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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Levítico 22 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 22
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 22 – Jamais deveríamos subestimar a importância do livro de Levítico. Seu valor é imensurável. “Levítico ocupa posição central entre os cinco livros de Moisés, com Gênesis e Êxodo de um lado e Números e Deuteronômio, de outro. Assim como o santuário era essencial no culto de Israel, do mesmo modo Levítico contém a essência das introduções dadas em relação ao serviço de adoração. É o embrião do evangelho e, a partir dele, o Novo Testamento pode ser melhor compreendido; sem ele, parte dos evangelhos e das epístolas permaneceria na obscuridade. Cristo Se apresenta como sacerdote e sumo sacerdote, o Cordeiro de Deus, nossa oferta pelo pecado, o sacrifício imolado cujo sangue era aspergido em volta do altar, como o pão que desceu do céu, a luz do mundo, o incenso fragrante. Essas e muitas outras alusões não seriam claramente compreendidas sem a luz de Levítico. Paulo examinou profundamente esse livro quando escreveu Hebreus e discutiu as doutrinas da fé cristã. Subentende-se que o Israel espiritual, hoje, não pode negligenciar esse livro” alerta-nos o Comentário Bíblico Adventista.

O líder espiritual, que é representante do verdadeiro Deus, precisa demonstrar seu compromisso em sua conduta e no convício familiar (Levítico 22:1-16), assim como os diáconos e bispos/presbítero nas orientações de Paulo (1 Timóteo 3:1-12; 5:17-22; Tito 1:6-9).

Além disso, os sacrifícios ministrados pelos sacerdotes deviam ser desprovidos de defeitos e fisicamente perfeitos; o propósito deles era apontar para uma oferta perfeita, que seria ministrada por um Sumo Sacerdote perfeito (Levítico 22:17-33; Hebreus 7:25-28).

O evangelho inclui a oferta, o sacerdote e o sumo sacerdote. Há uma correlação que nenhum desses itens deve ser desvinculado dos outros. O evangelho resulta em adoração genuína! Adoração deve envolver o adorador inteiro; e, a devoção genuína ao verdadeiro Deus deve receber constante reflexão.

O tabernáculo não era lugar de espetáculo; nem lugar de diversão; nem lugar de passear; nem lugar de socializar-se; nem lugar de recreação. Era lugar de adoração ao Deus que proveu perdão e salvação; lugar em que o Soberano do Universo Se encontrava com Seus súditos. Era lugar do desgraçado encontrar graça, do desesperado encontrar esperança, do condenado experimentar a absolvição.

Ainda hoje, o Santuário Celestial oferece estes maravilhosos benefícios (Hebreus 2:17-18; 4:16). Desfrutemos desses privilégios! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

terça-feira, 15 de julho de 2025

Êxodo 40 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 40
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 40 – Não há melhor presente do que receber a presença de Deus! A ordem para armar o tabernáculo deu-se no primeiro aniversário da libertação do Egito (Êxodo 40:1).

Assim como em Gênesis, a graça de Deus atua na desgraça humana, concedendo privilégios a quem merece mais que a escravidão – pois a morte é salário do pecado (Romanos 6:23).

Ao ter toda a mobília colocada em seu devido lugar tudo foi cerimonialmente consagrada ao Senhor; inclusive sacerdotes e Sumo sacerdotes. Observe que Arão, um líder irresponsável, negligente e mentiroso no episódio da idolatria do bezerro de ouro, foi escolhido como Sumo Sacerdote, juntamente com seus filhos – o mais alto posto no serviço sacerdotal (Êxodo 40:12-16).

Note que o tabernáculo é chamado de “Tenda do Encontro”, e sobre a mesa que ficaria na nessa tenda deveria conter os “pães da Presença”, os quais estariam “diante do Senhor” (Êxodo 40:22-23). Evidenciando, desta maneira, que Deus quer encontrar-Se com pecadores. Sua presença era ilustrada pela arca da aliança, contendo as duas tábuas da aliança – os Dez Mandamentos, que refletem o caráter de Deus –, onde Sua glória Se manifestaria visivelmente (Êxodo 40:20-21).

Tudo o que continha no Tabernáculo visava levar o pecador à presença do Criador – a qual perdera-se devido ao pecado; a oportunidade dessa presença foi restaurada através do plano da salvação, ilustrado na teologia do Santuário. Conquanto, assim que “Moisés terminou a obra”, “a nuvem cobriu a Tenda do Encontro, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. Moisés não podia entrar na Tenda do Encontro, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo”. Deus, através da nuvem (diurna) e da coluna de fogo (noturna), Se fez perceptivelmente presente na jornada de Seu povo (Êxodo 40:34-38).

A apoteótica presença divina na conclusão de Êxodo era apenas um vislumbre da vinda do Emanuel, que Se faria carne para habitar conosco, visando revelar a glória divina (João 1:1-14); cujo auge se dará em Sua majestosa segunda vinda (Mateus 24:30-31). Enquanto isso, temos Sua presença constante garantida até o fim (Mateus 28:20). Aleluia!

