sexta-feira, 31 de maio de 2024

Candidatos pelo Seu sangue

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
31 de maio
https://mais.cpb.com.br/meditacao/candidatos-pelo-seu-sangue/

Candidatos pelo Seu sangue

Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestes brancas, com ramos de palmeira nas mãos. Apocalipse 7:9

A palavra “candidato” é oriunda de uma prática da Antiguidade em que os que desejavam obter um cargo público ligado à justiça se vestiam de roupas branquíssimas. Era um símbolo de pureza e de oportunidade. No latim, havia duas palavras para a cor branca, sendo que “cândido” se referia ao branco brilhante. Até hoje, uma pessoa muito inocente e sem maldade é chamada de “cândida”.

Na Bíblia, essa imagem é aplicada aos que pretendem ser salvos. Nós anelamos alcançar a salvação e, quando contemplamos nossa vida, somos conscientizados de que há uma mancha aqui e outra ali que não se consegue limpar, não importa o que façamos. Com muito esforço, às vezes chegamos ao branco fosco, mas ainda estamos longe do branco brilhante. Como alcançar esse nível? A resposta é simples: pelo sangue de Cristo.

Minha irmã é especialista em manchas. Ela tem três filhos homens e teve que aprender muito sobre o assunto. Para manchas de chocolate, nada como água com gás. Para molhos, água fria com detergente. Para manchas de caneta, spray de cabelo. Para manchas de sorvete, água oxigenada diluída. Cada mancha tinha sua forma de ser eliminada.

A mesma coisa se aplica ao pecado. A publicidade do melhor “detergente” da história começou ainda no tempo do Antigo Testamento. O sistema sacrifical, o sangue dos cordeiros, representava o sangue de Cristo. As pessoas que haviam pecado tinham a esperança de que, um dia, o Salvador viria purificá-los. Por essa razão, a Epístola aos Hebreus (9:13, 14) afirma: “Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a Si mesmo ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!”

Não existe outra maneira de ser candidato ao Céu a não ser entregar suas vestes a Jesus para que Ele as branqueie. Você gostaria de se vestir com o branco resplandecente da justiça de Cristo?

Oséias 7 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Oséias 7
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


OSEIAS 7 – Sempre há necessidade urgente à uma introspecção e um reconhecimento de genuíno arrependimento. Deus deseja curar e restaurar a humanidade caída na lama do pecado; mas, isso requer reconhecimento honesto de nossos pecados e disposição para mudança sincera de coração.

Ao meditar em Oseias 7, somos incentivamos a abandonar nossa infidelidade, e então busca por um relacionamento autêntico e transformador com nosso Senhor e Salvador; três tópicos que sobressaem neste texto:

1. A denúncia do pecado (Oseias 7:1-7): Embora o capítulo inicie com Deus expressando Seu desejo de curar o povo, logo nos deparamos com a triste iniquidade e maldade do povo. Além das práticas da falsidade, latrocínio e quadrilhas maquiavélicas na sociedade, os líderes são comparados a forno aceso, cheio de intrigas e conspirações, inflamando a nação com suas paixões desenfreadas.

• Há situações em que Deus nos deseja curar e restaurar, mas muitas vezes somos obstinados e cegos às nossas próprias transgressões. A corrupção não é apenas política, mas também espiritual e moral.
• Cada um de nós deve examinar, não a vida alheia, mas o próprio coração; e, então reconhecer onde há falhas em seguir o caminho de Deus a fim de obter curar física, emocional, social e espiritual.

2. A consequência da infidelidade (Oseias 7:8-12): As consequências da infidelidade a Deus são bem piores que as consequências da infidelidade matrimonial. Deus usará metáforas para ilustrar essa verdade em quem não vê mal no adultério espiritual. Mistura com os povos (alianças impuras, dependência de nações pagãs), e pão que não foi virado significa vida hipócrita, incompleta, sem verdadeira identidade e integridade.

• Nossas escolhas e interesses em outros povos e denominações que não são fiéis aos verdadeiros princípios de Deus nos afastam dos caminhos divinos.
• Muitas vezes, buscamos sucesso e identidade em lugares que não prezam corretamente pela Bíblia, esquecendo-nos que nossa verdadeira identidade e força vêm de Deus.

3. A insistência divina no arrependimento (Oseias 7:13-16): Apesar do capítulo encerrar com um lamento divino e um chamado ao arrependimento, o povo não retorna para Deus; ao contrário, busca outras nações, que são inúteis e não podem salvá-lo.

• Quando fugimos de Deus procuramos ajudas em lugares errados.
• O verdadeiro arrependimento envolve um retorno sincero a Deus, reconhecendo Sua misericórdia e graça.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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quinta-feira, 30 de maio de 2024

Vivendo as promessas

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
30 de maio
https://mais.cpb.com.br/meditacao/vivendo-as-promessas/

Vivendo as promessas

Então Jonas, do ventre do peixe, orou ao Senhor, seu Deus. Jonas 2:1


A internet contém muitas dicas sobre como proceder quando você se encontra em perigo, seja ele o ataque de um urso ou de um crocodilo, um terremoto, um ciclone… As dicas são boas, mas você pode se perguntar: Qual é a chance de isso acontecer comigo? Pois bem, Jonas possivelmente pensasse o mesmo. Mas, uma vez dentro da barriga do peixe, ele não poderia perguntar para a internet: “Como tirar um profeta rebelde da barriga de um peixe enorme?”

Mesmo assim, ele obteve a resposta – confiando em Deus! O capítulo 2do livro de Jonas é uma verdadeira maravilha. Primeiro, porque dá para perceber que ele conhecia bem o hinário da época. Ele começa aludindo ao Salmo 12:1. Depois ao 42:7 e, em seguida, ao 31:22, ao 69:1 e 2, ao 30:3, ao 18:6, ao 31:6 e, finalmente, ao 3:8. Baseado nesses salmos favoritos, o profeta compôs uma canção. Todas as alusões têm algo em comum: pedem a proximidade do Senhor. Jonas fala no tempo verbal passado, como se já estivesse fora do ventre daquele grande peixe. Isso é confiança. E essa confiança, essa fé nas promessas divinas, foi que o tirou da barriga daquele animal marinho.

A frase-chave da oração de Jonas é: “Ao Senhor pertence a salvação.” Essa é uma expressão que define com total clareza o segredo para vencer qualquer dificuldade. Deus garante que nos salvará e cumpre Sua promessa. Só temos que nos agarrar a ela e esperar. Deus pode traçar caminhos sobre mares, derrubar muralhas com trombetas, matar gigantes com uma simples pedrinha ou fazer um grande peixe regurgitar. Ele converte o que há de mais fantástico em história real.

Esse Deus pode lhe dar ânimo quando você acorda de manhã, pode ajudar você a passar naquela matéria que parece uma muralha, pode facilitar as relações com seu intolerante chefe ou permitir que você fique livre de uma situação difícil. Deus não aparece só na hora da foto ou para montar o espetáculo; Ele acompanha você a cada instante, nas pequenas e nas grandes batalhas da vida.

Grave na memória alguns hinos do seu hinário. Eles o ajudarão a confiar em Deus nos momentos de dificuldade, quando a vida o estiver engolindo por inteiro. Nesses momentos, relembre as promessas do Senhor, e Ele o livrará.

Oséias 6 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Oséias 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


OSEIAS 6 – A diferença entre saber sobre Deus e conhecê-lO é como a diferença entre ler uma receita e saborear o prato pronto. Quem sabe sobre Deus pode até falar dEle, mas quem de fato O conhece por convivência reflete Sua essência em cada uma de suas ações.

Conhecer a Deus de verdade é muito mais do que ler palavras em um Livro; é sentir Sua presença em cada aspecto da caminhada. Saber sobre Deus é absorver a teoria, mas conhecê-lO é viver a realidade do amor. Por isso, estudar sobre Deus enche a mente, mas experimentar Deus transforma o coração.

Diante dessas verdades que Oseias proclamou: “Meu povo foi destruído por falta de conhecimento” (Oseias 4:6). Por isso, o profeta apela: “Venham, voltemos para o Senhor. Ele nos despedaçou, mas nos trará cura; Ele nos feriu, mas sarará nossas feridas. Depois de dois dias Ele nos dará vida novamente; ao terceiro dia, Ele nos restaurará, para que vivamos em Sua presença. Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lO. Tão certo como nasce o sol, Ele aparecerá; virá para nós como as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam a terra” (Oseias 6:1-3).

Aos condenados transgressores, culpados pecadores, sofrendo as consequências de suas condenações, aos débeis religiosos, superficiais no amor a Deus (Oseias 6:4-5) o próprio Deus toca na ferida e diz: “Pois desejo misericórdia e não sacrifícios; conhecimento de Deus e não holocaustos” (Oseias 6:6). Pois, práticas religiosas desprovidas de transformação de vidas são indignas da religião verdadeira, mesmo estando entre o verdadeiro povo de Deus (Oseias 6:7-10).

Oseias 6 trata de reavivamento e restauração. As chuvas espirituais (Oseias 6:3) enviadas por Deus resultam em colheitas espirituais abençoadas (Oseias 6:11):

• Assim como a chuva refresca a terra seca, o reavivamento espiritual renova nosso coração árido, trazendo vida a alma sedenta.

