quinta-feira, 31 de julho de 2025

Levítico 16 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 16
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 16 – O dia da expiação mostra que, além de querer estar conosco, Deus é por nós; e, nada nem ninguém nos poderá separar dEle, a não ser que optamos por nossos pecados em detrimento ao perdão disponível devido à morte do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Jesus Cristo.

Os rituais do santuário proporcionavam o significado do evangelho: O sacrifício substitutivo de Cristo, a intercessão sacerdotal realizada por Cristo, e, o juízo oficiado por Cristo. O sacrifício substitutivo acontecia diariamente no altar do pátio do Santuário, era a expiação contínua (Êxodo 27:1-8); a intercessão sacerdotal se dava continuamente no altar de incenso do Lugar Santo (Êxodo 30:1-10). Nestes altares, tanto o incenso quanto o sangue simbolizam sacrifício e intercessão. Animais sacrificados apontavam para Cristo morrendo em lugar do pecador. O incenso oferecido pelo Sacerdote indicava a justiça de Cristo apresentada em prol do pecador. A doutrina do juízo de Cristo sobre o pecado era ensinada através dos rituais do Dia da Expiação, que aconteciam no final do calendário israelita.

Os pecadores reconheciam seus pecados durante o ano e recebiam o perdão divino mediante a oferta sacrificada oferecida a Deus; assim, a culpa do transgressor transferia-se para o animal, e do animal para o Santuário, através do sangue aspergido em seus recintos (Levítico 4); implicando, assim, que Cristo assumia a culpa e o pecado do ofertante (Isaías 53). Em Levítico 16, no Dia da Expiação, o Sumo Sacerdote aspergia o sangue do bode para o Senhor nos lugares Santo, Santíssimo e no altar, a fim de purificar o Santuário completamente. Nessa ocasião, os pecados cometidos e confessados durante o ano eram erradicados, para, então, começarem o ano novo com a congregação totalmente purificada, perdoada, consagrada a Deus!

O Dia da Expiação representa o juízo que eliminará o pecado e suas terríveis consequências. Antes do segundo advento de Cristo, há um julgamento (Daniel 8:13-14; Mateus 25:31-46); o qual terá sua segunda fase com os salvos no Céu (Mateus 19:28; 1 Coríntios 6:1-3); e, culminará com a execução dos ímpios, no final do milênio (Apocalipse 20). Satanás é ilustrado pelo bode para Azazel, o causador de todos os pecados; sua morte no deserto indica a erradicação absoluta do pecado!

Portanto, reavivemo-nos! Cristo vencerá! – Heber Toth Armí.

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QUEM PRECISA DA IGREJA?

 Devocional Diário - Descobertas da fé

31 de julho

QUEM PRECISA DA IGREJA?

Saúdem igualmente a igreja que se reúne na casa deles. Romanos 16:5


O mundo cristão contemporâneo está experimentando um movimento de pessoas que dizem amar Jesus, mas não mantêm compromisso com a igreja. Segundo os dados do Instituto Barna, nos anos 1990, cerca de 30% dos cristãos se diziam desfiliados; no ano 2000, esse número saltou para 33%; e, mais recentemente, chegou a 43%.

Muitas pessoas preferem ver a igreja como uma entidade espiritual sem regras ou liturgia, em que a crítica e o julgamento não existem e o indivíduo é dono de suas próprias normas. Outros foram machucados em nome de Deus e, por isso, não confiam mais na instituição. Preferem ecoar o antigo lema de Alfred Loisy, que, já no século 19, considerava a igreja como “a frustração dos planos de Cristo”.

Talvez consigamos compreender a natureza da igreja ao buscarmos suas raízes no Antigo Testamento. De acordo com essa perspectiva, a igreja não nasceu com o ministério de Jesus nem dos apóstolos, mas teve suas origens no Gênesis, quando Deus chamou para Si os descendentes de Sete.

Posteriormente, veio Abraão, e Deus novamente elegeu um povo. Note que, mesmo existindo pessoas sinceras em todas as nações, isso não impediu a existência de um povo eleito. E, mesmo que esse povo peque, nenhum de Seus filhos está livre para seguir uma jornada individual. “Congreguem os Meus santos, os que Comigo fizeram aliança” (Sl 50:5).

O mesmo princípio se acha no Novo Testamento: “Não deixemos de nos congregar, como é costume de alguns” (Hb 10:25). Deus não converte ninguém para torná-lo um cristão avulso, mas, sim, parte do corpo de Cristo.

Preciso estar na igreja para ir ao Céu? Vou responder sob um ângulo diferente. Estou redigindo este texto a bordo de um avião que está me levando de volta para casa. Eu poderia fazer o mesmo trajeto fora dele? Claro que sim, Amyr Klink o fez em um barco a remo. Mas, sinceramente,
prefiro a segurança de estar aqui dentro.

Quando as coisas parecerem estar muito ruins na igreja, lembre-se da arca de Noé. É melhor aguentar o mau cheiro do lado de dentro do que enfrentar a tempestade do lado de fora. Portanto, permaneça na igreja e peça a Deus que o use para torná-la melhor.

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quarta-feira, 30 de julho de 2025

Levítico 15 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica - Levítico 15
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 15 – A oração por cura das doenças não é a única solução. Acreditar que seja apenas orar, significa desconsiderar os cuidados que Deus deseja que tenhamos. Fique alerta!

Estudando atentamente Levítico, podemos assimilar a ideia de que “é trabalho perdido ensinar o povo a volver-se para Deus como Aquele que cura suas enfermidades, a menos que seja também ensinado a renunciar aos hábitos nocivos. Para que recebam Sua bênção em resposta à oração, devem cessar de fazer o mal e aprender a fazer o bem. Seu ambiente deve ser higiênico, corretos os seus hábitos de vida. Devem viver em harmonia com a Lei de Deus, tanto a natural como a espiritual”. Portanto, “em caso de doença, convêm verificar a causa. As condições insalubres devem ser mudadas, os maus hábitos corrigidos. Então se auxilia a natureza em seu esforço para expelir as impurezas e restabelecer as condições normais do organismo” (Ellen White. CBV, 227, 127).

Doenças são oriundas do pecado. Deus não as projetou para Seus filhos. Seu propósito sempre é restaurar a saúde e preservar-nos saldáveis holisticamente: “Se vocês derem atenção ao Senhor, o seu Deus, e fizerem o que Ele aprova, se derem ouvidos aos Seus mandamentos e obedecerem a todos os Seus decretos, não trarei sobre vocês nenhuma das doenças que eu trouxe sobre os egípcios, pois Eu Sou o Senhor que os cura” (Êxodo 15:26).

Warren W. Wiersbe observa que Levítico 15, “‘fluxo” 23 vezes. “Significa, simplesmente, a eliminação de um líquido, quer seja da água na natureza ou de um fluido do corpo humano. A eliminação de fluidos no corpo humano pode ser normal [Levítico 15:16-18] ou anormal [Levítico 15:1-15, 19-24], mas de qualquer modo era considerada imunda e devia ser tratada de acordo com a lei de Deus. Essas prescrições incluem a preocupação de Deus com a higiene pessoal e com a mulher, mas tudo indica que a motivação central é o dever da santidade pessoal. Nem todos somos leprosos, mas todos tempos nossos ‘fluxos’ ocasionais que nos contaminam e podem contaminar os outros”.

Assim, olhando mais a fundo, Wiersbe sintetiza:

• Levítico 13 revela o pecado.
• Levítico 14 revela a salvação.
• Levítico 15 revela a santidade.

Desta maneira, Deus mostra Seu interesse em preparar-nos para relacionar-Se com Ele! – Heber Toth Armí.

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O PROBLEMA DA IDOLATRIA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

30 de julho

O PROBLEMA DA IDOLATRIA

Filhinhos, cuidado com os ídolos! 1 João 5:21


De acordo com a Enciclopédia dos Deuses de Michael Jordan (não o jogador de basquete), existem mais de 2.500 deuses e deusas catalogados ao redor do mundo. Alguns são sofisticados, enquanto outros beiram os limites do ridículo.

Havia, por exemplo, um deus na Babilônia que se chamava Šulak. Seus adoradores acreditavam que ele se escondia no vaso sanitário e aparecia para as pessoas enquanto elas faziam suas necessidades fisiológicas. Ele era representado com patas traseiras e em forma de leão. “A mão de Šulak” era o nome dado às convulsões e aos acidentes vasculares cerebrais que ocorriam com as pessoas que não eram moderadas no banheiro.

Quando vejo exemplos assim, fico me perguntando: O que havia nesse tipo de religião para alguns judeus trocarem seu Deus por um ídolo desses? A resposta é importante porque, com ela, reflito também sobre os tipos modernos de idolatria, que ameaçam nossa relação com o Deus verdadeiro.

Talvez a melhor síntese sobre o sucesso da idolatria venha de um descrente. Refiro-me ao filósofo David Hume, que, em sua obra Diálogos Sobre a Religião Natural, elogiou a idolatria pagã por ter a premissa do pluralismo, da tolerância e da aceitação de diversas representações do sagrado, enquanto o monoteísmo mostrou-se intolerante, tentou destruir a liberdade de expressão e forçou outros a aceitarem sua visão do divino.

