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sábado, 19 de julho de 2025

Levítico 4 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica - Levítico 4
Comentário Pr Héber Toth Armí


LEVÍTICO 4 – Levítico é o livro da preparação do povo que lideraria a espiritualidade mundial. É o manual do povo de Deus para cultuá-lO, servir-Lhe, e ser-Lhe fiel antes de adentrar à Terra Prometida; assim, tão importante quanto foi ao povo de Deus no deserto dirigindo-se à Canaã, é relevante ao povo de Deus que trilha pelo deserto deste mundo rumo à Canaã Celestial.

Se Levítico visava preparar um povo para possuir a terra, agora, na reta final da jornada neste mundo, sua mensagem visa preparar um povo para o Céu. Quão importante é então debruçarmos sobre as páginas sagradas desse importantíssimo livro! A graça celestial se revela nesses escritos de Moisés ao apresentar Deus como um pai amoroso, que ensina Seus filhos a adorá-Lo corretamente e a terem vida de santidade, antes de receber o auge do privilégio que Deus quer conceder-nos.

Em Levítico há 90 ocorrências do termo “santo” e 17 do termo “santificar”. Esse livro, porém, vai muito além de apenas registrar rituais sangrentos e meios repulsivos de achegar-se a Deus. O Senhor intencionava ensinar didaticamente pecadores sobre a malignidade e gravidade da iniquidade. Tudo indicava que um inocente seria sacrificado para cobrir o preço do salário do pecado dos condenados, a fim de que obtivessem liberdade e vida (Romanos 6:23).

Levítico 4 informa-nos como se devia fazer a expiação de pecados cometido contra Deus. O tipo de sacrifício variava de acordo com quem cometia o pecado. Pecados de sacerdotes e da congregação exigiam sacrificar um novilho (Levítico 4:3-21). Quando a pessoa que pecasse fosse príncipe, deveria oferecer um bode (Levítico 4:22-26). Se fosse uma pessoa comum, o sacrifício seria uma cabra (Levítico 4:27-35). Todo sacrifício apontava para Jesus, que ofereceu a Si mesmo a Deus, para perdoar nossos pecados (Hebreus 9:14-15, 28). Apesar da diferenciação nos sacrifícios, Jesus ofereceu um único sacrifício útil para perdoar líderes espirituais, a congregação, os líderes políticos e o cidadão comum. Jesus é suficiente para todos!

Como substituto, Cristo foi oferta perfeita e sacrifício de aroma agradável (Efésios 5:2) para que nEle sejamos aceitos e reconciliados com o Supremo Pai Celestial. Nele, nossos vis pecados estão definitivamente perdoados por Deus!

Apesar da malignidade do pecado e da santidade divina, Deus anseia salvar pecadores! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

TRÊS PECADOS

 MEDITAÇÃO DIÁRIA 

4 de dezembro

TRÊS PECADOS

Vai alta a noite, e o dia vem chegando. Deixemos, pois, as obras das trevas [...]. Vivamos dignamente, [...] não em discórdias e ciúmes. Mas revistam-se do Senhor Jesus Cristo. Romanos 13:12-14

Quando pensamos em pecado, logo nos lembramos da lei de Deus, “porque o pecado é a transgressão da lei” (1Jo 3:4). Sabemos que há uma variedade de pecados. Alguns deles se destacam e são considerados grandes pecados, como o assassinato, o roubo, o adultério e a adoração de imagens. Outros podem ser menos perceptíveis, mas muito danosos. É o caso do ciúme, da inveja e da cobiça. Como costumamos dizer, eles “são farinha do mesmo saco” e frequentemente aparecem juntos.

Ciúme diz respeito a algo que a pessoa tem, enquanto a inveja e cobiça se referem a algo que ela não tem. O ciúme é um misto de receio e tristeza pela perda ou ameaça da perda daquilo que é nosso ou que julgamos que nos pertença. É comum estar presente nas relações entre casais, embora aconteça também em outros tipos de relacionamento. Ele nem sempre é pecaminoso. Quando ocorre uma traição, o sentimento de ciúme que surge naquele que foi traído é legítimo (Pv 6:32-35). A Bíblia revela que o próprio Deus sente esse ciúme quando Seu povo se afasta Dele para adorar ídolos (Ez 16:36, 42). Porém, quando alguém fica imaginando coisas e desconfiando sem razão, comete pecado (Rm 13:13; 1Co 3:3; Gl 5:19, 20).

Inveja é a tristeza que advém pelo fato de outros possuírem algo que não temos. Acompanhada de falsidade, calúnia e ódio, costuma resultar em “confusão e toda espécie de coisas ruins” (Tg 3:16). A inveja foi o primeiro pecado no Céu e o primeiro pecado na Terra.

Cobiça é o desejo ardente e imoderado de possuir algo que não é nosso. Ela é proibida pelo décimo mandamento. Está na base de todos os pecados. Quando alguém furta, é certo que antes cobiçou algo que não era seu. Quando adultera, cobiçou um corpo que não lhe pertence. Quando transgride o sábado, cobiçou um tempo que pertence a Deus.