• Que permitamos nos molhar na chuva do reavivamento espiritual para sermos lavados das nossas iniquidades e hipocrisias, transformando nosso coração para a glória de Deus.

• E, assim como a chuva restaura a beleza da natureza, o reavivamento espiritual venha restaurar a beleza da comunhão com Deus, trazendo cura e renovação espirituais!

Considere: Informações sobre Deus pode mudar o que você pensa, mas conhecer a Deus em essência muda quem você é! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 29 de maio de 2024

Lei de Telmo

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
29 de maio
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Lei de Telmo

Não sobreveio a vocês nenhuma tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar; pelo contrário, juntamente com a tentação proverá livramento, para que vocês a possam suportar. 1 Coríntios 10:13

Existe uma lei da Física que foi descoberta há séculos e que nos mostra como é possível quebrar os materiais. Essa lei é conhecida como a “Lei de Telmo” e diz que é mais fácil quebrar um material repetindo uma série de movimentos curtos do que fazendo um único esforço maior. Quem nunca cortou um arame assim? É muito difícil parti-lo com um só golpe, mas, se o movemos de um lado para o outro, em pouco tempo ele fica aquecido e se rompe.

Satanás tem experimentado esse método com as pessoas. Nos primeiros tempos do cristianismo, sua tendência era bater forte. As arenas com leões produziram muitos mártires e poucas rupturas. Hoje, o inimigo age de outra maneira: pouco a pouco, mas repetidamente. Ele sabe que, sob a rotina do dia a dia, ficamos esgotados e nos rompemos.

O Senhor conhece o segredo para que isso não aconteça. Em primeiro lugar, devemos evitar as tensões. Não precisamos nos preocupar excessivamente com as provações, pois Deus não permitirá que nada aconteça que não possamos suportar. Isso nos traz bastante alívio, pois nos coloca em condições adequadas para suportar as provas. Em segundo lugar, Jesus tem a capacidade de nos renovar. Isso quer dizer que, em Suas mãos, voltamos à fé inocente e verdadeira.

No entanto, e se nos quebrarmos? Não há problema: Jesus sabe como colar tudo de novo. Apenas uma gota do sangue de Cristo é capaz de remendar qualquer coração quebrantado pelo pecado, pela fraqueza, pela fadiga e pelo excesso de confiança. Já presenciei vidas mutiladas pelos vícios que, hoje, parecem ter sido tiradas de uma revista de atualidades. O segredo? Uma simples gota do Seu sangue. Como diria Paulo ao falar da tecnologia da redenção, “Nele temos a redenção, pelo Seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da Sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e entendimento” (Ef 1:7, 8).

Para você, a Lei de São Telmo não tem o menor valor, pois a promessa é que você será super-resistente. Confie em Cristo, e você será invencível!

Oséias 5 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Oséias 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


OSEIAS 5 – A infidelidade dos líderes reflete-se em toda uma nação. Líderes religiosos e políticos de Israel são condenados por serem como armadilhas, levando o povo à devassidão e idolatria, traição e adultério espiritual – prostituição da pior espécie.

Em Oseias 5:4 diz que “um espírito de prostituição está no coração” do povo, por isso, “não reconhecem o Senhor”. É triste saber que Deus pode estar amando-nos, chamando-nos e apelando-nos, e nossas “ações não [nos] permitem voltar para o [nosso] Deus”. Não há pior sentença do que Deus dizer: “Efraim aliou-se a ídolos; deixem-no só” (Oseias 4:17).

• Deus não é vingativo; Ele apenas permite que colhamos as consequências de nossas escolhas. Ele não é cruel, Ele é misericordioso e gracioso, e... respeitoso, pois não coage nossas decisões.

As dores, aflições e angústias são consequências de nossas atitudes: “Efraim está oprimido, esmagado pelo juízo, porque decidiu ir atrás dos ídolos” (Oseias 5:11), por mais que os transgressores foquem em Deus como culpado das consequências de suas atitudes (Oseias 5:12-14).

Sim, certamente Deus disciplina, e sempre visando correção (Oseias 5:2). Quando não há mais o que fazer, o juízo visa erradicar ao mal antes que o mal suplante ao bem (Oseias 5:3-10).

Idolatria não é apenas curvar-se diante de ídolos. Alianças políticas também se enquadram neste pecado (Oseias 5:13). A confiança colocada noutras instituições e poderes humanos em vez de em Deus, realça a culpa dos hipócritas religiosos que cobrem-se com uma capa de espiritualidade vazia.

• Quando não há transformação de vida, a religião perde sua essência, servindo para condenar os hipócritas religiosos que intentam maquiar suas práticas pervertidas.

• Jesus advertiu a liderança religiosa quanto ao perigo da hipocrisia (Mateus 23:27-28) comparando os fraudulentos líderes a sepulcros caiados: Bonitos por fora, mas cheios de impurezas por dentro.

• Além disso, Paulo adverte aos crentes contra a idolatria, que é tudo aquilo que ocupa o lugar de Deus no coração (Colossenses 3:5).

Contudo, em Oseias 5:15, Deus promete retirar-Se até que Seu povo reconheça a própria culpa e O busque com sinceridade de coração; desta forma, destaca-se a necessidade de verdadeiro arrependimento para que haja restauração divina.

• Pedro afirma que Deus não quer que ninguém se perca, Ele é paciente esperando nosso arrependimento (II Pedro 3:9).

Arrependimento produz reavivamento! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 28 de maio de 2024

Tarefa semanal

 Devocional Diário 

Vislumbres da eternidade 

28 de maio

https://mais.cpb.com.br/meditacao/tarefa-semanal/

Tarefa semanal

E beberam da mesma bebida espiritual. Porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo. 1 Coríntios 10:4

De vez em quando, Ellen G. White nos surpreende com citações como esta: “A experiência de Israel, a que o apóstolo faz alusão nas palavras [de 1 Coríntios 10:1-5], e segundo é registrada nos Salmos 105 e 106, contém lições de advertência que, especialmente nestes últimos dias, o povo de Deus precisa estudar. Insisto em que estes capítulos sejam lidos pelo menos uma vez por semana” (Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 98, 99).

O que os Salmos 105 e 106 têm para que devamos lê-los semanalmente? Respondo: coisas que são essenciais para as pessoas que depositam sua esperança nas promessas divinas. Primeiro, esses salmos traçam um histórico do que aconteceu, de como Deus acompanhou o povo ao longo de suas diferentes experiências, de seu peregrinar e suas dificuldades. É da maior importância recordar semanalmente, talvez ao pôr do sol de sábado, que Deus participa de nossa história. Em segundo lugar, Jesus acompanhou Seu povo como uma rocha. É curioso observar que o salmista usa a imagem de uma rocha ambulante. No antigo Oriente Médio, as rochas eram símbolo de segurança, de proteção e de frescor. Mas, rochas ambulantes? Bem, Jesus é assim. Ele gosta de acompanhar Seu povo. E, por último, é triste constatar, mas muitos atravessaram o Mar Vermelho, viram a coluna de fogo, contemplaram como as rochas se fenderam para que jorrasse água e, no entanto, morreram no deserto. Deus pode Se mostrar em Sua plenitude, mas cabe ao ser humano tomar a atitude certa diante da graça.

Vivemos em um mundo agitado e cheio de distrações, o que nos leva frequentemente a nos esquecermos de Deus e a negligenciar nossa fé. Por isso, é fundamental seguir o conselho de Ellen White e dedicar um tempo para refletir sobre a história de Israel e sobre as lições que ela contém, além de fortalecer nossa conexão com Cristo, a Rocha que nos sustenta. Devemos nos lembrar de que Deus está conosco em todas as circunstâncias e que, com Sua graça, podemos vencer as tentações e desafios que surgem em nosso caminho.

Comece hoje a recapitular as maravilhas que Deus já fez por Seu povo e por você no passado. Faça isso, e sua fé se fortalecerá como nunca antes. 

Oséias 4 Comentário:

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Oséias 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


OSEIAS 4 – Pelo fato do profeta Oseias ter experimentado traição em seu casamento, tornou-se um mensageiro mais convincente ao falar da traição de Israel a Deus.

O casamento de Oseias e Gomer é uma metáfora viva para a aliança entre Deus e Seu povo. O sofrimento pessoal de Oseias em seu matrimônio (Oseias 1:1-3:5) serviu para dar autenticidade e profundidade à sua mensagem profética. Oseias 4 fala da corrupção dos sacerdotes, da falta de conhecimento e do julgamento iminente.

A principal ligação entre o casamento disfuncional de Oseias e o capítulo em pauta está na maneira como ambos representam a quebra da aliança e a infidelidade. Dois principais pontos refletem a infidelidade de Gomer:

• Idolatria: Assim como Gomer foi infiel a Oseias, Israel foi infiel a Deus, envolvendo-se com outros deuses e práticas idólatras, quebrando os dois primeiros dos Dez Mandamentos (Oseias 4:1, 12-13; Êxodo 20:3-6).

• A quebra desses mandamentos resulta na quebra dos outros oito mandamentos: Oseias 2:11 demonstrou a questão do sábado (Êxodo 20:8-11); além disso, Oseias 4 trata do pecado da mentira, roubo, adultério e violência que desonram a Deus e trazem destruição à terra e ao povo (Oseias 4:2-3; Êxodo 20:7-17) – da mesma forma que a infidelidade de Gomer trouxe dor e desordem ao casamento com Oseias.

