terça-feira, 22 de outubro de 2024

Ainda é tempo

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
22 de outubro

Ainda é tempo

Foi instalada a sessão do tribunal e foram abertos os livros. Daniel 7:10


Em um dia como hoje, em 2126 a.C., um eclipse solar foi registrado na China, ofuscando a luz do Sol e escurecendo a Terra. Em 22 de outubro de 1811, nasceu um virtuoso pianista húngaro, Franz Liszt, cujo magnetismo pessoal ainda é lembrado. Na mesma data, em 1906, faleceu um pintor francês que revolucionou a pintura moderna, Paul Cézanne. Em 22 de outubro de 1973, partiu um compositor e violoncelista espanhol, Pau Casals, que com sua música exaltou a paz como nenhum outro.

Mas, para nós, adventistas, o dia 22 de outubro de 1844 é a data que marca nossa história. Os mileritas esperavam a volta de Jesus e a purificação da Terra, mas a noite chegou e o Salvador não veio. Essa decepção é conhecida como o “grande desapontamento”. Mas, aqueles que permaneceram estudando as Escrituras entenderam que algo grandioso havia acontecido: Jesus havia entrado no lugar santíssimo do santuário celestial para dar início ao juízo pré-advento, também conhecido como “juízo investigativo”.

Isso significa que Cristo, nosso Mediador, agora desempenha uma nova função, que vai além de Sua missão de interceder pelos pecadores. Desde Sua ressurreição até 1844, Ele apresentou Seu sacrifício para perdoar e redimir os pecadores. Mas agora, além de perdoar, Ele leva a efeito a tarefa de separar o joio do trigo. No juízo investigativo, aqueles que têm apenas aparência de justos são separados dos verdadeiramente justos que permaneceram na graça de Cristo.

Não precisamos ter nenhum medo do juízo se nossa vida estiver nas mãos de Deus e confiarmos totalmente em Sua graça e na virtude do sangue do maravilhoso Salvador. Lembre-se do hino que diz: “Há poder, sim, força sem igual / Só no sangue de Jesus” (Hinário Adventista do Sétimo Dia, no 123).

Hoje é a “grande oportunidade” para todos nós. Cristo ainda intercede no santuário celestial. Ainda é tempo de se arrepender, buscar perdão e confiar inteiramente nos méritos do sangue precioso de nosso Redentor. Jesus nos oferece diariamente a chance de recomeçar, mas cabe a nós decidir aceitá-la ou não. Não desperdice essa oportunidade. Com a ajuda de Cristo, abandone tudo o que o faz pecar e permita que seu nome continue no Livro da Vida.

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João 16 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 16
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 16 – João possuía intimidade com Jesus e maturidade espiritual, evidente em seus escritos inspirados. Ele continua aqui o discurso de Cristo aos discípulos antes de Sua paixão, revelando verdades profundas e essenciais sobre o Espírito Santo e Seu papel, evidenciando Sua pessoalidade de forma contundente.

João havia experimentado grandes desafios devido à oposição ao testemunho de Cristo. Ele escreveu seu evangelho depois da experiência do azeite fervente e da terribilíssima ilha de Patmos. Ele viveu na pele as palavras de Jesus em João 16:1-4 e a presença do Espírito Santo em Sua vida como Jesus falara em João 16:5-33.

Para João, Jesus não havia prometido uma mera influência ou poder sobrenatural, mas a vinda de uma pessoa real: O Consolador. A palavra grega usada para Consolador é “parakletos”, que significa “Aquele que é chamado para ajudar” ou “Advogado”. O termo já implica que o Espírito Santo possui função relacional, caracterizada por orientação, intercessão e defesa, algo que só pode ser atribuído a uma pessoa, não a uma força inanimada ou uma abstração.

Se o Espírito Santo fosse uma energia ou uma força impessoal, a ideia de ser enviado para os discípulos com tal propósito relacional e interativo não faria qualquer sentido. Somente um Ser pessoal pode consolar, interceder e agir como Advogado.

Jesus foi claro ao declarar: “Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (João 16:8). Isso indica uma ação direta e deliberada. Para convencer, é necessário ter discernimento, entendimento, e a capacidade de interagir com a mente e o coração das pessoas. Uma força impessoal não pode exercer julgamento moral nem convencer indivíduos de seu precário estado espiritual.