O livro de Êxodo ensina-nos que tudo o que somos e temos devem ser devolvidos ao Senhor de tudo; nisto reside nosso culto/louvor (adoração) ao Deus que concede-nos o privilégio de Sua presença. Consequentemente, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.


#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Êxodo 35 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 35
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 35 – Assim como a presença de Deus com Israel resultou do livramento da escravidão egípcia (Êxodo 1:1-15:27), Sua presença conosco liberta-nos da escravidão do pecado (Mateus 1:21-23; João 8:32-34). Por conseguinte, a presença constante de Deus com pecadores exige obediência ao compromisso da aliança realizada por Ele – explícito na segunda parte do livro (Êxodo 16:1-40:38). O tabernáculo era o evangelho em símbolos, evidenciando que o verdadeiro evangélico é fiel ao Provedor do Evangelho (Mateus 24:11-13; Apocalipse 14:6-7, 12).

O sagrado dia de sábado é o anel ou aliança de compromisso de Deus com Seu amado povo (Êxodo 35:1-3). É na demonstração de reconhecimento desse dia que o povo revela Seu compromisso com Deus. “Esse princípio básico da adoração de Israel foi mais uma vez declarado e salientado” destaca Merrill F. Unger. Deus relembra várias vezes a sacralidade do sábado, para que o secularismo, o materialismo, o hedonismo, o humanismo, e o racionalismo não obscureçam sua relevância (Êxodo 16:1-34; 20:8-11; 23:10-23; 31:12-17; 34:21).

Assim como Deus separou Seu povo para ser santo, separou o sábado para o lembrar de viver em santidade. “Deus salvou Seu antigo povo de Israel e fez aliança com ele, exigindo dele um estilo de vida coerente com esse chamado santo. Ele exige de todos os que consideram seu povo essa mesma adesão a Seus padrões imutáveis”, argui Eugene H. Merrill.

Enquanto que em Êxodo 25:1 a 31:17 encontramos instruções de Deus para construir o tabernáculo para que Ele pudesse habitar em meio dos pecadores, em Êxodo 35:1 a 40:38 somos informados de como aconteceu a construção do tabernáculo. Essa arquitetura deveria unir o compromisso de Deus de habitar com Seu povo e o compromisso do povo que recebeu o privilégio da presença divina.

Bezalel e Aoliabe citados em Êxodo 31:1-11, principais artesões da tenda divina, foram novamente destacados em Êxodo 35:30-35. Seus talentos, dados por Deus, mais uma vez observados, mostram a importância dos talentos no serviço a Deus!

Nossa atitude diante do tempo, tesouro e talentos revela nosso real compromisso com Deus! Tempo (Êxodo 35:1-3), Tesouro/recursos financeiros (Êxodo 35:4-29) e Talentos/dons (Êxodo 35:30-35) devem ser integralmente consagrados ao Senhor!

Se Deus não for Senhor de tudo em nosso coração, certamente não O consideremos Senhor de nada! Reavivemo-nos completamente! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

domingo, 6 de julho de 2025

Êxodo 31 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 31
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 31 – A narrativa desse segundo livro da Bíblia relatando os “atos de Deus em libertar Seu povo do Egito e de lhe dar leis e instituições seria lembrança constante do interesse especial de Deus por Israel e fator de união na adoração. Israel nunca poderia ter se tornado e permanecido como povo cujo Deus é o Senhor sem a consciência destas ocorrências divinas na história de sua existência. Recontar estes eventos gerou fé nas gerações posteriores de Israel. Estes mesmos eventos são espiritualizados na grande redenção feita por Jesus Cristo na cruz do Calvário. Os cristãos olham estas manifestações divinas como símbolos da obra de Deus a favor deles em Cristo (ver Jo 1:29; Hb 8:5; 10:1)”, comenta Leo G. Cox.

Desde o capítulo 25, Moisés vem tratando da planta e da engenharia do Santuário. Este capítulo encerra esse ciclo, abordando a escolha dos artesãos para sua construção (Êxodo 31:1-11).

Após tratar dos construtores do Tabernáculo/Santuário, Moisés reiterou o mandamento do sábado, mostrando ser a sua observância um sinal da aliança entre o povo e Deus (Êxodo 31:12-17). Tanto o santuário quanto o sábado estão intimamente em conexão com a genuína adoração ao verdadeiro Deus.

Essa cessão encerra com uma declaração extremamente importante: “Quando o Senhor terminou de falar com Moisés, deu-lhe as duas tábuas da aliança, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus” (Êxodo 31:18).
Por mais sagrado que fosse o Santuário e sua construção requeresse urgência, as horas sagradas do sábado não deveriam ser destinas à sua execução. Assim, Deus ensina respeito e zelo pelo Seu sinal de compromisso com os pecadores. A lei não é de Moisés. Moisés apenas a recebeu de Deus. Moisés não é o autor, nem mesmo o escritor da lei; Deus escreveu com Seu dedo em tábuas de pedra.

O sinal de Deus não é limitado a Israel, já que Ele se apresenta como o Criador dos Céus e da Terra (Êxodo 31:17; Gênesis 1:1; Isaías 56:6-7). Toda criatura racional deve adorar ao Criador; Israel deveria ser propagador dessa verdade ao mundo.