A dor pessoal de Oseias reflete a dor de Deus pelo afastamento de Seu povo. Dói no coração de Deus quando nos afastamos dEle e abraçamos ao pecado. Isso é infidelidade espiritual gravíssima!

Os líderes espirituais no passado foram responsáveis por guiar o povo aos caminhos pervertidos da religião e foram eles que contribuíram para a infidelidade espiritual coletiva (Oseias 4:4-9). Todos sofreram as dores das horrendas consequências (Oseias 4:10-19).

A prostituição espiritual, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, é uma poderosa metáfora para a idolatria e a infidelidade. Em vez de permanecerem fiéis a Deus, Israel e a Igreja se voltam para outras formas de adoração e alianças que são espiritualmente adultério.

• Em Apocalipse 17 João vê uma mulher descrita como “a mãe das prostitutas” representando a Igreja infiel aliando-se aos poderes corruptos da Terra.

• Em Apocalipse 18 a queda de Babilônia tem a ver com prostituição espiritual e outros pecados condenados nos Dez Mandamentos.

Cuide-se com a prostituição espiritual! Reaviva-te! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 27 de maio de 2024

Sacrifícios

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
27 de maio
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Sacrifícios

Porque isto é o Meu sangue, o sangue da aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. Mateus 26:28

Há um lugar no Peru, cerca de 200 quilômetros ao norte de Lima, que esconde um segredo inesperado. Em meio ao ambiente desértico, erguem-se pirâmides que remontam a uma cultura antiga: a cultura caral. Ela se destacou por ser muito religiosa, por seu conhecimento astronômico e pelas oferendas que fazia aos deuses. A religião servia como um instrumento de controle e estabilidade para a sociedade, mas também havia sacrifícios humanos.

A prática de sacrifícios humanos não é incomum na história da humanidade, pois muitas religiões já exigiram esse tipo de oferenda para aplacar a ira dos deuses. Desde sacrifícios sanguinolentos até a submissão às vontades dos “santos” e “beatos”, muitas vidas humanas foram ceifadas em nome da religião. No entanto, Deus não exige que sejamos imolados para obter Sua aprovação ou para alcançar a salvação. Pelo contrário, Ele fez o sacrifício por nós.

O sacrifício de Cristo é um exemplo da oferta divina de perdão e vida eterna. Ele morreu por nós para nos redimir e nos salvar da condenação. Em vez de sacrificar mais vidas humanas, Deus oferece a oportunidade de vivermos à Sua maneira, amando uns aos outros e nos entregando à bondade.

Paulo, em sua segunda carta aos coríntios, nos ensina que o amor de Cristo nos domina, porque sabemos que Ele morreu por todos nós (2Co 5:14, 15). Ele nos exorta a vivermos para Deus, não para nós mesmos, em resposta ao sacrifício de Jesus em nosso favor. Portanto, a vida deve ser celebrada e vivida; não desperdiçada em sacrifícios humanos inúteis.

Devemos viver com gratidão, alegria e amor, reconhecendo que somos amados por Aquele que nos criou. A oferta graciosa de Deus é um convite para vivermos nossa vida em comunhão com Ele, e não em busca de aprovação ou salvação através de sacrifícios ou rituais vazios. Quando vivemos em resposta ao amor de Deus, descobrimos a verdadeira liberdade e a felicidade que só podem ser encontradas em Sua presença.

Decida hoje aceitar a oferta do Eterno e viver de acordo com Sua vontade, encontrando significado e propósito em sua jornada rumo ao Céu.

Oséias 3 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Oséias 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


OSEIAS 3 – No capítulo anterior, Deus, por meio de Seu profeta, declara julgamento sobre Israel devido à infidelidade e idolatria. Deus retira Sua bênção e proteção, consequentemente cessam as celebrações e festividades que deveriam trazer prazer e felicidade.

• Os momentos de alegria e adoração a Ele foram corrompidos pelo sincretismo religioso, por isso teriam fim.

Portanto, Oseias 2:11 indica uma separação e o fim temporário da comunhão com Deus. Os sábados representam essa relação de aliança com Deus (Ezequiel 20:12, 20), cuja cessação simboliza a retirada de Sua presença devido à traição de Seu povo.

Entretanto, em Oseias 3, após o anúncio do julgamento, há uma promessa de restauração. Deus promete que, apesar da punição, Israel retornaria a Ele e seria restaurado. Esse retorno está marcado pelo arrependimento e uma renovada busca por Deus. A referência a “Davi, seu rei”, aponta para a esperança messiânica e o estabelecimento de um reino sob um governante divinamente escolhido (v. 5).

Oseias 3:1-3 oferece-nos uma visão ousada e transformadora do amor de Deus. É um amor que desafia as normas sociais e religiosas, um amor que persiste na face da traição, um amor que paga o preço da redenção e um amor que promete restauração.

Oseias não apenas redime sua esposa, mas também estabelece novas condições para o futuro deles juntos. Esta é uma visão poderosa da nova aliança que Deus deseja fazer com Seu povo. É a esperança para a reconciliação e um futuro onde a fidelidade e a intimidade são restauradas (Isaías 66:22-23).

• O sábado é um dia deleitoso, prazeroso... tão especial quanto o dia do encontro entre um jovem e uma moça perdidamente apaixonados (Isaías 58:13-14). Porém, o formalismo e a prática incorreta deste dia especial, tem feito com que Deus retirasse Sua presença dele. Todavia, quando Jesus veio ao mundo, assumiu ser o Senhor do sábado para resgatar seu verdadeiro, prazeroso e divino significado (Marcos 2:27-28; Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11). Como autor e Senhor do sábado, Jesus viveu para revelar como deve ser observado esse dia sagrado (Mateus 12:1-21; João 5:1-47; 9:1-41).

Assim, Oseias 2:11 sublinha a seriedade do pecado e suas consequências, enquanto Oseias 3:4-5 amplia a visão para incluir a esperança e a promessa de restauração após o arrependimento!

Arrependamo-nos... Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 26 de maio de 2024

Awumbuk

 Devocional Diário


Vislumbres da eternidade
26 de maio
https://mais.cpb.com.br/meditacao/awumbuk/

Awumbuk

Não deixarei que fiquem órfãos; voltarei para junto de vocês. João 14:18


O ser humano é um emaranhado complexo de emoções e sentimentos. Embora o filme Inside Out (no Brasil, Divertida Mente) tenha nos apresentado apenas cinco emoções básicas – alegria, irritação, tristeza, nojo e medo –, a verdade é que existe muito mais que isso. A historiadora britânica Tiffany Watt Smith em seu livro The Book of Human Emotions (O Livro das Emoções Humanas) descreve 166 emoções, cada uma delas com sua particularidade. Entre elas, uma é especialmente interessante: o awumbuk. Essa palavra, embora seja própria da cultura baining, de Papua-Nova Guiné, indica uma emoção que todos já experimentamos. É um vazio que sentimos na alma quando, por exemplo, depois de preparar uma festa com todo o carinho, nos despedimos dos amigos e familiares e ficamos sozinhos. Embora tenham sido os bainings que deram nome a esse sentimento, todos nós já o experimentamos em algum momento da vida.

Pensando em despedidas, é impossível não se lembrar de Jesus. Muitos anos se passaram desde que Ele deixou a Terra, mas ainda sentimos saudades. Como os bainings, estamos tomados pelo awumbuk. Mas há uma festa em especial que vem à memória: a entrada de Jesus em Jerusalém. Naquele dia, Ele não Se apresentou como um Rei comum. Montado em um simples jumento, Ele cumprimentou as pessoas com gentileza e humildade, demonstrando afeto às crianças e pais da mais baixa estirpe. Não Se afastou deles, mas serviu-os com amor. Não havia nenhum adorno sobre Seu jumento, nenhuma pompa a não ser a que corações amorosos rendiam a Ele. Aquele foi um momento único, uma festa realmente especial.

Embora tenhamos saudades de Jesus, Ele nos prometeu que voltaria. Enquanto isso, estamos com o Espírito Santo, que nos consola e supre todas as emoções. O Espírito Santo deseja ser convidado para entrar em nossa vida, e, assim, nos tornarmos mais próximos de Deus. É essa conexão com Ele que nos permite experimentar as emoções de forma mais completa e profunda.

Com o Espírito Santo em nosso viver, podemos experimentar de forma plena e saudável o amor, a paz, a alegria e todas as outras emoções que Deus nos concedeu. E, assim, nosso coração estará sempre preenchido e acalentado, mesmo nas despedidas e nos momentos de solidão. 

Oséias 2 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Oséias 2

Comentário: Pr. Heber Toth Armí

OSEIAS 2 – A justiça de Deus, inacreditavelmente, não anula Seu amor para com pessoas deliberadamente injustas. Mesmo intolerante ao pecado, Deus é tolerante com os pecadores. Sendo santo, Ele não ignora o pecado, mas também é infinitamente misericordioso e deseja restaurar Seu povo.

Oseias é alvo de nossa consideração! Seu perfil não seria aceito atualmente pelos críticos de plantão; contudo, como foi aprovado por Deus, merece nossa atenção! 

Oseias está representando Deus na encenação com sua esposa adúltera – que representa Israel. A família arruinada de Oseias era um retrato espelhado do relacionamento de Deus com Seu povo.

