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sábado, 30 de agosto de 2025

Números 19 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 19
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 19 – Oposição contra liderança eclesiástica não é pecado insignificante. Murmurações, reclamações e acusações contra líderes espirituais exigem rigorosa purificação, despertando assim a noção da podridão da alma de tais pessoas.

Eugene Merrill oferece-nos a seguinte análise:

“Várias vezes, Israel rebelou-se contra os líderes escolhidos por Deus, sofrendo julgamento (16:1-50)”; tal pecado alastra-se como praga, “o povo rebelou-se em Taberá e em Quibrote-Hataavá (11:3, 34). Desafiou a autoridade de Moisés como representante da aliança (cap. 12). Rejeitou o relato dos espias que incentivavam a conquista da terra de Canaã (14:1-10). Rejeitou a função sacerdotal de Arão (cap. 16)... Cada caso de rebeldia era recebido com desgosto divino e punição... A congregação contestou de novo a escolha divina dos líderes. Quando o bordão de Arão (o símbolo da tribo de Levi) brotou e floresceu, ficou claro que a linhagem sacerdotal estava nele e em sua família e em ninguém mais (17:1-13). Terminada essa crise, era de novo necessário detalhar os deveres e privilégios dos sacerdotes e levitas (18:1-32). Isso levou naturalmente a uma discussão de outras questões cultuais, em especial a purificação (19:1-22). Isso exigia coisas como a morte de uma bezerra vermelha como oferta pelo pecado, sendo aplicável à impureza causada pelo contato com um cadáver (19:11-13) e à terra contaminada pela morte de alguém em seu interior (19:14-19)”.

Quem não se arrepende e se purifica conforme o caminho apontado por Deus, “será eliminado da assembleia, pois contaminou o santuário do Senhor” (Números 19:20). “Vocês não sabem que os perversos não herdarão o reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus”; somente aqueles que “foram lavados..., santificados..., [e] justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus” (1 Coríntios 6:9-11).

O vermelho que revela a impureza do pecado precisa ser sacrificado, a fim de que o pecador seja purificado. A novilha apontava a Cristo, O Qual assumiu nosso pecado, derramando Seu puro e precioso sangue com objetivo de purificar-nos. Com a novilha vermelha, sangue e água, o foco de Deus promovia a purificação, possibilitando a restauração/salvação do pecador (Hebreus 9:11-14).

Portanto, arrependamo-nos, reavivemo-nos, santifiquemo-nos urgentemente! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Levítico 17 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 17
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 17 – A teologia do sangue é interessante. Sua sacralidade devia chamar a atenção do pecador. “O sangue do Filho de Deus era simbolizado pelo sangue da imolada vítima, e Deus queria que fossem conservadas ideias claras e definidas entre o santo e o comum. O sangue era sagrado, porque somente por meio do derramamento do sangue do Filho de Deus é que poderia haver expiação pelo pecado”, conscientiza-nos Ellen White (FF, 225).

O ritual requeria que o sangue de animais limpos e mortos devia ser oferecido ao santo Deus na porta do Santuário (Levítico 17:1-6).

“A purificação, tanto do serviço típico como no real, deveria executar-se com sangue: no primeiro, com sangue de animais; no último, com o sangue de Cristo [...] O serviço no santuário terrestre dividia-se em duas partes: Os sacerdotes ministravam diariamente no Lugar Santo, ao passo que uma vez ao ano o sumo sacerdote efetuava uma obra especial de expiação no Lugar Santíssimo, para a purificação do santuário. Dia após dia, o pecador arrependido levava sua oferta à porta do tabernáculo e, colocando a mão sobre a cabeça da vítima, confessava seus pecados, transferindo-os assim, figuradamente, de si para o sacrifício inocente. O animal era então morto. ‘Sem derramamento de sangue’, diz o apóstolo [Paulo em Hebreus 9:22], ‘não há remissão de pecado’. ‘A vida da carne está no sangue’ (Lv 17:11). A lei de Deus sendo violada, exige a vida do transgressor. O sangue, representando a vida que o pecador havia perdido, pecador cuja culpa a vítima arrostava, era levado pelo sacerdote ao lugar santo e aspergido diante do véu, atrás do qual estava a arca contendo a lei que o pecador havia transgredido. Por essa cerimônia, o pecado transferia-se, mediante o sangue, em figura, para o santuário. Em alguns casos o sangue não era levado para o Lugar Santo; mas a carne deveria então ser comida pelo sacerdote, conforme Moisés determinou aos filhos de Arão, dizendo: ‘O Senhor a deu a vocês, para levarem a iniquidade da congregação” (GC, 417-419).

Algumas proibições deveriam ser rigorosamente seguidas, tais como nunca sacrificar aos demônios ou ingerir sangue, nem consumir animais que morriam por si ou despedaçados (Levítico 17:7-16). O cuidado de Deus com Seu povo é visivelmente notório! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

sábado, 5 de julho de 2025

Êxodo 30 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 30
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 30 – Comunhão é resultado de dedicação no relacionamento, não nos regulamentos. Há muitas pessoas que fazem dos regulamentos fins em si mesmos, quando deveriam ser meios para viver em relacionamento com o soberano Deus.

O sistema de sacrifício e de purificação eram estratégias criadas por Deus para tornar possível o que era impossível: Pecadores se relacionarem com um Deus Santo. A oração é essencial meio de comunicação; é tão importante que o altar de incenso só não era mais importante que a arca com o propiciatório dentro do lugar santíssimo. O altar de incenso era “santíssimo ao Senhor” (Êxodo 30:10).

