sábado, 30 de novembro de 2024

Mais difícil ainda

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

30 de novembro

Mais difícil ainda

Na noite seguinte, o Senhor, pondo-Se ao lado de Paulo, disse: “Coragem! Pois assim como você deu testemunho a Meu respeito em Jerusalém, é necessário que você testemunhe também em Roma.” Atos 23:11


Conheci um líder excepcional que me marcou profundamente. Ele era um dos melhores chefes com quem já trabalhei, e sua generosidade era inigualável. Ao concluirmos um trabalho bem-feito, ele nos felicitava e nos propunha novos desafios. Sua frase preferida ecoava em minha mente: “O bom trabalho é premiado com mais trabalho.” Para muitos, essa frase pode soar irônica, mas para aqueles que amam o que fazem, é um convite para desfrutar de sua vocação.

No entanto, o desafio enfrentado por Paulo em Jerusalém foi uma situação extremamente complicada. Depois de pregar no templo, ele foi alvo da ira dos presentes e por pouco não foi morto. Capturado pelos soldados romanos, teve que enfrentar o concílio e lutar contra saduceus e fariseus. Mas Paulo não se deixou abater e, mesmo diante do açoite e das correntes, conseguiu se livrar do tormento e dos grilhões, lembrando que era romano.

Contudo, Deus tinha outros planos para Paulo. Ele pediu que renovasse suas forças, pois o que estava por vir em Roma seria ainda mais difícil. O apóstolo partiu acompanhado de uma enorme escolta de soldados, cavaleiros e lanceiros. Era um tremendo espetáculo que poucas vezes se vê nos filmes. Mas essa viagem grandiosa mudou a estrutura de todo um império e espalhou o cristianismo por todos os cantos do mundo conhecido da época. Para Paulo, Roma foi uma oportunidade para pregar sobre Jesus e cumprir sua maior vocação.

E qual era o segredo da grandeza desse homem? Jesus frequentemente dizia “Coragem!” para aqueles que enfrentavam dificuldades e desafios. E Paulo aceitou essa palavra como um convite para viver sua vocação e mudar o mundo. Hoje, assim como na época de Paulo, precisamos de pessoas corajosas e vocacionadas para seguir os passos de Jesus.

A vida não é fácil e enfrentamos muitos obstáculos pelo caminho, mas a fé em Cristo e a coragem que vem de Deus é a chave para superar qualquer dificuldade. Não se deixe abater pelas circunstâncias, mas mantenha-se fiel à sua vocação e siga em frente. Como Paulo, você pode mudar as coisas ao redor e fazer a diferença. Coragem!

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Romanos 6 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Romanos 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ROMANOS 6 – Deus oferece Sua graça para nos tirar e não nos deixar na desgraça da escravidão do pecado. Paulo apresenta a libertação do pecado como uma obra poderosa da graça divina. Desta forma, a graça que não nos resgata é falsa!

A graça verdadeiramente bíblica nos leva a morrer para o pecado, não a promover a prática do pecado. Em Romanos 6:1-6 Paulo argumenta que a graça de Deus nos liberta do domínio do pecado. Essa graça nos alcança para transformar nossa condição espiritual, tirando-nos da escravidão do pecado para nos fazer servos de Deus.

A graça divina, quando bem entendida, nunca é uma licença para pecar. “Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma!” (Romanos 6:1). A graça que transforma não nos deixa acomodado no pecado.

• A graça que vem de Deus não nos deixa na condição de miséria espiritual; ela nos tira dessa desgraça para nos levar a uma vida de vitória e santidade.

Romanos 6 destaca a morte do cristão para o pecado. Já que Cristo morreu pelos nossos pecados, morremos para eles também a fim de vivermos para Cristo Jesus. A nossa morte é ilustrada pela cerimônia do batismo. Assim que somos levantados das águas batismais, experimentamos novidade de vida – Essa novidade é a evidência de que fomos tirados da escravidão do pecado pela graça (Romanos 6:4-22).

O pecado traz uma consequência terrível: “Pois o salário do pecado é a morte”. No entanto, a graça de Deus nos oferece um novo destino: “Mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23). Deus nos resgata da desgraça, não apenas para nos tirar do pecado, mas para nos dar a esperança de uma vida plena e eterna com Ele.

Diante destas verdades...

• ...Não se acomode ao pecado, mas permita que a graça de Deus transforme seus hábitos e pensamentos.
• ...Viva de forma a demonstrar que você experimentou a libertação e que está andando em novidade de vida.
• ...Compartilhe a graça com quem está preso à desgraça do pecado, mostrando que a graça de Deus é suficiente para libertá-los.
• ...Lembre-se que a graça não apenas perdoa, mas te capacita a viver livre do pecado, dedicando-se à justiça.

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Um novo coração

Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade
29 de novembro

Um novo coração


Eu lhes darei um só coração, e porei um espírito novo dentro deles; tirarei deles o coração de pedra e lhes darei coração de carne, para que andem nos Meus estatutos e guardem os Meus juízos. Ezequiel 11:19, 20


De tanto orgulho, egoísmo e irregularidades, nosso coração tende a endurecer. Isso acontece quando entramos no “mundo da letra”, sem outro espírito a não ser o de nossos interesses. Mas um coração de pedra não bombeia o sangue adequadamente e, com frequência, desfalecemos. A falta de sentido na vida, a ânsia pelo poder, o medo da instabilidade e a desconfiança de todos são alguns dos sintomas que mostram que estamos doentes. E Deus nos propõe uma terapia de choque: um coração novo. Um coração que sinta, que funcione, que saiba bombear a generosidade que dá vida. Deus é especialista nesse tipo de cirurgia, e o sucesso é garantido. O órgão que Ele deseja colocar em nós não é de segunda mão, mas de origem celestial.

Paulo alude ao texto que lemos em Ezequiel para falar dos “transplantados” espiritualmente, daqueles que já não têm um coração de pedra. Ele os compara a cartas de recomendação, com demonstrações reais de que a cirurgia funciona. O apóstolo diz: “Vocês manifestam que são carta de Cristo, […] escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações. […] Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa capacidade vem de Deus, o qual nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito” (2Co 3:3-6). Destaco a expressão “nossa capacidade vem de Deus”.

O Criador é o melhor especialista do Universo em coração, pois foi Ele quem o projetou. O Senhor não deixa você em uma lista de espera; Ele quer que você melhore já. O Eterno não cobra nada pelo serviço; você só tem que se inscrever no “Plano da Graça”. Deus não deixa você na mão de estagiários; Ele mesmo o atende. O acompanhamento que o Senhor faz é tão pessoal que você não O considerará apenas o Doutor divino, mas o Médico da família, um Amigo pessoal – o melhor Amigo.

Que tal aproveitar a oportunidade e se colocar nas mãos desse maravilhoso Cardiologista?

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Romanos 5 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Romanos 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ROMANOS 5 – A cruz demonstra que o pecado é tão grave que só pode ser tratado pela morte do próprio Filho de Deus, e a justificação é tão preciosa que só pode ser recebida como presente!

A justificação pela fé é o coração do evangelho e a resposta ao dilema moral da história. Essa verdade desafia nossa racionalidade, destrói nosso orgulho e nos conduz à gratidão.

• Para defender esta verdade bíblica, não basta conhecê-la teologicamente; é necessário vivê-la diariamente!

A maior defesa da verdadeira fé cristã é uma vida transformada pela graça, refletindo a Cristo no caráter. Quando reconhecemos que somos perdoados e justificados, não por nossas obras, mas pela fé no magnífico sacrifício de Cristo, vivemos em esperança, confiança e amor, mostrando que a justiça de Cristo não é apenas teórica, mas também prática.

Assim, proclamamos a verdade que transforma: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de Quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus” (Romanos 5:1-2).

Em Romanos 5, Paulo apresenta um contraste profundo e teológico entre o primeiro Adão, que trouxe o pecado e a morte, e o segundo Adão, Cristo, que trouxe a justiça e a vida. Essa comparação é central para compreender o plano da salvação, destacando a universalidade do pecado e da graça:

• O pecado entrou no mundo através de Adão, e a morte passou a todos os seres humanos porque todos pecaram. Adão, representante da humanidade, trouxe condenação a todos os seus descendentes, pois sua desobediência teve consequências universais.

• Cristo, como o novo representante da humanidade, trouxe a justiça que leva à vida. Sua obediência perfeita reverteu as consequências do pecado de Adão. Ele inaugura uma nova criação, oferecendo condição de vida eterna àqueles que nEle creem.

• De Adão herdamos uma natureza pecaminosa e uma condição de alienação de Deus; seu pecado resultou numa corrupção moral que passou a todos os seus descendentes.

• Em Cristo, recebemos a justiça como dom perfeito. Assim como o pecado foi transmitido universalmente, a graça também está disponível a todos. Mas, ao contrário do pecado, a graça não é imposta: Ele é recebida pela fé!

