terça-feira, 18 de março de 2025

O SONHO DA CASA PRÓPRIA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

18 de março

O SONHO DA CASA PRÓPRIA


Todos estes morreram na fé. Não obtiveram as promessas, mas viram-nas de longe e se alegraram com elas, confessando que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Hebreus 11:13

O sonho da casa própria é um desejo de 87% da população do Brasil. Assim também era no passado. O livro de Hebreus fala daqueles que creram na promessa de ter sua moradia, mas partiram sem ver o cumprimento dela. Abel, Abraão, Isaque e Moisés são alguns dos nomes listados na galeria dos heróis da fé. Eles não foram ingênuos nem masoquistas. Sua convicção baseava-se no documento de garantia assinado por Deus.

Hebreus 11:1 diz que “a fé é a certeza de coisas que se esperam”. A palavra grega traduzida como “certeza” é hypostasis, que pode ter vários significados, incluindo a escritura de posse que alguém recebia ao se tornar dono de uma propriedade, mesmo que ainda não estivesse morando nela. Por que alguém se consideraria dono de algo de que ainda não tomou posse?

Quando esse texto foi escrito, muitos que se alistavam no exército recebiam um documento de cobre chamado diploma militar. Através desse documento, o imperador garantia uma aposentadoria, um pedaço de terra e a cidadania romana para a pessoa e sua família, pois muitos soldados ainda não eram cidadãos de Roma. Era uma recompensa merecida após anos de serviço ao império.

Para evitar falsificações, o texto era inscrito em duas placas seladas na parte exterior, com sete selos correspondentes a sete testemunhas, que garantiam a legitimidade do documento. Você se lembra do livro com sete selos mencionado no Apocalipse? Ele se parece muito com esse documento. Se for esse o caso, temos aqui o símbolo apocalíptico da garantia dada por Deus de que aqueles que lutam no exército de Cristo “herdarão a terra” (Mt 5:5).

De igual modo, essa parece ser a imagem por trás de Hebreus 11:1. A diferença é que o imperador só poderia garantir a posse aos que sobrevivessem até o tempo da aposentadoria. Deus, por sua vez, garante o cumprimento da promessa até mesmo àqueles que já morreram, pois, pela ressurreição, eles também receberão a recompensa eterna (Mt 25:34). Saia hoje com a certeza de que você é herdeiro do Reino, e o documento que garante isso tem a assinatura do próprio Deus.

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1 João 1 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 1 João 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I JOÃO 1 – Este capítulo tem propósito fundamental dentro da estrutura da primeira carta de João: Estabelecer a base doutrinária da comunhão com Deus e refutar ensinos errôneos no cristianismo.

João inicia sua epístola reafirmando a realidade da encarnação de Cristo, enfatizando que Ele foi visto, ouvido e tocado pelos apóstolos (I João 1:1-3).

• Esta introdução não é apenas uma saudação, é um forte argumento contra as heresias relacionadas à natureza de Cristo.
• Por isso, João testemunha que Jesus é real, tangível e foi plenamente revelado.

Depois definiu a comunhão com Deus: Aqueles que andam na luz, seguindo a verdade de Deus, estão em comunhão com Ele e com seus irmãos. Deus é absolutamente puro e santo, e não pode haver comunhão com Ele se vivermos na prática do pecado (I João 1:3-7). Por conseguinte, a confissão sincera dos pecados assegura-nos o perdão e a purificação pelo sangue de Cristo (vs. 8-10).

• Somos limitados, nossos conceitos serão equivocados caso não nos pautarmos pelas Escrituras.

O ser humano, por natureza, tenta justificar suas falhas. Podemos nos comparar com outros e pensar: “Eu sou uma pessoa boa, não faço nada de errado”. Porém, João alerta que essa mentalidade é ilusória/autoengano.

• O pecado não é apenas cometer atos errados, mas também o estado do coração separado de Deus.

Os fariseus, no tempo de Jesus, exemplificam claramente isso. Eles seguiam rigorosamente regras externas, mas não percebiam orgulho, hipocrisia, cobiça e falta de amor em seus corações. Quanto mais distantes estavam de Cristo, mais santos pensavam ser.

“Quanto maior a distância entre a pessoa e Cristo, tanto mais justa ela parecerá a seus próprios olhos”, reafirma Ellen White.

• Diante disso, I João 1:9 contém uma linda promessa: Deus não exige perfeição imediata, mas sinceridade. Ele quer que reconheçamos nossas falhas e nos voltemos para Ele.

• I João 9:10 revela a gravidade de negar o pecado: Recusar-se a admitir o pecado é chamar Deus de mentiroso! Ele nos deu Sua Palavra para mostrar-nos nossa real condição, e ignorá-la nos afasta dEle.

Quanto mais próximos de Cristo, mais nítido se torna o contraste entre a pureza dEle e nossas falhas. É como entrar num cômodo escuro e não perceber a poeira; mas, ao acender a luz, cada partícula fica evidente!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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segunda-feira, 17 de março de 2025

QUANDO A FÉ QUESTIONA

Devocional Diário - Descobertas da fé


17 de março

QUANDO A FÉ QUESTIONA


Por volta de três horas da tarde, Jesus clamou em alta voz, dizendo: “Eli, Eli, lemá sabactani?” Isso quer dizer: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” Mateus 27:46

Muitos dizem que a fé não admite dúvida ou questionamento. No entanto, se fosse assim, teríamos uma contradição na Bíblia, pois diversas vezes Deus não apenas respeitou como incentivou o questionamento sincero.

“Ponham-Me à prova nisto, diz o Senhor dos Exércitos” (Ml 3:10). “Venham, vamos refletir juntos”, ou, conforme diz outra versão bíblica, “vamos arrazoar juntos”, o que significa discutir, entender as razões um do outro (Is 1:18). Abraão, considerado o pai da fé, teve momentos de dúvida, e a primeira vez que ele fala é para expressar um questionamento (Gn 15:2). O problema, portanto, não é a dúvida honesta, mas, sim, a incredulidade teimosa.

A dúvida saudável é diferente da descrença em face das evidências que Deus deixou. O apóstolo Paulo afirmou: “Pois o que se pode conhecer a respeito de Deus é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. […] Por isso, os seres humanos são indesculpáveis” (Rm 1:19, 20). No Novo Testamento, somos aconselhados a testar e examinar criticamente todas as coisas antes de crer apressadamente nelas (2Co 13:5; 1Jo 4:1). O cristão não deve concordar com algo apenas porque faz parte da tradição ou foi dito por um líder (Mt 5:21, 22; 1Pe 2:1, 3).

Quando deprimidos ou afligidos, é normal perguntar: “Por que, Senhor?” O patriarca Jó e os salmistas fizeram isso. Imagine Davi se queixando: “Por que, Senhor, Te conservas longe? Por que Te escondes nas horas de angústia?” (Sl 10:1). Se fosse hoje, muitos o repreenderiam por sua aparente falta de fé.

Na dor do Calvário, Cristo também questionou onde estaria Deus, e não pecou ao fazer isso. Mesmo sem resposta, Ele entregou Sua vida, não porque fosse um crédulo ingênuo, mas porque possuía comunhão com o Céu. Jesus conhecia os indícios e as evidências de que o Pai não haveria de desampará-Lo, mesmo que tudo indicasse o contrário. Essa é a fé genuína, que não esconde suas dúvidas, mas não sucumbe a elas porque se sustenta nas respostas que já recebeu. Você estaria disposto a ter essa fé hoje?

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2 Pedro 3 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 2 Pedro 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II PEDRO 3 – Todo cristão deve basear sua conduta na Escritura, na piedade e na firmeza contra os enganos que corrompem a verdadeira fé no genuíno evangelho. O apóstolo Pedro nos equipa com critérios claros para identificar os falsificadores da fé e refutá-los com firmeza.

Cada um de nós precisa...

• Fundamentar-se na Palavra de Deus.
• Ser vigilante contra as heresias.
• Denunciar o erro com coragem e sabedoria.
• Confiar na justiça e livramento de Deus.

Após aprendermos como identificar, resistir e refutar falsos mestres, Pedro encerra sua carta chamando os cristãos a permanecer firmes na esperança do advento de Cristo e a viver de maneira santa e irrepreensível, resistindo à influência dos zombadores e permanecendo na verdade.

Diante da existência de falsos cristãos com ensinamentos deturpados, nossa mente precisa ser despertada e devemos recordar as palavras dos profetas e apóstolos (II Pedro 3:1-2).

Nossa fé precisa estar fundamentada na Palavra de Deus, jamais em sentimentos ou ideias pautadas meramente na lógica humana.

Diante dos perigos espirituais dos últimos dias, devemos estar cientes que se levantarão zombadores ignorando a revelação e atuação de Deus no mundo (II Pedro 3:3-7).

Ainda que devamos esperar oposição à verdade, não precisamos ficar obcecados com estudos pervertidos dos falsos pregadores, mas confiar que Deus cumprirá Suas promessas no tempo certo.

Diante dos alarmistas e pessimistas espirituais, devemos formular nossos conceitos exclusivamente na Bíblia, conhecer o caráter de Deus e Seus propósitos para a humanidade (II Pedro 3:8-13).

Em vez de duvidar, cada cristão que vive os dilemas dos últimos dias deve reconhecer a graça e a paciência divina, usando bem o tempo que tem para se preparar e preparar outros para a segunda vinda de Cristo.

