terça-feira, 30 de junho de 2020

SERENIDADE NA PROVAÇÃO

MEDITAÇÃO DIÁRIA

30 DE JUNHO
SERENIDADE NA PROVAÇÃO

É bom esperar tranquilo pela salvação do Senhor. Lamentações 3:26, NVI

Conforme o próprio nome indica, Lamentações compõe-se de cinco poemas nos quais se evidenciam lamentos pela destruição de Jerusalém pelos babilônios em 586 a.C. Com essa conquista, deixaram de existir o reino, o templo e o sacerdócio. O povo foi levado cativo. Embora a tristeza esteja presente nas páginas desse livro, há também manifestações de confiança e esperança. A misericórdia de Deus não havia sido dissipada pelo ataque babilônico. Pelo contrário, renascia a cada manhã. A fidelidade divina às promessas feitas permanecia (Lm 3:23). Jeremias tinha plena consciência de que o Senhor era fiel a essas promessas ao preservar a nação da destruição completa. Cada alvorecer era para ele a reafirmação do amor, da misericórdia e graça de Deus em favor de Seu povo. A libertação viria. Nessa certeza, todos deviam perseverar. A noite não duraria para sempre.

Foi em meio à turbulência do cativeiro que o profeta ressaltou a sabedoria de se esperar serenamente pela providência divina em favor de Seus filhos. Para todos quantos estão ansiosos diante de algum problema, o conselho é mais do que oportuno; é terapêutico. “É bom esperar”, disse Jeremias. Isso porque a ansiedade é inútil, pois não resolve nenhuma das dificuldades.

Quantas vezes, em nossa experiência, depois de dias de suspense, durante os quais imaginamos os piores cenários possíveis para nossas crises, descobrimos que nossos pressentimentos eram infundados!

É bom esperar, tranquilamente, na salvação do Senhor. É bom porque temos um Deus bondoso, colocando em nosso favor todos os recursos da onipotência, trabalhando nos bastidores, preparando sempre o melhor para nós. É bom aguardar a salvação do Senhor porque um espírito calmo inspira confiança em nós e nas pessoas que nos observam.

Os benefícios desse conselho não se restringem às lutas que enfrentamos diariamente em nosso círculo pessoal. A salvação que os cativos israelitas deviam esperar dizia respeito à libertação nacional.
Daí podermos concluir que, além das crises do mundo como um todo e da nação onde vivemos, emerge a esperança da intervenção divina dentro em breve, por ocasião da vinda do Salvador. Nela podemos fundamentar a confiança de que viveremos dias melhores, uma nova ordem mundial impossível de ser estabelecida pela filosofia, diplomacia humana ou por sistemas políticos.
Meditação Jovem
José Venefrides

Adoração- Salmos 149

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica – Salmos 149
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

A vivência de fervor a Deus será evidenciada numa constante prática do louvor a Ele. Isso, porque uma vida inteira dedicada à adoração é insuficiente para demonstrar quanto Deus é importante.

• Uma vida de serviço a Deus pela metade apenas revela que diante dEle agimos com falsidade.

Vamos debruçar no estudo deste Salmo; onde aprenderemos grandes verdades – uma delas é sobre adoração. Warren W. Wiesbe destacou: “A atividade mais importante da igreja é a adoração a Deus; é isso que continuaremos a fazer no céu por toda a eternidade”. E, depois, elencou quatro imperativos baseados no Salmo, o qual chama de “manual sobre adoração”:

1. Adorai ao Senhor com inteligência (vs. 1-2);
2. Adorai ao Senhor com fervor (vs. 3-4);
3. Adorai ao Senhor com gratidão (v. 5);
4. Adorai ao Senhor com grande júbilo (vs. 6-9).

Ao colocar a Deus em primeiro lugar, a pessoa se encontrará com Ele de madrugada, depois passará o dia inteiro louvando-O pela experiência de Sua presença.

Usemos as madrugadas para buscar a Deus no silêncio daqueles momentos tranquilos; entretanto, jamais permitamos que nosso tempo com Ele limite-se às madrugadas ou restrinja-se a alguns dias. Pois quando deixamos Deus de lado, colocamos pessoas ou coisas no lugar dEle. Assim, fica claro que Ele não é sempre o primeiro em tudo em nossa existência.

Os salmos favorecem a nossa comunhão com Deus e promovem a adoração a Ele. Porquanto, “Deus é revelado de maneira especial nos salmos”, declara Rosalie Haffener Lee. Então, complementa:

“Em nenhuma outra parte da Bíblia é [Deus] apresentado de modo mais sublime e grandioso como o Senhor da Criação e da História […]. Os Salmos não somente servem de intérprete do culto de Israel – de seu sistema sacrifical, de seu santuário, de sua liturgia – mas também abordam, por assim dizer, todas as principais doutrinas cristãs”.

No Salmo em análise, encontramos os seguintes temas:

1. Deus como Criador, digno de adoração.
2. Juízo, Deus se vingará dos que se Lhe opõem.
3. Promessa, o Salvador honrará aos que O amam.
4. Justificação, o Redentor salvará e premiará aos fracassados pecadores.

Mais interessante de tudo é que Deus tem prazer naqueles cujo prazer está nEle, mesmo sendo pecadores! Deus é digno de celebração!

Reavivemo-nos! Rendemos-Lhe louvores! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Joio e Trigo

MEDITAÇÃO DIÁRIA 

29 de Junho
Joio e Trigo

O reino dos Céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo; mas, enquanto todos dormiam, veio o inimigo dele, semeou joio no meio do trigo e retirou-se. Mateus 13:24, 25

Trigo e joio, plantas da família das gramíneas, podem crescer juntas na mesma plantação, dificultando a identificação por parte de quem não esteja familiarizado com elas. Segundo especialistas, as diferenças não são notadas até a frutificação. Elas se tornam acentuadas, à medida que as duas plantas vão amadurecendo. Das palavras de Cristo, ao enunciar a parábola, podemos concluir que um agricultor inteligente ou bem-intencionado não lançaria no solo as duas sementes juntas. À pergunta dos servos: “Donde vem, pois, o joio?”, o senhor da parábola respondeu: “Um inimigo fez isso” (Mt 13:27, 28).

A cor do trigo assume tons amarelos, ao passo que o joio continua verde. O trigo se forma em pendão, enquanto o joio se esparrama, desfigurando-se. A raiz do trigo cresce para baixo; a do joio se espalha entre as outras raízes. Os frutos do trigo surgem de dentro para fora, em cachos ordenados. O joio frutifica bolotas inúteis que caem dos ramos antes de amadurecer. Embora não se saiba ao certo a utilidade do joio, conhecemos o valor do trigo: rico em nutrientes na sua condição integral, é a base do mais conhecido alimento: o pão. Se o joio tem algum propósito, esse é o de confundir para destruir. Não é sem razão que foi semeado por um inimigo. Misturado às plantações de trigo, tem os grãos invadidos pelo fungo Chaetomium kunzeanum, que o torna venenoso.

Simbolizados na parábola como “a boa semente”, os cristãos genuínos são nascidos da Palavra de Deus. Jesus é o Semeador, a quem foram convertidos pelo Espírito Santo. Nele enraizados, germinam e crescem sob o orvalho da graça, amadurecem e produzem frutos ou virtudes cristãs que se multiplicam e abençoam os semelhantes. Em contraste, está o joio, cristãos nominais, escravos das formas, desprovidos de conteúdo aproveitável. Personificam falsos princípios, escondem enganos e espalham o parasita da discórdia.

Cristo deixou claro que, enquanto durar o tempo de oportunidade oferecido pela graça, trigo e joio coexistirão. Julgá-los e separá-los, porém, não nos compete, pois em nossa limitação corremos o perigo de arrancar os dois. Esse trabalho pertence unicamente a Deus, que conhece os verdadeiros motivos do coração. Muitos que, em nossa avaliação parcial, consideramos casos perdidos estarão no Reino. Na botânica é impossível. Mas, na seara espiritual, quem disse que a graça não pode transformar joio em trigo?

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Louvor e Adoração ao Soberano do Universo

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica – Salmos 148
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

O Universo inteiro tem motivos para louvar ao Senhor. A criação de Deus deve sua existência e assistência, ou mesmo sobrevivência, ao Criador. Nossa vida deveria não ter um momento para adorar a Deus, mas deveríamos adorá-lO em todo momento.

O Salmo em apreço envolve toda a criação na adoração ao Criador do Céu e da Terra. Ninguém deveria ficar de fora. Ninguém deveria ser negligente. Ninguém deveria ser ignorante neste quesito. Ninguém deveria ser resistente ao convite para louvar e adorar ao verdadeiro Deus.

Com oração e discernimento, lei a reflita em cada frase do Salmo, depois continue lendo as seguintes informações, para facilitar tua compreensão da Palavra de Deus:

John MacArthur sintetiza este Salmo da seguinte forma:

1. O louvor dos céus (vs. 1-6)

a) Para quem? (vs. 1-4)

b) Por quê? (vs. 5-6)

2. O louvor da terra (vs. 7-14)

a) Para quem? (vs. 7-12)

b) Por quê? (vs. 13-14)

Merrill F. Unger o resume em uma única frase: “Aleluia! Que todas as criaturas louvem ao Senhor no céu [vs. 1-6], e na terra [vs. 7-14]”. O mesmo faz Rosalie Haffener Lee: “Os seres celestiais são convidados a unir-se aos animais e às pessoas que habitam na Terra, num cântico universal de louvor a nosso Criador e Mantenedor”.

· Por que ficar de fora da adoração se todos os seres vivos de todos os lugares são convocados a adorar?

· Por que negligenciar a adoração ao Criador se até o Sol e a Lua, as nuvens de chuva, são convidados a reconhecer ao Criador que os criou com apenas uma Palavra?

· Por que ser indiferente a Deus ou desobediente às Suas ordens se até os seres inanimados obedecem prontamente ao Seu mandar?

· Por que ser apático ao convite de adorar a Deus, se até os grandes animais marinhos, o fogo, o granizo, a neve, o gelo, os furações, os animais do campo, Lhe obedecem?