Então, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

“Vim, vi e venci”

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

28 de novembro

Vim, vi e venci”

Falei essas coisas para que em Mim vocês tenham paz. No mundo, vocês passam por aflições; mas tenham coragem: Eu venci o mundo. João 16:33

Júlio César se encontrava diante do senado romano e precisava fortalecer sua imagem, pois estava em meio a uma guerra contra Pompeu. Escolhendo bem as palavras, decidiu fazer referência a outra batalha que acabara de vencer. Seus inimigos se encontravam refugiados na cidade de Zela, no reino do Bósforo, e cinco dias foram suficientes para vencê-los. Foi uma vitória muito rápida. Ao fazer seu relatório para seus compatriotas, ele disse: “Veni, vidi, vici”, que em português seria algo como: “Vim, vi e venci.” Ninguém duvidaria de que Júlio César era magnífico e que fez coisas excepcionais.

Jan III Sobieski foi rei da Polônia no século 17. Desde pequeno, ele já demostrava ser uma pessoa aguerrida – matou seu primeiro urso aos nove anos de idade. Depois de se formar academicamente e viajar pelos lugares mais famosos da Europa, voltou para a Polônia, onde, depois de muitas vicissitudes, terminaria sendo monarca. Após uma terrível batalha contra os turcos otomanos em Kahlenberg, ele escreveu uma carta ao papa em que mencionava: “Veni, vidi, Deus vicit.” Em português, “Vim, vi e Deus venceu.” Por ser uma pessoa muito religiosa, atribuiu a vitória a Deus. Ninguém duvidaria de que Jan III Sobieski era alguém excepcional e que fez grandes coisas.

Jesus, por Sua vez, veio a este mundo para travar a batalha mais abrangente do Universo. Aquele humilde Carpinteiro, o Deus eterno encarnado, enfrentou o maior exército com um simples madeiro, obtendo a vitória na cruz. Ao morrer, ninguém escreveu a frase que Ele merecia: Veni, mori, vici (Vim, morri e venci). Não se pode duvidar de que Cristo é o maior de todos os vencedores, ainda que nos pareça estranho que Aquele que foi morto na cruz, por essa mesma morte e humilhação, Se tornasse vencedor. Mas esse é o mistério do evangelho. E pela cruz de Cristo podemos, nós também, ser vencedores sobre o pecado e o mal, vencedores sobre tudo aquilo que nos afasta de Deus e torna infeliz a nossa vida. Hoje você pode declarar com fé: “Em Cristo, eu sou mais que vencedor!” (ver Rm 8:37). “Tudo posso Naquele que me fortalece” (Fp 4:13). Em Jesus a vitória já está garantida. Desfrute-a!

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Romanos 4 Comentário:

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Romanos 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ROMANOS 4 – Deus resolveu o maior dilema moral da História! Mas: Como um Deus santo pode perdoar pecadores?

A esta altura da leitura em Romanos, essa verdade foi desvendada. A resposta está na cruz de Cristo, onde justiça e graça se encontraram.

Agora, vamos mergulhar na teologia de Romanos 4:

• Abraão foi justificado pela fé, não pelas obras (Romanos 4:1-3): Deus credita justiça àqueles que confiam nEle, não aos que dependem do próprio esforço.

• A graça de Deus não é salário, é presente (Romanos 4:4-5): A justificação não é uma recompensa por obras humanas, mas um dom gratuito dado àqueles que creem.

• A verdadeira e maior bênção que recebemos de Deus é sermos perdoados (Romanos 4:6-8): Felizes aqueles cujos pecados Deus não leva em conta – um perdão imerecido!

• A fé não conhece barreiras culturais (Romanos 4:9-12): Abraão foi justificado antes da circuncisão, mostrando que a salvação é universal, para judeus e gentios.

• A promessa depende da fé, para que seja pela graça (Romanos 4:13-16): A herança espiritual não vem da Lei, mas de uma promessa acessível a todos os que creem.

• A fé em Deus desafia o impossível (Romanos 4:17-21): Abraão creu contra a esperança, confiando que Deus é poderoso para cumprir o que promete.

• A justificação pela fé é para todos os que creem em Cristo (Romanos 4:22-25): Assim como Abraão, somos declarados justos ao crer nAquele que ressuscitou Jesus, nosso Senhor.

Ellen White declara que “a justificação pela fé e a justiça de Cristo” são “as mais suaves melodias de origem divina” (T6, 426). Diversas vozes dissonantes têm sufocado essa melodia celestial. Mas, Romanos 4 nos leva a ouvi-la novamente.

Paulo evocou a pessoa de Abraão, o “pai da fé”, visando salientar que a salvação é recebida pela fé, não pelas obras. Sua experiência é uma resposta direta àqueles que tentam ganhar o favor de Deus através de obras. Para os que acreditam que o cristianismo é uma religião meramente de moralidade, o relato de Abraão é uma defesa poderosa de que Deus não nos salva por aquilo que fazemos, mas por Quem Ele é e faz!

• Se a graça for merecida, automaticamente deixa de ser graça.
• E, a fé é o único caminho para experimentarmos os benefícios da graça!

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Mãos à obra

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

27 de novembro

Mãos à obra

Levante-se, pois isto é incumbência sua, e nós o apoiaremos. Seja forte e mãos à obra! Esdras 10:4


Esdras conhecia bem a história de seu povo. Ele sabia que os israelitas, apesar de terem sido libertos do exílio, ainda flertavam com os mesmos pecados de outrora. Eram vícios que os afastavam de Deus e fragmentavam sua estrutura familiar. Em face disso, o desânimo tomou conta de Esdras, que, em seu luto, arrancou os cabelos e rasgou as roupas. Mas, em vez de se render ao desespero, ele se aproximou de Deus por meio da oração. Reconhecendo os pecados do povo, Esdras intercedeu por seus compatriotas e pediu perdão.

A oração de Esdras foi uma prece sincera e comovente, que mexeu com o coração dos que o ouviram. Uma enorme congregação de israelitas – homens, mulheres e crianças – se reuniu ao redor dele e chorava amargamente. O anseio do escriba foi contagioso, e todos compreenderam sua maneira de agir e se arrependeram. Foi o começo de uma das maiores reformas realizadas entre o povo de Deus. Um coração compungido mudou o destino de uma nação.

Mas a história não terminou aí. Um coração quebrantado foi seguido por um coração ativo, desejoso de agir. Secanias, um dos líderes do grupo, reconheceu a culpa, propôs um plano e animou Esdras. Já não havia razão para desânimo, pois todos estavam arrependidos. Era hora de agir. Como bom gestor de pessoas, Secanias disse a Esdras: “Levante-se, pois isto é incumbência sua, e nós o apoiaremos. Seja forte e mãos à obra!” Ele pediu que Esdras se animasse e trabalhasse.

Reconhecer os próprios erros e pedir perdão a Deus é a atitude que inicia a mudança. Não há um jeito melhor para esvaziar a alma de culpas, preocupações e desânimos do que orar a Deus pedindo perdão. Pedir perdão é abrir o canal da misericórdia que habilita o coração a ser “dilatado” pelo Espírito Santo. Um coração quebrantado na presença do Senhor tem o poder de mudar até mesmo o destino de uma nação. Portanto, derrame-se na presença do Eterno e creia nos resultados.

Você já reconheceu seus erros hoje e pediu perdão a Deus? Se sim, é hora de seguir adiante com um coração ativo e desejoso de mudança. Se não, ainda dá tempo. Não deixe para amanhã. Comece agora e veja a mudança acontecer em sua vida.

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Romanos 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Romanos 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ROMANOS 3 – Em Romanos o pecado é exposto em toda sua gravidade, mas a graça é revelada em toda sua glória.

Mais que um mero texto, Romanos 3 é o cerne do Evangelho. Aqui percebemos que Deus é ao mesmo tempo Juiz e justificador; justo em Seu caráter e misericordioso em Sua ação. Ninguém é inocente diante dEle: judeus, gentios, religiosos, moralistas – todos estão debaixo do pecado. Contudo, Deus não apenas declara a culpa humana, mas oferece uma solução que resgata os culpados e os transforma em justos.

Considere:

• A fidelidade de Deus é inabalável (Romanos 3:1-4): Apesar da infidelidade humana, Deus permanece fiel e justo em Suas promessas.

• A justiça de Deus é justificada através de Seu juízo (Romanos 3:5-8): Deus é justo ao julgar o pecado; nossa injustiça destaca Sua glória sem anular Sua retidão.

• Todos estão sob o pecado (Romanos 3:9-18): Não há ninguém justo diante de Deus; todo ser humano está corrompido e distante da glória divina.

• A Lei revela o pecado, mas não justifica o pecador (Romanos 3:19-20): A função da Lei é trazer o conhecimento do pecado, não justificar o transgressor.

• A justiça de Deus é revelada pela fé em Cristo (Romanos 3:21-26): Deus oferece gratuitamente Sua justiça mediante a fé, justificando pecadores por meio de Jesus.

1. Deus ofereceu Jesus como sacrifício expiatório (propiciação) para satisfazer Sua justiça e desviar Sua ira contra o pecado.

2. Deus não puniu imediatamente os pecados passados, mostrando Sua paciência ao esperar o momento perfeito para manifestar Sua justiça por meio de Cristo.

3. Na cruz, Deus revelou que é justo – não ignorou o pecado – e, também justificador – declarando justo quem crê em Jesus.

• A salvação exclui qualquer glória humana (Romanos 3:27-28): A salvação é pela fé – não pelas obras –, eliminando, assim, qualquer mérito humano.