Após aceitar ser redimido (Êxodo 30:11-16), através da água na bacia e da unção com óleo, as imundícias do pecado devem ser eliminadas a fim de purificar o coração para que o canal de comunicação com Deus fique livre de qualquer obstáculo que interfira/atrapalhe a comunhão (Êxodo 30:17-33).

Todo o sistema do Santuário é um esquema para levar o pecador à presença do Senhor. O altar de incenso perante o propiciatório nos indica que a oração nos coloca na santa presença de Deus (Êxodo 30:1-8). A fumaça do incenso sobe ilustrando que a oração chega até o trono de Deus (Apocalipse 8:3-4). Sabendo que Satanás quer interromper ou impedir a comunicação com Deus, precisamos vigiar para que nossa oração esteja desprovida de qualquer contaminação ou perversão religiosa provocada por ele (Êxodo 30:34-37).

Deus nos quer o tempo inteiro em oração, em todas as ocasiões (Efésios 6:18). Não tem como exagerar na importância e relevância da oração. Não devemos dedicar período de tempo à oração, devemos dedicar toda nossa existência. Deus preza pela oração porque através dela Ele Se relaciona conosco. Por isso a ordem bíblica é: “Orem continuamente” (1 Tessalonicenses 7:17). O apelo insistente é: “Dediquem-se à oração” (Colossenses 1:2)

Deus quer relacionar-Se conosco sabendo que pode haver risco; por isso, Ele orienta visando proteger-nos – para que Sua santidade não nos destrua por causa de nossa pecaminosidade (Êxodo 30:20-21). Deus não nos quer mortos, mas vivos para estar conosco. “Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus” (Mateus 5:8).

A graça do evangelho reside no fato do Deus santo aproximar-Se do pecador e cuidar dele com profundo amor!

Por isso, alegremo-nos! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

domingo, 29 de maio de 2022

Números 19 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Números 19

Comentário Pr Heber Toth 

NÚMEROS 19 – Oposição contra liderança eclesiástica não é pecado insignificante. Murmurações, reclamações e acusações contra líderes espirituais exigem rigorosa purificação, despertando assim a noção da podridão da alma de tais pessoas.  

Eugene Merrill oferece-nos a seguinte análise: 

“Várias vezes, Israel rebelou-se contra os líderes escolhidos por Deus, sofrendo julgamento (16:1-50)”; tal pecado alastra-se como praga, “o povo rebelou-se em Taberá e em Quibrote-Hataavá (11:3, 34). Desafiou a autoridade de Moisés como representante da aliança (cap. 12). Rejeitou o relato dos espias que incentivavam a conquista da terra de Canaã (14:1-10). Rejeitou a função sacerdotal de Arão (cap. 16)... Cada caso de rebeldia era recebido com desgosto divino e punição... A congregação contestou de novo a escolha divina dos líderes. Quando o bordão de Arão (o símbolo da tribo de Levi) brotou e floresceu, ficou claro que a linhagem sacerdotal estava nele e em sua família e em ninguém mais (17:1-13). Terminada essa crise, era de novo necessário detalhar os deveres e privilégios dos sacerdotes e levitas (18:1-32). Isso levou naturalmente a uma discussão de outras questões cultuais, em especial a purificação (19:1-22). Isso exigia coisas como a morte de uma bezerra vermelha como oferta pelo pecado, sendo aplicável à impureza causada pelo contato com um cadáver (19:11-13) e à terra contaminada pela morte de alguém em seu interior (19:14-19)”.

Quem não se arrepende e se purifica conforme o caminho apontado por Deus, “será eliminado da assembleia, pois contaminou o santuário do Senhor” (Números 19:20). “Vocês não sabem que os perversos não herdarão o reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus”; somente aqueles que “foram lavados..., santificados..., [e] justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus” (1 Coríntios 6:9-11).

O vermelho que revela a impureza do pecado precisa ser sacrificado, a fim de que o pecador seja purificado. A novilha apontava a Cristo, O Qual assumiu nosso pecado, derramando Seu puro e precioso sangue com objetivo de purificar-nos. Com a novilha vermelha, sangue e água, o foco de Deus promovia a purificação, possibilitando a restauração/salvação do pecador (Hebreus 9:11-14). 

Portanto, arrependamo-nos, reavivemo-nos, santifiquemo-nos urgentemente! – Heber Toth Armí.

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sábado, 30 de abril de 2022

Levítico 17 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Levítico 17

Comentário Pr Heber Toth Armí

LEVÍTICO 17 – A teologia do sangue é interessante. Sua sacralidade devia chamar a atenção do pecador. “O sangue do Filho de Deus era simbolizado pelo sangue da imolada vítima, e Deus queria que fossem conservadas ideias claras e definidas entre o santo e o comum. O sangue era sagrado, porque somente por meio do derramamento do sangue do Filho de Deus é que poderia haver expiação pelo pecado”, conscientiza-nos Ellen White (FF, 225).

O ritual requeria que o sangue de animais limpos e mortos devia ser oferecido ao santo Deus na porta do Santuário (Levítico 17:1-6).