Repensemos nosso louvor e adoração ao soberano do Universo que nos cuida e nos mantém vivos após o pecado!

Deus merece de nós mais do que as primeiras horas do dia, devemos entregar-Lhe o dia todo todos os dias. Não deveríamos dedicar um tempo de nossa vida ao serviço de Deus, mas devemos servir-Lhe o tempo todo! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

domingo, 28 de junho de 2020

Das Trevas Para A Luz

MEDITAÇÃO DIÁRIA
28 de Junho
Das Trevas Para A Luz

Perguntou-lhe Jesus: Que queres que Eu te faça? Respondeu o cego: Mestre, que eu torne a ver! Marcos 10:51

Teria Jesus curado um cego, conforme diz Marcos? Ou dois, segundo o relato de Mateus? Teria feito o milagre ao sair de Jericó, segundo Mateus e Marcos, ou ao aproximar-Se da cidade, conforme Lucas? Contradizem-se esses evangelistas? Certamente não! No primeiro caso, muitos eruditos creem ter havido dois cegos; mas, provavelmente, Bartimeu fosse mais conhecido e chamasse mais atenção, razão pela qual Marcos omitiu o nome do outro. Quanto à segunda questão, entre várias explicações, o Comentário Bíblico Adventista (v. 5, p. 700) apresenta como talvez mais aceitável a de que Jesus passava por Jericó quando viu Zaqueu. Foi para a casa dele e, ao entrar de volta à cidade, viu os dois cegos. De todo modo, importa o fato de que o milagre foi realizado. Ter fé nisso é sua harmonia das Escrituras.

Em seu mundo de escuridão, Bartimeu, filho de Timeu, vivia estigmatizado pela pobreza e pelo preconceito. Seguramente, cresceu ouvindo profecias que apontavam a vinda do Messias. Tomou conhecimento do ministério de Cristo, dos milagres efetuados por Ele e de Sua misericórdia em favor dos marginalizados pela religião. Finalmente, viu-se frente a frente com a oportunidade que nada no mundo o faria desperdiçar. “Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” (Mc 10:47, NVI), clamou com toda a força do ser.

A resposta da multidão foi a tentativa de detê-lo em seu propósito. A de Jesus foi o acolhimento cheio de graça. A pergunta que se seguiu foi, no mínimo, curiosa. “O que você quer que Eu lhe faça?” O Mestre desejava ouvir do suplicante o reconhecimento da necessidade e a expressão de sua fé. Por sua vez, os espectadores deviam ter bem claro o que testemunhariam.

Em se tratando da cura da cegueira espiritual, porém, há algo mais na pergunta. Primeiramente, o exercício do livre-arbítrio. Por mais empenhado que esteja em nos tirar das trevas, a decisão final de aceitar ou não a graça transformadora é nossa. Além disso, precisamos estar seguros de que queremos vivenciar o incômodo radicalismo de uma mudança que nos tira da escuridão para o foco de um holofote que nos faz ver como de fato somos: orgulhosos, arrogantes e preconceituosos.

Como Bartimeu, precisamos querer ter os olhos abertos e ver nossa real condição. Então o toque da graça pode nos curar da cegueira e nos redirecionar para o brilho de uma vida espiritualmente digna, cheia de sentido.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

A bondade de Deus– Salmos 147

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica – Salmos 147
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

 A bondade de Deus para com a Sua criação deve motivar-nos a um compromisso de adoração com o Criador e Salvador do mundo.

O povo de Deus tem sérios motivos para render constantes louvores ao Senhor:

• Deus forma um povo a partir de uma humanidade deformada pelo pecado: Ele reconstrói a Sua igreja, liberta os escravizados, os protege e promove a paz no mundo, provê alimentos, e, fornece Suas santas e sagradas Leis, as quais são resultados de Sua imensurável graça (vs. 2, 13-14, 19-20).

• Deus age em nosso Planeta assim como Ele age no ambiente celestial: Em seu pleno poder sobre o Céu, Deus revela controle absoluto sobre cada uma das estrelas, planetas, cometas, e galáxias. Contudo, considerando a invasão de um sequestrador (Satanás) no mundo, precisamos pedir que a vontade divina seja feita na Terra, assim como é realizada no Céu (vs. 4-5).

• Deus atua soberanamente em Sua criação: Por agir diretamente na natureza, Deus envia a chuva para manter verdes as pastagens a fim de alimentar aos animais. Ele age no clima, no tempo, a fim de que haja neve, geada e ventos, tudo para beneficiar Sua criação (vs. 8-10, 15-18).

• Deus opera miraculosamente na vida dos aflitos que O buscam para a conversão: Os de coração ferido e angustiado que correm para Deus encontram curas para suas mazelas, restauração para sua situação, e perdão para suas culpas. Mas, os que fogem de Deus e correm para o pecado escolhem o desprezo dEle. Rejeição a Deus não tem solução, pois não existe solução real distante de Deus (vs. 3, 6, 11).

Por tudo isso e muito mais, o povo de Deus tem razões suficientes para louvar e convidar outros a adorar ao Deus que, além de nos criar, nos proporciona condição não apenas para viver neste mundo, mas para nos preparar para a eternidade. Portanto…

1. Vamos abrir a boca com todo entusiasmo para cantar louvores ao nosso grande Deus! (v. 1, 12);
2. Vamos usar a música da melhor qualidade, bem ensaiada e, bem selecionada para exaltar ao Deus que não merece nada menos que o melhor de nós! (v. 7).

Vamos cantar, adorar e convidar mais gente para se envolver com o Deus que nos ama incondicionalmente! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

sábado, 27 de junho de 2020

Um Profeta Em Chamas

MEDITAÇÃO DIÁRIA

27 de Junho
Um Profeta Em Chamas

Quando pensei: não me lembrarei Dele e já não falarei no Seu nome, então, isso me foi no coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos; já desfaleço de sofrer e não posso mais. Jeremias 20:9

Eu ainda era um adolescente sonhando com o momento em que daria início a meu preparo pastoral, quando me deparei com esse verso pela primeira vez. Tão intenso e profundo foi o impacto que ele exerceu em mim, que ficou gravado em minha mente e em meu coração com as mesmas palavras da versão bíblica a que tive acesso na ocasião: “Quando pensei: não me lembrarei Dele e já não falarei no Seu nome, então, a Sua Palavra me foi no coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos; fiquei cansado de suportar e não consegui deter-me.”

Essa declaração está incluída em um lamento, no qual o profeta Jeremias, conhecido como pessoa sensível, expressou sentimentos próprios da humanidade, embora a história de sua vida e seu ministério profético deixe evidente que esses sentimentos não abafaram nele a convicção do dever.

Aqui nós o encontramos lutando com alguma dose de frustração. Considerando que a maior parte de suas mensagens era constituída de advertências sobre destruição, ele havia se tornado alvo de “insulto e censura o tempo todo” (v. 8, NVI). Diante disso, foi tentado a imaginar que a única saída que lhe restava era renunciar à missão de ser porta-voz de Deus. Decidiu, então, calar-se e jamais mencionar o nome do Altíssimo para qualquer pessoa. Mas isso não funcionou. Para ele, a convicção do chamado divino era irresistível, por isso o sentiu como “fogo ardente”, queimando-lhe o mais profundo recanto do ser, impulsionando-o para o cumprimento da missão. Mesmo sob o ataque dos inimigos, sentiu que recuar seria ainda mais difícil do que avançar contra eles. Então o Senhor Se tornou para ele aquilo que deseja ser para nós: “um forte guerreiro” (v. 11), capaz de livrar das mãos dos ímpios.

Entregues nas mãos de Deus e submissos a Seu querer, é certo que Ele fará uso de nossas habilidades para levar Seu amor e perdão a muitas pessoas que estão sem rumo. Ele deseja fazer muito por nosso intermédio. Podemos esperar desafios, aliás, não somente em ações missionárias, mas em qualquer nobre tarefa a que nos propusermos realizar. Mas o forte guerreiro lutará por nós. “Todos quantos se entregam a Deus num serviço desinteressado pela humanidade estão cooperando com o Senhor da glória. Esse pensamento adoça toda fadiga, retempera a vontade, revigora o espírito para qualquer coisa que possa nos sobrevir” (Ellen White, Obreiros Evangélicos, p. 513).

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Motivos para louvar a Deus - Salmos 146

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica – Salmos 146
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

  A bondade de Deus para com a Sua criação deve motivar-nos a um compromisso de adoração com o Criador e Salvador do mundo.

O povo de Deus tem sérios motivos para render constantes louvores ao Senhor:

· Deus forma um povo a partir de uma humanidade deformada pelo pecado: Ele reconstrói a Sua igreja, liberta os escravizados, os protege e promove a paz no mundo, provê alimentos, e, fornece Suas santas e sagradas Leis, as quais são resultados de Sua imensurável graça (vs. 2, 13-14, 19-20).

· Deus age em nosso Planeta assim como Ele age no ambiente celestial: Em seu pleno poder sobre o Céu, Deus revela controle absoluto sobre cada uma das estrelas, planetas, cometas, e galáxias. Contudo, considerando a invasão de um sequestrador (Satanás) no mundo, precisamos pedir que a vontade divina seja feita na Terra, assim como é realizada no Céu (vs. 4-5).

· Deus atua soberanamente em Sua criação: Por agir diretamente na natureza, Deus envia a chuva para manter verdes as pastagens a fim de alimentar aos animais. Ele age no clima, no tempo, a fim de que haja neve, geada e ventos, tudo para beneficiar Sua criação (vs. 8-10, 15-18).

· Deus opera miraculosamente na vida dos aflitos que O buscam para a conversão: Os de coração ferido e angustiado que correm para Deus encontram curas para suas mazelas, restauração para sua situação, e perdão para suas culpas. Mas, os que fogem de Deus e correm para o pecado escolhem o desprezo dEle. Rejeição a Deus não tem solução, pois não existe solução real distante de Deus (vs. 3, 6, 11).