• Deus é Deus de todos (Romanos 3:29-31): A salvação está disponível tanto para judeus quanto para gentios, pois Deus é um só.

Ao refletir em Romanos 3, entendemos não apenas o peso da nossa condição, mas especialmente a grandeza da solução divina. Aqui compreendemos que a justiça de Deus se manifesta não para condenar, mas para salvar – um ato que transforma pecadores em filhos e declara justos aqueles que não têm justiça própria.

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Afaste-se para crescer

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

26 de novembro

Afaste-se para crescer

Os oficiais continuarão a falar com o povo, dizendo: “Existe aqui entre nós algum homem medroso e de coração tímido? Vá, volte para casa, para que os seus irmãos não acabem ficando com medo também.” Deuteronômio 20:8


Aqueles que gostam de jardinagem conhecem muito bem os cuidados necessários para com as mudas jovens. Sabem que essas pequenas plantas são mais suscetíveis às mudanças meteorológicas, aos ataques de pragas e aos predadores, por isso dedicam mais tempo e carinho a elas. Semelhantemente, a Bíblia fala de pessoas que, por motivos diversos, não possuem a força necessária para enfrentar seus problemas. Como mudas que precisam de atenção especial, esses indivíduos demandam mais cuidado e apoio.

De acordo com a estratégia de guerra descrita em Deuteronômio 20, os soldados hesitantes e medrosos não eram considerados covardes, mas eram aconselhados a ficar em casa e desfrutar das conquistas que haviam obtido, como construir uma casa, plantar uma vinha ou casar. Assim, aqueles que precisavam de mais tempo para se fortalecer poderiam ter esse espaço sem se sentir julgados. Afinal, até mesmo o mais forte carvalho começou como uma pequena muda.

Na Bíblia, diversos personagens famosos reconhecem seus medos e suas incertezas, como Davi, Josafá, Esdras e Neemias. Esses indivíduos sabiam que era normal sentir temor diante de adversidades. No entanto, eles confiavam em Deus para fortalecer sua coragem e perseverança. Na solidão da existência, pediam o cuidado e o amparo do Jardineiro divino, confiando em que, pouco a pouco, cresceriam com vigor.

Pedro, em seu momento mais temeroso, negou a Jesus. Mas ele precisava de tempo para se fortalecer. Logo após, Pedro pregou diante de milhares de pessoas com uma coragem admirável. O segredo estava em sua confiança em Deus.

Independentemente do que amedronta você, dê um tempo para refletir, orar e esperar no Senhor. Confie em Sua força e em Seu amor por você. Tenha a certeza de que, assim como uma pequena muda, você também pode crescer com vigor e perseverança. Deus diz: “Não tema, porque Eu estou com você”; “Eu o seguro com a mão direita da Minha justiça” (Is 41:10).

Em comunhão com o Senhor a cada dia, você cultivará a coragem e a força necessárias para enfrentar e superar os maiores desafios.

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Romanos 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Romanos 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ROMANOS 2 – Deus Se revela:

• Revelação Geral: Deus Se revela na criação. “A natureza não revela tudo, mas o suficiente para sabermos que há um Criador” (Emilson dos Reis).
• Revelação Especial: Deus Se revela nas Escrituras. “A Bíblia Sagrada é, sem dúvida, um dos maiores livros da História... Ela é um compêndio por meio do qual o Espírito Santo usou homens para Se dirigir com amor à humanidade e revelar os propósitos divinos para ela” (Rodrigo Silva).

Deus Se revela à humanidade através da criação, tornando Sua existência inegável. A natureza é uma evidência constante de Deus. A revelação natural é suficiente para que qualquer ser humano reconheça Sua existência, tornando-o indesculpável (Romanos 1:18-20). Quando o ser humano não reconhece a Deus, torna-se fútil em seus pensamentos e cai na idolatria e imoralidade. Isso é consequência de rejeitar a verdade revelada na natureza (Romanos 1:21-32).

Deus julgará à humanidade com base em Sua Lei, revelada tanto na consciência como nas Escrituras. Judeus e gentios serão julgados com base na luz que receberam (Romanos 2:12-16):

1. Judeus tinham a Lei escrita, e isso os responsabiliza diretamente (Romanos 2:17-29).
2. Gentios, por outro lado, têm a lei da consciência, que testifica o certo e o errado. Isso os torna igualmente responsáveis.

“Em Deus não há parcialidade” (Romanos 2:11). Todos são pecadores (Romanos 2:1-10). Deus julgará os segredos das pessoas por meio de Cristo. Sua justiça é perfeita e abrange atos externos quanto intenções internas (Romanos 2:16).

O evangelho é a única fonte de salvação tanto para o judeu quanto para o gentio (Romanos 2:16; 1:16-17).

A Revelação Geral aponta para a existência de um Criador; a Revelação Especial nos mostra como Ele é.  A natureza revela que há um Deus e alguns aspectos de Seu poder e caráter (como ordem e beleza) – mas, ela não revela a vontade divina.

O testemunho do Céu é universal, mas não detalhado; ele desperta no coração humano a reverência e a curiosidade pelo Criador, mas não dá instruções específicas sobre a moralidade ou sobre o plano da salvação. Daí a importância da Bíblia. A Revelação Especial, ao mostrar claramente o caráter de Deus, conduz a pessoa a um relacionamento profundo e responsável com seu Criador (Romanos 2:4).

Diante disso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Cardiomegalia

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

25 de novembro

Cardiomegalia

Ao ver isso, você ficará radiante de alegria; o seu coração baterá forte e se dilatará de júbilo, porque você receberá a abundância do mar, e as riquezas das nações serão trazidas a você. Isaías 60:5


Algumas enfermidades podem ser nocivas fisicamente, mas benéficas espiritualmente. Esse é o caso da cardiomegalia, uma dilatação do coração que ninguém desejaria para si em seu corpo, mas que se torna algo ótimo no âmbito espiritual. É claro que não estou falando literalmente! Nos tempos bíblicos, o conceito de “coração dilatado” era sinônimo de magnanimidade, grandeza e capacidade de ajudar os outros sem qualquer interesse próprio. Como, então, contrair uma boa cardiomegalia espiritual? Aristóteles, em sua Ética a Nicômaco, fornece valiosos conselhos que, embora não tenham sido escritos para este fim, podem nos guiar nessa busca.

Em primeiro lugar, é preciso escolher quais batalhas lutar. Uma pessoa magnânima avalia as circunstâncias que representam um perigo real e busca evitá-las. Em segundo lugar, deve-se ser generoso, estar mais interessado em dar do que receber, colocando sempre os interesses dos outros em primeiro plano. Em terceiro lugar, é preciso superar as más lembranças, perdoar e esquecer. A compreensão panorâmica do mundo permite que uma pessoa de grande coração não guarde rancor. Por fim, em quarto lugar, deve-se ser paciente, dando “tempo ao tempo” e deixando-o esclarecer as coisas e colocá-las em seus devidos lugares.

Tais conselhos nos levam a pensar em Jesus Cristo, cujo coração gigantesco evitava discussões superficiais, pois tinha uma batalha maior para vencer: a da nossa salvação. Cristo só queria doar, e a cada instante de Sua vida na Terra, esforçava-Se para Se entregar sem medida. Ele lançou nossos pecados no fundo do mar e não quer saber mais nada sobre eles. Cristo espera pacientemente para que possamos nos entregar a Ele porque nos considera valiosos demais para ter pressa. Foi assim que, naquele fatídico dia da cruz, quando perfuraram Seu lado, descobriram o maior coração da história. Isso é magnanimidade!

Peça hoje a Deus que lhe dê um coração grande o suficiente para abraçar todos os que sofrem, perdoar os que lhe causaram dor, salvar os que estão em trevas. Peça, enfim, um coração que saiba amar como Jesus amou.

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Romanos 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Romanos 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ROMANOS 1 – Romanos 1:1-31 é uma introdução fundamental ao plano da salvação. Paulo revela tanto a profundidade da necessidade humana quanto a amplitude da provisão divina em Cristo.

• Romanos 1 auxilia-nos a compreender a gravidade do pecado, a magnificência da graça divina e o chamado para uma vida de fé e obediência em Cristo.

Paulo começa destacando que foi chamado para ser apóstolo e separado para o evangelho de Deus (v. 1). Ele enfatiza que o evangelho é fundamentado em Jesus Cristo, o Filho de Deus, que veio em carne, foi ressuscitado e agora é proclamado como Senhor (vs. 2-4). “Por meio dEle e por causa de Seu nome, recebemos graça e apostolado para chamar dentre todas as nações um povo para a obediência que vem pela fé. E vocês também estão entre os chamados para pertencerem a Jesus Cristo” (vs. 5-6).

O evangelho não é restrito a um grupo étnico no mundo. É um chamado a todas as nações. Por isso, Paulo declara ser “devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes” (Romanos 1:14). Isso reflete o chamado para proclamar as três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12, que, também enfatiza a justificação pela fé em Cristo, o chamado ao arrependimento, a adoração ao Criador, e a observância dos mandamentos de Deus no contexto do juízo final.