O segredo para vencermos esses pecados é nos revestirmos de Cristo, ou seja, tê-Lo tão perto de nós como a roupa que vestimos. Ele é capaz de nos dar o perdão e o poder de que precisamos para vencer. Hoje, peça a Jesus que revista você com Sua graça e Seu poder.

https://youtu.be/awUApQe7VBU?si=oImiSVyOysDqNF_Y

domingo, 2 de abril de 2023

TODOS SOMOS IMPERFEITOS

TODOS SOMOS IMPERFEITOS

   Não há justo, nem um sequer, [...] pois todos pecaram e carecem da glória de Deus. Romanos 3:10, 23

   Como muitos leitores das Meditações Diárias, gosto bastante de ler. Sempre gostei. Leio especialmente livros. Tenho muitos deles. Antes de me aposentar, eu me desfiz de 12 caixas de livros. Eu já havia absorvido a mensagem deles. Desse modo, a metade vendi para meus alunos, e a outra metade doei. Mesmo assim, continuo a adquirir e a ler bons livros. Muito do que sou e do que sei, devo aos livros. Eles têm sido uma grande bênção em minha vida. 

   Todos conhecemos o conselho que diz para orarmos antes de ler a Bíblia, para que o Espírito Santo nos guie de modo a entendermos a Palavra e a sermos abençoados por ela. Eu adquiri o hábito de orar antes de ler qualquer livro, porque aquilo que está escrito costuma me impactar. Preciso de discernimento para separar o joio do trigo, e não é incomum encontrar algum joio mesmo em um livro que tenha bom conteúdo. 

   Além de problemas no nível das ideias, muitos livros também apresentam outras imperfeições. Ao longo do tempo, tenho adquirido livros com algum tipo de defeito que só fui perceber tempos depois quando os li. Um deles foi encadernado de cabeça para baixo. Outro recebeu dupla impressão em cada página, de modo que é impossível ler, porque as letras parecem tremer. Também tenho um livro que tem um determinado título, mas, quando aberto, o conteúdo é de outro livro da mesma editora. Em outra obra, a primeira metade dos capítulos foi impressa corretamente, mas a segunda metade repete a primeira. Não faz muito tempo, estava lendo uma Bíblia e percebi um erro de diagramação, pois o que devia ser o subtítulo de um parágrafo acabou sendo impresso como parte de um versículo. Ainda há os livros que escrevi. Quando recebo meu exemplar e vou ler, logo encontro algum erro de digitação ou diagramação.

   Em certo aspecto, somos como os livros. Nenhum de nós é perfeito. Como diz a Escritura: “Não há justo, nem um sequer, […] pois todos pecaram.” Embora alguns pequem mais do que outros, ou pequem mais em uma área da vida enquanto outros fraquejam em outra, todos somos pecadores. Felizmente, podemos contar com a graça de Deus. Ele nos perdoa e transforma.

MEDITAÇÃO DIÁRIA - MARAVILHOSO DEUS

Domingo, 2 de abril

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

O MAIOR DOS SOFREDORES

 O MAIOR DOS SOFREDORES

   E Ele é a propiciação pelos nossos pecados – e não somente pelos nossos próprios, mas também pelos do mundo inteiro. 1 João 2:2

   O perfeito exemplo do amor de Cristo como filho resplandece com grande brilho por entre a neblina dos séculos. Durante cerca de 30 anos, Jesus, em Seu trabalho diário, havia ajudado nas responsabilidades domésticas. Agora, mesmo em Sua última agonia, Ele Se lembrou de cuidar de Sua mãe viúva e aflita. A mesma atitude se manifestará em todo discípulo de nosso Senhor. Os que seguem a Cristo sentirão ser parte de sua religião respeitar os pais e suprir suas necessidades. Do coração em que há o amor de Cristo, o pai e a mãe nunca deixarão de receber cuidado e afetuosa compaixão.

   Agora o Senhor da glória, o Resgate da humanidade, estava para morrer. Entregando a preciosa vida, Cristo não foi sustentado por triunfante alegria. Havia somente trevas opressoras. O que O oprimia não era o medo da morte. Nem a dor e a vergonha da cruz causavam Sua inexprimível angústia. Cristo foi o maior dos Sofredores, mas Seu sofrimento vinha do senso da malignidade do pecado, ao saber que, por meio da familiaridade com o mal, o ser humano tinha deixado de perceber a monstruosidade dele. Cristo viu como é profundo o domínio do pecado no coração humano e quão poucos estariam dispostos a romper com esse poder. Sabia que, sem o auxílio divino, a humanidade teria que morrer, e via multidões perecendo quando poderiam receber o abundante auxílio.

   A iniquidade de todos nós foi posta sobre Cristo como nosso substituto e fiador. Ele foi contado como transgressor para nos livrar da condenação da lei. A culpa de todo descendente de Adão pesava sobre Ele. A ira de Deus contra o pecado e a terrível manifestação de Seu desagrado por causa da iniquidade encheram de profunda tristeza o coração de Seu Filho. Durante toda a vida, Cristo havia anunciado ao mundo decaído as boas-novas da misericórdia do Pai, de Seu amor cheio de perdão. A salvação para o maior dos pecadores era o tema de Seus discursos. Mas agora, com o terrível peso de culpa que carregava, não podia ver a face reconciliadora do Pai. O afastamento do rosto divino, nessa hora de suprema angústia, feriu Seu coração com uma dor que nunca poderá ser compreendida pelo ser humano. Essa agonia era tão grande que Ele mal sentia a dor física (O Desejado de Todas as Nações, p. 605 [752, 753]).

   PARA REFLETIR: O que você sente ao saber que Aquele que foi separado do Pai na hora da Sua angústia mais profunda não permite que nada o separe do Seu amor?

