade opera em cada crente visando proveito e edificação da igreja; e nós devemos nos unir a esse propósito também (vs. 4-11).

3. A unidade eclesiástica orientada pelas Escrituras é relevante para uma igreja poderosa e atuante numa sociedade decadente (vs. 12-27).

4. A diversidade de dons deve compor a plenitude do corpo de Cristo, que é a igreja. Cada membro deve cumprir devidamente sua função para que a igreja experimente pleno reavivamento espiritual constante (vs. 28-31).

“Os dons espirituais são dados ao povo de Deus para que possam edificar a igreja, dar testemunho de Cristo e se tornar luz para todas as pessoas (Mt 5.14). Não é correto dar glórias a pessoas com dons ou dar-lhes louvor indevido. O propósito dos dons do Espírito é o bem de todo o corpo de Cristo, a edificação cada vez maior da igreja e o aumento de seu testemunho no mundo” (William L. Hendricks).

Que façamos parte deste propósito! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí

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domingo, 19 de setembro de 2021

Mais Do Que Palavras

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

19 de setembro, domingo

MAIS DO QUE PALAVRAS

Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida. Provérbios 4:23

Sem completa purificação da vida, sem mansidão e humildade de espírito, os professos seguidores de Cristo não podem honrá-Lo perante o mundo. Se as virtudes de Cristo não são reveladas em sua vida, jamais poderão ter acesso às mansões celestiais que Ele foi preparar para os que O amam e guardam Seus mandamentos.

Há entre nossos membros de igreja muitos que, embora professem andar nos caminhos do Senhor, estão introduzindo em sua crença os costumes e hábitos do próprio eu não convertido, os quais estão arruinando seu caráter. É introduzida no lar e na vida da igreja tanta coisa frívola que o Espírito de Cristo é entristecido. Há famílias inteiras entre nós que, a não ser que despertem de sua indiferença letárgica, estarão perdidas, pois não se convertem diariamente, não compreendem a ciência divina da verdadeira piedade. Portanto, não são vasos que possam ser usados pelo Mestre. Permitiram que Satanás assumisse a direção e o domínio de suas palavras e atos e não percebem quanto dano têm causado às pessoas por sua exaltação própria. Têm magoado o coração de Cristo por magoarem aqueles que constituem a aquisição de Seu sangue. É-me ordenado dizer a esses adeptos não convertidos: “Cavai profundamente e lançai vossos fundamentos solidamente sobre a Rocha que é Cristo Jesus. Não é suficiente que falemos sobre a vida mais elevada. Nossa conduta diária deve ser para os outros uma interpretação do que significa a vida mais elevada.” [...]

A futura vida eterna de cada indivíduo depende, não de palavras, não de profissão, mas de obras diligentes. Temos que fazer um decidido esforço a fim de guardar o coração com toda a diligência, olhando para Jesus como o Autor e Consumador de nossa fé. Precisamos montar guarda à nossa língua desenfreada; precisamos estar à espera de oportunidades para fazer o bem como Jesus o fez. Ministros do evangelho, preguem a Cristo. Introduzam Sua graça celestial em sua vida e em seus pensamentos. Sejam verdadeiros e permaneçam sempre sob a disciplina da Palavra de Deus. Precisamos ser salvos da maneira designada por Deus. Devemos confiar em Seu conselho e cooperar com Suas obras. O coração penitente sempre é sensível. Ensinem a todo indivíduo que pretende ser um filho de Deus que um caráter bem formado sempre estará de acordo com o modelo divino (Carta 80, 1907).

Ellen G. White, 5/3/1980

Ceia do Senhor-1 Coríntios 11

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  1 Coríntios 11

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Uma comunidade de crentes que se caracteriza por suas brigas internas deve ler quantas vezes necessárias este capítulo além de extrair princípios práticos para a vida. Cada crente deve assimilá-los a tal ponto de praticá-los em toda e qualquer situação.