Como o politicamente correto engana e seduz! Hume apenas se esqueceu de dizer que o Deus verdadeiro exige exclusividade. Duvido que um de seus seguidores concordaria em dividir com estranhos seus privilégios paternos, maternos ou conjugais. Já pensou em alguém se passando por você e ocupando seu lugar em sua casa? Ou o gerente do banco liberando compras em seu nome para alguém que não é você? Como o classificaria? Cúmplice? Incompetente? Pois assim será um religioso que permite que
deuses estranhos se apropriem do que pertence ao Senhor.

Além disso, o grande problema da idolatria é que as pessoas geralmente não são moralmente melhores do que os deuses que elas adoram. A fabricação de ídolos ao gosto dos adoradores potencializa crimes em nome do sagrado. Nesse ponto, cuide para não confundir o Deus verdadeiro com uma cópia barata Dele mesmo.

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terça-feira, 29 de julho de 2025

Levítico 14 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 14
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 14 – Saúde é um bem preciosíssimo, que valorizamos mesmo quando nos sobrevêm doenças. Precisamos protegê-la, preservando-a!

O que antigamente chamavam “lepra” referia-se às doenças cutâneas, causadas geralmente pela falta de higiene e descuido com humidade causadora de mofo e fungos na região desértica do Mediterrâneo.

“Nos ensinos dados por Deus a Israel, foi dispensada cuidadosa atenção à conservação da saúde. O povo que tinha saído da servidão, com os hábitos desasseados e nocivos que ela facilita, foram sujeitos ao mais rigoroso preparo no deserto, antes de entrar em Canaã. Foram-lhes ensinados princípios de saúde e impostas leis sanitárias. Não somente em seu culto, mas em todos os assuntos da vida diárias, era observada a distinção entre o limpo e o imundo. Todos quantos eram de algum modo postos em contato com doenças contagiosas ou contaminadoras, eram isolados do acampamento, não lhes sendo permitido voltar ali sem completa purificação tanto do corpo como das vestes... A necessidade de asseio pessoal foi ensinada da maneira mais impressiva. Antes de se reunirem no Monte Sinai para ouvir a proclamação da lei pela voz de Deus, foi exigido do povo que se lavassem a si mesmos, e suas roupas. Esta recomendação foi imposta sob pena de morte. Nenhuma impureza devia ser tolerada diante de Deus. Durante a estada no deserto, os israelitas se achavam quase continuamente ao ar livre, onde as impurezas teriam efeito menos nocivo do que os que vivem em casas fechadas. Mas era requerido o mais estrito asseio, tanto dentro como fora de suas tendas. Nenhum lixo devia ficar dentro ou em volta do acampamento” (CBV, p. 276, 279).

No contexto atual, várias são as causas de enfermidades na sociedade. O livro “Ciência do Bom Viver” lista as principais: Alimentação cárnea (p. 313), ar viciado (p. 241), condescendência própria (p. 227), agitação mental (p. 274), infração das leis salutares (p. 234), falta de higiene (p. 276), intemperança (p. 171), bebidas e alimentos inadequados (p. 114, 235, 334), ociosidade (p. 238), o próprio pecado (p. 113-114, 133, 227, 244), umidade (p. 274), roupas impróprias (p. 293). Etc.

O livro Ciência do Bom Viver certamente aplica os divinos princípios do livro de Levítico, contextualizando os ensinamentos inspirados do passado.

Reavivemo-nos: Valorizemos e cuidemos mais da saúde! – Heber Toth Armí.

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O PECADO DE ACÃ

 Devocional Diário - Descobertas da fé

29 de julho

O PECADO DE ACÃ

Josué disse a Acã: “Por que você trouxe esta calamidade sobre nós?” Josué 7:25


Acã surge na Bíblia envolvido em cobiça, furto e ocultamento. Quando os israelitas destruíram Jericó, Deus proibiu que saqueassem os despojos de guerra. Porém, Acã roubou alguns itens e os guardou para si. Seu delito teve consequências graves, levando o povo à humilhação e à derrota. O nome de Deus foi escarnecido, e 36 homens morreram, além de Acã e sua família.

Todos sofreram pelo erro de um. Deus agiu assim para ensinar algo que também precisamos aprender: a solidariedade corporativa. Deus lidava com Israel como uma unidade, oscilando entre o indivíduo que representa o grupo e o grupo que representa o indivíduo.

A salvação é individual, mas não individualista. Temos responsabilidades na comunidade. A corrente é tão forte quanto o seu elo mais fraco. O ato de Acã foi agravado porque a comunidade falhou em nutrir, orientar, vigiar e, quando necessário, punir o membro que quebrasse a aliança. Portanto, existe uma relação entre o sujeito e o grupo responsável por ele.

O perigo de a comunidade fazer vista grossa diante de falhas individuais foi tema da tese “janelas quebradas”, uma teoria de comportamento social elaborada por cientistas da Universidade de Chicago. Ela se baseia na ideia de que, se uma janela for quebrada e não receber reparo imediato, a tendência é que vândalos passem a arremessar pedras nas outras janelas. Posteriormente, eles podem ocupar o edifício e destruí-lo.

Foi atento a isso que o Metrô de São Paulo foi eleito o mais limpo do mundo. Ali existe um rigoroso esquema de limpeza, em que funcionários se revezam perto das estações para limpar imediatamente qualquer risco na parede ou lixo jogado no chão. Se deixarem para o dia seguinte, esses detritos já não estarão sozinhos.

A teoria diz que a desordem é o principal fator de elevação dos índices da criminalidade. Nesse sentido, quando pequenos delitos não são reprimidos, eles conduzem a práticas criminosas mais graves, em vista do descaso estatal em punir os responsáveis por crimes menores.

Isso vale também para a igreja. Se o compromisso com o politicamente correto nos fizer negligenciar a disciplina necessária, erraremos como Israel e sofreremos novamente as consequências do pecado de Acã.

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segunda-feira, 28 de julho de 2025

Levítico 13 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 13
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 13 – Deus preza pelo cuidado da saúde, e orienta quanto às doenças de Seu povo. Ele é Deus, mas age como um Médico por excelência.

Observe atentamente que “o nascimento de criança (cap. 12) era algo saudável. Já os cap. 13 e 14 falam da impureza resultante de doenças na pele ou de infecções semelhantes ao mofo em roupas e fungo em casas. Tais condições têm aparência de decomposição, por isso eram associadas à morte (comparar com Nm 12:10-12)”, explica o comentário da Bíblia Andrews.

Deve-se cuidar com enfermidades apresentando carne viva (Levítico 13:9-17), úlceras (Levítico 13:18-23), feridas no couro cabeludo (Levítico 13:29-37), manchas brancas (Levítico 13:38-39), calvície (Levítico 23:40-44). Tudo isso tem a ver com várias enfermidades de pele, como micose, psoríase, sarna, eczema, etc. “Qualquer pessoa com uma doença grave de pele deverá usar roupas rasgadas, deixar o cabelo solto e despenteado, cobrir o lábio superior e gritar: ‘Impuro! Impuro!’. Enquanto a pessoa tiver feridas, continuará ritualmente impura e terá de viver isolada, fora do acampamento” (Levítico 23:45-46).

Roupas com mofo ou fungo perigoso devem ser mostradas ao sacerdote, tal como as doenças anteriormente citadas; o qual examinará e dará o diagnóstico e como proceder (Levítico 13:47-59).

Jesus é o Médico dos médicos ilustrado na figura do sacerdote. Contudo, Ele não apenas examinava as doenças, Ele as curava. “Durante Seu ministério, Jesus dedicou mais tempo a curar os enfermos do que a pregar”. Contudo, “Jesus não Se satisfazia em atrair a atenção para Si mesmo unicamente como um operador de maravilhas, ou alguém que curasse as doenças do corpo. Queria atrair as pessoas a Si como seu Salvador” declarou Ellen White (CBV, p. 19, 31).

Todavia, infelizmente “milhões e milhões de seres humanos, em enfermidades, ignorância e pecado, jamais ouviram sequer falar no amor de Cristo por eles”. E, consequentemente desconhecem Seus benefícios deixados à disposição para curar doenças: “Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino – eis os verdadeiros remédios” (CBV, p. 104, 127).

É tão importante levantar cedo, abrir portas e janelas para que o ar fresco e o sol entrem em nosso lar destruindo mofo e fungos que prejudicam nossa saúde, tanto quanto, orar, respirar, exercitar-se e alimentar-se corretamente! – Heber Toth Armí.

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JESUS É DEUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

28 de julho

JESUS É DEUS

Aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo. 2 Pedro 1:1

Normalmente, a arqueologia não lida com doutrinas; seu foco é a história. A arqueologia não prova que Deus existe ou que Jesus nasceu de uma virgem; esses são elementos que requerem fé. No entanto, em 2004, uma descoberta arqueológica contribuiu para a crença na divindade de Jesus.

Embora existam muitos textos bíblicos que evidenciam essa doutrina, aqueles que a negam argumentam que ela passou a fazer parte da fé cristã somente após o Concílio de Niceia, em 325 d.C. Antes disso, afirmam eles, os cristãos não viam Jesus como Deus.

Tudo ocorreu quando o governo decidiu ampliar uma prisão em Megido, ao norte de Israel, e os operários encontraram por acaso um piso feito de mosaico, datado de 230 d.C., quase 100 anos antes do concílio. No local, havia uma casa dos tempos de Roma que servia como lugar de culto.