Por tudo isso e muito mais, o povo de Deus tem razões suficientes para louvar e convidar outros a adorar ao Deus que, além de nos criar, nos proporciona condição não apenas para viver neste mundo, mas para nos preparar para a eternidade. Portanto…

1. Vamos abrir a boca com todo entusiasmo para cantar louvores ao nosso grande Deus! (v. 1, 12);

2. Vamos usar a música da melhor qualidade, bem ensaiada e, bem selecionada para exaltar ao Deus que não merece nada menos que o melhor de nós! (v. 7).

Vamos cantar, adorar e convidar mais gente para se envolver com o Deus que nos ama incondicionalmente! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

sexta-feira, 26 de junho de 2020

ARRISQUE-SE E VENÇA!

MEDITAÇÃO DIÁRIA

26 DE JUNHO
ARRISQUE-SE E VENÇA! 

Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás. Eclesiastes 11:1

Estudiosos têm basicamente duas maneiras de entender esse verso. Uma delas é que a ordem de lançar o pão sobre as águas está simbolicamente relacionada ao comércio por via marítima nos dias do autor do Eclesiastes. Negociantes tomavam o barco, o carregavam com os bens que haviam produzido e zarpavam para comercializar em outras terras. Depois de alguns dias em viagem e envolvidos na comercialização no destino escolhido, voltavam com os resultados do trabalho.

Há também a interpretação que remonta à prática agrícola na Palestina. O trigo e a cevada, ingredientes básicos do pão, tinham suas sementes lançadas sobre a água na época da cheia dos rios. Depois que as águas baixassem, as sementes floresciam, possibilitando a colheita. Evidentemente, havia no processo um componente de fé, considerando que, mesmo sem saberem qual semente germinaria, os agricultores mantinham a confiança de que a colheita seria abundante.

A partir dessas interpretações, há o tradicional entendimento de que a indiscriminada prática da bondade será recompensada. Mas também parece evidente o princípio de proatividade e planejamento em tudo o que fizermos. Toda realização tem início na semeadura de uma ideia que, tendo germinado, é cultivada e regada por trabalho diligente, tornando-se assim um sonho acariciado até se concretizar.

A lei da semeadura e colheita é infalível em todas as áreas da vida, razão pela qual devemos trabalhar conwantemente, sem nos deixarmos esmorecer por causa de eventuais obstáculos à realização de nossos sonhos. Correr riscos faz parte da vida e, embora isso tenha sua cota de incerteza, a falta de ousadia e coragem para enfrentá-los representa garantia de fracasso.

Se você é jovem, amplie seus horizontes. Pense alto! Já passou dessa fase? Lembre-se da garantia feita aos fiéis: “Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor” (Sl 92:14). Entregue seus planos e sonhos ao Senhor. Semeie o bem, abençoando os semelhantes de modo desinteressado. No tempo certo, a recompensa virá.

Uma ótima sugestão é seguir este conselho: “Consagre-se a Deus pela manhã; faça disso a sua primeira atividade. Que a sua oração seja: ‘Toma-me, ó Senhor, para ser Teu inteiramente. Deponho todos os meus planos a Teus pés. [...] E que tudo o que eu fizer seja efetuado por Ti’” (Ellen White, Caminho a Cristo, p. 69)

Que Deus abençoe seus projetos para este dia!
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Deus É...Salmos 145

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica – Salmos 145
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

 Sabemos o que significa priorizar qualquer coisa, porém, às vezes temos dificuldade para colocar Deus acima de tudo. Este precioso Salmo tem muito a nos auxiliar:

1. Não importa quem somos ou o que fazemos, nem nossos títulos/diplomas e posições adquiridas, Deus só será nosso Deus caso permitamos que Ele reine sobre tudo o que somos e temos (v. 1).

2. Não devemos compartimentalizar nosso tempo, uma parte para a família, outra para o trabalho, outra para o lazer e, se sobrar tempo, dedicar-se à religião. “O Louvor de Davi não era intermitente; não era um dia em sete, mas era diário; não era por um breve período, era um período integral” (Comentário Bíblico Adventista). Os princípios divinos devem reger nossa família, trabalho, lazer e a religião (v. 2).

3. Não tem como Deus ser Deus em nossa vida se Ele não for o primeiro sempre em tudo o que fizermos. Por isso, meditar em Seu caráter, majestade, grandeza e propósito é essencial para que nossa espiritualidade seja saudável (vs. 3-5).

4. Não há certeza de que Deus seja prioridade na vida daquelas pessoas que conversam sobre tudo, menos sobre Deus. Na verdade, quem tem experiência real e pessoal com Deus e O conhece de verdade, proclamará Quem realmente é aos que possuem nenhuma informação ou ideias distorcidas sobre Ele  (vs. 6-9).

Veja, Deus é…
• …Grande e poderoso em Suas realizações;
• …Bondoso e justo em Seu procedimento;
• …Benigno e misericordioso com todos;
• …Paciente e clemente inclusive com os indiferentes.

5. Não há meios de ignorar a glória de Deus, pois todos os Seus feitos são gloriosos e testemunham de Seu poder e graça – deixando-nos sem desculpas no dia do juízo (vs. 10-17).

6. Não é possível sermos discretos quando assumimos um sério e intenso compromisso com Deus. O verdadeiro crente testemunha com a vida, e usa sua língua para incentivar à adoração ao Deus que salva aos que O amam, e extermina aos que desprezam Seu gracioso plano de amor que visa salvar ao pecador (vs. 18-21).

Deus é generoso, bondoso, atencioso, cuidadoso, benigno, paciente, misericordioso, gracioso, poderoso, justo, santo, empático, simpático, dedicado, clemente, provedor, fiel, mantenedor, maravilhoso, restaurador, amoroso… Enfim… incomparavelmente glorioso!

Querido(a), darás a Deus o primeiro lugar sempre? Testemunhe dEle! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Alcançado Pela Graça

MEDITAÇÃO DIÁRIA

25 de Junho
Alcançado Pela Graça 

E respondendo ele [o eunuco], disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Atos 8:37

Por mais difíceis que sejam as circunstâncias para a proclamação do evangelho, Deus encontrará meios de torná-lo conhecido, estejam as dificuldades relacionadas às limitações humanas dos Seus mensageiros ou à perseguição que tenta abafar sua voz. Foi assim nos dias da igreja apostólica. A dispersão resultante da perseguição contra os primeiros cristãos facilitou a divulgação da mensagem nos lugares para onde eles se dirigiam. Em Samaria, muitos se converteram graças à pregação de Filipe (At 8:4-8), mas Deus tinha ainda outros propósitos. “Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza” (v. 26). Não lhe foi dito o motivo da viagem nem ele perguntou isso ao anjo. A comunicação chegara da parte de Deus. Isso lhe bastava.

Durante a jornada, aconteceu o encontro providencial de Filipe com um eunuco, etíope, funcionário responsável pelos tesouros de Candace, rainha da Etiópia. Depois de adorar a Deus, ele voltava para casa por um caminho deserto na região de Gaza. Provavelmente se tratasse de um prosélito judeu que, por sua condição física, era impedido de entrar no santuário, de acordo com as leis prevalecentes (Dt 23:1). Entretanto, não era descartado pela graça. Por intermédio do profeta Isaías, Deus prometeu que os eunucos poderiam ser admitidos como membros da aliança (Is 56:4-8). À procura disso, ele foi encontrado por Filipe. “Anjos de Deus estavam auxiliando esse homem que buscava luz, e ele estava sendo atraído para o Salvador. Pelo ministério do Espírito Santo, o Senhor o pôs em contato com quem poderia guiá-lo à luz” (Ellen White, Atos dos Apóstolos, p. 107).

Em obediência à nova ordem, o servo de Deus se aproximou dele e o viu lendo a respeito do Messias, no livro de Isaías (At 8:28, 29). Então teve início o diálogo que levou o eunuco à decisão. Alcançado pela graça que desconhece preconceitos e barreiras, convencido da realidade de Cristo como Messias divino e a Ele convertido, o etíope foi batizado. Qualquer pessoa, independente de sua origem étnica, posição cultural, econômica ou social pode vivenciar essa experiência.

Uma dessas pessoas poderá cruzar seu caminho hoje. Mantenha-se alerta à voz de Deus e deixe-se usar por Ele.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Deus em primeiro lugar – Salmos 144

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica – Salmos 144
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

A religião verdadeira não é destituída de sentimentos. Pelo contrário, quem experimenta o poder de Deus ao libertar do pecado e salvar de suas terríveis consequências, enche o coração de alegria; e, então, exulta em louvor e adoração a Deus, que é o primeiro e soberano Senhor de sua vida.

Davi revela inúmeras razões importantes para exultar-se diante de Deus e exaltar Seu poder (vs. 1-2); além disso, ele sabe que Deus não ignora ou zomba da fraqueza humana, mas em Sua grandeza atende a cada pecador em sua insignificância (vs. 3-4).

Conhecendo a Deus e sabendo de Sua atuação poderosa em prol daqueles que buscam auxílio nEle, Davi ousa pedir por livramento do poder de pessoas que usam a força da língua para destruir, enganar e perverter a verdade (vs. 5-8). Por conta disto, Davi promete entoar um novo cântico, agora de alegria e gratidão, pelas bênçãos imerecidas, recebidas de Deus (vs. 9-15).

Como Davi, “temos motivos de sobra para alimentar espírito de fervor e devoção na adoração a Deus. Temos até motivos para ser mais ponderados e reverentes em nosso culto do que os judeus. Mas um inimigo tem estado a trabalhar, a fim de destruir nossa fé na santidade da adoração cristã” (Ellen G. White).

Precisamos ficar atentos, pois NÃO PODEMOS…

…ignorar que Deus nos dá destrezas para alcançar vitórias em coisas corriqueiras e/ou rotineiras da vida.

…exaltar nossos feitos ou habilidades; devemos, porém, reconhecer que tudo o que conquistamos é graças à misericórdia divina.

…negligenciar a oração, pois tal atitude seria presunção diante do Deus que atende nossa súplica por libertação.

