quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Levítico 13 Comentários: Roy Gane

Reavivados por Sua Palavra

 Algumas doenças de pele davam, a quem as sofria, uma aparência de decadência associada à morte (Nm 12:12). Por isso, esta condição tornava o indivíduo ritualmente impuro, o que proibia seu contato com as coisas sagradas. Os sacerdotes eram responsáveis ​​por fazer a distinção entre uma pele pura e impura, porque eles eram os guardiões da santidade, e esse diagnóstico requeria alguma experiência.

Devido à “queda” em pecado (Gn 3), não só os seres humanos passaram a se deteriorar, mas também as coisas em seu ambiente. A ênfase em Levítico sobre os problemas do nosso mundo podem soar deprimente. Mas, o fato de que Deus insistiu em permanecer separado da decadência dá esperança: isto nos diz que o mal físico não faz parte do plano original dEle e, portanto, não é permanente.

Uma pessoa acometida com doença de pele impura deveria morar separadamente, de tal modo que outras pessoas não fossem infectadas. O objetivo principal dessa exclusão era evitar a propagação da impureza ritual, a qual poderia afetar o santuário de Deus e as coisas santas associadas a Ele. Em outros lugares na Bíblia, registra-se que Deus tenha atacado alguém com a “lepra”, como punição por um pecado grave (Nm 12, 2Rs 5, 2Cr 26), mas não há nenhuma indicação disto em Levítico 13.

Só porque alguém sofre fisicamente isto não prova que Deus está punindo aquela pessoa (compare João 9:1-3).
Roy Gane
Andrews University


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