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sábado, 28 de janeiro de 2023

ESTUDANDO NA UNIVERSIDADE

ESTUDANDO NA UNIVERSIDADE

Daniel resolveu não se contaminar com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; por isso, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar. Daniel 1:8

Daniel havia sido aprovado no processo seletivo da “Universidade da Babilônia”. Os requisitos para aprovação eram diferentes dos exigidos na atualidade. A primeira condição era que os jovens viessem de uma família real ou pelo menos da nobreza. Era necessário, também, que tivessem um corpo privilegiado, ou seja, sem nenhum defeito e de boa aparência. Também precisavam demonstrar domínio de ciência e conhecimentos gerais, além de aptidão para o serviço que os aguardava (Dn 1:3, 4).

Como calouro na “Universidade da Babilônia”, tendo seus estudos custeados pelo rei e devendo fazer suas refeições no refeitório do palácio, Daniel percebeu que a alimentação servida não era saudável, conforme aprendera de seus pais e das Escrituras. Então resolveu, firmemente, não se contaminar com ela. Na verdade, fez mais do que isso. Foi proativo e se empenhou para que pudesse manter seus princípios. Conversou com seu líder, e este, embora receoso, o encaminhou ao chefe da cozinha. No diálogo, Daniel propôs que se fizesse um teste durante dez dias, em que ele e seus amigos se alimentariam com alimentos simples, como estavam acostumados. Assim aconteceu, e, com a bênção de Deus, tudo deu certo. Daniel passou ileso pela universidade. Quando se formou e seguiu a carreira diplomática, manteve sua lealdade a Deus.

Infelizmente, hoje, alguns têm outra experiência. Depois de ingressar na universidade, deixam-se levar pelo ateísmo, evolucionismo e influências mundanas. Passam a desconsiderar a Bíblia e a se distanciar de Deus. É como Lutero já havia dito: “Tenho muito receio de que as universidades se revelem grandes portas do inferno […]. Não aconselho ninguém a pôr seu filho onde as Escrituras não reinem supremas” (O Grande Conflito, p. 118 [140, 141]).

Com Daniel, aprendemos que é importante decidir pelo que é certo e agir de modo correspondente, perseverar e confiar na ajuda divina. Hoje você é chamado a ser fiel. Diante da prova, qual será sua decisão?

MEDITAÇÃO DIÁRIA

https://mais.cpb.com.br/meditacao/estudando-na-universidade/
https://youtu.be/ND5t1TtmDRk
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sexta-feira, 7 de maio de 2021

O Tempo Do Fim

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Sexta-feira, 7 de maio

O Tempo Do Fim

Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará. Daniel 12:4

Ao longo dos séculos, muitos comentaristas da Bíblia têm estudado as profecias apocalípticas das Escrituras. No entanto, nenhum acontecimento dos tempos modernos despertou mais interesse do que a prisão do papa Pio VI pelas tropas francesas, lideradas pelo general Alexandre Berthier, em 15 de fevereiro de 1798. Preocupado com o fato de a Revolução Francesa estar levando à ruína o cristianismo na França, o pontífice condenou o movimento e chegou a apoiar uma coligação contra ele. Reagindo a isso, soldados franceses conquistaram Roma, depuseram o papa de sua autoridade temporal e o levaram como prisioneiro, sob escolta, para diferentes locais. Ele morreu em Valença, em 29 de agosto de 1799. Somente em 1929 o Estado do Vaticano seria totalmente reintegrado.

Diversos estudiosos das Escrituras entenderam a prisão do papa como o fim dos 1.260 dias-ano de supremacia papal (Ap 11:3; 12:6; cf. Dn 7:25; Ap 11:2; 12:14; 13:5) e o início do “tempo do fim” (Dn 8:17; 11:35, 40; 12:4, 9; cf. 8:19). Esse fato marcante despertou grande interesse pelas profecias bíblicas. As duas profecias temporais seladas no livro de Daniel – as 2.300 tardes e manhãs simbólicas (Dn 8:14, 19, 26, 27) e “um tempo, dois tempos e metade de um tempo” (Dn 12:4-7) – finalmente foram compreendidas. A partir de então, o tempo não seria mais apenas regular (do grego kronos), mas escatológico (do grego eschaton). Assim, o tempo se tornou solene e passou a haver uma consciência crescente a seu respeito.

Muitos pregadores ao redor do mundo enfatizaram o cumprimento tanto das profecias temporais quanto dos sinais cósmicos do breve retorno de Cristo (Mt 24:29-31; Lc 21:25-28). Mas Ele não voltou tão prontamente quanto se esperava, e agora o “tempo do fim” se estende por mais de dois séculos. Conforme indica a parábola das dez virgens (Mt 25:1-13), a tardança do noivo levaria todas elas a sentir sono e dormir. Contudo, a vinda do noivo foi apenas adiada, não cancelada. Se esse acontecimento glorioso estava relativamenteperto naquela época, está muito mais próximo agora.

Se, naqueles dias, os que acreditavam no advento viviam em ávida expectativa, quanto mais devemos nós viver agora! Não abramos mão de nossa bendita esperança!