…relaxar em nosso fervor ao render louvores ao Senhor que abençoa nossa vida e família em meio a este mundo em conflito.

Não permitamos que o inimigo impeça-nos de cantar hinos de alegria, com entusiasmo e exultação Àquele que nos ofertou gratuitamente a salvação através de Seu Filho, que tornou-Se Filho do homem para tornar-nos filhos de Deus.

Felizes são aqueles que colocam a Deus em primeiro lugar. Estes são reavivados diariamente pelo poder que liberta de qualquer situação, inclusive da opressão imposta pelo diabo, o maior dos nossos inimigos, que tem seus agentes demoníacos tentando nos atingir!

Coloquemos Deus em primeiro lugar! – Heber Toth Armi

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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Além das Aparências

MEDITAÇÃO DIÁRIA

24 de Junho
Além das Aparências

Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos. Oseias 6:6

O ministério profético de Oseias foi desenvolvido entre os anos 750 a.C. e 730 a.C. Teve seu início cerca de cinco anos antes do fim do reinado de Jeroboão II, em Israel, e terminou aproximadamente cinco anos antes da conquista de Samaria pelos assírios, em 722 a.C.

O livro começa com a surpreendente história do casamento de Oseias com a adúltera Gômer, cuja aceitação e perdão do profeta refletia o trato amoroso de Deus com Seu povo rebelde. Seguem-se denúncias e advertências relacionadas ao comportamento infiel do povo de Israel e anúncios de castigos. Em Oseias 6, uma mensagem contra o falso arrependimento e a religiosidade hipócrita contém uma significativa definição do verdadeiro culto e da legítima experiência espiritual. Acima dos rituais áridos e cerimônias pomposas está a prática do amor e da misericórdia e o conhecimento experimental de Deus. Sem isso, tudo o que a fachada de espiritualidade consegue é desagradá-Lo. No evangelho de Mateus, estão registradas duas Refe-rências de Jesus à verdade proclamada por Oseias.

Na primeira (Mt 9:13), o Mestre confrontou os que O acusavam de conivência com o mal, depois de Ele haver chamado Mateus, um publicano, para segui-Lo. Com todo o estigma de desonestidade que essa atividade possuía na época, os judeus encontraram argumentos para tentar desacreditar Jesus, que não hesitou em ressaltar o valor da misericórdia e ensinar que a suficiência própria e o fanatismo nutrido por eles eram tão espiritualmente doentios quanto os erros que condenavam nos publicanos.                                                             

A segunda referência foi feita em um confronto sobre o sentido espiritual da guarda do sábado (Mt 12:7). Isso não envolve formas e rituais cansativos e sem vida, mas relacionamento com o Criador. Nos dois casos, prevalece o princípio da experiência religiosa que realmente agrada a Deus: a prática irrestrita da misericórdia, virtude por meio da qual são alcançadas pessoas que nada merecem, além de compaixão pela triste condição moral e espiritual em que se encontram.

Conhecimento meramente teórico das doutrinas, posse de títulos acadêmicos ou funcionais não bastam. É a comunhão com Deus que faz fluir Sua misericórdia através de nossa vida. Com isso, nosso semelhante é abençoado, aceito e resgatado para o reino de Deus. Da mesma forma e na mesma condição em que fomos alcançados: sem nada merecermos.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Nossas Orações - Salmos 143

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica – Salmos 143
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Ei! Como você está? Desanimado? Teu coração está desfalecido? As coisas não estão indo bem para você? Pare um pouco e medite profundamente neste salmo.

Davi mantinha relacionamento com Deus (vs. 1-2), contudo, as coisas não estavam indo muito bem para ele – pior seria se ele estivesse distante de Deus (vs. 3-4).

Davi confiava em Deus (vs. 5-6), todavia, sua oração revela angústia e urgência (v. 7). Nada desafiava sua confiança em Deus (v. 8), por isso, ele retorna ao assunto apresentando a Deus o perigo que enfrentava (vs. 9-10). Consequentemente, ele encerra suas preces pedindo pelo amor e pela misericórdia divina para que, ao agir, Deus o reavivasse (vs. 11-12).

1. Nossas aflições não devem desmotivar as nossas orações; ao contrário, elas devem nos aproximar ainda mais de Deus por meio desse sistema de comunicação: a oração.
2. Se estamos esmorecendo, se as circunstâncias desfalecem nosso alma, e os problemas nos tiram o ar, podemos nos reavivar na graça, bondade, misericórdia e amor de Deus.
3. Se a vida está complexa, as dificuldades que nos assolam são avassaladoras, e não vemos mais saída, precisamos recorrer a Deus incessantemente suplicando por ajuda.

“A situação aparentemente sem esperança na qual se encontrava o salmista perturbava seu coração. Um sentimento terrível de solidão se apossou de sua alma”; porém “ao relembrar as primeiras manifestações do poder de Deus, seu coração foi encorajado na esperança de que o Senhor responderia sua oração mais uma vez. Ele se encorajou a continuar seu pedido” (Comentário Bíblico Adventista).

Precisamos…

• Relembrar;
• Meditar;
• Confiar;
• Esperar.

Não temos nenhum mérito para recomendarmo-nos a Deus; não temos direito nem de estarmos vivos. Mas, graças ao que Cristo fez no Calvário tornando-Se o caminho para nós de acesso ao Pai, temos o privilégio de buscar refrigério em Sua presença, mediante o Espírito Santo – nosso Consolador!

“A súplica perseverante deve ser um estilo de vida, tão importante e necessário quanto a nossa respiração, o pão que comemos, a água que bebemos, a roupa que vestimos, e assim fazendo parte de nosso caráter; pois somente seremos felizes, e teremos paz, na presença do Senhor” (Olmir A. Tochetto).

Quanto mais precisarmos de livramento, mais carecemos da misericórdia divina em nossa vida! Oremos até reavivar-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 23 de junho de 2020

NOTÁVEL SEM HOLOFOTES

MEDITAÇÃO DIÁRIA

23 DE JUNHO
NOTÁVEL SEM HOLOFOTES

Então, Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de saco e o estendeu para si sobre uma penha, desde o princípio da ceifa até que sobre eles caiu água do céu; e não deixou que as aves do céu se aproximassem deles. 2 Samuel 21:10

Pela história bíblica desfilam heróis cujos feitos os colocam sob o brilho intenso de holofotes. Contudo, existem aqueles que, se notabilizaram nos bastidores. Entre esses está Rispa. Nunca apresentei um sermão nem escrevi algo que a tivesse como tema. Também não me lembro de ter ouvido muitas referências a seu respeito. Mas ela se destaca por um ato sutil que teve consequências marcantes na história de Israel e no reinado de Davi.

Rispa era concubina do rei Saul, com quem teve dois filhos, Armoni e Mefibosete. Foi acusada de envolvimento ilícito com um general do rei, mas o ato com que escreveu seu nome na história bíblica começou em um episódio violento relatado em 2 Samuel 21. Em resumo, Deus enviou uma fome como punição a Israel pela tentativa de Saul em destruir os gibeonitas, ignorando o pacto de proteção que a nação havia firmado por engano com aquele povo (Js 9). Em resposta à intenção de Davi em reparar o erro, os gibeonitas exigiram a morte de sete descendentes de Saul. Nisso, foram estranhamente atendidos, e entre os que foram executados estavam os dois filhos de Rispa.

Foi nesse ponto que, sem marido nem filhos que lhe garantissem o sustento, ela preferiu agir com prudência. Em vez de queixas e recriminações, acampou sobre uma rocha velando pelos corpos, impedindo que animais os devorassem. Não ficou apenas alguns dias; aparentemente, velou os mortos durante várias semanas, até o tempo das chuvas outonais.

Finalmente, tocado pelo gesto, Davi ordenou que os restos mortais daqueles homens e também os de Saul e Jônatas fossem recolhidos para um sepultamento digno. Embora não tenhamos como responder às perguntas sobre o meio e os motivos utilizados por Davi nesse episódio, não se pode questionar o exemplo de Rispa e as consequências dele. Em meio à carnificina que lhe dilacerou o coração materno, ela manteve a serenidade proveniente da fé. Sofreu, sem mostrar desespero nem ódio contra os que tiraram a vida dos filhos.

O resultado foi compensador. Aquele funeral deu início a um período de paz entre as tribos que lutavam entre si e lançou as bases para um Israel unido. Ainda que não possamos avaliar as consequências de nossas boas ações que não recebem aplausos, em algum momento nos depararemos com seus resultados. Se não aqui, na eternidade.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Clamor pela Misericórdia Divina- Salmos 142

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica – Salmos 142
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Se tem alguém na história e no mundo que sofreu e ainda é alvo de bulling é o crente. Aquele que crê em Deus e confia em Sua graça e vive a piedade prática, está sempre lidando com pessoas que o estão perseguindo, desprezando e humilhando.

O Salmo em apreço aponta-nos os seguintes princípios de vida:

• A comunhão com Deus é a oração que resulta em certeza diante do clamor de um coração aflito (v. 1);
• O melhor lugar para desabafar, derramar nossas queixas e expor nossas tribulações é na presença do Deus que nos oferece esperança (v. 2);
• A melhor pessoa para conhecer nossas fraquezas, nossos defeitos e falhas e, o que vai em nosso íntimo, é Deus – sem nos condenar ou rotular (v. 3);
• Desolado, desprezado, desvalorizado e desrespeitado, quem sofre bulling deve refugiar-se, não na solidão, na introversão ou na depressão, mas no Senhor Deus (v. 4);
• Onde os fracos não têm vez nem voz, o melhor a fazer não é lutar pelos seus próprios direitos, mas clamar a Deus: “Tu és o meu refúgio; és tudo o que tenho na terra dos viventes” (v. 5);
• Onde arrogantes e fortes pensam dominar, os abatidos, humildes e perseguidos devem pedir a atenção do Deus que preza por nossas orações (v. 6);
• Aqueles que anseiam por libertação estão procurando obter uma experiência miraculosa para, então, proclamar, louvar e adorar ao Deus que ama aos humildes e justos (v. 7).