Apesar de existirem muitas pessoas que deturpam os ensinos apostólicos/bíblicos, cada cristão deve esforçar-se para ser achado irrepreensível, sendo vigilante e crescendo na graça e no conhecimento de Cristo (II Pedro 3:14-18).

Devemos ser firmes na doutrina, crescendo constantemente na graça e no conhecimento de nosso Salvador Jesus Cristo.

Nossa vida neste mundo deve refletir a esperança da eternidade com Deus. Por isso, a mensagem de Pedro encerra-se com um convite para que vivamos à luz da eternidade, guardando a fé, resistindo aos enganos e aguardando com esperança o glorioso advento de Cristo. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 16 de março de 2025

RESSIGNIFICADOS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

16 de março

RESSIGNIFICADOS


O vencedor será assim vestido de branco, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida. Apocalipse 3:5

Nos últimos dias, você leu várias reflexões sobre a importância de um nome. Os rabinos diziam que um aluno nunca está acima de seu mestre e o mestre nunca está acima de seu nome. Isso é verdade. Você já percebeu que ninguém diz “doutor Einstein”? Seu nome era maior que os títulos dele.

Os nomes na Bíblia eram relacionados à essência da pessoa. Por isso, o mandamento de não levar o nome de Deus em vão tinha a ver com a honra dada ao próprio ser de Deus.

A mudança dramática na vida de uma pessoa muitas vezes era acompanhada pela mudança de seu nome ou pela aquisição de um novo nome. Lembra-se de Jacó, que passou a ser chamado também de Israel?

Havia ainda casos em que a ação da pessoa era tão marcante que alterava o sentido original de seu nome. Um exemplo típico seria Judas. Seu nome originalmente significa “louvado”, mas, por ter traído a Cristo, atribuímos ao nome o sentido de “traidor”.

Quando a viúva Noemi se viu em profunda angústia, ela desabafou: “Não me chamem de Noemi, mas de Mara, porque o Todo-Poderoso me deu muita amargura” (Rt 1:20). Ora, Mara significa “amarga”.

Contudo, por causa da coragem e superação dessa mulher, o nome Mara passou a significar “forte”, “resiliente”, “corajosa”. No Árabe, Mara significa “senhora” ou “alegre”. Mudou-se completamente o sentido negativo que tinha originalmente.

De fato, o comportamento de uma pessoa pode conferir um novo significado ao seu nome, dependendo da biografia que se deixa. Trajetórias podem ser ressignificadas. Você não é obrigado a seguir um caminho de fracasso porque foi assim que sua infância foi moldada. Deus lhe concede
hoje o mesmo poder que deu a Noemi, possibilitando transformar um nome amargo em uma realidade doce e prazerosa.

A Bíblia diz: “Ao vencedor, darei […] um novo nome […], o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe” (Ap 2:17). Embora o novo nome se aplique primariamente à nova realidade celestial, parte dessa promessa já pode ser experimentada hoje. Comece agora a ressignificar sua vida com Deus.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/ressignificados/

2 Pedro 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 2 Pedro 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II PEDRO 2 – O capítulo anterior funciona como introdução essencial ao tema dos falsos mestres que Pedro aborda neste capítulo:

II Pedro 1:3-11 – Pedro enfatiza que Deus já deu tudo o que é necessário para a vida piedosa, contrastando com os falsos mestres que promovem a impiedade. Ele exorta os crentes a crescerem nas virtudes cristãs prevenindo-os contra falsidades.

II Pedro 1:12-21 – Pedro reforça a veracidade do evangelho, destacando que os apóstolos foram testemunhas oculares da majestade de Cristo na transfiguração e que a Palavra profética é segura e divinamente inspirada. Isso contrasta diretamente com os falsos mestres de II Pedro 2, que distorcem as Escrituras e inventam suas próprias doutrinas.

II Pedro 1:20-21 – Pedro alerta que a profecia não é fruto de interpretação particular, preparando o leitor para rejeitar falsos ensinamento abordados no segundo capítulo.

Assim, II Pedro 1 estabelece o fundamento sólido na verdade divina e na piedade genuína antes de advertir aqueles que distorcem a mensagem e conduzem outros ao erro em II Pedro 2.

Diante disso, note estas premissas elaboradas a partir de II Pedro 2:

O líder espiritual pode e deve expor a sutiliza das falsas doutrinas e alertar sobre os perigos da corrupção na igreja (vs. 1-3).

• Existem heresias, elas são destruidoras.
• Existem “irmãos” que exercem influência perigosa.
• Motivados pelo egoísmo e ganância, fingem para enganar.

O líder eclesiástico deve proclamar que Deus julga o pecado e livra os justos, fortalecendo a confiança dos crentes na justiça divina (II Pedro 2:4-10):

• Há exemplos bíblicos sobre o juízo divino.
• Há exemplos que confirmam que Deus preserva os fiéis.
• O destino dos corruptos precisa ficar claro aos frequentadores da igreja.

O líder da igreja deve expor a depravação moral e a ganância como marca dos falsos mestres, contrastando com a humildade e a integridade cristã (II Pedro 2:10-16):

• O caráter pervertido é pautado pela arrogância e rebeldia.
• O prazer carnal é o guia dos falsos cristãos.
• O cristão falso é motivado por ganância e engano.

Os servos de Deus devem demonstrar que os falsos mestres não trazem vida (salvação), mas destruição, reforçando a necessidade de permanecer firmes na verdade (II Pedro 2:17-22): Os falsos mestres...

• Oferecem promessas vazias.
• Falam de liberdade, mas escravizam espiritualmente.
• Promovem apostasia e destruição.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 15 de março de 2025

DEUS NO NOME

 Devocional Diário - Descobertas da fé

15 de março

DEUS NO NOME


E Ele será chamado pelo nome de Emanuel. (“Emanuel” significa: “Deus conosco”.) Mateus 1:23

Continuando nossas reflexões sobre nomes e significados na cultura do Oriente, permita-me compartilhar uma curiosa prática dos tempos bíblicos: adicionar o nome de um deus ao nome próprio de uma criança. Encontramos esse costume tanto entre israelitas quanto entre pagãos.

O hábito de colocar títulos de divindades em bebês é chamado de teoforia, do grego theophoros, que significa “carregar um deus”. Provavelmente a origem do costume estivesse na crença de que o nome divino acoplado ao nome próprio conferiria proteção especial ao indivíduo e preservaria a fé dos seus pais.

Há vários nomes teofóricos na Bíblia. Natã significa “dar” em hebraico. Quando complementado pela palavra ’El, que significa “Deus”, o nome poderia virar Natanael (Nm 1:8) ou Elnatã (2Rs 24:8), que significa: “Deus concede” ou “dado por Deus”.

Outro modo seria usar o nome sagrado do Senhor no lugar do vocábulo genérico ’El (Deus), assim, a criança poderia se chamar “Netanias” (Jr 36:14), que quer dizer “o Senhor concede”. Nesse caso, o nome de Deus pode aparecer inteiro ou abreviado pelo término ias, como em Jeremias, Isaías e Azarias. João, Josafá e Joaquim também seriam a mesma combinação de palavras, só que em posição diferente: “Jo” seria a abreviatura inicial do nome de Deus e viria primeiro, depois vem o complemento. Jônatas, nesse caso, seria Jonatã, que quer dizer “o Senhor concede”.

Entretanto, essa prática também revelava momentos de apostasia quando os israelitas colocavam nomes de deuses pagãos em seus filhos. Por isso, Baal aparece como epíteto em Jerubaal (Jz 6:32) e em Esbaal (1Cr 8:33). Esse foi um tremendo sinal de quebra da aliança.

O Senhor queria que os israelitas fossem chamados pelo Seu nome (Is 43:7), não apenas nominalmente ou, como vimos, teoforicamente, mas acima de tudo no caráter. Por isso, em Apocalipse 3:12, Jesus promete aos salvos que gravará sobre eles Seu próprio nome. É triste quando alguns, à semelhança dos antigos hebreus, não levam a sério esse privilégio. E para você? O que significaria hoje ser chamado pelo nome de Deus?

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2 Pedro 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 2 Pedro 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II PEDRO 1 – Uma comparação entre as cartas de Pedro ajudará a ampliar nossa compreensão:

• I Pedro encoraja os crentes a suportarem perseguições com fé e esperança na glória futura; II Pedro foca pouco no sofrimento, sua maior preocupação são as heresias e corrupção dos cristãos.

• I Pedro chama os crentes a viverem de maneira santa e submissa, refletindo Cristo. II Pedro reafirma a necessidade de crescer na graça e conhecimento de Cristo.

• Em I Pedro, “falsos mestres” não é um tema central; em II Pedro, a principal preocupação são os propagadores de falsos ensinos, denunciando falsos mestres e suas destruições.

• Ambas as cartas contêm tom pastoral, todavia, embora I Pedro seja mais encorajadora, utilizando metáforas como “pedras vivas” e “rebanho de Deus”, II Pedro usa linguagem mais intensa e severa, com comparações a Sodoma e Gomorra e advertências sobre destruição iminente.

• I Pedro menciona a segunda vinda de Cristo como fonte de esperança aos crentes; II Pedro enfatiza a certeza da volta de Cristo e adverte sobre zombadores que a negarão.