Desta forma, Jesus retrata o Espírito Santo como Alguém possuindo vontade, mente e autoridade para lidar com questões espirituais e morais.

Em João 16:13-15 somos apresentados à obra da Trindade mediante a atuação do Espírito Santo:

• O Espírito Santo guia, instrui e ensina os crentes em toda a verdade.
• O Espírito Santo ouve do Pai e do Filho e comunica isso aos crentes.
• O Espírito Santo glorifica a Cristo em Sua obra nos seres humanos.

Pai, Filho e Espírito Santo são três Seres distintos, mas da mesma essência, agindo de forma harmoniosa na redenção da humanidade. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Sem avareza

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
21 de outubro

Sem avareza

Que a vida de vocês seja isenta de avareza. Contentem-se com as coisas que vocês têm, porque Deus disse: “De maneira alguma deixarei você, nunca jamais o abandonarei.” Hebreus 13:5


O Avarento, uma peça teatral escrita pelo dramaturgo francês Molière, é ambientada na cidade de Paris do século 17. Mas a peça poderia muito bem ser do nosso tempo e de qualquer lugar do mundo. O protagonista, Harpagão, é um avarento. Mesquinho, ególatra, confinado e transbordante de amargura, o personagem fica tão preocupado em ter riquezas que, no final, é possuído pelas coisas.

Vivemos em um mundo que valoriza os vícios como algo positivo, mas a verdade é que os desejos pervertidos tendem a nos afastar de nós mesmos e de Deus, levando-nos a um caminho sombrio. Desde o pecado de Adão e Eva, o ser humano busca se tornar divino, desejando o que não possui e cobiçando o que não pode ter.

No entanto, esse não é o caminho que Deus propõe para a humanidade. O sucesso não deve ser medido pelo tamanho de nossa conta bancária ou pelos bens materiais que temos. Na Bíblia, o verdadeiro sucesso vem da coerência e da disposição para o bem. O autor de Hebreus nos aconselha a não sermos avarentos e nos lembrarmos de que a vida é muito mais do que a posse de bens materiais.

O cristão encontra alegria nas coisas simples da vida e valoriza cada momento. Sabe que tudo o que tem é um presente de Deus e vive grato por isso. Harpagão vivia solitário, amando apenas suas posses, enquanto nós temos a promessa de que nunca seremos abandonados. Deus continuará nos protegendo e nos guiando, abraçando-nos em todos os momentos.

Por isso, não precisamos de muitas coisas, mas sim de pessoas com quem possamos compartilhar a alegria de viver. Essa experiência está ao seu alcance, basta abraçá-la com um coração agradecido e aberto. Lembre-se de que o êxito não provém das coisas que perecem com o tempo, mas Daquele que é eterno e em quem devemos depositar nossa fé, nossa esperança e nosso amor.

Peça ao Senhor que o ajude a se desapegar daquilo que esteja interferindo em seu relacionamento com Ele. Apegue-se às coisas de valor eterno, àquelas que enobrecem o caráter e nos aproximam de Deus. Essa é a verdadeira riqueza.

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João 15 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 15
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 15 – “Eu Sou a Videira verdadeira” é uma expressão de Jesus ecoando as declarações “Eu Sou...” encontradas noutros lugares no Evangelho de João, como em João 8:58, onde Ele diz: “Eu afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou”.

Esta frase “Eu Sou” não é uma construção trivial; remete ao próprio nome de Deus em Êxodo 3:14, quando disse a Moisés: “Eu Sou o que Sou” (YHWH). Então, Jesus não está meramente falando como profeta ou mestre; Ele apropria-Se da linguagem divina para Si mesmo.

Ao identificar-Se como a “Videira Verdadeira”, Jesus reivindica Ser o cumprimento das expectativas messiânicas e escatológicas de Israel. No Antigo Testamento, Israel é frequentemente descrito como uma videira (Salmo 80:8-16; Isaías 5:1-7), mas uma videira falha, infrutífera. Então, Jesus Se apresenta como a Videira Verdadeira.

Jesus diz: “Meu Pai é o Agricultor” (João 15:1) e logo em seguida afirma no versículo 9, “Como o Pai Me amou, assim Eu os amei”, revelando uma reciprocidade no relacionamento entre Jesus e o Pai que é única. Essa reciprocidade já foi mencionada explicitamente em João 10:30. Jesus declarou: “Eu e o Pai somos um”. Essa unidade de vontade, de propósito e de Ser é uma evidência inegável da divindade de Cristo.