Orando, reflita:

1. Discutir se homens possui mais autoridade que mulheres, quem deve usar véu (cobrir) ou descobrir a cabeça (tirar o chapéu para orar), cabelo comprido ou curto, nada disso caracteriza a igreja de Deus. Aqui, a igreja instituída para alcançar pecadores de todas as etnias e culturas está sendo exortada a não perder precioso tempo em questões como essas (vs. 1-16).

2. Os princípios e práticas bíblicos não devem ser afrouxados. A igreja que transforma a Santa Ceia da comunhão em momentos de desunião não tem aprovação divina. Costumes e práticas pagãs e cultura de uma sociedade paganizada que inclui glutonaria, não deve penetrar nos rituais que apontam ao sacrifício de Cristo (vs. 17-34).

Práticas culturais permeadas da filosofia secular ou relativista, pluralista, etc., jamais devem determinar o comportamento do cristão. A cultura deve ser regida pelas Sagradas Escrituras. A conduta do crente deve ser orientada pelos princípios revelados na Bíblia.

• Irmãos e irmãs, homens e mulheres, se for para discordar, que seja pela unidade e harmonia fundamentada na verdade bíblica.

• Outra coisa: ninguém deve participar indignamente da Ceia do Senhor; entretanto, não é por causa disso que se deve esquivar de participar. A Santa Ceia nos força a abandonar o pecado e reavivar-nos; o eximir-se de participar nos força a desprezar ao sacrifício de Cristo.

• Dividir a igreja por causa de práticas culturais, como cobrir ou não a cabeça, ou causar divisões com práticas eclesiásticas indevidas não caracteriza a igreja que é regida pelo amor de Deus. A igreja deve estar unida na revelação dos princípios espirituais.

Deus quer comunhão, não discussão. Quando praticada conforme a Bíblia prescreve, a Ceia do Senhor promove reavivamento e reforma em cada aspecto da vida humana – inclusive nos relacionamentos interpessoais.

A cerimônia da Santa Ceia aponta para o passado (a morte de Cristo), convida cada envolvido à autorreflexão no presente (achar-se digno), e, ergue nossos olhos para o futuro (até que Jesus venha novamente ao mundo).

Precisamos reavivar-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 18 de setembro de 2021

As Provações

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Sábado, 18 de setembro

AS PROVAÇÕES

E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. Mateus 28:20

Com o coração cheio de orgulho, Nabucodonosor mandou construir uma grande estátua de ouro. Queria que todos lhe prestassem homenagem, adorando e prostrando-se diante de sua imagem.

Ordenou que uma grande orquestra fosse preparada e, quando os sons dos instrumentos fossem ouvidos, todos na vasta planície, na frente da estátua, deveriam ajoelhar-se e adorá-la. Quem não fizesse isso seria jogado numa fornalha. Os três amigos de Daniel estavam presentes e, como serviam apenas ao Deus verdadeiro, não adoraram a estátua. Foram denunciados e levados diante do rei sob a acusação de que não respeitavam a ordem imperial.

Nabucodonosor ficou furioso. Mandou buscá-los, pediu explicações e deulhes outra oportunidade para se livrarem da fornalha ardente. Mas eles disseram: “Quanto a isto não necessitamos de te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, Ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei” (Dn 3:16, 17).

Com essas palavras, o rei se enfureceu mais ainda. Mandou que homens fortes os amarrassem com suas roupas e capas e os jogassem na fornalha que havia sido aquecida sete vezes mais. O calor foi tão forte que matou os soldados que os jogaram na fornalha.

De repente, o rei se espantou ao olhar para a fornalha. Ele perguntou: “Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam ao rei: É verdade.” Então ele disse: “Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo sem nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses” (Dn 3:24, 25).

Deus protege aqueles que honram Seu nome. Pense nisto: na planície estava uma grande multidão ajoelhada e adorando uma estátua, mas Deus não estava com eles. Entretanto, dentro da fornalha, os três hebreus andavam como se passeassem numa praia, tendo a companhia de Alguém diferente. Jesus estava com eles.

Se tivermos que enfrentar provações para seguir a verdade e adorarmos ao Deus verdadeiro, tenhamos esta certeza: Jesus também estará conosco. É melhor estar com Jesus, mesmo sendo provados, com a certeza da vida eterna, do que estar com a multidão e ter a total incerteza quanto à vida futura.

