sábado, 4 de outubro de 2025

Deuteronômio 18 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Deuteronômio 18
Comentário Pr Heber Toth Armí


DEUTERONÔMIO 18 – Os líderes espirituais são essenciais para impedir a proliferação das teologias do inferno. Muitos demônios têm sido professor de teologia de falsos líderes espirituais que têm atraído muitos que procuram por espiritualidade sem consultar a Bíblia.

Estude Deuteronômio 18.

A Cristologia está presente neste capítulo do começo ao fim. É um texto cristocêntrico inspirado pelo Espírito Santo, pregado com autoridade por Moisés. Nos versículos centrais contém exortações quanto à distorções da espiritualidade. O alerta divino deve incentivar-nos a tomar cuidado com espiritismo, ocultismo, necromancia, espiritualismo satânico, magias, feitiçaria, médiuns, etc. Considerando que “o Senhor tem repugnância por quem pratica tais coisas, e é por causa dessas abominações que o Senhor” expulsou os pagãos de Canaã (Deuteronômio 18:9-12), devemos expulsar de nossa existência aos filmes, séries, desenhos animados, novelas, livros e revistas que contenham tais abominações repugnantes a Deus.

Deus mesmo levanta líderes para combater as teologias fabricadas nos laboratórios do inferno. Caso as pessoas não queiram dar ouvidos aos verdadeiros líderes espirituais, serão cobrado pelo próprio Deus, O qual executara juízo e a sentença por acreditarem no corruptor dos Seus planos salvíficos. “Se alguém não ouvir as minhas palavras, que o profeta falará em meu nome, eu mesmo lhe pedirei contas”; o proclamador de verdades que Deus não compactua, está sentenciado à morte (Deuteronômio 18:19-20; 2 Pedro 2:1-3; 3:16).

Apesar disso, o engano será forte no tempo do fim. João escreveu: “Então vi saírem da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs. São espíritos de demônios que realizam sinais milagrosos; eles vão aos reis do mundo, a fim de reuni-los para a batalha do grande dia do Deus todo-poderoso”; e então, alertou sobre as palavras de Jesus: “‘Eis que venho como ladrão! Feliz aquele que permanece vigilante e conserva consigo as suas vestes, para que não ande nu e veja a sua vergonha’” (Apocalipse 16:13-15).

Em meio a tantas vozes confusas de tantos gurus da espiritualidade, devemos estar cientes que Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida; sem Ele ninguém terá acesso a Deus (João 14:6). Conquanto, não é todo caminho que nos conduz ao Pai Celestial: Portanto, precisamos de Jesus, Seus ensinos e de Seus líderes. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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VERDADE OU PIADA?

Devocional Diário - Descobertas da fé


4 de
outubro

VERDADE OU PIADA?

Como está escrito: “O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vocês.” Romanos 2:24


Uma antiga parábola, originalmente descrita por Soren Kierkegaard, filósofo do século 19, fala de um palhaço e seu desafio de alertar a todos sobre um incêndio que se alastrava. Ao lê-la, julguei que seria pertinente para uma reflexão acerca de nossa missão de pregar o evangelho.

“Certa vez, houve um incêndio em um circo ambulante na Dinamarca. O diretor mandou imediatamente o palhaço, que já se encontrava vestido e maquiado a caráter, para a vila mais próxima, para que buscasse ajuda.

“O palhaço correu até a vila e pediu aos moradores que viessem ajudar a apagar o incêndio que estava destruindo o circo. Mas os habitantes viram nos gritos do palhaço apenas um belo truque de publicidade que visava levá-los em grande número às apresentações do circo; aplaudiam e morriam de rir.

“Diante dessa reação, o palhaço sentiu mais vontade de chorar do que de rir. Fez de tudo para convencer as pessoas de que não estava representando, de que não era um truque, mas um apelo da maior seriedade: tratava-se realmente de um incêndio. Mas sua insistência só fazia aumen-
tar os risos; as pessoas achavam excelente sua performance – até que o fogo alcançou de fato a vila. Aí já era tarde, e o fogo acabou destruindo não só o circo, mas também o povoado” (citado por Joseph Ratzinger, Introdução ao Cristianismo, p. 9).

Em muitas situações, o problema não está na mensagem, mas no mensageiro. Aquele sujeito sempre se portou como palhaço, falou como palhaço e se vestiu como palhaço. Quando precisou falar a verdade, ninguém o levou a sério.

Assim também será comigo se não demonstrar, por palavras e ações, a força do que digo: todas as vezes que falo da volta de Cristo, mas não vivo como alguém que está se preparando para esse dia, pareço um palhaço com a mensagem certa. O fogo pode até ser verdadeiro e o perigo iminente, mas tudo não passará de uma grande piada.