MEDITAÇÃO DIÁRIA

14 de dezembro

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

2 Reis 21 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - 2 Reis 21
Comentário
 Pr Heber Toth

II REIS 21 – O reavivamento é sempre necessário porque o declínio espiritual pode acontecer imediatamente após grande movimento de consagração a Deus. Satanás incessantemente busca apagar as chamas ardentes do fogo do Espírito Santo.

Sua luta contra o povo de Deus atingiu em cheio ao filho do piedoso rei Ezequias, o qual nasceu durante a bênção dos 15 anos que Deus lhe dera. A bênção dos 15 anos tornou-se maldição quando Deus não foi considerado na visita dos babilônicos, e com o nascimento de Manassés que veio a ser o pior rei de Israel. Ele começou a reinar com 15 anos de idade porque nasceu no primeiro ano do Ezequias qual deveria ter morrido.

• Nem sempre bênçãos são bênçãos!

Com longo reinado de 55 anos, Manassés fez coisas terríveis dando todo espaço para Satanás tomar o lugar de Deus no povo judeu. Tudo o que Ezequias havia feito, seu filho desfez. Os mais vis pecados foram praticados por Manassés, logo após o maior reavivamento promovido por seu pai. Ele foi mais baixo na degradação espiritual do que os pagãos que ocuparam Canaã antes de Israel; consequentemente, Manassés foi um dos grandes responsáveis para levar Judá ao mesmo destino que a nação irmã, Israel (II Reis 21:1-18; 22:16-17; 24:3-4).

“A tradição diz que Isaías foi morto no reinado de Manassés. Certamente ele profetizou nos dias de Ezequias; por isso, provavelmente tornou-se mártir por ter protestado contra o paganismo de Manassés, no início de seu reinado”, destaca Paul Gardner.

“Essa perversidade gerou mais violência. Amom... filho de Manassés, foi assassinado por oficiais do palácio depois de apenas dois anos no trono (2Rs 21:19-26)”, observou Matthew Kenneth.

Algumas verdades merecem nossa reflexão:

• É possível que em certas circunstâncias, o melhor dos pais pode ter o pior dos filhos.
• Muitas vezes os pais podem não ter uma versão melhorada de si mesmos nos filhos, mas uma versão deploravelmente piorada.
• Nem sempre pais piedosos terão filhos consagrados a Deus, às vezes os filhos consagram-se ao pecado e ao seu autor.
• Às vezes os filhos não dão continuidade às boas obras dos pais, mas destroem tudo o que seus pais fizeram de bom.

Apesar dos pesares, Deus está sempre no controle da história, cuidando graciosamente de cada detalhe. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

domingo, 30 de outubro de 2022

O SALVADOR QUE PERDOA OS PECADOS

 O SALVADOR QUE PERDOA OS PECADOS

Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. 1 João 1:9

Deus não Se desanima conosco por causa de nossos pecados. Podemos cometer erros e ofender Seu Espírito; mas quando nos arrependemos e vamos a Ele com o coração contrito, Ele não nos faz voltar. Há empecilhos a serem removidos. Têm-se acariciado sentimentos errados, e tem havido orgulho, presunção, impaciência e murmurações. Tudo isso nos separa de Deus. Os pecados devem ser confessados. Deve haver mais profunda obra de graça no coração. Os que se sentem fracos e desanimados podem se tornar fortes homens e mulheres de Deus e fazer nobre trabalho pelo Mestre. Devem, porém, trabalhar de um ponto de vista elevado. Não devem ser influenciados por quaisquer motivos egoístas. 

Temos de aprender na escola de Cristo. Coisa alguma senão Sua justiça pode nos dar o direito a uma única das bênçãos do concerto da graça. Por muito tempo desejamos e procuramos obter essas bênçãos, mas não as recebemos porque temos acariciado a ideia de que poderíamos fazer alguma coisa para nos tornar dignos delas. Não temos olhado para fora de nós mesmos, crendo que Jesus é um Salvador vivo. Não devemos pensar que nossa própria graça e nossos méritos nos salvem. A graça de Cristo é nossa única esperança de salvação. Por intermédio de Seu profeta, o Senhor promete: “Que o ímpio abandone o seu mau caminho, e o homem mau, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que Se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55:7). Temos de crer na clara promessa e não aceitar os sentimentos em lugar da fé. Quando confiarmos plenamente em Deus, quando nos apoiarmos nos méritos de Jesus como Salvador que perdoa os pecados, receberemos todo o auxílio que possamos desejar. 

Olhamos para nós mesmos como se tivéssemos poder para nos salvar; mas Jesus morreu por nós porque somos incapazes de fazer isso. Nele está nossa esperança, nossa justificação, nossa justiça. Não devemos ficar desanimados, temendo não termos um Salvador, ou que Ele não tenha pensamentos de misericórdia para conosco. Agora mesmo Ele está prosseguindo em Sua obra em nosso favor, convidando-nos para nos chegarmos a Ele em nosso desamparo e sermos salvos. Desonramo-Lo por nossa incredulidade (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 350, 351). 