Alberto R. Timm, 15/2/2018

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Como Daniel, Sede Íntegros

Refletindo a Cristo

Como Daniel, Sede Íntegros - 14 de setembro

A integridade dos retos os guia. Prov. 11:3.

A experiência de Daniel, retratada de maneira muito limitada pela pena profética, contém uma lição para nós. Ela revela o fato de que um homem de negócios não precisa ser necessariamente um homem ríspido e astuto. Ele pode ser um homem instruído por Deus a cada passo. Daniel, embora fosse primeiro-ministro do reino de Babilônia, era um profeta de Deus, recebendo a luz da inspiração celestial. …

Homens de negócios são especialmente necessários, não irreligiosos, mas que saibam combinar os grandiosos princípios da verdade em todas as suas transações comerciais. Homens que tenham qualificações para o trabalho, precisam ter seus talentos exercitados e aperfeiçoados através de intenso estudo e preparo. Nenhum homem de negócios que ocupe algum cargo na obra deve ser inexperiente. Se há homens em alguma área de trabalho que precisam aproveitar suas oportunidades de se tornarem sábios e eficientes homens de negócios, são aqueles que estão usando sua habilidade na obra de edificar o reino de Deus em nosso mundo.

As lições para a ocasião atual são para todos entenderem, mas são muito pouco apreciadas. Deveria haver mais eficiência e atenção no trabalho, e orar e vigiar mais, tendo em vista os eventos que estão tendo lugar agora, e que estão aumentando de importância ao nos aproximarmos do final da história da Terra. O instrumento humano deve encaminhar-se rumo à perfeição, a fim de ser um cristão ideal, completo em Jesus Cristo.

Os que trabalham em ramos de negócios devem tomar todas as precauções contra o erro, através de princípios ou métodos errôneos. Sua folha de serviços poderá ser igual à de Daniel, nas cortes de Babilônia. Em todas as suas atividades, ao serem submetidas ao mais minucioso exame, não se achava falta alguma. Ele foi um exemplo do que todo homem de negócios pode ser. Mas o coração precisa ser convertido e consagrado. Os motivos precisam ser corretos diante de Deus. A luz interior precisa ser alimentada com o óleo que flui dos verdadeiros mensageiros do Céu, através dos condutos dourados para o recipiente de ouro. Então a mensagem divina ao homem não é dada em vão.

Deus não aceitará os mais esplêndidos serviços se o eu não for deposto sobre o altar, como um sacrifício vivo e ardente. A raiz precisa ser santa, ou não poderá haver frutos saudáveis, os únicos aceitáveis a Deus. … Embora as ambições e projetos mundanos, bem como os maiores planos e propósitos dos homens murchem como a grama, “os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente”. Dan. 12:3. Special Testimonies, Série A, n° 9, págs. 65 e 66.


Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, 1986 – Pág. 263

segunda-feira, 12 de março de 2018

Daniel Permanece Firme

Refletindo a Cristo

Daniel Permanece Firme - 12 de março


Disse o rei a Aspenaz… que trouxesse alguns dos filhos de Israel, tanto da linhagem real como dos nobres, jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência,  versados no conhecimento e que fossem competentes para assistirem no palácio do rei. Dan. 1:3 e 4.
O profeta Daniel tinha um caráter notável. Ele foi brilhante exemplo daquilo que os homens podem chegar a ser quando unidos com o Deus da sabedoria. Uma breve narrativa da vida deste santo homem de Deus ficou registrada para animação daqueles que poderiam, mais tarde, ser chamados a suportar a prova e a tentação.
Quando o povo de Israel, seu rei, nobres e sacerdotes foram levados em cativeiro, quatro de entre eles foram selecionados para servir na corte do rei da Babilônia. Um destes era Daniel, o qual, muito cedo, deu mostras da grande habilidade desenvolvida nos anos subseqüentes. Esses rapazes eram todos de nascimento nobre e são descritos como jovens em quem não havia “nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria,  doutos em ciência, versados no conhecimento e que fossem “competentes para assistirem no palácio do rei”. Dan. 1:4.
Percebendo os preciosos talentos destes jovens cativos, o rei Nabucodonosor determinou prepará-los para ocuparem importantes posições em seu reino. A fim de que pudessem tornar-se perfeitamente qualificados para sua vida na corte, de acordo com o costume oriental, eles deviam aprender a língua dos caldeus e submeter-se, durante três anos, a um curso completo de disciplina física e intelectual.
Os jovens nessa escola de preparo não eram unicamente admitidos ao palácio real, mas também tomavam providências para que comessem da carne e bebessem do vinho que vinha da mesa do rei. …
Entre os manjares colocados diante do rei havia carne de porco e de outros animais que haviam sido declarados imundos pela lei de Moisés e que os hebreus tinham sido expressamente proibidos de comer. Nisso Daniel foi provado severamente. Deveria apegar-se aos ensinos de seus pais concernentes às carnes e bebidas e ofender ao rei, e, provavelmente, perder não só sua posição mas a própria vida? ou deveria desatender o mandamento do Senhor e reter o favor do rei, assegurando-se assim grandes vantagens intelectuais e as mais lisonjeiras perspectivas mundanas?
Daniel não hesitou por longo tempo. Decidiu permanecer firme em sua integridade, fosse qual fosse o resultado. “Assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia.” Dan. 1:8. … Daniel… de Deus a sua força e o temor do Senhor estava continuamente diante dele em todos os acontecimentos de sua vida. Santificação, págs. 19-22.
Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, 1986.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Partilhar da carga

Partilhar da carga, 7 de Setembro


Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza. Orei ao Senhor, meu Deus, confessei. Daniel 9:3, 4.