Na Nova Aliança, Deus quer escrever Sua sagrada lei em nosso coração (Jeremias 31:31-33). Aquele que deseja participar dessa Aliança hoje, deve permitir que Deus escreva Sua lei no coração (Apocalipse 12:12). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

sexta-feira, 2 de junho de 2023

Salmos 27 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Salmos 27
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


SALMO 27 – Este é um Salmo de confiança em Deus... Nele, Davi, “mesmo sabendo que é um homem pecador e carente da misericórdia de Deus, anseia por Deus e espera ver a bondade de Deus. Seu futuro não está carimbado de desespero. Ao contrário, sua esperança está no Senhor, por isso pode triunfar sobre o medo e ter ânimo e um coração forte”, diz Hernandes Dias Lopes.

Podemos ter esta experiência também, se aprendermos a confiar em Deus como Davi! Note dois itens extremamente relevantes no Salmo 27, que merecem nossa atenção:

• O Santuário/Tabernáculo/Templo: Era visto como a Casa do Senhor (Salmo 27:4-6). O desejo do salmista será de fato realizado, quando Jesus retornar para buscar Seus seguidores para estar na Casa de Seu Pai (João 14:1-3), e completado mil anos depois, quando os inimigos forem todos destruídos, inclusive Satanás, como revelam os três últimos capítulos de Apocalipse. Jesus veio habitar conosco (João 1:14) para abrir a possibilidade de habitarmos com Deus. Na Cidade Santa, João não viu Templo algum, “pois o Senhor Deus Todo-poderoso e o Cordeiro [Jesus] são o seu templo” (Apocalipse 21:22) – isso significa comunhão e intimidade com Deus, o cumprimento pleno do Salmo 27. É isso que Davi almejava, e nós também devemos almejar.

• Sacrifícios: Os sacrifícios eram oferecidos sobre o altar, e revelavam a necessidade de misericórdia de Deus (Salmo 27:6-9). O sacrifício é símbolo de oferta a Deus, que apontava para Cristo, o Cordeiro de Deus (João 1:29). Assim, no Novo Testamento, o conceito de altar é transformado pelo sacrifício de Jesus na cruz (Hebreus 13:10), o qual foi o supremo e definitivo sacrifício pelo perdão dos pecados. Portanto, como Cordeiro que foi morto, Jesus é extremamente digno de receber louvor e adoração (Apocalipse 5:6-14). Pela salvação provida por Deus, participamos com o autor do Salmo 27, de uma genuína adoração.

Através do acolhimento do Senhor, encontramos segurança e esperança (Salmo 27:1-3, 10-14); nisso reside a maior motivação para alegrar-se no louvor! “A verdadeira retidão é, acima de tudo, o amor a Deus e alegria do culto [v. 7]. Aquele que assim ama a Deus está seguro mesmo nas tribulações da vida, porque é aceito nos braços de Deus (27:5, 10)” (Duane Garrett).

Há boas razões para reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

2 Crônicas 3 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – 2 Crônicas 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II CRÔNICAS 3 – Deus é seletivo quando deseja transmitir uma mensagem específica. Isso é nítido na Bíblia, que muitas vezes não conta tudo o que gostaríamos de saber. O Segundo livro de Crônicas é um excelente exemplo disso, pois, embora seja “um paralelo dos dois livros de Reis”, ele “se concentra nos reis que seguiram Davi em sua devoção ao Templo de Deus. Os monarcas idólatras do reino do norte são ignorados porque adoravam ídolos” (Bíblia do Discípulo).

Cada item da construção foi devidamente descrito, por ser relevante do ponto de vista divino.  Note que informação importante: O Monte Moriá é o lugar em que Abraão ofereceu seu filho Isaque por ordem de Deus (Gênesis 22). Ali Deus revelou o evangelho a Abraão e sua descendência, ao prover um cordeiro para morrer em lugar de Isaque.

O foco do Espírito Santo através do cronista está no templo sonhado por Davi, planejado por Deus, e executado por Salomão. Sua localização seria “no monte Moriá, onde o Senhor havia aparecido... a Davi, na eira de Araúna, o jebuseu, local que havia sido providenciado por Davi” (II Crônicas 3:1-2).

O imponente templo substituiria o Santuário/Tabernáculo móvel projetado para ser transportado enquanto o povo peregrinava pelo deserto. Assim, através dos símbolos e rituais, a teologia da salvação ia sendo desenvolvida para o povo que vivia antes da vinda do Messias. Essa base teológica deve ser onde fundamentamos nossa teologia!

Jesus retrocedeu até Abraão ao dizer aos judeus de Seu tempo: “Abraão, pai de vocês, regozijou-se porque veria o meu dia; ele o viu e alegrou-se” (João 8:56).

Sobre isso, Paulo faz profunda reflexão ao afirmar que “pela fé Abraão, quando Deus o pôs à prova, ofereceu Isaque como sacrifício. Aquele que havia recebido promessas estava a ponto de sacrificar o seu único filho, embora Deus lhe tivesse dito: ‘Por meio de Isaque a sua descendência será considerada’. Abraão levou em conta que Deus pode ressuscitar os mortos, e figuradamente, recebeu Isaque de volta dentre os mortos” (Hebreus 11:17-19).