“A purificação, tanto do serviço típico como no real, deveria executar-se com sangue: no primeiro, com sangue de animais; no último, com o sangue de Cristo [...] O serviço no santuário terrestre dividia-se em duas partes: Os sacerdotes ministravam diariamente no Lugar Santo, ao passo que uma vez ao ano o sumo sacerdote efetuava uma obra especial de expiação no Lugar Santíssimo, para a purificação do santuário. Dia após dia, o pecador arrependido levava sua oferta à porta do tabernáculo e, colocando a mão sobre a cabeça da vítima, confessava seus pecados, transferindo-os assim, figuradamente, de si para o sacrifício inocente. O animal era então morto. ‘Sem derramamento de sangue’, diz o apóstolo [Paulo em Hebreus 9:22], ‘não há remissão de pecado’. ‘A vida da carne está no sangue’ (Lv 17:11). A lei de Deus sendo violada, exige a vida do transgressor. O sangue, representando a vida que o pecador havia perdido, pecador cuja culpa a vítima arrostava, era levado pelo sacerdote ao lugar santo e aspergido diante do véu, atrás do qual estava a arca contendo a lei que o pecador havia transgredido. Por essa cerimônia, o pecado transferia-se, mediante o sangue, em figura, para o santuário. Em alguns casos o sangue não era levado para o Lugar Santo; mas a carne deveria então ser comida pelo sacerdote, conforme Moisés determinou aos filhos de Arão, dizendo: ‘O Senhor a deu a vocês, para levarem a iniquidade da congregação” (GC, 417-419).

Algumas proibições deveriam ser rigorosamente seguidas, tais como nunca sacrificar aos demônios ou ingerir sangue, nem consumir animais que morriam por si ou despedaçados (Levítico 17:7-16). O cuidado de Deus com Seu povo é visivelmente notório! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 3 de abril de 2022

Sistema de sacrifício... - Êxodo 30

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Êxodo 30

Comentário Pr Héber Toth Armí

ÊXODO 30 – Comunhão é resultado de dedicação no relacionamento, não nos regulamentos. Há muitas pessoas que fazem dos regulamentos fins em si mesmos, quando deveriam ser meios para viver em relacionamento com o soberano Deus.

O sistema de sacrifício e de purificação eram estratégias criadas por Deus para tornar possível o que era impossível: Pecadores se relacionarem com um Deus Santo. A oração é essencial meio de comunicação; é tão importante que o altar de incenso só não era mais importante que a arca com o propiciatório dentro do lugar santíssimo. O altar de incenso era “santíssimo ao Senhor” (Êxodo 30:10).

Após aceitar ser redimido (Êxodo 30:11-16), através da água na bacia e da unção com óleo, as imundícias do pecado devem ser eliminadas a fim de purificar o coração para que o canal de comunicação com Deus fique livre de qualquer obstáculo que interfira/atrapalhe a comunhão (Êxodo 30:17-33).

Todo o sistema do Santuário é um esquema para levar o pecador à presença do Senhor. O altar de incenso perante o propiciatório nos indica que a oração nos coloca na santa presença de Deus (Êxodo 30:1-8). A fumaça do incenso sobe ilustrando que a oração chega até o trono de Deus (Apocalipse 8:3-4). Sabendo que Satanás quer interromper ou impedir a comunicação com Deus, precisamos vigiar para que nossa oração esteja desprovida de qualquer contaminação ou perversão religiosa provocada por ele (Êxodo 30:34-37).

Deus nos quer o tempo inteiro em oração, em todas as ocasiões (Efésios 6:18). Não tem como exagerar na importância e relevância da oração. Não devemos dedicar período de tempo à oração, devemos dedicar toda nossa existência. Deus preza pela oração porque através dela Ele Se relaciona conosco. Por isso a ordem bíblica é: “Orem continuamente” (1 Tessalonicenses 7:17). O apelo insistente é: “Dediquem-se à oração” (Colossenses 1:2)

Deus quer relacionar-Se conosco sabendo que pode haver risco; por isso, Ele orienta visando proteger-nos – para que Sua santidade não nos destrua por causa de nossa pecaminosidade (Êxodo 30:20-21). Deus não nos quer mortos, mas vivos para estar conosco. “Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus” (Mateus 5:8).

A graça do evangelho reside no fato do Deus santo aproximar-Se do pecador e cuidar dele com profundo amor! 

Por isso, alegremo-nos! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Eliminando Impurezas

 Meditação Diária

Quinta-feira, 02 de setembro

ELIMINANDO IMPUREZAS

Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo que a neve. Salmo 51:7

Era a inauguração de uma cerâmica no Instituto Adventista São Paulo. Eu tinha sido escalado pelo editor-chefe da Redação da CPB na época, pastor Arnaldo B. Christianini, para fazer a reportagem. Discursos, corte da fita, música especial, etc. O que, porém, me fascinou foi a explicação de como o barro era purificado, antes de se tornar tijolo ou telha. Todas as impurezas eram eliminadas por uma máquina projetada para esse fim.

O rei Davi estava numa fase desesperadora. Seu caráter tinha um conteúdo heterogêneo. Mas tão logo o painel da consciência exibiu a realidade de sua vida espiritual, ele caiu em si e exclamou: “Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim” (Sl 51:3). Convicto de que seu caráter maculado o alienava de Deus, rogou ansiosamente: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável” (Sl 51:10). Davi queria ser um vaso perfeito.

A perfeição do vaso espiritual não consiste apenas na aparência exterior. Há vasos que enganam, pois escondem o barro ruim de que são feitos. Alguns têm rachaduras que, por algum tempo, não se percebem. Assim é nosso caráter, sem o toque do Oleiro. Ellen White descreve, de maneira magistral, o trabalho do oleiro:

“O oleiro toma o barro e molda-o segundo lhe apraz. Amassa-o e trabalha-o. Divide-o e volta a juntá-lo. Umedece-o e depois seca-o. Deixa-o em seguida durante algum tempo sem lhe tocar. Quando está perfeitamente maleável, prossegue na tarefa de fazer dele um vaso. Molda-o numa forma, e alisa-o e pule-o em volta. Seca-o ao sol e coze-o no forno. Torna-se então um vaso apto para servir. Do mesmo modo, o Supremo Artista deseja moldar-nos e formarnos” (A Ciência do Bom Viver, p. 471, 472).

