sábado, 31 de julho de 2021

Deus Promete Atender

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

31 de Julho, Sábado

Deus Promete Atender

Porque a Mim se apegou com amor, Eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o Meu nome. Ele Me invocará, e Eu lhe responderei. Salmo 91:14, 15

Em nosso relacionamento com Deus, não devemos nos desanimar com o fato de que “não recebemos exatamente as coisas que pedimos e ao tempo desejado” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 96). Às vezes, Ele diz “sim” imediatamente; em outras, “não”, para nosso bem. Em algumas situações, Ele diz: “espera um pouco”, mas nos assegura: “Eu responderei.”

Quando eu pastoreava a igreja de Takoma Park, em Washington, DC, anos atrás, os membros me deram uma bela Bíblia. Gostei muito daquele presente. Meses mais tarde, quando eu trabalhava na cidade de Nova York, recebi um chamado para voltar ao campo missionário. Durante a Segunda Guerra Mundial, antes que eu partisse de avião para a América Central, todos os meus livros, revistas, cartas e sermões tiveram de passar pela censura. Pedi ao agente que tivesse especial cuidado com minha Bíblia, pois não queria perdê-la. Ao voltar a seu escritório dias depois, ele me deu minha pasta cuidadosamente lacrada, com instruções para não violar o lacre enquanto não deixasse o país. Afirmou-me que minha Bíblia estava dentro.

Imaginem minha decepção quando, ao chegar à Cidade da Guatemala, verifiquei que faltava minha querida Bíblia! Orei fervorosamente por semanas para que ela fosse localizada e remetida para mim.

Treze anos depois, entrei em meu escritório em Nashville, Tennessee, certa manhã, e encontrei sobre minha mesa um pacote oriundo da América do Sul. Uma carta estava anexada ao pacote. O remente era um advogado de Pretória, dizendo que tinha passado dois anos nos Estados Unidos durante a guerra e trouxera consigo três caixotes de livros. Um dos caixotes só havia sido aberto há pouco tempo. Dentro dele, encontrara minha Bíblia com meu nome e endereço em Washington.

Às vezes o Senhor diz “sim”; às vezes, “não”; em outras, “espere 13 anos”, mas Ele diz: “Eu responderei quando clamares a Mim!”

Robert H. Pierson, 9/9/1960

A Igreja avança - Atos 5

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 5

Comentário Pr Heber Toth Armí 

A igreja que avança mesmo sob forte ameaça torna-se ameaça ao reino das trevas. Satanás enfurece-se, por isso, trabalha para intentar atrapalhar o desenvolvimento da obra de Deus no mundo.

No capítulo anterior, a Igreja foi perseguida; prenderam os líderes espirituais, receberam a proibição de continuarem a missão. Líderes deste mundo intentam coagir a pregação visando eliminar a influência do Céu na Terra. Apesar disso, a vitória foi possível mediante a combinação da oração com a pregação. Consequentemente, a igreja superou a opressão.

Neste capítulo, as estratégias diabólicas mudaram. Ele não conseguiu destruir a igreja com ameaças, prisões e proibições políticas; então, inseriu táticas mais sutis. Ele conduziu crentes falsos à igreja. Assim, temos poderoso exemplo de como se origina a hipocrisia. A intenção do diabo é minar o poder da verdade. Seu alvo é interromper o poder existente na Palavra combinada com oração.

Observe mais atentamente estes pontos:

1. Os crentes consagrados, cheios do Espírito Santo, estavam cheios de vida, entusiasmo, ousadia e dinamismo entre si, todos se ajudando e se satisfaziam investindo na Igreja (4:32-37).

2. Os crentes hipócritas penetraram e fizeram votos, os quais não cumpriram. Estes falsos crentes não suportaram o poder da verdade, e morreram fulminados na Igreja. A morte instantânea de Ananias e Safira demonstra o desagrado divino por crentes fraudulentos (5:1-10).

3. O poder de Deus avança mesmo contra o poder do diabo. A igreja primitiva firmada na oração e na pregação avançou apesar da intenção satânica de destruição. A igreja crescia diante de cada prova vencida. Nada a impedia de avançar (5:11-16).

4. Os problemas não cessam mesmo quando o Espírito Santo atua claramente na Igreja. Após o caso dos cristãos interesseiros, egoístas e mentirosos, os apóstolos foram presos. Miraculosamente foram libertos em seguida. Depois, levaram-nos novamente à prisão, mas, finalmente, foram libertos. Tudo isso não os impedia de pregar (5:17-33).

5. Deus interferiu nas estratégias de Satanás através de Gamaliel, que sabiamente amenizou a oposição da liderança eclesiástica. Após açoitarem aos apóstolos, os dispensaram; então, com os crentes, “todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e anunciar a Jesus, o Cristo” (5:34-42).

Utilizemos mais a oração e a Palavra na pregação, pois esta é a estratégia evangelística divina! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 30 de julho de 2021

Unidade da Igreja - Atos 4

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 4

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Não existe nada mais poderoso que um cristão moldado e nutrido pela Palavra divina e fortalecido pela oração. Igrejas que não se esforça para manter unida a Palavra e a oração enfraquecem frente a qualquer tentação ou provação.

A pregação suscita oposição; a oposição faz prosperar a igreja cheia do Espírito Santo. A oposição à igreja de Deus se levanta de onde deveria haver apoio. Observando a crescente popularidade do nome de Jesus na sociedade, os líderes eclesiásticos mandaram prender Pedro e João para que não pregassem mais o Cristo crucificado, ressurreto dos mortos e prestes a vir (vs. 1-3).

• Pedro, que algumas semanas antes negara aa seu Senhor movido por medo, age destemidamente; sem vestígio de medo, desafia as autoridades eclesiásticas que induziram a morte de Jesus (vs. 9-12, 19-20).

Sacerdotes e guardas prendem aos discípulos por perturbação e heresia. O problema é que, quem, de fato, perturba, é o perseguidor e acusador daqueles que verdadeiramente servem a Cristo. Analise a história através da Palavra de Deus e verás esta infeliz constatação. Contudo, a Palavra chegou até nós, depois de 2000 anos de perseguição, martírio e opressão, pelo poder que existe nela vinculado à oração (vs. 4-31).

Aqueles que são ameaçados pela força ou argumentos humanos encontram refúgio e solução no poder da oração ligado à Palavra de Deus. Os crentes em comunhão entre si e com Deus…

1. …exaltam a onipotência do Criador revelado na criação (v. 24);

2. …que se baseia na Palavra divina discorrem sobre os opositores do Ungido do Senhor (vs. 25-28);

3. …não pedem tranquilidade e sossego, apenas que Deus observe as ameaças e, suplicam por mais ousadia para continuar a missão de compartilhar a Palavra acompanhada de poder sobrenatural (vs. 29-30).

A oração é comunhão com Deus e une os membros da igreja de Cristo (vs. 32-37). A oração não é uma estratégia psicológica sem sentido. Pois, certamente, Deus ouve nossas orações quando saem do coração com sinceridade. Deus confirma o recebimento no céu fazendo a terra tremer (v. 31).

O resultado na igreja?

• Ousadia na pregação;

• Reverência;

• Oportunidade para avançar com a missão;

• Altruísmo, desprendimento, em vez de egoísmo;

• Unidade.

Apesar das ameaças desafiadoras, a igreja que ora avança poderosamente pregando a Palavra. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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O Espírito Santo e as Decisões

 MEDITAÇÃO DIÁRIA


30 de julho

O Espírito Santo e as Decisões

Abrindo-o, viu a criança; e eis que o menino chorava. Teve compaixão dele e disse: Este é menino dos hebreus. Êxodo 2:6

Nosso texto pinta uma história de interesse humano que envolve o Rei do Universo, uma princesa pagã e uma criancinha escrava. Essa cena afetou profundamente o destino do Egito e de um povo escravizado escolhido por Deus como Seu povo peculiar.

Faraó havia determinado que toda criança hebreia do sexo masculino fosse morta tão logo nascesse. Mas o amor de mãe foi mais forte do que a ordem do rei, e a mãe de Moisés decidiu salvá-lo. É duvidoso que ela pensasse que seu filho seria escolhido por Deus para tirar Israel da servidão. No entanto, o Espírito de Deus deve ter guiado sua mãe de modo que a criança fosse levada a um lugar onde a princesa egípcia pudesse encontrá-lo.

A Bíblia não afirma que a princesa tivesse o hábito de ir àquele lugar para se banhar. É-nos dito, entretanto, que “os anjos encaminharam a filha de Faraó até o local” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 203). Anjos são guiados em suas ações pelo Espírito de Deus, e assim o Espírito Santo teve parte ativa no caso desse povo escravo.

Quando a princesa viu a criança, moveu-se de compaixão e decidiu salvála. Assim Deus, por intermédio de Seu Espírito, deu início a acontecimentos que deviam produzir frutos 80 anos mais tarde, quando Moisés estaria diante de Faraó reclamando a liberdade do povo cativo. Guiado pelo Espírito Santo, Moisés conduziu Israel para a liberdade.

Assim como esteve ativo nos dias de Moisés, o Espírito de Deus está em atividade também hoje. E da mesma forma que decisões aparentemente desvinculadas entre si, como a da mãe de Moisés procurando salvá-lo e da filha de Faraó decidindo se banhar naquele exato lugar do Nilo, afetaram o destino de um povo, também um ato insignificante de nossa parte pode ser a guia do Espírito levando um amigo, um vizinho ou um parente a entregar a vida a Cristo. Oportunidades estão diante de nós cada dia. Uma visita a um enfermo, um ato de simpatia na vizinhança podem levar alguém a investigar a Escritura e encontrar a liberdade da escravidão do pecado. Quão importante é, portanto, que sejamos guiados pelo Espírito de Deus em todas as coisas!

William L. Barclay, 10/01/1973

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Por Que Moisés Nunca Reclamou?

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

29 De Julho, Quinta

Por Que Moisés Nunca Reclamou?

O Deus eterno é a tua habitação e, por baixo de ti, estende os braços eternos. Deuteronômio 33:27

Uma das mais tocantes petições das Escrituras é o pleito de Moisés com Deus para que lhe fosse permitido cruzar o Jordão e ver a Terra Prometida antes da morte. Depois de pastorear os filhos de Israel durante todos aqueles longos anos de vagueação, o profeta desejava ver o país sobre o qual havia falado tanto. A promessa daquela agradável terra despertou um anseio que transbordou em uma petição que traria lágrimas aos olhos de qualquer um que se colocasse na situação: “Rogo-Te que me deixes passar, para que eu veja esta boa terra que está dalém do Jordão” (Dt 3:25).