1. Oseias 2:1-13 é a primeira parte de um discurso profético retratando Israel como esposa infiel, igual Gômer, uma mulher que trai seu marido (Deus) ao adorar ídolos (Baal).

• Assim como Gômer causou dor e desolação a sua família, nosso afastamento de Deus traz destruição e sofrimento. Por mais que seja muito difícil admitir, trilhamos facilmente o caminho de Gômer. Traímos a Deus com qualquer coisa. Desprezamos a Deus quando O ignoramos para dedicarmos às nossas banalidades.

2. Oseias 2:14-23 o discurso profético muda o tom de condenação e julgamento, oferecendo esperança e promessa de redenção. Deus, representado pelo marido traído, expressa dor e indignação pela infidelidade de Israel, mas também demonstra um profundo amor e desejo de reconciliação.

• Da igual forma, por mais longe que tenhamos andado de Deus, desrespeitando o compromisso com Ele, Ele está disposto a buscar-nos para reatar o relacionamento, independentemente do que tenhamos feito.

Em Oseias 1, os nomes dos filhos do profeta representam a ira de Deus e o afastamento de Seu povo. Em Oseias 2, com a progressão da narrativa, esses mesmos nomes refletem a promessa de redenção e restauração (vs. 21-23). Essa transição sublinha a mensagem central do livro: 

• Apesar da infidelidade do povo, o amor e a compaixão de Deus prevalecem, oferecendo esperança de renovação e reconciliação.

O casamento tumultuado de Oseias e seus filhos de nomes simbólicos não é meramente uma história pessoal de dor e traição, é uma poderosa ilustração da nossa infidelidade espiritual e da inquebrantável fidelidade de Deus. Esta analogia ressoa com uma força imensa, desafiando-nos a refletir sobre as consequências de nossos desvios e a profundidade do amor divino.

Diante disso, vamos reavivarmo-nos? – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

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sábado, 25 de maio de 2024

Amigos para toda a vida

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
25 de maio
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Amigos para toda a vida

Tu és a minha esperança, Senhor Deus, a minha confiança desde a minha mocidade. Salmo 71:5

Felipe e Ana Mari são amigos para toda a vida. Quando fui pela primeira vez à igreja, eles já estavam lá e me receberam carinhosamente. Os anos se passaram, e eles tiveram um ótimo noivado e, hoje, um excelente casamento. Nossa amizade se estendeu a seus filhos e, possivelmente, se estenderá a seus netos.

Lembro-me de uma vez que Felipe e eu estávamos estudando algumas cavernas que ficavam perto do nosso colégio. Tínhamos deixado para trás nossos companheiros de aventura e tentávamos passar por uma fenda. Apoiamos as costas contra uma parede, as pernas contra outra, e assim íamos nos movendo. Embora aquele lugar não fosse muito profundo, estava muito escuro. Por causa de um movimento mal pensado, a lanterna escapou da minha mão e a perdi. Eu não conseguia ver nada até que meu amigo me iluminou. Pouco a pouco, fomos saindo daquela situação, compartilhando a luz. Que bom ter um amigo por perto nos momentos de dificuldade!

Davi tinha a mesma relação com Deus. Assim, quando decidiu compor um cântico para comemorar suas experiências, ele pensou em quão afetiva era sua relação com o Senhor, e como Ele o havia livrado de dificuldades. Davi compôs um salmo maravilhoso que destaca como Deus tinha sido sua esperança desde os primeiros anos de sua vida, desde a juventude. Não falava de suposições, mas de realidades, pois o Senhor tinha estado a seu lado em todos os momentos.

A experiência de Davi não pretende ser exclusiva. Pelo contrário. Deus gosta de ter muitíssimos contatos e, se possível, que todos sejam Seus amigos. Dizem que só 6% dos amigos nas redes sociais são amigos chegados. Deus não é um simples “conhecido”. Ele é um Amigo a quem você pode confiar um segredo, um pesar, uma alegria, sabendo que Ele vai compreender e ajudar você. Ele será luz em sua escuridão e sua esperança mais certeira. Sim, um amigo para toda a vida. Com Ele ao nosso lado, sabemos que podemos superar todos os desafios e vencer todas as batalhas.

Abraão foi chamado “amigo de Deus” (ver Is 41:8), porque amava o Senhor, andava com Ele e Nele confiava. Cultivar uma amizade assim com o Eterno deve ser o grande objetivo de nossa vida. Busque isso de todo o seu coração.

Oseias 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Oseias 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


OSEIAS 1 – Este profeta é emblemático!

Seu “livro possui um estilo narrativo e biográfico. Contudo, a condição infeliz de um homem que é traído por sua esposa em uma sociedade altamente patriarcal e a perdoa posteriormente é tido por muitos como sinal de que não se trata de uma história verdadeira, mas apenas uma metáfora para reforçar o simbolismo da mensagem do profeta. Contudo, não existem elementos factíveis para se negar a historicidade da trama. O único ponto de dubiedade no texto é a condição civil de Gômer, esposa do profeta, antes de seu casamento. Afinal, Deus lhe mandara tomar por esposa uma mulher que lhe trairia ou uma prostituta que não teria direito ao matrimônio comum? O fato é que eles se casaram, Gômer gerou três filhos e depois foi, ou voltou, para a vida de desonra. O texto não esclarece qual seria a ‘prostituição’ da mulher, mas no capítulo 3 Deus ordena a Oseias que retome a esposa que o havia traído. A dura experiência do profeta é usada no livro para ilustrar a preocupação divina em retomar para Si um povo que também Lhe trairia, indo após outros deuses”, destaca Rodrigo Silva.

O ministério profético de Oseias antecede à destruição do Reino do Norte de Israel. Seu local de atuação foi a capital Samaria, antes de ser tomada pela Assíria. A trajetória da família do profeta encena a realidade incrível do amor divino pelos indignos pecadores.

Os nomes dos filhos do profeta são significativos – os quais não são meros personagens de uma antiga história, mas símbolos vivos das mensagens de Deus para o Seu povo – num período de decadência moral, idolatria e infidelidade à aliança com Deus.

• Jezreel: Seu nome deriva de um local onde ocorreram vários eventos violentos da história israelita, incluindo a destruição da casa de Jeú. Com esse filho de Oseias, Deus anunciava juízo sobre a casa de Israel por causa de seus pecados.

• Lo-Ruama: Este nome refletia a retirada da misericórdia sobre Israel devido à contínua infidelidade e desobediência; indica um julgamento iminente.

• Lo-Ami: Este nome lembra corte severo, revelando a gravidade da ruptura no relacionamento entre Deus e Seu povo.

• Contudo, Deus pretendia salvar, revelado no nome de Oseias: “Deus salva!”

Juízo visa salvação! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 24 de maio de 2024

Teoceno

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
24 de maio
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Teoceno

Nós, porém, segundo a promessa de Deus, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça. 2 Pedro 3:13

Entramos em uma nova era geológica chamada pelos cientistas de Antropoceno. É a era em que o impacto humano está radicalmente afetando o planeta. A atmosfera tem sido alterada com a emissão de gases, os aquíferos têm sido poluídos, e as grandes áreas verdes da Terra têm sido desflorestadas. Além de tudo isso, só nos últimos 500 anos, 322 espécies de animais e plantas foram extintas.

Os efeitos do egoísmo humano estão afetando o mundo de forma exponencial. Nos países mais ricos, quase 50% do alimento é jogado fora. Segundo a ONG Mãos Unidas, cerca de 1,3 milhão de pessoas vivem com menos de 1 dólar por dia. A mortalidade infantil chega a 6 milhões de crianças, dos quais 5 milhões morrem por desnutrição. Quase metade das mulheres que morrem por homicídio é vítima do marido ou companheiro. Em nível global, cerca de 20% das adolescentes sofreram violência ou abuso sexual.

O que está acontecendo? Na verdade, estamos vivendo a proposta do governo de Satanás. Sei que essa declaração é muito forte, mas o pecado é o que está provocando esse desequilíbrio. Desde aquele fatídico dia em que Adão viu cair a primeira folha de árvore, a deterioração só tem aumentado. Jesus pregou a igualdade e o respeito entre as pessoas, o cuidado aos necessitados, a preocupação com a natureza e o compromisso global, mas Sua mensagem não tem recebido atenção. No entanto, ainda há a esperança de que nós sejamos diferentes. Precisamos de uma mudança radical, uma reforma do nosso ser. A forma como vivemos hoje deve ficar no passado, aquilo que Paulo expressou ao dizer: “Entre eles também nós todos andamos no passado, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais” (Ef 2:3). Aceitando as propostas de Cristo, começamos uma nova era geológica, a era de Deus, o “Teoceno”. A Bíblia chama isso de “reino dos Céus”, o qual se origina nos corações e se estende pela eternidade.

Deus nos promete novos céus e nova terra. Céus e terra repletos de criaturas, de vegetação e de pessoas em harmonia. Céus e terra sem pecado. Céus e terra que começam hoje em você.

Daniel 12 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Daniel 12
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


DANIEL 12 – As predições bíblicas são extraordinárias! “As profecias que o grande EU SOU tem dado em Sua Palavra, unindo elo com elo na cadeia dos acontecimentos, da eternidade do passado à eternidade no futuro, dizem-nos onde estamos hoje na sucessão dos séculos, e o que se pode esperar no tempo por vir. Tudo o que a profecia tem predito que haveria de acontecer, até o presente, tem tomado lugar nas páginas da História, e podemos estar certos de que tudo quanto ainda está por suceder será cumprido no seu devido tempo” (EGW, PR, 536).