Parece que a perseguição imperial ou alguma situação desconhecida obrigou os membros a abandonarem o local, uma vez que o edifício não possuía marcas de destruição. No entanto, aqueles que o deixaram cobriram cuidadosamente o piso para garantir sua preservação. Assim, o
mosaico permaneceu intacto até ser redescoberto no século 21.

Nele havia uma inscrição grega de agradecimento que dizia: “A Akeptous, amigo de Deus, que ofereceu esta mesa ao Deus Jesus Cristo como memorial.” Akeptous deveria ser o dono da casa, e, como se pode ver, eles reconheciam Jesus como Deus, isso muito antes da formulação do credo de Niceia.

Na inscrição, os nomes Deus e Jesus Cristo estão abreviados e com um traço acima, pois era assim que os cristãos primitivos demonstravam reverência ao escrever nomes sagrados.

Não adianta negar: Jesus é Deus, e desde os primórdios a igreja reconhece isso. Como bem disse C. S. Lewis: “Você pode descartá-Lo como sendo um tolo ou pode cuspir Nele e matá-Lo como a um demônio; ou, então, poderá cair de joelhos a Seus pés e chamá-Lo de Senhor e Deus. Mas não me venha com essa conversa mole de Ele ter sido um grande mestre de moral, pois Ele não nos deu essa alternativa” (Cristianismo Puro e Simples, p. 86). Jesus é o Senhor. Qualquer alternativa a essa verdade será a pior de todas as heresias.

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domingo, 27 de julho de 2025

Levítico 12 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 12
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 12 – O cuidado de Deus para com Seus filhos sofredores neste mundo tenebroso é surpreendente. Suas orientações revelam Seu caráter, o quanto conhece nossa fragilidade e dor, além de agir visando aliviar nossas situações traumáticas.

O pecado contaminou a humanidade holisticamente. O Criador, conhecendo detalhes de Suas preciosas criaturas, Se preocupa com o bem-estar delas em situação precária (no deserto).

Há quem questiona o caráter de Deus pelo fato da mulher que gerasse menina precisar de mais tempo para purificar-se; partindo daí, críticos alegam que Deus e a religião bíblica sejam machistas. Entretanto, tais críticos parecem ignorar a circuncisão dos meninos – pior que as orientações em relação ao nascimento das meninas. Na verdade, o ser humano vem tentando acusar a Deus para manchar Seu caráter desde que Adão justificou sua desobediência no Éden: “A mulher que ME DESTE por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi” (Gênesis 3:12).

Interessante que Deus, bondosa e graciosamente, indicou que a salvação do homem viria através do descendente da mulher, não do homem (Gênesis 3:15). Assim, nem no passado nem atualmente a relação sexual seja imoral ou pecaminosa, como também não é pecado o parto; contudo, a mulher foi orientada a purificar-se, a fim de prover ensinamentos importantes. “Deus havia abençoado a reprodução humana ao dizer: ‘Sede fecundos, multiplicai-vos’ (Gn 1:28). Tal bênção continuou a ser concedida após a queda no pecado (Gn 9:1). Como, porém, o pecado resulta em morte (Rm 6:23), cada nova criança que nasce é mortal (Rm 5:12). Ao chamar de ‘imundos’ os aspectos masculinos e femininos da reprodução humana que envolvem fluxo de sangue ou sêmen dos órgãos genitais (menstruação, polução noturna e relação sexual [ver também Lv 15; Dt 23:10, 22], bem como o nascimento), Deus não está condenando esses eventos, nem os classificando como pecado. Simplesmente eram coisas que necessitavam de rituais de limpeza”; além disso, “o fato de as mulheres ficarem impuras por mais tempo do que os homens não as desvalorizava como pessoa; elas desempenhavam um papel especial na reprodução” (Comentário Bíblia Andrews).

Quando Jesus nasceu, Ele e Sua mãe submeteram-se a estes rituais, cuja oferta revela a pobreza da família messiânica (Lucas 2:22-24). Jesus veio para purificar-nos e salvar-nos da imundícia do pecado! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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ARQUEOLOGIA E A BÍBLIA

Devocional Diário - Descobertas da fé

27 de julho

ARQUEOLOGIA E A BÍBLIA

Mas Jesus respondeu: “Eu afirmo a vocês que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão.” Lucas 19:40


Como a arqueologia se relaciona com a história bíblica? Muitos não sabem, mas os achados arqueológicos são fragmentários. Grande parte da história antiga se perdeu, seja ela bíblica ou grega, por exemplo.

Não temos nenhuma prova da existência de Pitágoras, Platão ou Sócrates. Aqueles que questionam a existência de Salomão talvez não estejam cientes de que, apenas em 2014, foi achada a tumba de Senebkay, um poderoso faraó anteriormente desconhecido.

Sendo assim, como os arqueólogos afirmam a veracidade de um acontecimento? Além de contar com critérios historiográficos e epigráficos, a probabilidade de um testemunho textual é avaliada por meio de amostragem. Ou seja, que porcentagem do que ele diz foi confirmada?

Quando os institutos de pesquisa afirmam que um candidato receberia 57% dos votos válidos se a eleição fosse realizada naquele dia, por exemplo, é importante ressaltar que eles não entrevistaram 100% dos eleitores, mas apenas uma amostra deles. Mesmo assim, suas previsões se mostram, na maioria das vezes, corretas.

Com a arqueologia, é o mesmo princípio. Embora não tenhamos o controle estatístico sobre o que será encontrado, podemos ver se as descobertas confirmam o relato. A questão não é quanto da Bíblia já foi confirmado, mas se o que foi encontrado está contra ou a favor do que ela diz.

Normalmente, o que é usado para negar a Bíblia não é um achado que refuta diretamente o texto, mas a falta de provas que o confirmem. Por exemplo, a escassez de ossos de camelo encontrados em Canaã no período do Bronze levou alguns a sugerirem que esses animais ainda não
eram domesticados na região, logo Moisés teria errado quando inseriu camelos na história dos patriarcas.

No entanto, a ausência de evidência não é evidência da ausência. Durante muito tempo, a existência da Babilônia e do rei Nabucodonosor também foi questionada por respeitados acadêmicos europeus. Hoje, sabemos que todos estavam errados. Como o profeta disse: “A erva seca e as flores caem, mas a palavra do nosso Deus permanece para sempre” (Is 40:8).

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sábado, 26 de julho de 2025

Levítico 11 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 11
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 11 – A alimentação original para a raça humana era o mais natural possível. O Deus que fez o ser humano para alimentar-se, Se preocupou com a alimentação correta para nutri-lo. No Jardim do Éden, os animais não foram criados para servirem de alimentos. De forma alguma!

Em Gênesis 1:29 “disse Deus: ‘Eis que dou a vocês todas as plantas que nascem em toda a terra e produzam sementes, e todas as árvores que dão frutos com sementes. Elas servirão de alimento para vocês”.

Após o dilúvio, com a destruição de todas as plantas produtoras de alimentos, Deus liberou alimentação cárnea com extrema restrição a fim de manter vivos os seres humanos que repovoariam a Terra, já cientes da distinção de animais limpos e imundos (Gênesis 7:1-9; 9:3). Em hipótese alguma, o sague deveria ser consumido (Gênesis 9:4), tal imperativo é reiterado no Novo Testamento (Atos 15:19-29). Contudo, muitos alegam que Deus não leva em consideração o que comemos, evidenciando que “o deus deles é o estômago” (Filipenses 3:19).

Quando o povo de Deus saiu do Egito, Deus intentou mostrar que a liberação para comer carne era provisória, temporária até que as plantas voltassem a produzir após o dilúvio. Tanto é que Deus não os alimentou com carne diariamente, mas com o pão da padaria do Céu (Êxodo 16:4-6) –, ainda que pudesse facilmente fazer chover carne em grande quantidade (Êxodo 16:11-13).

Todos nós precisamos das orientações do Criador! Não sendo possível evitar a carne, Levítico 11 apresenta as carnes liberadas para consumo. Mais que saúde, a questão é espiritual; pois a alimentação está vinculada à santidade. É nesse contexto que Deus dá a razão diferenciar carnes limpas das imundas: “Pois eu sou o Senhor, o Deus de vocês; consagrem-se e sejam santos, porque eu sou santo. Não se tornem impuros com qualquer animal que se move rente ao chão” (Levítico 11:44).

Paulo foi enfático naquilo que ingerimos, quando escreveu: “Assim, quer vocês comam, quer bebam... façam tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10:31). Pedro ou qualquer dos apóstolos não comeu alimentos imundos (Atos 10:14).

Portanto, como membros do povo de Deus, permitamos que a Bíblia seja sempre nossa regra de fé e prática, não nosso paladar. Reavivemo-nos inclusive em nossa alimentação! – Heber Toth Armí.

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TRIUNFO FINAL

 Devocional Diário - Descobertas da fé

26 de julho

TRIUNFO FINAL

Eis que Eu dei a vocês autoridade para pisarem cobras e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo. Lucas 10:19


A exposição dos tesouros de Tutancâmon é famosa no Egito, especialmente sua máscara mortuária feita de 11 kg de ouro 24 quilates. O que me encanta, porém, são os objetos que ilustram o texto bíblico.

Falo especificamente do tablado de madeira diante de trono portátil do rei e das sandálias que ele calçava. Ambos os elementos faziam parte dos acessórios de viagem que a comitiva preparava. Mesmo longe do palácio, era preciso ter um trono e sandálias que protegessem seus pés.