No entanto, Deus disse não. Moisés deveria morrer e jamais cruzar o Jordão para a Terra Prometida. Muitos consideram que Deus foi muito severo com Moisés, afinal a causa do castigo foi apenas um único erro, em Meribá. Alguns destacam que Deus deveria ter permitido a Seu servo idoso, que tanto fizera por tão longo tempo na liderança de Israel, contemplar a agradável terra antes de morrer.

Moisés não pensou assim. Quando Deus disse: “Basta! Não Me fales mais nisto”, foi o suficiente (Dt 3:26). Alguns têm a noção de que Deus responde como um ser humano e poderia ter mudado de ideia se Moisés tivesse continuado suplicando. Mas Deus não muda. Não devemos ousar representar a Deus à nossa própria imagem. Em nossos julgamentos complacentes, a ficha de serviços prestados por Moisés poderia cobrir seu erro. Deus não pensa assim.

E Moisés sabia disso. Escolheu não se queixar. Embora ele desejasse muito estar na Terra Prometida, Deus não poderia permitir que ele passasse o Jordão. O Senhor tinha perdoado seu pecado em Meribá, mas Moisés sabia quanto mal faria ao povo se ele recebesse tratamento diferenciado. A justiça imparcial de Deus é tão forte quanto Sua misericórdia. Por isso Moisés não se queixou. Em suas últimas palavras, está incluído o texto bíblico de hoje. Moisés compreendeu a posição divina de justiça. Mas o Senhor foi além das expectativas de Seu servo e o ressuscitou, tornando-o o primeiro ser humano a passar por essa experiência!

Jan S. Doward, 27/2/1985

Missão e Oração Atos 3

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 3

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Talvez a maior ação dos envolvidos na missão seja a oração. A Igreja Cristã nasceu num berço de oração, foi nutrida com oração e fez a Palavra de Deus progredir usando a oração como alavanca.

Leia esta citação de Ellen G. White, antes, porém, mergulhe fundo na mensagem que Lucas escreveu em Atos 3.

“Caso houvesse mais orações nos concílios dos que arcam com as responsabilidades, mais humilhação do coração a Deus, veríamos demonstrações evidentes da liderança divina, e nossa obra efetuaria progressos rápidos”.

Isso aconteceu no passado, na igreja primitiva, e há muitos que desejam ver tal evidência no presente. Conquanto, é imprescindível separar um tempo especial para meditar no capítulo em questão.

Após os discípulos orarem (Atos 1) e serem tomados pelo Espírito Santo no Pentecostes, milhares de pessoas se converteram (Atos 2) e milagres acontecerem (Atos 3:1-10); a Palavra de Deus era exposta perante as massas com poder e ousadia (Atos 3:11-26).

Alguns pontos merecem total atenção:

1. Milagres não são frutos de poder inerentemente humano nem da piedade de pessoas altamente religiosas, é fruto da graça e poder de Deus através daqueles que se consagram a Seu serviço (vs. 1-13).

2. Milagres são iscas, ou melhor, são meios para alcançar um fim, não um fim em si mesmo. Pedro e João aproveitam o interesse da multidão pelo milagre para cumprir a missão. A missão não é fazer milagres, é evangelizar as pessoas proclamando o Salvador (vs. 10-18).

3. Milagres físicos são trampolins para maiores milagres, os espirituais – arrependimento, conversão e transformação de vida caracterizam o maior dos milagres operado pelo Espírito Santo. Enfatizar o primeiro em detrimento do segundo é desequilíbrio teológico (vs. 19-26).

Nesse texto, “Pedro fez uso da Palavra. ‘Israelitas’, disse, para chamar sua atenção e começar o discurso. Um discurso muito breve, de conteúdo cristocêntrico e vivencial. Dirigiu-se ao povo em tom de conversação, direto, informal. Um modelo de discurso breve, eloquente e baseado na Escritura… Em uma frase, o tema de Pedro foi: Jesus, o Filho de Deus, morreu para salvar os pecadores” (Mario Veloso).

Reavivemo-nos: Se exaltássemos a Bíblia mais do que milagres, rituais, músicas e ações sociais… acredito que nossas igrejas passariam por experiências não vivenciadas nos últimos anos. Você não acha? – Heber Toth Armí

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quarta-feira, 28 de julho de 2021

Era da Velocidade

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

28 de Julho, Quarta

Era da Velocidade

Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor. Salmo 27:14

Vivemos na era da velocidade. Corremos daqui para ali em nossos velozes automóveis. Tomamos um avião e voamos à velocidade do som. Os astronautas circundam a Terra seis vezes mais depressa do que ela gira em torno do próprio eixo. Acreditamos que o tempo não espera por ninguém.

Nos negócios, as pessoas correm para chegar na frente umas das outras. Na imprensa, os jornalistas correm para não chegar tarde com suas novidades, como correm os comerciantes para não perder a freguesia. Parece que todos correm para algum lugar, exceto para Deus. E o corre-corre tenso de cada dia provoca úlceras, hipertensão, ataques cardíacos, acidentes, etc. Só depois de sermos vítimas de algo assim percebemos que o corre-corre nos roubou as bênçãos de Deus. Muitos de nós têm tomado pouco tempo para conhecer o Senhor.

Se tão somente tivéssemos tido mais paciência! Se apenas tivéssemos estudado um pouco mais a Palavra de Deus, tivéssemos falado com Ele um pouco cada dia para ouvirmos Sua voz, como teríamos sido mais felizes! Não é de admirar que problemas ocorram conosco, que duvidemos de Deus tantas vezes, que frequentemente cedemos à tentação! A resposta é simples: temos deixado de esperar no Senhor.

Seria muito bom se orássemos como Davi: “Guia-me na Tua verdade e ensina-me, pois Tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia” (Sl 25:5). Devemos ser pacientes, aprender a passar mais tempo com Deus e deixar de ser apressados. Nossa religião deve ter prioridade sobre tudo o mais. O objetivo do inimigo é que façamos tudo correndo, principalmente o estudo da Bíblia e o culto. Ele sabe que uma adoração apressada e descuidada não pode agradar a Deus.

Sejamos calmos e esperemos no Senhor. “Por isso, o Senhor espera, para ter misericórdia de vós” (Is 30:18).

William L. Barclay, 11/11/1973

Igrejas Sadias -Atos 2

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 2

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Igrejas saudáveis, vivas, ativas e regidas pelo Espírito Santo crescem diariamente assim como uma floresta. Por outro lado, igrejas doentes, frias, indiferentes e inativas, morrem diariamente.

A igreja que não evangeliza, fossiliza. Membros que não são proativos, são inativos. A igreja viva depende do poder vital outorgado pelo Espírito Santo.

A igreja sadia, poderosa e avivada impacta a sociedade, assim seu crescimento é notável. Crescimento é…

• …Geográfico: De onde estava, a igreja deveria alcançar os confins da Terra, como de fato aconteceu não muito tempo depois (Colossenses 1).

• …Numérico: Iniciou com 120 membros, após o primeiro sermão evangelístico, alcançou quase 3.000. Logo, passou a quase 5.000. Assim que crescia a Palavra de Deus, multiplicava-se o número de discípulos (Atos 6:7). E assim sucessivamente!

• …Espiritual: A igreja que cresce em quantidade sem qualidade não é melhor que um movimentado circo que oferece prazeres ilusórios e ainda tira dinheiro do povo. O crescimento da igreja deve passar pela comunhão com Deus, obediência fiel à Palavra, vida consagrada à oração, e no fervor da adoração e serviço (vs. 41-42).

• …Sobrenatural: Crescimento natural não é adesão de membros, mas conversão de pecadores. Para isso, não é a persuasão e eloquência humana que convence as pessoas a se tornarem crentes, mas Deus operando por meio de Seus representantes cheios do Espírito Santo que acrescenta os convertidos ao corpo de Cristo – a Igreja (v. 47).

A Palavra de Deus deve ser a base de todo sermão (Pedro citou profusamente o Antigo Testamento – vs. 14-36). Os discípulos aguardaram a promessa do Espírito Santo conforme a Palavra de Deus (Lucas 24:49), quando se consagraram por dez dias sob a orientação da Palavra de Cristo (Atos 1:4; 2:1-13).

Pedro citou o Antigo Testamento em seu sermão, não porque não tinha opção do Novo Testamento em seu tempo, mas porque a Palavra de Deus não tem prazo de validade (Isaías 40:7-8; I Pedro 1:25).

Outra coisa: Observe atentamente que, neste texto, a fé que recebe a Cristo precisa ser acompanhada pelo arrependimento que rejeita o pecado. Somente uma igreja que preza pela verdadeira conversão abalará o mundo com sua poderosa pregação (Atos 2:42-47; 5:14-15, 41-42; 8:4-6; 9:31; 16:5; 17:6; etc.).

Reflita: Nossa igreja hoje é o que Deus quer que ela seja? – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 27 de julho de 2021

O Lar Cristão

 MEDITAÇÃO DIÁRIA 

Terça-feira, 27 de julho

O LAR CRISTÃO

A morada dos justos Ele abençoa. Provérbios 3:33

Como adventistas, gostamos de lembrar que há duas instituições que vieram até nós do Éden: o sábado e o lar. Ambas foram estabelecidas por Deus e, desde que foram introduzidas, Satanás tem procurado destruí-las ou anular a influência delas.

Ele tem usado uma grande quantidade de métodos para fazer isso. A poligamia foi um dos seus primeiros artifícios. Com isso, ao longo dos séculos, o inimigo tem rebaixado e degradado a mulher em muitas civilizações. Assim, a mais importante responsável por modelar o lar tem sido na verdade impedida de fazer sua obra de exaltar as normas que Deus tem para cada família.

No 1° século da nossa era, Deus produziu um novo estímulo para o lar. De uma localidade despretensiosa situada num ignorado recanto do Império Romano veio uma influência que tem afetado a maioria dos lares do mundo e tem transformado milhões de outros.