A primeira estrofe do hino 502 do Hinário Adventista diz: “Eu quero ser, Senhor amado, como um vaso nas mãos do oleiro. Quebra minha vida e faze-a de novo; eu quero ser, eu quero ser um vaso novo.” O orgulhoso repele todo e qualquer auxílio; já o humilde aceita o toque do Supremo Artista.

Rubens S. Lessa, 11/2/2000

terça-feira, 31 de agosto de 2021

As Coisas Celestiais Purificadas

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

31 de agosto, terça

As Coisas Celestiais Purificadas

Quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão. Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores. Hebreus 9:22, 23

O que é a purificação do santuário? As Escrituras do Antigo Testamento declaram que havia uma cerimônia dessa natureza com relação ao santuário terrestre. Mas será que no Céu há alguma coisa que precisa ser purificada? O capítulo 9 de Hebreus menciona claramente a purificação de ambos os santuários – o terrestre e o celestial [...].

A purificação, tanto no serviço tipológico quanto no real, deveria ser realizada com sangue: no primeiro, com sangue de animais; no último, com o sangue de Cristo (O Grande Conflito, p. 353).

A purificação não era uma remoção de impurezas físicas, pois isso devia ser realizado com sangue e, portanto, devia ser uma purificação do pecado (História da Redenção, p. 263, 264).

Mas, como pode o pecado ter alguma relação com o santuário, seja no Céu ou na Terra? (O Grande Conflito, p. 353, 354).

Assim como na antiguidade os pecados do povo eram transferidos, simbolicamente, para o santuário terrestre por meio do sangue da oferta pelo pecado, também nossos pecados são, de fato, transferidos para o santuário celestial, mediante o sangue de Cristo. E, assim como a purificação tipológica do santuário terrestre era efetuada por meio da remoção dos pecados que o haviam contaminado, também a real purificação do santuário celestial deve ser realizada pela remoção, ou apagamento, dos pecados que ali estão registrados.

Isso requer um exame dos livros de registro para determinar quem, pelo arrependimento dos pecados e fé em Cristo, tem direito aos benefícios de Sua expiação (História da Redenção, p. 264).

No grande dia do acerto final, os mortos devem ser “julgados, segundo as suas obras, conforme o que se [acha] escrito nos livros” (Ap 20:12). Então, pela virtude do sangue expiatório de Cristo, os pecados de toda pessoa verdadeiramente arrependida serão eliminados dos livros do Céu (Patriarcas e Profetas, p. 303).

Mas Cristo pede agora [...] em favor de Seu povo, não somente completo perdão e justificação, mas também participação em Sua glória e o direito de se assentarem em Seu trono (O Grande Conflito, p. 405).

Ellen G. White, 19/7/1959

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Purificação do pecado- Levítico 15

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica - Levítico 15
Comentários Heber Toth Armí

Purificação do pecado


O que precisamos para viver mais e melhor? Quando Deus nos diz não, deveríamos agradecê-Lo. Um “não” de Deus é muito melhor que muito “sim” nosso. Nosso melhor pode não ser bom, mas o melhor de Deus é melhor que o nosso mais nobre melhor.

Este capítulo inspirado revela o quanto Deus está preocupado com a felicidade, bem-estar e saúde de Seu povo. Deus pensa em tudo, até em coisas que jamais pensamos que Ele pensa: Isso sim que é cuidado não exagerado, mas sob medida.

Deus se preocupa com aquilo que contamina o homem e a mulher. São procedimentos higiênicos que lá no deserto, o povo de Israel sob a liderança de Moisés, evitaria doenças e epidemias.

O corpo do filho de Deus é o templo do Espírito Santo, portanto, ele deve ser mantido puro e santo. Portanto,

1. Cuidado com as impurezas masculinas (vs. 1-18)

2. Cuidado com as impurezas femininas (vs. 19-33).

“A natureza humana é desesperadoramente contaminada e contaminadora. Este livro sustenta um espelho fiel contra a humanidade orgulhosa e não deixa à ‘carne’ nada de que se gloriar diante de um Deus santo”, declara Merril F. Unger.

Após dizer isso, Unger comenta: “As secreções corporais mencionadas, tanto voluntárias como involuntárias, tanto normais quanto patológicas, evidenciam o pecado profundamente arraigado na natureza humana e a maldição sobre ele, revelando a necessidade de uma purificação contínua com água (a Palavra) tendo por base o sangue derramado”.

Além da Palavra, a água purificadora pode ser o Cristo (Messias) apontado pelas profecias que veio a este mundo imundo para purificar quem O aceitar. Note o caso da mulher hemorrágica e a mulher samaritana (Marcos 5:24-34; João 4:1-26).

Estamos contaminados pelo pecado, tudo o que fazemos está maculado. Contudo, qualquer pessoa que Deus identifica como imundo neste mundo deve tratar-se da forma em que foi revelada neste capítulo. Seguir as regulamentações divinas evita ou limpa aqueles que vivem neste planeta.

O sangue aponta para o sacrifício de Cristo. Sem ele não haveria meio de purificar-se. Nossa vida para ser santa precisa estar ligada a Cristo até que nossos atos reflitam o Seu caráter. Ele tomou o nosso lugar na cruz para nos purificar, pois até as coisas naturais podem nos contaminar.

Reflita! – Heber Toth Armí
@palavraeficaz
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

As leis levíticas - Levítico 14

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica - Levítico 14
Comentários Heber Toth Armí


As leis levíticas

A sensação de limpeza é agradável seja após um banho ou uma casa após ser lavada. Lembro-me de quando era criança, ajudando na limpeza da casa para o final de semana, quando no pôr-do-sol de sexta-feira já estava tudo limpinho, cheiroso, tomado banho... que satisfação!