A segunda carta de Pedro é seu último testamento “(1:13-14). Ela novamente contém uma mensagem pastoral dirigida à igreja. Aqui ele adverte contra os falsos mestres e também oferece conselhos importantes sobre pureza, conhecimento e crescimento espiritual. A epístola ensina que a graça de Deus em Cristo realmente converte e capacita os cristãos a viver virtuosamente, mesmo em face de hostilidade. Entretanto, os ataques contra o povo de Deus não são apenas externos, mas também internos” (Bíblia do Discípulo).

Pedro inicia esta carta reafirmando que a fé cristã é fundamentada na justiça de Deus e do Salvador Jesus Cristo; a qual nos é concedida e não adquirida por méritos humanos (II Pedro 1:1-2).

Pedro enfatiza que Deus já “nos deu tudo de que necessitamos para a vida e para a piedade”, capacitando-nos a crescer espiritualmente. Ele apresenta a “escada do crescimento cristão” (II Pedro 1:3-12), onde cada virtude conduz ao caráter plenamente desenvolvido:

Fé + virtude + conhecimento + domínio próprio + perseverança + piedade + fraternidade + amor.

Esse processo indica que a salvação envolve tanto justificação quanto santificação (transformação).

Para isso, a Bíblia é a revelação divina – é nossa única regra de fé e prática (II Pedro 1:15-21).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 14 de março de 2025

O SANTO NOME DE DEUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

14 de março

O SANTO NOME DE DEUS

Pai nosso, que estás nos Céus, santificado seja o Teu nome. Mateus 6:9


O que significa santificar o nome de Deus? Esse é um assunto sobre o qual muitos deveriam refletir. Para o judaísmo, o Kidush HaShem, que em hebraico significa “santificação do nome”, é um preceito baseado em Levítico 22:32 que deve ser seguido por todo judeu ao redor do mundo. Isso implica cuidar para não trazer nenhum desrespeito ou vergonha pelo sagrado nome de Deus.

Esse preceito é tão sério que, quando o imperador Adriano iniciou uma perseguição em massa aos judeus no 2o século, a mesma sentença kiddush haShem, “santificação do nome”, tornou-se uma expressão idiomática para se referir àqueles que morriam como mártires.

De igual modo, para os cristãos, santificar o nome de Deus equivale a pregar Suas verdades, ser consciente de Sua reverência e obedecer aos Seus mandamentos (Sl 22:22; Jo 17:26). Note que não se trata de brigar pela pronúncia de um nome. É claro que não podemos chamar a Deus de qualquer coisa, e Javé ou Jeová são apenas formas ocidentais de transcrever o nome sagrado do Altíssimo (Sl 83:18). Mas, na Bíblia Hebraica, Ele também é chamado de ’El, ’Elohim, ’Adonay, ’El Shadday, ’Elyon, Qadosh, Ya e ’Eloah. Além disso, quando Moisés quis saber o nome do Senhor, Ele respondeu: “Assim você dirá aos filhos de Israel: ‘Eu Sou me enviou a vocês’” (Êx 3:14).

Para manter a reverência pelo principal nome de Deus, transliterado como YHWH, sua pronúncia foi proibida no judaísmo. Nos tempos de Jesus, apenas o sumo sacerdote poderia pronunciá-lo, uma vez por ano, no Dia da Expiação. É por isso que na igreja cristã primitiva esse nome foi substituído por Adonai, que significa “Senhor”. Os judeus seguiram o mesmo caminho, embora hoje prefiram dizer haShem ou “o nome”, sem especificar qual seria.

Honrar o nome de Deus demanda um estilo de vida tal que nossos atos, palavras e ações sejam uma constante reverência por Sua santidade. Não foi sem motivo que o primeiro pedido na oração do Pai Nosso tenha sido: “Santificado seja o Teu nome.” Reflita hoje: Como meus atos santificam ou desonram o santo nome de Deus?

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1 Pedro 5 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 1 Pedro 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I PEDRO 5 – Este último capítulo de I Pedro resume os principais temas da carta: Liderança responsável, humildade, confiança em Deus e a certeza da graça restauradora do Senhor.

• Pedro, como testemunha dos sofrimentos de Cristo, instrui líderes da igreja a pastorearem o rebanho de Deus voluntariamente, sem ganância e sem domínio autoritário. Devem servir de exemplo aos crentes, pois receberão a coroa de glória quando Cristo Se manifestar (I Pedro 5:1-4).

• Pedro também exorta jovens a sujeitar-se aos mais velhos e todos devem revestir-se de humildade, pois “Deus Se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes”. Deus exaltará os fiéis humildes no tempo certo (I Pedro 5:5-6).

• Diante das dificuldades, os crentes devem aprender a confiar plenamente em Deus, lançando sobre Ele todas as preocupações, porque Ele cuida de Seus filhos (I Pedro 5:7).

• Comparado a leão, o diabo procura devorar os crentes, por isso, é necessário vigilância e firmeza na fé. É preciso ser sóbrio e resistir na fé, como outros irmãos que ao redor do mundo também enfrentam sofrimentos semelhantes – saber isso, fortalece a unidade na resistência (I Pedro 5:8-9).

• Pedro revela que o sofrimento é temporário, pois “o Deus de toda a graça” restaurará, confirmará, fortalecerá e fundamentará os crentes. A esse Deus pertence o domínio eterno. Pedro encerra a carta mencionando Silvano como mensageiro e testemunhando que esta é “a verdadeira graça de Deus”, na qual os crentes devem permanecer firmes. Após breve saudação, Pedro conclui: “Paz a todos vocês que estão em Cristo” (I Pedro 5:10-14).

Em meio à desgraça do pecado, Pedro ressalta a graça divina. Ele apresenta a graça como o favor imerecido de Deus, que manifesta-se de várias formas na existência do crente:

• A salvação é um ato da graça divina. Está ligada à viva esperança e à herança incorruptível, mostrando que ela é um presente celestial (I Pedro 1:3-4). Os profetas do Antigo Testamento anunciaram essa graça, manifestada plenamente em Cristo (I Pedro 1:10-12; 2:9-10).

• Fundamentados nessa graça, os crentes vivem de maneira santa, os quais devem ser sóbrios e colocarem sua esperança inteiramente na graça futura, quando Cristo for revelado (I Pedro 1:13-16; 2:11-12).

• Os crentes são encorajados a serem bons administradores da multiforme graça de Deus (I Pedro 4:10).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 13 de março de 2025

SÍNDROME DO IMPOSTOR

 Devocional Diário - Descobertas da fé

13 de março

SÍNDROME DO IMPOSTOR

Então o homem perguntou: “Como você se chama?” Ele respondeu: “Jacó.” Gênesis 32:27


Jacó era o típico sujeito que queria levar vantagem em tudo. Desde pequeno, ele foi assim. O fato de nascer segurando o calcanhar do irmão pôs seus pais em estado de alerta. Por isso, chamaram-lhe Jacó ou Ya’aqov, que em hebraico seria algo como “ele agarrou o calcanhar”.

Eu sei que colocar nomes assim nos filhos é muito estranho. Mas, como vimos ontem, essa era a cultura deles. Os nomes próprios eram escolhidos pelo significado que possuíam. Estavam atrelados a um desejo futuro ou a uma memória marcante. Por exemplo, Baruque significa “abençoado”, pois era o que seus pais queriam para ele. E Benoni significa “filho da minha aflição”, porque sua mãe morreu no parto.

Acontece que, no caso de Jacó, é possível fazer um trocadilho maldoso. Se mudarmos um sinal vocálico de ‘aqev, que significa “calcanhar” em hebraico, a palavra vira ‘aqav, que quer dizer “enganar”. Por isso, seu irmão disse: “Não é com razão que ele se chama Jacó? Pois já duas vezes me enganou” (Gn 27:36).

Daí foi um pulo até que o apelido pegasse. Jacó foi rotulado como enganador, embora seu nome não carregasse esse significado. O pior é que ele mesmo se sentia uma fraude. Se vivesse hoje, talvez o diagnosticassem com a chamada síndrome do impostor, um distúrbio psicológico no qual a pessoa tende à autossabotagem devido à construção de uma percepção interna de incompetência, levando-a a se sentir como uma impostora e a agir como tal. Assim era Jacó.

Como impostor, ele nunca se sentiu digno de coisa alguma e, por isso, se esforçou sobremaneira, sem reconhecer os resultados e as conquistas. Sua luta com Deus foi física, espiritual e terapêutica. Anteriormente, ele havia mentido para receber a bênção paterna, chamando-se Esaú. Agora era a hora de aceitar a verdade: “Sou Jacó”, disse ele, “o enganador”.

A batalha deixou sequelas. Mesmo curado, ele agora mancava. Continuava a se chamar Jacó, mas recebeu o sobrenome de Israel, pois se tornara príncipe com Deus e prevalecera sobre os homens, inclusive sobre si mesmo (Gn 32:28). Essa também pode ser a sua história; você pode ser um vencedor em todas as batalhas.