• Diante dos tenebrosos e terríveis acontecimentos do tempo do fim, Miguel, que é Cristo, assumirá visivelmente Seu papel de Defensor do povo de Deus. Antes da libertação, enfrentaremos um tempo de angústia sem precedentes, e este é um sinal de que Jesus está prestes a atuar em nosso mundo (Daniel 12:1).

• Em Daniel 12:2 temos uma revelação peculiar de uma ressurreição especial. Antes da ressurreição geral dos justos, ressuscitam alguns ímpios (Apocalipse 1:7) e também alguns justos, dentre eles, Daniel – ressuscitam para testemunhar todo o processo da vinda de Cristo (Daniel 12:13).

• O tempo do fim teve início em 1798, no fim do período de 1260 anos (Daniel 12:5-7). A partir desse tempo, as profecias de Daniel seriam destravadas, aumentando o conhecimento bíblico e profético. Os estudiosos (sábios) brilharão como as estrelas, compartilhando a mensagem de redenção e da vida terna ao mundo inteiro, mesmo em meio à duras provações e impiedades (Daniel 12:3-4, 8-10).

• O período de 1290 dias/anos vai da conversão de Clóvis, em 538 d.C. e a ascensão do poder político da Igreja Cristã Medieval até 1798, com a prisão do Papa Pio VI.

• O período de 1335 dias/anos começa no mesmo ponto, mas termina um pouco à frente, em 1843-1844, com um movimento de protestantes indo além do protestantismo tradicional. Surgiu com os adventistas um despertar do estudo profético que levou os piedosos cristãos ao entendimento da segunda vinda de Cristo iminente (Daniel 12:11-12).

Fica evidente que podemos ter certeza da intervenção de Cristo na História humana. Não estamos abandonados neste mundo tenebroso. A história chegará a um clímax, o bem vencerá... e, quem estiver totalmente comprometido com Cristo desfrutará da vitória final.

Então, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 23 de maio de 2024

O outro zero

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
23 de maio

O outro zero

Temam o Senhor, vocês que são os Seus santos, pois nada falta aos que O temem. Salmo 34:9


Amir Aczel passou a vida procurando a pedra K-127. Aczel era um matemático que buscava as origens do número zero. Ele sabia que, em 1931, o arqueólogo George Coedès tinha descoberto uma pedra no Camboja na qual estava estampada a primeira representação desse número. Mas a pedra desapareceu, e só em 2013 Aczel finalmente a encontrou abandonada em um galpão de Angkor Wat. Foi interessante descobrir que o primeiro registro de um zero está ligado ao budismo. Parece que esse número estava vinculado com o nada que os monges dessa religião vivem buscando.

Na Bíblia, porém, o zero se identifica com a ausência de necessidades, e esse estado é vivido junto a Deus. Por si só, o ser humano tem uma existência com múltiplas carências. O pecado nos distancia do equilíbrio e, como consequência, gera misérias. Mas, ao lado de Deus, tudo é satisfeito. Ele somente nos pede uma coisa para que Sua promessa seja cumprida: temor. Temer a Deus nos transforma em pessoas de bem, santos que têm tudo o que precisam, pois são conscientes daquilo que realmente vale a pena. O que precisamos fazer para temê-Lo? Encontramos em Ezequiel uma descrição bem detalhada. Uma pessoa que teme ao Senhor é alguém que “não oprime ninguém, mas devolve ao devedor a coisa penhorada e não rouba; reparte o seu pão com o faminto e cobre com roupas aquele que está nu; não empresta para ter lucro e não cobra juros; desvia a sua mão da injustiça e é imparcial ao julgar uma questão entre duas pessoas; anda nos […] estatutos e guarda os […] juízos [divinos], procedendo retamente –, esse tal é justo e certamente viverá, diz o Senhor Deus” (Ez 18:7-9).

Estar bem com Deus tem muito a ver com os outros. Há zero de orgulho e, portanto, não nutrimos os problemas. Há zero de cobiça e, consequentemente, não buscamos o que é prescindível. Há zero de mentira e, por essa razão, vivemos sem incoerências. Há zero de egoísmo e, como resultado, nos alegramos com a felicidade dos outros. Há zero de carências, pois vivemos o tudo de Deus.
Essa experiência espetacular, no entanto, só será possível se tivermos uma vida de oração e reflexão na Palavra. Analise: Como anda seu relacionamento com Deus?

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Daniel 11 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Daniel 11
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


DANIEL 11 – Apesar dos conflitos/guerras entre nações/impérios, e da supremacia e ascensão de tiranos, Deus mantém o controle soberano sobre a história dos seres humanos.

Daniel 11 serve como uma ponte entre a história e a escatologia, fornecendo uma visão detalhada dos conflitos humanos e a esperança final da intervenção divina. É uma das passagens mais detalhadas e complexas do livro de Daniel, oferecendo uma visão profética que abrange vários séculos de história, onde a resistência dos fiéis é destacada, refletindo um chamado à perseverança em meio à tribulação.

Conforme revelado em Daniel 9:26 haverá guerras e desolações até o fim; Daniel 11:19-20, 44-45 expande essa informação.

• Os primeiros versículos descrevem os reis da Pérsia e o surgimento de um poderoso rei grego que teria seu reino dividido pelos seus quatro generais após sua morte, identificado por Alexandre, o Grande.

• Depois, a profecia revelou a ascensão de Roma como Império secular/pagão (Daniel 11:14-22), e como Império Eclesiástico assumindo a religião cristã (Daniel 11:23-44).

• Os últimos versículos são puramente escatológicos – eventos conflitivos do tempo do fim, antecedendo ao advento de Cristo (Daniel 11:40-45).

“O tempo presente é de dominante interesse para todo vivente. Governadores e estadistas, homens que ocupam posições de confiança e autoridade, homens e mulheres pensantes de todas as classes, têm sua atenção posta nos acontecimentos que tomam lugar ao nosso redor. Estão observando as relações que existem entre as nações. Eles examinam a intensidade que está tomando posse de cada elemento terreno, e reconhecem que algo grande e decisivo está para acontecer – que o mundo está no limiar de uma crise estupenda. Na Bíblia, e na Bíblia só, permite uma visão correta dessas coisas” (EGW, PR, 537).

Apesar dos conflitos, Deus está atuando em nossa história caótica. “Nos anais da História humana o crescimento das nações e queda de impérios, aparecem como dependendo da vontade e façanhas do homem. O desenvolver dos acontecimentos em grande parte parece determinar-se por seu poder, ambição ou capricho. Na Palavra de Deus, porém, afasta-se a cortina, e contemplamos ao fundo, em cima, e em toda marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a força de um Ser todo misericordioso, a executar, silenciosamente, pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade” (EGW, Educação, 173).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 22 de maio de 2024

Tempo de milagres

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
22 de maio

Tempo de milagres

Deus faz coisas grandes e insondáveis, maravilhas que não se podem enumerar. Jó 5:9


O ano de 1905 é considerado o annus mirabilis (ano milagroso) de Albert Einstein. Até então, tudo parecia mais ou menos normal em suas atividades como cientista. Nesse ano, porém, ele publicou quatro estudos que o levaram ao topo da admiração acadêmica. Um deles falava da teoria da relatividade especial e, a partir desse momento, a Física deu um giro radical.

Suas ideias outorgaram ao cientista alemão a alcunha de homem mais inteligente do século 20. Em minha maneira de entender, entretanto, sua frase mais sábia foi: “Quero conhecer os pensamentos de Deus; o resto são detalhes.”

Era um dia de provação para o jovem Rabi que fazia milagres. Alguns desejavam avaliar Seus métodos e descobrir quais eram Seus truques. Outros O viam como a única esperança. Um deles, um paralítico, chegou prostrado em seu leito, com a ajuda de alguns amigos (ver Lc 5:17-26). Já era um pouco tarde, e o lugar estava lotado. Não havia como entrar – pelo menos de maneira normal. Eles subiram até o telhado da casa e baixaram o homem bem no meio da sala. Ao vê-lo, Jesus achou por bem transformar a vida daquele pobre homem tirando a culpa que ele carregava. Assim, o Salvador disse ao paralítico: “Seus pecados estão perdoados.” Os críticos, os escribas e os fariseus presentes não podiam acreditar no que tinham ouvido. Aquilo era uma blasfêmia. Jesus leu o pensamento deles e propôs o que era ainda mais difícil para aqueles que não enxergam além das coisas materiais. Com segurança, o jovem Rabi lhes mostrou que tinha autoridade para perdoar pecados. Então disse ao paralítico: “Levante-se, pegue o seu leito e vá para casa.” Para muitos, aquele foi um dia extraordinário, mas, para Jesus, foi um dia ordinário.

Não tenho nada a dizer para Einstein acerca da Física. Ele me supera em muito. Além disso, como ele mesmo dizia, tudo isso são detalhes. Penso igual a ele no que diz respeito à grandeza dos pensamentos divinos. Deus pensa no bem e faz o bem. Ele vê nosso presente e planeja nosso futuro.