Quando Edward Gibbon escreveu sua obra monumental, Declínio e Queda do Império Romano, salientou cinco causas que levaram o cristianismo a sobreviver aos césares. Uma das principais razões foi a simplicidade, pureza e beleza da vida familiar cristã. Essas características tiveram origem na manjedoura em Belém e no lar de Jesus em Nazaré.

Satanás jamais relaxou em seus esforços para destruir o lar. Atualmente ele tem inventado métodos modernos para conseguir seu objetivo. Talvez a inovação mais eficaz que encontrou seja convencer praticamente todo mundo de que as normas de ontem não podem ser as mesmas de hoje, pois são obsoletas. Assim, de um só golpe, ele removeu os fundamentos do lar.

Mas a família que fizer a vontade de Deus estará a salvo. As bênçãos do Céu estarão sobre ela, e Satanás não poderá destruí-la.

“A morada dos justos Ele abençoa”, diz nosso texto. “Aqueles a quem o Senhor abençoa possuirão a terra” (Sl 37:22). Assim é que se cumprirá o desejo do Pai de que a Terra se encha com lares edificados segundo o grande padrão do Céu.

Thomas A. Davis, 4/3/1967

Uma Missão- Atos 1

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 


Leitura Bíblica - Atos dos Apóstolos 1

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Ore, depois abra tua Bíblia em Atos e escancare teu coração para a revelação que está diante de ti.

J. Sindlow Baxter exclamou: “Vinte e oito capítulos emocionantes apresentam-se a nós. Podemos ler qualquer deles várias vezes, descobrindo sua fascinação crescente a cada leitura. Pena alguma jamais escreveu um registro mais irresistível. Se esses acontecimentos memoráveis não provocarem a imaginação e nem despertarem as emoções de qualquer leitor realmente interessado, nenhum outro o fará. Todavia, até mesmo o simples interesse pelo livro fica eclipsado pela sua importância como revelação e história. Ele é a sequência dos poderosos eventos dos evangelhos e a introdução para as doutrinas das epístolas; marcando, de fato, um dos mais elevados pontos críticos da história, como em breve teremos oportunidade de ver”.

Dois pontos sobressaem de Atos 1:

• Depois de ressuscitar, Jesus passou 40 dias orientando e reorientando Seus discípulos, depois subiu ao Céu. Como eles, podemos estar focados em datas e eventos proféticos, quando, na verdade, deveríamos focar na pregação do evangelho, antes que Jesus retorne (vs. 1-11).

• Obedecer, unir-se, organizar-se e consagrar-se é essencial para receber o poder do Espírito Santo. Só depois deveríamos partir para a ação – missão! (vs. 12-26).

Steven Sheeley argumenta que, “pode-se dizer que o principal propósito de Lucas ao escrever Atos foi teológico. Ao passo que procurou informar, convencer e cativar a atenção, seu objetivo primordial foi que seus leitores aprendessem algo sobre Deus. Lucas destacou a ação do Espírito Santo. A mensagem de Lucas não é simplesmente que o evangelho se espalhou de Jerusalém até os confins da terra; sua mensagem é que Deus foi a causa dessa difusão do evangelho. A cada passo, o leitor é colocado frente a frente com a atuação de Deus no mundo”.

Através do primeiro capítulo de Atos, entendo que Deus quer que…

• …Aprendamos que o cumprimento da missão só acontece mediante intensa consagração.

• …Percebamos que a missão é dEle e, somos apenas Seus instrumentos no mundo.

• …Compreendamos que Sua missão teve início de forma sobrenatural e seu final não será diferente.

• …Sejamos motivamos à busca pelo poder que impactará o mundo com a mensagem vinda do trono de Deus.

Cristo fundou Sua igreja e Deus a conduzirá ao Céu. Sua igreja vencerá!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 26 de julho de 2021

Como Ficar em Segundo Lugar

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

26 de julho, segunda

Como Ficar em Segundo Lugar

Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. 1 Coríntios 9:25, NVI

O título do devocional de hoje seria no mínimo provocação em uma palestra para atletas e jogadores às vésperas de uma final de torneio ou campeonato. Seria ainda mais estranha uma palestra para esse grupo intitulada como “Aprendendo a ter sucesso como perdedores”. O que o segundo lugar nos ensina?

Não se faça de vítima, pensando: “todos querem me prejudicar”, “estão me perseguindo”, “tenho talento, mas ninguém me convida.” Reconheça suas peculiaridades. Nenhum de nós é fotocópia de alguém. Nem mesmo se formos gêmeos. Deus criou cada pessoa com habilidades, técnicas e interesses diversos. Conviva de forma alegre com os diferentes gostos e atrativos.

Chegar em primeiro lugar nem sempre é vencer. Se, no afã de ser o primeiro, você atropelou, pisou e insultou outros; se na obsessão pela nota 10 não teve tempo para seus amigos, você descobrirá tarde que o primeiro lugar trouxe solidão e isolamento. O resultado pode ser levantar o troféu sem ninguém para aplaudir; ninguém com quem comemorar. Nesse caso, o sabor da vitória não traz satisfação completa.

Não use o fracasso como desculpa para desistir. No intervalo de uma convenção de líderes de Desbravadores e Aventureiros, fui visitar o museu de uma grande fábrica de refrigerantes. Logo na entrada, vimos uma contagem crescente, digitalizada velozmente, de quantas latinhas estavam sendo vendidas em todo o mundo. Eram bilhões! Interessante é saber que, no primeiro ano de funcionamento, a empresa vendeu apenas 400 unidades.

Se para você alguma coisa não deu certo, em lugar de procurar uma desculpa, pergunte-se em que pode melhorar na próxima vez.

Aceite-se como uma pessoa de valor. A pesquisa que não serviu, a monografia que não foi aceita, a desclassificação no concurso e qualquer outro aparente fracasso não são padrões para medir seu valor pessoal e fazer com que perca a confiança em si mesmo. Você vai descobrir que “o que ensina mais é a escalada e não chegar ao topo da montanha; é a viagem e não o fim dela”.

José Maria Barbosa Silva, 5/6/2011

Restauração - João 21

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - João 21

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Jesus morreu e ressuscitou para restaurar-nos física, mental e espiritualmente. Sem esta restauração, Seu sacrifício não teria sentido atualmente.

Como exemplo dessa restauração, o evangelista João cita dois personagens:

• Tomé: Jesus restaurou sua fé, crença e confiança. A incredulidade deve dar lugar à credulidade (João 20:24-31; 21:24-25).

• Pedro: Jesus o restaurou da vanglória, descrédito, covardia e distração.

“Depois do café da manhã na praia [João 21:1-14], veio a entrevista que Pedro temia [João 21:15-18]. Três vezes ele havia negado a Jesus. Assim, três vezes Jesus lhe fez a mesma pergunta: ‘Você me ama?’ E três vezes Jesus o renomeou, dizendo: ‘Cuide das minhas ovelhas’ […]. A pergunta não foi sobre o passado, mas sobre o presente; não sobre palavras ou obras, mas sobre a atitude do coração de Pedro. O amor a Cristo pressupõe prioridade, pois são pecadores perdoados os que mais amam” (John Stott).

Jesus quer restaurar-nos também:

• De nossa vanglória: Às vezes somos arrogantes. Pensamos que amamos a Jesus mais que as demais pessoas. Vangloriamo-nos de nosso cristianismo trôpego pensando que jamais negaremos a fé. Pedro, que alegava permanecer com Jesus ainda que todos O abandonassem, O negou três vezes; agora, por três vezes, Jesus perguntou-lhe sobre seu amor a fim de curar-lhe a vanglória. Jesus quer fazer o mesmo conosco.

• Do descrédito: Nossas palavras podem ser jogadas ao chão por nossas próprias ações contrárias ao que prometemos (João 18:15-27). O líder que peca tão gravemente como Pedro, que perde a credibilidade diante das pessoas, Jesus o perdoa e o restaura ao serviço. Jesus confiou a Pedro a missão de apascentar e pastorear Seu rebanho. Em vez de demiti-lo do cargo, Jesus o restaurou do descrédito. Há esperança para nós!

• Da covardia: A ousadia humana (João 13:37) pode tornar-se covardia diante da pressão da sociedade (João 18:15-27). Contudo, Jesus quer curar-nos. Curado, Pedro foi martirizado, crucificado de cabeça-para-baixo falando de Cristo.

• Da distração. Às vezes, como Pedro, somos distraídos diante da missão dada por Cristo. Podemos distrair por causa das dificuldades (Mateus 14:30), voltando à rotina antiga (João 21:3) ou focando em outra pessoa (João 21:20-23). Hoje Jesus quer dizer-nos, “quanto a ti, segue-Me”, deixe a distração!

Tudo o que João escreveu visa despertar nossa crença em Jesus. Reavivemo-nos intensamente! – Heber Toth Armí.

Compartilhe conosco tua experiência com o evangelho escrito por João…

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domingo, 25 de julho de 2021

A Bênção do Dom De Profecia

  MEDITAÇÃO DIÁRIA

25 de Julho, Domingo

A BÊNÇÃO DO DOM DE PROFECIA

No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a coisa e entende a visão. Daniel 9:23

Depois da passagem do tempo em 1844, buscamos a verdade como a um tesouro escondido. Reunia-me com os irmãos e estudávamos e orávamos fervorosamente. Muitas vezes ficávamos reunidos até alta noite, e às vezes a noite toda, pedindo luz e estudando a Palavra. Repetidas vezes esses irmãos se reuniram para estudar a Bíblia, a fim de que conhecessem seu sentido e estivessem preparados para ensiná-la com poder. Quando, em seu estudo, chegavam ao ponto de dizer: “Nada mais podemos fazer”, o Espírito do Senhor vinha sobre mim. Eu era arrebatada em visão, e era me dada uma clara explanação das passagens que estivéramos estudando, com instruções quanto à maneira em que devíamos trabalhar e ensinar eficientemente. Assim nos foi proporcionada luz que nos ajudou a compreender as passagens acerca de Cristo, Sua missão e sacerdócio. Foi me tornada clara uma cadeia de verdades que se estendia daquele tempo até ao tempo em que entraremos na cidade de Deus, e transmiti aos outros as instruções que o Senhor me dera.

Durante todo o tempo, eu não podia compreender o arrazoamento dos irmãos. Minha mente estava por assim dizer fechada, e eu não podia compreender o sentido das passagens que estudávamos. Essa foi uma das maiores tristezas de minha vida. Fiquei nesse estado de espírito até que nos fossem tornados claros todos os pontos principais de nossa fé, em harmonia com a Palavra de Deus. Os irmãos sabiam que, quando não em visão, eu não compreendia esses assuntos, e aceitaram como luz direta do Céu as revelações dadas.