Sei que existem aqueles que zombam por puro amor à zombaria. Contudo, isso não nega a realidade de que a minha e a sua conduta podem potencializar o escárnio da cruz. Arauto ou palhaço? Quem você escolhe ser?

https://mais.cpb.com.br/meditacao/verdade-ou-piada/

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Com o pecado não se brinca

 DEUTERONÔMIO 17: Com o pecado não se brinca | Reflexão: Pr. Michelson Borges

Eliminem o mal do meio de vocês.” Deuteronômio 17:7, NVI

Idolatria de qualquer tipo coloca no trono do coração pessoas ou coisas que não são Deus e que não satisfazem. O Senhor quer que Seu povo saia do Egito e que o Egito saia dele. O mal devia ser eliminado para que isso inibisse os rebeldes e vidas fossem poupadas. E mais: Deus não faz acepção de sexo quando o assunto é pecado. Homem ou mulher tinha que dar conta de seus erros.

Quando uma pessoa fosse encontrada fazendo algo que Deus reprova, o caso deveria ser investigado a fundo. Isso é justiça. Para que uma pessoa fosse condenada, não bastava o depoimento de uma única testemunha. Isso é justiça. E caso alguém fosse condenado, os primeiros a apedrejá-lo seriam as testemunhas. Isso certamente inibia falsos testemunhos.

Não era vontade de Deus que Israel tivesse um rei, mas, se insistissem nisso, que fosse um rei escolhido por Ele. Que Pai! Deus misericordiosamente anteviu uma situação e já antecipou as orientações (v. 14, 15). Que Pai!

“Segredo” para ser um bom líder: ler a Bíblia todos os dias (v. 19, 20). Se o líder ler todos os dias a Palavra de Deus, não se considerará superior a seus irmãos nem se desviará da lei.

Promessa: “Dirijam-se ao local escolhido pelo Senhor” (v. 8, NVI). Em qualquer situação, o melhor é sempre estar onde Deus quer e ser orientado por Sua Palavra. Ele promete nos ajudar, nos proteger e nos guiar.

https://youtu.be/_0uTg0MjqRQ?si=GhWW0khM9DleeqV8

Deuteronômio 17 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Deuteronômio 17
Comentário Pr Heber Toth Armí


DEUTERONÔMIO 17 – Existe algo em nós que clama por justiça, exigente de justiça dos outros; em contrapartida, há dentro de nós uma força que puxa para a injustiça, levando-nos (várias vezes) a praticar injustiças.

Ciente dessa luta intensa que lidamos diariamente, Deus opera para ajudar-nos. Assim, conforme o texto, “a prática da aliança por parte da comunidade requeria oficiais políticos e religiosos que, sob Deus, pudessem garantir estabilidade e obediência. O primeiro grupo consistia em ‘juízes e oficiais’ (Dt 16:18-17:13). A tarefa deles era a administração imparcial da justiça (16:18-20) sem recorrer a meios pagãos (16:21-17:1). No interesse da justiça, Deuteronômio 17:2-7 fornece diretrizes para admissão de provas. Questões muito difíceis para resolução local deviam ser decididas por uma corte superior de sacerdotes e juízes no santuário central, com a devida punição do crime” explica Eugene Merrill.

O alvo de Deus é nítido: “Eliminem o mal do meio de vocês” (Deuteronômio 17:7). Todo pecado é crime, inclusive idolatria. Por isso, “caso o indivíduo fosse condenado [pelo crime da idolatria, ou práticas heréticas], a pena era a morte por apedrejamento”; em casos difíceis a serem legislados, “o tribunal se reuniria no lugar escolhido por Deus para Seu santuário. A decisão desse tribunal, correspondente à Suprema Corte de Israel, seria irrevogável. Se o acusado não desse ouvidos ao sacerdote [...] nem ao juiz, seria morto (v. 12-13)”, enfatiza William MacDonald.

Deus é radical na erradicação do mal. Seus representantes terrestres deveriam refletir Sua aversão e ódio pelo mal.

Escatologicamente, a erradicação do mal será total. “‘Pois, certamente vem o dia, ardente como uma fornalha. Todos os arrogantes e todos os malfeitores serão como palha, e naquele dia, que está chegando, ateará fogo neles’, diz o Senhor dos Exércitos. ‘Não sobrará raiz ou galho algum’” (Malaquias 4:1).

Complementando, Deuteronômio 17 também revela que, ao consentir na existência de reis em Israel, Deus concedeu diretrizes que implicavam distanciamento do perfil da liderança pagã (Deuteronômio 17:14-18). Mesmo assumindo funções seculares, líderes regidos pelos princípios divinos são diferentes.