“Cárcere” neste salmo é um “termo figurado que se refere aos problemas e a condições desesperadoras da vida, causadas por inimizade, perseguição e isolamento” (Bíblia Andrews). Que cristão nunca esteve num cárcere assim? Até Davi esteve… Jesus também!

Nota-se que, “mesmo em uma situação de desespero e depressão, Davi sabe que está nas mãos de Deus. Essa consciência lhe dá coragem renovada para confiar no Senhor, o único refúgio em sua vida” (Bíblia Andrews).

Quem sofre bulling deve,

1. …Saber que Deus está esperando nossas orações;
2. …Crer que Deus conhece cada uma de nossas condições;
3. …Confiar que Deus acode-nos em todas as nossas necessidades;
4. …Fazer do Senhor o único refúgio de sua vida – em todas as ocasiões.

Precisamos clamar pela misericórdia divina para que tenhamos paz nas tribulações! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 22 de junho de 2020

UMA PEDRA NO CAMINHO

MEDITAÇÃO DIÁRIA

22 DE JUNHO
 UMA PEDRA NO CAMINHO

 Visto que dizes: Os dois povos e as duas terras serão meus, e os possuirei, ainda que o SENHOR Se achava ali [...] Ezequiel 35:10

Considerado genial por alguns críticos, e monótono e sem sentido para outros, o poema “No meio do caminho”, de Carlos Drummond de Andrade, repete sete vezes nos dez versos esta expressão: “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho.” Nessa poesia, a menção às pedras remete aos obstáculos com que todos nos deparamos no caminho da existência. São desafios que devem ser superados ou podem se tornar empecilhos às conquistas.

Quantas pedras tivemos que contornar, lutando com especial esforço para concretizar sonhos e atingir metas? Ou quantos inimigos nos ameaçaram, fazendo-nos sentir à beira da destruição, mas foram impedidos de concretizar seus intentos, graças a uma “pedra” no caminho deles e que nos serviu de proteção? A experiência do povo de Deus em sua trajetória relatada no Antigo Testamento esteve bem relacionada com esses pensamentos. Nos dias do profeta Ezequiel, ela se repetiu nos embates contra os edomitas, embora também a causa divina tenha sido reivindicada contra os amonitas, wlisteus e moabitas. Isso, apesar dos deslizes cometidos pelo próprio povo de Deus. Seu amorável propósito para com Seus wlhos é imutável!

Sendo os edomitas descendentes de Esaú, bem que poderiam ter tido uma relação fraterna com os israelitas. Mas ocorreu o contrário. Com a queda do reino de Judá diante de Babilônia, eles viram a chance de conquistar toda a Palestina, mas havia uma “pedra”, uma Rocha, no caminho de suas pretensões: “O SENHOR Se achava ali”. O preço da ousadia seria caro para os inimigos: “Tão certo como Eu vivo, diz o SENHOR Deus, procederei segundo a tua ira e segundo a tua inveja, com que, no teu ódio, os trataste; [...] desolado serás” (Ez 35:11, 15). Assim será com quem se levantar contra um filho de Deus. O inimigo usará agentes diferenciados para nos surpreender, mas não vencerá, pois haverá sempre uma “Pedra”, o Senhor, entre nós.

Em outra situação difícil vivida por Israel, contra Senaqueribe, o Senhor garantiu: “Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos assusteis por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele; porque um há conosco maior do que o que está com ele. Com ele está o braço da carne, mas conosco, o SENHOR, nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear nossas guerras” (2Cr 32:7, 8). Será sempre assim. Creia!

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

É possível... Salmos 141

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica – Salmos 141
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Pessoas alheias a Deus rejeitam aos servos de Deus. Um homem segundo o coração de Deus não tem a devida apreciação dos incrédulos. Portanto, a comunhão com Deus é a melhor coisa a fazer vivendo numa sociedade em comunhão com a perversidade.

Fé, perseverança, vigor, poder e resistência se conseguem somente mediante o passar pelas turbulências da existência apoiados na oração, que é o instrumento de comunhão com o Deus onipotente.

O Salmo em questão nos deixa os seguintes princípios aplicáveis a nossa vida:

• Quem se inclina perante Deus perceberá que Deus Se inclinará para ouvir o clamor do coração (v. 1);
• Quem ergue as mãos em oração, a qual sobe à presença de Deus eleva-se do clima de indiferença à presença aconchegante do Pai Celestial (v. 2);
• Quem entra na presença de Deus sabe do cuidado que deve ter com as palavras (v. 3);
• Quem ora fervorosamente a Deus anseia afastar-se da vaidade, da perversidade e da intemperança no alimentar-se (v. 4);
• Quem busca a Deus em oração incessante aceita com alegria a repreensão dos justos visando amadurecer espiritualmente (v. 5);
• Quem tem fome e sede de justiça anseia que os líderes injustos conheçam as consequências terríveis de seus atos perversos (vs. 6-7);
• Quem fita os olhos no Senhor Deus tirará os olhos do padrão deste mundo corrupto e deixará de confiar num sistema mundano de vida, para então viver princípios divinos sob a proteção infalível (v. 8);
• Quem anda com Deus quer ser livre do mal, e não tolera cair em tentação (v. 9);
• Quem mantém intimidade com Deus está seguro num ambiente impuro, permanece firme e salvo quando inúmeros perdidos despencam nas consequências de seus pecados (v. 10).

O destino do cristão é o céu. Estamos neste mundo apenas de passagem. Nossa esperança é de, em breve, deixarmos para trás uma história de dificuldades. Contudo, “os que forem transladados no final dos tempos serão os que mantiveram comunhão com Deus na Terra”, diz Ellen G. White.

É possível ser piedoso em um ambiente asqueroso. É possível ser puro numa sociedade tão impura. É possível ser fiel a Deus quando as pessoas a nossa volta vivem em constante infidelidade!

“Senhor, proteja-nos! Não nos deixes sozinhos, sofrendo desamparados… Livra-nos do mal.” – Heber Toth Armí.

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domingo, 21 de junho de 2020

”OREI POR VOCÊ”

MEDITAÇÃO DIÁRIA
21 DE Junho 
”OREI POR VOCÊ”

Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça. Lucas 22:31, 32

Depois de haver exemplificado pessoalmente, na Ceia, o espírito de humildade e serviço que deveria caracterizar Seus discípulos, Jesus continuou aconselhando-os e advertindo-os sobre a maneira como reagiriam aos acontecimentos que culminariam com Sua morte na cruz. Judas havia sido envolvido pela trama do grande adversário e estava a caminho de consumar a traição. Contudo, os demais não ficariam isentos da tentação de seguir o mesmo caminho. Afinal, traição e negação andam perto uma da outra. Não por falta de advertência, Pedro negaria o Mestre, e Jesus Se dirigiu a ele. A repetição de seu nome indica a ênfase dada à declaração. A referência a “vocês” destaca que Pedro não seria o único tentado a agir covardemente.

A palavra “peneirar”, joeirar ou cirandar lembra a prática do mundo agrícola de se peneirar grãos, separando os bons dos inutilizáveis. Geralmente temos aplicado a palavra ao conceito de sacudidura, processo que passará a fé dos cristãos pelo crivo, em uma seleção que separará os genuínos dos falsos (Am 9:9). Mas a palavra, também traduzida como “cirandar”, andar de um lado para outro, implica a imagem pintada por Pedro sobre o inimigo, que “anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1Pe 5:8).

As duas figuras evidenciam que a fé professada pelos discípulos seria provada e que, em torno deles, Satanás trabalhava à espreita, esperando o momento certo de atacar. Pedro prometeu lealdade, dizendo: “Estou pronto a ir Contigo, tanto para a prisão como para a morte” (Lc 22:33). Mas ele não tinha ideia do que aconteceria. Não podia ver o cirandar do inimigo, ouvir seu rugido nem perceber sua sutileza. Caiu, embora tenha se arrependido profundamente.

O modus operandi do adversário ainda é o mesmo. Continua à nossa espreita. Sabendo que o rugido pode ser detectado com menor dificuldade, age também com sutilezas, mascarando motivos censuráveis com ações de bela fachada, inspirando racionalizações e desculpas para o pecado, agredindo violentamente suas vítimas. Seu arsenal é incontável. Com isso, seu objetivo maior é nos destruir. Daí a necessidade de vigilância e oração constantes.

Felizmente, temos Cristo como refúgio e fortaleza. O que Ele garantiu a Pedro naquela ocasião reafirma hoje para nós: “Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça.”

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Deus é o Amparo - Salmos 140

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 140
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Numa sociedade dominada pela injustiça os incrédulos querem prejudicar os crentes, os maus gostam de infernizar os justos, os perversos implicam e perseguem os servos de Deus.

Há muita violência, roubo e morte. Há muitas vítimas, muitos inocentes sofrem. Os indefesos são alvos dos ameaçadores. Os pequenos são explorados pelos grandes. Os cristãos são perseguidos pelos pagãos. Isso sempre foi assim, mas no tempo do fim está mais acentuado.

Desta forma, aqueles que sofrem perseguição, que se sentem alvos das hostes malignas, que sentem na pele o que significa ter Satanás e seu exército como inimigo, devem considerar as palavras inspiradas de Davi.

Harold L. Willmington nos informa que Davi, neste salmo, “reflete sobre os perigos que passou por causa da perseguição de seus inimigos e confia na proteção da Palavra de Deus até que a promessa possa ser cumprida”. Logo em seguida, ele esboça a oração da Davi da seguinte forma:

I. A PETIÇÃO DA DAVI COM RELAÇÃO AOS ÍMPIOS – vs. 1-11
A. O que eles fazem (vs. 1-5)
1. Eles planejam o mal e instigam o problema (vs. 1-2);
2. A língua deles fere como veneno de serpentes (v. 3);
3. Eles tentam derrubar Davi com frequência (vs. 4-5).
B. O que eles merecem (vs. 6-11)
1. Sofrer por meio do fracasso e da pobreza (vs. 6-8, 11);
2. Ser destruídos por seus próprios feitos perversos (v. 9);
3. Ser queimados por carvão, consumidos por fogo ou lançados em abismos (v. 10).