O evangelho é definido como “é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Romanos 1:16). A crença é o meio pelo qual a graça é recebida. “No evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé” (Romanos 1:17), indicando a contínua dependência da graça divina em todas as etapas da vida cristã.

Em Romanos 1:18-32 Paulo apresenta um diagnóstico da humanidade alienada de Deus. Ele descreve como todos os seres humanos, rejeitando a revelação divina, tornam-se culpados diante de Deus.

• O pecado é descrito como uma rejeição consciente de Deus, apesar de Sua revelação tanto na criação quanto na consciência humana (Romanos 1:20).

• A idolatria e as práticas degradantes descritas (Romanos 1:24-27) são manifestações externas da rebelião humana.

O evangelho não inclui somente o perdão, mas também o poder de viver em conformidade com a vontade divina!

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 24 de novembro de 2024

Mão salvadora

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

24 de novembro

Mão salvadora

Ele os tirou com mão poderosa e braço estendido, porque a Sua misericórdia dura para sempre. Salmo 136:12


Era uma tarde de verão, o clima era de festa. Grinaldas coloridas e cartazes vibrantes tremulavam ao vento, presos em postes de luz e balcões. A multidão se dividia em dois grupos distintos: os prudentes que preferiam ficar atrás do tapume e os destemidos que se aglomeravam na sua frente, impulsionados por uma overdose de adrenalina. Eu e minha noiva, dois jovens insensatos, nos encontrávamos entre os últimos, observando uma pequena vaca que, à distância, parecia inofensiva. Contudo, em um átimo de segundo, o animal deu meia-volta e correu em nossa direção. Seus chifres pareciam cada vez maiores, e foi nesse momento que nosso coração acelerou a ponto de nos movermos mais rápido do que pensávamos ser possível. Com desespero, lançamo-nos contra o tapume, subindo o mais alto e distante que conseguimos para evitar aqueles chifres ferozes. Foi então que senti uma mão forte me puxando para cima, e, com surpresa, me deparei com o braço de um estranho, que me ajudou a alcançar o ponto mais elevado. Minha noiva, mais ágil, já havia chegado lá antes de mim.

Por séculos, o povo hebreu também esteve em perigo. No Egito, a vida dos israelitas era constantemente ameaçada, e a esperança de escapar daquela arena opressora parecia cada vez mais distante. Seu coração se encolhia diante dos deuses egípcios, e sua vida desaparecia entre a palha e o barro. No entanto, quando eles clamaram ao Céu, o Senhor ouviu suas preces e os libertou da escravidão. Ele agiu com toda a força de Seu poder e Sua bondade e os resgatou por amor.

Jesus, por Sua vez, apertou as mãos com força quando os cravos perfuraram Sua pele. Ele sabia que deveria suportar tudo, pois este mundo não poderia permanecer na escravidão. Estendeu os braços na cruz exclusivamente por amor. Permaneceu preso ao madeiro porque essa era a única maneira de nos libertar. E morreu por nós como herói, agarrando-Se ao tapume da servidão e transformando-o em uma cruz. Ele nos estendeu Sua salvadora mão, dando-nos o privilégio da segunda chance.

Até hoje não sei quem me ajudou a subir aquele tapume, mas sei quem eleva nossa vida a cada dia: Jesus Cristo. Nele posso sempre confiar. Confie Nele você também.  de novembro

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Atos 28 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica – Atos 28
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ATOS 28 – Atos é a continuação do cristianismo, que não morreu com a morte de Cristo. Pelo contrário, com Sua ressurreição, o evangelho espalhou-se por todo o Império Romano. A sociedade e a política do mundo agiam da mesma forma que agiram com Cristo, mas os cristãos não se acovardaram.

• “No decorrer do evangelho de Lucas e do livro de Atos, há paralelos interessantes entre Jesus e Paulo: ambos são presos por turbas judaicas e, em seguida, entregues às autoridades romanas (Lc 22:47-53; 23:1-5; At 21:10-11, 27-36); ambos são confrontados com acusações falsas (Lc 23:1-2, 5, 10, 13-14; At 21:28; 24:5-9); ambos são julgados pelo Sinédrio (At 22:30-23:10), por um rei judeu (Lc 23:6-12; At 25:13-26:30) e pelo administrador romano local (Lc 23:1-3; At 24:1-23; 25:1-26:30); ambos são sentenciados a sofrer açoites em algum momento em seus julgamentos (Lc 23:16, 22; At 22:24); ambos são considerados inocentes (Lc 23:4, 15, 20-22; At 23:29; 26:31-32); e ambos recebem tratamento injusto meramente por razões políticas (Lc 23:18-25; At 24:24-27; 25:6-9)” (Wilson Paroschi).

Lucas apresenta o naufrágio em Malta, onde Paulo e seus companheiros são recebidos com hospitalidade pelos habitantes locais. Durante a estadia, Paulo sobrevive à picada de uma serpente venenosa, o que causa grande impacto entre os nativos, que o consideram protegido dos deuses. Ele também realiza milagres, curando o pai de Públio, o líder da ilha, e muitos outros doentes (Atos 28:1-10).

Depois de três meses, apesar dos desafios, Paulo e seus companheiros evangelistas viajam para Roma; ali encontram uma comunidade de irmãos que os recebem com alegria. Apesar de estar sob custódia domiciliar, Paulo aproveita a oportunidade para evangelizar com ousadia e ensinar sobre o Reino de Deus (Atos 28:11-31).

• “Da casa-prisão de Paulo o evangelho se expandiu para os judeus, para a Guarda Pretoriana, para os gentios de Roma e para a própria casa de Nero, o mais desprezível de todos os imperadores romanos” (Mário Veloso).

• “Houve conversos ganhos para a verdade na casa de César”, escreveu Ellen White. E, acrescentou que “mesmo na casa de Nero foram ganhos troféus para a cruz”.

Esse poder sobrenatural para pregar está à nossa disposição hoje. Devemos agir com fé a fim de alcançar até os mais improváveis com o evangelho! Precisamos nos reavivar espiritualmente! – Heber Toth Armí.

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sábado, 23 de novembro de 2024

Um cruzeiro para a felicidade

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

23 de novembro

Um cruzeiro para a felicidade

Feliz é aquele que sempre teme o Senhor; mas o que endurece o seu coração cairá na desgraça. Provérbios 28:14


O sonho de muitos é um cruzeiro até uma ilha paradisíaca, onde a felicidade seria plena e os problemas ficariam para trás. Mas onde realmente reside a felicidade? Em um lugar? Em uma ilha exótica e remota? Em uma praia de areia branca e águas cristalinas? Não, a felicidade não reside em um lugar, por mais paradisíaco que seja. A verdadeira felicidade reside no coração humano, quando se abre espaço para a fé em Deus e a obediência aos Seus mandamentos.

Jesus, em Sua grandeza de espírito, reuniu uma multidão em uma planície e sentou-Se com Seus discípulos ao lado. Ele não começou a falar sobre normas nem mandamentos, mas sobre a felicidade. Cristo disse: “Felizes são os que…” e começou a enumerar as bênçãos da vida. Ele mostrou que a viagem até a felicidade já havia começado e que nada é impossível no reino dos Céus. A felicidade independe dos problemas da vida, repousa na confiança em Deus e pode gerar alegria mesmo nas tribulações.

Cristo é magnânimo, não somente porque tem grandeza de espírito, mas porque é generoso em compartilhá-la. Ele nos enche de alegria e nos faz felizes, pois nos ajuda a encontrar a alegria nas pequenas coisas da vida.

Hoje, Ele volta a oferecer a você uma passagem. Uma passagem para a felicidade, uma passagem para o verdadeiro paraíso: o novo céu e a nova terra. Você vai aceitá-la? Lembre-se de que a plenitude não reside em um lugar, em coisas, em realizações, mas em seu próprio coração, quando você permite que Jesus faça o que precisa ser feito em seu viver.

Ame a Deus, siga Seus mandamentos e o seu cruzeiro para a Nova Jerusalém será inesquecível. Não faça como Jonas, que fugiu da presença do Senhor para não embarcar no navio que o levaria a cumprir a vontade divina. Deixe Deus dirigir todas as coisas; deixe o vento do Espírito Santo soprar em suas velas e levar a sua embarcação para o porto seguro, onde já não teremos que conviver com as aberrações do pecado. O preço da passagem já foi pago na cruz. A única coisa que o Capitão pede é que você a receba de mente aberta e convide seus amigos para embarcarem também. Vamos viajar juntos?

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Atos 27 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Atos 27
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ATOS 27 – Em vários momentos em Atos, o doutor Lucas esteve com Paulo e participou diretamente das viagens missionárias. Isso é indicado pelas seções conhecidas como “nós” no texto, onde o escritor usa a primeira pessoa no plural, indicando estar presente.

Após a visão de Paulo sobre o homem macedônio, o relato muda para “nós”, indicando que Lucas se juntou à equipe missionária em Troas (Atos 16:9-18).

Em Atos 20:5-15, Lucas menciona estar com Paulo durante sua viagem pela Macedônia e Ásia Menor, rumo a Jerusalém.

Lucas descreve a jornada de Paulo como prisioneiro rumo a Roma, incluindo o naufrágio em Malta (Atos 27:1-28:16). O uso de “nós” mostra que ele acompanhou Paulo até Roma.