Levando ainda o fardo pelo bem de Israel, Daniel estudou de novo as profecias de Jeremias. Elas eram muito claras — tão claras que ele compreendeu por esses testemunhos registrados em livros “que o número de anos de que falou o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos”. Daniel 9:2.

Com fé fundada na segura palavra da profecia, Daniel pleiteou do Senhor o imediato cumprimento dessas promessas. Suplicou que a honra de Deus fosse preservada. Em sua petição ele se identificou plenamente com os que não tinham correspondido ao propósito divino, confessando os pecados deles como seus próprios. — Profetas e Reis, 554, 555.

Que oração não foi aquela que procedeu dos lábios de Daniel! Que humilhação de alma não revela! O calor do fogo celeste acompanhou as palavras que ascendiam para Deus. O Céu respondeu àquela oração, enviando a Daniel o seu mensageiro. Nestes nossos dias as orações feitas da mesma forma, prevalecerão diante de Deus. “Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” Tiago 5:16. Como nos tempos antigos, fogo desceu do Céu e consumiu o sacrifício sobre o altar quando foi feita oração, assim, em resposta a nossas orações, o fogo celeste penetrará nossa alma. Pertencer-nos-ão a luz e poder do Espírito Santo. ...

Porventura não temos nós tão grande necessidade como Daniel, de invocar o Senhor? Dirijo-me aos que crêem que vivemos no derradeiro período da história da Terra. Insto convosco a que imponhais a vossa alma a preocupação quanto a nossas igrejas, nossas escolas, nossas instituições. O Deus que ouviu a oração de Daniel ouvirá a nossa, se a Ele nos chegarmos em contrição. Nossas necessidades são igualmente urgentes, nossas dificuldades igualmente grandes, e carecemos da mesma intensidade de propósito para, com fé, transferir nosso peso de preocupação para o seu grande Portador. Há necessidade de que os corações sejam, em nossos dias, comovidos tão profundamente como quando Daniel orou. — The Review and Herald, 9 de Fevereiro de 1897.

Este texto vem do livro devocional Vidas que Falam pelo Ellen G. White.
Para ver mais de seus livros, visite egwwritings.org


quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Deus enviou seu anjo


Deus enviou seu anjo, 6 de Setembro


Então, o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e o lançaram na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, Ele te livrará. Daniel 6:16.

Daniel estava no comando. O acusador exército de anjos maus provocou o ciúme e a inveja dos presidentes e príncipes. ... Esses instrumentos de Satanás procuravam tornar sua fidelidade a Deus a causa de sua destruição. ...

O rei ignorava a sutil armadilha feita contra Daniel. Com pleno conhecimento do decreto real, Daniel ainda se prostra perante Deus, de “janelas abertas”. Considera a súplica a Deus de tão grande importância que prefere sacrificar a vida a deixar de suplicar-Lhe. — Testimonies for the Church 1:295, 296.

Deus não impediu os inimigos de Daniel de lançarem-no na cova dos leões; Ele permitiu que anjos maus e homens ímpios chegassem a realizar o seu propósito; mas isto foi para que pudesse tornar o livramento do Seu servo mais marcante e mais completa a derrota dos inimigos da verdade e da justiça. ... Graças à coragem deste único homem que escolheu seguir o direito antes que a astúcia, Satanás devia ser derrotado e o nome de Deus exaltado e honrado.

Logo na manhã seguinte, o rei Dario dirigiu-se depressa para a cova, e “chamou por Daniel com voz triste”: “Daniel, servo do Deus vivo dar-se-ia o caso que o teu Deus a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?”

A voz do profeta respondeu: “Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou o Seu anjo e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano.” Daniel 6:20-22. ...

Daniel na cova dos leões foi o mesmo Daniel que esteve perante o rei como o principal entre os ministros de Estado e como profeta do Altíssimo. Um homem cujo coração se firme em Deus será na hora de sua maior prova o mesmo que era em sua prosperidade, quando a luz e o favor de Deus e do homem incidiam sobre ele. ...

O poder que está perto para libertar do dano físico e da angústia está perto também para salvar do mal maior, tornando possível ao servo de Deus manter sua integridade sob todas as circunstâncias, e triunfar através da graça divina. — Profetas e Reis, 543-545.


Este texto vem do livro devocional Vidas que Falam pelo Ellen G. White.
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terça-feira, 5 de setembro de 2017

Daniel, embaixador de Deus

Daniel, embaixador de Deus, 5 de Setembro


Então os presidentes e os sátrapas procuravam ocasião para acusar a Daniel a respeito do reino; mas não puderam achá-la, nem culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa. Daniel 6:4.