Há algum fardo que você está carregando e que precisa que Jesus retire? Algum milagre que está buscando? Vá até ele! Não precisa ser um gênio para saber que Deus deseja uma vida plena para você. 

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Daniel 10 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Daniel 10
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


DANIEL 10 – Mesmo sendo um capítulo de conteúdo histórico em meio a importantes capítulos proféticos, Daniel 10 transcende a narrativa histórica ao abrir uma janela para a realidade espiritual invisível à natural percepção humana.

Em Daniel 10 somos incentivados a refletir em nossa própria jornada espiritual e a compreender a importância da oração, da humildade e da confiança no plano estabelecido por Deus. Considere sua estrutura:

• A preparação de Daniel (10:1-3) – A preocupação aplicada à oração chega até os ouvidos de Deus.
• A visão de Daniel (10:4-9) – O grande conflito cósmico entre o bem e o mal é absolutamente real, não imaginário, teórico ou filosófico.
• A conversa com o mensageiro celestial (10:10-21) – Cristo vencerá sobre todos os poderes opositores visíveis e invisíveis.

Esta narrativa inspirada revela que embora os poderes políticos e impérios humanos e até orquestrações diabólicas intentem impedir a implantação do reino de Deus, o Senhor instituirá Seu Reino eterno.

Daniel 10 destaca a realidade da batalha espiritual nas regiões celestiais, um tema que aparece no Novo Testamento, particularmente em Efésios 6:12, onde Paulo escreve sobre a luta “contra os dominadores deste mundo de trevas, contras as forças espirituais do mal nas regiões celestiais”.

A descrição do Ser celestial que Daniel vê tem semelhanças com as visões de João na Ilha de Patmos, (Apocalipse 1), apontando para Cristo, que derrotou Satanás e seus anjos demoníacos no Céu (Apocalipse 12:7-12). Apocalipse 12 descreve uma batalha celestial entre Miguel e Seus anjos contra o Dragão (o Diabo) e seus anjos, ecoando a luta espiritual descrita em Daniel 10:13, onde Miguel, um dos Príncipes principais, vem ajudar na batalha contra os principados malignos.

No Calvário foi onde Jesus travou ferozmente a batalha cruel entre os poderes sobrenaturais do mal, e “tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz” (Colossenses 2:15). “Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, Ele também participou dessa condição humana, para que, por Sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte” (Hebreus 2:14-15).

Evidentemente, Daniel revela que Cristo entra na batalha real em prol da humanidade. Por isso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 21 de maio de 2024

Dando a cara

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
21 de maio
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Dando a cara

Não tema, porque Eu estou com você; não fique com medo, porque Eu sou o seu Deus. Eu lhe dou forças; sim, Eu o ajudo; sim, Eu o seguro com a mão direita da Minha justiça. Isaías 41:10


Eu era apenas um adolescente que estudava longe de casa quando chegou a notícia. Minha mãe tinha contraído uma estranha doença e estava hospitalizada. Passei aquela noite sem dormir, pensando em como poderia ajudar, mesmo estando distante. Orei e, depois, li a Bíblia. Ali encontrei o texto de hoje, o qual me encheu de consolo. Na manhã seguinte, bem cedo, fui até a agência dos Correios e mandei um telegrama com as palavras desse verso para meus pais. Tenho certeza de que essas palavras consolaram minha família. E Deus cumpriu Sua promessa: Sua poderosa mão nos susteve nos momentos de dificuldade.

Passados os anos, ao estudar esse verso no idioma original, descobri que ele poderia ser traduzido da seguinte forma: “Porque Eu sou o seu Deus que lhe dá forças, dou a Minha cara para ajudar você; dou a Minha cara para segurar você com a mão direita da Minha justiça.” Acho excepcional o fato de que alguém como Deus dê a cara por nós, ou seja, que assuma todas as responsabilidades por nós. Um Deus que não somente nos apoia, mas que também nos defende, que compra nossas brigas.

Você chegou a pensar a quem se refere a expressão “mão direita da Minha justiça”? Ellen G. White esclarece: “Que promessa preciosa! Podemos pedir bastante ao nosso bondoso Pai celestial. Grandes bênçãos estão reservadas para nós. Podemos crer em Deus, confiar Nele e, assim fazendo, glorificar Seu nome. Mesmo que sejamos vencidos pelo inimigo, não somos repelidos, abandonados nem rejeitados por Deus. Não! Cristo está à direita de Deus e faz intercessão por nós” (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 266 [319]). Jesus é a mão direita de Deus, essa mão que se estende ao mundo para oferecer Sua graça; essa mão que é estendida ao Pai para que Ele contemple as cicatrizes que fazem lembrar que tudo se cumpriu conforme Sua palavra.

A grandiosa promessa de Deus é que Ele estará conosco em todos os momentos, sustentando-nos com Seu poderoso braço, defendendo-nos em todas as adversidades e nos oferecendo a solução mais sublime e perfeita que já existiu: Jesus Cristo, nosso Salvador. Que promessa espetacular!

Daniel 9 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Daniel 9
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


DANIEL 9 – Ciente que as profecias estavam perto de se cumprirem (Jeremias 25:1-14; 29:10-14) e ciente da indiferença do povo frente à disciplina corretiva divina, Daniel se pôs não a criticar o povo, mas a interceder por ele (Daniel 9:1-19); na sequência, recebeu uma profecia mais elaborada apontando para uma libertação maior que a libertação do cativeiro babilônico (Daniel 9:20-27).

A profecia das “setenta semanas” é complexa; ela revela detalhes da vinda do Messias e Sua missão em prol não apenas de Israel, mas de toda a humanidade. Considerando que, na linguagem profética “semanas” são entendidas como “sete” anos, então esse período corresponde a 490 anos (70x7 anos = 490).

Sete semanas (49 anos) + sessenta e duas semanas (434 anos) totalizando 483 anos: Este período inicia em 457 a.C. com a “promulgação do decreto que manda restaurar e reconstruir Jerusalém”, pelo rei Artarxerxes (Esdras 7:6-8).

Até o Ungido indica que o período das 70 semanas culmina com a presença de Cristo, o Messias exercendo Seu ministério na Terra. “Segunda a profecia, durante o período das 70 semanas, especialmente na última, o Messias seria morto. Este período termina no ano 34 d.C. Portanto, Jesus inicia Seu ministério no começo daquela ‘semana’, ou seja, no ano 27 d.C. quando João Batista O batizou (Mt 3:16-17). ‘No meio da semana’, no ano 31 d.C., Jesus foi crucificado no Calvário (João 19:30). No ano 34 d.C., no fim das 70 semanas proféticas (Dn 9:24, após o apedrejamento de Estêvão, os apóstolos foram pregar aos gentios” (Bíblia do Discípulo).

Na 70ª semana, em 7 anos Cristo...

• Acabou com a transgressão – Reconciliação.
• Deu fim ao pecado – Perdão.
• Expiou as culpas – Purificação.
• Trouxe justiça eterna – Justificação.
• Cumpriu a visão e a profecia – Ministério profetizado.
• Ungiu o santíssimo – Começou Seu ministério no Santuário Celestial.
• Foi morto – Morte substitutiva na cruz.
• Deu fim ao sacrifício e à oferta – Tornou obsoleto os serviços do Santuário Terrestre.
• Fez aliança com muitos – Missão evangelística aos gentios.

Deste ponto em diante, até o fim, haverá conflitos entre as nações e sofrimento da humanidade (Daniel 9:26), contudo, o evangelho será pregado em todo o mundo, e então virá o fim (Mateus 24:1-14). O fim do mundo tem a ver com a restauração final.

Há esperança! Podemos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 20 de maio de 2024

Mais que marionetes

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
20 de maio
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Mais que marionetes

Você falará com ele e lhe porá na boca as palavras; Eu serei com a sua boca e com a dele e ensinarei a vocês o que devem fazer. Êxodo 4:15


Há quem diga que Euricles de Atenas foi o primeiro ventríloquo da história, mas a verdade é que muito tempo antes dele, no distante Egito, essa arte de dar vida a um boneco e fazê-lo falar já era praticada. Em algumas religiões do antigo Oriente Médio, era comum que os deuses “possuíssem” seus sacerdotes ou sacerdotisas, que então falavam em nome dos deuses como se fossem médiuns. Através desse processo, muitas mensagens eram transmitidas aos reis.

Ao contrário desses casos, Deus não é um ventríloquo. Ele não toma posse das pessoas para cumprir Seus propósitos. Deus trabalha em cooperação com os seres humanos e, em Seus projetos de missão, somos muito mais do que meros instrumentos. A cada proposta que o Senhor nos faz, crescemos em imitação de Seu caráter. Isso foi evidenciado na história de Moisés e Arão, que, trabalhando juntos, se tornaram as vozes de Deus. Eles não eram meros fantoches nas mãos divinas; pelo contrário, eram seres livres e pensantes. O Senhor prometeu que eles teriam as palavras adequadas, pois os ajudaria a entender o que era necessário.

O Eterno não Se agrada de adoradores que memorizam coisas da vida espiritual e as repetem como papagaios. Ele prefere que tenhamos diálogos, debates, e que encontremos experiências em comum. Ele quer que aprendamos ao lado Dele e promete colocar palavras em nossa boca, pois deseja que sejamos Seus mensageiros. Não se trata de repetição, mas de uma relação verdadeira. Será que as expressões religiosas que utilizamos todos os dias são realmente nossas ou são apenas frases adquiridas? Será que, de fato, estamos no caminho da fé ou apenas a seguimos superficialmente?