II. A PETIÇÃO DE DAVI COM RELAÇÃO AO JUSTO – vs. 12-13
A. Os pedidos (v. 12)
1. Assegura-lhes a justiça: O Senhor ajudará aqueles que são perseguidos.
2. Sustenta-os: Deus cuidará dos direitos dos pobres.
B. Os resultados (v. 13)
1. O justo louva Seu nome;
2. O justo vive em Sua presença.

Os que humildemente buscam a Deus, pedem livramento das mãos dos maus, dos violentos, dos cruéis arrogantes e dos soberbos. Tais pessoas não temem a Deus, são aliadas do diabo.

Porém, quem teme a Deus, não é apenas moldado por Ele, é também protegido. Deus é o amparo aos que sofrem conspirações perversas e difamações diversas. Ele fará justiça. Os fofoqueiros e caluniadores que se cuidem, o melhor que eles poderiam fazer é se converterem… – Heber Toth Armí.

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sábado, 20 de junho de 2020

Do monte para a multidão

MEDITAÇÃO DIÁRIA

20 DE Junho 
Do monte para a multidão

Então Pedro, tomando a palavra, disse: Mestre, bom é estarmos aqui e que façamos três tendas: uma será Tua, outra para Moisés, e outra, para Elias. Marcos 9:5

A prioridade da adoração na experiência do crente e nas atividades da igreja é incontestável. Sem ela, deixamos de receber a inspiração necessária para a vida. Mas isso não significa que seus membros devam se fechar entre quatro paredes e ignorar a necessidade que o mundo a seu redor tem, conscientemente ou não, da presença e atuação deles. A igreja não deve ser imaginada como uma comunidade que se limita a louvar, orar e meditar. Afinal, “Deus não espera que nos tornemos eremitas ou monges e que nos isolemos do mundo a fim de nos tornar interessados em atos de adoração. Nossa vida deve ser igual à de Cristo, nos dividindo entre o monte da oração e o contato com as multidões. Aquele que nada faz além de orar em breve abandonará essa prática” (Ellen White, Caminho a Cristo, p. 100).

Na experiência de adoração, o crente humilde, agradecido, disposto a obedecer e servir se inclina diante do Altíssimo e Supremo Deus. Nessa interação, somos inspirados, motivados e capacitados a agir, de onde concluímos que a adoração genuína é o grande propulsor do envolvimento missionário dos cristãos na comunidade ao redor. A congregação genuinamente adoradora se lança ao mar da humanidade, dividida entre o monte e o contato com as multidões, buscando por todos os meios atraí-las para o reino de Cristo. Somente o verdadeiro encontro com Deus nos fará sair do templo e causar impacto transformador nas pessoas com as quais interagimos.

Necessitamos ter em mente essa realidade, assim como Pedro, no monte da Transfiguração, necessitou entender os resultados de haver contemplado literalmente a glória de Cristo. Maravilhado, sem saber o que dizer, sugeriu que todos os participantes daquele memorável instante permanecessem acampados em tendas. Nada mais fácil de se compreender humanamente do que o desejo de ficar para sempre junto a Jesus com toda a manifestação de Sua glória. Entretanto, descer do monte e anunciar ao povo o que foi contemplado estava mais de acordo com a missão de Cristo.

Jesus crucificado, ressurreto e em Sua glória vindoura precisa ser anunciado. Acaso, existe no cristianismo algo mais atraente do que o próprio Cristo e a esperança que Ele é para nós? Nele, seremos o que pretendemos ser e o que Ele deseja que sejamos. Fomos criados e redimidos por Ele. A Ele pertencemos agora e sempre. Multidões precisam ouvir essa boa-nova.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Conhecer a Deus - Salmos - 139

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica – Salmos 139
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Conhecer a Deus é o essencial da vida terrestre (efêmera), para alcançar a vida celestial (eterna).

Sobre este salmo Derek Kidner destaca: “Se tivermos quaisquer pensamentos menos grandiosos acerca de Deus, este salmo os transcenderá de modo magnífico; mesmo assim, apesar de suas alturas e profundidades, permanece sendo intensamente pessoal, do começo até o fim”. O mesmo oferece-nos a seguinte divisão:

1. O Onividente (vs. 1-6);
2. O Onipresente (vs. 7-12);
3. O Criador de tudo (vs. 13-18);
4. O Santíssimo (vs. 19-24).

Embora Deus nos conheça melhor do que nós mesmos nos conhecemos, e saiba de todos os nossos erros e pecados e quão ruins e imorais nós somos como pecadores, não precisamos ter medo dEle. Na verdade, devemos ter medo de não ter um compromisso sério com Ele.

1. Deus nos sonda e nos conhece, discerne nossas intenções mais profundas. Percebe nossas atitudes antes delas existirem. Antes de nossos pensamentos, Deus já sabe o que vamos pensar. Nossos planos, já são conhecidos por Ele antes deles serem nossos. Até as palavras que falamos Ele sabe antes de falarmos. Assim, Deus sabe melhor do que nós mesmos quem realmente somos (vs. 1-6).

2. Deus está em todos os lugares, nas altitudes e nas maiores profundidades. Onde formos Deus estará lá. É impossível escondermos dEle (Gênesis 3:1-13). Nem em Marte, Ogle-TR-56b, ou na Lua, ou em qualquer lugar do Universo, não podemos fugir de Deus. Jonas sabe bem disso, assim como Davi (vs. 7-12) – nem atrás do pecado é possível esconder-nos de Deus (Jonas 1:1-17-2:1-10). Contudo, onde Ele estiver, ali estará o Seu amor (Romanos 8:38-39).

3. Deus conheceu-nos antes mesmo de nascermos. Aliás, Ele nos criou. Ele formou e projetou-nos de forma assombrosa. Deveríamos, antes de tentar escapar-nos dEle, buscá-lO para agradecer e louvar o Seu nome pelo que Ele faz (vs. 13-18).

4. Deus, sabendo tanto sobre nós, portanto, cabe a nós rendermo-nos a Ele. É loucura desafiá-lO. É arrogância que resulta em prejuízo ignorar o Juiz do tribunal divino. É preciso aceitar o plano da salvação e pedir que Deus corrija nossos defeitos (vs. 19-24).

Precisamos ter relacionamento de confiança plena com Deus, que sabe o que é melhor para nós!

“Senhor, molda-me segundo o Teu querer. Rendo-me a Ti” – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 19 de junho de 2020

Louvor e gratidão – Salmos 138

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica – Salmos 138
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Não existem palavras que descrevam corretamente a alegria e a gratidão que inundam o coração de quem profere sincera oração ao Deus que pode fazer qualquer coisa, em qualquer situação!

Warren W. Wiersbe apresenta estes três pontos para o salmo em apreço:

1. As orações respondidas glorificam o nome de Deus (vs. 1-3);
2. As orações respondidas dão testemunho aos pecadores (vs. 4-5);
3. As orações respondidas cumprem os propósitos de Deus em nossa vida (vs. 6-8).

Orações respondidas por Deus muitas vezes mais surpreendem do que nos alegram. Deus faz por nós o que não merecemos e muito mais do que Lhe pedimos. Se confiamos nEle, e a Ele orarmos de todo nosso coração, crendo em Sua atuação, teremos, não somente nossos pedidos atendidos, mas grande motivos para adorar-Lhe!

• Louvor e gratidão resultam em adoração exultante ao Deus que atende ao suplicante. Davi louvou a Deus em pé, adorou de joelhos, fora e diante do Santuário. Ele exultou diante de Deus por Seu inefável amor e por sua singular fidelidade. Ele proclamou a santidade do nome divino e a santidade de Sua Palavra como fonte de reavivamento espiritual (vs. 1-3).

• Aqueles que experimentam as bênçãos das respostas de suas orações desejarão que até as pessoas que ocupam altos postos no mundo conheçam a Deus e Sua Palavra. Davi acreditava que todos aqueles que souberem quem Deus é e o que Ele faz, O glorificariam juntamente com ele (vs. 4-6).

• Os que tiveram o privilégio do prazer da atuação de Deus em momentos terríveis e críticos são entusiastas em seus testemunhos, pródigos no cumprimento da missão e mais dependentes da ação de Deus para maior transformação de vida. Davi assim o fez, e nós precisamos aprender com ele (vs. 7-8).

Uma vida dedicada à oração, pautada pela Palavra de Deus, certamente será focada na missão. A evangelização não será uma obrigação, mas um estilo de vida; a missão será uma motivação para compartilhar Deus ao maior número de pessoas.

Precisamos ser reavivados por Deus para que O sirvamos com humildade, mas destemidamente, diante de grandes homens e dos arrogantes orgulhosos, pois o evangelho precisa ser proclamado urgentemente para que o plano de salvação se concretize em nossa vida e em nosso Planeta! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 18 de junho de 2020

A VIAGEM É LONGA

MEDITAÇÃO DIÁRIA

18 DE JUNHO
A VIAGEM É LONGA 

Voltou segunda vez o anjo do Senhor, tocou-o e lhe disse: Levanta-te e come, porque o caminho te será sobremodo longo. 1 Reis 19:7

É possível que você tenha vivido situações nas quais pensou ter chegado ao limite de suas forças emocionais. Talvez, tenha-se imaginado trilhando um caminho ou fazendo uma viagem sem perspectivas de chegada a um destino seguro. Pensou em retroceder ou desistir, cansado de lutar e andar em círculos. Mas você se lembrou de que não é a única pessoa a lutar com esses sentimentos e que os heróis da Bíblia também os tiveram. Um desses heróis foi Elias.