PARA REFLETIR: Qual é o papel dos sentimentos na sua experiência espiritual? Como fazer da fé, não dos sentimentos, a fonte dos seus atos?

https://youtu.be/Vx_SLuAd1u0

MEDITAÇÃO DIÁRIA

30 de Outubro 

https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-salvador-que-perdoa-os-pecados/

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Levítico 5 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Levítico 5

Comentário Pr Heber Toth Armí

LEVÍTICO 5 – A santidade é um processo divino na humanidade contaminada pelo pecado. Rituais instituídos divinamente orientam o caminho do pecador a desfrutar a presença do Criador. O livro de Levítico, de forma geral, “está inteiramente associado com o conteúdo do livro de Êxodo, que conclui com a descrição do santuário ao qual está associada toda forma de culto externo descrita em Levítico” (Russell Champlin).

Continuando as formas de sacrifícios e ofertas dos primeiros capítulos, Levítico 5 orienta quanto aos sacrifícios por pecados ocultos, pela culpa e pecados por ignorância. Há sacrifícios especiais pela culpa resultante do engano, blasfêmia precipitada e impureza. Consistindo assim, num capítulo de conteúdo riquíssimo. A oferta da transgressão contra Deus “retrata Cristo expiando os aspectos nocivos do pecado, ou seja, a injúria cometida”, assinala Merrill Unger.

O perdão de Deus poderia ser experimentado por todo aquele que praticava os rituais sem ignorar seu significado espiritual. Desta forma, a transgressão do culpado seria perdoada por Deus (Levítico 4:26, 31, 35; 5:6, 10, 13). Contudo, a expiação de pecados por ignorância (Levítico 4:1-35) ou pecados por negligência (Levítico 5:1-13) deveria ser acompanhada pela restituição ao indivíduo prejudicado (Levítico 5:14-19).

Note que Deus preza pelo pobre, reconhece e considera sua situação. Assim, o pobre deveria oferecer duas rolinhas ou pombinhos ao sacerdote como oferta pela culpa (Levítico 5:7). Se fosse paupérrimo, o transgressor deveria levar pelo menos uma porção de farinha (Levítico 5:11).

Deus proveu perdão para pecados cometidos por ignorância, negligência e imprudência. A diferença basilar destas ofertas está na exigência adicional da restituição: Além da oferta pelo pecado, deveria acontecer a restituição.

O pecado é seríssimo – inclusive pecados involuntários; quando apontados, devem ser devidamente tratados. Pessoas descobertas em pecados devem arrepender-se e então restaurar a quem prejudicou, a fim de reatar o relacionamento com Deus. 

Note como Jesus tratou enfaticamente deste assunto: “Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois, volte e apresente sua oferta” (Mateus 5:23-24).

Na oração modelo, Jesus ensinou a pedir racionalmente: “Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores” (Mateus 6:12). Consideremos seriamente isso... reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 17 de abril de 2022

Levítico 4 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Levítico 4

Comentário Pr Héber Toth Armí

LEVÍTICO 4 – Levítico é o livro da preparação do povo que lideraria a espiritualidade mundial. É o manual do povo de Deus para cultuá-lO, servir-Lhe, e ser-Lhe fiel antes de adentrar à Terra Prometida; assim, tão importante quanto foi ao povo de Deus no deserto dirigindo-se à Canaã, é relevante ao povo de Deus que trilha pelo deserto deste mundo rumo à Canaã Celestial.

Se Levítico visava preparar um povo para possuir a terra, agora, na reta final da jornada neste mundo, sua mensagem visa preparar um povo para o Céu. Quão importante é então debruçarmos sobre as páginas sagradas desse importantíssimo livro! A graça celestial se revela nesses escritos de Moisés ao apresentar Deus como um pai amoroso, que ensina Seus filhos a adorá-Lo corretamente e a terem vida de santidade, antes de receber o auge do privilégio que Deus quer conceder-nos.

Em Levítico há 90 ocorrências do termo “santo” e 17 do termo “santificar”. Esse livro, porém, vai muito além de apenas registrar rituais sangrentos e meios repulsivos de achegar-se a Deus. O Senhor intencionava ensinar didaticamente pecadores sobre a malignidade e gravidade da iniquidade. Tudo indicava que um inocente seria sacrificado para cobrir o preço do salário do pecado dos condenados, a fim de que obtivessem liberdade e vida (Romanos 6:23).

Levítico 4 informa-nos como se devia fazer a expiação de pecados cometido contra Deus. O tipo de sacrifício variava de acordo com quem cometia o pecado. Pecados de sacerdotes e da congregação exigiam sacrificar um novilho (Levítico 4:3-21). Quando a pessoa que pecasse fosse príncipe, deveria oferecer um bode (Levítico 4:22-26). Se fosse uma pessoa comum, o sacrifício seria uma cabra (Levítico 4:27-35). Todo sacrifício apontava para Jesus, que ofereceu a Si mesmo a Deus, para perdoar nossos pecados (Hebreus 9:14-15, 28). Apesar da diferenciação nos sacrifícios, Jesus ofereceu um único sacrifício útil para perdoar líderes espirituais, a congregação, os líderes políticos e o cidadão comum. Jesus é suficiente para todos!

Como substituto, Cristo foi oferta perfeita e sacrifício de aroma agradável (Efésios 5:2) para que nEle sejamos aceitos e reconciliados com o Supremo Pai Celestial. Nele, nossos vis pecados estão definitivamente perdoados por Deus!

