terça-feira, 16 de junho de 2020

LIÇÕES DE UMA TEMPESTADE

MEDITAÇÃO DIÁRIA

16 DE JUNHO
LIÇÕES DE UMA TEMPESTADE 

E, não aparecendo, havia já alguns dias, nem sol nem estrelas, caindo sobre nós grande tempestade, dissipou-se, afinal, toda a esperança de salvamento. Atos 27:20

Acusado de sedição e profanação, Paulo foi preso e, depois, enviado por navio para Roma, onde seria apresentado a César. Estava sob os cuidados do centurião Júlio e acompanhado de outros prisioneiros. Por causa da saúde debilitada do apóstolo, Lucas, o médico amado, também o acompanhava, assim como Aristarco, seu companheiro de prisão.

Essa não era a condição em que Paulo pretendia visitar Roma, porém Deus esteve com ele durante o trajeto, manifestando Seu poder diante de gentios e pagãos. O próprio apóstolo reconheceu isso em suas palavras de ânimo dirigidas aos companheiros de viagem: “Porque, esta mesma noite, um anjo de Deus, de quem eu sou e sirvo, esteve comigo, dizendo: ‘Paulo, não temas! [...] Deus, por Sua graça, te deu todos quantos navegam contigo’” (At 27:23, 24). Durante o trajeto, sobreveio uma grande tempestade narrada por Lucas com riqueza de detalhes. Tão forte, que Paulo sugeriu parar a viagem e aguardar o bom tempo, no que foi ignorado pelo comandante.

Mais tarde, esse conselho se provou sábio. Depois de algum tempo, amenizadas as condições adversas, desencadeou-se o tufão Euroaquilão, um vento oriental responsável por provocar ondas gigantescas, tão fortes que se tornou impossível manter a embarcação na rota pretendida. Sendo obrigados a cessar as manobras e deixar o barco navegar na direção sudeste, entraram no mar aberto.

Ao desespero reinante na viagem, o apóstolo contrapôs a certeza de que Deus preservaria a vida de todos, conforme prometera. Contudo, não faltaram novas dificuldades, incluindo ameaça de morte aos presos, forçando o desembarque dos 276 tripulantes e passageiros, que chegaram a salvo em terra firme. A atitude de oração geradora de paz interior dos servos de Deus contrastava com o desespero dos demais viajantes. Esse testemunho alcançou alguns deles.

Haverá tempestades em nossa vida, e a sabedoria humana é insuficiente para operar livramento. Se Deus for ignorado, o escape será, no mínimo, sofrido; isso se não acabarmos à deriva ou afundarmos. Essas tempestades mandam avisos, ventos frios sopram em nossa direção. Quando elas rugirem, precisamos dar ouvidos à voz do Senhor. Deus nos livrará dos perigos e nos fará instrumentos para glorificação de Seu nome. Esse é o momento de aportarmos em algum lugar para ouvir o que Ele tem a nos dizer.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

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