Rodolpho Gorski, 10/5/2003

O desafio divino - 1 Coríntios 10

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  1 Coríntios 10

Comentário Pr Heber Toth Armí 

A comunidade de crente, a igreja de Deus, reúne gente de todas as raças, de todas as distâncias, de todas as línguas, de todas as cores, de todas as nacionalidades, de todas as culturas, de todos os níveis e de todos os temperamentos.

O desafio divino para a igreja cristã é que seja cada vez mais pura em sua conduta e em sua doutrina, e deve esforçar-se diligentemente para viver inteiramente unida, na mesma disposição mental e no mesmo parecer.

Para atingir esse alvo elevado, quem sabe a famosa frase de Agostinho nos ajude: “Nas coisas essenciais, a unidade; nas coisas não essenciais, a liberdade; em todas as coisas, a caridade”.

Com isso em mente, abra a tua Bíblia e, juntos vamos estudar o que Deus tem para nós.

Observe que, “as divisões em capítulos e versículos dos livros da Bíblia foram feitas por homens para facilitar a sua leitura. Nem sempre, ao passarmos de um capítulo para outro, significa que mudamos de assunto”, por isso, “leia sem pausa, 1 Coríntios 9:19-10:33. Ao chegar ao capítulo 10:31-33, note como o trecho corresponde ao capítulo 9:19-27. Observe o coração de Paulo por amor ao evangelho. Agora, leia novamente 1 Coríntios 10. Observe a continuação de pensamento de Paulo de 9:24-27 para 10:1. Note o ‘ora, irmãos’ em 10:1”, orienta-nos Kay Arthur.

Após aplicar-te ao estudo, considere:

• Nenhuma comida sofre alteração ao ser oferecida a ídolos; aliás, todo alimento pertence a Deus.

• Carne de açougue cujos fornecedores sacrificavam a ídolos não era contaminada; a questão era com o irmão fraco, cuja consciência estava afetada.

• Crentes fortes devem abster-se de comer e beber ou fazer qualquer outra coisa em prol do bem da comunidade.

• Os cristãos de verdade devem agir sempre regidos pelo amor desenvolvido com autodisciplina.

• Crentes maduros devem ter sempre em mente o bem de todos os crentes e, principalmente, a glória de Deus.

A superioridade, intolerância e indiferença para com o próximo revelam no indivíduo não imaturidade ou debilidade, mas uma existência religiosa desprovida do verdadeiro evangelho.

Todos os membros da igreja devem atuar como guardiões espirituais uns dos outros. Sempre. Devemos encorajar aos desanimados. Precisamos ser apoiadores dos filhos de Deus a fim de adentrarmos juntos nos portões celestiais…

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 17 de setembro de 2021

“Se Você Teme A Montanha, Escale-a”

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Sexta-feira, 17 de setembro

“SE VOCÊ TEME A MONTANHA, ESCALE-A”

Derretem-se como cera os montes, na presença do Senhor, na presença do Senhor de toda a Terra. Salmo 97:5

Johnny recebeu o seguinte convite: “Venha ver nossa montanha”, dizia sua tia na carta. Ele havia nascido em uma região de planícies nos Estados Unidos e não estava habituado a ver montanhas. Os preparativos para a viagem foram feitos e, pouco tempo depois, Johnny estava viajando de trem para o estado do Colorado. Ele quase não conseguia se conter de tanta alegria e entusiasmo.

Ao chegar à cidade onde sua tia morava, seu primeiro pensamento era de olhar para fora e ver a montanha. Ao longo de toda a viagem o tempo estivera bastante nublado, ele e não conseguiu ver coisa alguma. Depois de abraçar a tia, perguntou-lhe onde estava a montanha: “Johnny, sinto muito, mas a montanha está encoberta pelas nuvens! Mas está lá! Você a verá amanhã!”