Lucas não apenas registrou os eventos da história do cristianismo, mas também foi testemunha ocular de vários momentos importantes da missão evangélica. Sua presença proporcionou detalhes vívidos e preciosos que enriquecem o relato ao aristocrata Teófilo.

“A viagem de Paulo à Itália teve muitas privações. Lucas conta sobre isso com maestria, dinamismo, e com um realismo tão intenso que raramente se vê nesse tipo de relato. Um pequeno clássico da literatura (27:1-28:31). Por todos os detalhes e a forma de se referir aos acontecimentos ocorridos, é evidente que seu autor foi uma testemunha ocular dos fatos. Lucas estava com Paulo. Além de Lucas, como um gesto de simpatia especial, Festo lhe havia permitido levar consigo Aristarco (Cl 4:10). Dois companheiros que serviram com abnegação e lhe suavizaram grandemente a falta de comodidade da viagem” (Mario Veloso).

• A presença de amigos é um alívio em tempos de dificuldades; a presença de pessoas fiéis e solidárias suavizam os momentos mais difíceis dos líderes cristãos.

• A liderança cristã permanece firme mesmo em meio a tempestades. Mesmo como prisioneiro, Paulo demonstrou liderança ao encorajar a tripulação, dar conselhos e manter a fé em Deus durante o naufrágio (Atos 27:21-26).

• Apesar das privações, naufrágios e perigos, Deus preservou a vida de todos, cumprindo o que havia prometido (Atos 27:44). Isso nos ensina que mesmo quando tudo parece fora do controle, Deus está no controle!

• Em meio a uma viagem difícil, Paulo testemunhou e encorajou outros a confiarem em Deus (Atos 27:33-36). Em cada situação, temos oportunidade de apresentar nossa fé e encorajar outros.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Como a areia

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

22 de novembro

Como a areia

Deus deu a Salomão sabedoria, entendimento fora do comum e uma inteligência tão vasta como a areia que está na praia do mar. 1 Reis 4:29


Era um tempo em que a monarquia reinava em diversos territórios. Em Maiorca, Nápoles e Sicília, o rei atendia pelo nome de Afonso I. Na Sardenha, respondia como Afonso II. Já em Valência era conhecido como Afonso III, enquanto em Aragão respondia pelo nome de Afonso V. Mas não era apenas pelos títulos e pela coroa que esse monarca era especial. Ele era um verdadeiro amante da cultura e dos livros e havia dedicado muitas horas de sua vida à sua formação. Seu coração era grande e generoso; por isso, ficou conhecido como “Afonso, o Magnânimo” (1396-1458).

Conta-se que ele mereceu esse epíteto em uma situação difícil. Certa vez, estava em um ateliê de ourives com alguns de seus nobres quando perceberam que faltava uma joia na peça que estava sendo preparada. O ourives sabia que um dos nobres havia roubado a joia, e a situação se tornou tensa. Foi então que o rei Afonso propôs uma solução inusitada: encheram um grande recipiente com farelo, e cada nobre deveria inserir sua mão ali. Depois, o recipiente foi virado de cabeça para baixo, e a joia roubada apareceu. O nobre que havia cedido à tentação teve a oportunidade de se redimir, e, a partir daí, o rei passou a ser conhecido como “o Magnânimo”.

Se quisermos ser como Afonso, devemos pedir a Deus sabedoria, prudência e uma mente ampla. Salomão, rei de Israel, foi abençoado com esses dons e se tornou o homem mais sábio, prudente e magnânimo da Terra enquanto agia em harmonia com Deus. Mas, quando se afastou Dele, as coisas mudaram.

E você, já imaginou ter um coração tão abundante quanto a areia do mar? Segundo especialistas, existem quintilhões de grãos de areia na Terra. É uma quantidade inimaginável, mas que não é suficiente para descrever a magnanimidade de Salomão, de Afonso e de todos aqueles que possuem um coração tão generoso. E o melhor de tudo é que essa grandeza não é um dom exclusivo de alguns. Se você pedir, Deus está disposto a lhe conceder esse presente precioso.

Imagine como sua vida pode ser diferente se você enxergar o mundo com sabedoria, prudência e um coração tão vasto quanto as praias do mar. Não deixe a oportunidade passar. Torne-se você também um magnânimo.
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Atos 26 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Atos 26
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ATOS 26 – O discurso de Paulo aqui ensina que proclamar o evangelho aos soberanos requer respeito, coragem, uma mensagem centralizada em Cristo, e apelo à transformação pessoal.

Assim como Paulo desejou que Agripa e todos os presentes tornassem como ele (exceto pelas correntes), os cristãos são chamados a proclamar o evangelho com amor e ousadia, confiando no poder divino para alcançar até os líderes mais poderosos.

“O julgamento de Paulo em Cesareia lhe proporcionou a oportunidade de demonstrar sua inocência. No entanto, não traria o veredito final. Sentindo ser apenas uma peça num jogo de xadrez político nas mãos de procuradores corruptos e arbitrários, decidiu usar seus direitos romanos e solicitar que fosse enviado a Roma para ser julgado pelo imperador. Mais tarde, Festo e Agripa prontamente admitiram um ao outro que Paulo não havia feito nada para merecer a prisão, muito menos a morte, e que poderia ser liberto, caso não tivesse apelado a César (At 26:30-32). Com base nisso, o leitor descuidado poderia muito facilmente concluir que a decisão de Paulo foi um erro, como aquele que havia precipitado sua prisão em Jerusalém. Na verdade, ambos os dignatários se mostraram dispostos a reconhecer a inocência do prisioneiro somente após estarem convenientemente livres da responsabilidade de seu caso, bem como por terem evitado os problemas políticos que sua soltura ou condenação poderia ter causado. De qualquer forma, Paulo seria enviado a Roma onde teria a oportunidade de realizar seu sonho a tanto tempo acariciado (19:21; cf. Rm 1:13; 15:22-24, 28-28). Portanto, quer sua decisão tenha sido certa ou errada, o plano soberano de Deus não seria detido. Mais cedo ou mais tarde, indo ou não à Espanha, como um homem livre ou prisioneiro, por caminhos retos ou tortuosos, o apóstolo dos gentios ainda daria testemunho de Jesus no coração do Império (23:11). Certamente, Paulo não era perfeito, mas sua fé e seu comprometimento com a causa de Deus superavam suas fraquezas (20:24; cf. 2Co 4:7-10; Fl 3:12-16), e, no fim, é isso o que realmente importa” (Wilson Paroschi).

A firmeza de Paulo em testemunhar, mesmo em circunstâncias adversas, evidencia que o avanço do evangelho não depende de condições ideais, mas da disposição do cristão em confiar e agir conforme a direção divina.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Boa vontade

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

21 de novembro

Boa vontade

Pastoreiem o rebanho de Deus que há entre vocês, não por obrigação, mas espontaneamente, como Deus quer; não por ganância, mas de boa vontade. 1 Pedro 5:2


Conta-se que, em certa ocasião, o barão Simon Nathaniel Rothschild caminhava por uma rua quando um mendigo se aproximou. O pobre homem se ajoelhou e contou ao barão suas inúmeras necessidades, a fome que sua família passava e as péssimas condições em que viviam. O barão se comoveu com aquela descrição e decidiu ajudar o mendigo. Mas, ao pegar sua carteira, percebeu que não trazia nenhum dinheiro consigo. A única coisa de valor que possuía era a corrente de ouro de seu relógio. Sem pensar duas vezes, ele retirou a correia do bolso e a entregou ao pedinte. O mendigo ficou um tanto perturbado e disse ao barão que não fizesse isso, que ele poderia ir até sua casa outro dia para receber alguma ajuda, mas que aquilo não era necessário, até porque não era tão urgente. Mas Rothschild insistiu e disse: “Sim, é urgente, pois, neste momento, estou cheio de misericórdia e não quero desperdiçar este sentimento. Pode ser que, mais tarde, ele se enfraqueça.”

É dever de todos ajudar o próximo, mas nossa natureza humana é inconstante; precisamos da ajuda de Deus para ser misericordiosos. Muitas vezes cedemos à tentação de fazer a coisa certa, mas pela motivação errada. Servir a Deus ou ajudar nosso semelhante por interesse ou obrigação só serve para enganar a nós mesmos. Por isso, precisamos ser autênticos e pedir que o Senhor coloque em nós as motivações corretas.

Quando somos movidos pela motivação adequada, até os pequenos gestos de bondade reverberarão com uma amplitude incrível. Lembro-me, por exemplo, de um momento triste em minha vida, quando um simples e-mail de amigos que expressavam o amor e a saudade que sentiam por nós foi capaz de mudar tudo. Aquele pequeno gesto de carinho me serviu de lição para ter sempre boa vontade para com os outros. A todo tempo, é preciso sermos gentis e amorosos, refletindo o caráter de Jesus.

Como você tem demonstrado boa vontade às pessoas? Tem feito as coisas certas pela motivação certa ou tem cedido à tentação de deixar motivos escusos impulsionarem suas ações? Deus é Aquele que pode tudo mudar. Clame a Ele, pois Seu coração é repleto de boa vontade.