O tablado, que também pode ser chamado de estrado, era uma plataforma onde o faraó repousava seus pés enquanto estava sentado no trono. O estrado de Tutancâmon tinha nove inimigos entalhados, representando diferentes etnias, todos subjugados com as mãos amarradas. A cena lembra o Salmo 110:1: “Disse o Senhor ao meu senhor: ‘Sente-se à Minha direita, até que Eu ponha os seus inimigos por estrado dos Seus pés.’”

Ter um estrado de madeira embaixo dos pés com inimigos desenhados nele era uma forma de simbolizar a vitória do rei sobre seus adversários. Essa cena ilustra bem o Salmo 110 e explica Hebreus 10:12 e 13, que diz: “Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-Se à direita de Deus, aguardando, daí em diante, até que os Seus inimigos sejam postos por estrado dos Seus pés.”

O mesmo elemento cultural pode ser visto nos acessórios da vestimenta do rei. Um par de sandálias muito bem preservado traz em cada pé a figura de um inimigo núbio e outro assírio. O fato de Tutancâmon andar pisando nessas imagens denota mais uma vez a vitória final sobre seus inimigos. Da mesma forma, em Gênesis 3:15, o Messias fere a serpente ao pisar em sua cabeça.

A vitória do faraó, no entanto, era exclusiva dele. Deus, por Sua vez, compartilha com Seu povo o triunfo final sobre o diabo, como diz Romanos 16:20: “E o Deus da paz, em breve, esmagará Satanás debaixo dos pés de vocês.” Nós também pisaremos a cabeça da serpente. Embora Cristo possa vencer sozinho essa batalha, Ele nos concede o privilégio de lutar ao Seu lado. Você aceita se alistar no exército de Deus?

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sexta-feira, 25 de julho de 2025

Levítico 10 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 10
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 10 – Existe diferença entre o sagrado e o profano, ainda que muitos não concordem com tal distinção. Não considerar essa diferença implica em aberta desobediência às orientações de Deus, o que caracteriza pecado gravíssimo.

Levítico 10 é um breve interlúdio didático, porém dramático, que explica de forma radical o perigo de misturar o santo com o profano. Os sacerdotes Nadabe e Abiú, ambos filhos do Sumo Sacerdote Arão, não muito tempo da consagração deles, “pegaram, cada um o seu incensário, nos quais ascenderam fogo, acrescentaram incenso e trouxeram fogo estranho perante o Senhor, sem que tivessem sido autorizados”, começa o registro histórico.

Saiu fogo da presença do Senhor e os consumiu imediatamente. Arão silencia pela perda de seus filhos displicentes. Depois de retirar os cadáveres do acampamento, Moisés destacou os devidos cuidados quanto ao ministério do Santuário. Inclusive repreendeu fortemente aos sacerdotes Eleazar e Itamar, mas foram justificados com a explicação de Arão.

Levítico 10:10 é um apelo contundente que merece total atenção: “Vocês têm que fazer separação entre o santo e o profano, entre o puro e o impuro, ensinar aos israelitas...”. A gritante diferença entre sagrado e profano é tão contrastante quanto a vida e a morte.

A intemperança no comer e beber obscurece a mente impedindo-a de distinguir entre o sagrado e o profano. Pessoas embriagadas com as iguarias deste mundo, não perceberão a diferença entre certo e errado. É perigoso sem possuir “clara percepção da diferença entre o santo e o profano, entre o puro e o impuro (Is 28:7)”, destaca o Comentário Bíblico Adventista.

A negligência em diferenciar o santo do profano resulta em sérias consequências. Nadabe e Abiú não eram ingênuos espirituais. Eles subiram com Moisés e os setenta anciãos ao Monte Sinai; viram a glória de Deus, comeram e beberam em Sua presença (Êxodo 24:9-11). Depois dessa experiência, perderam a reverência. Amor e temor devem ser a referência do pecador diante do Senhor.

Portanto, deveríamos saber considerar devidamente as coisas sagradas, por exemplo:

• O casamento (Levítico 20:10-21; Hebreus 12:4).
• O sábado (Levítico 23:3; Ezequiel 20:12, 20).
• O dízimo (Levítico 27:30; Mateus 23:23).

A religião bíblica é séria; não deve ser tratada nem praticada levianamente (Atos 5:1-10). Para agir corretamente, reavivemos nosso senso daquilo que é santo! – Heber Toth Armí.


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QUANTO VALEMOS?

Devocional Diário - Descobertas da fé

25 de julho

QUANTO VALEMOS?

Pois somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. Efésios 2:10


Conta-se que um professor resolveu fazer alguns cálculos com seus alunos para verificar quanto valia o corpo humano. Então, ele começou a listar os itens na lousa: “Nosso corpo é composto de cerca de 30 litros de sangue e água, temos gordura suficiente para fazer sete barras de sabão, carvão para várias dezenas de grafites de lapiseira, ferro o bastante para fabricar um prego de tamanho médio, cal suficiente para pintar um pequeno galinheiro e enxofre em quantidade razoável para livrar um cachorro de suas pulgas. Valor final: aproximadamente 500 reais.”

Ainda que essa quantia não seja exata, o fato é que valemos bem pouco se observarmos apenas os critérios físicos. Se somarmos a tinta, a tela e a moldura que compõem a Mona Lisa, também não chegaremos a um preço extraordinário. O que torna esse quadro único e inestimável é o traço de Leonardo da Vinci, que a produziu.

Assim também é conosco. Não é nosso rosto ou nossa aparência física que nos atribui qualquer valor intrínseco – afinal, tudo isso um dia perecerá. É a impressão digital do Criador que confere a esse pedaço de barro modelado um preço incalculável, capaz de custar o sacrifício de Jesus.

É por isso que a visão bíblica do ser humano é incrivelmente superior a qualquer outra. Qualquer valorização humana que não leve em conta a criação no Gênesis e a redenção no evangelho será meramente convencional. É como uma roupa da moda que hoje é chique e amanhã se torna brega. Reduzir a consciência a sinapses cerebrais ou a espiritualidade a uma mera questão emotiva é falhar em compreender nossa verdadeira essência.

No ato criador, Deus estabeleceu uma diferença fundamental entre os animais e o ser humano. Os animais foram criados segundo a sua espécie pelo poder de Sua palavra, já os seres humanos foram modelados pelo toque do Seu amor, esculpindo carinhosamente o corpo de ambos e colocando neles a Sua imagem.

Isso significa que Deus implantou em nossos primeiros pais os atributos comunicáveis de Seu caráter, conferindo-lhes a imagem divina. Isso também pertence a nós. Ter a consciência dessa origem maravilhosa é ser estimulado constantemente a retornar ao Éden, onde tudo começou.

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quinta-feira, 24 de julho de 2025

Levítico 9 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 9
Comentário Pr Héber Toth Armí


LEVÍTICO 9 – Moisés é um líder espiritual por excelência. Ele compartilhou sua liderança com Arão, e juntos fizeram os preparativos para o povo experimentar a presença do Senhor.

Após toda a cerimônia sacrifical e os sete dias de confinamento nas imediações do Santuário, Arão foi consagrado a Sumo Sacerdote, e seus filhos a sacerdotes; na sequência, preparam-se para inaugurar as cerimônias:

Arão ofereceu primeiramente sacrifícios para si mesmo: um bezerro da oferta pelo pecado; fez então o holocausto com o sangue, cabeça, entranhas e pernas do bezerro (Levítico 9:8-14).

Somente após sacrificar para si que Arão apresentou a oferta pelo povo: ofereceu a oferta pelo pecado, o holocausto, um punhado de oferta de cereal e ofereceu um boi e um carneiro em sacrifício pacífico; em que o sangue é aspergido sobre o altar e em redor dele, as partes dos animais foram queimados no altar, com exceção do peito direito e da coxa direita que foram considerados oferta movida perante o Senhor (Levítico 9:15-21).

Em seguida, o Sumo Sacerdote Arão levantou as mãos para abençoar ao povo para concluir sua participação da oferta pelo pecado, o holocausto e a oferta pacífica; e então, entrou com Moisés na Tenda do Encontro. Ao se retirarem, ambos abençoaram o povo. E, o resultado foi espetacular (Levítico 9:22-24):

1. A glória do Senhor apareceu a todos os presentes na cerimônia;
2. Saiu fogo da presença de Deus e consumiu o holocausto e as porções de gordura do altar;

Como resposta a tudo isso, o povo demonstrou duas atitudes positivas:

1. Gritou de alegria;
2. Prostrou-se com o rosto em terra.

Com a nomeação e consagração de Arão como Sumo Sacerdote para levar o povo a Deus, o texto nos revela que a graça escolhe líderes que foram longe em seu pecado, todavia aceitaram ser restaurados por Deus para lidar com os pecadores. Isso se deve, porque, quem foi grandemente perdoado será mais compassivo e tolerante com os pecadores – além de ser um exemplo do poder acolhedor e transformador de quem já sofreu a dura desgraça do pecado.

Quando a graça liberta pecadores, o favor celestial é derramado na congregação de crentes que esperam a abençoadora e gloriosa presença divina. Assim, é evidente que a graça promove grandioso reavivamento! – Heber Toth Armí.