Observando teologicamente, o pleno desenvolvimento do plano de redenção acontecerá quando o mal/pecado, juntamente com pecadores impenitentes, forem completamente erradicados – não apenas do Planeta Terra, mas do Universo. Aguardemos esse dia! A justiça será feita! Deus mesmo julgará todos os casos! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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PROPAGANDAS DE DEUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

3 de outubro

PROPAGANDAS DE DEUS

Assim brilhe também a luz de vocês diante dos outros, para que vejam as boas obras que vocês fazem e glorifiquem o Pai de vocês, que está nos Céus. Mateus 5:16


Dizem que a propaganda é a alma do negócio e, seguindo essa mesma lógica, há uma grande chance de o produto ser o segredo do fracasso ou do sucesso de uma marca, especialmente devido à qualidade que ele possui.

Também é certo que as propagandas e os produtos são importantes para aumentar o reconhecimento de uma marca perante o mercado. Entretanto, uma falha em sua elaboração pode criar o efeito reverso, tornando-os motivo de prejuízo e perda de confiança.

Pensando nisso, você já considerou que podemos ser o melhor ou o pior marketing de Deus? Em minhas preleções, costumo dizer que minha vida é a única Bíblia que muitos estão lendo lá fora. Isso é muito sério e me faz lembrar um pregador que era tão eloquente que, quando estava no púlpito, era uma pena que tivesse de descer. Porém, quando estava “embaixo”, seu testemunho era tão ruim que era uma pena que tivesse de subir.

Observe o exemplo dos discípulos de Jesus. Eles chegaram a expulsar uma mulher cananeia que pedia socorro. Também tentaram impedir crianças de chegarem perto do Mestre. Infelizmente, essas não foram as únicas vezes em que os discípulos se colocaram entre Jesus e alguém interessado.

Já ouvi falar que Gandhi dizia não ser cristão por causa dos cristãos. A princípio, julguei ser mais uma frase solta da internet. Mas, depois, vi que vários biógrafos de Gandhi confirmam o fato.

Interessado nos ensinos de Jesus, Gandhi considerou se tornar cristão e chegou a frequentar uma igreja na África do Sul. Como se não bastasse a falta de cordialidade e a frieza dos cultos, além de sermões tediosos, o indiano sofreu várias afrontas racistas de membros da congregação.

O poder que Gandhi viu nas palavras de Jesus não era compatível com a falta de comprometimento dos cristãos. Era como se Cristo não conseguisse convencer nem mesmo Seus seguidores. Gandhi então desistiu do cristianismo, e aquela decisão afetou o destino de milhões de pessoas. Se tivesse se convertido, talvez, por sua influência, a Índia seria hoje o maior país cristão do mundo. Já pensou? Que tipo de propaganda você está fazendo do Deus em quem acredita?

https://mais.cpb.com.br/meditacao/propagandas-de-Deus/

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

DEUTERONÔMIO 16: Bênçãos, alegria e justiça | Reflexão: Pr. Michelson Borges


“Alegrem-se diante do Senhor, seu Deus. [...] Lembrem-se de que vocês foram escravos no Egito, guardem e cumpram estes estatutos.” Deuteronômio 16:11, 12

Seis vezes é dito em Deuteronômio 16 que o povo devia se reunir para o culto no local escolhido por Deus. É Ele quem escolhe a maneira de ser adorado. Esse capítulo também nos ensina que devemos nos alegrar com as bênçãos do Senhor e viver de forma justa. Os israelitas deviam se alegrar com suas famílias, seus servos, os levitas, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas. As bênçãos e as alegrias da salvação pertencem a todos, sem distinção.

Os versos 16 e 17 nos lembram de que não devemos comparecer diante de Deus de mãos vazias. Devemos ser-Lhe gratos e ofertar em proporção às bênçãos que Dele recebemos.

“Não pervertam a justiça nem mostrem parcialidade. Não aceitem suborno, pois o suborno cega até os sábios” (v. 19). Que conselho atual! “Sigam única e exclusivamente a justiça” (v. 20). A justiça é Jesus; devemos viver como cidadãos do reino Dele.

Promessa: Os israelitas deviam lembrar da libertação do Egito. Lembre-se sempre de quando e como Deus o libertou do pecado. Esse é o nosso maior motivo de alegria e de celebração.