Daniel, primeiro-ministro dos maiores reinos da Terra, foi ao mesmo tempo profeta de Deus, recebendo luz de celestial inspiração. Um homem sujeito às mesmas paixões que nós, é descrito pela pena da Inspiração como isento de falta. Suas transações de negócios, quando submetidas à mais apurada fiscalização dos seus inimigos, foram consideradas sem falha. Ele foi um exemplo do que cada homem de negócios pode tornar-se quando o seu coração é convertido e consagrado, e quando os seus motivos são retos à vista de Deus. ...

Inamovível em sua fidelidade a Deus, indomável no domínio de si mesmo, Daniel, por sua nobre dignidade e indeclinável integridade, conquanto fosse jovem, alcançou “graça e misericórdia” (Daniel 1:9) diante do oficial pagão a cujo cargo tinha sido posto. ...

Ele ascendeu rapidamente à posição de primeiro-ministro do reino de Babilônia. Através do reinado de sucessivos monarcas, da queda da nação e o estabelecimento de outro império mundial, foram de tal natureza sua sabedoria e capacidade de estadista, tão perfeitos seu tato, cortesia, genuína bondade de coração e sua fidelidade ao princípio, que mesmo seus inimigos foram forçados a confessar que não podiam achar “ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel”. Daniel 6:4. ...

Honrado pelos homens com as responsabilidades de Estado e os segredos de reinos que tinham alcance universal, Daniel foi honrado por Deus como Seu embaixador, sendo-lhe dadas muitas revelações dos mistérios dos séculos por vir. Suas maravilhosas profecias, tais como registradas por ele nos capítulos sete a doze do livro que traz o seu nome, não foram inteiramente compreendidas mesmo pelo próprio profeta; mas antes que findassem os labores de sua vida, foi-lhe dada a abençoada certeza de que “no fim dos dias”, isto é, na conclusão do período da história deste mundo, ser-lhe-ia permitido outra vez estar na sua posição e lugar. Daniel 12:13. ...
Podemos, como Daniel e seus companheiros, viver pelo que é verdadeiro, nobre e perdurável. E aprendendo nesta vida os princípios do reino de nosso Senhor e Salvador, ... podemos estar preparados em Sua vinda para com Ele entrar em Sua posse. — Profetas e Reis, 546-548.

Este texto vem do livro devocional Vidas que Falam pelo Ellen G. White.
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domingo, 3 de setembro de 2017

Quatro na fornalha

Quatro na fornalha, 3 de Setembro


Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, Ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Daniel 3:17.

O Senhor não esqueceu os Seus. Sendo Suas testemunhas lançadas na fornalha, o Salvador Se lhes revelou em pessoa, e junto com eles andava no meio do fogo. Na presença do Senhor do calor e do frio, as chamas perderam o seu poder de consumir.

Do seu real trono o rei olhava, esperando ver inteiramente consumidos os homens que o haviam desafiado. Mas seus sentimentos de triunfo subitamente mudaram. Os nobres que lhe estavam próximo viram sua face tornar-se pálida, enquanto ele descia do trono e olhava atentamente para dentro das chamas ardentes. Alarmado, o rei, voltando-se para os seus cortesãos, perguntou: “Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? ... Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses.”

Como sabia o rei pagão a que era semelhante o Filho de Deus? Os cativos hebreus que ocupavam posição de confiança em Babilônia tinham representado a verdade diante dele na vida e no caráter. Quando perguntados pela razão de sua fé, tinham-na dado sem hesitação. Clara e singelamente tinham apresentado os princípios da justiça, ensinando assim aos que lhes estavam ao redor a respeito do Deus a quem adoravam. Eles tinham falado de Cristo, o Redentor vindouro; e na aparência do quarto no meio do fogo, o rei reconheceu o Filho de Deus. ...

Aquele que andou com os hebreus valorosos na fornalha ardente, estará com os Seus seguidores em qualquer lugar. Sua constante presença confortará e sustentará. Em meio do tempo de angústia — angústia como nunca houve desde que houve nação — Seus escolhidos ficarão firmes. Satanás com todas as forças do mal não pode destruir o mais fraco dos santos de Deus. Anjos magníficos em poder os protegerão, e em favor deles Jeová Se revelará como “Deus dos deuses” (Daniel 2:47), capaz de salvar perfeitamente os que nEle puseram a sua confiança. — Profetas e Reis, 508, 509, 513.

Este texto vem do livro devocional Vidas que Falam pelo Ellen G. White.
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sábado, 2 de setembro de 2017

Cidadão líder em Babilônia

Cidadão líder em Babilônia, 2 de Setembro


Mas há um Deus nos Céus, o qual revela os segredos; Ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias. Daniel 2:28.