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O GRANDE CONFLITO

Devocional Diário - Descobertas da fé

24 de julho

O GRANDE CONFLITO

Ele, porém, lhes respondeu: “Um inimigo fez isso.” Mateus 13:28


Ao longo da história, filósofos e cientistas têm indicado evidências fantásticas de um planejamento inteligente no Universo. No século 18, o filósofo William Paley usou a analogia do relojoeiro. Ao comparar uma pedra a um relógio, ele concluiu que “o relógio requer um projetista que, em algum tempo e em algum lugar, deve ter existido. Um artífice, ou artífices, que o fez com o propósito para o qual descobrimos que ele realmente responde” (link.cpb.com.br/887fa9).

Simplificando, Paley argumentou que, da mesma forma que um relógio indica a existência de um relojoeiro que o fez, o mundo indica a existência de um Deus que o projetou. Essa ideia agradou aos religiosos e popularizou a Teologia Natural, que tenta provar a existência de Deus por meio de argumentos puramente racionais, vindos da observação da natureza.

O problema com essa abordagem, frequentemente utilizada por defensores do design inteligente, é que ela se abstém de recorrer a qualquer revelação especial ou sobrenatural, como as Escrituras Sagradas. Isso gera limitações e vulnerabilidades em sua proposta.

Assim, embora Paley professasse fé na Bíblia, suas ideias foram usadas por pensadores deístas que diziam que Deus existe, mas abandonou o mundo à própria sorte. Eles utilizaram a mesma analogia para argumentar que Deus criou o mundo, deu corda e foi embora.

Um pouco antes de Paley, o cético David Hume contestou as noções de design, lembrando que essa mesma natureza aparentemente “planejada” está repleta de monstruosidades e defeitos congênitos. Esse argumento ressurgiu no século 20 com a publicação do livro O Relojoeiro Cego, escrito por Richard Dawkins, que ironicamente contra-argumentou que, se há um Relojoeiro-Criador, Ele é muito ruim de serviço.

É por isso que, mesmo revelando a existência de Deus, o discurso da natureza será incompleto. Precisamos conhecer a revelação bíblica e sua história do grande conflito. Na parábola do joio, a expressão “um inimigo fez isso” resume a controvérsia cósmica, que explica muitas coisas. Estude esse assunto e veja o quadro completo. Acredite, o relojoeiro não é cego. O relógio é que não está exatamente como Ele planejou.

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quarta-feira, 23 de julho de 2025

Levítico 8 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 8
Comentário Pr Héber Toth Armí


LEVÍTICO 8 – Deus lida graciosamente com o pecador. Sua graça alcança qualquer pessoa e a restaura a tal ponto de considerá-la como se nunca tivesse cometido pecado. Levítico nos desafia a conhecer o poder e o efeito da graça evidente no contexto do Santuário.

No capítulo em pauta, Moisés age em lugar de Deus chamando o povo perante a tenda da congregação, para a ordenação ministerial de Arão e seus filhos (Levítico 8:1-4). Seria a consagração ao posto mais alto do Santuário daquele Arão que construíra um bezerro levando o povo à idolatria no Sinai; e, mentiu quando questionado por Moisés, alegando que miraculosamente o bezerro surgiu ao jogar ouro no fogo (Êxodo 32:1-5, 21-24).

Arão não foi sumo sacerdote por escolha de seu irmão Moisés, foi Deus quem o escolheu. Então, diante da congregação, Moisés lavou e vestiu Arão com seus filhos e depois ungiu o tabernáculo e seus utensílios com óleo e também a cabeça de Arão (Levítico 9:5-12).

Após ungir o Sumo Sacerdote, Moisés oficiou vários sacrifícios (Levítico 9:13-29):

• Do novilho, da oferta pelo pecado, colocando sangue nas pontas e base do altar.
• Do carneiro, do holocausto (oferta queimada, aroma agradável a Deus), colocando sangue no altar e ao redor.
• Do carneiro, da consagração, colocando sangue na orelha e polegares das mãos e pés de Arão e seus filhos; os quais receberam um bolo asmo, outro de pão cozido, e uma obreia.
• Do peito do carneiro da consagração.

Depois dessa complexa cerimônia de purificação e unção das vestes de Arão e seus filhos aspergindo neles o sangue colhido do altar para consagrá-los, Moisés passou a instrui-los quanto ao quê fazer (Levítico 9:30-36):

• Cozer carne para comer com pão do cesto da consagração diante da congregação.
• Permanecer sete dias diante da porta da congregação até que Deus os consagrasse.

Esta cerimônia mostra quanta aversão tem Deus pelo pecado, e mesmo assim almeja a salvação do pecador. Sua graça pode não ser compreendida pela razão humana, mas pode ser recebida por todos.

Assim como Arão recebeu uma função especial após ter falhado terrivelmente, Pedro também tornou-se apóstolo após ter mentido e blasfemado sobre Jesus (Marcos 14:66-72; João 21:15-19). Essa graça incrível está disponível a nós ainda hoje. Portanto, reavivemo-nos nessa graça hoje mesmo! – Heber Toth Armí.

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O SEGREDO DOS POMBOS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

23 de julho

O SEGREDO DOS POMBOS

Depois, Noé soltou uma pomba para ver se as águas já tinham diminuído na superfície da terra. Gênesis 8:8


Na noite de 8 de abril de 1941, um bombardeiro da Força Aérea Real britânica decolou de Newmarket, a base responsável por enviar agentes da inteligência ao território inimigo. Com informações ultrassecretas, os militares foram lançados de paraquedas na fronteira franco-belga.

O curioso é que os espiões altamente treinados eram pombos-correios, que iniciaram uma operação secreta de três anos e meio que favoreceu a vitória dos aliados contra os nazistas. As aves eram colocadas em contêineres e lançadas de paraquedas no solo europeu, levando consigo informações secretas, questionários e até requisições militares.

Os batalhões em solo recolhiam os contêineres, amarravam novas mensagens ao corpo das aves e as soltavam de volta. Os pombos então sobrevoavam as bases inimigas até chegarem ao Reino Unido. O objetivo era coletar informações de pessoas que viviam sob a ocupação nazista.

De fato, os pombos foram verdadeiros heróis de guerra. Mas qual foi o segredo? Não falo da mensagem que levavam, mas o fato de voltarem para casa. É que eles possuíam um GPS instintivo apontando para o lugar de onde tinham saído.

Um pombo desses pode ser solto a milhares de quilômetros de sua origem e, ainda assim, volta para casa. Pode receber comida e ser bem tratado, mas ele sabe que ali não é seu lar. Por isso, ele retorna.

Também somos assim. Por melhor que seja nossa vida, temos uma intuição de que este mundo de problemas não é nosso lar. Independentemente de crenças, valores ou questionamentos, todos temos, à semelhança dos pombos, um desconforto, até que cheguemos à nossa verdadeira morada. Segundo a Bíblia, nós nascemos para a eternidade.

É curioso observar que dos 16.554 pombos soltos pelos soldados, 100% procuraram o rumo de casa. No entanto, muitos “pombos-humanos” preferem continuar no campo de batalha. Eles se esqueceram do paraíso e não fazem esforço para regressar. O instinto das aves parece ser mais sábio do que o raciocínio de alguns humanos. Isso seria até engraçado, se não fosse tão trágico.

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terça-feira, 22 de julho de 2025

Levítico 6 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 6
Comentário Pr Héber Toth Armí


LEVÍTICO 6 – Embora inúmeros cristãos atualmente não valorizem tanto o livro de Levítico, “os apóstolos consideravam Levítico um livro divinamente inspirado, relacionado (profeticamente) à doutrina cristã. Por exemplo, os sacerdotes e sacrifícios associados ao tabernáculo prenunciaram o trabalho de Cristo em relação ao Céu (Heb. 3:1; 4:14-16; caps. 9 e 10). A afinidade entre Levítico e o Novo Testamento se torna óbvia no livro de Hebreus, considerado por alguns um comentário sobre Levítico no Novo Testamento. De modo geral, os rituais e as ideias do livro influenciaram profundamente o cristianismo, e mesmo uma leitura casual do Novo Testamento evidencia tal influência”, comenta Russell Champlin.

Ou seja, os princípios de Levítico não perderam sua validade. Deveriam fazer parte de nossa sociedade hodierna. Não perderam seu valor; somos nós que desconsideramos o real valor das mensagens de Levítico.

Considere: Quando meu pecado prejudica ou destrói a propriedade do próximo, o culpado deve oferecer um cordeiro perfeito e fazer restituição de 120% (Levítico 6:1-7). “Esperava-se reparação; pois, embora o perdão venha pela graça, o pecado sempre produz consequências danosas, especialmente em forma de perda para outros seres humanos”, esclarece Eugene Merrill.

O capítulo reitera as instruções anteriores nos capítulos 2 e 4, agora da perspectiva da liderança espiritual (Levítico 6:14-30); mostrando que a lei do holocausto requeria um fogo constante, o qual apontava à necessidade contínua de sacrifícios a fim de expiar os pecados dos transgressores.

Um ponto importante são as instruções quanto aos sacrifícios da nação, de manhã e à tarde. Ellen White nos auxilia na compreensão desses sacrifícios: “As horas designadas para o sacrifício da manhã e à tardinha eram consideradas sagradas, e, por toda a nação judaica, vieram a ser observadas como um tempo reservado para a adoração [...]. Neste costume têm os cristãos um exemplo para a oração da manhã e da noite. Conquanto Deus condene o mero ciclo de cerimônias, sem espírito de adoração, olha com grande prazer àqueles que O amam, prostrando-se de manhã e à noite, a fim de buscar perdão dos pecados cometidos e apresentar seus pedidos de bênçãos necessitadas” (PP, p. 353-354).