Apesar da malignidade do pecado e da santidade divina, Deus anseia salvar pecadores! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Sem Desculpas na Confissão

 MEDITAÇÃO DIÁRIA 

Quinta-feira - 12 de agosto

SEM DESCULPAS NA CONFISSÃO

Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. 1 João 1:9

Unicamente quando experimentamos genuíno arrependimento podemos fazer uma confissão genuína. Talvez uma das melhores maneiras de provar a genuinidade de uma confissão seja verificar se é ou não acrescentada alguma desculpa a essa confissão. Se vou até você e digo: “Gostaria de pedir que me perdoe. Lamento ter mentido a seu respeito. Se você não fosse tão mau, eu não teria mentido de modo algum.” Caso algo assim ocorra, está claro que meu arrependimento não é genuíno!

O problema da justificação própria começou no Éden. Adão culpou Eva pelos problemas dele, e Eva culpou a serpente. O texto inspirado diz: “Quando o pecado embota as percepções morais, o transgressor já não discerne os defeitos de seu caráter, nem reconhece a enormidade do mal que cometeu; e a menos que se renda ao poder persuasivo do Espírito Santo, permanece em parcial cegueira quanto aos seus pecados. “Quando o pecado amortece as percepções morais, o transgressor não discerne os defeitos do seu caráter nem percebe a gravidade do mal cometido. A menos que aceite o poder persuasivo do Espírito Santo, ele permanece parcialmente cego em relação ao seu pecado. […] A cada culpa reconhecida, acrescenta um pedido de desculpas pelo que fez” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 39). A verdadeira confissão não apresenta desculpas; resulta em reforma.

Não há possibilidade alguma de haver genuína reforma à parte do arrependimento. Alguém já lhe recomendou que pedisse desculpas? Isso fez com que você sentisse tristeza pela falta cometida? Você já disse a alguma outra pessoa ou talvez a seus filhos: “Peça desculpas”? Isso foi importante para o arrependimento deles?

A menos que realmente estejamos arrependidos, nossas confissões serão inúteis e não produzirão reforma alguma. Todos sabemos por experiência própria que não podemos reformar a nós mesmos. Se obtivermos, porém, um vislumbre de Jesus e vermos Seu amor e longanimidade por nós, sentiremos autêntica tristeza pelo pecado.

Quando aceitamos a misericórdia e a compaixão de Jesus, Ele pode transmitir por nosso intermédio Sua misericórdia e compaixão a outros. Jesus é o único que pode nos dar paz.

Compreendendo o amor de Deus por nós e quanto sofrimento nossos pecados causaram ao Seu coração, ficaremos verdadeiramente arrependidos e pesarosos pelo que fizemos para ofendê-Lo. O resultado desse processo será a reforma de nossa vida.

Morris Venden, 27/5/1981

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Porta-vozes de Deus -Jeremia 17

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Jeremia 17

Comentário Pr Heber Toth Armí 

Pecado é independência e morte. Independência de Deus é a essência do pecado. Dependência de Deus é a essência da verdadeira religião.

O maior dos pecados da humanidade não consiste em vícios, fantasias e quedas; é o fato de não buscar a Deus, não orientar-se por Sua Palavra.

O pecado é uma grande tolice. O idiota faz o que é errado pensando ser certo e, acusa quem faz certo acreditando estar errando. O pecado cega, ensurdece e embrutece as pessoas: Leva o pecador pelo caminho que conduz ao inferno fazendo-o sentir sensações de que está indo para o céu.

Atenção:

• O pecado substitui o amor a Deus no coração por amor a qualquer coisa, na maioria das vezes, banais (v. 1).

• O pecado influencia desde a infância a fim de anestesiar a consciência de toda pessoa. Isso é fato, pois o coração de tantas pessoas está repleto de pecado a tal ponto de que, só através de Deus, o pecador poderá discernir a intensidade de sua situação – embora muitos preferem suas próprias opiniões moldadas por tradições infernais (vs. 2-11, 19-27).

• O pecador, desejando ser um remanescente fiel e obter a salvação em Cristo Jesus, deve aceitar o diagnóstico divino e pedir perdão e restauração, libertação e cura (vs. 12-14).

• O pecador causa dor e sofrimento ao servo do Senhor, o qual clama por socorro e firma-se em Deus. O crente ergue os olhos do problema para Deus através da oração (vs. 15-18).

O pecador precisa saber que perdão não é libertação para pecar, mas libertação do pecado. O crente fiel é aquele que pranteia seus pecados, abandona tudo o que lhe afasta de Deus, objetivando viver dependendo de Seu poder.

Há maldição em confiar em si mesmo ou em qualquer outra pessoa, ensinamento ou coisa, que as afastam de Deus (vs. 5, 19-23), mas há bênção em confiar nEle e em Suas instruções (vs. 7-8, 24-26).

O sábado é como a aliança de compromisso visível entre Deus e Seus súditos (v. 27). Por isso, nunca foi fácil observá-lo corretamente!

Sobre o sábado, devemos…

• Estudá-lo biblicamente!

• Discerni-lo espiritualmente!

• Revitalizá-lo urgentemente!

• Observá-lo corretamente!

• Proclamá-lo profusamente!

Como Jeremias, devemos ser porta-vozes de Deus e Sua Palavra, não de conceitos ou preconceitos humanos. Sejamos fieis, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz

terça-feira, 23 de julho de 2019

Consequências do pecado– 2 Samuel 17

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica – 2 Samuel 17
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


Consequências do pecado

A destruição dos planos de Deus é o objetivo incessante de Satanás. Contudo, os planos divinos para tua vida não ruirão se tua confiança estiver firmada no Senhor, apesar das falhas, imprudências e quedas espirituais.