Arqueologia e história: A expressão poste-ídolo (’asherim) é usada mais de 30 vezes no Antigo Testamento e é mais bem traduzida como “árvores sagradas” ou “postes de madeira”. Eram objetos dedicados à deusa pagã Aserá (2Cr 15:16), ao passo que as colunas de pedra eram objetos de adoração dedicados a Baal (ver Gn 28:18; Êx 23:24; 34:13; Lv 26:1; etc). Em muitos casos, estavam ligadas à depravação do culto fálico.

https://youtu.be/rsEHHgi-MPE?si=jmLiifOVrzxUPgyhq

Deuteronômio 16 Comentário


Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
Leitura Bíblica - Deuteronômio 16
Comentário Pr Heber Toth Armí


DEUTERONÔMIO 16 – Retidão de vida, prática da justiça e da misericórdia devem caracterizar cada pessoa que vive para Deus.

Ao tratar da Páscoa, da Festa das Semanas (Pentecostes) e dos tabernáculos, Deuteronômio 16 ensina a importância de reconhecer e celebrar os feitos de Deus para libertar e salvar Seu povo. Tal celebração devia ser conforme a orientação de Deus, não de qualquer jeito (Deuteronômio 16:1-15). Não era permitido ao chefe de família “apresentar-se ao Senhor de mãos vazias: cada um de vocês trará uma dádiva conforme as bênçãos recebidas do Senhor, o seu Deus” (Deuteronômio 16:16-17).

Em seu sermão de despedida, Moisés tratou também da necessidade de pessoas específicas para que seja promovida a justiça em cada tribo, mostrando quão difícil é fazer o certo por conta própria. Nossa inclinação para o mal exige juízes até mesmo entre o povo de Deus, a fim de não permitir que a injustiça tome conta da sociedade (Deuteronômio 16:18-20).

Moisés volta a falar da idolatria, e apela veementemente ao povo que não pratique nada que seja “detestável para o Senhor” (Deuteronômio 16:21-22).

Ao salvar o pecador, o propósito do Salvador é restaurar a vida que fora arruinada pela escravidão do pecado. Deus almeja reconstruir tudo aquilo que o pecado destruiu. Ele nos quer livres da injustiça e da religião pervertida. Ele nos quer livres da contaminação do pecado, do egoísmo, do orgulho, da arrogância, da tensão entre classes, do individualismo e do materialismo (Deuteronômio 16:3-4, 8, 10-11, 14-15).

A vida religiosa correta deve-se refletir na prática de atitudes louváveis. A adoração ao Deus vivo e verdadeiro deve transformar o adorador por inteiro. Rejeitar influências pagãs na vida religiosa e civil para colocar Deus no centro da vida não deve ser uma orientação apenas para a nação israelita, mas para todo cristão em todos os lugares.

Dos espera que colaboremos com a implantação dos princípios de Seu reino neste mundo, o qual jaz no maligno. Deus anseia que o bem exerça maior influência que o mal; na verdade, Ele pretende que a prática da justiça seja banida com a prática de Seus princípios. “Ele levará avante Sua obra na Terra com a renda dos recursos que confiou ao homem” (Ellen White, T3, 395).

Vamos colaborar com Deus? Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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MUNDO ESTRANHO

Devocional Diário - Descobertas da fé


2 de
outubro

MUNDO ESTRANHO

Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno. 1 João 5:19

Muitos que vivem no Ocidente acham a Bíblia esquisita. Mesmo entre os cristãos, há aqueles que se sentem desconfortáveis com as histórias bíblicas: Deus querendo matar Moisés por não ter circuncidado seu filho; Davi cortando o prepúcio de 200 homens para provar seu amor por uma mulher; uma jumenta que adverte um profeta… Como alguém racional pode acreditar em um livro assim?

Devemos lembrar que nossa forma ocidental de raciocínio foi herdada do mundo grego e não da cultura hebraica que moldou as Escrituras. Pensamos de modo abstrato e, por isso, consideramos o argumento lógico mais convincente do que os ensinamentos de Jesus.

Como “filhos” do Iluminismo, ficamos convencidos de que a razão humana é a medida de todas as coisas. A ciência é a prova final, e o que não se enquadra nela é considerado superstição.

É interessante observar que, quando pesquisas psicológicas feitas na Europa e nos Estados Unidos questionam entrevistados ocidentais, elas reforçam os pressupostos de seus promotores. Porém, quando esses mesmos questionários são aplicados a grupos distantes, como os beduínos do Oriente, esse tipo de pergunta não faz sentido algum.

“Você acha justo Deus não livrar João Batista da morte?” – pergunta um inglês a um monge do deserto. “E por que Ele deveria?” – rebate o oriental. Percebe? Esses mesmos traços culturais tendem a nos distanciar do mundo que moldou a Bíblia.