Surgiram muitos erros, e se bem que eu fosse então pouco mais que uma criança, fui enviada pelo Senhor de um lugar para outro a reprovar os que estavam sustentando essas falsas doutrinas. Havia pessoas em risco de caírem em fanatismo, e eu era mandada em nome do Senhor para lhes dar advertência do Céu (Review and Herald, 25 de maio de 1905).

Ellen G. White, 12/8/1999

Ressurreição e aparições de Jesus - João 20

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - João 20

Comentário Pr Heber Toth Armí 

 A medicina descobriu “o valor do sangue. O sangue é o único elemento que pode combater interiormente uma infecção. Um milímetro cúbico de sangue contém 5 bilhões de glóbulos vermelhos, cinco mil glóbulos brancos e 300 plaquetas. Esses glóbulos levam nutrição às células do corpo. Diz-se que, enquanto o sangue circula nas células, o indivíduo está vivo e, quando o sangue para de circular, o indivíduo está morto. Embora a ciência tenha descoberto tudo isso nas últimas décadas, Deus revelou nas Escrituras, há mais de 3.500 anos, a vida da carne está no sangue […]. Um cordeiro é que derrama o próprio sangue; esse cordeiro é Cristo e, porque Ele derramou o próprio sangue, não é preciso que mais ninguém morra [eternamente], basta apenas aceitar o sacrifício de Jesus” (Alejandro Bullón).

Jesus morreu para dar-nos vida! Não há vida eterna à parte do sacrifício vicário de Cristo. Sua vitória sobre a morte é concedida a nós gratuitamente. Sua ressurreição é a certeza de nossa absolvição da condenação por nossos pecados.

Destacando neste capítulo que João apresenta a “ressurreição e aparições de Jesus, e a comissão de Seus discípulos”, Andreas J. Köstemberguer fragmenta os seguintes tópicos:

1. A tumba vazia de Jesus (vs. 1-10);

2. Jesus aparece a Maria Madalena (vs. 11-18);

3. Jesus aparece a Seus discípulos (vs. 19-23);

4. Jesus aparece a Tomé (vs. 24-29).

Na última parte (vs. 30-31), Köstemberguer sintetiza a conclusão de João: “Os sinais do Messias presenciados pela nova comunidade messiânica”.

Além do que foi visto até aqui, existem mais alguns pontos que devem nos levar à reflexão:

• A morte não segurou Jesus por muito tempo na tumba porque Ele é mais forte do que a morte; consequentemente, a morte não deve mais amedrontar o crente.

• Jesus não subiu ao Céu para permanecer com o Pai enquanto não Se mostrou ressuscitado em carne e osso aos Seus seguidores.

• Banir a incredulidade é um dos objetivos primários do evangelista João, quem estuda com atenção e oração seus escritos sobre Cristo desenvolverá convicção nEle.

• O objetivo final de apresentar o Jesus real é para que os mortais tenham esperança na vida plena ao crerem no Salvador.

Leia, reflita, medite e assimile a mensagem deste capítulo!

Ore, creia e testemunhe! – Heber Toth Armí.

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sábado, 24 de julho de 2021

Esperança Para Todos

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

24 de julho, sábado

Esperança Para Todos

Cristo Jesus veio ao mundo para salvar pecadores. 1 Timóteo 1:15

“Você tem seis meses de vida.” Essa foi a sentença de morte que Howard Cradle recebeu de seu médico em 1914. Seu corpo estava arruinado em virtude do vício em álcool durante sete anos. Tristonho, lembrou-se do passado desperdiçado, do caráter arruinado e do dinheiro esbanjado. Além de tudo, havia se tornado viciado em jogo.

Alguém poderia descer mais baixo? Howard sofrera tanto tempo as misérias do pecado que começou a odiá-lo. Sabia que devia haver uma vida melhor. Ele queria muito recomeçar sua vida! Mas o médico lhe dissera que só tinha seis meses de graça. Sentiu o desejo de rever seu lar e conversar com seus pais, que eram cristãos. Ao voltar à velha casa no sítio, lembrou-se da infância feliz que passara ali. Ao se aproximar, podia imaginar sua mãe de joelhos, orando, como era seu costume. Será que sua mãe o receberia? No íntimo sabia que sim.

Não foi desapontado. Viu o mesmo sorriso, o mesmo acolhimento caloroso. Howard ainda era o menino dela.

– Mãe, estou cansado de pecar! – exclamou. – Pequei demais e não há esperança para mim.

Ela o beijou ternamente e lhe disse:

– Filho, venho orando há 12 anos para ouvir você dizer que está cansado do pecado. – Então pegou uma Bíblia e leu em voz alta: “Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve” (Is 1:18).

– Por favor leia de novo, mãe.

Ela leu essa passagem várias vezes, e então se ajoelharam para orar. Ficaram ali diante de Deus bastante tempo em oração. Howard orou a noite toda. Quando acordou, pareceu-lhe que toda a beleza do Céu tinha invadido a pequena casa.

Imediatamente, Howard Cradle começou a contar a história de sua vida a quem quisesse ouvi-la. Testemunhou de seu Salvador nas ruas, em tavernas, lojas, prefeituras, igrejas e auditórios. Milhares de pessoas aceitaram a Cristo como resultado de seu testemunho. Sua personalidade radiante fez dele um grande vendedor de automóveis. Mas sua paixão era pregar a Cristo, o que fez em igrejas e pelo rádio.

Suas últimas palavras em seu leito de morte, 25 anos depois, foram para que seus ouvintes aceitassem a Cristo como seu Salvador.

Siegfried J. Schwantes, 16/3/1991

A morte de Jesus -João 19

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - João 19

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Que as profundas e terríveis experiências de Cristo num extraordinário gesto de sacrifício penetrem profundamente nossa mente a tal ponto de inundar nosso coração com o amor divino até alcançar a transformação substancial de nossa existência.

1. Estude este capítulo com oração e atenção. Perceba como Pilatos intentou apaziguar à turbulenta multidão que intentava matar o inocente Jesus utilizando estratégias crudelíssimas. Observe que Jesus foi terrivelmente açoitado, torturado. Tente imaginar Jesus sofrendo a humilhação da zombaria da jocosa coroação com coroa toda de espinhos, um manto de púrpura real, e bofetadas; visando satisfazer a sede por sangue dos opositores…

• Contudo, os sedentos de sangue não se satisfizeram. Queriam mais! Tomados de ódio e fúria, líderes religiosos e guardas exigiram crucificação ao visivelmente inocente que alegava e demonstrava ser o Filho de Deus. Pilatos não sabia mais o quê fazer, senão atender à súplica por vingança (vs. 1-11).

2. Preste atenção nos argumentos dos judeus intentando convencer Pilatos a levar à crudelíssima morte de cruz ao meigo e amoroso Jesus. Imagine a cena: Era dia 14 de Nisã, de preparação da celebração nacional da Páscoa. Pilatos volta-se contra os judeus e os ridiculariza com seus argumentos: “Eis o vosso rei”. Por que ter medo de alguém arruinado e passivo como este pobre coitado?

• Depois disto, os judeus se submeteram a um rei pagão, César, para não se submeterem a Jesus. Pilatos estava inclinado a soltar Jesus, entretanto, apenas cede, dando consentimento ao veredicto judaico que se lhe oferecia. Apesar disse, Jesus cumpre a Palavra de Deus, torna-Se a realidade da profecia, é crucificado, despido e morto diante de Sua mãe (vs. 12-29).

3. Reflita profundamente em cada detalhe apresentado por João. Medite demoradamente no lado aberto de Jesus depois de morto e, em Seu enterro… (vs. 30-42).

• “A morte de Jesus certamente foi singular, e muitos supõem que foi causada por uma ruptura no coração, i.e., coração partido. O sofrimento e a pressão de Sua humanidade imaculada ao tornar-se oferta pelo pecado foi demais para seu corpo físico, que não suportou, provocando o rompimento do coração – o sangue acumulou-se no pericárdio, dividindo-se em massa aquosa e em espécie de coágulo sanguíneo” (Merril F. Unger).

Como ficar indiferente diante de cenas assim?

“Senhor, impressiona-nos!” – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 23 de julho de 2021

Perfeição na Esfera Humana

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

23 de julho, sexta

Perfeição na Esfera Humana

Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste. Mateus 5:48

Nosso Salvador entende tudo acerca da natureza humana e diz a cada ser humano: “Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5:48). Como Deus é perfeito em Sua esfera, assim deve o homem ser perfeito em sua esfera. Os que recebem a Cristo acham-se entre o número daqueles aos quais são pronunciadas as palavras tão cheias de esperança: “A todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no Seu nome” (Jo 1:12). Essas palavras nos declaram que não devemos nos contentar com nada menos do que o melhor e mais elevado caráter, um caráter formado à semelhança divina. Ao se processar um caráter tal, a vida, a fé, a pureza da religião, constituem um exemplo edificante para outros. (Medicina e Salvação, p. 112, 113).

Mas os que esperam contemplar uma transformação mágica em seu caráter sem resoluto esforço de sua parte para vencer o pecado, esses serão decepcionados. Não temos motivo para temer enquanto olharmos a Jesus; razão alguma para duvidar de que Ele seja capaz de salvar perfeitamente a todos os que a Ele se chegam; mas podemos, sim, temer constantemente que nossa velha natureza de novo alcance a supremacia, que o inimigo elabore alguma cilada pela qual nos tornemos outra vez cativos seus. Devemos operar nossa salvação com temor e tremor, pois é Deus que opera em nós tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade. Com nossas faculdades limitadas, devemos ser tão santos em nossa esfera como Deus é santo na Sua. Na medida de nossa capacidade, devemos tornar manifesta a verdade, o amor e a excelência do caráter divino. Como a cera toma a impressão do sinete, assim deve a alma tomar a impressão do Espírito de Deus e reter a imagem de Cristo.

Devemos crescer diariamente em amabilidade espiritual. Havemos de falhar muitas vezes em nossos esforços por copiar o Modelo divino. Muitas vezes havemos de nos prostrar em pranto aos pés de Jesus, por motivo de nossas faltas e erros; mas não devemos desanimar; cumpre orar mais fervorosamente, crer mais plenamente, e tentar de novo, com mais constância, crescer na semelhança de nosso Senhor (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 336, 337).