Absalão queria usurpar o trono de Davi, seu pai. Aquele que não hesitou matar seu irmão Amnon, estava determinado a matar seu pai. Sobre essa guerra civil entre pai e filho, Warren W. Wiersbe observou:

“Absalão estava confiando em seu charme, em sua popularidade, em seu exército e na sabedoria de Aitofel, porém Davi confiava no Senhor [Salmo 61:1, 2]”.

1. Absalão chamou dois conselheiros: Aitofel e Husai:

• Aitofel sugeriu-lhe agilidade, intrepidez e ação imediata com apenas 12.000 homens à noite no combate a Davi – o que teria dado certo, Davi seria derrotado (vs. 1-13);

• Husai deu um conselho mais bem elaborado, aparentemente mais seguro e certeiro; mas sua execução seria mais morosa e daria tempo para avisar a Davi (vs. 14-22).

2. Sabendo Aitofel da decisão de Absalão sobre a aceitação do plano de Husai, com seu discernimento aguçado visualizou a derrota do filho do rei; então, suicidou-se (v. 23).

3. Deus cuidava de tudo: Dissipou o bom conselho de Aitofel (v. 14), preservou a vida e proveu sustento ao rei escolhido por Ele (vs. 24-29).

O pecado traz terríveis consequências. Davi está colhendo o que plantou; todavia, Davi “manifestou disposição para receber a correção de Deus e, confiante, voltou-se para Ele como Sua única esperança. Deus recompensou a humilde confiança que Davi depositou nEle, anulando o conselho de Aitofel e preservando-lhe a vida”, comenta Ellen G. White.

Note estes princípios:

1. Está claro no currículo de Davi que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus; confiando nEle, veremos esse princípio em nossa vida também (Romanos 8:28).

2. Assim como no relato o filho queria a morte do pai, por amor a Deus atraímos ódio mortal de pessoas descomprometidas com Ele (Romanos 8:36).

3. Contudo, absolutamente nada (nem tribulação, nem angústia, nem perseguição, nem fome, nem nudez, nem perigo, nem espada) nos separa do amor de Cristo; e, se Deus é por nós, quem será contra nós? (Romanos 8:31-35).

Então, por que não reavivar tua confiança em Deus? Entregue-se! Confie! –/Heber Toth Armí /

@palavraeficaz
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

segunda-feira, 22 de julho de 2019

O Sabor Amargo do Pecado– 2 Samuel 16

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica – 2 Samuel 16
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


O Sabor Amargo do Pecado

A melhor coisa que podemos fazer, e o maior bem que podemos promover em prol de nossa vida, família, igreja e comunidade, é desprezar veementemente ao pecado, ao mal e à imoralidade. Deveríamos usar toda habilidade, recursos e forças para combater a promiscuidade, a corrupção e a perversidade em nosso redor.

Você nunca sabe até onde o pecado te levará. Você não consegue mensurar os tremendos efeitos do mal em tua vida. Então, censure o mal, rejeite o pecado, fuja da imoralidade, para que vivas feliz e tomado de satisfação, não de humilhação.

O capítulo de nosso estudo apresenta os seguintes pontos:

• Ziba propõe ardilosa mentira a Davi sobre o que dissera Mefibosete. Aproveitando-se do contexto, Ziba disse a Davi que Mefibosete conspirava contra ele (vs. 1-4); confira como a mentira tem pernas curtas no capítulo 19:24-30.

• Simei, contrariando a lei expressa em Êxodo 22:28, amaldiçoava ao rei instituído por Deus: Ele acusava, criticava e insultava a Davi com palavras torpes, ferinas e cruéis, além de atirar-lhe pedras e torrões como se fosse cachorro (vs. 9-14).

• Aitofel, avô de Bate-Seba, cujas palavras eram respeitadíssimas, dá conselho absurdamente perverso promovendo imoralidade à vista do povo de Deus: Sugere-se que Absalão se relacionasse sexualmente com as concubinas de seu pai, o rei Davi (vs. 15, 20-23).

• Absalão, atendendo prontamente ao conselho de Aitofel, “armou uma tenda no terraço, à vista de todos, e deitou-se com as concubinas de Davi”, seu pai (vs. 21-22). Essa abominação resultou do pecado de Davi, confira no capítulo 12:11-12.

• Husai, servindo Davi coloca-se a serviço de Absalão visando ofuscar os conselhos do sábio Aitofel, os quais eram considerados “infalíveis” (vs. 15-19).

Reflita:

Deus perdoa pecadores arrependidos; entretanto, o pecado não perdoa suas vítimas. Sem dó e piedade o pecado vai destruindo como furacão. Davi aceita a humilhação, pois sabe que está sofrendo por seus erros. Verdadeiramente, ele espera no Senhor, o único Salvador.

Davi experimentou o sabor amargo do pecado que cometera. Jesus também experimentou o gosto amargo do pecado, embora não cometera nenhum. É que, verdadeiramente, Ele tomou sobre Si os pecados de Davi e também os nossos, visando libertar-nos da consequência eterna de nossas imprudências.

Amigos... Jesus é nossa única Esperança! Portanto, rendamo-nos a Ele! Reavivemo-nos! /Heber Toth Armí /

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domingo, 21 de julho de 2019

O pecado não presta– 2 Samuel 15

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse  
Leitura Bíblica – 2 Samuel 15
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


O pecado não presta

O mel do pecado dura apenas momentos; porém, seu fel dura a vida inteira. Satanás joga sujo e, a desgraça é o resultado de jogar com ele.