Deus promete mudar nossa vida, se permitirmos. Ele quer que sejamos quem somos juntos Dele, sem deixar nossa personalidade de lado. É uma questão de aproximação e confiança. Se confiarmos em Deus, Ele nos guiará para que possamos cumprir a missão que Ele tem para nós.

Portanto, entregue-se ao soberano Deus e confie que Ele fará grandes coisas por você e através de você. Peça que o Senhor use grandemente sua vida para fazer a diferença na sociedade e no meio em que você vive.

Daniel 8 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Daniel 8
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


DANIEL 8 – Deus está no controle da história mundial e tem um plano especial para Seu povo; este plano está associado ao Santuário Celestial e ao juízo investigativo iniciado em 1844, conforme indica a profecia dos versículos 13 e 14 em seu contexto literário, histórico e profético:

“Então ouvi dois anjos conversando, e um deles perguntou ao outro: ‘Quanto tempo durarão os acontecimentos anunciados por esta visão? Até quando será suprimido o sacrifício diário e a rebelião devastadora prevalecerá? Até quando o santuário e seu exército ficarão entregues ao poder do chifre pequeno e serão pisoteados?’ Ele me disse: ‘Isso tudo levará duas mil e trezentas tardes e manhãs; então, o santuário será reconsagrado’”.

A Bíblia do Discípulo destaca que “a visão descreve um carneiro e suas atividades [Medo-Persa] (v. 3-4), um bode e suas atividades [Grécia] (v. 5-8), e um pequeno chifre, sua origem, expansão e extraordinária atividade [Roma Papal opressora] (v. 9-12). A audição também faz parte da revelação sobrenatural dada a Daniel. Apresenta o diálogo de pergunta e resposta dos seres celestiais, enquadrado na linha do tempo dos eventos que se estendem além das 2.300 tardes e manhãs”.

Este período de 2.300 dias/anos estende-se desde a época do Império Medo-Persa até iniciar o juízo investigativo. “Começa com o decreto do rei Artarxerxes, da Pérsia, para reconstruir e restaurar Jerusalém (Esdras 7:6-8)” (Bíblia do Discípulo). Vai de 457 a.C., culminando em 1844 d.C., pois, profeticamente “um dia” equivale a “um ano” (Números 14:34);

As perguntas dos anjos enfocam o Santuário. Considerando que o véu do Santuário Terrestre rasgou-se sobrenaturalmente ao Jesus morrer na cruz (Mateus 27:51), encerrou o objetivo pelo qual fora erigido; agora, focamos “no verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu” (Hebreus 8:2). Assim, com o estudo e restauração da doutrina bíblica do Santuário Celestial, as verdades outrora deitadas por terra com êxito pelo cristianismo/catolicismo medieval (Daniel 7:25; 8:1-27) passaram a ser redescobertas.

• O estudo correto das profecias bíblicas abre nossos olhos em meio ao conflito cósmico em que estamos envolvidos.

Pautando-se nas visões proféticas de Daniel 2 e 7, o capítulo 8 amplia a perspectiva sobre o futuro dos reinos terrestres e os eventos que afetam ao povo de Deus. Felizmente, estamos vivendo o tempo do fim (Daniel 8:17). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 19 de maio de 2024

Espera ativa

 Devocional Diário 

Vislumbres da eternidade 

19 de maio

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Espera ativa

Não deixarei que fiquem órfãos; voltarei para junto de vocês. João 14:18

O general Douglas MacArthur, um homem de coragem e determinação, estava cercado pelas tropas japonesas no arquipélago das Filipinas durante a Segunda Guerra Mundial. Ele queria continuar lutando, mesmo que isso significasse sacrificar sua vida, mas recebeu ordens para abandonar o local e ir defender as bases americanas na Austrália. Antes de partir, ele deixou uma frase que ecoaria por toda a história: “Eu voltarei!” Essas palavras ficaram famosas e se tornaram um símbolo de fidelidade e compromisso, graças à sua comprovada reputação de cumprir o que dizia.

Jesus, no final de Seu ministério terreno, conversou com Seus discípulos para orientá-los e encorajá-los. Ele lhes disse que estava partindo, mas que voltaria. Essa promessa encheu o coração de Seus seguidores com uma esperança ardente, que se tornou a saudação maranata (“o Senhor vem”). Essa expressão substituiu o tradicional shalom (“paz”) e se tornou um símbolo de que a plenitude de paz só será alcançada na volta de Cristo. Até hoje, os crentes anelam por essa promessa, porque ela é a única solução para os problemas do mundo. Quando pronunciamos essa simples expressão, reavivamos a esperança de que Jesus voltará, e os inimigos de Deus tremem diante disso.

No entanto, a promessa de Cristo é ainda mais completa do que a de MacArthur. Ele acrescentou que não nos deixaria sozinhos e que, enquanto não voltasse, estaríamos sempre acompanhados pelo Espírito Santo. Esse dom da graça nos permite viver no reino dos Céus, mesmo que ele ainda não tenha chegado. O Espírito Santo coloca em nosso coração o desejo de salvar pessoas, e por isso construímos igrejas, escolas, hospitais; é por isso que pregamos o evangelho a cada criatura. Fazemos isso porque sabemos que Cristo voltará e que nossa espera deve ser ativa e dinâmica. Enquanto esperamos, cabe a nós buscar nossa própria salvação e a dos outros.

“Voltarei para junto de vocês” é uma certeza extraordinária, cheia de esperança e alegria. Você acredita nessa promessa? Ela é a garantia de que nossos sonhos serão realizados, de que não somos órfãos e de que nosso Salvador virá nos encontrar. Apegue-se de todo o coração à promessa de Cristo, e sua vida terá muito mais brilho e beleza.

Daniel 7 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Daniel 7
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


DANIEL 7 – O profeta Daniel recebeu uma visão de Deus onde viu quatro animais representando os impérios mundiais, seguidos pela visão do Filho do Homem (Jesus) recebendo poder e autoridade do Ancião de Dias (Deus Pai). Essa figura messiânica, o Filho do Homem, estabelecerá um Reino eterno e universal, como fora mostrado em sonho para Nabucodonosor em Daniel 2.

Tanto em Daniel 2 quanto em Daniel 7, a poderosa mensagem profética revela o destino das nações deste mundo e o triunfo final do Reino de Deus. Uma síntese de Daniel 7 nos auxilia na compreensão de sua mensagem:

• Daniel descreve a visão dos quatro grandes animais que representam quatro impérios mundiais: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. Cada um desses impérios tem sua época de domínio e opressão ao povo de Deus (Daniel 7:1-8).

• Daniel apresenta o clímax da mensagem profética: O Filho do Homem e o Reino Eterno. O tribunal celestial se reúne e o Filho do Homem é representado diante do Ancião de Dias, O qual recebe autoridade e domínio eterno sobre todas as nações, inaugurando o Reino de Deus (Daniel 7:9-14).

• Daniel oferece a interpretação da visão: Os reinos deste mundo serão sucedidos pelo Reino de Deus, estabelecido por Seu Filho – identificado como Filho do Homem (Daniel 7:15-28).

O apóstolo Paulo, em I Coríntios 15:25 nos dá uma visão neotestamentária de Daniel 7. Ali ele declara: “Pois é necessário que Ele (Cristo) reine até que todos os Seus inimigos sejam postos debaixo de Seus pés”. Esse inimigo inclui Satanás, os demônios, e inclusive a morte, o último inimigo a ser destruído (I Coríntios 15:26; Apocalipse 20:11-15).

Paulo e Daniel apontam para a autoridade e o domínio de Cristo sobre todas as coisas, tanto no presente quanto no futuro. Em Daniel 7, vemos a visão profética do estabelecimento do Reino eterno de Cristo, enquanto em I Coríntios 15:25, vemos essa autoridade sendo exercida continuamente até que todos os inimigos estejam subjugados.

Noutras palavras, Jesus não sossegará enquanto não resolver plenamente o problema do pecado causado por Lúcifer que, desde o Céu intenta usurpar Seu trono e destruir a verdade, e continua ainda aqui no mundo através de nações que buscam glórias e honras devidas unicamente a Deus (Daniel 7:25).

Diante destas informações, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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sábado, 18 de maio de 2024

Jovens a serviço

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
18 de maio
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Jovens a serviço

Expondo estas coisas aos irmãos, você será um bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que você tem seguido. 1 Timóteo 4:6

Há alguns dias, estudamos um verso bíblico que é frequentemente mencionado nos batismos. Mas hoje, eu gostaria de explorar outro texto que, embora menos conhecido, traz uma mensagem poderosa e inspiradora para os jovens de todas as épocas.

Esse texto foi dirigido a Timóteo, um jovem que tinha responsabilidades na igreja. E é interessante notar como, mesmo na Antiguidade, a igreja dava aos jovens a oportunidade de se comprometerem e serem úteis em seu serviço a Deus.