Ellen G. White, 7/8/1977

Submissão a Cristo - João 18

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - João 18

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Os evangelistas ampliam nossa visão da pessoa e obra de Jesus. De quantos mais ângulos observarmos a Jesus, mais O apreciaremos. Por isso existem os quatro evangelhos.

Os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas se assemelham entre si, sendo chamados, desta forma, de Sinóticos. D. A. Carson, comentando sobre isso, declara o seguinte:

As diferenças mais frequentes levantadas por João e os Sinóticos são três:

1. Os romanos têm um papel mais central em João que nos Sinóticos: eles inclusive aparecem na cena da prisão (18:3), e Pilatos toma muito espaço.

2. Não só não há registro em João da agonia de Jesus no Getsêmani, mas também, em geral, há muito esforço em mostrar que Jesus está no controle. Não há menção do beijo traiçoeiro de Judas: Jesus vai em direção à Sua prisão (18:1, 4) e controla o curso dos eventos. Ele interroga Seus captores e demonstra de tal forma Sua glória que eles caem para trás no chão (18:3-8).

3. Há diversas passagens em João que não têm nenhum paralelo nos Sinóticos:

a) O ato de levar Jesus a Anás (18:12-14);

b) Sua resposta ao sumo sacerdote e o oficial que lhe bateu (18:19-24);

c) Os diálogos entre Jesus e Pilatos (18:28-37; 19:9-11);

d) Os diálogos entre Pilatos e os judeus (18:28-32; 19:4-7, 13-16);

e) A declaração de que Jesus levou Sua própria cruz (19:17);

f) Um excurso [desvio do tema principal, digressão] sobre o significado da inscrição na cruz (19:20-22);

g) A criação do elo entre Sua mãe e o discípulo amado (19:26-27);

h) O grito na cruz (19:30).

Merril F. Unger observa que “Jesus disse a Pilatos que Seu reino (Sl 45.3,6; Is 9.6,7; Zc 9.9) não era deste mundo, i.e., deste sistema mundial satânico baseado em princípios de orgulho, luxúria e guerra, [vs. 36]. Se Seu reino fosse assim, então Seus servos lutariam. Jesus enfatizava a verdadeira natureza do Seu reino, em gritante contraste com Roma e outros governos do mundo”.

Pergunto, ao deparar-se com o sistema de governo de Cristo como você reage?

• Como Anás?

• Como Pilatos?

• Como Pedro?

• Como o povo judeu?

• Como discípulo medroso?

Devemos trilhar o caminho da total submissão a Cristo para que pertençamos ao Reino de Deus. Envolver-se com tal reino transforma nossa conduta radicalmente desde agora! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 22 de julho de 2021

O Peso da Consciência

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

22 de julho, quinta

O PESO DA CONSCIÊNCIA

Por isso, também me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens. Atos 24:16

Um operário ganhava muito pouco para sustentar a família. Certo dia, não resistindo às dificuldades financeiras, furtou algumas joias da loja onde trabalhava como faxineiro, escondendo-as dentro de sua marmita. Ao passar pela portaria, o porteiro lhe disse: “Pode passar. Você é crente, e eu sei que os crentes são honestos.”

À noite, porém, o homem não conseguiu dormir. Sua consciência acusava-o, repetindo-lhe incessantemente a voz do porteiro: “Você é crente, e eu sei que os crentes são honestos.” No dia seguinte, não suportando mais o sentimento de culpa, o faxineiro resolveu confessar seu erro e devolver as joias.

Esta é a coisa certa a fazer: reparar o erro e pedir perdão às pessoas ofendidas e a Deus, perdoar-se a si mesmo e dormir tranquilo. Tomar tranquilizantes, sedativos ou antidepressivos não é o remédio para uma consciência culpada.

O escritor Chuck Colson narra, em um de seus livros, o caso de um homem que não se perdoou pelo que fez durante a Segunda Guerra Mundial. Dos 24 criminosos de guerra julgados em Nuremberg, Albert Speer foi o único que admitiu sua culpa por ter sido colaborador de Hitler. Como consequência, passou 20 anos na prisão de Spandau.

Ao ser libertado, foi entrevistado pelo jornalista David Hartman, que lhe perguntou: “O senhor disse que a culpa jamais pode ser perdoada, ou pelo menos não deveria. O senhor ainda pensa assim?”

Speer respondeu: “Cumpri uma sentença de 20 anos, e agora deveria dizer que sou um homem livre, que minha consciência está limpa por eu ter passado todo esse tempo na prisão, como castigo. Mas não posso fazer isso. Eu ainda carrego o peso do que aconteceu com milhões de pessoas durante a época de Hitler, e não consigo me livrar dessa culpa. Não creio que seja possível.”

Colson desejou escrever a Speer e falar-lhe a respeito de Jesus e de Sua morte na cruz. Quis lhe falar a respeito do perdão de Deus. Mas não houve tempo, pois Speer faleceu logo depois dessa entrevista. Ele morreu sem saber que Deus “é quem perdoa todas as [...] iniquidades; quem sara todas as [...] enfermidades” (Sl 103:3).

Se você se sente culpado por algum pecado, peça perdão à pessoa ofendida (se for possível), peça perdão a Deus, e então perdoe-se. Deus já o perdoou. Assim você voltará a dormir. E a viver.

Rubem Scheffel, 26/1/2010

A oração de Jesus - João 17

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - João 17

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Orar é tão importante que Jesus, mesmo sendo divino, orou ao Pai. Se Ele, que era perfeito, precisava de oração enquanto esteve neste mundo, quanto mais nós!

Jesus era um Deus de oração para que, ao olharmos para Seu exemplo, sejamos homens e mulheres de oração. D. A. Carson sugere o seguinte esboço para o capítulo da oração de Jesus:

1. Jesus ora por Sua glorificação (vs. 1-5);

2. Jesus ora por Seus discípulos:

a) Base de Jesus para esta oração (vs. 6-11a);

b) Jesus ora para que Seus discípulos sejam protegidos (vs. 11b-16);

c) Jesus ora para que Seus discípulos sejam santificados (vs. 17-19).

3. Jesus ora por aqueles que creem (vs. 20-23);

4. Jesus ora para que todos os crentes sejam aperfeiçoados para poder ver a glória de Jesus (vs. 24-26).

Existe uma intimidade entre Jesus e o Pai que por mais profundo que penetremos nessa oração, dificilmente a entenderemos plenamente.

“A oração inteira é uma bela ilustração de intercessão de nosso amado Senhor à mão direita de Deus. Nenhuma palavra contra Seu povo; nenhuma referência às suas falhas ou deficiências… Não. Ele só fala deles segundo o propósito do Pai, como em associação com Ele, e como os recipientes da plenitude que Ele trouxe do céu para conferir a eles… Todas as petições em particular a favor do Seu povo se referem às coisas espirituais: Todas têm referência às bênçãos celestiais. O Senhor não pede riquezas para eles, nem honras, nem influência mundial, ou grandes propriedades, mas ora mui sinceramente que sejam guardados do mal, separados do mundo, qualificados para as obrigações e elevados em segurança ao lar celestial. Prosperidade da alma é a melhor prosperidade; é o índice da verdadeira prosperidade” (Marcos Rainsford).

Ao meditar nesta oração especial de Jesus realizada antes da Sua morte na cruz, você precisa…

• Entender que antes mesmo de interceder no Céu por você, Cristo intercedeu na Terra.

• Compreender a abrangência desta oração de Cristo: Ele orou por Si, pelos discípulos e pelos crentes de todos os tempos e lugares.

• Aprender a usufruir intensamente dos benefícios da intercessão de Cristo.

• Permitir que Deus responda em você a oração de Jesus em relação à união e à missão.

“Senhor, desperta-nos, reaviva-nos, restaura-nos, reforma-nos, usa-nos…” – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 21 de julho de 2021

PARADOXO DA INESPERABILIDADE

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

21 DE JULHO, QUARTA

PARADOXO DA INESPERABILIDADE

Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência para que o desejássemos. Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de dores e experimentado no sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não O tínhamos em estima. Isaías 53:2, 3, NVI

O orgulho, às vezes, tem que tirar o chapéu para a humildade, o ceticismo é obrigado a se curvar diante do incrível, a rotina é surpreendida pelo imprevisível. “De onde menos se espera, daí é que não sai nada”, disse o humorista Barão de Itararé. Contudo, de onde menos se espera pode vir o inesperado. É delicioso quando alguém por quem não se dá nada vira a expectativa ao avesso. Afinal, por que a altura, a força, a aparência, a riqueza e o poder têm que ganhar sempre?

O “paradoxo da inesperabilidade” ocorre quando o menino magricela que está no banco de reserva entra em campo, sai driblando todo mundo, dá um chapéu no zagueiro grandalhão e completa a jogada com um gol de placa. Ou mesmo quando alguém como o desconhecido Paul Potts, dente quebrado, canta uma ária num programa de TV, mostra um timbre de voz excepcional, surpreende o júri e vence a competição.

Porém, acima de qualquer fato inesperado está a figura do Messias sofredor. Sendo singular, veio como alguém comum; sendo rico, veio como pobre; sendo rei, veio como servo. Filho de Deus em forma humana, Ele não apareceu com o perfil de um líder imponente, um magnata endinheirado, um modelo de beleza. Não usou nenhum esplendor espetaculoso para capturar nossa admiração. Sua grandeza estava oculta aos olhares superficiais. A elite judaica o desprezou, o que significa que a sociedade influente não viu mérito nele. As pessoas preferiam não notá-lo, como se fosse ninguém. Solitário, incompreendido, usando métodos não ortodoxos, Ele fugiu ao roteiro idealizado para o Messias. Quem poderia imaginar que Ele seria assim?

No entanto, esse personagem rejeitado trouxe luz com um brilho inigualável para um planeta em trevas, mostrou amor em uma magnitude desconhecida num mundo sem graça, revelou o valor inestimável de pessoas sem importância. O Homem que morreu como se fosse indefeso era o mais poderoso de todos. O guerreiro ferido na maior de todas as batalhas estava lá para oferecer a vitória aos derrotados. Inesperadamente, o Messias era Deus entre os homens, e não tínhamos percebido.