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1 Pedro 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 1 Pedro 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I PEDRO 4 – “A experiência pessoal de Pedro e seu relacionamento com o Senhor o qualificaram para ministrar aos cristãos que enfrentavam sofrimento por causa da fé. Pedro fracassou de maneira trágica em seu primeiro embate com o sofrimento (Mt 26:69-75), mas demonstrou arrependimento genuíno e se tornou um ousado pregador diante da oposição e perseguição (At 4:1-20; 5:17-32; 12:1-17)”, relembra a Bíblia Andrews.

A missão cristã está presente nesta preciosa carta de Pedro de diversas formas, especialmente no chamado dos crentes para viverem como estrangeiros neste mundo, testemunhando a graça de Deus em meio às provações.

• Os cristãos foram eleitos por Deus para uma vida santa e missionária, mesmo diante do sofrimento.

I Pedro revela que cristãos foram regenerados para uma viva esperança (1:3) e chamados à santidade (1:15-15), vivendo de maneira irrepreensível para influenciar pessoas. Os cristãos são “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus” para proclamar a libertação providenciada por Cristo (2:9) – Deus nos salva para que anunciemos a salvação. Os cristãos precisam manter um bom testemunho entre os descrentes (2:12), para que, ao verem suas boas obras, glorifiquem a Deus – a missão não meramente verbal, mas também vivencial (3:1-2). Também precisam estar preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que perguntar sobre sua fé (3:15). O sofrimento injusto é apresentado como uma oportunidade para testemunho (3:17). Assim como Cristo sofreu para trazer salvação (3:18), os cristãos devem estar dispostos a sofrer para que outros conheçam a verdade.

• A responsabilidade missionária é individual, mesmo em contextos hostis.

Em I Pedro 4, os crentes são exortados a viverem para a vontade de Deus, não para os desejos humanos (vs. 1-3). O texto reforça que o estilo de vida cristão causará estranhamento e até oposição do mundo (v. 4-9) – porém, isso faz parte da missão!

Pedro destaca que cada um de nós deve usar seus dons espirituais para servir aos outros, administrando a graça de Deus (I Pedro 4:10). Depois explica que o sofrimento por causa de Cristo não deve ser motivo de vergonha, mas de glória, pois representa participação na missão do próprio Senhor (4:11-19).

• Aprendamos que, o sofrimento não interrompe a missão; ele a confirma, pois seguimos os passos de Cristo para glorificar a Deus!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 12 de março de 2025

1 Pedro 3 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica 1 Pedro 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I PEDRO 3 – No capítulo anterior, o apóstolo ensinou que o cristão deve abandonar atitudes pecaminosas como maldade, falsidade, hipocrisia, inveja e maledicências – fofocas, difamações, calúnias, etc.

Além de ter tratado da vida cristã como contínuo amadurecimento espiritual, também abordou a identidade cristã – que deve ser refletida num comportamento distinto da sociedade secular/pagã; isso inclui horar a todos, amar os irmãos na fé, temer a Deus e respeitar os governantes.

Dando continuidade à identidade cristã, I Pedro 3 inicia revelando que a esposa deve ser submissa ao marido, especialmente se este for descrente, para ganhá-lo sem palavras, apenas pelo comportamento diferenciado.

• Para tanto, a mulher cristã deve entender que o verdadeiro adorno não deve ser o exterior do corpo, mas o interior – com um espírito manso e tranquilo.

Em I Pedro 3:7, o apóstolo orienta diretamente aos maridos cristãos, destacando a importância de um relacionamento conjugal fundamentado no respeito e na compreensão.  Numa sociedade que frequentemente desvaloriza a mulher, Pedro salienta que, no matrimônio cristão, a esposa deve ser tratada com honra – com alta consideração.

• Isso é tão sério que o mau tratamento à esposa afeta a comunhão do marido com Deus!

I Pedro 3:1-7 mostra que o relacionamento conjugal tem impacto direto na vida espiritual, pois um matrimônio pautado em desrespeito torna-se obstáculo na comunhão com Deus.

No restante do capítulo, Pedro volta a tratar do sofrimento do cristão. Aqui, o sofrimento por fazer o bem é tratado como uma oportunidade de testemunho, destacando que aqueles que sofrem por causa da justiça são bem-aventurados e devem responder com mansidão e temor, confiando na vitória final de Cristo.

Em sua carta, Pedro apresentou o sofrimento como uma experiência inevitável para os cristãos, mas que possui um propósito redentor. Por isso, ele encoraja os cristãos a verem suas provações como meio de purificação da fé – comparando-as ao ouro refinado no fogo – e, ressalta a esperança viva na herança incorruptível em Cristo (capítulo 1). No capítulo 2, Pedro reforça a ideia de suportar as injustiças com paciência, apontando para o exemplo de Cristo, que sofreu sem revidar, confiando plenamente em Deus.

• Assim, “Pedro enfatiza os sofrimentos e a exaltação de Jesus como exemplo para nós (2:21-25; 3:18-22)” (Bíblia Andrews).

Portanto, reavivemo-nos mesmo em meio ao sofrimento! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 11 de março de 2025

ORAÇÕES FRUSTRADAS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

11 de março

ORAÇÕES FRUSTRADAS


Meu Pai, se é possível, que passe de Mim este cálice! Contudo, não seja como Eu quero, e sim como Tu queres. Mateus 26:39

Dizem que Deus responde à prece com um sim, um não ou um ainda não! Conceito simples, aceitação complexa, principalmente quando Deus Se cala e ficamos tentando imaginar o que Ele diria.

Seria tão bom ouvi-Lo como os profetas! Lembro-me de desabafar com um amigo: “Meu problema não é sacrificar Isaque, é ter certeza de que Deus falou aquilo.” Até onde podemos ter certeza de que estamos ouvindo a voz de Deus, e não o eco de nossos pensamentos?

Sei que é preciso comunhão com Deus para reconhecer Sua voz. Mas a “matemática” não é tão exata. Imagine Jesus no Getsêmani. Ele pedia algo humanamente impossível: que o cálice da morte fosse tirado Dele. Jesus precisava de um milagre, que não veio.

Embora Lucas 22:43 diga que um anjo desceu até Ele, isso está longe de ser um privilégio. Jesus queria o Pai, não um anjo. E, se este precisou fortalecê-Lo, é porque estava a ponto de fraquejar. Tanto que implorou aos discípulos para orarem com Ele. Como Alguém de tamanha fé poderia ficar tão abalado? Onde estava a confiança em Deus?

Certamente esse momento de fragilidade foi uma oportunidade para Satanás. Que paradoxo! O único com poder para expulsar demônios em Seu próprio nome não foi capaz de impedir os guardas endemoniados que vieram para prendê-Lo.

O que isso me ensina? Nem sempre o silêncio de Deus ou Sua negativa significam falta de fé ou comunhão de nossa parte. O demônio consegue machucar até o mais consagrado dos fiéis. E, se Cristo enfrentou tudo isso, como posso exigir que Deus me poupe do sofrimento? A dor de Cristo me livrou da perdição eterna, não dos infortúnios desta vida.

Haja o que houver, mais importante do que a resposta de Deus é a certeza de que Ele ouve e sabe o que está fazendo. Confie Nele, mesmo que Sua resposta ou a ausência dela seja tão amarga. Um dia você entenderá, mas, até lá, confie.

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1 Pedro 2 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 1 Pedro 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I PEDRO 2 – Em meio a um mundo que muitas vezes nos rejeita e não nos compreende, encontramos em Cristo a nossa Rocha, o nosso Refúgio Seguro. Pedro mostra claramente que Jesus é nossa esperança, nossa força e nossa inspiração. E, como pedras vivas, unidas em Seu amor, podemos construir um lindo legado de fé, esperança e amor, que transcende o tempo e a eternidade.

Como pedras vivas, somos moldados e lapidados pelo Espírito Santo, encaixando-nos perfeitamente no projeto divino. Somos escolhidos, valorizados e honrados, como parte do sacerdócio real, uma nação santa, um povo exclusivo de Deus. Como resposta, nossa missão é proclamar as grandezas dAquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz (I Pedro 2:4-8, 18-25).

Para isso, através de Pedro, somos incitados a abandonar a malícia, o engano, a hipocrisia, a inveja, a maledicência, como quem se desfaz de roupas velhas e sujas. Em contrapartida, somos chamados a ansiar pelo leite espiritual puro, a Palavra de Deus, que nos nutre e nos faz crescer de verdade na vida espiritual (I Pedro 2:1-3, 11-17).

Não podemos esquecer que somos uma pedra bruta, rude e sem forma, encontrada em meio a um campo vasto e pedregoso. Assim éramos nós, antes de sermos tocados pela graça divina. Mas, então, o Mestre Construtor, Jesus Cristo, nos encontrou e nos convidou a fazer parte de algo grandioso: a construção de um templo espiritual, uma casa feita de pedras vivas – onde Ele habita.

Neste templo, Jesus Cristo é a Pedra Angular, a base sólida sobre a qual tudo se sustenta. Ele é a Pedra rejeitada pelos homens, mas escolhida e preciosa para Deus. E nós, como pedras vivas, somos chamados a refletir a Sua luz e a manifestar a Sua glória em todos os aspectos da sociedade em que estamos inseridos (I Pedro 2:11-21).

I Pedro 2:4-10 “não tem nenhuma ordem em relação à igreja, apenas uma descrição desta; todo o parágrafo doutrinário [deste texto] é composto de indicativos, embora cercado de imperativos. O propósito dessa descrição eclesiológica era encorajar a igreja em meio aos desafios que enfrentava (perseguição, mau comportamento, desânimo, apostasia, etc.), a fim de que a igreja agisse em conformidade com a sua identidade” explica Heber Campos Jr.