Atos 25 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Atos 25
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ATOS 25 – A redefinição do cristianismo realizada por Paulo no capítulo anterior provavelmente era necessária para Teófilo, o destinatário aristocrata do segundo tratado do doutor Lucas (Atos 1:1-3); porém, embora tenha sido inserido na Bíblia, muitos cristãos e não-cristãos ainda precisam redefinir o cristianismo pela clara revelação de Deus a Paulo.

Paulo está representando o verdadeiro cristianismo a pessoas da alta sociedade, tanto do judaísmo quanto dos gentios (líderes políticos do Império Romano). Em Atos 25, Paulo está preso, mas se posiciona perante Festo e o Rei Agripa – conforme lhe fora divinamente prometido (Atos 23:11). Deus estava escrevendo a história de Sua igreja, o corpo de Cristo no mundo.

• Deus estava utilizando o sistema político romano como um meio para garantir a segurança de Seu mensageiro e levar a mensagem do evangelho a lugares mais distantes.

Note que interessante! O Rei Herodes Agripa e sua esposa Berenice visitam Festo em Cesareia. Festo se aconselha com ele sobre o caso de Paulo, pois ele precisa justificar o envio desse prisioneiro a César sem evidências claras de culpa. Este encontro cria uma oportunidade única para Paulo pregar o evangelho a líderes políticos de alta influência (Atos 25:13-22).

Desta forma, Deus criava o cenário em que o evangelho é proclamado a governadores, cumprindo o propósito pelo qual fora chamado pelo próprio Cristo – para levar o evangelho perante reis (Atos 9:15).

Paulo poderia se sentir frustrado pela demora do julgamento (Atos 24:27); porém, Deus usava esse tempo para posicioná-lo estrategicamente. Em vez de ser rapidamente julgado e condenado, Paulo foi colocado em uma rota que o levaria a pregar na capital do grandioso Império Romano.

• Deus transforma os atrasos e as complexidades políticas em oportunidades para expandir o evangelho e proteger Seus servos.

Atos 25 nos ensina que Deus está no controle, mesmo em sistemas políticos aparentemente corruptos e confusos. Ele guia os eventos de forma a cumprir Sua vontade, transformando obstáculos em oportunidades e utilizando líderes, governantes e circunstâncias para o avanço de Seu Reino.

Portanto, podemos confiar que, mesmo diante de injustiças ou desafios políticos e sociais, Deus está dirigindo os eventos para o cumprimento de Seus propósitos maiores. Assim como Ele esteve com Paulo, estará conosco em nossas batalhas, guiando cada passo para o bem! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Repartindo presentes

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

20 de novembro

Repartindo presentes

Sirvam uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como encarregados de administrar bem a multiforme graça de Deus. 1 Pedro 4:10

Era uma noite como outra qualquer, até que um pastor teve um sonho muito estranho. Um anjo o levou até o inferno, onde encontrou uma mesa vasta e repleta de manjares. Aqueles que se encontravam ao redor dela, entretanto, tinham uma aparência esquelética e faminta, embora a comida estivesse ali, à disposição. O pastor perguntou ao anjo o porquê daquela situação e recebeu uma resposta inesperada: embora os alimentos estivessem disponíveis, as pessoas não conseguiam levá-los à boca por terem cotovelos rígidos.

O sonho continuou. O pastor foi levado ao Céu, onde encontrou uma cena semelhante: uma mesa farta e uma multidão em volta dela. Mas, ao contrário da situação anterior, todos estavam saudáveis e bem alimentados. O pastor ficou curioso e perguntou ao anjo se eles também sofriam do mesmo problema nos cotovelos. O anjo sorriu e respondeu que sim, mas que a diferença era que eles alimentavam uns aos outros.

Obviamente, tudo isso foi apenas um sonho. Porém, ele nos ensina uma lição de vida: ajudar o próximo significa ajudar a si mesmo. O apóstolo Pedro nos lembra que Deus nos concede dons, que são presentes da graça. Eles são multiformes e hipercriativos, pois Deus ama a variedade de formas, cores e expressões. Alguns recebem o dom da profecia, outros o dom do serviço, do ensino, da exortação, da generosidade, da liderança, da alegria. Dons de todos os matizes e desenhos.

No entanto, além de nos dar esses dons, Deus nos pede também para compartilhá-los com os outros. Devemos repartir o que temos, servir-nos mutuamente, porque juntos edificamos a igreja. Não basta ter um dom se não o partilhamos. Quando colocamos nossos presentes sobre a mesa do dia a dia, repartindo o que temos, descobrimos que há um banquete pela frente. E nos alimentamos uns aos outros como se vivêssemos o espírito do Céu.

Olhe para dentro de si mesmo e veja que presentes você recebeu de Deus. Não importa qual seja o seu dom, o que importa é que você o compartilhe com o semelhante. Ajudemos uns aos outros; somente assim poderemos todos viver a atmosfera do mundo por vir. Abençoe e você será abençoado, muito mais!

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Atos 24 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Atos 24
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ATOS 24 – O que em tua vida prova que você se comprometeu inteiramente com Cristo?

Paulo foi levado a Cesareia. “A numerosa guarda para Paulo mostra a gravidade do tumulto armado contra ele e a conspiração para matá-lo. O governador Félix foi nomeado procurador da Judeia por Cláudio (52.d.C.). Ele era cruel e tinha poucos princípios morais [Atos 23:23-24]” (Merrill Unger).

O sumo sacerdote contratou um advogado romano “Tertúlio, que fez a acusação contra Paulo diante de Felix [Atos 24:2-9]”. Duas vezes Paulo falou perante Félix, mas Félix “deliberadamente sacrificou o dever e a justiça em nome das egoístas ambições pessoais. Por causa dele, Paulo definhou na prisão durante dois anos [Atos 24:27]” (Idem).

• Ao discursar, Paulo mostra que, muitas vezes, somos zelosos; mas, nossa paixão pode estar mal direcionada. Diante disso, é sempre prudente examinar se estamos seguindo tradições humanas ou a vontade de Deus.

• Além disso, Paulo também destaca que todos nós precisamos de um confronto com a luz de Cristo para mudar radicalmente o rumo de nossa vida.

• Finalmente, Paulo deixa claro que Deus não apenas salva os pecadores, mas os transforma a fim de enviá-los para a missão. E, o testemunho dele prova que Deus pode usar pessoas improváveis para cumprir Seus nobres propósitos.

Um tema que vale a pena salientar neste capítulo é sobre “seitas”. Paulo foi considerado o “principal defensor da seita dos nazarenos” (Atos 24:5), e alegou servir “O Caminho a que chamam seita”. De acordo com Unger, o Caminho “foi uma das primeiras designações do cristianismo”.

Nesse contexto, as autoridades judaicas usaram o termo “seita” para descrever um grupo dissidente ou desviado do judaísmo tradicional. Os líderes religiosos referiam-se ao cristianismo como uma seita, tratando-o como uma ameaça à unidade eclesiástica e à tradição do país.

Paulo, ao responder, não nega que segue “O Caminho”, mas redefine a acusação. Paulo afirma que o cristianismo não é uma ruptura do judaísmo, mas sua extensão. Ele crê na Lei e nos Profetas, evidenciando que a fé cristã está profundamente enraizada nas Escrituras Hebraicas.

O cristianismo era visto como “um novo caminho” dentro do judaísmo, mas Paulo destaca que não era uma rejeição da fé dos patriarcas, mas a realização das profecias messiânicas.

Muitos atualmente precisam desta redefinição!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 19 de novembro de 2024

Desculpas

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

19 de novembro

Desculpas

Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar de Cristo Jesus. Filipenses 2:5

Há expressões que, pelo uso, acabam por se esvaziar de sentido. Antes, quando alguém dizia “dou minha palavra”, isso era algo de extrema importância, porque a palavra de uma pessoa tinha muito valor. Hoje em dia, porém, as coisas mudaram. Algo semelhante acontece com a palavra “desculpe”. Parece que qualquer situação ruim é compensada por essa palavra, independentemente dos danos causados. Alguns pensam que essa “fórmula mágica” resolve tudo. No entanto, achar que todo problema termina aí é um erro grave.

Recordo-me de quando meu sobrinho era pequeno. Ele era muito ativo e criativo, uma combinação que gerava momentos divertidos e outros nem tanto. Quando acontecia a segunda situação, ele tinha que ficar sentado em uma poltrona para “refletir” por algum tempo. Não demorou muito para ele perceber que bastava dizer “já refleti; me desculpe” e toda a tortura de ficar sentado na poltrona acabava. Ele mal se sentava e já começava a repetir essas palavras. Esse comportamento me faz lembrar a atitude de nossa sociedade.

Será que a pessoa que pede desculpas realmente está arrependida do que fez e está disposta a corrigir o erro? Todos precisamos refletir sobre isso. Se, na vida, continuarmos a pensar apenas em nós mesmos, nossa forma de pensar será egoísta e, consequentemente, não resultará em soluções eficazes. Mas, se pensarmos nos outros de forma altruísta, adentraremos o caminho da empatia, o qual nos levará a ser mais sensíveis e afetuosos, e isso nos aproximará do caráter de Cristo.