Ao contemplar essa figura de Isaías 53, deixe o “paradoxo da inesperabilidade” se manifestar diante de você. Em vez de desviar o rosto e rejeitar Jesus, olhe para Ele. Você será surpreendido pelo inesperado.

Marcos De Benedicto, 8/4/2016

O Espirito Santo guiará a Igreja - João 16

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - João 16

Comentário Pr Heber Toth Armí 

 A profundidade dos discursos de Jesus exige nosso tempo e habilidade para entender suas importantes verdades espirituais.

Note bem que, “os capítulos 14, 15, 15 e 17 têm, cada um, um tema central […]. Mesmo assim, num estudo mais detalhado, fica claro que uma conexão orgânica e lógica percorre todos estes capítulos: a nota predominante do capítulo 14 é de conforto (‘Que o coração de vocês não fique mais perturbado’); do capítulo 15 é de admoestação (‘permaneçam em mim… amem uns aos outros… também testemunhem’); e do capítulo 16, de profecia (‘Eles os expulsarão das sinagogas’), enquanto o capítulo 17 contém a Oração Sacerdotal, famosa por sua simplicidade e ternura” (William Hendriksen).

O capítulo oferece-nos os seguintes pontos:

• Enquanto os discípulos pregassem com paixão da verdade do amor divino, ódio brotaria do coração de muitos a tal ponto de promoverem uma perseguição, iludidos com suas crenças equivocadas (vs. 1-4);

• Jesus enviaria o Consolador para os capacitar, encorajar, ensinar e torná-lO real mesmo após a Sua partida (vs. 4-15);

• Jesus promete transformar tristezas em alegrias aos crentes que O amam e esperam encontrá-lO pessoalmente (vs. 16-22);

• A oração feita em nome de Jesus é o meio para conectar-se ao Pai diante das adversidades provocadas pelas pessoas perversas. Orações respondidas geram alegria sem medida (vs. 23-28);

• Jesus, mesmo sendo divino, enfrentaria a morte a fim de promover a paz no coração dos discípulos em meio ao grande conflito entre o bem e o mal existente no mundo (vs. 29-33).

Existe uma sequência do capítulo 15 para o 16, e uma ampliação dos temas proclamados por Jesus. “Enquanto no capítulo 15 os discípulos foram informados sobre o que eles deviam fazer, no capítulo 16 Jesus prediz o que o Deus Triúno iria fazer pelos discípulos em vista desse espírito de ódio e perseguição. Algo desse teor já fora dito em 15.26. Agora se expande o tema. O Espírito Santo condenará o mundo, e guiará a Igreja a toda a verdade. O Filho dará alegria ao coração dos discípulos (por meio de Sua gloriosa ressurreição e pelo envio do Espírito). O Pai continuará a amá-los. Portanto, a vitória é certa” (Hendriksen).

Temos inúmeras razões para reavivamo-nos espiritualmente! Por que permanecer apáticos?

Aprofundemo-nos nas Palavras de Cristo! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 20 de julho de 2021

Ainda Há Tempo

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

20 de julho, terça

Ainda Há Tempo

Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. Apocalipse 22:11

Jesus ainda está realizando Sua obra de intercessão no santuário celestial. Enquanto isso, a mensagem do terceiro anjo está sendo pregada em todo o mundo. Chegará, porém, o momento em que nosso Intercessor levantará as mãos e com grande voz dirá: “Está feito.” Ao ouvirem essas palavras, os anjos deporão suas coroas e ouvirão as palavras registradas em Apocalipse 22:11: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.”

Naquele momento solene, todos os casos terão sido decididos para vida ou para morte. A porta da graça estará fechada para sempre. Não haverá mais oportunidade para arrependimento. Cristo terá encerrado a obra de expiação por Seu povo, e seus pecados terão sido apagados. Esse evento marcará também a retirada do Espírito Santo da Terra. De que lado estaremos quando Jesus disser: “Está feito”?

Certo jovem, nascido em um lar adventista, impressionou-se tanto com o livro O Grande Conflito que o leu em menos de uma semana. Um capítulo, entretanto, deixou-o perplexo: “O Grande Juízo de Investigação”. E sua perplexidade aumentou quando leu sobre o fechamento da porta da graça. Passou vários dias preocupado, achando que seu nome poderia ser analisado e investigado a qualquer momento. Criado num ambiente legalista, não via outra coisa senão um Deus vingativo, disposto a fazer um acerto de contas.

Quando o pastor da igreja notou que o jovem andava com o semblante abatido, procurou saber o que estava acontecendo. Falou-lhe pacientemente sobre o amor e a misericórdia de Deus, e o rapaz começou a compreender a maravilhosa verdade de que Jesus veio ao mundo para buscar o que havia se perdido. Ele nos ama profundamente e não quer que nenhum de nós esteja fora do círculo de Sua misericórdia. Ao ser analisado, cada nome será objeto de uma obra que nenhum juiz humano pode realizar: equilibrar justiça com amor. Ao longo deste dia, procuremos valorizar o tempo de graça que ainda nos resta.

Rubens S. Lessa, 17/1/2000

Cristianismo é relacionamento - João 15

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - João 15

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Estar ligado a Jesus significa desligar-se do mundo; isso resulta em ser estranho e perseguido no mundo.

O capítulo em pauta pode ser assim dividido, como sugere o Comentário Bíblico Adventista:

1. A consolação e o amor mútuos entre Cristo e Seus seguidores, representados na parábola da videira (vs. 1-17);

2. Conforto em meio ao ódio e à perseguição do mundo (vs. 18-25);

3. O trabalho do Espírito Santo e dos apóstolos (vs. 26-27).

Cristianismo é relacionamento íntimo com Cristo. É ligação constante a Ele em toda situação. “O propósito fundamental da analogia da vara da videira era descrever um relacionamento permanente entre Cristo e o crente, semelhante ao firmado entre Israel e Yahveh, para que desse muito fruto (cf. Is. 5:2; Os 10:1)” (William E. Hull).

• Sem relacionamento íntimo entre o pecador perdoado e o Cristo encarnado não existe cristianismo verdadeiro.

• Os cristãos falsos serão descartados como imprestáveis, inúteis, indignos do Céu.

• Os frutos evidenciam os verdadeiros cristãos em relação aos falsos, sem frutos.

• Deus opera, através da poda, o amadurecimento do cristão genuíno.

“Por todo o discurso de despedida o objetivo básico era definir o modo como os discípulos, após a partida de Jesus, deviam reproduzir, em sua vida comunitária, e então ampliar, através da história, estas realidades centrais da vida terrena de seu Senhor. Depois de reunir Seus seguidores no círculo de amor que compartilhava com o Pai (15:1-7), Jesus agora os convida a entrar na arena da luta que travariam com o mundo. Ironicamente, receberiam o privilégio de se identificarem com Jesus não somente por darem muito fruto, mas também por terem que enfrentar muita perseguição” (Hull).

• Permanência na Palavra e a perseverança na oração produzem o sucesso na existência cristã.

• Frequência na obediência do discípulo de Cristo resulta da consciência de sua dependência.

• Amor é a essência do discípulo persistentemente ligado a Cristo.

• Dificuldades provocadas pelo mundo devem gerar paciência e confiança no crente, ciente de que o Espírito Santo atuará para seu bem em toda circunstância.

Os verdadeiros e fervorosos crentes na década de 1870 reconheceram: “Tínhamos inimigos implacáveis na cidade que vigiavam cada passo que dávamos e estavam prontos a usar qualquer ação imprudente para nos prejudicar” (J. N. Loughborough).

Apesar dos desafios, reavivemo-nos biblicamente! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 19 de julho de 2021

Tema Frequente da Bíblia

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

19 de julho, segunda

Tema Frequente da Bíblia

O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem e os livra. Salmo 34:7

Nos dias dos pioneiros adventistas, no Centro-Oeste dos Estados Unidos, muitos povoados sofreram com invasões indígenas. Em uma noite tempestuosa, um grupo de índios guerreiros atravessou o rio Wabash e chegou a Indiana. O chefe abriu de manso a porta de uma cabana e viu uma família de joelhos, tendo a Bíblia aberta diante deles. Ele fechou a porta tão silenciosamente como a abrira e disse a seus guerreiros que não molestassem aquela gente. “Eles estão falando ao Grande Espírito, e Ele ficaria indignado.” Na manhã seguinte, a família viu as casas dos vizinhos reduzidas a cinzas e não podia compreender porque tinha sido poupada.

Não sabemos os perigos que nos cercam, mas temos a certeza de que “o anjo do Senhor se acampa ao redor” de nós para nos livrar. Os anjos não vêm e vão; eles se acampam ao redor dos filhos de Deus. É uma proteção permanente.

Na Bíblia, existem mais referência a anjos do que a batismos; as Escrituras falam mais de anjos do que do Céu, do sábado e de muitos outros assuntos importantes. Porém, ouvimos poucos sermões sobre esse interessante e importante tema. Os anjos são magníficos em força e guardam os mandamentos de Deus (Sl 103:20). São espíritos ministradores em favor dos que hão de herdar a salvação (Hb 1:14). Aparecem e desaparecem conforme o mandado divino. Protegem os que temem a Deus e são enviados para nosso livramento.

Tememos nós a Deus? Se é assim, temos o companheirismo e a proteção desses “ministros Seus” que fazem “a Sua vontade” (Sl 103:21). Essa prometida guarda angélica revela a importância de todos os discípulos de Cristo, mesmo “estes pequeninos; porque Eu vos afirmo que os Seus anjos nos céus veem incessantemente a face de Meu Pai” (Mt 18:10).

H. M. S. Richards, 19/4/1957

Promessas - João 14

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - João 14

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Só vai morar com Cristo no Céu (v. 3) aquele que, aqui na Terra, permite que Cristo e o Pai façam morada em seu interior mediante a atuação do Espírito Santo (vs. 17-23).

Guardar a Palavra e os mandamentos divinos são evidências de alguém que permitiu que a Trindade fizesse morada em seu coração (vs. 15, 20-24).

Até chegar o momento de ir à Casa do Pai o crente enfrentará muitos desafios no mundo. Contudo, visando cuidar dos que são Seus, Jesus conforta-os com a promessa de Sua segunda vinda (vs. 1-3) e com a vinda e presença constante do Espírito Santo, chamado por Ele de Consolador (vs. 16-19; 25-26).