Assim como o fogo deveria arder continuamente, devemos orar incessantemente (Efésios 6:18; 1 Tessalonicenses 5:17). Nossa dependência do sacrifício de Cristo não deve sofrer interrupção! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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PRÊMIOS QUE PASSAM

 Devocional Diário - Descobertas da fé

22 de julho

PRÊMIOS QUE PASSAM

Vocês não sabem que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Corram de tal maneira que ganhem o prêmio. 1 Coríntios 9:24

É uma experiência incrível ser reconhecido e premiado. Ter o nome estampado em uma placa, medalha ou menção honrosa é algo que não tem preço. As honrarias são concedidas como reconhecimento de feitos extraordinários, habilidades especiais ou atos heroicos que tornam a pessoa merecedora do destaque.

E não pense que só de “Oscar” e “Prêmio Nobel” vivem os mais condecorados. Existem outras premiações importantes, talvez menos conhecidas. Aqui vão algumas:

1. Man Booker – é um prêmio britânico que só condecora os melhores da literatura inglesa.

2. Pulitzer – esse prêmio é concedido àqueles que fazem algo fora do comum nas áreas de literatura, jornalismo e música.

3. Grammy, BRIT e MTV Awards – são o sonho de consumo para quem trabalha com música nos mais variados estilos.

4. Festival de Cannes, Urso de Ouro e Globo de Ouro – são premiações que abrangem desde longas-metragens até documentários.

Não seria nada mal ganhar um desses prêmios, não é mesmo? Agora, imagine que você está prestes a receber um prêmio de 100 milhões de reais se acertar apenas uma pergunta. Diga de cor, sem consultar o Google: Quem ganhou cada um desses prêmios no ano passado? Você se lembra dos nomes? Provavelmente não.

Entretanto, para que você não desista, vou lhe dar uma segunda chance. Cite de memória o nome de cinco pessoas que marcaram sua infância. Certamente ficou mais fácil. Nem precisa pesquisar para responder.

Por mais incríveis que sejam, os prêmios passam, e os troféus enferrujam. O que realmente perdura são os atos de benevolência que praticamos, muitas vezes no anonimato da vida. Os talentos atraem holofotes e agradam os sentidos, mas o bem deixa uma marca no coração.

E quanto a você? O que tem feito para marcar positivamente a vida das pessoas? Muitos buscam admiradores, mas Jesus procurou discípulos, amando e Se importando com eles. Que tal fazer o mesmo?

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segunda-feira, 21 de julho de 2025

Levítico 7 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 7
Comentário Pr Héber Toth Armí


LEVÍTICO 7 – Os sete capítulos iniciais de Levítico focam os diferentes tipos de sacrifícios e ofertas pelo pecado e gratidão pelo perdão dos pecados. Em Sua indescritível soberania e graça, Deus escolheu usar didaticamente esse método para, pedagogicamente, ensinar ao leitor a gravidade e malignidade do pecado. Um animal dócil e inocente morreria para pagar pela transgressão do pecador culpado, réu de morte; o inocente animal morto apontava para a morte do próprio Filho de Deus (João 1:29).

Seis principais sacrifícios são descritos:

• Holocaustos ou ofertas queimadas (Levítico 1:3-17; 6:8-13);
• Ofertas de cereais (Levítico 2:1-16; 6:14-18; 7:8-10);
• Ofertas de paz (Levítico 3:1-17; 7:11-21, 28-34);
• Oferta pelo pecado (Levítico 4:1-5:13);
• Oferta pela culpa (Levítico 5:14-6:7);
• Oferta pela congregação (Levítico 6:19-23).

Através dos sacrifícios, Deus usava estratégias temporárias concernentes ao Seu gracioso plano de lidar com o pecado e com pecadores.

O gesto dos pecadores ao sacrificar animais inocentes após transferir-lhes simbolicamente seus pecados, resultava numa profecia messiânica indicando o que aconteceria com Jesus, que daria Sua inocente vida para resgatar o culpado e condenado pecador.

“Os regulamentos levíticos sistematizam e esclarecem as maneiras pelas quais o povo de Deus devia adorá-Lo desde o começo. Também estão repletos de símbolos e figuras da salvação. Revelam verdades espirituais que Deus desejava ensinar ao Seu povo. Os símbolos apontam profeticamente para o ministério de Cristo. O livro de Levítico contém uma mensagem para nós. Visto que as pessoas modernas continuam sendo carnais, o evangelho eterno que levou a graça de Deus para salvação aos pecadores na antiguidade, ainda é necessário hoje em dia”, alegam Lislie Hardinge e Frank Holbrook.

Mais do que relíquia antiga, Levítico é uma pérola celestial extremamente útil para a compreensão do evangelho eterno. Levítico não é uma nova revelação para o surgimento de uma nova religião quando Deus instituía Israel como nação; é a ampliação do sacrifício oferecido por Abel (Gênesis 4:4; Hebreus 11:4); é o desdobramento do plano da redenção!

Cada sacrifício apontava para o Cristo feito “pecado por nós”; sim, “aquele que não tinha pecado, para que nEle nos tornássemos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21). “Cristo sofreu pelos pecadores uma vez por todas, o Justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus” (1 Pedro 3:18).

Confessemos nossos pecados, consagremo-nos a Cristo! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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CONSCIÊNCIA VERSUS VERGONHA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

21 de julho

CONSCIÊNCIA VERSUS VERGONHA

Ó Senhor, a nós pertence o corar de vergonha. Daniel 9:8


A vergonha é um sentimento que exerce grande influência sobre o comportamento humano. Na Bíblia, ela está associada ao pecado e ao vexame social. Apesar de ser primariamente um estado emocional interno para nós, no contexto bíblico, ela frequentemente se manifestava em ações corporais reconhecíveis pela comunidade.

Isso não implica uma contradição entre nossos sentimentos e os daqueles que viveram em épocas antigas. As emoções internas muitas vezes se refletem em sinais físicos, embora nem sempre os reconheçamos como tais. As doenças psicossomáticas estão aí para provar isso.

Assim como o sentimento de alegria ocorre em um contexto social de celebração, a vergonha também se manifesta publicamente. Pode surgir como uma sensação de inadequação ou como resultado da exposição a situações vexatórias, levando-nos a nos sentirmos humilhados por não corresponder a certas expectativas.

Existem vergonhas consideradas normais e outras que são patológicas. Tudo depende de como as experimentamos e lidamos com elas. A vergonha normal geralmente nos permite rir da situação e continuar nossa vida,  enquanto a vergonha patológica nos paralisa pelo medo de sermos julgados por nossa condição social, étnica, aparência física ou pela falta de um talento. A dificuldade em aceitar esse sentimento pode estar relacionada à nossa história de vida e ao encorajamento ou à invalidação que recebemos.

Quando Adão e Eva pecaram, a vergonha foi o primeiro sentimento que experimentaram. No entanto, não foi ela que os levou ao arrependimento, mas, sim, sua consciência. A vergonha veio da transgressão e foi causada pelo diabo para nos levar ao desespero. Por outro lado, a consciência foi o mecanismo dado por Deus para nos fazer superar a vergonha.

A consciência atua em nossa mente para nos alertar sobre algo que possa ameaçar nossa comunhão com o Pai. É como uma luz de advertência no painel do carro, indicando uma necessidade mecânica. Enquanto a vergonha destaca quem nós somos, a consciência enfatiza quem Deus é.

Se hoje você sente algum tipo de vergonha, olhe para Jesus e descanse em Suas promessas. Ele vai lhe dar paz, alegria e segurança.

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domingo, 20 de julho de 2025

Levítico 5 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 5
Comentário Pr Héber Toth Armí


LEVÍTICO 5 – A santidade é um processo divino na humanidade contaminada pelo pecado. Rituais instituídos divinamente orientam o caminho do pecador a desfrutar a presença do Criador. O livro de Levítico, de forma geral, “está inteiramente associado com o conteúdo do livro de Êxodo, que conclui com a descrição do santuário ao qual está associada toda forma de culto externo descrita em Levítico” (Russell Champlin).

Continuando as formas de sacrifícios e ofertas dos primeiros capítulos, Levítico 5 orienta quanto aos sacrifícios por pecados ocultos, pela culpa e pecados por ignorância. Há sacrifícios especiais pela culpa resultante do engano, blasfêmia precipitada e impureza. Consistindo assim, num capítulo de conteúdo riquíssimo. A oferta da transgressão contra Deus “retrata Cristo expiando os aspectos nocivos do pecado, ou seja, a injúria cometida”, assinala Merrill Unger.

O perdão de Deus poderia ser experimentado por todo aquele que praticava os rituais sem ignorar seu significado espiritual. Desta forma, a transgressão do culpado seria perdoada por Deus (Levítico 4:26, 31, 35; 5:6, 10, 13). Contudo, a expiação de pecados por ignorância (Levítico 4:1-35) ou pecados por negligência (Levítico 5:1-13) deveria ser acompanhada pela restituição ao indivíduo prejudicado (Levítico 5:14-19).

Note que Deus preza pelo pobre, reconhece e considera sua situação. Assim, o pobre deveria oferecer duas rolinhas ou pombinhos ao sacerdote como oferta pela culpa (Levítico 5:7). Se fosse paupérrimo, o transgressor deveria levar pelo menos uma porção de farinha (Levítico 5:11).

