sexta-feira, 18 de abril de 2025

A REALEZA DE JESUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

18 de abril

A REALEZA DE JESUS

Por cima da cabeça de Jesus puseram por escrito a acusação contra Ele: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus.” Mateus 27:37

Ao decretar a morte de Cristo, Pilatos O acusou de ser o rei dos judeus. Os sacerdotes pediram para que mudasse a sentença para “Ele disse: Sou o rei dos judeus” a fim de que ficasse claro que não reconheciam Sua realeza. Pilatos apenas respondeu de modo lacônico: “O que escrevi escrevi” (Jo 19:22), e a frase não foi alterada.

O objeto da discórdia era uma tabuleta de madeira comumente usada pelos romanos, onde se escrevia a condenação de um preso, para que todos soubessem qual crime ele tinha cometido. A sentença era escrita com giz para que a tabuleta fosse reaproveitada, e quem ficava encarregado disso era o tabellarius, um funcionário imperial que também deveria colocar a tábua no pescoço do condenado. Da palavra tabellarius vem o termo tabelião, que usamos até hoje para nos referirmos ao responsável por atos jurídicos em um cartório. Originalmente, o tabelião era o que escrevia a sentença em uma tábua acusatória.

Vem de João o detalhe de que a tabuleta foi ordenada por Pilatos ou, quem sabe, escrita diretamente por ele. O fato de ela ter sido colocada no alto da cruz, e não no pescoço de Cristo, pode ser um indicativo de que o governador romano queria humilhar os sacerdotes que o tinham forçado publicamente a crucificar Jesus, mesmo contra sua vontade e contra os insistentes pedidos de sua esposa. Esse episódio é contado pelos quatro evangelistas, e cada um oferece um detalhe a mais.

Marcos diz apenas que uma inscrição acusatória foi feita com os dizeres “O Rei dos Judeus”. Mateus acrescenta que ela foi colocada na cruz logo acima da cabeça de Cristo, e Lucas revela que foi escrita em três idiomas: latim, hebraico e grego, ou seja, nas principais línguas, para que todos entendessem o que estava escrito. Jerusalém estava repleta de peregrinos vindos de todas as partes do império por causa da festa da Páscoa, e foi justamente em meio à celebração da liberdade que Jesus entregou Sua vida por nós.

Ora, se até mesmo um homem pagão como Pilatos reconheceu, ainda que inconscientemente, a realeza de Cristo, não deveríamos nós, que dizemos ser Seus súditos, fazer o mesmo com mais fervor e devoção? O Rei dos judeus é também o Rei de sua vida?

https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-realeza-de-Jesus/

Gênesis 2 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 2
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 2 – O livro de Gênesis revela quem somos em um mundo com muitas vozes tentando nos diminuir, humilhar e nos tirar a dignidade concedida por Deus. Os versículos 7 e 22 deste capítulo nos informam que fomos criados por Deus, modelados por Suas próprias mãos.

Moisés se aproximou dos escravos israelitas no Egito e apresentou seu novo livro: Gênesis. Talvez Gênesis seja ainda mais necessário a nós nestes últimos dias do que o foi para seu primeiro público alvo. Gênesis revela nossa nobre origem quando estamos submergido numa sociedade que debate ideias degradantes procurando obstruir os princípios divinos que nos dão valor e sentindo à vida.

Gênesis 2 mostra que Deus pensou em tudo visando proporcionar o maior bem e felicidade às  pessoas  O representariam no mundo recém criado. Inspirado por Deus, Moisés nos mostra com maestria que os seres humanos são frutos do plano de um Deus de amor, idealizado e originado em Seu coração, criados por Suas próprias mãos; ou seja, não somos resultados de um caos, uma explosão evolutiva ou um desenvolvimento melhorado de uma criatura inferior.

Gênesis 2 revela que originalmente os humanos foram colocados num jardim perfeito plantado por Deus. Os filhos de Abraão não foram criados para serem escravos, nem para serem humilhados nos fornos de tijolos, amassando barro na escravidão, tratados pior do que tratam animais. Com Gênesis, Deus almeja apresentar o valor da humanidade.

O número 7 é especial para Deus. Gênesis 1:1 possui 7 palavras no hebraico. Gênesis 2:2 contém 2X7 palavras, ou seja, 14 palavras. O capítulo 2 encerra um ciclo de 7 parágrafos do relato de nossa origem falando do sétimo dia da criação.