O local do templo e cada parte dele ilustravam aspectos do evangelho da graça, enchendo assim o coração do pecador com esperança além da morte. O Lugar Santo e o Santíssimo com suas mobílias contêm mensagens significativas: Apreciemo-las! Reavivemo-nos estudando-as! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

terça-feira, 8 de novembro de 2022

1 Reis 8 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - 1 Reis 8
Comentário
Pr Heber Toth Armí

I REIS 8 – Estude sobre o Santuário/Templo. Note que “é impossível descrever a beleza e esplendor desse santuário. Para esse local a arca sagrada foi levada com solene reverência pelos sacerdotes, e colocada em seu lugar, embaixo das asas dos dois majestosos querubins que ficavam sobre o piso. O coro sagrado elevou as vozes em louvor a Deus, e a melodia de suas vozes foi acompanhada por todos os tipos de instrumentos musicais. E enquanto o louvor ressoava pelos átrios do templo, a nuvem de glória de Deus se apossou da casa, como anteriormente havia enchido o tabernáculo no deserto”, explica Ellen White.

Após substituir o Tabernáculo pelo Templo, vários aspectos tornaram-se mais sofisticados; porém, a arca da aliança a ser colocada no Lugar Santíssimo seria a mesma, juntamente com “as duas tábuas de pedra que Moisés tinha colocado quando estava em Horebe, onde o Senhor fez uma aliança com os israelitas depois de saírem do Egito” (I Reis 7:1-9).

O complexo construído por Salomão chamado templo, juntamente com o sumo sacerdote, os sacerdotes e as cerimônias ritualísticas representavam vividamente o evangelho, o plano de salvar o condenado pecador!

O glorioso Templo era insignificante diante da grandeza do Senhor; Salomão estava ciente disso (I Reis 7:10-21). Contudo, a manifestação da gloria divina indicou aprovação, revelando a humildade do Soberano do Universo.

Deus é padrão de humildade. Por isso, Ele pode afirmar: “Habito num lugar alto e santo, mas habito também com o contrito e humilde de espírito, para dar novo ânimo ao espírito do humilde e novo alento ao coração do contrito” (Isaías 57:15).

Por conhecer corretamente o caráter de Deus, Salomão fez uma oração inspiradora no dia da inauguração e consagração do Templo (I Reis 7:22-66). Ele intercedeu por sua família, pelos indivíduos que pecarem, pelos estrangeiros gentios e pela nação caso fosse exilada.

Warren Wiersbe frisa que “o pensamento-chave da oração é que Deus ouvira os clamores deles e seria misericordioso, apesar de seus pecados. Salomão, em sua oração, deixa claro que a condição do coração de Israel é mais importante que a existência do templo. Ele sabia que o pecado trazia castigo, mas o arrependimento trazia perdão e bênção. Era mais importante consagrar as pessoas que o prédio”.

Então, consagremo-nos! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

domingo, 6 de novembro de 2022

1 Reis 6 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - 1 Reis 6
Comentário
Pr Heber Toth Armí

I REIS 6 – Cada aspecto da verdade divina precisa ser adaptada ao tempo e à realidade de cada sociedade. No deserto, o tabernáculo era desmontável e transportável, conforme o modelo que Deus mostrara a Moisés. Agora, estabelecidos na Terra Prometida, em lugar do Tabernáculo, seria erigido um Templo magnífico.

Conforme I Reis mostra, além das medidas, outras características diferenciariam o Templo de Salomão da Tenda do deserto; contudo, “os preparativos para a construção dessa casa para o Senhor precisavam estar de acordo com as instruções que Ele havia dado... As especificações referentes ao edifício eram repetidas frequentemente. Em todo o trabalho feito, essas especificações deveriam ser seguidas com a máxima precisão”, destaca Ellen White.

Ou seja, tanto quanto o Tabernáculo do deserto, o Templo de Salomão foi feito conforme a orientação do Senhor a ser adorado. Porém, considerando que a verdade é progressiva, Jesus declarou que estava chegando a hora em que “os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade”, independente do lugar ou construção física de casa (João 4:21).

Tendo em mente que a teologia é progressiva e adaptável, precisamos ampliar nossa mente e ver o Templo como a Igreja Viva constituída de pessoas. Juntamente com Jesus como pedra angular, os cristãos “estão sendo utilizados como pedras vivas na edificação de uma casa espiritual para serem sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Cristo” (I Pedro 2:4-9).

Com isso em mente, focado em I Reis 6, percebe-se que Deus não quer o nosso melhor, Ele espera nossa dedicação integral a Ele.

Deus não almeja que dediquemos parte de nossa vida, de nosso tempo, de nossos talentos e de nossas rendas; Ele deseja que Lhe sejamos inteiramente fieis em todos os aspectos da vida. Assim, Deus não quer o nosso melhor; Ele nos quer totalmente para Ele com todos os nossos defeitos e qualidades.