A sensação de estar purificado da lepra devia ser bem mais prazerosa que a de uma casa limpa ou a leveza após um banho tomado. Mas, muito além destas sensações é a alegria e paz que inundam o coração de quem foi perdoado e purificado do pecado e restaurado/transformado por Deus.

Este capítulo trata da purificação da lepra, um símbolo do pecado. Nele encontramos os seguintes pontos:

1. O ritual para a limpeza da lepra era complexo. Requeria duas aves: Uma para ser sacrificada como símbolo da purificação e, outra era solta como símbolo da libertação (vs. 1-7);

2. O indivíduo que, ora isolado, vivendo relaxadamente, agora se barbeia e se lava para, então, apresentar uma oferta de expiação e outra pelo pecado (vs. 8-32);

3. Até uma casa poderia ser contaminada e poluída por algum tipo de fungo; objetivando purificá-la, a cerimônia seguia o mesmo padrão exigido para uma pessoa infectada (vs. 33-57).

4. O ritual pela purificação dependia de um sacerdote, estava vinculado a sangue, representava uma forma de transferência, substituição e intercessão. Após todo o procedimento pelo ex-leproso, “o sacerdote fará expiação pela pessoa que está sendo purificada diante do Eterno” (v. 31, AM).

Deus quer pessoas purificadas, não contaminadas pelo pecado. “As leis levíticas tinham o claro objetivo de ensinar aos israelitas como e onde encontrar purificação e como podiam manter-se puros perante o Senhor” diz Leslie Hardinge e Frank Holbrook. Com um olhar neotestamentário, eles ainda afirmaram:

“O caso de todo ser humano será analisado no santuário celestial. O Sumo Sacerdote examinará nossa vida e declarará que somos puros ou impuros [...]. Enquanto nossa fé estiver, porém, no poder de Cristo para purificar e preservar, poderemos estar certos de que o nosso Sumo Sacerdote nos declarará limpos”.

• Todo pecador carece de um poder restaurador;

• Todo pecador tem acesso a Cristo, o único Salvador;

• Todo pecador pode ser purificado da lepra do pecado.

• Todo pecador tem possibilidade de experimentar purificação/restauração.

Busque-O imediatamente! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí
@palavraeficaz
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

O pecado é como a lepra - Levítico 13

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica - Levítico 13
Comentários Heber Toth Armí


O pecado é como a lepra

Deus é poderoso para curar qualquer doença; porém, Ele também é totalmente sábio para orientar-nos como e quando lidar com certas doenças. “Lepra” é a palavra mais próxima para traduzir ao português o que poderia ser hanseníase, morfeia e/ou qualquer outra infecção da pele.

Essas doenças revelam a deterioração que o pecado faz na raça humana. Elas apresentam efeitos terribilíssimos que o mal tem causado no mundo. O pecado está em intensas atividades em todas as áreas, corroendo física, mental e espiritualmente ao ser humano.

Em síntese, o capítulo apresenta os seguintes pontos:

1. Diagnóstico de um caso de “lepra” (vs. 1-8);

2. Diagnóstico de um caso antigo de “lepra” (vs. 9-17);

3. Diagnóstico de “lepra” por úlcera/tumor ou queimadura (vs. 18-28);

4. Diagnóstico da “lepra” situada na cabeça ou na barba (vs. 29-44);

5. As vestes dos leprosos (vs. 45-59).

A lepra tornava imunda a uma pessoa descente; portanto, deveria isolar-se, afastada de sua casa e familiares. “As leis relativas à lepra nos ensinam que o pecador está enfermo e condenado a morte solitária” (Lislie Hardinge e Frank Holbrook).

O pecado é uma praga, e a lepra apenas ilustra essa desgraçada doença.

• Assim como a “lepra” manchava o corpo, o pecado mancha a alma.

• Assim como a “lepra” contaminava a pele, o pecado contamina o coração.

• Assim como a “lepra” consumia as extremidades, o pecado consome nossa consciência.

• Assim como a “lepra” apodrecia membros do corpo, o pecado apodrece a moral humana.

• Assim como a “lepra” levava suas vítimas à morte, o pecado também mata suas vítimas.

O capítulo apresenta rituais de purificação da contaminação da lepra. Os sacerdotes tinham papel fundamental nisso. Tal purificação resultava em restauração.

O princípio é válido para nós: Ao estarmos contaminados com a praga do pecado, carcomidos pela intensa capacidade de depravação moral, carecemos de um sacerdote que nos atenda, purifique e restaure. Somente em Cristo encontramos tal Sacerdote.

Cristo cura qualquer doença!

A purificação da contaminação da lepra do pecado, oriunda do plano de salvação concretizado em Cristo, promove nossa santificação. Por conseguinte, “a busca da santidade sob a orientação do Espírito Santo de Deus é obrigatória para o cristão crescer verdadeiramente na plenitude de Cristo”, afirma Roland K. Harrison.

“Senhor... purifica-nos... santifica-nos. Amém!” – Heber Toth Armí
@palavraeficaz
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Purificação da mulher - Levítico 12

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica - Levítico 12
Comentários Heber Toth Armí


Purificação da mulher

A vida humana deriva da vida divina. Não haveria vida se não houvesse Deus. A morte é resultado do pecado. O pecado desconecta o ser humano da fonte da vida, e, isso resulta em interrupção/cessação da vida.

O salário do pecado é a morte. Para qualquer pecado, a morte é a sentença. Santidade não combina com pecaminosidade. Deus é intolerante ao pecado. O pecado opõe-se a Deus e Deus opõe-Se ao pecado.