No sexto dia, Deus havia criado os animais terrestres, o homem e a mulher. Havia plantado um jardim para o casal, ministrara o primeiro casamento e presenteado Seu jardim aos noivos recém-casados. O sétimo dia da criação de Deus era o primeiro dia inteiro do primeiro casal da história. A lua-de-mel foi uma viagem espetacular com Deus apresentando Sua criação!

Esse dia especial foi o sábado: O dia em que Deus parou de criar para dedicar a Seus filhos. Deus ainda anseia por esse relacionamento especial para o qual fomos criados. Devemos ansiar por esse relacionamento também.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

quinta-feira, 17 de abril de 2025

TRAIÇÃO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

17 de abril

TRAIÇÃO

Ele disse: “Quanto me darão para que eu O entregue a vocês?” E pagaram-lhe trinta moedas de prata. Mateus 26:15


Na Bíblia, encontramos a aliança entre Salomão e Hirão, rei de Tiro. Foi de lá que vieram insumos, como os cedros do Líbano, e especialistas que edificaram o templo em Jerusalém (1Rs 5).

Contudo, mais tarde, Tiro se uniu aos inimigos de Israel, apoiando a investida de Nabucodonosor contra Jerusalém e zombando dos judeus ao saber da destruição do templo que eles mesmos ajudaram a construir. Foi nesse contexto que Ezequiel fez duras profecias contra Tiro, comparando seu rei a Satanás (Ez 26:1–28:19).

Outros profetas também condenaram a cidade, que se tornou símbolo de impiedade e violência (cf. Is 23; Jl 3:4-8). Tiro ficou conhecida por construir sua riqueza explorando povos vizinhos, sendo descrita como um lugar cheio de comerciantes inescrupulosos, idolatria e imoralidade.

Apesar disso, o sheqel ou siclo de Tiro se tornou a única moeda oficialmente aceita como oferta no templo em Jerusalém. Pela lei de Moisés (Êx 30:11-16), os israelitas de 20 anos para cima deveriam pagar voluntariamente meio siclo de prata (6,87 gramas) como imposto do santuário.

Assim, com a invenção da moeda pelos lídios, o sheqel de Tiro foi escolhido pelos sacerdotes por ser a única com um percentual de prata superior a 95%. Pelo seu peso, 1 sheqel dava para pagar o imposto de duas pessoas, facilitando muito o trabalho dos cambistas.

No anverso, o sheqel trazia a cabeça laureada de Melqart-Herakles (uma divindade pagã), e, no verso, uma águia. Essas moedas foram cunhadas entre 126 e 18 a.C. No entanto, quando Roma proibiu sua cunhagem em Tiro, elas passaram a ser feitas provavelmente perto de Jerusalém. Nessa nova série, os judeus propositalmente danificavam a imagem de Melqart e da águia para que o uso da moeda não infringisse o mandamento que diz “não faça para você imagem de escultura” (Êx 20:3, 4). Em outras palavras, os judeus também tinham um “jeitinho” de driblar a lei.

Foram 30 sheqalim de Tiro que Judas ganhou para entregar Jesus. Já pensou no que isso significa? Jesus foi trocado por moedas ofertadas na casa do Senhor. Assim é a religião sem piedade. Ela trai a Deus com aquilo que supostamente deveria honrá-Lo.

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Gênesis 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 1
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 1 – Começamos o estudo do primeiro livro da Torá e da Bíblia cristã. É o primeiro dos 66 livros inspirados por Deus, o qual possui 50 capítulos e 1534 versículos. Representando 6,85% do Antigo Testamento, Gênesis é o segundo maior livro da Bíblia – perdendo apenas para Jeremias.

Moisés escreveu Gênesis após ter escrito o livro de Jó. Depois de sair do Egito com 40 anos, foi ao deserto de Midiã pastorear as ovelhas de Jetro; ali teve tempo suficiente para meditar, refletir e então, inspirado pelo Espírito Santo, escrever seu primeiro livro: Jó.

Numa época em que a escrita ainda era embrionária e poucos sabiam ler e escrever, Deus permitiu que Moisés recebesse a melhor formação educacional da época, conhecer bem as letras e a literatura para então fazer dele o primeiro escritor bíblico.

Isso mostra que Deus usa pessoas intelectuais. Ele anseia que Seus servos estudem; que se preparem ao máximo para alcançar altos patamares do conhecimento, tornando-se mais bem preparados para atuarem em Sua causa. Paulo, que escreveu mais da metade do Novo Testamento, é outro exemplo de como Deus precisa das pessoas cultas, Ele aprecia indivíduos consagrados ao estudo. Nestes últimos dias precisamos de mais pessoas como Moisés e Paulo na obra de Deus!