Reavivemos nossa identidade espiritual! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 10 de março de 2025

PERGUNTAS REDUNDANTES

 Devocional Diário - Descobertas da fé

10 de março

PERGUNTAS REDUNDANTES

O que você quer que Eu lhe faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu possa ver de novo.” Marcos 10:51

Certa vez, enquanto folheava alguns livros na livraria, deparei-me com um título bastante provocativo: Respostas Cretinas Para Perguntas Imbecis. Era um livro de humor ácido que trazia anedotas do tipo:

“Um sujeito entrou em uma agropecuária e perguntou:

– Tem veneno para rato?

– Tem. Vai levar? – respondeu o balconista.

– Não, vou trazer os ratos para comer aqui!”

Ri muito com o pouco que li. Isso realmente acontece todos os dias, não necessariamente as respostas bem-boladas, mas as perguntas óbvias do cotidiano. Até que percebi Jesus fazendo aparentemente o mesmo tipo de indagação ridicularizada nas anedotas.

Jesus tinha a fama de fazer milagres, e, quando o cego Bartimeu ficou sabendo de Sua presença, gritou por misericórdia. Então Jesus perguntou: “O que você quer que Eu lhe faça?” Como assim? “Ora, que eu volte a ver!”

Certamente o Senhor não estava fazendo uma pergunta ilógica. A razão para Sua aparente redundância residia no que aconteceria após a cura. A Bíblia não diz como Bartimeu ficou cego, mas uma coisa é certa: ao recuperar a visão, ele sairia da fila da mendicância e iria para a fila dos desempregados, provavelmente sem experiência ou recursos para se manter. Agora que podia ver, não havia razão para continuar pedindo esmolas.

Portanto, a bênção de enxergar traria consigo um preço a ser pago. Assim, a pergunta de Cristo fazia todo sentido. Você quer mesmo ser curado? Está disposto a arcar com as responsabilidades de enxergar?

A questão continua atual. Muitos querem o carro, mas não querem os impostos, o combustível caro ou o trânsito caótico. Toda dádiva traz consigo a responsabilidade de manter com sabedoria o que recebeu. Caso contrário, a bênção pode se transformar em maldição.

Se a visão restaurada não fosse usada de forma santificada, poderia levar o ex-cego ao pecado da cobiça. Nesse caso, seria melhor arrancar os olhos curados e continuar às cegas na direção do Reino, em vez de seguir enxergando para o abismo do inferno (Mt 5:29). Forte, não é mesmo? E você? O que gostaria de pedir a Deus neste dia?

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1 Pedro 1 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 1 Pedro
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I PEDRO 1 – A vida cristã é regada de desafios. Há um grande conflito espiritual, que os fiéis sentem na pele e no coração. Diante dessa realidade, precisamos de motivação e esperança.

Para compreender a situação na época da primeira carta de Pedro, é importante saber o que acontecia:

“Ocorreu por aquele tempo um terrível incêndio em Roma, pelo qual quase metade da cidade se queimou. O próprio Nero, falava-se, ateara o fogo, mas para desviar as suspeitas, fez uma ostentação de generosidade, prestando assistência aos que ficaram sem lar e destituídos de seus bens. Foi contudo acusado do crime. O povo ficou agitado e enraivecido, e Nero, a fim de inocentar-se e também ficar livre de uma classe que ele temia e odiava, voltou a acusação contra os cristãos. Seu expediente foi bem-sucedido, e milhares de seguidores de Cristo – homens, mulheres e crianças – foram cruelmente mortos”, contextualiza Ellen White.

Quando o fogo da perseguição consumia vidas inocentes em Roma, Pedro acendia a chama da esperança em corações aflitos. Sua carta não nega o sofrimento, mas aponta para uma herança incorruptível (I Pedro 1:1-12).

Os cristãos eram lançados às feras, queimados vivos e desprezados pelo mundo, mas Pedro os lembrava de que eram escolhidos por Deus, peregrinos na Terra, e cidadãos de um reino eterno.

Nero usou as chamas da perseguição para espalhar o medo, mas Pedro usou a Palavra de Deus para espalhar a fé. Diante da perseguição, ele escreve não sobre vingança, mas sobre santidade, esperança e redenção (I Pedro 1:13-25).

O Império de Nero queimava cidade e vidas, mas Pedro lembrava que os fiéis eram resgatados “não por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro”, “mas pelo precioso sangue de Cristo” (I Pedro 1:18-19).

Se o mundo odeia os cristãos, Deus os ama. Se Roma os chamava de criminosos, Deus os chama de eleitos. Se Nero os condenava ao fogo, Pedro os apontava para a glória eterna.

A vida humana é frágil. Nossa existência terrena é passageira, limitada pelo tempo e marcada pela corrupção do pecado. Entretanto, Pedro lembra-nos que há um nascimento que não é determinado por sangue, nem pela vontade da carne ou do homem, mas por Deus. É pela Palavra de Deus que esse novo nascimento acontece! – Heber Toth Armí.

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domingo, 9 de março de 2025

MULHER DE PODER

 Devocional Diário - Descobertas da fé

9 de março

MULHER DE PODER

Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias. Provérbios 31:10


Em 2016, um raro selo de 2.600 anos foi encontrado próximo às muralhas da cidade velha de Jerusalém. Na antiguidade, os selos eram carimbos pressionados sobre um pedaço de argila, utilizados para fechar documentos, cartas ou jarros de comida.

Geralmente, os selos pertenciam à elite ou àqueles que ocupavam cargos de confiança no governo. Eles ficavam o tempo todo com o dono e, após sua morte, eram depositados em arquivos públicos para evitar que caíssem em mãos alheias. Um exemplo desse tipo foi encontrado em um
edifício administrativo e pertencia a uma mulher chamada Eliana bat Gael, que provavelmente vivera na época do rei Jeoaquim.

Um selo geralmente apresentava o nome do proprietário, sua filiação e, menos frequentemente, seu ofício. O selo de Eliana diz que ela era filha (bat) de Gael. Era raro uma mulher ser identificada pelo nome de seu pai; o mais comum era ser chamada pelo nome de seu marido.

Esse detalhe sugere a possibilidade de Eliana ter sido uma líder do povo durante a ameaça babilônica. Embora não tenhamos como provar isso, uma coisa é certa: esse achado confirma que mulheres podiam ter papel de destaque nos tempos bíblicos.

Mesmo que a Bíblia tenha sido escrita a partir de uma perspectiva masculina dos fatos, ela preservou a importância das mulheres na história do povo de Deus. Elas desempenharam papéis fundamentais na criação e preservação do povo hebreu, na conquista de Canaã, na liderança dos juízes, no período da monarquia, no exílio, na genealogia de Jesus, em Seu ministério, Sua morte e ressurreição, bem como na formação do cristianismo.

As mulheres também participaram na construção de cidades (1Cr 7:24) e na reconstrução dos muros de Jerusalém (Ne 3:12). A mulher virtuosa de Provérbios 31 comandava empregados, administrava bens e comprava mercadorias. Ou seja, muito antes de qualquer “empoderamento” feminino, Deus já concedia às mulheres o verdadeiro poder do Espírito, o mesmo dado aos homens. Um poder que se aperfeiçoa não na força das pessoas, mas “na fraqueza” que as acompanha (2Co 12:9).

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Tiago 5 Comentário

   Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica Tiago 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


TIAGO 5 – O tema do sofrimento é amplamente abordado em Hebreus, Tiago e I Pedro, cada um oferecendo perspectivas diferentes, mas complementares, sobre o propósito e a resposta ao sofrimento na vida cristã.

Em Hebreus 11 encontramos os heróis da fé, mostrando que os fiéis do Antigo Testamento sofreram, mas perseveraram firmes na fé. Isso incentiva os crentes a correrem com perseverança a corrida da fé (Hebreus 12:1-3).

• Teologicamente, Hebreus vê o sofrimento como meio de refinamento, preparação e identificação com Cristo (Hebreus 2:10; 5:8-9). Sofrer como cristão não é sem propósito, pois leva à maturidade e à esperança final na glória (Hebreus 12:4-13).

Tiago enfatiza a realidade das provações e como elas devem ser encaradas com alegria porque produzem perseverança e maturidade espiritual (Tiago 1:2-4). Tiago 1:12 promete bem-aventurança àqueles que suportam provações com fidelidade, pois receberão a coroa da vida.

Tiago 5:7-11 refere-se a Jó para mostrar como a paciência no sofrimento leva à manifestação da compaixão e misericórdia de Deus. Assim, Tiago ensina que o sofrimento tem propósito educativo e formador: Fortalecer a fé e preparar cristãos para uma recompensa eterna.

• O tema central de I Pedro é o sofrimento dos cristãos perseguidos. Pedro os instrui a encararem a dor como parte da identidade em Cristo e um meio de glorificar a Deus.

Tiago 5:1-6 traz uma forte advertência contra os ricos opressores, que acumulam riquezas de forma injusta e exploram os pobres. Essa seção contrasta com as instruções dadas aos sofredores no restante do capítulo (vs. 7-20) e serve como lembrete de que Deus julgará aqueles que causam sofrimento aos outros.