Daniel buscou ao Senhor quando saiu o decreto para matar todos os sábios do reino de Babilônia, por não poderem eles relatar ou interpretar um sonho que fugira da mente do rei. Nabucodonosor exigia não somente a interpretação do sonho, mas que lhe contassem o próprio sonho. ... Eles declararam que essa exigência era coisa irrazoável, e a prova excedia a tudo quanto já houvesse sido requerido de qualquer homem. O rei ficou furioso, e procedeu como qualquer homem possuidor de grande poder e sem controle das paixões. Decidiu que todos eles fossem mortos, e como Daniel e seus companheiros fossem contados entre os sábios, deviam participar também dessa sorte. — The Youth’s Instructor, 22 de Novembro de 1894.

Daniel achava-se imbuído do espírito de Jesus Cristo, e rogou que os sábios de Babilônia não fossem destruídos. Os seguidores de Cristo não possuem os atributos de Satanás, que tornam um prazer ofender e afligir as criaturas de Deus. Possuem o espírito de seu Senhor, que disse: “Vim para buscar e salvar o que estava perdido. Não vim para chamar ao arrependimento os justos, mas sim os pecadores.” Tivesse Daniel possuído a mesma espécie de zelo religioso que hoje tão rápido se inflama nas igrejas, levando os homens a afligir e oprimir e eliminar os que não servem a Deus segundo sua cartilha, e ele teria dito a Arioque: “Esses homens que alegam ser sábios, estão enganando o rei. Não possuem os conhecimentos que afirmam possuir, e devem ser eliminados. Desonram ao Deus do Céu, servem aos ídolos, e a vida deles de modo algum honra a Deus; deixa que morram; mas leva-me à presença do rei e lhe darei a interpretação.”

A transformadora graça de Deus manifestou-se em Seu servo, que intercedeu muito fervorosamente pela vida dos mesmos homens que depois, de maneira secreta, desleal, elaboraram uma armadilha pela qual julgavam pôr fim à vida de Daniel. Esses homens tiveram inveja de Daniel por haver ele achado graça entre reis e nobres e ser honrado como o maior homem em Babilônia. — Carta 90, 1894.


Este texto vem do livro devocional Vidas que Falam pelo Ellen G. White.
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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Apocalipse 10 Comentários: Pr. Heber Toth Armí

Lições de Vida  
Leitura Bíblica- Apocalipse 10
Comentários: Pr. Heber Toth Armí

A humanidade está atolada na lama do pecado. Tem barro de perversidade, imoralidade, crueldade, hipocrisia e idolatria por todo lado. Na história, quanto mais Deus fez, mais piorou, inclusive a Igreja Cristã, basta estudar as razões da reforma protestante – contudo, ainda foi insuficiente!

O que fazer? Estamos vivendo entre a sexta (9:13-21) e a sétima trombeta (11:15-19). Apocalipse 10 cumpriu-se e continua cumprindo-se nos dias atuais. Veja este esboço:

1. Revelação de Jesus Cristo: Jesus é o Anjo de dignidade excepcional, forte, que desceu do Céu trajado numa nuvem, com um arco-íris por sobre a cabeça, com rosto como o sol, com pés/pernas como duas colunas de fogo trazendo um pequenino livrinho em suas mãos (vs. 1-4). Ele cumpre no tempo do fim o que prometeu no início de Sua igreja (Mateus 28:18-20).

2. Revelação do livrinho de Daniel: O livro do profeta Daniel, no Antigo Testamento, fora fechado/selado em sua época (Daniel 12:4, 9), o qual, em seu último capítulo relaciona-se com o décimo capítulo de Apocalipse: Ambos apresentam a mesma pessoa, Jesus; ambos apresentam a mesma cena profética; ambos possuem o mesmo juramento e linguagem semelhante. Portanto, o livro que fora selado/fechado, agora aparece aberto: Daniel e Apocalipse se complementam. Várias profecias de Daniel era para o tempo do fim, e no tempo do fim Jesus o trouxe aberto a Sua igreja para ser comido/devorado/estudado, o qual seria doce ao paladar (expectativa), mas amargo quando chegasse ao estômago (decepção) (vs. 5-10).

3. Revelação da origem da Igreja Adventista do Sétimo Dia: Em 1844 parecia que o livro de Daniel apontava para o dia da volta de Jesus, mas o equívoco na interpretação levou os estudantes de suas profecias à decepção. Entretanto, no último versículo de Apocalipse 10 há uma motivação. Esse povo estudou mais a fundo a Bíblia, compreendeu seu equívoco, descobriu verdades perdidas e as restaurou. Deus, então, pediu a todos para propagá-las ao mundo.

Das cinzas ressurge uma nova igreja para proclamar as velhas doutrinas apostólicas. Assim, a igreja Adventista do Sétimo Dia tem...

• Uma origem: Deus!
• Uma missão: Proclamar o evangelho e a vinda do juízo!
• Um objetivo: Ser o último instrumento da graça divina a chamar pecadores ao arrependimento!
• Um alvo: O mundo inteiro.

Portanto, reavivemo-nos!
Imagens do Google – editado por Palavra Eficaz
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 “Antes de buscar a ajuda dos homens busque a ajuda de Deus.”