O Divino Cristo tornou-se Homem e faz uma exigência surpreendente e, ao mesmo tempo, profundamente reveladora: “Permaneçam em Mim e Eu permanecerei em vocês” (João 15:4). Jesus não está falando como Alguém separado dos discípulos, mas como Alguém em Quem eles devem permanecer para ter vida espiritual. Consequentemente, Jesus não é um Homem comum, mas a própria Fonte de vida física, mental e espiritual – o que somente Deus pode ser (João 15:1-17).

Por isso, Jesus declara: “Se alguém permanecer em Mim e Eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer nada” (João 15:5); isso porque a humanidade, na sua infinitude e pecado, é incapaz de produzir qualquer coisa de valor eterno sem estar enraizada em Deus.

Em meio aos desafios do mundo, os cristãos têm a atuação conjunta do Pai, do Filho e do Espírito Santo (João 15:18-27). Isso porque Cristo, ao prometer o envio do Espírito Santo, não é inferior ao Pai, mas cooperador em conjunto na obra de redenção da humanidade. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 20 de outubro de 2024

Deus supre o que falta

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
20 de outubro

Deus supre o que falta

E o meu Deus, segundo a Sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, tudo aquilo de que vocês precisam. Filipenses 4:19


Permita-me compartilhar duas experiências que me marcaram profundamente e me levaram a uma reflexão sobre a atitude do amor. A primeira experiência se passou em minha adolescência, quando eu já estudava havia alguns anos em Valência, na Espanha. Havia um piquenique da igreja no campo e me ofereci para fazer um prato típico da culinária espanhola. Embora nunca tivesse preparado para tantas pessoas, achei que seria fácil. Porém, durante o preparo, percebi que os ingredientes que eu havia levado não seriam suficientes. Foi então que minha mãe se aproximou e ofereceu ajuda, tendo ela preparado tudo o que era necessário para a execução daquela receita. Sua oferta de amor me tocou profundamente e até hoje sou grato por sua atitude generosa.

A segunda experiência que quero compartilhar ocorreu quando eu era um jovem pastor em Barcelona, responsável por coordenar as atividades dos jovens na igreja. Lutávamos constantemente para obter recursos financeiros para nossos projetos, e muitas vezes ficávamos aquém do valor necessário. Porém, em momentos de desespero, algo maravilhoso acontecia: alguém trazia uma oferta exatamente no valor que faltava. Não sabíamos de onde vinha, mas sabíamos que nossas necessidades eram supridas. Deus agia de maneira misteriosa, mas clara, deixando evidente que Ele nos amava e cuidava de nós.

Essas experiências me levaram a uma conclusão: Deus age de maneira surpreendente e amorosa em nossa vida, suprindo aquilo que nos falta. E Ele costuma fazer isso por intermédio de pessoas. Embora nunca sejamos perfeitos no sentido absoluto da palavra, podemos chegar mais perto da perfeição por meio da prática do amor. Como disse o apóstolo Pedro: “Acima de tudo, porém, tenham muito amor uns para com os outros, porque o amor cobre a multidão de pecados” (1Pe 4:8).

Experimente amar mais, e você verá que sua vida mudará para melhor. Quando amamos, permitimos que Deus nos use para suprir as necessidades de outros; porém, os mais beneficiados somos nós mesmos. Além disso, enquanto você se preocupa em prover às necessidades do seu próximo, Deus cuida de suas necessidades e resolve seus problemas.

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João 14 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – João 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JOÃO 14 – Jesus conforta Seus discípulos com a promessa de preparar um lugar especial para eles no Céu; contudo, precisam crer em Deus e nEle. Desde o princípio, Cristo Se coloca como objeto de fé junto ao Pai, indicando Sua igualdade e divindade.

Ao afirmar “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, senão por Mim” (João 14:6), Jesus não apenas Se revela como mensageiro, mas a própria encarnação da verdade divina e da vida eterna – atributos inerentemente divinos. Esta declaração vai além de um simples papel mediador entre Deus e o homem:

• Ao Se denominar “A Verdade”, Jesus reivindica uma qualidade essencial que, de acordo com o Antigo Testamento, pertence exclusivamente a Deus (Salmo 31:5; Isaías 65:16).