Mas como são os jovens de hoje? Muitos acreditam que a juventude é o momento de experimentar coisas que estão fora dos princípios divinos, como se isso fosse uma fase temporária que logo passará. Contudo, esse conceito é equivocado. O errado é sempre errado, não importa a idade que se tenha. É por isso que Paulo, em sua carta a Timóteo, pede que ele seja um exemplo para os fiéis em todos os aspectos de sua vida

E como um jovem pode ser um exemplo? Primeiro, é preciso abandonar a ideia de que ser jovem é pouca coisa. Pelo contrário, a juventude é um período espetacular da vida, repleto de energia, criatividade e idealismo. Um jovem pode pregar a Palavra com a força e convicção dos que creem de verdade. Pode direcionar suas energias para o que é realmente importante, sem se deixar distrair pelas tentações mundanas. Pode amar com pureza e entusiasmo, sem as decepções que a vida adulta muitas vezes traz. E pode revigorar a vida espiritual de toda a igreja com suas ideias e projetos inovadores.

Seguir esses conselhos não é fácil, é claro. É preciso resistir à pressão dos amigos e colegas que querem levá-lo por caminhos errados. É preciso manter-se fiel aos princípios divinos, mesmo quando isso significa ir contra a maré. Mas se você perseverar, a promessa de ser um colaborador de Jesus se cumprirá em sua vida.

Por isso, querido jovem, não subestime a importância de sua juventude. Você é um instrumento poderoso nas mãos de Deus, capaz de realizar grandes coisas em Seu nome. Siga os conselhos de Paulo, seja um exemplo em tudo o que fizer, e verá como Deus pode usá-lo para transformar a realidade.

Daniel 6 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Daniel 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


DANIEL 6 – Sempre foi arriscado servir a Deus na política: Muitos perdem a salvação comprometendo princípios quando deveriam renunciar até a vida pelos princípios do reino de Deus!

Uma importante verdade, neste relato, é sobre o envolvimento de fiéis na política. Não é pecado ser político honesto e fazer política correta; o problema é corromper-se (Daniel 6:1-5). Daniel mostra que a pressão contra a fé é grande no meio político quando pretende-se viver centrado em Deus.

Outra verdade relevante é quanto à intolerância religiosa. Daniel 6 trata de um decreto real emitido pelo rei Dario, que proibia qualquer pessoa de fazer orações a qualquer deus ou homem, exceto ao próprio rei, sob pena de ser lançado na cova dos leões. Deparamo-nos assim com um exemplo de como decretos legais podem ser utilizados pelo poder estatal para impor sua autoridade e controlar práticas religiosas e comportamentos dos cidadãos.

No centro do conflito está a liberdade religiosa de Daniel e sua recusa em comprometer suas crenças em face da lei do rei. Daniel continuou a orar a seu Deus, conforme sua prática habitual, desafiando assim o decreto real. Sua conduta destaca a importância da liberdade religiosa como um direito humano fundamental, que vai além das leis estatais (Mateus 10:22; 22:21; Atos 4:19). A capacidade de professar e praticar a própria fé sem coerção ou punição estatal é essencial para a dignidade humana.

Daniel 6 oferece várias lições valiosas que podem ser aplicadas aos desafios contemporâneos relacionados à liberdade e à intolerância religiosa:

• Primeiramente, destaca a importância de proteger e preservar a liberdade religiosa como um direito humano fundamental, garantindo que os indivíduos tenham o direito de professar e praticar suas crenças sem medo de retaliação ou coerção.

• Em segundo lugar, alerta contra o perigo dos decretos legais que buscam restringir ou suprimir a liberdade religiosa em nome do controle estatal. Os governos devem ser cuidadosos ao promulgar leis que podem violar direitos fundamentais dos cidadãos.

• Por fim, a história de Daniel lembra-nos da necessidade de combater a intolerância religiosa em todas as suas formas (Daniel 6:6-15, 26), promovendo o respeito mútuo, a compreensão e a convivência pacífica entre pessoas de crenças diferentes.

Mais importante de tudo é que Deus livra Seus servos (Daniel 6:13-28). Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 17 de maio de 2024

O frescor que vem do Céu

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
17 de maio
https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-frescor-que-vem-do-ceu/

O frescor que vem do Céu

Se você dispuser o coração e estender as mãos para Deus; se lançar para longe a iniquidade de suas mãos e não permitir que a injustiça habite na sua tenda, então você levantará o seu rosto sem mácula, estará seguro e não temerá. Jó 11:13-15

Desde minha infância, uma lembrança muito vívida sempre me acompanha: a imagem de meu pai lavando o rosto pela manhã. Com suas mãos em formato de concha, ele apanhava a água da pia e a levava ao rosto, criando um som borbulhante que ecoava pelo banheiro. Muitas vezes, tentei imitá-lo, especialmente nos dias quentes de verão, buscando aquele frescor que nos faz sentir renovados e prontos para enfrentar o mundo novamente.

Entretanto, na verdade, esse frescor que buscamos em nossa rotina diária é insuficiente para nos trazer verdadeira paz e renovação. Precisamos do frescor divino, da graça de Cristo e da alegria da santidade. Ellen G. White nos lembra que “a mesma mente divina que opera na natureza fala ao coração das pessoas e cria nelas um irresistível desejo de obter algo que não possuem” (Caminho a Cristo, p. 25 [28]). É essa busca por algo mais, uma sede por algo que nos preencha de verdade, que nos leve à presença de Deus.

Para obtermos esse frescor divino, precisamos primeiramente abrir o coração para receber a graça de Deus. Em segundo lugar, precisamos colocar nossas mãos à obra, dedicando-nos à obra de Deus mais do que aos nossos próprios projetos limitados. Em terceiro lugar, devemos nos livrar dos pecados que nos impedem de seguir em frente e nos afastam da presença do Senhor. E, em quarto lugar, devemos buscar a justiça em nossa vida, deixando de lado aquilo que é injusto em nosso entorno.

Quando permitimos que Deus entre e dirija nosso viver, Ele transforma tudo o que somos e tudo o que fazemos. As coisas que antes pareciam tão difíceis agora se tornam mais fáceis, e as preocupações que antes nos assombravam são substituídas pela paz interior. É como se uma nova perspectiva se abrisse diante de nós, uma perspectiva de alegria e paz que antes parecia inatingível. Então, se você estiver cansado das pressões e demandas do dia a dia, se estiver procurando algo mais na vida, algo que realmente satisfaça sua alma, não hesite: experimente sem demora o frescor que vem do Céu.

Daniel 5 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Daniel 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


DANIEL 5 – A queda de Babilônia ocupa vários capítulos da Bíblia. Importantes profetas de Deus dedicaram-se a escrever sobre ela:

• Isaías 13:1-14:23; 21:1-10; 39:1-8; 43:14; 48:14-22.
• Jeremias 20:1-6; 21:1-8; 25:11-14; 27:1-22; 29:1-3; 32:1-5; 35:11; 39:1-18; 41:18; 42:7-12; 50:1-52:34.
• Ezequiel 17:11-21; 21:1-27; 26:7; 29:17-20; 30:24-25; 32:11.

Isaías previu que Babilônia seria devastada e não seria novamente habitada. Jeremias predisse que as águas de Babilônia secariam e que a cidade seria destruída, tornando-se um montão de ruínas. E, o próprio Nabucodonosor recebe a mensagem de que seu império teria um fim. Em seu sonho em Daniel 2, o rei da Babilônia ficou ciente, através da estátua com diferentes metais, que seu reino seria sucedido por outro inferior ao seu (Daniel 2:39).

Embora Nabucodonosor discordasse de Deus e intentasse mudar o rumo da história (Daniel 3), é Deus que muda a história do rei (Daniel 4). Apesar de toda investida contra o que Deus revelara, e a prepotência, arrogância e autoconfiança de Belsazar, aquilo que estava predito aconteceu a Babilônia (Daniel 5).

Em Daniel 5 o cumprimento foi quase simultâneo à profecia. Daniel interpretou a escrita na parede durante o banquete de Belsazar, filho de Nabonido. A interpretação do profeta foi uma profecia direta da queda iminente de Babilônia para os medo-persas naquela mesma noite festiva (Daniel 5:17-28). A profecia cumpriu-se quando o exército Dario desviou o rio Eufrates para entrar na cidade sem resistência e capturá-la (Daniel 5:29-31).

Esse evento é base para as profecias de João, no livro de Apocalipse. Considere:

• A escrita na parede pode ser vista como um prenúncio do registro celestial de ações humanas encontrado em Apocalipse 20:12.
• Enquanto Daniel descreve a sucessão de impérios terrenos e a soberania final de Deus sobre eles, Apocalipse mostra a batalha cósmica entre o Cordeiro e as forças do mal, culminando na vitória definitiva de Cristo e no estabelecimento de Seu reino eterno.
• Em Daniel 5, Belsazar é julgado por sua arrogância e profanação dos objetos sagrados do templo de Jerusalém. Da mesma forma, “BABILÔNIA, A GRANDE; A MÃE DAS PROSTITUTAS E DAS PRÁTICAS REPUGNANTES DA TERRA” (Apocalipse 17:5), “em apenas uma hora chegou a sua condenação” (Apocalipse 18:10) pelos mesmos motivos que a Babilônia histórica caiu (ver Apocalipse 17:1-18:24).

Conheçamos as profecias e reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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Os de “baixo” e os de “cima”

  Devocional Diário Vislumbres da eternidade 26 de julho https://mais.cpb.com.br/meditacao/os-de-baixo-e-os-de-cima/ Os de “baixo” e os de ...