Assim, este capítulo revela a graça divina frente à desgraça humana caída na lama do pecado. A mulher foi a primeira a pecar, deveria ter morrido antes de induzir o homem a fazer o mesmo; contudo, é a mulher que tornou-se Eva, mãe de todos os viventes. Ambos deveriam morrer, mas recebem de Deus a graça de gerar filhos/vida.

Assim, quando a mulher gerava vidas/filhos, seja menino ou menina, ela deveria levar um cordeiro de um ano ao santuário para ser sacrificado/morto e um pombinho ou rolinha para expiação do pecado (v. 6). Se a mulher fosse pobre e não tivesse condições de levar um cordeiro, deveria oferecer dois pombinhos ou duas rolinhas (v. 8).

Sem exceção, deveria haver morte após o nascimento de toda criança.

Além disso, havia um ritual de purificação da mulher, não da criança quando nascesse.

1. Se fosse menino, a mulher deveria se resguardar por sete dias, e depois mais 33 dias deveria ficar em casa e não tocar nada sagrado.

2. Se fosse menina, a mulher deveria se resguardar por 15 dias, e depois mais 66 dias deveria ficar em casa e não tocar nada sagrado.

Nisso consiste o cuidado gracioso de Deus à mulher. Com essa lei ela esta estava livre para descansar das exaustivas atividades diárias quando recuperava suas forças. Também, Deus limitava as visitas que pudessem contaminá-la quando estava num período de maior risco de contrair infecções. Além de ser um momento de reflexão sobre como alguém que merece morte, gerava vida.

• “A declaração de impureza desempenha, portanto, uma função religiosa, simbólica e higiênica” (Merril F. Unger).

• “As normas do parto neste capítulo mostram o terno cuidado de Deus pelas mães. As mulheres, com certeza, ocupam um lugar de honra nos planos de Deus” (Francis D. Nichol).

Por tudo isso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí
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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Refletindo a Cristo
14 de dezembro
As Provações Educam, Purificam e Fortalecem


Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, … mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da Sua glória vos regozijeis e alegreis. I Ped. 4:12 e 13.

Olhando com visão profética para os perigosos tempos em que a igreja de Cristo estava para entrar, o apóstolo exortou os crentes a permanecerem firmes em face das provas e sofrimentos. “Amados”, escreveu ele, “não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse.”

As provas são parte da educação recebida na escola de Cristo, para purificar os filhos de Deus da escória do que é terreno. É porque Deus está guiando Seus filhos que lhes sobrevêm experiências probantes. Provas e obstáculos são Seus métodos escolhidos de disciplina, e as condições por Ele indicadas para o êxito. Aquele que lê os corações humanos conhece-lhes as fraquezas melhor do que eles mesmos as poderiam conhecer. Ele vê que alguns têm qualificações que, se apropriadamente dirigidas, poderiam ser usadas no avançamento de Sua obra. Em Sua providência Ele leva essas almas a diferentes posições e variadas circunstâncias, para que possam descobrir os defeitos que estão ocultos ao seu próprio conhecimento. Dá-lhes oportunidades de vencer esses defeitos, habilitando-se para o serviço. Não raro permite que o fogo da aflição os abrase, a fim de serem purificados.

O cuidado de Deus por Sua herança é incessante. Ele não permite que sobrevenha a Seus filhos nenhuma aflição que não seja essencial ao seu bem presente e eterno. Deseja purificar Sua igreja da mesma maneira como Cristo purificou o templo durante Seu ministério terrestre. Tudo quanto Ele faz recair sobre Seu povo como provas, vem para que alcancem mais profunda piedade e maior força para levar avante os triunfos da Cruz.

Houve um tempo na experiência de Pedro em que ele não se dispunha a ver a cruz na obra de Cristo. Quando o Salvador deu a conhecer aos discípulos os sofrimentos e morte que O esperavam, Pedro exclamou: “Senhor, tem compaixão de Ti; de modo nenhum Te acontecerá isso.” Mat. 16:22. A compaixão própria, que se esquivava de seguir a Cristo no sofrimento, preparou as razões de Pedro. Foi para o discípulo uma amarga lição, que ele não aprendeu senão vagarosamente, a de que a senda de Cristo na Terra é feita de sofrimento e humilhação. Porém na fornalha de fogo ardente devia ele aprender essa lição. Agora, quando seu corpo outrora ativo estava curvado ao peso dos anos e trabalhos, pôde ele escrever: “Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, … mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo.” Atos dos Apóstolos, págs. 524 e 525.

Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, Pág. 354 –

sábado, 1 de dezembro de 2018

Das Provações à Perfeita Confiança

Refletindo a Cristo

Das Provações à Perfeita Confiança-1º de dezembro


Assentar-se-á como derretedor e purificador de prata; purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata; eles trarão ao Senhor justas ofertas. Mal. 3:3.

O processo de refinação é duro de suportar para a natureza humana; entretanto, unicamente através dele é que a escória pode ser removida do caráter. Na fornalha da aflição somos purificados dos resíduos que nos impedem de refletir a imagem de Cristo. Deus mede cada provação; Ele observa o fogo da fornalha que deverá provar cada indivíduo.

Por meio das provações Deus conduz Seus filhos à perfeita confiança. “No mundo, passais por aflições” (João 16:33), diz Cristo; “mas em Mim tereis paz”. Através de muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus. …

Sem cruz não há coroa. Como poderemos ser fortes no Senhor sem passarmos provações? Para termos força física precisamos fazer exercício. Para termos uma fé vigorosa precisamos ser colocados em circunstâncias sob as quais nossa fé será provada. Toda tentação resistida, toda provação corajosamente suportada nos dá uma nova experiência e nos faz progredir na obra de edificação do caráter. Nosso Salvador foi tentado em todas as coisas, mas triunfou em Deus continuamente. Sob todas as circunstâncias, é nosso privilégio ser fortes no poder de Deus, e gloriar-nos na cruz de Cristo.