Podemos imaginar o que aconteceu. Johnny não conseguia esperar. Falava, sonhava e conversava sobre a montanha. Quase nem conseguiu dormir naquela noite. Finalmente, pela manhã, a primeira coisa que fez foi abrir a janela, levando o maior choque de sua vida! Lá estava em toda a sua pujança e glória uma das grandes montanhas da cordilheira das Montanhas Rochosas do Colorado. Johnny sentiu uma mescla de satisfação e medo ao mesmo tempo.

Sua tia lhe disse: “Não é fantástica? Agora você terá que escalá-la. A vista é simplesmente maravilhosa lá de cima!” Porém, algo aconteceu no coração dele. Foi tomado de pavor e medo. Por diversos dias, não tentou subir a montanha. Ficou completamente desanimado e deprimido. No entanto, a tia o encorajou a subir a montanha. Mesmo com muito medo e ansiedade, Johnny começou a subir. Havia lugares difíceis, precipícios, rochas e pedras, mas ele se manteve na escalada. Depois de muitas horas de luta, suor e exaustão completa, ele chegou ao topo da montanha. A vista era simplesmente maravilhosa. “E pensar”, ele disse, “que quase perdi essa experiência incrível!”

O desafio para cada um de nós hoje é o seguinte: “Se você teme a montanha, escale-a!” Jesus enfrentou a montanha do Calvário por nós, para que tivéssemos a vitória e pudéssemos deslumbrar as maravilhas da salvação.

Liberdade Cristã - - 1 Coríntios 9

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  1 Coríntios 9

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Assim como para qualquer esporte é necessário disciplina, treino e determinação para alcançar um alvo, também deve ser a vida cristã.

“Em I Coríntios 9, Paulo abre o coração, e fala de sua vida e obra como o apóstolo”; ele “mostra por sua própria vida e trabalho a ideia principal a que dá início no capítulo 8. A liberdade cristã sempre leva em conta a consciência de outros cristãos, e está disposta a abrir mão voluntariamente de seus direitos para que o evangelho avance. Esta é a verdadeira liberdade”, comenta John Mc Vay; o qual nos oferece também o seguinte esboço:

· Renúncia de direitos (vs. 1-18). Como ministro do evangelho e líder eclesiástico, o apóstolo Paulo tinha direito de viver de seu trabalho, como os demais apóstolos. Porém, abriu mão desse direito, preferindo sustentar-se com o trabalho das próprias mãos, para evitar qualquer acusação de benefício próprio ou lucro.

· Versatilidade (vs. 19-23). Paulo não era crente camaleão. Ele praticava as profundas convicções pelas quais finalmente daria a vida. Contudo, em seu ministério, era sensível às diferenças de cultura e de antecedentes. Ele adaptava o método e a pregação de acordo com a compreensão de seu público.

· Um colega na corrida da vida (vs. 24-27). Embora Deus houvesse confiado a Paulo pesadas responsabilidades e privilégios, ele percebia que era basicamente igual a qualquer outro crente que se esforçava para alcançar o alvo da vida eterna. E, como qualquer outra pessoa, poderia deixar de atingir aquele alvo. Esses versos refutam fortemente o ensino de que “uma vez salvo, salvo para sempre”.

Ao enfatizar os últimos versículos, Vay explica: “Paulo nos leva a Isthmia, 14 quilômetros a leste de Corinto, sítio dos importantes jogos patrocinados por Corinto. Aqui, ele nos convida a assistir à corrida, a ver os boxeadores lutarem, e a tirar exemplo do disciplinado treinamento dos atletas. Enquanto ainda interessado em demonstrar como dirige seu ministério, ele estimula os discípulos cristãos a retirarem lições por si mesmos… Alguns sugerem que Paulo pode ter assistido aos jogos durante sua estada em Corinto e ajudado a fornecer tendas para os milhares de competidores e atletas”.

Quem despreza a piedade prática aqui na terra não terá o céu como destino. Portanto, reavivemo-nos: Vivamos o cristianismo! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 16 de setembro de 2021

O Que Significa Ser Perfeito?

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Quinta-feira, 16 de setembro

O QUE SIGNIFICA SER PERFEITO?

Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste. Mateus 5:48

Quando Cristo nos ordenou que fôssemos perfeitos, estava concluindo a seção sobre a lei de Seu reino no Sermão do Monte (Mt 5:17-48). Ele expôs seis ideias essenciais: 1) A lei deve ser cumprida. Ele mesmo não veio revogála, mas cumpri-la. 2) O mandamento que manda não matar ordena também não se irar com o próximo. 3) A proibição do adultério inclui a cobiça com os olhos. 4) A infidelidade é a única razão aceitável para o divórcio. 5) Melhor que jurar é cumprir a palavra empenhada sem juramento. 6) A lei de talião (olho por olho e dente por dente) é substituída pela lei do amor ao próximo, incluindo o inimigo.

A ideia importante que se destaca em todos esses conceitos é: o espírito e a letra da lei precisam ser observados. O legalismo não tem valor espiritual. O cumprimento da lei não é um fim em si mesmo e é válido apenas quando alcança os objetivos de Deus ao proclamá-la.

Depois de ensinar isso, Jesus ordenou: “Sede vós perfeitos.” A que espécie de perfeição o Senhor Se referiu? Não à que se entende como absoluta ausência de pecado na vida, porque a perfeição, como a santificação, é uma obra progressiva que dura por todos os dias da existência. A frase: “Sede vós perfeitos como perfeito é vosso Pai celeste” é paralela à expressão equivalente “para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste” (Mt 5:45). Alcançar a perfeição equivale a se tornar filho de Deus.

Usando a mesma palavra, Paulo se refere também à perfeição de um modo aparentemente contraditório, mas muito esclarecedor. Filipenses é a epístola da perfeição. Nela é dito que Deus realiza essa boa obra em nós e que a aperfeiçoa até ao dia de Jesus Cristo (Fp 1:6). Como? Mediante a comunhão no evangelho (Fp 1:4), a comunhão do Espírito (Fp 2:1) e a comunhão com Cristo em Seus sofrimentos (Fp 3:10). Falando de si mesmo, o apóstolo diz que julgou tudo como perda para alcançar a Cristo e chegar a ser semelhante a Ele.

Então declara: “Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição” (Fp 3:12). Mas imediatamente exorta: “Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento” (Fp 3:15). Paulo diz: Sou e não sou perfeito. Contradição? Não. Plenitude. Paulo nos apresenta o quadro completo da perfeição entendida como processo, não como ausência total de pecado.

Mario Veloso, 25/5/1997

Conhecimento sem amor - 1 Coríntios 8

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  1 Coríntios 8

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Muitos acatam a autoridade de Deus teoricamente, mas na prática as atitudes de muitos professos cristãos revelam tremendo desacato à autoridade divina.

No Antigo Testamento o povo de Deus recebeu orientação de não comer sangue nem a gordura das carnes (Levítico 7:22-27). Até hoje muitos comem carne gorda e malpassada. Baseando-se em Levítico 17 e 18, os apóstolos elaboraram as seguintes proibições (Atos 15:19-21): Abster-se…

• Das contaminações dos ídolos;

• Das relações sexuais ilícitas;

• Da carne de animais sufocados e do sangue [de animais].

A questão no capítulo em análise tem mais a ver com sabedoria e amor do que com crente forte ou fraco, ou comer ou não carnes sacrificadas a ídolos.

O conhecimento sem amor gera intolerância com quem pensa diferente. O amor é essência para uma igreja unida, forte e poderosa.

“O orgulho autocentrado cria divisão e complacência espiritual na comunidade (ver 4:6; 5:2)”, por isso, “os cristãos não devem se regozijar no próprio conhecimento limitado (v. 1, 2), mas no conhecimento de Deus sobre eles” (Bíblia Andrews).

A falta de amor gera ofensa nos irmãos crentes da mesma comunidade religiosa. Membros da igreja, desprovidos de altruísmo na lida com os filhos de Deus, são pedras de tropeços que induzem aos frágeis a violarem a própria consciência; desta forma, tais “intelectuais” estão pecando contra Cristo.

Paulo é um exemplo do que ele está ensinando. Ele deixa claro que é preferível privar-se de certas práticas a fim de não privar da salvação os membros da igreja de Deus (v. 13).