Deus proveu perdão para pecados cometidos por ignorância, negligência e imprudência. A diferença basilar destas ofertas está na exigência adicional da restituição: Além da oferta pelo pecado, deveria acontecer a restituição.

O pecado é seriíssimo – inclusive pecados involuntários; quando apontados, devem ser devidamente tratados. Pessoas descobertas em pecados devem arrepender-se e então restaurar a quem prejudicou, a fim de reatar o relacionamento com Deus.

Note como Jesus tratou enfaticamente deste assunto: “Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois, volte e apresente sua oferta” (Mateus 5:23-24).

Na oração modelo, Jesus ensinou a pedir racionalmente: “Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores” (Mateus 6:12). Consideremos seriamente isso... reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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AMIZADE

 Devocional Diário - Descobertas da fé

20 de julho
AMIZADE

O amigo ama em todo o tempo, e na angústia nasce o irmão. Provérbios 17:17

Hoje é o Dia do Amigo, e, por isso, quero contar uma antiga lenda grega sobre a amizade de dois jovens alunos de Pitágoras. Eles se chamavam Dámon e Pítias. Ambos viajaram juntos para Siracusa, e lá Dámon foi injustamente acusado de tramar contra o rei Dionísio I. Como consequência, foi condenado à morte.

Porém, ele implorou ao tirano para que pudesse voltar à sua terra apenas por uns dias para quitar algumas dívidas e despedir-se dos que amava. O rei consentiu, sob uma cruel condição: que Pítias ficasse em seu lugar. E, se Dámon não voltasse no dia da execução, seu melhor amigo seria morto em seu lugar.

Ao se ver livre, Dámon partiu imediatamente, e Pítias ficou na masmorra, sendo caçoado pelos demais presos, que tinham certeza de que seu colega jamais voltaria. Nem mesmo o rei acreditava no retorno de Dámon. Ele apenas tinha consentido com aquela troca porque queria ver como
seria o rosto de um inocente sendo executado.

No dia da execução, pouco antes de o carrasco desferir o golpe fatal, Dámon apareceu correndo e gritando: “Estou aqui! Poupem meu amigo.” Ele havia se atrasado porque tinha sido sequestrado por piratas e lançado ao mar. No entanto, nadou o quanto pôde até chegar a terra firme. Em seguida, trabalhou arduamente e comprou um cavalo, que galopou até a morte, razão pela qual teve de fazer o restante do percurso a pé, correndo dia e noite para chegar a tempo de salvar o amigo. O rei, estupefato diante de tamanha lealdade, resolveu cancelar a sentença de morte e convidar ambos para serem seus conselheiros no palácio.

O que para os gregos seria uma lenda, na prática, ilustra uma realidade: a amizade é algo maior do que um simples coleguismo. Mas uma verdadeira amizade só vale a pena se ambos se aproximarem de Deus. Na versão popular, um amigo é aquele que vai com você até o inferno, mas, na versão cristã, um amigo é aquele que o adverte de não seguir para lá e tem a coragem de ir resgatá-lo. Assim também é com Jesus. Ele foi capaz de morrer a fim de nos resgatar da morte eterna. Você tem feito de Cristo o seu melhor amigo?

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sábado, 19 de julho de 2025

Levítico 4 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica - Levítico 4
Comentário Pr Héber Toth Armí


LEVÍTICO 4 – Levítico é o livro da preparação do povo que lideraria a espiritualidade mundial. É o manual do povo de Deus para cultuá-lO, servir-Lhe, e ser-Lhe fiel antes de adentrar à Terra Prometida; assim, tão importante quanto foi ao povo de Deus no deserto dirigindo-se à Canaã, é relevante ao povo de Deus que trilha pelo deserto deste mundo rumo à Canaã Celestial.

Se Levítico visava preparar um povo para possuir a terra, agora, na reta final da jornada neste mundo, sua mensagem visa preparar um povo para o Céu. Quão importante é então debruçarmos sobre as páginas sagradas desse importantíssimo livro! A graça celestial se revela nesses escritos de Moisés ao apresentar Deus como um pai amoroso, que ensina Seus filhos a adorá-Lo corretamente e a terem vida de santidade, antes de receber o auge do privilégio que Deus quer conceder-nos.

Em Levítico há 90 ocorrências do termo “santo” e 17 do termo “santificar”. Esse livro, porém, vai muito além de apenas registrar rituais sangrentos e meios repulsivos de achegar-se a Deus. O Senhor intencionava ensinar didaticamente pecadores sobre a malignidade e gravidade da iniquidade. Tudo indicava que um inocente seria sacrificado para cobrir o preço do salário do pecado dos condenados, a fim de que obtivessem liberdade e vida (Romanos 6:23).

Levítico 4 informa-nos como se devia fazer a expiação de pecados cometido contra Deus. O tipo de sacrifício variava de acordo com quem cometia o pecado. Pecados de sacerdotes e da congregação exigiam sacrificar um novilho (Levítico 4:3-21). Quando a pessoa que pecasse fosse príncipe, deveria oferecer um bode (Levítico 4:22-26). Se fosse uma pessoa comum, o sacrifício seria uma cabra (Levítico 4:27-35). Todo sacrifício apontava para Jesus, que ofereceu a Si mesmo a Deus, para perdoar nossos pecados (Hebreus 9:14-15, 28). Apesar da diferenciação nos sacrifícios, Jesus ofereceu um único sacrifício útil para perdoar líderes espirituais, a congregação, os líderes políticos e o cidadão comum. Jesus é suficiente para todos!

Como substituto, Cristo foi oferta perfeita e sacrifício de aroma agradável (Efésios 5:2) para que nEle sejamos aceitos e reconciliados com o Supremo Pai Celestial. Nele, nossos vis pecados estão definitivamente perdoados por Deus!

Apesar da malignidade do pecado e da santidade divina, Deus anseia salvar pecadores! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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RAZÃO E FÉ

 Devocional Diário - Descobertas da fé

19 de julho

RAZÃO E FÉ

Santifiquem a Cristo, como Senhor, no seu coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que pedir razão da esperança que vocês têm. 1 Pedro 3:15


O escritor ateu Richard Dawkins escreveu algo com que fui obrigado a concordar: “Da próxima vez que alguém lhe disser que uma coisa é verdade, por que não perguntar: ‘Que tipo de prova há para isso?’ E, se ela não puder lhe dar uma boa resposta, eu espero que você pense com muito carinho antes de acreditar em qualquer palavra daquilo que foi dito” (citado em As Coisas são Assim, p. 158).

De fato, devemos desconfiar de tudo para acreditar em algo. Não falo da desconfiança teimosa que insiste em duvidar mesmo diante de muitas evidências. Estou falando daquela dúvida sincera e sensata que norteia a busca pelo conhecimento. Afinal, foi a procura por respostas que impulsionou as maiores descobertas da ciência. Até mesmo a Bíblia nos incentiva a ter um pensamento criterioso antes de acreditarmos em qualquer coisa: “Provem os espíritos para ver se procedem de Deus” (1Jo 4:1). Isso se aplica tanto aos profetas quanto a diversas áreas do conhecimento.

Quanto à eficácia do evangelho, eu poderia citar uma lista de vários intelectuais que reconheceram a procedência da fé cristã. São, como diz Hebreus 12:1, uma “grande nuvem de testemunhas” afirmando racionalmente que Cristo é Deus. Nomes como Galileu Galilei, Nicolau Copérnico, Blaise Pascal, Isaac Newton, Alister McGrath e Max Planck, reforçam essa lista de acadêmicos cristãos. Aliás, uma pesquisa publicada pela Nature revelou que 40% dos cientistas americanos acreditam em um Deus pessoal, e esse percentual tem se mantido ao longo dos anos, desde que a pesquisa foi realizada pela primeira vez.

Mas a maior evidência a favor da fé não é o argumento intelectual. É a transformação daquele que crê. Essa transformação é tão poderosa que seria insano não crer. No entanto, sentimentos não se explicam, se experimentam. Ninguém explica a sensação de um gosto ou de um afeto, por exemplo. O que posso fazer é testemunhar da sensação e convidar o outro a experimentá-la também. É por isso que convido você hoje a experimentar Deus. Você verá que Ele é tão real que quase dá para tocá-Lo.

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sexta-feira, 18 de julho de 2025

Levítico 3 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 3
Comentário Pr Héber Toth Armí


LEVÍTICO 3 – Existe harmonia no Pentateuco. Perceba que “o livro de Êxodo concluiu com a construção do tabernáculo (Êx 35-40), mas permanecia uma questão: Como o povo de Deus deveria adorá-lO nessa estrutura? O livro de Levítico foi escrito para tratar desse interesse chave. A revelação divina foi dada a Moisés durante o período de 50 dias entre a montagem do tabernáculo na base do Monte Sinai e a partida do povo rumo à Terra Prometida”, informa-nos Steve J. Lawson.

A oferta pacífica realizada com gado miúdo indica que a paz que o pecador desfruta dá-se pelo sacrifício de Cristo, O qual pagou terrível preço de fogo para livrar-nos do lago de fogo (Apocalipse 20:15).