Deus sabe que sem Ele não somos nada, estamos condenados à morte por causa de nossas transgressões; então, quando Lhe entregamos tudo o que temos e somos, desfrutaremos de plena satisfação.

As preciosas e carinhosas Palavras de Deus a Salomão em I Reis 6:11-13 devem levar-nos à profunda reflexão diária. Atentamos para elas e reavivemo-nos seguindo os mandamentos e orientações de nosso amoroso Deus! – Heber Toth Armí.
#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

quarta-feira, 13 de abril de 2022

Êxodo 40 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Êxodo 40

Comentário Pr Héber Toth Armí

ÊXODO 40 – Não há melhor presente do que receber a presença de Deus! A ordem para armar o tabernáculo deu-se no primeiro aniversário da libertação do Egito (Êxodo 40:1). 

Assim como em Gênesis, a graça de Deus atua na desgraça humana, concedendo privilégios a quem merece mais que a escravidão – pois a morte é salário do pecado (Romanos 6:23). 

Ao ter toda a mobília colocada em seu devido lugar tudo foi cerimonialmente consagrada ao Senhor; inclusive sacerdotes e Sumo sacerdotes. Observe que Arão, um líder irresponsável, negligente e mentiroso no episódio da idolatria do bezerro de ouro, foi escolhido como Sumo Sacerdote, juntamente com seus filhos – o mais alto posto no serviço sacerdotal (Êxodo 40:12-16).

Note que o tabernáculo é chamado de “Tenda do Encontro”, e sobre a mesa que ficaria na nessa tenda deveria conter os “pães da Presença”, os quais estariam “diante do Senhor” (Êxodo 40:22-23). Evidenciando, desta maneira, que Deus quer encontrar-Se com pecadores. Sua presença era ilustrada pela arca da aliança, contendo as duas tábuas da aliança – os Dez Mandamentos, que refletem o caráter de Deus –, onde Sua glória Se manifestaria visivelmente (Êxodo 40:20-21).

Tudo o que continha no Tabernáculo visava levar o pecador à presença do Criador – a qual perdera-se devido ao pecado; a oportunidade dessa presença foi restaurada através do plano da salvação, ilustrado na teologia do Santuário. Conquanto, assim que “Moisés terminou a obra”, “a nuvem cobriu a Tenda do Encontro, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. Moisés não podia entrar na Tenda do Encontro, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo”. Deus, através da nuvem (diurna) e da coluna de fogo (noturna), Se fez perceptivelmente presente na jornada de Seu povo (Êxodo 40:34-38).

A apoteótica presença divina na conclusão de Êxodo era apenas um vislumbre da vinda do Emanuel, que Se faria carne para habitar conosco, visando revelar a glória divina (João 1:1-14); cujo auge se dará em Sua majestosa segunda vinda (Mateus 24:30-31). Enquanto isso, temos Sua presença constante garantida até o fim (Mateus 28:20). Aleluia!

O livro de Êxodo ensina-nos que tudo o que somos e temos devem ser devolvidos ao Senhor de tudo; nisto reside nosso culto/louvor (adoração) ao Deus que concede-nos o privilégio de Sua presença. Consequentemente, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 8 de abril de 2022

Construção do tabernáculo- Êxodo 35

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Êxodo 35

Comentário Pr Héber Toth Armí

ÊXODO 35 – Assim como a presença de Deus com Israel resultou do livramento da escravidão egípcia (Êxodo 1:1-15:27), Sua presença conosco liberta-nos da escravidão do pecado (Mateus 1:21-23; João 8:32-34). Por conseguinte, a presença constante de Deus com pecadores exige obediência ao compromisso da aliança realizada por Ele – explícito na segunda parte do livro (Êxodo 16:1-40:38). O tabernáculo era o evangelho em símbolos, evidenciando que o verdadeiro evangélico é fiel ao Provedor do Evangelho (Mateus 24:11-13; Apocalipse 14:6-7, 12).

O sagrado dia de sábado é o anel ou aliança de compromisso de Deus com Seu amado povo (Êxodo 35:1-3). É na demonstração de reconhecimento desse dia que o povo revela Seu compromisso com Deus. “Esse princípio básico da adoração de Israel foi mais uma vez declarado e salientado” destaca Merrill F. Unger. Deus relembra várias vezes a sacralidade do sábado, para que o secularismo, o materialismo, o hedonismo, o humanismo, e o racionalismo não obscureçam sua relevância (Êxodo 16:1-34; 20:8-11; 23:10-23; 31:12-17; 34:21).

Assim como Deus separou Seu povo para ser santo, separou o sábado para o lembrar de viver em santidade. “Deus salvou Seu antigo povo de Israel e fez aliança com ele, exigindo dele um estilo de vida coerente com esse chamado santo. Ele exige de todos os que consideram seu povo essa mesma adesão a Seus padrões imutáveis”, argui Eugene H. Merrill.

Enquanto que em Êxodo 25:1 a 31:17 encontramos instruções de Deus para construir o tabernáculo para que Ele pudesse habitar em meio dos pecadores, em Êxodo 35:1 a 40:38 somos informados de como aconteceu a construção do tabernáculo. Essa arquitetura deveria unir o compromisso de Deus de habitar com Seu povo e o compromisso do povo que recebeu o privilégio da presença divina. 