O propósito divino com Gênesis visava mostrar ao povo humilhado na escravidão egípcia suas reais origens. Partindo do geral para o particular, Moisés falou da gênesi (origem) do Céu e da Terra, chegando ao ápice da revelação: Os filhos de Abraão no Egito.

De certa forma, todos estamos no Egito espiritual, sofrendo diversas formas de humilhação, carecendo de libertação. Deste modo, o ponto de partida do cristianismo não é Mateus 1:1, é Gênesis 1:1. Pois, o que se acredita sobre a origem do Universo determina nossas crenças sobre estilo de vida e nosso destino. Sem compreender Gênesis 1 não é possível entender Mateus 1 corretamente. Não há como assimilar o Salvador sem entender que Jesus é também o nosso Criador.

O primeiro capítulo mostra um Deus organizado, evidente em cada dia da criação. Em síntese, mostra que o ser humano não veio do acaso, sem planejamento. Você tem valor para Deus. Você é importante para Deus. Ele criou o ser humano à Sua imagem e semelhança! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 16 de abril de 2025

CRUCIFICADOS COM CRISTO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

16 de abril

CRUCIFICADOS COM CRISTO

Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. Gálatas 2:19, 20


Todos os movimentos sociais, sejam religiosos, políticos ou esportivos, são caracterizados pelo uso de um símbolo que os identifica perante a sociedade. Os judeus são identificados pela estrela de Davi; os muçulmanos, pela lua crescente; e os cristãos, pela cruz. Mas você sabia que existem pelo menos 385 tipos diferentes de cruzes? Quem traz essa informação é a Enciclopédia Heráldica, editada por William Berry. Nela, o autor explica que a maioria dessas cruzes é posterior à época de Cristo e não tem nenhum significado especial a não ser como emblema de família.

No entanto, mesmo nos tempos romanos, havia diferentes tipos de cruzes. Sêneca, que foi advogado em Roma e tutor do sanguinário Nero, descreveu uma cena horrível de pessoas crucificadas em Roma que ele mesmo presenciou: “Lá eu vi cruzes, não apenas de uma forma, mas de várias, diferentemente planejadas para diferentes pessoas. Alguns penduravam suas vítimas com a cabeça para baixo, enquanto outros pregavam suas partes íntimas, outros ainda estendiam os braços [da vítima] sobre o patibulum” (De Consolatione ad Marciam 20.3).

O patibulum era um poste horizontal que cruzava sobre outro em posição vertical, chamado stipes, de modo que o condenado ficasse na posição de um “T”. Embora o modelo pudesse variar um pouco, dificilmente os romanos fugiam dessa forma de crucifixão, exceto em casos específicos nos quais uma quantidade muito grande de condenados era morta de uma só vez, como ocorreu na destruição de Jerusalém, quando começaram a pregar pessoas em árvores por não terem mais cruzes suficientes para tantos condenados.

É muito importante estudar esses detalhes para termos uma compreensão histórica de como deve ter sido a morte do Filho de Deus. Contudo, de nada valerão essas informações se não estivermos dispostos a ser crucificados com Cristo. Isso significa priorizar a vontade de Deus em vez da nossa, aceitar o sofrimento como parte da carreira cristã e permitir que nosso eu morra para que Cristo viva em nós. Sem essa disposição por parte daqueles que creem, a história da cruz não passará de um evento histórico que é interessante, mas não salva ninguém.

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Apocalipse 22 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 22
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 22 – Há algo profundamente comovente e urgentemente pessoal nas últimas páginas da Bíblia. Quando olhamos com olhos espirituais, discernimos que o Apocalipse não é meramente um catálogo de juízos, símbolos misteriosos e catástrofes iminentes, ele é, acima de tudo, uma mensagem de amor e apelo do coração de Deus à humanidade. É a voz do Salvador, chamando cada homem, mulher e jovem a uma decisão eterna.

Desde os primeiros versículos, Apocalipse se apresenta como revelação de Jesus Cristo (Apocalipse 1:1) – não é, primariamente, a revelação do anticristo, das pragas, etc. É a revelação de Jesus – Seu caráter, Sua justiça, Sua misericórdia/graça e Seu plano para restaurar todas as coisas (Apocalipse 22:1-7,12, 20-21).