A vida religiosa não se trata de fórmulas mágicas. As palavras expressam sentimentos, intenções, atitudes e propósitos. Devemos educar nossas emoções para termos o mesmo modo de pensar que Cristo. Devemos adestrar nossas intenções para não perdermos o foco. Precisamos caminhar no trilho das atitudes adequadas, pois isso cria um estilo de vida.

Pense bem antes de pronunciar um “me desculpe”. Não para evitar dizer essas palavras, mas para que elas façam parte de quem você é. Seja um ser humano empático e generoso, que busca solucionar conflitos e oferecer conforto àqueles que sofrem. Lembre-se de que suas palavras têm poder e podem causar tremendo impacto na vida de outras pessoas e em sua própria vida.

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Atos 23 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Atos 23
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ATOS 23 – Mesmo diante da injustiça e perseguição, Deus permanece no controle, usando diferentes caminhos para conduzir Seus filhos. As experiências de Paulo exemplificam essa verdade.

Continuando os eventos do capítulo anterior, Atos 23 apresenta Paulo submetido ao julgamento do Sinédrio. “O comandante convocou os principais sacerdotes e todo o Sinédrio para saber o motivo das acusações contra Paulo. Mandou que lhe tirassem as cadeias e o fez comparecer perante o Sinédrio. O Grande Sinédrio era também chamado de Concílio, a Suprema Corte Judaica que, ao mesmo tempo, era tribunal de justiça, corpo legislativo e órgão diretivo em assuntos religiosos e políticos. Nessa época, era integrado de 71 membros, uma mescla de fariseus e saduceus. Seu presidente era o sumo sacerdote. Suas decisões podiam ser finais, com exceção da pena de morte, que o Império Romano reservava unicamente para suas próprias autoridades” (Mario Veloso).

Diante do Sinédrio, Paulo afirma ter vivido com uma consciência pura diante de Deus. Por conta disso, o sumo sacerdote pediu que o ferissem na boca. Então, Paulo o repreendeu chamando-o de “parede branqueada”, que era “uma metáfora adequada para o hipócrita sumo sacerdote que violou a lei judaica ao mandar açoitar Paulo mesmo antes que se provasse sua culpa. A metáfora sugeria uma parece rachada, cujo estado precário fora disfarçado com uma generosa camada de cal. Por causa dessa conduta Paulo não reconheceu o sumo sacerdote (vs. 4-5, cf. sua citação de Êx 22:28). Mesmo muito pressionado, Paulo lançou mão de espirituosidade e humor (vs. 6-10). Os saduceus eram críticos racionalistas que negavam a ressurreição” (Merrill Unger).

Paulo declara ser julgado por sua crença na ressurreição dos mortos – uma verdade central ao evangelho. Esta afirmação provocou uma divisão entre os saduceus, que negavam a ressurreição.

Contudo, Paulo continuou preso. Na prisão, o Senhor lhe apareceu, encorajando-o e prometendo que ele testemunhará em Roma (Atos 23:11).

• Esta visão reafirma o cuidado soberano de Deus sobre o destino de Seus servos, guiando-os e protegendo-os em meio aos desafios.

A providência divina se manifesta ainda mais quando Paulo descobre um plano para matá-lo e é resgatado por intervenção de seu sobrinho e da guarda romana (Atos 23:12-35).

• A presença de Deus é o melhor conforto em meio às agruras da vida!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Libertos, não libertinos

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

18 de novembro

Libertos, não libertinos

Vocês, irmãos, foram chamados à liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à carne; pelo contrário, sejam servos uns dos outros, pelo amor. Gálatas 5:13

Buscando nas Escrituras, não encontro as palavras “conservador” e “liberal”, embora elas tenham sido consagradas pelos homens. Contudo, há uma classificação que ultrapassa o tempo e a cultura e que é vital: os justos e os ímpios. Aqueles que escolhem seguir a Jesus e aqueles que não o fazem. E, nessa questão, há mais do que ideologias em jogo: está em jogo a vida eterna.

O apóstolo Paulo, em sua carta aos Gálatas, nos lembra que, graças a Jesus, fomos libertos da escravidão imposta por Satanás. Estamos livres da tirania do maligno, de suas acusações e de seu desejo de nos aniquilar. Com Sua morte, Cristo não apenas nos libertou, mas também nos proporcionou as bases de uma vida em liberdade. É uma oportunidade única que nos torna pessoas melhores, seres mais plenos.

Entretanto, é comum que, depois de romper as cadeias da submissão, tenhamos a tendência de retroceder aos assuntos da carne. Para alguns, a carne animal; para outros, a carne vegetal. No final das contas, é sempre carne. E na Bíblia carne é metáfora de nossa natureza pecaminosa. Não há pecados de esquerda ou de direita; os pecados não têm orientação política, não causam nojo a nenhuma ideologia. São sempre pecados.

A Bíblia nos mostra que a liberdade em Cristo é mantida, contanto que nos mantenhamos perto Dele. Ao nos afastarmos, as tentações voltam e, por vezes, caímos novamente. Jesus sempre estará disposto a nos resgatar, mas estaremos nós sempre dispostos a ser resgatados?

Paulo nos convida a olhar além do nosso próprio umbigo e a servir aos outros por amor. Sabemos que, enquanto estamos ajudando os outros, temos menos tempo para pensar em tentações. Servir é a melhor maneira de investir o tempo. Quando apreciamos servir, fazemos isso acompanhados. Quando ganhamos ao servir, todos ganham. Quando servimos, os rótulos de nada valem.

Reflita sobre essas coisas e deixe que o Espírito Santo o guie para a verdadeira liberdade em Cristo. Oremos juntos para que recebamos a graça que vem da divina liberdade e saibamos vivê-la. Lembre-se das palavras de Paulo: “Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2Co 3:17).

https://mais.cpb.com.br/meditacao/libertos-nao-libertinos/

Atos 22 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Atos 22
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ATOS 22 – Há vários discursos (sermões) em Atos:

• Quatro sermões de Pedro: No Pentecostes (2:14-36), no templo (3:12-26), dois deles perante o Sinédrio (4:8-12; 5:29-32).

• Um sermão de Estevão sobre a teimosia de Israel (7:1-56).

• Sete sermões de Paulo: Na sinagoga de Antioquia da Pisídia (13:16-41), contra a adoração grego-romana (14:15-18), aos atenienses no Areópago (17:21-23), aos líderes da igreja de Éfeso (20:17-35), diante da multidão judaica em Jerusalém (22:1-21), diante de Félix (24:10-21), e diante de Agripa (26:1-29).

Esses sermões têm como propósito central testemunhar sobre Jesus Cristo, Sua ressurreição, e o chamado ao arrependimento e à fé para a salvação. Os principais pregadores em Atos, proclamam corajosamente a nova aliança tanto para judeus quanto para gentios, em diversas ocasiões e para audiências diferentes. Cada sermão se adapta ao contexto e ao público específico, mas compartilham uma mensagem fundamental: Jesus.

Em Atos 22, o sermão de Paulo ocorre em Jerusalém, diante de uma multidão judaica hostil que o acusa falsamente de profanar o templo e desrespeitar a Lei. Foi-lhe permitido falar ao povo e aproveitou a oportunidade para contar seu testemunho pessoal em defesa de sua fé em Cristo. Ele estrutura seu discurso em torno de três tópicos principais:

• Sua identidade judaica e formação: Paulo inicia identificando-se como judeu, criado em Jerusalém e instruído por Gamaliel, um dos rabinos mais respeitados da época. Salienta seu zelo pelas tradições judaicas e sua perseguição anterior aos cristãos. Assim, estabelece conexão com seus ouvintes, demonstrando compartilhar a mesma herança e fervor religioso (Atos 22:1-5).

• Sua conversão dramática: Em seguida, Paulo narra seu encontro sobrenatural com Jesus, apontando para a autenticidade de sua experiência de conversão e chamado de Cristo (Atos 22:6-20).

• Sua missão aos gentios: Finalmente, Paulo fala sobre sua vocação específica de levar o evangelho aos gentios (Atos 22:21). Ao iniciar esse ponto, Paulo foi interrompido, sem poder concluir seu sermão.

Ao mencionar a missão aos gentios, a multidão enfureceu-se, pedindo que Paulo fosse retirado e morto. Porém, a cidadania romana de Paulo favoreceu-o a ser levado sob custódia romana para sua proteção (Atos 22:22-29).

Não devemos titubear em nosso testemunho:

• Quando testemunhamos, damos voz à graça de Deus que age em nossa história!
• Nossa conversão é o sermão mais poderoso que podemos pregar!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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domingo, 17 de novembro de 2024

Recalculando a rota

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade


17 de novembro

Recalculando a rota

Jesus, assentando-Se, chamou os Doze e lhes disse: “Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos.” Marcos 9:35

Por uma década, morei em um país encantador, tão belo como vasto, chamado Argentina. Inúmeras vezes, tive o prazer de fazer viagens com amigos e colegas, com motoristas experientes ou guiados por um GPS de voz feminina com sotaque madrilenho. Era engraçado quando a “galega” dizia: “Recalculando a rota.” Esses pequenos momentos pitorescos eram sempre divertidos.