Bezalel e Aoliabe citados em Êxodo 31:1-11, principais artesões da tenda divina, foram novamente destacados em Êxodo 35:30-35. Seus talentos, dados por Deus, mais uma vez observados, mostram a importância dos talentos no serviço a Deus! 

Nossa atitude diante do tempo, tesouro e talentos revela nosso real compromisso com Deus! Tempo (Êxodo 35:1-3), Tesouro/recursos financeiros (Êxodo 35:4-29) e Talentos/dons (Êxodo 35:30-35) devem ser integralmente consagrados ao Senhor!

Se Deus não for Senhor de tudo em nosso coração, certamente não O consideremos Senhor de nada! Reavivemo-nos completamente! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

O Tabernáculo- Êxodo 40

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica - Êxodo 40
Comentários Heber Toth Armí

O Tabernáculo


Beleza, recursos, talentos, materiais não foram economizados na construção do Santuário, nem mesmo nas roupas dos sacerdotes. Para Deus tudo precisa ser feito com qualidade – mesmo enfrentando a dureza e a aridez do deserto, onde deveria economizar devido à incerteza quanto à pobreza.

Segue abaixo o esboço deste capítulo traçado por Douglas K. Stuart:

1. Moisés levanta o Tabernáculo, investe aos sacerdotes e coloca todos os materiais (vs. 1-33);

• Mandato de Deus para erguer o Tabernáculo (vs. 1-16);
• Moisés ergue o Tabernáculo (vs. 17-33).

2. A nuvem da glória do Senhor cobre o Tabernáculo (vs. 34-38).

O Tarbenáculo estava erguido, o Santuário recebeu a presença do Santo Deus. O sistema de adoração estava completo. “E assim o livro de Êxodo narra a história do povo de Deus desde a libertação do Egito até o término da construção do tabernáculo ao pé do Monte Sinai” comentou William MacDonald.

Nota-se em todo tempo Moisés, líder de uma grande nação, com humildade e disposição de seguir detalhadamente as especificações dadas por Deus. É por isso que, no final do livro de êxodo, Deus enche com Sua majestosa presença a tenda levantada e projetada para Ele.

Teologicamente, este livro apresenta Deus como o libertador, capacitador e abençoador. O Deus Criador, poderoso e santo organizou em nação a um povo escravizado/humilhado/desprezado no Egito, portanto, miserável. Ao fazer uma aliança de amor e compromisso com o povo através de uma Legislação ímpar, Deus revelava ao mundo Seu plano de salvação.

Com o santuário Deus orientava o sistema de adoração daquele que aceitava o plano de salvação. Assim, os ex-escravos seria prova do poder de Deus e o Santuário a revelação do caráter do verdadeiro Deus ao mundo. De escravos do Egito a servos do Senhor, o impacto deveria impressionar ao mundo inteiro.

Nas palavras de Eugene H. Merrill “o livramento do êxodo está para o Antigo Testamento assim como a morte e ressurreição de Cristo estão para o Novo Testamento [...]. O livramento no êxodo, a aliança sinaítica, a experiência no deserto e a promessa de uma terra fornecem modelos da vida cristã. Aquele que crê [...] empreendendo o próprio ‘êxodo’, deixando de ser escravo do pecado e do mal para servir sob a nova aliança”.

Reavivemo-nos urgentemente! – Heber Toth Armí
@palavraeficaz
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

O tabernáculo- Êxodo 38

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica - Êxodo 38
Comentários Heber Toth Armí


O tabernáculo


Já vi filmes e livros de vários personagens bíblicos, como Moisés, Josué, Sansão, Noé, Abraão, Hagar, Rute, mas nunca vi nenhum livro ou filme de Bezalel.

Como alguém que fez tanto pode ser tão ignorado? O que ele fez foi muito mais importante do que Oscar Niemeyer fez. “Bezalel, filho de Uri, neto de Hur, da tribo de Judá, fez tudo o que o Senhor tinha ordenado a Moisés” (v. 22).

Por fazer tudo o que o Senhor ordenou a Moisés era para ser reconhecido, você não acha? Desde o capítulo 31 o texto descreve Bezalel e sua dedicação na realização da obra de Deus, a construção do Santuário no deserto. Oito vezes o verbo fazer está vinculado a ele neste capítulo.

Seu nome significa “à sombra de Deus”. Ele foi cheio do Espírito Santo para preparar o lugar mais santo da Terra, a casa de Deus. Ele “foi o principal artesão e artista do tabernáculo e sua mobília” (Siegfried H. Horn).

“Com ele estava Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, artesão e projetista, e também bordador em linho fino e de fios de tecido azul, roxo e vermelho” (v. 23). Bezalel e Aoliabe, essa dupla desconhecida, ficou especialmente responsável pela construção do sistema de adoração que apresentaria a mensagem de salvação a Israel e ao mundo por muitos anos.