Enquanto os justos são chamados à paciência e à oração, os orgulhosos opressores são advertidos sobre a destruição vindoura. Embora os fiéis sofram neste mundo corrompido, injusto e cruel, Tiago revela-nos que Deus não é indiferente ao nosso sofrimento e que a justiça divina será plenamente estabelecida. “Sejam também pacientes e fortaleçam o seu coração, pois a vinda do Senhor está próxima. Irmãos, não se queixem uns dos outros, para não serem julgados. O Juiz já está às portas!” (Tiago 5:8-9).

Como cristãos, devemos orar pelos enfermos ungindo-os, testemunhar e auxiliar os que se desviam da verdade. Quanto mais fizermos, mais salvos alcançaremos para o Céu.

Diante disso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 8 de março de 2025

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

 Devocional Diário - Descobertas da fé

8 de março

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

E o homem disse: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; será chamada varoa, porque do varão foi tirada.” Gênesis 2:23


Houve, certa vez, uma discussão na qual um fiel não concordou com o elogio que o pregador tinha feito à figura de Eva. Para ele, a mulher deveria ser inferior, pois foi criada da costela de Adão e formada depois dele.

O pregador tentou explicar que o fato de Eva ter sido criada a partir da costela indicava igualdade no Gênesis. Ela não veio da cabeça de Adão para dominá-lo nem dos pés para ser pisada. Ela foi tirada do lado para ser sua companheira. Além disso, o fato de ter sido criada depois não significa muito, considerando que o homem também foi criado depois dos animais e nem por isso era inferior a eles.

O Gênesis não desqualifica a mulher perante o homem. A ordem para que ela se sujeitasse ao marido foi uma condição necessária para a procriação após a queda. Se não houvesse a sujeição de um ao outro, eles se separariam para diferentes partes do planeta e não haveria descendência para contar a história.

Mesmo sendo a primeira a comer do fruto, Eva se tornou o canal de esperança da humanidade. Em Gênesis 3, após anunciar as consequências do erro que cometeram, Deus disse que um Salvador seria enviado para reverter a sentença de morte. E de onde Ele viria? Do ventre da mulher.

Assim, era de Eva que sairia o Doador da vida, com a tarefa de pisar na cabeça da serpente. Foi por isso que Adão deu à sua mulher o nome de Eva, que quer dizer “aquela que carrega a vida”. A “semente da mulher” traria de volta a vida eterna que ambos haviam perdido. Ser mulher e mãe, mesmo sofrendo dores para dar à luz, deixou de ser um castigo para se tornar um privilégio. Ela era, aos olhos do homem, a compensação de sua perda, o antídoto para sua doença, a esperança para a realidade.

O fruto do ventre de uma mulher salvaria a humanidade e permitiria a celebração deste dia voltado para elas. Por isso, parabéns a todas pelo Dia Internacional da Mulher. Que cada uma de vocês seja, de um modo ou de outro, portadora da vida, vivendo em seu corpo o sentido do nome de Eva.

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Tiago 4 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica Tiago 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


TIAGO 4 – A ciência da existência do Diabo levou Tiago a dar esta ordem a seus leitores: “Submetam-se a Deus. Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês” (Tiago 4:7). O Diabo deve ser resistido; todavia, essa resistência não é baseada na força humana, mas na submissão a Deus.

Essa resistência se dá por meio da fé em Cristo, no estudo e prática das Escrituras e da oração (Tiago 1:1-3:18). Do contrário, seremos influenciados pelos demônios (Tiago 2:19). Assim, a verdadeira fé se manifesta em ações práticas e não apenas em uma crença intelectual.

Os demônios reconhecem a existência de Deus e até tremem diante dEle, mas isso não resulta em obediência e transformação do coração. Embora haja muitas pessoas com a fé inferior ou igual à dos demônios, a proposta de Tiago é que o cristão verdadeiro não deve ser influenciado pelo maligno:

• Os demônios possuem conhecimento teológico correto, mas ignoram a vontade de Deus. Cuidado para não agir da mesma forma.
• O temor dos demônios não os leva à salvação; eles reconhecem a soberania divina, mas continuam rebeldes. Os crentes devem ser obedientes e submissos a Deus.
• A fé sem obras é semelhante à fé dos demônios; os fiéis devem fugir desse tipo de fé demoníaca!

Os demônios influenciam os seres humanos promovendo uma mentalidade de inveja, divisão e orgulho (Tiago 3:13-16). Tais caraterísticas criam ambição e confusão (Tiago 4:1-17). Então, fique atento:

• Conflitos surgem quando desejos egoístas governam o coração; a paz vem quando Deus reina em nós (Tiago 4:1-3).
• Quem se apega ao mundo e ao orgulho, se afasta de Deus; o mundanismo implica em inimizade com o Criador (Tiago 4:4-7).
• Aproximar-se de Deus exige mãos puras e um coração purificado; sem humildade e santidade, não há comunhão (Tiago 4:8-11).
• O orgulho julga o próximo e sempre fala mal dos outros, mas o humilde se submete ao único Juiz que pode salvar ou destruir (Tiago 4:11-12).
• A verdadeira sabedoria é viver conforme a revelação divina, não segundo a presunção humana (Tiago 4:13-17).

O segredo da vida é sujeitar-se a Deus, resistir ao Diabo e viver pela sabedoria que vem do alto.

A vitória só pode ser alcançada pela entrega total a Deus e pelo viver segundo a sabedoria celestial.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 7 de março de 2025

CONSOLO PARA OS CAÍDOS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

7 de março

CONSOLO PARA OS CAÍDOS

Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Mas, se alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. 1 João 2:1


Há muitas pessoas que se sentem desanimadas diante das próprias lutas com o pecado. São prisioneiras de hábitos sobre os quais têm vergonha de admitir como seus. Outras não sofrem por si mesmas, mas por um filho perdido nas drogas ou na promiscuidade. Haverá esperança para elas?

A resposta está na biografia dos heróis da fé descrita em Hebreus 11. Nem todos eram bons meninos como Enoque, Isaque e José, cujas debilidades não chegaram até nós. Pelo contrário, a maioria dos citados na lista de Deus daria um estudo de caso na psiquiatria. Veja Jacó, um mentiroso, oportunista e fujão. Observe também Sansão. Que mãe piedosa iria querer sua filha namorando esse rapaz inconsistente? Isso sem falar de Davi, que foi adúltero, assassino e omisso.

Qualquer especialista em marketing sugeriria uma urgente revisão textual em Hebreus 11, buscando, ao menos, ocultar as faltas graves que esses personagens cometeram. Em uma campanha publicitária, o que a Bíblia relata acabaria com a popularidade de vários de seus heróis. Por que então Deus preservou fatos que poderiam manchar a imagem dos santos?

A resposta é simples: para que ninguém possa alegar inaptidão para a santidade. Os pecados relatados na Bíblia não incentivam a negligência da salvação, mas apontam para o fato de que ninguém é naturalmente apto para o Céu; essa é uma dádiva da graça. Além disso, se houve transformação para gente como eles, por que não haveria para nós?

Você sabia que é mais difícil se perder do que se salvar? Para se perder, é necessário resistir à maior força de atração do Universo, que é o amor de Deus. Para se salvar, basta aceitar a graça de Cristo. O Espírito Santo tenta até o último segundo salvar os que estão se perdendo. O problema é o ponto “vulnerável” de Deus: Ele pode ser rejeitado.

Sabe qual é o nosso papel na salvação? Não interromper o trabalho de Deus em nós. Ele está mais interessado em nos salvar do que uma mãe em tirar os filhos de uma casa em chamas. Aceite, portanto, a graça de Deus. Creia Nele e deixe o resultado em Suas mãos.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/consolo-para-os-caidos/

Tiago 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica Tiago 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


TIAGO 3 – Quem deseja ser sábio – segundo Deus – deve controlar suas palavras, rejeitar a inveja e buscar sabedoria celestial.

Os livros de Tiago e Provérbios se complementam. Note que, enquanto Tiago 3 apresenta uma análise sobre os perigos da língua e a necessidade da sabedoria divina, Provérbios reforça esses conceitos tratando sobre os efeitos da fala e da conduta cotidiana.

• Tiago e Provérbios concordam que o verdadeiro sábio sabe quando falar e quando calar-se (Tiago 3:1-4; Provérbios 17:27-28).

• Ambos enfatizam que as palavras produzem impacto tremendo – podem trazer bênção ou destruição (Tiago 3:5-6; Provérbios 18:19-21).

• Ambos ensinam que é incoerente louvar a Deus e falar mal das pessoas; a língua revela o verdadeiro caráter do verdadeiro cristão (Tiago 3:9-10; Provérbios 10:31-32).

• Ambos alertam que invejas e brigas trazem destruição, afetando até a saúde (Tiago 3:14-16; Provérbios 14:30).

• Ambos descrevem a sabedoria divina como pura e promotora de paz (Tiago 3:17; Provérbios 3:13-18).

• Tanto Tiago quanto Provérbios enfatizam que a língua tem poder de causar destruição ou promover vida. Tiago a compara ao fogo do inferno (Tiago 3:6), enquanto Provérbios destaca seu impacto sobre vida e morte (Provérbios 18:21).