O livro revela também um grande conflito universal; porém, como um Pastor amoroso, Deus não nos deixa como expectadores passivos dessa luta. Ele nos convida a tomar parte – a escolher de que lado estaremos (Apocalipse 22:10-11, 12-16, 18-19). Por isso o Apocalipse é cheio de apelos; note:

• “Aquele que tem ouvidos, ouça...” (Apocalipse 2-3).
• “Temam a Deus e glorifiquem-nO...” (Apocalipse 14:7).
• “Saiam dela, vocês, povo meu...” (Apocalipse 18:4).

Chegamos então ao capítulo final – Apocalipse 22 – onde o tom do livro se intensifica em ternura e urgência. A visão da Nova Jerusalém e do rio da vida é mais que uma descrição futura; é uma promessa viva que pulsa no coração de Deus. Mas, ao lado dessa promessa, está o mais emocionante apelo de toda a Escritura:

• “O Espírito e a noiva dizem: ‘Vem!’ E todo aquele que ouvir diga: ‘Vem’. Quem tiver sede venha; e quem quiser beba da água da vida” (Apocalipse 22:17).

“O livro de Apocalipse é o livro da decisão. Deus, de um lado chamando através do Cordeiro. De outro, o inimigo de Deus congregando as pessoas que consegue enganar, seduzir ou coagir. Deus reúne Seus filhos no Monte Sião. O Diabo congrega seus seguidores no vale do Armagedom. Subir o monte muitas vezes demanda renúncia e dor, enquanto que para descer ao vale não precisa fazer nenhum esforço. Talvez por isso, multidões e multidões se congregam no vale... O Apocalipse é o livro catalisador. Depois de estudado, você não pode permanecer neutro. Ninguém pode...” (Alejandro Bullón).

Enfim, Apocalipse é o clamor de um Deus apaixonado! Como responderemos? – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 15 de abril de 2025

O CAIXÃO DE CAIFÁS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

15 de abril

O CAIXÃO DE CAIFÁS

No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, [...] sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, a palavra de Deus veio a João, filho de Zacarias, no deserto. Lucas 3:1, 2

Durante o ministério de Jesus, dois homens compartilhavam o ofício de sumo sacerdote em Jerusalém: Anás e Caifás (ver Lc 3:1-3). Ambos são mencionados pelo historiador judeu do primeiro século, Flávio Josefo, que se refere ao segundo como José Caifás. Talvez esse fosse seu nome completo.

Caifás esteve particularmente envolvido no julgamento de Jesus, sendo Seu principal inimigo. Com a decisão de Pilatos, a condenação de Cristo deve ter sido seu grande triunfo. Imagino Caifás recebendo os cumprimentos de seus correligionários enquanto se apressa para comer o cordeiro pascal, algo que não teria feito na noite anterior, talvez por estar envolvido na prisão do Nazareno.

Mas, como disse alguém de modo redundante: “A história não acaba enquanto não termina.” Em 1990, trabalhadores encontraram acidentalmente uma cavidade funerária enquanto pavimentavam uma estrada perto de Abu Tor, nos arredores de Jerusalém. Dentro dela, havia algumas
caixas de pedra, conhecidas como ossários.

Vale lembrar que, durante o 1o século, os corpos dos mortos eram lavados, perfumados e, em seguida, enrolados em panos antes de serem colocados em uma cavidade esculpida na rocha calcária, formando uma espécie de câmara funerária. Então, uma pesada pedra lacrava a entrada, e,
somente quando o corpo da pessoa falecida se decompunha, os ossos eram recolhidos e colocados em uma caixa desse tipo, permitindo assim que o mesmo túmulo abrigasse outro indivíduo.

Os arqueólogos que examinaram a descoberta perceberam que um dos ossários, belamente ornamentado, estava inscrito com palavras aramaicas: “José bar Caifás”, o nome do inimigo de Cristo, conforme mencionado por Flávio Josefo! A caixa continha os restos mortais de Caifás.

No entanto, por mais que os arqueólogos procurem, nenhum deles jamais encontrará o ossuário de Cristo. Seu túmulo ficou vazio em pouco tempo, pois Ele ressuscitou, e Seu êxito é a certeza da nossa vitória. Portanto, não desanime diante da momentânea alegria daqueles que o prejudicam; Deus ainda não concluiu o enredo de sua vida.

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A REALEZA DE JESUS

  Devocional Diário - Descobertas da fé 18 de abril A REALEZA DE JESUS Por cima da cabeça de Jesus puseram por escrito a acusação contra Ele...