Jesus é o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo para salvar-nos (Apocalipse 13:8). Ele deu Sua inocente e justa vida para resgatar e restaurar pecadores miseráveis; tal gesto esteve ilustrado na chamada “oferta de comunhão” (Levítico 3:1). A religião bíblica não está desprovida de racionalidade, nem de sentimentos positivos. O perdão oferecido por Deus através do sacrifício de Cristo promove indescritível paz, alegria e satisfação quando o pecador participa da comunhão restabelecida com o Criador (1 Pedro 1:3-9).

A oferta de paz era celebração pelas graças alcançadas por Deus em que o crente celebrava diante dEle e dos irmãos da fé, ao redor da mesa da comunhão.

A oferta de paz visava promover satisfação ao coração carregado de pecados, aflito pelos sentimentos de culpa. Essa oferta comemora o precioso significado do sangue de Cristo, o qual é a própria paz no coração liberto das garras do pecado (Efésios 2:4).

A oferta pacífica convidava ao relacionamento restaurado com Deus e com os irmãos, resultava da verdadeira satisfação no coração perdoado. Atualmente, o ofertante fiel, comprometido, instruído e piedoso experimenta o doce sentimento da paz que o mundo não pode dar (João 14:27; 16:33).

É através do Príncipe da Paz (Isaías 9:6) que podemos desfrutar do perdão e da reconciliação com Deus.

A essência da redenção consiste da gratidão do adorador estar em paz com o Criador, com o ser humano e consigo mesmo. O preço para obter tal paz está no sangue derramado de Cristo, sacrificado por nós!

Portanto, entregue-nos Àquele que sacrificou-Se por nós! Alegremo-nos! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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LIÇÃO DA AMENDOEIRA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

18 de julho

LIÇÃO DA AMENDOEIRA

A palavra do Senhor veio a mim, dizendo: “O que você está vendo, Jeremias?” Respondi: “Vejo um ramo de amendoeira.” Jeremias 1:11


A amendoeira é uma das árvores mais lindas de Israel. É a primeira a florescer no inverno e a última a dar frutos. Seu florescimento ocorre do fim de janeiro ao começo de abril, marcando o primeiro sinal da chegada da primavera. No Brasil, são os ipês que marcam essa transição.

A amendoeira está associada a uma das primeiras visões de Jeremias. Deus apareceu ao jovem profeta e lhe perguntou o que estava vendo. “Vejo um ramo de amendoeira”, respondeu ele. Aqui começa um interessante jogo de palavras, pois o termo que o profeta usa para se referir à amendoeira não é o nome convencional dela, mas uma expressão poética que se lê shaqed e significa “o que está a ponto de despertar”.

Deus, por Sua vez, complementa: “Você viu bem, porque Eu estou vigiando para que a Minha palavra se cumpra” (Jr 1:12). Ora, “vigiando” em hebraico é shoqed, de modo que o trocadilho ficaria assim:

– O que você vê, Jeremias?

– Uma shaqed, Senhor.

– Você viu bem, porque Eu estou shoqed para cumprir a Minha palavra.

Mais do que uma curiosidade linguística, esse jogo de palavras traz uma verdade para Israel e para nós. Dependendo do contexto, o termo para amêndoa sacudida pode ter o sentido de vigiar, assim como “manga”, em português, pode referir-se tanto a uma fruta quanto a uma parte da roupa.

Ao ver o ramo da amendoeira, Deus garantiu ao profeta que Ele estaria vigiando para, na hora certa, cumprir Sua palavra. Anos mais tarde, Daniel diria: “O Senhor tinha preparado esse mal [literalmente tinha “sacudido esse mal”] e o fez cair sobre nós, pois o Senhor, nosso Deus, é justo em tudo o que faz, e nós não obedecemos à Sua voz” (Dn 9:14).

A lição, portanto, da amendoeira é a mesma dada a Jeremias. Deus continua vigiando e sacudindo a árvore dos acontecimentos históricos! Ele zelará por Sua palavra para cumpri-la, quer seja punindo ou concedendo o livramento. Assim, quando a perversidade engolir as nações e penetrar na igreja, não esqueçamos: Deus ainda está no controle, vigiando e agindo! Ele cumprirá o que prometeu.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/licao-da-amendoeira/

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Levítico 2 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 2
Comentário Pr Héber Toth Armí


LEVÍTICO 2 – Muitos acham entediante estudar esse terceiro livro sagrado da Santa Bíblia. A razão? Deve ser por falta de familiaridade com seu conteúdo inspirado. Pois, “pode-se aprender muito sobre os valores de uma sociedade observando aquilo que ela expressa nos rituais. O estudo dos rituais do AT, nem de longe enfadonhos e incompreensíveis, podem desvendar os fundamentos da teologia bíblica”, diz E. Ray Clendenen; e, então destaca que, “entre eles havia instruções sobre como aproximar-se de Deus em rituais de culto e arrependimento. O ritual que não brota de corações dedicados a Deus é inútil (Pv 15:8; Is 1:11-17; Os 6:6; Am 5:21-24)”.

O ritual da oferta de manjares (do hebraico minhah, que significa dádiva ou tributo), acompanhavam os holocaustos diários, consistindo numa “oferta de cereal ao Senhor”, realizada com a “melhor farinha”; na qual se “derramará o óleo, colocará incenso, e a levará aos” sacerdotes (Levítico 2:1-2). Será parcialmente queimada como “porção memorial. É oferta preparada no fogo, de aroma agradável ao Senhor... é parte santíssima das ofertas dedicadas ao Senhor” (Levítico 2:2-10, 14-16).

Nas ofertas de cereais proíbe-se o fermento, que simboliza o pecado; porém, exige-se o sal, o qual aponta para a aliança com Deus (Levítico 2:11-13). O sal da aliança deve preservar nossa comunhão constante com Deus (Números 18:19; Marcos 9:49-50; Colossenses 4:6). Quando o culto que prestamos visa agradar a nós mesmos, estará levedado com fermento do pecado.

Adorar a Deus é demonstração de gratidão por Sua estratégia de conduzir-nos à aliança da comunhão com Ele; é a expressão essencial do culto oferecido a Deus por quem Ele é, e pelo que Ele faz. Adoração deve ser uma atitude constante de quem foi aceito por Deus através do sacrifício indicado em Levítico 1; cujo objetivo, deve ser agradar a Deus, não o adorador (Levítico 1:2, 9).

A porção que não fosse queimada deveria ser partilhada com os sacerdotes (Levítico 2:3). Ellen White explica que, “na velha dispensação, uma oferta de gratidão era constantemente mantida sobre o altar, demonstrando assim a infinita obrigação do homem para com Deus” (T4, 477).

Adoração vai muito além da música no culto; também tem a ver com ofertar e render graças a Deus quando o evangelho é exposto – apontados pelos holocaustos. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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CORTAR UMA ALIANÇA

Devocional Diário - Descobertas da fé


17 de julho

CORTAR UMA ALIANÇA

Naquele mesmo dia, o Senhor fez aliança com Abrão. Gênesis 15:18

O ritual descrito em Gênesis 15, no qual Abrão corta animais ao meio enquanto espera que Deus apareça na forma de fogo, era uma das maneiras mais solenes de estabelecer um acordo. Hoje, assinamos contratos, tiramos foto e apertamos as mãos. Naquela época, as pessoas cortavam animais.

Estudos demonstram que as alianças presentes na Bíblia se baseavam no padrão comum de acordos jurídicos do Antigo Oriente Próximo. Embora nenhum protótipo judicial tenha sido encontrado para o tipo exato do acordo de Abrão, existem interessantes semelhanças entre Gênesis 15 e outros tratados extrabíblicos.

O episódio apresenta paralelos com registros de doações de terras concedidas por um rei soberano a outro rei vassalo ou a um súdito leal. Nas cartas de Mari, por exemplo, encontradas na Síria e datadas do século 18 a.C., Ibal-II relatou ao rei Zimri-Lim: “Fui a Aslakka para cortar um asno entre os Hanu e Idamaras […]. Eu estabeleci a paz entre os Hanu e Idamaras.” A expressão “cortar um asno” aparentemente significa um acordo solenizado pelo sacrifício de um animal.

Outro texto encontrado na antiga cidade de Alalakh, na Síria, descreve um certo Abban que “se colocou sob juramento” de que daria a cidade para Larimlim “e cortou o pescoço de uma ovelha”, implicando que sua vida seria assim cortada caso ele não cumprisse o acordo.

Nos textos de Alalakh, também temos a alusão a um rito no qual os pactuantes passavam entre as partes cortadas do animal, segurando uma tocha e jurando o cumprimento do acordo, enquanto tocavam nas carnes esquartejadas. No caso de Abrão, temos a presença apenas de um fogareiro entre os animais. Trata-se de um fogo divino, e somente Ele passa pelo meio das carcaças, enquanto Abrão, assustado, observa tudo.

Em um mundo de tantos informalismos, a solenidade dos pactos de Deus deveria nos tocar. A aliança é algo sério. Não podemos banalizá-la. O fato de Deus passar sozinho pelos animais cortados indica que, embora se espere que Abrão seja fiel, quem garante o cumprimento do acordo é o próprio Deus. Cristo foi literalmente “cortado” para que o acordo se firmasse. Portanto, creia e seja fiel; Deus cumprirá aquilo que prometeu.

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Números 4 Comentário

   Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse Leitura Bíblica - Números 4 Comentário Pr Heber Toth Armí NÚMEROS 4 –  Deus constituiu líderes esp...