Por conseguinte, essa ligação íntima com os três seres da Divindade dá ao crente a possibilidade de fazer grandes obras (vs. 10-12) e recebe o privilégio de orar e ser atendido sobrenaturalmente (vs. 13-14).

Jesus veio ao mundo morrer numa cruz a fim de abrir caminho para que o aflito pecador, condenado por seus pecados, tivesse, não apenas vida, mas também indescritível alegria, paz, felicidade e esperança (vs. 4-9, 27-31).

Além dessas verdades importantes, ainda te convido a ampliar tua visão espiritual:

A teologia de João apresenta Jesus como Divino, por isso citou sete frases de Jesus contendo EU SOU, ligadas…

1. …ao pão da vida (6:35, 41, 48, 51);

2. …à luz do mundo (8:12; 9:5);

3. …à porta das ovelhas (10:7, 9);

4. …ao bom Pastor (10:11, 14)

5. …à ressurreição e a vida (11:25-26);

6. …ao Caminho, à Verdade e à Vida (14:6);

7. …à Videira Verdadeira (15:1).

Desta forma, quem não está em Jesus não é nada, nem será ou terá nada, nem mesmo fé. Para tornar possível nossa entrega a Cristo, João enfatizou/focou o Espírito Santo, em cinco textos: Ele…

• …é outro Ser, porém, da mesma espécie de Cristo (14:16-17);

• …relembrará e ensinará o que Jesus ensinou (14:25-26);

• …testemunhará de Jesus através dos crentes (15:26-27);

• …trabalhará pela conversão da humanidade (16:8-11);

• …ampliará/complementará a revelação dada por Cristo (16:12-13).

Pela intervenção de Cristo, a graça do Pai e, a operação sobrenatural do Espírito Santo “devemos volver-nos com fé a Jesus Cristo e mostrar nosso amor a Deus mediante a obediência a Seus mandamentos” (Ellen G. White).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 18 de julho de 2021

Amor na Igreja de Deus

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

18 de julho, domingo

Amor na Igreja de Deus

Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço. 1 João 2:10

[Entre os cristãos], pouco a pouco, houve uma mudança. Os crentes começaram a olhar os defeitos uns dos outros. Concentrando-se nos erros e dando lugar a severas críticas, perderam de vista o Salvador e Seu amor. Tornaram-se mais estritos na observância de cerimônias exteriores e mais rigorosos na teoria do que na prática da fé. Em seu zelo para condenar os outros, passavam por alto os próprios erros. Perderam o amor fraternal que Cristo havia ordenado que tivessem. [...]

Percebendo que o amor fraternal estava diminuindo na igreja, João insistiu com os crentes sobre a constante necessidade desse amor. Suas cartas à igreja estão repletas desse pensamento. Ele escreveu: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus” (1Jo 4:7-11). [...]

Não é a oposição do mundo o que mais ameaça a igreja de Cristo. É o mal cultivado no coração dos crentes que acarreta suas mais graves derrotas, e que mais atrasa o progresso da causa de Deus. [...] Por outro lado, o mais forte testemunho de que Deus enviou Seu Filho ao mundo é a existência de harmonia e união entre as pessoas de variados temperamentos que compõem Sua igreja. É privilégio dos seguidores de Cristo dar esse testemunho. No entanto, para fazer isso, precisam se colocar sob a liderança de Cristo. O caráter deles precisa se amoldar ao Seu caráter, e a vontade deles à Sua vontade.

“Novo mandamento vos dou”, disse Cristo. “Assim como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (Jo 13:34). Que maravilhosa declaração! Mas como é pouco praticada! Lamentavelmente, o amor fraternal está faltando na igreja de Deus hoje em dia. Muitos que professam amar o Salvador não amam uns aos outros. Os incrédulos estão observando para ver se a fé dos professos cristãos está exercendo uma influência santificadora na vida dessas pessoas. [...] Somos todos membros de uma mesma família, todos filhos do mesmo Pai celestial, com a mesma bendita esperança da imortalidade. O laço que nos une deve ser fraterno e afetuoso (Atos dos Apóstolos, p. 349, 350).

Ellen G. White, 27/7/1986

Santa Ceia - João 13

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - João 13

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Todos os que têm parte com Cristo devem participar da Santa Ceia (ilustrado no caso de Pedro), embora nem todos os que participam tem parte com Cristo (ilustrado no caso de Judas).

Assim como Jesus fez, Seus servos devem tratar os Pedros e os Judas com bondade, não com indiferença. Jesus conhecia o coração de ambos, mas não impediu nenhum deles de participar da cerimônia tão sagrada como é Ceia instituída para relembrar Sua morte.

Humildade e serviço pautados pelo amor genuíno formam a característica basilar do cristianismo. Sem amor real regendo nossas ações o cristianismo perde sua essência.

• De que adianta cumprir todas as práticas religiosas sendo uma pessoa egoísta, avarenta, orgulhosa, arrogante, ambiciosa, fraudulenta e traidora?

O amor transcende aos erros alheios, trata os Judas da igreja assim como trata os Pedros, sempre com amor. Em outras palavras, assim como Jesus amou, também devemos amar uns aos outros. Jesus deu Sua vida por pecadores de todos os tipos (inclusive a nós), Ele não os evitou nem os desprezou. Devemos agir da mesma forma!

Discípulos sem amor são como carros velozes sem motor. Ou como potentes aviões sem combustível.

Reflita nestes pontos:

• Em relação ao que parece natural à natureza humana referente à grandeza, Jesus mostrou uma direção oposta: Em vez de riqueza, fama e poder é necessário viver a humildade e o serviço à humanidade, apesar de suas mazelas (vs. 1-11).

• Em relação ao que parece natural à alma da liderança, Jesus apontou um caminho contrário: O líder verdadeiro não é aquele que está acima dos liderados ou que manda mais, é aquele que ama e serve mais, inclusive pessoas indignas desse amor e serviço (vs. 12-38).

“Na Santa Ceia, quando Jesus ‘tomando uma toalha, cingiu-Se com ela’ para lavar os pés dos discípulos (João 13:4-15), Ele ensinou repetidamente que a realização não vem do poder mas do serviço. Foi por isso que Ele ordenou [o que temos nos versículos 14-15]. ‘Sejam como Eu’, Jesus está dizendo. ‘Sirvam como Eu. Amem como Eu. Vivam como Eu’. Não é suficiente tomar o título de diácono ou diaconisa, ancião ou pastor, bispo ou presidente. Ao contrário, tome a toalha. Sem tornar-se um servo, não pode haver liderança no ministério” (Jon Paulien).

Reflita! – Heber Toth Armí.

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sábado, 17 de julho de 2021

A Longa Demora

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

17 de julho, sábado

A Longa Demora

Não retarda o Senhor a Sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. 2 Pedro 3:9

Foi em 1755 que ocorreu o primeiro grande sinal do retorno de Jesus, o terremoto predito em Apocalipse 6:12. Então veio o Dia Escuro de 19 de maio de 1780. Em seguida a esse evento, em 1798, a profecia dos 1.260 anos terminou, marcando o início do “tempo do fim”. No dia 13 de novembro de 1833, aconteceu a queda de estrelas conforme descreve o Apocalipse, seguida pelo começo do juízo investigativo em 1844.

Cada uma dessas datas é uma solene lembrança de que a volta de Cristo está bem próxima. Já são passados mais de dois séculos desde o aparecimento dos primeiros sinais.

O que tem acontecido? Ellen White escreveu em 1868: “A manhã é adiada em misericórdia, porque se o Mestre viesse, muitos seriam achados desprevenidos. A recusa de Deus em permitir que Seu povo pereça tem sido a razão de tão longa demora” (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 194). Se essa já era uma longa demora em 1868, o que dizer de hoje?

A Nova Bíblia Inglesa traduz o nosso texto desta forma: “Não que o Senhor seja lento em cumprir Sua promessa, como muitos supõem, mas porque Ele é muito paciente convosco, porque não é de Sua vontade que nenhum se perca.” Por causa de Seu grande amor, Deus tem demonstrado uma brandura quase inacreditável. Ele não deseja que você, eu ou qualquer outro venha a se perder.

Décadas após décadas, a tempestade tem sido segurada. Os anjos de Deus têm seus vigilantes olhos sobre o escuro ressoar dos trovões e recusam permitir que os ventos se rompam no furioso alarido do Armagedom. Mas existe um ponto além do qual não pode haver mais demora? Poderia esse ponto ter sido quase atingido? Deus nos ajude a estarmos preparados!

Joe Engelkemier, 3/1/1972.

O convite - João 12

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - João 12

Comentário Pr Heber Toth Armí 

As festas judaicas se cumpriram em, e com Cristo. As festas bíblicas ensinam. Elas foram instituições divinas para servirem pedagogicamente ao Evangelho no Antigo Testamento.

No capítulo em pauta revela que a Páscoa se aproximava, quando Jesus, o Cordeiro de Deus, Se tornaria a Páscoa do crente (João 1:29; I Coríntios 5:7).

Observe estes pontos no texto inspirado:

· O convívio de Jesus com Seus amigos: Além dos doze discípulos, Jesus tinha três amigos em Betânia: Marta, a trabalhadeira; Maria, uma ex-prostituta; e, Lázaro, um ex-morto. Ao ser ungido e ter os pés massageados por Maria, Judas questionou o inadequado gasto em produtos de valor, mas fez isso porque era ambicioso e ladrão. Ele logo estaria vendendo Jesus por preço de escravo. Jesus Se relacionava amigavelmente com diversos tipos de pessoas (vs. 1-12).

· O relacionamento de Jesus com os gentios: Além dos judeus que vinham para a festa da Páscoa, para ver Lázaro e homenagear a Jesus, alguns gregos quiseram ter um encontro com Cristo. Jesus, então, reconhece ter chegado a sua hora, a hora de ser glorificado, através de Seu sacrifício. Seu objetivo não era atrair apenas os gregos, mas todas as nações, quando Ele fosse erguido na cruz; além dos judeus, todos os gentios também (vs. 13-36).

· A relação de Jesus com os judeus: Chegou a hora de Jesus Se esconder dos judeus. Todo tipo de oportunidade lhes fora dadas. Contudo, a todas, eles rejeitaram. Crendo no que queriam, demonstraram preferência pela incredulidade. Por desprezarem a Palavra de Deus, preferiram as trevas antes que a luz. Por rejeitarem a Jesus, estavam optando pela rejeição no dia do juízo, automaticamente escolhiam o caminho da morte em vez da vida (vs. 37-50).