Comentários bíblicos do Antigo e Novo Testamento você encontra em:

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Daniel 8 Comentários:Koot van Wyk


Daniel 8
Comentários  de  Koot van Wyk

Daniel, após a queda de Babilônia, tem mais uma visão com animais: um carneiro com dois chifres, simbolizando a Medo-Pérsia, que dominava a Mesopotâmia e a Terra Santa (que formavam o Crescente Fértil) e um bode, que o derrota, simbolizando o império grecomacedônico, das conquistas rápidas de Alexandre, o Grande.

O profeta vê o chifre do bode da visão subitamente se quebrar. E em seu lugar nascem quatro chifres que crescem “na direção dos quatro ventos da terra” (v. 8). De fato, na concretização da profecia, Alexandre morre inesperadamente e seu reino é dividido em quatro porções entre seus generais.

De um dos ventos, nasce um pequeno chifre que cresce em poder e faz coisas terríveis, chegando a desafiar o Príncipe do exército  e destruir o santuário.  Da visão do cap. 7, vimos que o quarto animal simbolizava Roma em suas fases imperial e religiosa.  Este chifre que nasce pequeno e cresce em poder tem todas as características do quarto império do cap. 7, Roma.

Cabe observar que alguns teólogos interpretam que o pequeno chifre nasce de entre os quatro chifres do bode, ou seja, seria um poder que se afirma a partir de um dos quatro reinos nos quais o império de Alexandre se divide. Assim, eles apontam para Antíoco Epifânio, que governou a Terra Santa, perseguiu os judeus e seu culto, chegando a fazer sacrifícios de animais imundos no templo de Jerusalém. Porém, uma análise mais acurada dos elementos da profecia e seus desdobramentos revela que esta interpretação carece de sustentação, pois a guerra contra Deus profetizada dura 1260 anos e não apenas poucos meses.

Todos os elementos visualizados por Daniel sobre o chifre que surgiu pequeno se cumprem em Roma. A visão diz que o santuário e o exército (o povo fiel a Deus) serão entregues "a fim de serem pisados" (Daniel 8:13, ARA). Roma desafiou Jesus, o Príncipe do exército, suprimiu o sacrifício diário, isto é, fez com que as pessoas olhassem para seres humanos e não para Jesus a fim de obterem o perdão dos pecados, e perseguiu os santos. Durante este período, cristãos sinceros que não traíram sua fé foram perseguidos e mortos.

Em seu sonho, Daniel ouve um anjo perguntar ao outro quanto tempo duraria esta situação, de uma instituição atribuir a si mesma o trabalho de mediação de Cristo (v. 13) e obteve a resposta de que depois de duas mil e trezentos dias (ou 2300 anos) o santuário seria purificado (v. 14). Isto aponta para o Dia da Expiação, quando o santuário era purificado dos pecados nele deixados durante o ano.

Apesar do anjo dizer a Daniel que a visão dos 2300 dias se referiam a tempos distantes (v. 26), Daniel ficou muito abalado e fraco, pois não conseguia entender o que estava ali envolvido.

As profecias concedidas a Daniel não se referiam à sua época, não se limitavam ao retorno dos Judeus após 70 anos de cativeiro, mas tinham como foco o tempo do fim (v. 19). Foram dadas para este nosso tempo presente, para preparar um povo para adorar somente o Deus verdadeiro e assim achar-se preparado para o breve retorno de Jesus Cristo a este mundo.

Querido Deus,
Dirigimos nossa atenção a Ti, que habitas no Santuário Celestial, onde nosso caso é julgado. Limpa agora a nossa vida de nossas culpas e veste-nos com a Tua justiça, declarando-nos justos, perante todo o Universo, pelos méritos de Jesus. Amém.

Koot van Wyk
Kyungpook Universidade Nacional, Coreia do Sul.


http://www.palavraeficaz.com/

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Daniel 7 Comentários de Koot van Wyk

Reavivados por Sua Palavra
Daniel 7
Koot van Wyk

Neste capítulo, Daniel muda de história para profecia. Os últimos sete capítulos de Daniel contêm vários sonhos e visões vindos de Deus.

Em Daniel 7, retorna-se para antes dos eventos de Daniel 5, ao tempo em que Belsazar ainda era o regente. Nestes dias, Daniel viu um sonho que repetiu o padrão do sonho da estátua do cap. 2, porém com detalhes adicionais.

Neste sonho, Daniel viu vários animais saindo sucessivamente de um grande mar [os povos da Terra] agitado por ventos [agitações populares, guerras] que vinham de todas as direções (vv. 1-3). Os animais se assemelhavam com um leão alado, um urso, um leopardo, e um animal com dez chifres, de aparência terrível, que não se parecia com nenhum outro animal conhecido (vv. 4-7). Enquanto Daniel estava ainda espantado com a aparência do quarto animal terrível com seus chifres, um pequeno chifre "surgiu entre eles" e três chifres foram arrancados (v. 8).

Após os quatro animais subirem do mar, Daniel viu muitos tronos serem colocados e num deles, envolto por fogo, se assentou um "Ancião", o próprio Deus (v. 9). Milhões serviam o Ancião em uma atividade de julgamento, enquanto cada animal recebia um tempo de vida (v. 10, 12). Daniel reconheceu ali que Deus é Quem levanta e derruba impérios. Ele permite que alguns continuem por determinado tempo e faz com que outros desapareçam. A autoridade dos reinos é concedida ou retirada no céu.