Por meio de aflições Deus nos revela as fontes de corrupção em nosso caráter, para que por meio da Sua graça possamos vencer nossas faltas. Questões desconhecidas relacionadas conosco são abertas diante de nós, e a prova virá, se aceitarmos a reprovação e o conselho de Deus. Quando submetidos à provação, não devemos afligir-nos e preocupamos. Não devemos rebelar-nos ou procurar resolver as coisas fora das mãos de Cristo. Devemos humilhar-nos diante de Deus.

Os caminhos do Senhor são obscuros para aquele que deseja ver as coisas numa luz que lhe seja agradável. Eles parecem obscuros e sombrios a nossa natureza humana. Mas os caminhos de Deus são caminhos de misericórdia cujo fim é a salvação.

Elias não sabia o que estava fazendo quando, no deserto, orou pedindo a morte. O Senhor, em Sua misericórdia, não o tomou pela palavra. Ainda havia uma grande obra para Elias fazer; e quando sua obra foi completada, ele não deveria perecer em desânimo e solidão no deserto. Não lhe estava reservado descer ao pó da terra, mas ascender em glória, com o comboio de carruagens celestiais, para o trono nas alturas. …

“Bem-aventurado é o homem a quem Deus disciplina. … Porque Ele faz a ferida e Ele mesmo a ata; Ele fere, e as Suas mãos curam.”… Jó 5:17 e 18. A toda pessoa aflita Jesus vem com o ministério da cura. A vida de privações, dor e sofrimento poderá ser iluminada por preciosas revelações de Sua presença. Signs of the Times, 5 de fevereiro de 1902.


Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo -Pág. 341

sábado, 24 de outubro de 2015

Purificação do pecado

Leitura Bíblica  - Levítico 15

Purificação do pecado
Comentários  Heber Toth Armí

O que precisamos para viver mais e melhor? Quando Deus nos diz não, deveríamos agradecê-Lo. Um “não” de Deus é muito melhor que muito “sim” nosso. Nosso melhor pode não ser bom, mas o melhor de Deus é melhor que o nosso mais nobre melhor.

Este capítulo inspirado revela o quanto Deus está preocupado com a felicidade, bem-estar e saúde de Seu povo. Deus pensa em tudo, até em coisas que jamais pensamos que Ele pensa: Isso sim que é cuidado não exagerado, mas sob medida.

Deus se preocupa com aquilo que contamina o homem e a mulher. São procedimentos higiênicos que lá no deserto, o povo de Israel sob a liderança de Moisés, evitaria doenças e epidemias.

O corpo do filho de Deus é o templo do Espírito Santo, portanto, ele deve ser mantido puro e santo. Portanto,
1. Cuidado com as impurezas masculinas (vs. 1-18)
2. Cuidado com as impurezas femininas (vs. 19-33).

“A natureza humana é desesperadoramente contaminada e contaminadora. Este livro sustenta um espelho fiel contra a humanidade orgulhosa e não deixa à ‘carne’ nada de que se gloriar diante de um Deus santo”, declara Merril F. Unger.

Após dizer isso, Unger comenta: “As secreções corporais mencionadas, tanto voluntárias como involuntárias, tanto normais quanto patológicas, evidenciam o pecado profundamente arraigado na natureza humana e a maldição sobre ele, revelando a necessidade de uma purificação contínua com água (a Palavra) tendo por base o sangue derramado”.

Além da Palavra, a água purificadora pode ser o Cristo (Messias) apontado pelas profecias que veio a este mundo imundo para purificar quem O aceitar. Note o caso da mulher hemorrágica e a mulher samaritana (Marcos 5:24-34; João 4:1-26).

Estamos contaminados pelo pecado, tudo o que fazemos está maculado. Contudo, qualquer pessoa que Deus identifica como imundo neste mundo deve tratar-se da forma em que foi revelada neste capítulo. Seguir as regulamentações divinas evita ou limpa aqueles que vivem neste planeta.

O sangue aponta para o sacrifício de Cristo. Sem ele não haveria meio de purificar-se. Nossa vida para ser santa precisa estar ligada a Cristo até que nossos atos reflitam o Seu caráter. Ele tomou o nosso lugar na cruz para nos purificar, pois até as coisas naturais podem nos contaminar.
Reflita! – Heber Toth Armí 




sexta-feira, 23 de outubro de 2015

As leis levíticas

Leitura Bíblica  - Levítico 14

As leis levíticas 
Comentários  Heber Toth Armí

A sensação de limpeza é agradável seja após um banho ou uma casa após ser lavada. Lembro-me de quando era criança, ajudando na limpeza da casa para o final de semana, quando no pôr-do-sol de sexta-feira já estava tudo limpinho, cheiroso, tomado banho... que satisfação!

A sensação de estar purificado da lepra devia ser bem mais prazerosa que a de uma casa limpa ou a leveza após um banho tomado. Mas, muito além destas sensações é a alegria e paz que inundam o coração de quem foi perdoado e purificado do pecado e restaurado/transformado por Deus.

Este capítulo trata da purificação da lepra, um símbolo do pecado. Nele encontramos os seguintes pontos:

1. O ritual para a limpeza da lepra era complexo. Requeria duas aves: Uma para ser sacrificada como símbolo da purificação e, outra era solta como símbolo da libertação (vs. 1-7);

2. O indivíduo que, ora isolado, vivendo relaxadamente, agora se barbeia e se lava para, então, apresentar uma oferta de expiação e outra pelo pecado (vs. 8-32);

3. Até uma casa poderia ser contaminada e poluída por algum tipo de fungo; objetivando purificá-la, a cerimônia seguia o mesmo padrão exigido para uma pessoa infectada (vs. 33-57).