Divulgadores da ideia de que, “quem sai da igreja por causa dos outros nunca esteve lá por causa de Cristo” são alvos da advertência de Paulo neste texto. Por mais interessante que seja compartilhar nas redes sociais, tal premissa revela a indiferença em relação aos filhos de Deus, quando deveríamos revelar o amor que devemos ter uns pelos outros.

Não devemos agir como Caim diante de Deus: “Sou eu guardador de meu irmão?”

Anote em teu coração estes dois pontos:

• A lei do amor é a solução para resolver muitas questões eclesiásticas (vs. 1-3).

• A lei do conhecimento é inadequada para promover a unidade eclesiástica (vs. 4-13).

Intelectualidade desprovida de amor pode ser a desgraça de uma comunidade; portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 15 de setembro de 2021

“SE NÃO OUVEM…”

MEDITAÇÃO DIÁRIA

Quarta-feira, 15 de setembro

“SE NÃO OUVEM…”

Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos. Lucas 16:31

Há um limite até aonde vai a graça de Deus. Desde a criação, Deus dotou Seus filhos com o livre-arbítrio. Ele não passará por cima dessa característica para nos salvar.

No princípio, antes do pecado, Deus comungava com a humanidade face a face para seu bem-estar espiritual. Depois do pecado, Ele escolheu profetas, homens santos, pelos quais transmitiu Sua vontade. Fazendo frequentes visitas à Terra, Deus cuidou para que o homem não ficasse privado dos privilégios da graça divina. Na plenitude dos tempos, enviou Jesus Cristo ao mundo. Por 33 anos, Ele viveu entre os homens, sendo afinal cravado na cruz. Tudo isso foi uma tentativa divina de comunicação com os seres humanos, apresentando a eles o amor de Deus. Em seus 66 livros, a Bíblia é o registro da mensagem do Céu para nós.

Deus fez o melhor que podia para levar ao coração humano a mensagem de amor. Não admira que Jesus tenha dito: “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.”

Os homens que rejeitam as mensagens das Escrituras, muito dificilmente darão ouvido a qualquer outra coisa ou pessoa. É certo que há homens que são impressionados por visões e sonhos, mas, a menos que os sonhos os levem a uma absoluta confiança na Palavra de Deus, a conversão provavelmente será de pouca duração.

Um cidadão muito conhecido sonhou que estava perdido. Por isso resolveu unir-se à igreja e fazer profissão pública de sua conversão. Bem depressa, porém, esqueceu o sonho e abandonou a fé. Como sua decisão não tinha sido fundamentada nas Escrituras Sagradas, não pôde se manter firme nos caminhos da verdade. A crença na Palavra de Deus e o conhecimento dela são necessários à fé. Ela é suficiente para apontar o caminho para a salvação.

Edward E. Cleveland, 26/8/1969

“Temas domésticos'' - 1 Coríntios 7

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica -  1 Coríntios 7

Comentário Pr Heber Toth Armí 

O egoísmo e o orgulho ferem a base de todo relacionamento, principalmente o casamento, que é o relacionamento mais íntimo entre um homem e uma mulher. Deus idealizou o casamento para ser uma bênção, mas o diabo idealizou o divórcio para transformar essa bênção em maldição (Malaquias 2:16).

“Problemas matrimoniais não são exclusivos dos tempos modernos. Ocorreram ao longo de toda a história e eram incontroláveis no Império Romano nos tempos do Novo Testamento. Como com seus muitos outros problemas, muitas das dificuldades matrimoniais, que permeavam a igreja de Corinto, eram reflexo da sociedade pagã e moralmente corrupta na qual viviam e da qual não tinham se separado completamente” (John MacArthur).

Anthony C. Thiselton intitula assim ao capítulo em análise: “Temas domésticos: Casamento, status, celibato e viuvez”. E, nos brinda com este esboço:

· Casamento e intimidade marital (vs. 1-7);

· Casamento para solteiros? (vs. 8-9);

· Caso de separação? Consequências (vs. 10-11);

· Cristãos casados com descrentes (vs. 12-16).