A sucessão dos reinos nos ensina que o leão alado era Babilônia, personificada por Nabucodonosor. O urso era o império combinado dos medos e persas, que se levantou sobre o lado mais forte, os persas. O leopardo simbolizava, em sua rapidez, o império grecomacedônico de Alexandre.

O quarto animal com dez chifres era tão estranho e temível que chamou sobremodo a atenção de Daniel. Após o surgimento e crescimento do chifre que falava arrogantemente blasfêmias contra Deus, este animal foi julgado, morto e destruído no fogo. Este animal representava o império romano, incluindo o Sacro Império Romano, que o sucedeu.
Recebeu Daniel, ainda, a informação que os dez reis eram dez reinos, que o poder representado pelo chifre pequeno falaria contra o Altíssimo, mudaria os tempos e as leis e oprimiria os santos por “um tempo, tempos e metade de um tempo”, frase que foi preservada num dos pergaminhos com o livro de Daniel, que faziam parte dos manuscritos do mar Morto, nas cavernas de Qumram.

Como a palavra traduzida por “tempo” também podia significar “ano”, temos “ano, “anos” e “meio ano”, ou seja, três anos e meio. Se considerarmos, ainda, que o ano judeu tinha aproximadamente 360 dias, chegamos à cifra de 1260 dias (360 dias x 3,5 anos).

Se aplicarmos o princípio de interpretação profética de que um dia profético significa um ano literal (Nm 14:33, 34; Ez 4:4-7 ) chegamos ao período de 1260 anos da perseguição movida por Roma, contra os cristãos em geral, que começou em 538 dC, sob o imperador romano Justiniano e contra os cristãos que não se submeteram às doutrinas humanas impostas por Roma eclesiástica, que se seguiu. O período dos 1260 anos mostrado ao profeta Daniel é o mesmo que foi mostrado a João em Apocalipse 12:6.

Agitado e aterrorizado com tudo que vira: a sucessão de reinos, o chifre blasfemo, justos sendo mortos, juízo investigativo divino e juízo executivo, Daniel pergunta o significado de tudo que vira (v. 16) e recebe a informação:  os reinos passariam, mas os justos, que sofreram de modo destacado sob o poder do quarto animal/reino, ao final “receberão o reino e o possuirão para sempre” (v. 18 NVI).

Esta visão dada a Daniel fornece segurança e esperança a todos nós que seguimos a Deus. Nosso Senhor tem a história em suas mãos e determinou que o reino eterno será dado aos santos do Altíssimo (v. 27).

Querido Deus,
Conforta-nos saber que controlas e conduzes não só as nações, mas também as nossas vidas. Conduz-nos ao destino que reservas aos que Te amam: uma vida plena e abençoada aqui neste mundo e uma vida eterna conTigo.

Koot van Wyk
Universidade Nacional Sangju, Coreia do SulTexto original:http://revivedbyhisword.org/en/bible/dan/7/


sábado, 16 de agosto de 2014

Em Deus estão as revelações- Daniel 2


Em Deus estão as revelações
Pr. Heber Toth Armí

Este capítulo é fabuloso! Nunca um livro de História disse tanto com tão poucas palavras. Henry Feyerabend declarou que nele há registro da História mundial em oito versos. Então explica:

“Daniel não precisou de 6 mil volumes para registrar a História mundial. Ele conseguiu descrevê-la em oito versos curtos, abarcando a história da pompa de do poder deste mundo. Nesses oito versos, ele [descreve] 25 séculos e delineia a ascensão e queda de reinos e impérios, olhando para além dos nossos dias: para o tempo da volta de Cristo”.

Impressionante! Feyerabend ainda diz que “não há linguagem humana que possa conceber um registro tão curto e, ainda tão completo, da verdade histórica”. Deus é magnífico em poder; contudo, saber tudo antes de tudo acontecer e revelar em pouquíssimas palavras – é fantástico!

Começando com Babilônia, passando pelo império Medo-Persa, continuando com a Grécia, apontando a crueldade romana, a profecia indica a fraqueza humana, os conflitos entre as nações e, culmina com o eterno, pacífico e infalível reino do Deus soberano.

Deste capítulo, chamo tua atenção aos seguintes princípios:

1.Nada, nem ninguém (nem mesmo demônios, espíritos, cartomantes, tarôs, búzios, cartas, estrelas, feitiçarias, benzedeiras, etc.) a não ser Deus, pode prever e antever o futuro (vs. 1-19). O conhecimento do futuro não está entesourado em algum horóscopo, astro, constelação ou mesmo em um milhão de estrelas, está além disso; só Deus conhece o futuro.

2. As pessoas mais sábias e cultas nada podem saber sobre o futuro, pois tal conhecimento pertence exclusivamente a Deus; Ele o dá a quem Ele quer, não a quem quer (vs. 20-25). O futuro do mundo só pode ser conhecido por um Ser que sabe sobre todos os elementos e fenômenos existentes em todo o Universo e também até onde pode chegar a ambição do coração orgulhoso.