Davi sofreu demais: Ele enfrentou situações dolorosíssimas, as quais podemos evitá-las, pois seus erros revelados na Bíblia visam alertar-nos.

• O pecado de Davi deu brechas para o desenvolvimento de pecados na vida de seu filho Absalão, o qual carinhosamente “roubava o coração” do povo, visando usurpar o trono de seu pai (vs. 1-13).

• O aclamado rei Davi precisou fugir das artimanhas de alta periculosidade engenhada por seu filho contra ele. Ameaças de morte nunca apartaram de sua casa após seu pecado escancarado, explícito e premeditado; esse é o salário exigido pelo pecado (vs. 14-27).

O relato inspirado revela Davi humilhado subindo chorando e descalço no monte das Oliveiras. Os soldados que estavam com ele também choravam enquanto subiam.

Absalão era bondoso, amigável, cortês e amável com todos os que o procuravam na política. Contudo, além dele ser falso em seus propósitos, mentia em relação a seu pai. Desta forma, ele usava a política para beneficiar-se.

Diante disso, destacam-se dois pontos relevantes para nossa caminhada no reavivamento pela Palavra de Deus:

1. Praticar o bem nem sempre significa fazer o que é certo; pode-se praticar o bem e agir com afetividade possuindo intenções diabólicas.

2. Fazer o bem com segundas intenções torna o “bem” em “mal”. Absalão, maquiando o “mal” com “bem”, organizou estratégia maquiavélica levando grande parte do povo de Deus a pecar cegamente, o que resultou numa rebelião coletiva contra Deus e Seus planos no mundo.

Assim, fica óbvio que os pecados dos pais acarretam seríssimos problemas na vida dos filhos. Portanto, devemos consagrar nossa a vida a Deus e devotá-la totalmente a Seu serviço para que o pecado não faça horrendos estragos em nossa família.

Cuidado:

• O pecado não presta.
• O mal é a raiz do caos.
• A ruindade é a mãe da rebelião.
• O ódio é o pai das desavenças.
• O pecado causa confusão tentando encontrar solução para a alma em conflito.
• O pecado mascara o bem.
• O pecado cobra um preço muito alto.
• O pecado humilha e destrói até quem ocupa alto posto na sociedade.

Imediatamente, clamemos: “Senhor, reaviva-nos hoje!” /Heber Toth Armí /

sábado, 20 de julho de 2019

Lições – 2 Samuel 14

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica – 2 Samuel 14
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


Lições

Antes de aprender com a inspiração deste capítulo, é importante relembrar quem é Absalão:

• Primeiramente, ele é filho Maaca, uma das esposas de Davi (3:3);
• Segundo, vingador de sua irmã Tamar, estuprada por seu irmão Amnom (13:14):
• Terceiro, assassino de seu irmão Amnom (13:22-28);
• Quarto, fugitivo da casa de seus pais (13:37).

Moacir da Cunha Viana observa que, “depois do assassinato de Amnom, fugiu Absalão para a corte de Talmai, em Gesur. Três anos depois pediram a Davi que permitisse a volta de seu filho para Jerusalém, no que ele anuiu; mas não quis vê-lo senão passados mais dois anos dando-lhe, no fim desse tempo, o beijo da reconciliação. Era agora Absalão, entre os filhos sobreviventes, o mais velho de Davi, mas receando ser suplantado pelo filho de Bate-Seba, procurou obter popularidade, mantendo ao mesmo tempo uma esplêndida corte. Por fim, revoltou-se contra seu pai, e a princípio foi bem-sucedido; mas depois foi capturado e morto por Joabe, apesar da proibição de Davi, que ainda muito amava a seu filho”.

• Atenção: Possuir beleza, destreza, liderança, força, talento e influência não garantem verdadeiro sucesso.

Absalão tinha tudo isso, mas sucumbiu ainda jovem sem deixar nenhum bom legado às gerações futuras. Seu nome possui paz (shalom), mas seu coração vivia em conflito.

• Mimar demasiadamente aos filhos, dar rédeas à permissividade na educação, faltar com a disciplina corretiva, dar brechas à entrada do pecado no lar, farão que tal pai seja humilhado pelos filhos e afligidos por suas ameaças.

• Ausência de disciplina gera filhos fracos, indecisos, indiferentes. Precisamos de sabedoria do Pai Celestial para educar filhos corretamente neste mundo imoral.

• Pais frouxos geram filhos revoltados!

As lições extraídas de Absalão são úteis quando aprendemos a não trilhar seu caminho. Hernandes Dias Lopes atesta três atitudes que macularam sua vida:

1. Mágoa, ausência de perdão;

2. Fuga, ausência de diálogo;

3. Conspiração, ausência de lealdade.

Mágoas, ausência de lealdade e diálogo refletem ausência de Deus no íntimo. O bálsamo refrescante do perdão divino é capaz de restaurar qualquer situação por mais complexa que seja. Deus pode arrancar maus sentimentos de nossa alma e, semear no lugar boas sementes que produzirão frutos do Espírito, conforme descritos em Gálatas 5:22-23.

Peçamos ao Senhor: “Ajude-nos produzir bons frutos!” /Heber Toth Armí /

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sexta-feira, 19 de julho de 2019

Pecados e consequências– 2 Samuel 13

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica – 2 Samuel 13
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


Pecados e consequências

Pecado cobra juros altos com correção monetária. Chamá-lo “desgraça” é pouco. Consequências horríveis oriundas de suas ações são titânicas. Sofrimentos, angústias e traumas são oceânicos.