· Chamado divino ou status melhorado? (vs. 17-24);

· Problemas para os solteiros, especialmente as mulheres (vs. 25-38);

· Viúvas e novo casamento (vs. 39-40).

“Esse capítulo dá diretrizes – conselhos sábios e conforto – para cristãos casados com cristãos, assim como para crentes casados com não crentes. Apela por relacionamentos matrimoniais que durem toda a vida. Esse texto, estudado e bem observado, é o perfeito antídoto para o estado deplorável em que se encontra o casamento nos nossos dias” (MacArthur).

No capítulo anterior, Paulo declarara que até quem une sexualmente à prostituta, torna-se uma só carne com ela (6:16). Estas orientações visam conscientizar-nos a não relacionar-se sexualmente com qualquer pessoa, pois o casamento é uma instituição séria. Por isso, o matrimônio não deve ser banalizado, desvalorizado e desrespeitado – é pecado agir irresponsavelmente em relação a ele.

Reflita:

· A sociedade não é padrão de moralidade!

· Embora o casamento seja importante, ser solteiro ou viúvo não é empecilho à prática do cristianismo, nem para o cumprimento da missão.

· Ser casado é o plano original para um homem e uma mulher; no plano de Deus para a igreja, solteiros e viúvos estão inclusos.

· O que Deus não quer é perversão do sexo fora ou dentro do casamento, isso sim se torna obstáculo para a influência da igreja na sociedade.

Portanto, reavivemo-nos, santifiquemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 14 de setembro de 2021

A Revelação da Vontade de Deus

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Terça-feira -14 de setembro

A REVELAÇÃO DA VONTADE DE DEUS

O caminho do justo é como a luz ao nascer do sol, que brilha cada vez mais até o dia estar totalmente claro. Provérbios 4:18, Nova Bíblia Viva

A revelação da vontade de Deus é progressiva. É uma jornada. Um processo. À medida que você caminha, mesmo que não tenha a menor ideia de onde vai passar, o plano irá se configurando à sua frente, pouco a pouco.

Deus quer que exercitemos nossa fé. Sua presença será constante conosco. Se permitirmos, Ele irá conosco. Assim não vamos pedir que Deus fale, dizendo exatamente o que devemos fazer, mas em fé vamos pedir sabedoria, na certeza de que Ele nos responderá.

Everett Howard foi missionário nas ilhas de Cabo Verde. Quando jovem, ele lutou para saber a vontade de Deus para sua vida. Foi à pequena igreja da qual seu pai era pastor e trancou as portas para que ninguém pudesse vê-lo. Sentia-se envergonhado de que alguém o visse orando.

Ajoelhou-se, tomou uma folha de papel, uma caneta e disse: “Isso vai ser para a vida toda.”

Anotou tudo naquela folha. Encheu-a de promessas de que queria ser missionário, cantar no coral, ler a Bíblia, enfim, fazer tudo o que Deus desejasse que ele fizesse. E assinou seu nome.

Deixou a lista no altar e esperou uma resposta de Deus: quem sabe alguma resposta na forma de trovões ou algo parecido com a experiência de Saulo no caminho de Damasco. Mas nada aconteceu. Pensou que talvez tivesse se esquecido de alguma coisa. Pegou de novo a lista. Orou. Esperou.

Naquele momento, alguma coisa, como se fosse a voz de Deus, lhe disse: “Filho, você está cometendo um erro. Não desejo esse tipo de consagração. Rasgue o papel que você escreveu.” Ele fez isso. Então a voz de Deus falou de novo: “Filho, quero que você tome uma folha de papel em branco, assine seu nome na última linha e deixe que Eu a preencha.”

Ele diz: “Era apenas um segredo entre mim e Deus quando assinei o papel. E Deus o vem preenchendo nos últimos 36 anos.”

Se estivermos desejosos de realmente fazer a vontade de Deus, no Seu devido tempo, Ele vai revelá-la. A cada passo, em cada situação, em cada oportunidade e desafio, Ele estará ali para nos orientar.

José Maria Barbosa Silva, 23/6/2011

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