Reflita:

Como André, devemos crer em Jesus, aceitá-lO como Salvador e tornar-se seu discípulo. Com André devemos aprender o método mais eficaz e simples da evangelização. Geralmente, quando André é mencionado pelo evangelista João, ele está conduzindo pessoas a Jesus (estude João 1:40-42; 6:8-9; 12:22).

O convite para seguir a Jesus é para mim e para você: “Se qualquer um de vocês quiser me servir, seja meu seguidor. Aí vocês estarão onde eu estiver, prontos para servir. O Pai honrará e recompensará quem me servir” (v. 26).

“Senhor, ajuda-nos a servir-Te” – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 16 de julho de 2021

Novo Estilo de Vida

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

16 de julho, sexta

Novo Estilo de Vida

Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo Se entregou por mim. Gálatas 2:20

O eu deve ser morto se desejamos ser contados entre os seguidores de Cristo. O apóstolo diz: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. [...] Porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus” (Cl 3:1, 3). “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5:17).

Quando homens e mulheres são convertidos a Deus, um novo gosto moral se forma; e eles amam as coisas que Deus ama, pois sua vida está ligada à vida de Jesus pelas correntes douradas das promessas imutáveis. Seu coração é atraído a Deus. Sua oração é: “Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da Tua lei” (Sl 119:18). Na regra imutável veem o caráter do Redentor e sabem que, ainda que tenham pecado, não serão salvos em seus pecados, mas de seus pecados, pois Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. É através do sangue de Cristo que são levados para perto de Deus.

Ao contemplar a justiça de Cristo nos preceitos divinos, exclamam: “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma” (Sl 19:7). Quando pecadores são perdoados de suas transgressões por meio dos méritos de Cristo, quando são vestidos com a justiça de Cristo mediante a fé Nele, declaram com o salmista: “Quão doces são as Tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca” (Sl 119:103). Isso é conversão.

Quando o Espírito de Deus controla a mente e o coração, Ele volta o coração dos pais aos filhos, e o desobediente à sabedoria do justo. A lei de Jeová será então considerada uma transcrição do caráter divino e brota uma nova canção de corações que foram tocados pela graça divina, pois constatam que a promessa de Deus foi cumprida em sua experiência, que suas transgressões foram perdoadas e seus pecados perdoados. Eles se arrependeram perante Deus pela violação da Sua lei e exerceram fé para com nosso Senhor Jesus Cristo, o qual morreu para sua justificação (Review and Herald, 21 de junho de 1892).

Ellen G. White, 1º/7/2009

Lázaro - João 11

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - João 11

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Temas espirituais são importantes e relevantes para todas as pessoas. A revelação bíblica deve ser a base da cosmovisão de todo ser humano. Sem ela, o conceito de antropologia será equivocado.

É muito fácil endeusar conceitos próprios e atacar/desprezar verdadeiros conceitos, tratando-os com preconceitos.

Por que os judeus rejeitaram Jesus? Observe que, na parábola do rico e Lázaro, o rico sugere que, se alguém dos mortos voltasse à vida, os vivos creriam em Jesus (Lucas 16:30).

Em João 11, Lázaro morreu, ficou quatro dias morto, Jesus chegou para ressuscitá-lo e trouxe-o de volta à vida. Os mesmos líderes religiosos que ouviram os relatos de Cristo em Lucas 15:2 e 16:14 quando contou a parábola do rico e Lázaro, souberam do magnifico milagre da ressurreição literal de Lázaro (João 11:46).

Como reagiram os líderes espirituais? Movidos de inveja pelo fato de Cristo atrair a atenção do povo, começaram a cogitar de matar “o homem que fazia muitos milagres” (vs. 47-57).

Para quem não quer crer, nem mesmo a ressurreição de defuntos é capaz de convencer. Note que, em João 12:9-11, ao invés de crerem em Jesus que deu vida a Lázaro, os líderes religiosos queriam tirar novamente a vida de Lázaro. Eis o fruto da incredulidade! A ignorância é cruel!

Sobre certos temas espirituais, Deus não nos quer ignorantes. Um deles é o tema da morte (II Tessalonicenses 4:13-17). Na ressurreição de Lázaro, Jesus intentará corrigir os distúrbios teológicos dos discípulos de outrora e dos de agora (João 11:1-45).

• Morte não é vida no espaço, no céu nem no inferno.

• Morte é um estado plenamente inconsciente, semelhante ao sono.

• Morte é cessação da vida, consequência do pecado, não um meio de salvação.

• Morte é o fim da vida, mas será destruída pela ressurreição operada por Cristo.

• Morte será aniquilada quando Cristo a matar no último dia.

• A morte encontra limite no poder do Autor da vida.

• A morte não vencerá nenhum crente, mas Cristo vencerá a morte para o crente.

• Morte não tem a palavra final, é Cristo que tem. Aleluia!

Por que muitos rejeitam o conceito bíblico de morte? Devido à sua cosmovisão baseada no paganismo.

Aprofunde-se na verdadeira antropologia bíblica para não enredar-se com filosofias espúrias sobre “vida” e “morte”!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 15 de julho de 2021

Cristo é a Porta e o Bom Pastor - João 10

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - João 10

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Os capítulos de João são ricos demais para pouco espaço. Por isso, talvez você espera mais do que encontra neste comentário. Objetivando apresentar todo o capítulo, as frases aqui se tornam apenas sínteses.

O capítulo em pauta, conforme o Comentário Bíblico Adventista, pode ser assim dividido:

1. Cristo é a Porta e o Bom Pastor (vs. 1-18);

2. Diversas opiniões sobre Cristo (vs. 19-23);

3. Jesus prova que é Filho de Deus por Suas obras (vs. 24-38);

4. Jesus escapa dos judeus (v. 39);

5. Jesus vai para além do Jordão, onde muitos creem nEle (vs. 40-41).

Jesus almeja que tomemos a decisão certa: Entrar pela porta certa; para isso, Ele é o Pastor certo. As diversas opiniões existentes sobre Ele não devem interferir no conceito que adquirimos do relacionamento com Ele.

Jesus deseja que O reconheçamos como Ele é: o Divino Filho de Deus; por isso, usa todos os meios possíveis intentando convencer-nos. Assim, por mais que muitos O odeiam, há muitas pessoas que creem nEle.

· O que pensar sobre Jesus é uma decisão que está nas mãos de cada um de nós!

Jesus nos alerta sobre falsos mestres religiosos. Estes grandes influenciadores não passam de enganadores. Contudo, as verdadeiras ovelhas de Cristo reconhecem a voz do Bom Pastor e rejeitam à voz do Pastor do Mal.

Jesus veio ao mundo a fim de dar vida aos pecadores condenados à morte. Ele quer que tenhamos vida plena, paz e alegria no coração. Ele Se entregou e morreu por amor a nós para que pudéssemos viver por Ele.

Todo argumento de Cristo teve seu fundamento nas Escrituras. Portanto, “creiamos que não apenas cada livro, mas todo capítulo, e não apenas cada capítulo, mas cada versículo, e não apenas cada versículo, mas cada palavra foi originalmente dada por inspiração divina” (J. C. Ryle).

Não foi fácil para Cristo lidar com a salvação dos perdidos, pois oposições surgiram de todas as formas e por todos os lados. Entretanto, Ele não retrocedeu. Agora, reflita:

· Por que deveríamos retroceder diante de tamanha entrega?

· Por que abandonar a Cristo, deixar Sua igreja, que é o “curral” onde deseja reunir “Seu rebanho”?

Diante das nossas perplexidades e necessidades podemos contar com orientação, proteção e apoio de Jesus. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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Geologia do Dilúvio

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

15 de julho, quinta

Geologia do Dilúvio

Prevaleceram as águas excessivamente sobre a terra e cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu. Quinze côvados acima deles prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos. Gênesis 7:19, 20

A maioria dos cientistas e muitos teólogos negam a historicidade do relato do dilúvio encontrado em Gênesis 6 a 8. Para eles, trata-se apenas de uma narrativa mitológica como a versão babilônica do dilúvio, denominada A Epopeia de Gilgamesh. Em contraste, as alusões bíblicas a Noé e ao dilúvio universal são levadas ao pé da letra tanto no Antigo Testamento (Sl 104:6-9) quanto no Novo (Mt 24:37-39; Hb 11:7; 1Pe 3:20; 2Pe 2:5; 3:6).

A Review and Herald de 5 de fevereiro de 1867 publicou um artigo de Daniel Bourdeau intitulado “Geology and the Bible” [A Geologia e a Bíblia]. O autor afirmou: “A geologia genuína é tão verdadeira quanto a Bíblia e não a contradiz. Pois a verdade não é capaz de contradizer a verdade. Entretanto, é estranho alguns pretenderem que exista discrepância entre a ciência e a Bíblia. É mais estranho ainda que alguns professem crer na Bíblia, mas adotem pontos de vista, supostamente por se basearem na geologia, que se encontram em contradição total com fatos bíblicos claros, alegando, porém, que há harmonia entre seus posicionamentos e as Escrituras.”

As bases científicas para esse pressuposto foram demonstradas pelo geólogo autodidata George McCready Price (1870-1963). Vários de seus livros forneceram evidências conclusivas de que as camadas geológicas não foram formadas por um lento processo evolucionista, mas por um dilúvio mundial. O estudioso definiu que a própria obra “limparia o solo das antigas estruturas evolucionistas”, para que outros criacionistas pudessem edificar sobre novas bases. Muitos criacionistas não adventistas reconhecem a contribuição notável desse pesquisador para a geologia do dilúvio.

Os evolucionistas acreditam que as camadas geológicas foram formadas por diversas eras que duraram milhões de anos. Para eles, já existiram incontáveis formas de vida mais primitivas, as quais morreram antes do surgimento dos seres humanos. Se esse fosse o caso, então a morte existiria muito antes do pecado de Adão e Eva (Gn 3). Em contrapartida, a aceitação do relato bíblico do dilúvio, conforme está escrito, também permite a defesa do ensino de que a morte entrou no mundo por meio do pecado de Adão (Rm 5:12). Somente com base nessa perspectiva, o plano da salvação faz sentido.

Alberto R. Timm, 5/2/2018

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