Este capítulo fala de obsessão sexual. Pessoas taradas. Estupro/abuso sexual. Vergonha. Brutalidade. Traumas, etc. Tudo entre irmãos, filhos do rei Davi.

A família de Davi está fragmentada. Marcada por bebedeiras, fratricídio, luto. O ódio reinou entre os membros da família real. Davi não tinha moral para reprender seus filhos...

Davi foi perdoado pelo pecado do assassinado de Urias e o adultério com Bate-Seba. Entretanto, as consequências permanecem a fim de que o pecador experimente o fel e o veneno do mal. Perdão retira culpa, não consequências!

O pecado é pior que a morte. Mais traiçoeiro que serpente peçonhenta. É veneno atraente. É isca satânica para infernizar a existência dos filhos de Deus. É pior que os mais perigosos vírus e bactérias do mundo. Seu estrago é maior que da bomba atômica. Dores, angústias e sofrimentos causados por ele são incalculáveis, incessantes.

Tome cuidado com o pecado: Ele te...
• ...levará mais longe do que almejas ir;
• ...fará permanecer mais tempo do que pretendias – escraviza, vicia;
• ...custará mais caro do que estarias disposto a pagar.

O pecado retirou de Davi seu poder de educar (repreender para corrigir) seus filhos. O rei, que outrora, na juventude, vencera ao gigante Golias, agora vê os efeitos gigantescos das concessões aos pecados como poligamia, ociosidade, adultério e assassinato:

1. Filho com amizades duvidosas, perigosas (vs. 1-6);

2. Filho psicopata, frio e calculista (vs. 7-15);

3. Filha estuprada e desprezada pelo irmão – traumatizada (vs. 15-21);

4. Filho dominado pelo ódio mortal, raiva e ira (vs. 22-36);

5. Filho fugitivo (vs. 37-39).

“Nenhuma mãe ou pai deseja conscientemente ver os filhos fracassarem. Todo pai e toda mãe quer criar bons filhos. Sabem que os bons filhos falam bem de nosso trabalho como pais. Em contrapartida, os filhos desajustados nos fazem sentir que fomos reprovados em uma das tarefas mais importantes da vida humana” (Antonio Estrada).

• Quem quer o sucesso dos filhos (e netos) deve abandonar todo pecado e dedicar-se fiel e, ininterruptamente, ao relacionamento íntimo com Deus e sua família!

Destrua o pecado antes que ele destrua tua família! O segredo? Corra para Deus! /Heber Toth Armí /

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quinta-feira, 11 de julho de 2019

Atuações da Providência Divina– 2 Samuel 05

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica – 2 Samuel 05
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


Atuações da Providência Divina

A graça de Deus é tão clara no Antigo Testamento quanto no Novo; tanto quando em nossa vida neste século pleno de pecado, imoralidade e perversão.

Apesar dos seus erros, as promessas, planos e propósitos de Deus a Davi foram acontecendo. Foi difícil a Davi viver a vontade divina no plano humano, por isso foi ungido três vezes:

1. Perante seus irmãos (I Samuel 16:12-13);

2. Diante dos homens de Judá, sua tribo (II Samuel 2:4);

3. Perante sua nação, Israel (II Samuel 5:1-5).

Além de mais uma reiteração da unção de Davi, neste capítulo encontramos:

• Davi conquista um território para si (vs. 6-10);

• Davi é reconhecido rei no exterior, por Hirão, rei de Tiro (vs. 11-12);

• Davi comete mais pecados: Toma mais mulheres e concubinas para aumentar sua família (vs. 13-16);

• Davi derrota os filisteus que insurgiram contra seu reinado (vs. 17-25).

Um dos marcos deste capítulo é frisado por D. L. Moody:

“A tomada de Jerusalém marca um ponto muito importante na história de Israel. Até agora, a vida nacional não tinha um verdadeiro ponto central. A residência de um juiz, profeta ou rei servia como ponto de reunião temporário, tal como a ‘palmeira de Débora’, Siló, Mispa, Gibeá (de Saul), Nobe ou Hebrom. Desse momento em diante, o centro foi fixado, e, pelo menos quanto ao reino do Sul, todas as outras cidades se tornaram cada vez menos importantes em comparação com a nova capital”.

Porém, a revelação mais importante desde capítulo é a busca incessante de Davi por Deus. Precisamos de discernimento espiritual para perceber nossa necessidade de Deus e, como Ele age em nossa vida. Ellen G. White nos adverte:

“Devemos estar atentos às atuações da Providência Divina como o exército de Israel estava atento ao ‘ruído de andadura pelas copas das amoreiras’ [v. 24] – o sinal de que o Céu agiria em seu favor”.

Como experimentar a ação do Céu entre nós aqui na Terra? QUANDO...

• ...unimo-nos como um povo para cumprir os planos divinos (vs. 1-5);

• ...dependemos do poder do Deus dos Exércitos para avançar (vs. 6-12);

• ...consultamos a Deus para tomar cada decisão (vs. 17-24);

• ...obedecemos sem questionar as orientações de Deus (v. 25).

Você crê que Deus tem planos para você? Busque-O! /Heber Toth Armí /

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Números 35 Comentário

   Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse Leitura Bíblica - Números 35 Comentário Pr Heber Toth Armí NÚMEROS 35 –  Líderes espirituais são e...