3. Os seres humanos podem imaginar o futuro, porém, conhecê-lo com precisão só mediante a revelação de Deus e Sua palavra, fora disso é mera especulação (vs. 26-47). O futuro, além de conhecido, só pode ser controlado por Quem conhece o que está muito além do presente: Só Deus!

No passado não se mexe, o futuro a Deus pertence, portanto, deixe-O guiar teu presente para que teu futuro seja em Seu reino!
(adaptado)

Imagens do Google – editado por Palavra Eficaz
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O Sonho de Nabucodonosor- Daniel 2

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica  - Daniel 2
O Sonho de Nabucodonosor
Comentários  de  Koot van Wyk

Neste capítulo Daniel relata um acontecimento que marcou definitivamente a sua vida. Ele escreveu em aramaico, a língua falada pela população em geral, para que a veracidade do relato pudesse ser confirmada pelos oficiais da corte que falavam essa língua. É interessante notar que os pergaminhos encontrados nas cavernas de Qumran trazem exatamente o mesmo texto hebraico a partir do qual nossas atuais traduções da Bíblia são feitas.

Daniel não tinha ainda completado a sua formação na “Universidade da Babilônia” quando, no segundo ano de Nabucodonosor, Deus deu ao rei um sonho que o perturbou muito (v. 1).

Ditadores muitas vezes são inseguros e não confiam em ninguém ao seu redor. Naqueles dias, um ditador buscava ansiosamente o conselho dos adivinhos sobre o que deveria ou não fazer. Neste caso, entretanto, eles simplesmente não sabiam o que dizer a Nabucodonosor a partir de suas tábuas astrológicas.

 O rei disse que estava ansioso para saber o sonho (v. 3) e ameaçou todos os sábios da corte com a morte caso não conseguissem revelar o mistério. “Esta é a minha decisão: se vocês não me disserem qual foi o meu sonho e não o interpretarem, farei que vocês sejam cortados em pedaços e que as suas casas se tornem montes de entulho” (v. 5, NVI).

Os adivinhos perceberam então que tinham um grande problema. Eles conheciam a extrema brutalidade dos ditadores assírios e babilônios, como a demonstrada na captura de Laquis, registrada na parede do palácio de Senaqueribe, em Nínive. Muito provavelmente eles seriam cortados em pedaços ainda vivos.

 Tendo ciência da crise que também o envolvia, Daniel se aproximou e pediu para falar com o rei (v. 15) e pediu a seus amigos para orarem com ele a respeito do assunto (v. 17-18). Deus respondeu a oração deles e deu a Daniel o sonho e a sua interpretação (v. 19). No sonho o rei havia visto uma enorme estátua, de diversos materiais, que foi destruída por uma rocha não cortada por mão humanas.

O conceito fundamental do sonho é que Deus está no controle da história deste mundo e de seus sucessivos impérios. Este mesmo conceito já havia sido exposto por Moisés em Gênesis 31, Êxodo 3 e Jó 12.

 A interpretação do sonho dada por Deus a Daniel e transmitida ao rei foi a seguinte: A cabeça de ouro da imagem representava a Babilônia (v. 37a). Outros reinos se sucederiam, como confirmado pela História. Depois da Babilônia veio a Medo-Pérsia (v. 39a) representada pela prata, e depois de sua queda, veio o Império Grego representado pelo bronze (v. 39b).

Depois da queda da Grécia dominou o “império de ferro” de Roma. Mais tarde, na Idade Média, Roma assumiu uma orientação religiosa através da Igreja Católica Romana, quando passou a ser conhecido como o Sacro Império Romano (v. 40). O aspecto religioso de Roma se revela logo em 538 dC, quando o imperador Justiniano ordenou que nas moedas a serem cunhadas naquele ano ele não deveria ser retratado, como no passado, como um guerreiro ou um soldado com uma lança em um cavalo, mas como um teólogo segurando em suas mãos uma cruz.

 O último reino que aparece no sonho composto de “argila e ferro” (vs. 41-43), também teria fim, como todos os demais. Então uma pedra vinda do próprio Deus destruiria a imagem que Nabucodonosor vira em seu sonho e o Deus do céu estabeleceria um reino que jamais seria destruído (v. 44).

 Quando Nabucodonosor ouviu tudo isso, colocou o rosto em terra perante Daniel (v. 45-47). Apesar de ser ainda um calouro, Daniel foi promovido a chefe de todos os sábios da Babilônia. Ele e seus três amigos nunca completaram os três anos de curso superior para se formar na Universidade da Babilônia (v. 48). Daniel foi trazido para a corte do rei e seus amigos se tornaram encarregados da administração da província de Babilônia, a seu pedido (v. 49). A inteligência e a sabedoria de Daniel e seus companheiros lhes foram dados por Deus.

Querido Deus,
Vivemos no tempo do fim e sabemos que o Seu filho, a Rocha dos Séculos, virá em breve como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores para encher a terra com a Sua glória. Que possamos, desde agora, nos abrigar nEle. Amém.

Koot van Wyk
Universidade Nacional de Kyungpook, Coreia do Sul



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