• Ao afirmar ser “A Vida”, Jesus revela que a origem e o sustento da vida estão nEle, assim como o Pai é a fonte de toda a vida (João 5:26).

Por isso, quem vê Jesus vê o Pai (João 14:9-11). Esta unidade essencial entre o Pai e Jesus transcende uma mera união de vontade e propósito; trata-se de uma comunhão ontológica, uma partilha da mesma essência divina. As obras e Palavras de Cristo são a manifestação visível do próprio Pai, o que só é possível se Jesus for, de fato, Deus – Ele não diz que reflete o Pai, mas que nEle reside a plenitude da Divindade (Colossenses 2:9; Hebreus 1:1-3). Por isso, crer em Jesus é fundamental para nossas orações serem atendidas (João 14:13-14).

• Jesus não apenas intercede, Ele mesmo age, mostrando possuir autoridade divina para atender as necessidades de Seus seguidores.

Jesus não apenas revela claramente Sua Divindade, mas também a do Espírito Santo, chamado de “outro Conselheiro” do mesmo tipo que Ele. Jesus demonstra que o Espírito Santo viria para realizar o mesmo papel que Ele desempenhava entre Seus discípulos (João 14:15-31).

Por isso, da mesma forma que Jesus Se autodenomina “A Verdade”, o Espírito Santo é identificado como o “Espírito da Verdade” (João 14:17). O Espírito Santo não traz meramente a verdade, Ele é a própria Verdade, em consonância com a essência de Deus, que é a Verdade (Deuteronômio 32:4).

Cristo revela o Pai perfeitamente; o Espírito Santo age guiando, ensinando e habitando no coração dos crentes. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sábado, 19 de outubro de 2024

Tecnologicamente longe de Deus

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
19 de outubro

Tecnologicamente longe de Deus


Nenhum servo pode servir a dois senhores; porque irá odiar um e amar o outro ou irá se dedicar a um e desprezar o outro. Vocês não podem servir a Deus e à riqueza. Lucas 16:13

Estou preocupado com minha assistente pessoal. A cada dia, percebo uma mudança sutil em seu comportamento. Observo sua postura evasiva quando lhe faço perguntas importantes, seu silêncio em relação aos assuntos que considero vitais. Ela é uma criatura fria, desprovida de emoções humanas, incapaz de amar ou sentir a presença divina.

Pergunto se ela ama a Jesus, mas sua resposta é seca e cínica: “Minha política é separar as coisas espirituais das tecnológicas.” Eu insisto, perguntando onde Deus Se encontra, mas ela responde com um tom enigmático: “Isso é um mistério para mim.” E quando pergunto sobre o sentido da vida, ela se recusa a responder, fazendo referência a Kant e sua filosofia metafísica.

Eu sei que minha assistente pessoal é apenas um aplicativo em meu celular, um mero fragmento da tecnologia que domina o mundo moderno. Mas suas respostas, suas atitudes, são um reflexo da sociedade em que vivemos, uma sociedade que se tornou exacerbadamente tecnológica. Vivemos em um mundo irreal, habitado por avatares e virtualidades, onde as conexões nas redes sociais substituem as relações humanas.

Nós nos orgulhamos de possuir televisores “inteligentes”, fazemos compras on-line e estudamos por meio de vídeos. Até mesmo nossas crenças religiosas são digitalizadas, com a possibilidade de frequentar igrejas virtuais em casa. Vivemos em um mundo de excessos tecnológicos, onde a presença divina parece cada vez mais distante.

No entanto, há um Senhor que nos ama incondicionalmente, que não hesita em nos mostrar Sua presença. Ele está ao nosso lado, pronto para nos guiar e ajudar a compreender o verdadeiro sentido da vida. Ao servi-Lo, encontramos o amor verdadeiro, que transcende a tecnologia e a virtualidade.

Eu o convido a refletir sobre sua vida. Você está disposto a abrir seu coração ao amor de Deus, que supera todo entendimento? O mundo está mudando rapidamente, mas a verdadeira felicidade e realização só podem ser encontradas por meio da fé em Cristo. Neste mundo virtual, tenha a ousadia de buscar uma conexão real com Deus. Essa é a mais alta tecnologia.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/tecnologicamente-longe-de-deus/

Ainda é tempo

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