Depois de desafiar e vencer pelo poder de Deus os profetas e adoradores de Baal no monte Carmelo, a chuva voltou a abençoar o solo israelita. Mas Elias mais uma vez foi alvo da ira de Jezabel. Conhecedora dos feitos do profeta, ela prometeu matá-lo em 24 horas. Temeroso, Elias deixou seu servo assistente, dirigiu-se ao deserto, caminhou solitário durante um dia e, finalmente, exausto e faminto, sentou-se à sombra de uma árvore, pedindo a morte. Precisamos ter em mente que, apesar de ser um homem de Deus, Elias era semelhante a cada um de nós (Tg 5:17). Isso nos diz que, diante das provas, não devemos nos sentir descartados dos planos do Senhor.

Aliás, a experiência de Charles Spurgeon sugere que não apenas diante das provas, mas diante de desafios positivos, podemos sentir nossa nulidade e ainda ser usados por Deus. Ele confessou: “Os momentos mais favoráveis aos ataques de depressão, até onde experimentei, podem ser resumidos em poucas linhas. O primeiro é o momento do grande sucesso. [...] Excesso de alegria ou excitação leva a uma subsequente depressão. Durante a prova, a força é igual à necessidade; mas quando ela termina, a fraqueza natural clama pelo direito de se mostrar. [...] Antes de qualquer grande feito, algum grau de depressão é bastante comum. Essa foi minha experiência em meu primeiro pastorado em Londres. [...] Quem era eu para liderar tamanha multidão?” (em Charles Swindoll, Elias, Um Homem de Heroísmo e Humildade, p. 134, 135). Spurgeon, porém, foi grandemente usado por Deus.

Foi no ponto máximo de abatimento que o anjo do Senhor apareceu a Elias, mas não para recriminá-lo. Proveu suas necessidades e o animou a prosseguir. Ainda não era o fim. Havia mais a ser feito, e ele tinha lugar no plano divino. Caso sejamos surpreendidos hoje vivendo a mesma experiência de Elias, tenhamos em mente que isso não precisa representar o fim de nossa história. Deus ainda conta com você e comigo. Ele nos erguerá.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Academia da alma - Salmos 137

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica – Salmos 137
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Ler é academia para o cérebro; e, ler a Bíblia é a academia da alma. Muitos estão com seus cérebros definhados, pois, como disse Carlos Drummond de Andrade,

“A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas por incrível que pareça, a quase totalidade não sente esta sede”.

• Se isso é dito da leitura em geral, o que deveria ser dito da leitura da Bíblia?

Charles Jones observou que “daqui a cinco anos você estará bem próximo de ser a mesma pessoa que é hoje, exceto por duas coisas: os livros que ler e as pessoas de quem se aproximar”.

• E, se o livro a ser lido for a Bíblia; e, a pessoa de quem aproximar-se for Jesus?

O povo de Israel afastou-se de Deus e de Sua Palavra (a Torá); assim, as consequências foram as mais indesejadas: Cativeiro babilônico. Podemos aprender muito com o Salmo em foco:

• Se não preferíssemos a intimidade com o pecado em lugar da intimidade com Deus, teríamos menos razões para chorar neste mundo de injustiças, angústias e sofrimentos (vs. 1-2);

• Se não menosprezássemos a Palavra de Deus seríamos mais respeitados e menos menosprezados pelos incrédulos, irreverentes e pagãos (vs. 3-4);

• Se déssemos mais ouvidos aos princípios divinos não estaríamos no cativeiro resultante do pecado, nem seríamos tomados de nostalgia dos bons e velhos tempos (vs. 5-6);

• Se não provocássemos nosso próprio sofrimento talvez não teríamos razões para orações em prol da desgraça de nossos semelhantes, mas intercederíamos pela salvação até de nossos inimigos (vs. 7-9).

Quando desviamo-nos de Cristo perdemos o prazer pelas músicas e leituras cristãs. Quando afastamo-nos da Palavra de Deus somos levados para situações detestáveis. Longe de Deus e de Sua Palavra, nossos sonhos dão uma reviravolta, mas negativamente.

Portanto, se você se sente escravo da situação, desanimado da vida – chorando (vs. 1-2), na miséria, ouvindo provocações, correndo risco de naufragar na fé (vs. 3-6), alimentando o ódio no coração e, desejando o mal aos outros (vs. 3-9), é hora de estudar a Bíblia e voltar-se para Deus: Tua vida mudará!

A leitura bíblica diária, que aproxima o leitor do Senhor da existência, faz o maior dos milagres: Uma mudança radical de mente, eleva nossa moral e transforma positivamente nosso coração pecador! Experimente! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

quarta-feira, 17 de junho de 2020

PERDOE-SE

MEDITAÇÃO DIÁRIA

17 de Junho
PERDOE-SE

Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar. Miquéias 7:19

Observando a mãe em seus últimos dias de vida, certa jovem disse com um suspiro e confortadora esperança: “Espero que ela finalmente tenha encontrado a paz. Afinal, ela nunca se perdoou pelos erros cometidos na juventude.” Isso, mesmo tendo aceitado Cristo como Salvador, firrmado seu compromisso com Ele por meio do batismo e se dedicado com afinco à promoção do evangelho. Acredito que mais pessoas do que podemos imaginar enfrentam secretamente esse dilema. Teria ele contribuído para a grave enfermidade que acometera aquela cristã?

O fardo de não perdoar a si mesmo, que muitos se impõem, é demasiadamente pesado. De acordo com psicólogos, ele reserva em seu interior sentimentos de vergonha, humilhação, baixa autoestima e culpa, com suas consequências emocionais, espirituais e físicas. As sugestões para superar tal dilema variam entre a independência da aprovação alheia, conscientização da própria imperfeição, luta contra pensamentos de condenação e autopiedade, desenvolvimento da mentalidade de aprendizado com os erros, entre outras coisas.

À parte da psicologia, existe um atalho que leva à paz almejada pelo arrependido pecador. Aos que sofrem com a dificuldade em se perdoar, Ellen White sugeriu o seguinte caminho: “Não espere sentir que você está curado, mas diga: ‘Eu creio, e assim é, não porque eu o sinta, mas porque Deus prometeu.’ [...] É nesse ponto que milhares fracassam; não creem que Jesus lhes perdoa pessoalmente e de forma individual. Não põem à prova o que Deus diz. [...] Força e graça foram dadas por meio de Cristo para serem levadas por anjos ministradores a todo aquele que crê. Ninguém é tão pecador que não possa encontrar força, pureza e justiça em Jesus, que por todos morreu. Ele deseja livrar os pecadores de suas vestes manchadas e poluídas pelo pecado, e vestir neles as vestes brancas da justiça. Ele insiste para que vivam, e não morram” (Caminho a Cristo, p. 51-53).

Nos dias de Miquéias, consciente de suas transgressões contra Deus, o povo as confessou na confiança de que Ele o perdoaria. É claro que o Senhor cumpriria Suas promessas, caso se arrependessem dos pecados cometidos e os abandonassem. E, quando Deus perdoa nosso pecado, o Senhor espera que o entreguemos totalmente para que Ele o lance figuradamente nas profundezas do mar, não mais o trazendo à tona e nos causando sofrimento. A graça não faz o trabalho pela metade. Fique em paz.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

A Misericordia de Deus ,- Salmos 136

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica – Salmos 136
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

A misericórdia de Deus por nós é maior que nossa capacidade de compreendê-la. Sua graça é claramente revelada em nossa desgraça. Seus feitos generosos nos são outorgados sem nenhum merecimento.

Há, neste Salmo, quatro imperativos para louvar ao Senhor, que é bom, Deus dos deuses, Senhor dos senhores, e, Deus dos céus (vs. 1-3, 26). Entre os versículos 3 e 26 temos 22 razões para louvá-lO. Sim! Deus merece nosso louvor, porque…

1. …faz milagres (v. 4);
2. …formou o cosmo (v. 5);
3. …dispôs a terra sobre as águas (v. 6);
4. …encheu os céus de luz (v. 7);
5. …fez o sol para guardar o dia (v. 8);
6. …fez a Lua e as estrelas como guardiãs da noite (v. 9);
7. …abateu os primogênitos do Egito (v. 10);
8. …libertou Israel da opressão (v. 11);
9. …tomou conta de Israel com mão poderosa (v. 12);
10. …dividiu o Mar Vermelho (v. 13);
11. …conduziu Israel à seco pelo Mar Vermelho (v. 14);
12. …afogou o Faraó e seu exército no Mar Vermelho (v. 15);
13. …fez Seu povo marchar pelo deserto (v. 16);
14. …devastou vários reinos de todos os lados (v. 17);
15. …derrubou grandes reis (v. 18);
16. …destronou Seom, rei dos amorreus (v. 19);
17. …destronou Ogue, rei de Basã (v. 20);
18. …distribuiu o território dos inimigos como herança a Israel (v. 21);
19. …entregou a terra de volta a Israel depois do exílio (v. 22);
20. …se lembra de quando estamos caídos (v. 23);
21. …resgatou-nos de nossos inimigos (v. 24);
22. …cuida de cada um em tempos de necessidades (v. 25).

“Benignidade/misericórdia/amor do Senhor duram para sempre” aparecem 26 vezes neste Salmo, uma vez em cada verso. O maior ato de misericórdia no Universo foi demonstrado por Deus, ao dar Jesus para morrer por nós.

“Poderia o Senhor ter eliminado o pecador, destruindo-O totalmente; mas foi preferido o plano mais custoso… Cristo veio para manifestar o amor de Deus ao mundo, para atrair a Si o coração de todos os homens… O primeiro passo rumo da salvação é corresponder à atração do amor de Cristo” (Ellen G. White).

Como dura para sempre, hoje vamos usufruir da misericórdia de Deus e, louvá-lO por isso! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 16 de junho de 2020

LIÇÕES DE UMA TEMPESTADE

MEDITAÇÃO DIÁRIA

16 DE JUNHO
LIÇÕES DE UMA TEMPESTADE 

E, não aparecendo, havia já alguns dias, nem sol nem estrelas, caindo sobre nós grande tempestade, dissipou-se, afinal, toda a esperança de salvamento. Atos 27:20

Acusado de sedição e profanação, Paulo foi preso e, depois, enviado por navio para Roma, onde seria apresentado a César. Estava sob os cuidados do centurião Júlio e acompanhado de outros prisioneiros. Por causa da saúde debilitada do apóstolo, Lucas, o médico amado, também o acompanhava, assim como Aristarco, seu companheiro de prisão.