Que responsabilidade! Contudo realizaram conforme Deus pediu, mas são desconhecidos. Assim, quando você fizer algo grande para Deus e não for reconhecido, saiba que Deus prepara a cada nascer do sol uma bela obra e a maioria de sua plateia ainda dorme. Lembre-se também destes dois homens que dedicaram a vida para fazer o único imóvel sob a orientação de Deus, e mesmo tendo caprichado, foram esquecidos.

Aqui neste capítulo temos a...

1. Construção do altar principal (vs. 1-7);
2. Construção da pia de bronze e sua base (v. 8);
3. Construção do Átrio (vs. 9-20);
4. Materiais usados na construção e na mobília do tabernáculo (vs. 21-31).

Era tão bem feito cada parte do tabernáculo que, “qualquer contato com a habitação de Deus causaria uma profunda impressão positiva, devido a sua beleza”, destaca Lawrence O. Richards.

Por mais que não sejamos reconhecidos vamos caprichar naquilo que fazemos para Deus! – Heber Toth Armí


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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

O tabernáculo- Êxodo 26

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica- Êxodo 26
Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí

O tabernáculo


Cristãos, igrejas, líderes espirituais, presbíteros, pastores, etc. que ignoram a doutrina do Santuário ignoram boa parte da Bíblia.

A Palavra de Deus não tem prazo de validade. Nenhum de seus temas é irrelevante, ou desatualizado. O tema do santuário permeia toda a Bíblia, mas é ignorado por muitos – embora o santuário transmita a mensagem que Deus nunca virou as costas aos pecadores!

Observe o que escreveu Kay Arthur: “Cada peça do mobiliário do tabernáculo remetia para a obra do Senhor Jesus Cristo”. Sendo assim, ser indiferente a um tema tão importante, é uma forma sutil de rejeitar não só a totalidade da Bíblia, mas também Jesus e Sua obra em nosso favor.

Se o Espírito Santo despertou teu interesse para esse assunto, observe os seguintes tópicos. DEUS ORDENA...

1. ...a construção, apresenta os detalhes e a organização do santuário – nada foi conforme o pecador desejou, mas como o Senhor prescreveu (vs. 1-14);

2. ...como fazer detalhadamente cada parede, identifica materiais e tamanho das tábuas do tabernáculo – Deus se preocupa até com mínimos detalhes (vs. 15-30);

3. ...divisórias dentro do santuário, nomeia-as e dá inclusive as cores das cortinas (vs. 31-27).

Deus é caprichoso, detalhista, comprometido, estrategista, engenheiro, arquiteto, etc. Seu conhecimento vai além de pós-doutorado de todas as áreas. Ele entende tudo sobre qualquer assunto!

Havia simetria, combinação, perfeição e estética no santuário.

“O tabernáculo era composto de duas áreas: o Santo Lugar (medindo aproximadamente 9 m de comprimento x 4,5 m de largura) e o Santo dos Santos (cerca de 4,5 m de comprimento x 4,5 m de largura)” – William MacDonald atualizou em medidas conhecidas.

“Bem andarão os crentes ao estudar o santuário e seu ritual” declarou Milian Lauritz Andreasen. E, completou: “Encerram estes lições preciosas para estudioso devoto... A missão de Cristo como Sumo sacerdote é a própria essência do Cristianismo, o coração da obra expiatória”.

Então, avancemos...

1. O santuário teria dez cortinas de linho branco com fios azuis, púrpura e vermelhos entrelaçados formando figuras de querubins/anjos – evidenciando a presença de seres celestiais;

2. Aproximadamente vinte vezes, neste capítulo, Deus ordena fazer algo; pois, tudo deveria ser conforme o modelo revelado (v. 30).

Deus tem grandes revelações para quem está insatisfeito com superficialidades!

“Senhor, liberta-nos de nossa negligência! Amém” – Heber Toth Armí
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

O Santuário- Êxodo 25

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica- Êxodo 25
Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí


O Santuário

Deus explora o visual para evangelizar. O evangelho sempre foi real, mas no Antigo Testamento estava ilustrado nos emblemas do Santuário.

O Santuário era a forma de Deus dizer que queria habitar entre pecadores, e uma forma de declarar que desejava salvá-los do pecado e suas terríveis consequências. O Santuário é o esboço concreto da graça.

O texto informa-nos que...

1. O povo ofertou ao Senhor para construir uma casa para Ele – Deus quer a participação do povo no processo de envolvimento com as pessoas (vs. 1-9);

2. Deus orientou a fabricação da arca da aliança com base no contexto em que estavam: deserto. Argolas e varas só seriam úteis enquanto o santuário fosse portátil (vs. 10-16);

3. Deus pediu que fosse feito um propiciatório que ficasse sobre a arca da aliança contendo duas imagens de querubins modelados em ouro, de onde Deus falaria com Moisés (vs. 17-22);

4. Deus pediu que fizesse uma mesa onde seria colocado doze pães, conforme o número de tribos de Israel (vs. 23-30);

5. Moisés deveria fazer também um candelabro com sete pontas como lâmpadas para iluminar o ambiente (vs. 31-40).

Há muitíssimos detalhes nestes quarentas versículos; portanto, me aterei a apenas alguns pontos:

• Todo o capítulo é exatamente o que Deus disse a Moisés (v. 1). Toda a narrativa está em primeira pessoa.