De modo semelhante, os ensinamentos revolucionários de Jesus frequentemente nos levam a recalcular nossa rota na vida, a rever nossos conceitos e a mudar de opinião. No que se refere, por exemplo, ao modelo de liderança e à humildade, Cristo ignorou os esquemas de poder e hierarquia de Sua época e ensinou que ser um verdadeiro líder é ser capaz de colocar as necessidades dos outros antes das próprias. Um líder deve querer servir muito mais do que ser servido.

Essa ideia é ilustrada perfeitamente na vida do Mestre, que poderia ter tido todas as vantagens do mundo, mas optou por nascer em um humilde presépio e aprender com uma jovem mãe judia em vez de frequentar as academias mais prestigiadas. Ele escolheu pescadores como discípulos em vez de pessoas mais preparadas e optou pela cruz em vez de espetaculares batalhas militares. Jesus entendeu que a verdadeira grandeza é construída acompanhando os insignificantes.

É fácil ser tentado pela busca de poder e grandeza, mas, nesses momentos, devemos lembrar a voz suave e galileia que nos diz para recalcular a rota. Devemos aprender a ser humildes e a servir, lembrando que os últimos serão os primeiros e que, para entrar no reino dos Céus, devemos deixar nosso ego de lado. Há muito a fazer no mundo, e não há tempo a perder com discussões sobre posição e poder. Devemos aprender a liderar colocando as necessidades dos outros em primeiro lugar e construindo um mundo melhor a partir do amor e da empatia.

Você também pode seguir o exemplo de Jesus e se tornar um líder verdadeiro. Permita que o Espírito Santo, o maior GPS do Universo, diga exatamente quais caminhos você deve percorrer. Obedeça à Sua voz e você nunca errará o trajeto. Boa viagem!

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Atos 21 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Atos 21
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ATOS 21 – Assim como “os evangelhos não são biografias e nem uma história no sentido restrito do termo”; pois “são documentos teológicos, altamente bem pensados, mas também absolutamente baseados na verdade e nos fatos, dada sua natureza sincera e honesta”, também “o livro [de Atos] não abrange a história da igreja como um todo, mas apenas mostra a trajetória do evangelho, através de Pedro e, sobretudo, de Paulo, para mostrar o evangelho chegando a Roma” (Álvaro César Pestana).

A ida de Paulo a Jerusalém acabou sendo o ponto de partida para sua viagem a Roma, mas de uma maneira que ele nem imaginava.

Durante a terceira viagem missionária de Paulo, Ágabo o encontrou em Cesareia. Ali, ele profetizou que Paulo seria preso pelos judeus em Jerusalém e entregue aos gentios (romanos). Essa foi a segunda profecia desse profeta. A primeira profecia sinalizou uma grande fome que aconteceria em todo o mundo romano (Atos 11:27-30). Como resposta, os discípulos em Antioquia decidiram enviar ajuda aos cristãos da Judeia pelas mãos de Paulo e Barnabé, o que fortaleceu o senso de comunidade e apoio mútuo entre eles.

Embora respeitado como profeta de Deus, a profecia de Ágabo sinalizando a prisão de Paulo em Jerusalém, Paulo escolheu ir mesmo assim. A atitude de Paulo em relação à profecia de Ágabo não implica desobediência, mas determinação em cumprir a missão mesmo sabendo dos perigos (Atos 21:10-15). Ele viu a advertência não como uma ordem para afastar-se, mas como uma preparação para o que enfrentaria.

A previsão de Ágabo se concretizou quando Paulo foi preso em Jerusalém, iniciando uma longa sequência de eventos que o levariam a Roma (Atos 21:17-40).

As duas profecias de Ágabo registradas exemplificam a prática e a relevância da profecia na igreja primitiva e mostram como Deus usava os profetas para guiar e preparar Seu povo. Além de Ágabo, Lucas cita quatro mulheres com o dom de profecia, filhas do evangelista Filipe (Atos 21:8-9).

• A prontidão de Paulo para enfrentar a perseguição em Jerusalém desafia cada crente a avaliar sua própria disposição de viver e até sofrer pelo evangelho.

• A oração da igreja é fundamental para fortalecer a convicção dos líderes (Atos 21:1-7).

• Os dons espirituais são essenciais na Igreja. Nunca devem ser descartados!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 16 de novembro de 2024

Eis-me aqui!

 Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade

16 de novembro

Eis-me aqui!

Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” Eu respondi: “Eis-me aqui, envia-me a mim.” Isaías 6:8

Isaías teve o privilégio de contemplar uma das visões mais espetaculares acerca de Deus. Ele testemunhou a presença do Altíssimo no templo, viu os serafins voando e tudo se enchendo de glória. Diante de tamanha majestade, talvez o profeta preferisse o silêncio, a solenidade da quietude. Contudo, Deus, rodeado de seres celestiais, fez uma pergunta: “A quem enviarei?”

Isaías poderia ter se intimidado com tal convocação, pensando no que responderam os anjos diante do chamado. Mas ele compreendeu que essa pergunta era dirigida a um servo de Deus e, prontamente, respondeu como um bom servo: “Eis-me aqui! Conta comigo!” E assim foi: Isaías se tornou um dos profetas que por mais tempo exerceu seu ministério.

Mas qual era o segredo de Isaías? Ele se colocou a serviço de Deus e, curiosamente, compreendeu que quem mais servia ao povo era o próprio Deus. Das 15 vezes que a expressão “Eis-me aqui” aparece no livro de Isaías, somente nessa ocasião é um homem que a diz. Nas demais vezes, essas palavras fazem referências a promessas ou ações de Jeová.

Isaías sabia, por exemplo, que Deus é o grande médico, o Senhor que atende às orações de Seus filhos e que prometeu colocar em Sião uma pedra provada, preciosa e angular. Além disso, Deus prometeu compromisso verdadeiro: “Então vocês pedirão ajuda, e o Senhor responderá; gritarão por socorro, e Ele dirá: ‘Eis-me aqui’” (Is 58:9).

Deus é assim, sempre pronto para melhorar este mundo e já Se compromete com aqueles que estão dispostos a fazer a diferença. Por isso, você, que lê este texto agora, é chamado por Ele. Talvez seja uma convocação para servir em Sua obra em algum ramo específico ou para ser o instrumento de mudança que o mundo precisa. Qualquer que seja o chamado, responda como Isaías: “Eis-me aqui! Conta comigo!”

A promessa divina para nós é: “O Senhor os guiará continuamente, lhes dará de comer até em lugares áridos e fortalecerá os seus ossos. Vocês serão como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca secam” (Is 58:11). O Senhor sempre está pronto para cumprir Suas promessas e fazer Sua vontade por meio daqueles que Lhe são fiéis.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/eis-me-aqui-2/

Atos 20 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Atos 20
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


ATOS 20 – Paulo prega o evangelho na Grécia, durante três meses; ali tramaram contra sua vida, e então dirigiu-se para Trôade acompanhado de sete colegas; ali, ele prega até a meia-noite, um jovem que assistia da janela pega no sono, cai do terceiro andar e morre.

Paulo interrompe seu sermão, o ressuscita e continua a pregar (Atos 20:1-12). Depois se dirige a Mileto, e pede que os anciãos de Éfeso o encontrem ali. Depois, Lucas registra os ensinamentos e as despedidas de Paulo aos líderes e membros da igreja em Éfeso (Atos 20:18-38).

Paulo lembra à congregação que serviu a Deus com humildade, lágrimas e paciência, enfrentando adversidades, e que nunca evitou ensinar o que era proveitoso para a edificação da fé deles. Ele destaca que seu ministério foi marcado pela sinceridade e dedicação, sempre chamando todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo.

Paulo também adverte os líderes sobre a importância de cuidarem da igreja, pois ele prevê que, após sua partida, falsos mestres e “lobos ferozes” surgirão, distorcendo a verdade e desviando discípulos. Ele exorta os líderes a permanecerem vigilantes, apegando-se fielmente ao evangelho e à doutrina cristã, sem permitir que ideias humanas contaminem a mensagem.

No trecho final, Paulo mostra seu exemplo pessoal. Ele trabalhou para sustentar-se e ajudar aos necessitados, destacando a importância da generosidade e do desprendimento, ecoando as palavras de Jesus: “Há maior felicidade em dar do que em receber”. Em lágrimas, Paulo se despede dos líderes, orando com eles e demonstrando sua profunda afeição, o que revela sua preocupação pastoral e o compromisso com a pureza e a autenticidade da doutrina cristã.

Podemos destacar, a partir da advertência de Paulo que,

• Aquele que desdenha a doutrina ou a chama de irrelevante jamais estará apto para ensinar a Palavra de Deus.
• Quem manipula e adultera as verdades sagradas mostra-se indigno de instruir o povo.
• O líder espiritual que rebaixa as Escrituras à lógica humana, distorcendo-as para atender aos próprios desejos, não merece espaço no púlpito cristão.

A Bíblia não é brinquedo nem ferramenta de manipulação; é a revelação de Deus – portanto, deve ser tratada com temor e reverência. Ensinar as Escrituras exige compromisso com a verdade, não com vaidades ou opiniões pessoais.

Reavivemo-nos na sã doutrina bíblica! – Heber Toth Armí.

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Oh, que esperança!

  Devocional Diário - Vislumbres da Eternidade 5 de dezembro       Oh, que esperança!    Há somente um corpo e um só Espírito, como também é...