Essa não era a condição em que Paulo pretendia visitar Roma, porém Deus esteve com ele durante o trajeto, manifestando Seu poder diante de gentios e pagãos. O próprio apóstolo reconheceu isso em suas palavras de ânimo dirigidas aos companheiros de viagem: “Porque, esta mesma noite, um anjo de Deus, de quem eu sou e sirvo, esteve comigo, dizendo: ‘Paulo, não temas! [...] Deus, por Sua graça, te deu todos quantos navegam contigo’” (At 27:23, 24). Durante o trajeto, sobreveio uma grande tempestade narrada por Lucas com riqueza de detalhes. Tão forte, que Paulo sugeriu parar a viagem e aguardar o bom tempo, no que foi ignorado pelo comandante.

Mais tarde, esse conselho se provou sábio. Depois de algum tempo, amenizadas as condições adversas, desencadeou-se o tufão Euroaquilão, um vento oriental responsável por provocar ondas gigantescas, tão fortes que se tornou impossível manter a embarcação na rota pretendida. Sendo obrigados a cessar as manobras e deixar o barco navegar na direção sudeste, entraram no mar aberto.

Ao desespero reinante na viagem, o apóstolo contrapôs a certeza de que Deus preservaria a vida de todos, conforme prometera. Contudo, não faltaram novas dificuldades, incluindo ameaça de morte aos presos, forçando o desembarque dos 276 tripulantes e passageiros, que chegaram a salvo em terra firme. A atitude de oração geradora de paz interior dos servos de Deus contrastava com o desespero dos demais viajantes. Esse testemunho alcançou alguns deles.

Haverá tempestades em nossa vida, e a sabedoria humana é insuficiente para operar livramento. Se Deus for ignorado, o escape será, no mínimo, sofrido; isso se não acabarmos à deriva ou afundarmos. Essas tempestades mandam avisos, ventos frios sopram em nossa direção. Quando elas rugirem, precisamos dar ouvidos à voz do Senhor. Deus nos livrará dos perigos e nos fará instrumentos para glorificação de Seu nome. Esse é o momento de aportarmos em algum lugar para ouvir o que Ele tem a nos dizer.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

Mais Perto de Deus- Salmos 135

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 


Leitura Bíblica – Salmos 135
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

 Sempre gostei muito de ler. Quando criança, no verão, sentava sob as folhas de uma planta de chuchu com um livro na mão, para refrescar o corpo e alimentar a mente.

No Ensino Médio, no IASP (Instituto Adventista de São Paulo), frequentava a biblioteca para ler biografias de grandes nomes da história: Galileu Galilei, Alexander Graham Bell, Isaac Newton, entre outros. Quando fiz um teste vocacional, o resultado foi surpreendente: Revelou-me uma inclinação para o campo de exatas – sendo que sempre fui muito mais da área de humanas.

Conclusão, somos o que contemplamos. Refletimos aquilo que mais dedicamos nosso tempo. Por isso, quanto mais passarmos tempo com Deus, mais parecido com Ele nos tornaremos.

Então, permita que este Salmo te leve para mais perto dEle hoje. Medite profundamente:

1. Deus merece louvores das grandes personalidades do mundo, e também das pessoas mais simples, porque Ele é bom e adorar-Lhe é agradável ao coração humano (vs. 1-3).

2. Apesar de que o pecado nos separa de Deus, Cristo rompeu com essa barreira para formou um povo de pecadores regenerados para ser Seu representante no mundo: A igreja (v. 4).

3. Deus é eterno, infinito e todo-poderoso, Ele é Rei de reis e Senhor dos senhores. Ele é superior a todos os deuses e ídolos existentes (v. 5);

4. Deus é Criador, Seus feitos são incomparáveis, sobrenaturais:
a) Na natureza, Deus revela Sua soberania em todo lugar e época (vs. 6-7);
b) Na história humana, Deus interfere com maestria revelando sua superioridade incomparável (vs. 8-12);

5. O nome de Deus nunca desaparecerá da mente da humanidade, Seu amor e cuidado sempre serão lembrados por alguém no mundo e na história (vs. 13-14).

6. Deus repreende deuses insignificantes e adoradores de divindades falsas: “Os deuses das nações pagãs são meras bugigangas, artigos em liquidação nos mercados […]. Os que os fabricam e confiam neles, como eles se tornam” (vs. 15-18):
a) Bocas esculpidas que não podem falar;
b) Olhos pintados que não podem ver;
c) Ouvidos entalhados que não podem ouvir – madeira morta, frio metal!

7. Pessoas de todos os níveis culturais e sociais precisam ser convocadas a testemunhar profusamente do terno e paterno caráter do Deus vivo e verdadeiro (vs. 19-21).

Vamos testemunhar mais? – Heber Toth Armí.
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segunda-feira, 15 de junho de 2020

Sob o sangue

MEDITAÇÃO DIÁRIA

15 de Junho
Sob o sangue

Passem, então, um pouco do sangue nas laterais e nas vigas superiores das portas das casas nas quais vocês comerão o animal. Êxodo 12:7, NVI

A única solução para o pecado na vida do ser humano é a misericórdia divina manifestada em seu favor. A instituição da Páscoa ilustrou a realidade da graça, tendo como protagonista o cordeiro morto que imprimia na mente dos israelitas o ponto máximo do plano da redenção: a morte do Cordeiro de Deus, Cristo Jesus, cujo sangue libertaria plenamente da escravidão do pecado.

A aceitação, pela fé, do sangue de Cristo nos traz proteção ainda hoje. Foi assim na Páscoa. O anjo da morte passaria pelo Egito, mas pouparia as casas marcadas pelo sangue. Isso envolve proteção, mesmo na hora do juízo divino. O anjo não levava nada mais em consideração, apenas a marca do sangue. Por sua vez, a casa que não estivesse marcada seria atingida com morte de seus primogênitos. Isso ilustra a realidade de que somos protegidos da condenação somente pelo sangue de Cristo. Por meio de Seu sacrifício, Ele pagou o preço de nossa redenção. Estamos protegidos sempre que clamamos o poder de Seu sangue.

Israel era salvo pelo sacrifício do cordeiro, o melhor e mais perfeito que houvesse. Atrás dos umbrais sinalizados pelo sangue, as famílias israelitas celebravam o cordeiro morto em substituição a cada membro. Isso transmitia o significado de que eu e você devíamos morrer, mas Jesus tomou nosso lugar, substituindo-nos individualmente no recebimento do castigo pelo pecado.

Além do cordeiro, a refeição pascal também era composta de ervas amargas (v. 8) e pão sem fermento (v. 8, 19, 20). As ervas amargas simbolizavam as tristes lembranças da escravidão. “O pão sem fermento representava a libertação do pecado por meio Daquele que é o pão da vida” (Comentário Bíblico Adventista, v. 1, p. 675). Portanto, alegre-se! Agradeça! Qualquer que tenha sido seu passado, ele é perdoado e esquecido, e um novo estilo de vida tem lugar em você. Ninguém é tão vil que não possa ser lavado, nenhuma vida é tão degradada que não possa ser feita nova, graças ao poder do sangue de Jesus. Como nosso Mediador, Ele oferece o próprio sangue em nosso benefício, podendo nos restaurar completamente.

É-nos dito que “o sangue de Cristo […] purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que sirvamos ao Deus vivo” (Hb 9:14). Assim, o sangue de Jesus nos purifica, para que vivamos à altura de Seu reino.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

domingo, 14 de junho de 2020

Louvemos ao Senhor – Salmos 134

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica – Salmos 134
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Louvemos ao Senhor, pois Ele cuida de nós…

· …de dia e de noite;

· …em nossas idas e vindas;

· …em nossa peregrinação rumo ao Céu…

“Este é o último dos ‘Cânticos de Romagem’. Ele pode ter sido endereçado aos sacerdotes que entravam no serviço à tarde, após as ofertas do sacrifício vespertino. Evidentemente, havia um grupo de coristas e outros que estavam de serviço enquanto Jerusalém dormia. O Salmo termina com uma bênção recíproca dos que estavam de vigília sobre as multidões que se retiravam, recomendando-as, durante as horas da noite, ao cuidado do Senhor do Céu e da Terra” (F. B. Meyer).

1. Aqueles que buscam a Deus em Sua casa aqui na Terra serão conduzidos para a Casa de Deus lá no Céu.

2. Aqueles que louvam a Deus querem que os servos de Deus continuem reavivados promovendo louvores de dia e de noite.

3. Aqueles que inclinam o coração perante Deus levantam as mãos para a adoração (ver I Timóteo 2:8).

4. Aqueles que rendem louvores ao Senhor são cada dia mais abençoados por Ele.

Angel Manuel Rodriguez observa que “tanto quanto posso apurar, não há aceno com as mãos durante o culto na Bíblia. O levantar das mãos é comum (cf. I Timóteo 2:8). A Bíblia não prescreve gestos das mãos na adoração, mas descreve como prática comum aceitável”.

“Quando adoramos a Jesus, nosso coração deve encher-se de um santo gozo. E o que produz essa jubilosa adoração é nos maravilharmos cada vez mais com o Senhor Jesus, com Sua beleza e Suas glórias. Com muita frequência, no momento em que nos inclinamos diante dele para adorá-lO, nossa mente se acha atravancada pelos problemas da vida e pelos temores do amanhã. Por isso, nossas atitudes e atos são inertes, sem emoção e alegria. Mas quando avistamos Jesus, o gozo que Ele nos transmite associa-se ao júbilo que sentimos por estar em sua presença, e esse gozo em dose dupla explode em nosso interior, erguendo-se a níveis de êxtase cada vez mais elevados” (J. Cornwall).

· Nosso louvor ao Senhor deve ser uma explosão do nosso interior revelada no exterior.

· Quem vai à Casa de Deus para louvar ao Senhor com profundidade e sinceridade sai dela abençoado para sua casa.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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