• Tiago enfatiza que a língua indomável é perigosa (Tiago 3:7-8), enquanto Provérbios orienta o autocontrole como um caminho para evitar o pecado (Provérbios 10:19).

• Tiago condena a contradição de louvar a Deus e amaldiçoar o próximo (Tiago 3:10-12), enquanto Provérbios destaca que Deus abomina a falsidade e valoriza a verdade (Provérbios 12:22).

• Tiago descreve a sabedoria divina como prática e visível nos frutos do caráter (Tiago 3:13, 17-18), enquanto Provérbios a vincula ao temor do Senhor como seu fundamento (Provérbios 9:8-12).

• Tiago ensina que a justiça floresce onda há paz (Tiago 3:18), quanto Provérbios reforça que as palavras podem ser instrumentos de harmonia ou conflito (Provérbios 15:1-7, 23-26).

Enquanto Provérbios apresenta benefícios práticos de uma fala regida pela sabedoria, Tiago foca na impossibilidade de domar a língua sem a ajuda divina.

Diante dessas verdades, devemos refletir sobre como usamos nossas palavras e qual sabedoria tem guiado nossas escolhas.

Que nossas palavras sejam marcadas pelo amor, pela verdade e pela paz, refletindo o caráter de Cristo em tudo o que dissermos. Somente assim seremos instrumentos de bênçãos, promovendo harmonia e edificando as pessoas ao nosso redor! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 6 de março de 2025

O DIVÃ DE DEUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

6 de março

O DIVÃ DE DEUS

Até quando, Senhor, Te esquecerás de mim? Será para sempre? Até quando esconderás de mim o Teu rosto? Salmo 13:1


Está se sentindo mal? Leia os Salmos. Ali, há uma verdadeira sessão de terapia, até para quem não quer terapia. Eu já fiz e recomendo.

Salmos é o nome do livro de cânticos do povo de Israel no passado, mas seu significado e conteúdo vão além disso. Nele, vemos os autores expressando com muita sinceridade o coração humano repleto de medos, anseios, gratidão, esperança, angústia e perplexidade. Essas características afetam todas as pessoas em suas lutas diárias.

Enquanto o profeta fala por Deus, o salmista fala pela humanidade. Nos Salmos, nossa condição não é vista pela perspectiva divina, mas pela ótica humana. É nesse livro que o autor bíblico se torna bem humano. Ele louva, chora, desabafa e não esconde suas esperanças e frustrações.

Os Salmos são o divã de Deus! Neles, vemos Davi feliz por suas conquistas, gemendo por seus fracassos e clamando por livramento. Vemos Asafe refletindo com lágrimas sobre o problema do mal, e os exilados da Babilônia suplicando pela intervenção divina e o fim do cativeiro.

Calvino chamava os Salmos de “anatomia de todas as partes da alma”, observando que “não há nenhuma emoção que não esteja ali refletida como num espelho […]. Outras partes das Escrituras contêm os mandamentos que Deus desejava que Seus servos anunciassem. Mas aqui, os profetas anunciam a si mesmos, como se eles se dirigissem a Deus, e abrem diante de nós as emoções mais íntimas que nos levam a examinar a nós mesmos”.

Os heróis da Bíblia não eram super-humanos dotados de poderes especiais. Eles tinham o Espírito Santo, é verdade, mas eram como nós, sujeitos a dores e fracassos. De alguma forma, eles me dizem que Deus preferiu contar com gente como a gente, pessoas capazes de sofrer, chorar, amar e até mesmo rejeitar o amor oferecido. Ele não quer bonecos de cera com veias de plástico; Ele quer você com suas dores, e ainda lhe concede o direito de gemer quando estiver doendo.

Os Salmos são um espelho de nós mesmos. Se os autores desses hinos podem estar na lista dos heróis de Deus, então nós também podemos, apesar de nossas próprias fraquezas. Isso não vem de nós, é dom de Deus.

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Tiago 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica Tiago 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


TIAGO 2 – A carta de Tiago nos convida a vivermos o cristianismo autêntico, onde a fé não é apenas conceitos intelectuais, mas uma realidade visível por meio de nossas ações. Ele escreve a cristãos que enfrentavam desafios sociais e espirituais semelhantes aos nossos: Desigualdade, injustiça e um mundo dividido em classes sociais – Sua mensagem continua extremamente atual e desafiadora!

“Esta é uma carta sobre a verdadeira religião e a maneira como os cristãos podem viver a genuína vida espiritual... Para Tiago, uma das coisas mais importantes na vida cristã é ser praticantes e não apenas ouvintes da Palavra de Deus. O autor escreve sobre o impacto social de viver num mundo injusto, dividido entre os ricos e os pobres. Neste sentido, ele diz que a salvação também envolve boas obras, isto é, as obras são as consequências de uma fé genuína” (Bíblia do Discípulo).

Deus não faz distinção de pessoas (Tiago 2:1-7); deste modo, a verdadeira fé nEle manifesta-se no amor ao próximo (Tiago 2:8-11). Consequentemente, haverá julgamento sem misericórdia para quem não praticar a misericórdia (Tiago 2:12-13).

A fé genuína nos move a amar o próximo, ser justos em nossos negócios, tratar as pessoas com dignidade e nos envolver em ações que promovem o bem.

Tiago ensina que a fé verdadeira não é passiva. Assim como um corpo sem espírito está morto, uma fé sem obras é vazia.

Vivemos tempos difíceis, com desigualdade social, crises econômicas e desafios morais. Como cristãos, somos chamados a ser luz e sal (Mateus 5:13-16). Assim como Jesus, Tiago não ensina que somos salvos pelas obras, mas que as obras são a evidência da fé verdadeira.

A verdadeira fé se expressa em ações (Tiago 2:14-17), contrastando com os demônios, que creem, mas não agem conforme a vontade de Deus (Tiago 2:18-20).

Não basta frequentarmos a igreja e ouvirmos sermões inspiradores se não aplicamos os ensinos de Cristo em nossa rotina. A fé verdadeira precisa sair dos bancos da igreja e se manifestar no dia a dia:

• No ambiente de trabalho, com honestidade e ética.
• Na família, com paciência e amor.
• Na sociedade, ajudando os necessitados e sendo agentes de justiça.

Tiago cita Abraão e Raabe como exemplos e inventivo para homens e mulheres viverem a vontade divina. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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quarta-feira, 5 de março de 2025

FESTAS DESASTROSAS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

5 de março

FESTAS DESASTROSAS

Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se! Filipenses 4:4


Festas geralmente são momentos de alegria e descontração que fazem parte da cultura universal. Seria impossível viver sem momentos comemorativos. O próprio Deus é apresentado na Bíblia como Alguém que festeja com os anjos (Lc 15:10), e foi em uma festa que Jesus realizou Seu primeiro milagre, transformando água em vinho (Jo 2:1-11).

No entanto, há festas alienadoras que apenas alegram o corpo, enquanto outras são capazes de alegrar tanto o corpo quanto o espírito. No primeiro tipo, as pessoas riem, bebem e se envolvem em coisas que normalmente não fariam, enfrentando consequências que variam desde ressacas até um vazio existencial.

Recentemente, foi publicado que relatos de violência contra a mulher quase triplicam no Carnaval. De fato, segundo dados do Ministério da Saúde, os casos de violência sexual aumentam em 50% durante os dias de folia. Por quê?

Por outro lado, esses números caem drasticamente no Natal, o que demonstra que, apesar do materialismo prevalecente, o tema do nascimento de Jesus desperta mais bondade e respeito do que as comemorações carnavalescas. Isso nos leva a refletir sobre como seria o mundo se os poucos apelos cristãos fossem substituídos por entretenimentos sem Deus.

Aqueles que não percebem a diferença entre um entretenimento e outro não estão verdadeiramente vivendo; estão apenas gastando os dias de sua vida em uma existência sem propósito nem significado. Como Paulo escreveu: “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: imoralidade sexual, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçarias, inimizades, rixas, ciúmes, iras, discórdias, divisões, facções, invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas. Declaro a vocês, como antes já os preveni, que os que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus” (Gl 5:19-21).

Qualquer ensino sobre salvação que negue a advertência contra a imoralidade não será um ensino bíblico. Afinal, as Escrituras advertem: “Porque é necessário que todos nós compareçamos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2Co 5:10). A verdade pode ser inconveniente, mas é necessária.

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Tiago 1 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica Tiago 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


TIAGO 1 – Aqui encontramos um extraordinário tratado para a resiliência cristã. Tiago não apenas oferece conselhos espirituais, mas também princípios psicológicos profundos que ajudam a compreender como enfrentar desafios, desenvolver maturidade emocional e fortalecer a fé.

Tiago ensina que os desafios não são apenas obstáculos, são oportunidades de crescimento (Tiago 1:1-4). Ele convida-nos a mudar nossa perspectiva sobre as provações, reconhecendo que, ao enfrentá-las com fé, desenvolvemos paciência e maturidade espiritual.

• Muitas vezes, diante do sofrimento, nossa mente é tentada ao desânimo e à ansiedade. Todavia, a maneira como interpretamos os desafios influencia diretamente nossas emoções.
• Quando Tiago desafia-nos a ver as provações com alegria, ele não está pedindo que neguemos a dor, mas que realinhemos nossa mente para enxergar o propósito maior por trás do sofrimento.