• Deus dá detalhes sobre a medida das mobílias, o material a ser utilizado e os detalhes ornamentais dos móveis, por exemplo, cálices com formato de amêndoas, um botão e uma flor... (v. 33).

• O próprio Deus que proibiu o uso de imagens pediu que fosse feito dois querubins de ouro maciço mostrando que nem toda imagem é idolatria, mas a atitude diante das imagens (v. 18).

• O santuário seria o meio pelo qual Deus habitaria no meio de Israel, era o modelo de uma realidade celestial e uma forma de Deus comunicar boas novas ao povo (vs. 8-9, 22, 40).

Você acha irrelevante o tema do santuário? O santuário é a única construção civil do mundo que o engenheiro e o arquiteto é Deus; Ele proveu a planta. Por que não valorizar mais este imóvel?

Deus quer comunicar-Se conosco (v. 22)! Deus quer falar-nos através deste texto, vamos atentar para Suas Palavras? Heber Toth Armí
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domingo, 1 de novembro de 2015

As festas solenes do Senhor

Leitura Bíblica - Levítico 23

As festas solenes do Senhor 
Comentários: Pr.  Heber Toth Armí


Deus gosta de festas; mas não de festas que o diabo e os perdidos gostam. Deus gosta de festas nobres, santas e espirituais, muito melhores que as festas carnais. Neste capítulo são mencionadas sete festas instituídas por Deus:

1. Páscoa;
2. Pentecostes:
3. Dos Tabernáculos;
4. Do dia da Expiação;
5. Das trombetas;
6. Dos pães asmos;
7. Das primícias.

O dia indicado no calendário para cada festas era feriado. Deus quer celebrar conosco. Aparece no texto nove vezes a palavra “festa” e dez vezes “santa convocação”. Nossa satisfação, prazer e motivos de celebração neste mundo de pecado estão em nortear nossa vida nos princípios divinos.

• A festa da Páscoa comemorava a libertação de Israel da escravidão egípcia. Na Bíblia, Jesus instituiu a Santa Ceia em lugar desta festa – cerimônia espiritual que celebra a libertação da escravidão do pecado através da morte de Cristo.

• A festa de Pentecostes, diferente da festa das primícias que eram a celebração com os primeiros frutos da terra; era celebrada no final da colheita com manjares, pães e farinhas; relembra que nossa alimentação vem do Senhor.

• A festa dos Tabernáculos/cabanas relembra o tempo de peregrinação no deserto até chegar à Terra Prometida, deveríamos relembrar que neste mundo somos peregrinos caminhando no deserto desta vida para a Pátria Celestial.

• A dia da Expiação que era a festa das festas, um dia solene de celebração do perdão como fonte em Deus.

• A festa das Trombetas vinha antes do dia da expiação, a qual visava convocar os religiosos para um encontro especial com o Senhor.

• A festa dos Pães Asmos celebra a vida e ao Autor da vida; Deus não apenas livra da morte, Ele mantém a vida.

• A festa das Primícias adverte-nos que Deus merece o primeiro lugar sempre em nossa vida; pois, tudo o que somos e temos vem Dele e devemos tudo a Ele.

Todas as festas eram instrutivas/educativas. Deus colocou no calendário anual para ensinar salvação ao Seu povo.

Todas as festas apontam para Jesus:

Jesus á a nossa Páscoa, o Pão sem fermento, as Primícias, o Doador do Espírito Santo no dia de Pentecostes, Quem tocará a última Trombeta, Quem morreu para fazer Expiação por nossos pecados quando Tarbenaculizou/habitou entre nós.

Celebremos o Messias! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí




sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Êxodo 26 Comentários: Michael Hasel

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica: Êxodo 26
Comentários: Michael Hasel

O termo hebraico para tabernáculo, mishkan, está relacionado com o hebraico shekinah, a gloriosa presença de Deus que encheria o tabernáculo. Os requintados detalhes previstos para a construção do santuário indicam a importância que Deus dá à adoração e ao conhecimento de Seu plano de salvação. As cortinas foram feitas de linho fino retorcido, com detalhes artísticos feitos pela melhor mão de obra em azul, púrpura e escarlata. O véu dividiria o lugar santo do lugar santíssimo. Todas as dimensões deveriam ser cuidadosamente seguidas.

Esta é uma indicação para nós de quão importante é a adoração para o nosso Criador. Quando vamos adorar, nosso foco deve estar somente nEle. Hoje, muito da adoração que fazemos está centrada em nós mesmos e em como nos sentimos. Mas, isso é muito diferente da forma de adoração descrita em Êxodo.

E hoje, como a adoração se situa em nossas vidas? Quando nos aproximamos de Deus para a adoração nos achegamos limpos, vestindo o nosso melhor, e O adoramos em honra e em verdade? O santuário deveria ser uma lição de ensino para Israel enquanto os atos de salvação de Deus eram revelados a eles.

Michael Hasel

Números 36 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse Leitura Bíblica - Números 36 Comentário Pr Heber Toth Armí NÚMEROS 36 – Caso se respeitasse hierar...