4. O ritual pela purificação dependia de um sacerdote, estava vinculado a sangue, representava uma forma de transferência, substituição e intercessão. Após todo o procedimento pelo ex-leproso, “o sacerdote fará expiação pela pessoa que está sendo purificada diante do Eterno” (v. 31, AM).

Deus quer pessoas purificadas, não contaminadas pelo pecado. “As leis levíticas tinham o claro objetivo de ensinar aos israelitas como e onde encontrar purificação e como podiam manter-se puros perante o Senhor” diz Leslie Hardinge e Frank Holbrook. Com um olhar neotestamentário, eles ainda afirmaram:

“O caso de todo ser humano será analisado no santuário celestial. O Sumo Sacerdote examinará nossa vida e declarará que somos puros ou impuros [...]. Enquanto nossa fé estiver, porém, no poder de Cristo para purificar e preservar, poderemos estar certos de que o nosso Sumo Sacerdote nos declarará limpos”.

• Todo pecador carece de um poder restaurador;
• Todo pecador tem acesso a Cristo, o único Salvador;
• Todo pecador pode ser purificado da lepra do pecado.
• Todo pecador tem possibilidade de experimentar purificação/restauração.

Busque-O imediatamente! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Levítico 13 Comentários: Roy Gane

Reavivados por Sua Palavra

 Algumas doenças de pele davam, a quem as sofria, uma aparência de decadência associada à morte (Nm 12:12). Por isso, esta condição tornava o indivíduo ritualmente impuro, o que proibia seu contato com as coisas sagradas. Os sacerdotes eram responsáveis ​​por fazer a distinção entre uma pele pura e impura, porque eles eram os guardiões da santidade, e esse diagnóstico requeria alguma experiência.

Devido à “queda” em pecado (Gn 3), não só os seres humanos passaram a se deteriorar, mas também as coisas em seu ambiente. A ênfase em Levítico sobre os problemas do nosso mundo podem soar deprimente. Mas, o fato de que Deus insistiu em permanecer separado da decadência dá esperança: isto nos diz que o mal físico não faz parte do plano original dEle e, portanto, não é permanente.

Uma pessoa acometida com doença de pele impura deveria morar separadamente, de tal modo que outras pessoas não fossem infectadas. O objetivo principal dessa exclusão era evitar a propagação da impureza ritual, a qual poderia afetar o santuário de Deus e as coisas santas associadas a Ele. Em outros lugares na Bíblia, registra-se que Deus tenha atacado alguém com a “lepra”, como punição por um pecado grave (Nm 12, 2Rs 5, 2Cr 26), mas não há nenhuma indicação disto em Levítico 13.

Só porque alguém sofre fisicamente isto não prova que Deus está punindo aquela pessoa (compare João 9:1-3).
Roy Gane
Andrews University


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Purificação da mulher

Leitura Bíblica  Levítico 12

Purificação da mulher
Comentários  Heber Toth Armí

A vida humana deriva da vida divina. Não haveria vida se não houvesse Deus. A morte é resultado do pecado. O pecado desconecta o ser humano da fonte da vida, e, isso resulta em interrupção/cessação da vida.

O salário do pecado é a morte. Para qualquer pecado, a morte é a sentença. Santidade não combina com pecaminosidade. Deus é intolerante ao pecado. O pecado opõe-se a Deus e Deus opõe-Se ao pecado.

Assim, este capítulo revela a graça divina frente à desgraça humana caída na lama do pecado. A mulher foi a primeira a pecar, deveria ter morrido antes de induzir o homem a fazer o mesmo; contudo, é a mulher que tornou-se Eva, mãe de todos os viventes. Ambos deveriam morrer, mas recebem de Deus a graça de gerar filhos/vida.

Assim, quando a mulher gerava vidas/filhos, seja menino ou menina, ela deveria levar um cordeiro de um ano ao santuário para ser sacrificado/morto e um pombinho ou rolinha para expiação do pecado (v. 6). Se a mulher fosse pobre e não tivesse condições de levar um cordeiro, deveria oferecer dois pombinhos ou duas rolinhas (v. 8).

Sem exceção, deveria haver morte após o nascimento de toda criança.

Além disso, havia um ritual de purificação da mulher, não da criança quando nascesse.

1. Se fosse menino, a mulher deveria se resguardar por sete dias, e depois mais 33 dias deveria ficar em casa e não tocar nada sagrado.

2. Se fosse menina, a mulher deveria se resguardar por 15 dias, e depois mais 66 dias deveria ficar em casa e não tocar nada sagrado.

Nisso consiste o cuidado gracioso de Deus à mulher. Com essa lei ela esta estava livre para descansar das exaustivas atividades diárias quando recuperava suas forças. Também, Deus limitava as visitas que pudessem contaminá-la quando estava num período de maior risco de contrair infecções. Além de ser um momento de reflexão sobre como alguém que merece morte, gerava vida.

• “A declaração de impureza desempenha, portanto, uma função religiosa, simbólica e higiênica” (Merril F. Unger).

• “As normas do parto neste capítulo mostram o terno cuidado de Deus pelas mães. As mulheres, com certeza, ocupam um lugar de honra nos planos de Deus” (Francis D. Nichol).
Por tudo isso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí




Números 34 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse Leitura Bíblica - Números 34 Comentário Pr Heber Toth Armí NÚMEROS 34 – As Escrituras foram escrit...