Diante de incertezas, debatemo-nos entre a dúvida e a confiança. Nessas ocasiões, buscamos constantemente por respostas; contudo, geralmente nos vemos perdidos na ambiguidade da vida. Tiago, então, direciona-nos à verdadeira fonte de sabedoria: Deus (Tiago 1:5-8). A oração torna-se, assim, ferramenta poderosa ao equilíbrio emocional e espiritual, pois ao conectarmo-nos com o Criador, encontramos clareza e segurança.

• Quando Tiago alerta sobra a instabilidade da mente dividida, ele aponta que a dúvida persistente pode nos paralisar.
• A firme fé, por outro lado, nos dá coragem para seguir em frente.

Tiago 1:9-11 contrasta a fragilidade das riquezas com a durabilidade da fé. Ele mostra que a busca desenfreada por status e bens materiais é tão efêmera quanto uma flor que murcha ao sol.

• Pessoas que fundamentam sua identidade em posses ou posição social frequentemente experimentam ansiedade e insatisfação, pois essas coisas são voláteis.
• Tiago ensina que a verdadeira segurança não está em coisas externas, mas em nossa conexão com Deus e no desenvolvimento do caráter.

Tiago 1:13-25 explica o ciclo do pecado: Começa com um desejo interno, que se transforma em tentação e, quando não controlado, gera morte espiritual. A solução não é meramente resistir ao pecado, mas permitir que a Palavra de Deus transforme nossa mente.

No final do capítulo, destaca-se que a verdadeira religião não está em meras formalidades, mas no controle da língua e no cuidado com os necessitados. Pessoas que cultivam compaixão e serviço ao próximo demonstram níveis mais altos de felicidade e propósito!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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terça-feira, 4 de março de 2025

DESEJOS REPRIMIDOS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

4 de março

DESEJOS REPRIMIDOS

Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Romanos 8:8


O carnaval é uma das festas mais populares do país. Acredita-se que seu nome venha do latim carnis levale, com o sentido de “o que vale é a carne”. Foi a Igreja Católica que autorizou a festa para que as pessoas extravasassem os desejos carnais antes de iniciarem a Quaresma, um período de jejum e penitência. Era uma estranha dinâmica de pecado e arrependimento que mantinha em equilíbrio as relações entre igreja e sociedade.

Freud, por sua vez, também falou sobre os impulsos e desejos inconscientes que a pessoa desejava realizar, mas que a moralidade não permitia. O antagonismo entre essas pulsões e o ambiente determinaria um conflito e traumas que causariam a morte do prazer e a castração do desejo. Por isso, muitos resolvem os impulsos com vícios que, longe de fazê-los se sentirem culpados, os tornam pessoas bem resolvidas que superaram os tabus da moralidade.

No entanto, nada disso está de acordo com Romanos 8:8. O texto bíblico é tão claro que não há como entendê-lo de outra forma senão como uma explícita condenação àquilo que muitos apoiam.

Em 1964, Billy Graham escreveu o livro O Mundo em Chamas, em que lamenta a condição da sociedade americana marcada pela falta de compromisso com Deus e pela crescente onda de secularismo. Sua esposa, que revisava os originais, fez um comentário que entrou para a história: “Se Deus não trouxer em breve um julgamento sobre a América, Ele terá que Se desculpar com Sodoma e Gomorra.” Hipérboles à parte, essa fala nos faz refletir sobre o tempo em que vivemos.

Está se cumprindo literalmente a profecia de Paulo sobre as pessoas irem de mal a pior, sendo mais amigas dos prazeres do que amigas de Deus (2Tm 3:1-13). Jesus também comparou os dias finais à situação de Sodoma e Gomorra, que foram destruídas pelo juízo divino (Lc 17:28, 29).

Se você vivesse em Sodoma com sua família, reconheceria os anjos de Deus e sairia com eles da cidade? Ou sucumbiria com os que ficaram nela? Lembre-se de que, embora muitas mentiras surjam, como teorias da conspiração, grandes verdades também podem parecer invencionices. Que  Deus nos dê discernimento para reconhecer Sua voz e escapar do juízo que virá sobre a humanidade. Não repita o erro cometido pela mulher de Ló.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/desejos-reprimidos/

Hebreus 13 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica Hebreus 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


HEBREUS 13 – Não existe verdadeiro avivamento espiritual sem reforma de vida; seguir a Cristo exige transformar nosso viver diário à luz da Palavra, onde é revelado o sacrifício e ministério de Cristo.

Por conseguinte, a santificação não é um detalhe da salvação, mas a evidência de que pertencemos ao inabalável Reino divino. Não podemos clamar por reavivamento enquanto abraçamos o pecado e os padrões de uma sociedade corrompida – somente uma entrega total a Cristo nos tornará verdadeiros agentes de luz neste mundo.

Em Hebreus 13, encontramos um chamado para uma vida santa, refletindo a obediência e a consagração a Cristo, cuja obra redentora é a base inabalável de nossa fé. Este capítulo conclui a carta aos Hebreus com exortações práticas à vida cristã, destacando que a fé genuína deve manifestar-se em ações concretas.

Neste último capítulo, somos incentivados ao amor fraternal (Hebreus 13:1), à hospitalidade (Hebreus 13:2), à compaixão pelos que sofrem (Hebreus 13:3) e à pureza no matrimônio (Hebreus 13:4) – Tais características são marcas de uma vida transformada, que se submete inteiramente ao senhorio de Cristo.

• Como súditos do Reino do Altíssimo, somos chamados a viver separados do pecado e em conformidade com padrões divinos, rejeitando valores corrompidos do mundo.

Hebreus 13:12, informa que “Cristo sofreu fora das portas da cidade” para nos chamar a uma vida separada, santa e consagrada a Deus. Se queremos um reavivamento autêntico, devemos estar dispostos a sairmos “até Ele... suportando a desonra que Ele suportou” (Hebreus 13:13) – Isso significa abandonar as práticas do mundo e viver de maneira distinta, refletindo a glória de nosso Salvador.

• Um reavivamento sem reforma de vida é mero sentimentalismo.
• Deus deseja um povo que busca pureza, que rejeita a corrupção moral e que esteja disposto a carregar a cruz diariamente!

A base de nossa transformação está no caráter imutável de Cristo (Hebreus 13:8). Assim, o verdadeiro avivamento surge quando confiamos plenamente no Senhor, permitindo que Ele governe nossa vida. Isso envolve, considerar os ministros de Cristo (Hebreus 13:7, 17) rejeitar doutrinas estranhas (Hebreus 13:9-10), confiar na provisão divina (Hebreus 13:5-6), e viver uma fé ativa, expressa em louvor e boas obras (Hebreus 13:15-21).

Hebreus 13 nos desafia a viver uma fé prática, sustentada pela graça e evidenciada por um caráter transformado... Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 3 de março de 2025

NOSSA ORIGEM

 Devocional Diário - Descobertas da fé

3 de março

NOSSA ORIGEM

Graças Te dou, visto que de modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as Tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem. Salmo 139:14


Os cientistas não são unânimes quanto à origem do cosmos. Existem diferentes modelos e teorias. As mais aceitas são a do Big Bang e a teoria inflacionária, que se complementam. No entanto, ambas tentam descrever o que ocorreu a partir dos primeiros instantes da expansão universal, não as condições iniciais ou o que aconteceu antes dela.

Sobre a origem da vida, o evolucionismo afirma que somos o resultado de um processo evolutivo contínuo, a partir de formas primitivas. O criacionismo, por outro lado, nos lembra que há um hiato, um salto qualitativo muito grande entre o humano e os animais, que não pode ser explicado por transformações sucessivas, mas, sim, pela diferença entre eles. De acordo com a Bíblia, nossa singularidade está na imagem e semelhança de Deus.

Huxley, o grande defensor de Darwin, embora advogasse a evolução como certeza absoluta, também admitia a noção de que estamos acima dos animais na escala da vida. Logo, qual seria nosso diferencial? Dizer que o organismo humano é mais complexo e, por isso, mais evoluído? Isso não faz sentido, pois há organismos vivos tão complexos quanto o nosso ou ainda mais.

Blaise Pascal dizia que o ser humano é um miserável caniço pensante, e é talvez aqui que resida nossa grandeza. Temos a capacidade de perceber nossa miséria. Por um lado, somos a obra-prima de Deus; por outro, os seres mais frágeis do mundo. A grandeza está em perceber o paradoxo de nossa miserabilidade e o imenso amor de Deus, a despeito disso.

Francis Schaeffer escreveu: “Jamais estaremos em condições de tratar as pessoas como seres humanos, de atribuir a elas o mais alto nível de humanidade verdadeira, a menos que realmente conheçamos sua origem – quem essas pessoas são. Deus diz ao homem quem ele é. Deus nos diz que Ele criou o homem à Sua imagem” (Escape From Reason, p. 30).

É exatamente por isso que, para nos aproximarmos de Deus, é preciso amar aqueles que Ele criou à Sua imagem e semelhança. A Bíblia diz: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1Jo 4:7, 8). Medite nisso.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/nossa-origem/

O SONHO DA CASA PRÓPRIA

  Devocional Diário - Descobertas da fé 18 de março O SONHO DA CASA PRÓPRIA Todos estes morreram na fé. Não obtiveram as promessas, mas vir...