Estamos demasiadamente industrializados, adquirimos mais do que precisamos, comemos mais do que deveríamos e nos informamos mais do que aprendemos. Isso sem contar que o ritmo de nossa vida foi totalmente transformado pela chegada da modernidade. Não nos sustentamos da terra, passamos o dia longe de casa, vemos os filhos crescerem à distância e dialogamos com eles apenas por aparelhos remotos.

Nesse contexto, parábolas sobre pescadores e agricultores não causam grande impacto. É preciso um megashow ou um filme de milhões para agitar nossos sentidos. Será que a Bíblia é realmente confusa ou foi nosso mundo que se tornou estranho demais para entender o que ela diz?

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quarta-feira, 1 de outubro de 2025

O cuidado dos necessitados

 DEUTERONÔMIO 15: O cuidado dos necessitados | Reflexão: Pr. Michelson Borges


Nunca deixará de haver pobres na terra. Por isso, Eu ordeno a vocês que, livremente, abram a mão para o seu compatriota, para o necessitado, para o pobre que vive na terra de vocês.” Deuteronômio 15:11

Deus estabeleceu meios para incentivar a solidariedade, a fim de que não houvesse necessitados entre Seu povo. O necessitado deveria ser amparado por seus irmãos de fé. Fica claro que é pecado ignorar o pobre, e que, quando doamos generosamente, Deus nos abençoa ricamente.

O capítulo 15 também mostra que Deus tolerou a escravidão, mas estabeleceu regras justas a fim de proteger os escravos. Em Israel, escravos eram tratados como seres humanos. Com o tempo, mesmo esse tipo de escravidão foi abandonado.

No sétimo ano, o escravo devia ser libertado e não podia sair de mãos vazias. Em Cristo também foi proclamado um tempo para libertação e cancelamento de dívidas/pecados: hoje, quando nos arrependemos e confessamos.

“Lembre-se de que você foi escravo no Egito e que o Senhor, o seu Deus, o redimiu” (v. 15). Esse verso deve nos ensinar a ter empatia com os pecadores, afinal, nós também fomos perdoados e redimidos.

Se o escravo amasse seu senhor e não quisesse abandoná-lo, poderia ser servo dele para sempre (v. 16, 17). Devemos ser “escravos” voluntários de Deus, em reconhecimento ao amor Dele.

“Obedeçam em tudo ao Senhor [...] e ponham em prática toda esta lei” (v. 5). Deus requer de nós obediência total (Tg 2:10), inclusive no que diz respeito à solidariedade e à caridade, tema central do capítulo 15 de Deuteronômio.

*Promessa:* Infelizmente, sempre haverá pobres no mundo, mas Deus quer que exercitemos a bondade e a liberalidade para com eles. E Ele promete abençoar os compassivos e caridosos.

Deuteronômio 15 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Deuteronômio 15
Comentário Pr Heber Toth Armí


DEUTERONÔMIO 15 – Deus não apoia nossas dívidas. Há uma ordem bíblica que poucos reconhecem: “NÃO devam NADA a NINGUÉM, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama o seu próximo tem cumprido a Lei [dos Dez Mandamentos]... O amor não pratica o mal contra o próximo. Portanto, o AMOR é o cumprimento da Lei” (Romanos 13:8-11).

“Nada há, depois do reconhecimento dos direitos de Deus, que mais caracterize as leis dadas por Moisés do que o espírito liberal, afetuoso e hospitaleiro ordenado para com os pobres. Embora Deus houvesse prometido abençoar grandemente Seu povo, não era desígnio que a pobreza fosse inteiramente desconhecida entre eles. Ele declarou que os pobres nunca se acabariam na Terra. Sempre haveria entre Seu povo os que poriam em ação a simpatia, ternura e benevolência deles. Então, como agora, as pessoas estavam sujeitas a contratempos, enfermidade e perda de propriedade...”, afirma Ellen White (BS, 275-276).

Deuteronômio 15 revela-nos que Deus não quer que tiremos vantagens dos necessitados:

• Não devemos explorar ao próximo; Deus anseia que ajudemos aos outros com amor. Então, comprar algo/terreno de alguém carente por preço abaixo do que vale, implica tirar vantagem por meio da exploração – tal atitude contrasta nitidamente com a Lei moral de Deus.

• Quantos legalistas e santarrões exploram seus irmãos pensando estarem ajudando-os em suas misérias ao comprar algo/terreno explorando-os; assim estão acumulando condenação para o dia do juízo (Deuteronômio 15:9).

• Desejando salvar, Deus apela aos cristãos ao lidarem com gente carente que trabalha assiduamente: “Dê-lhe generosamente e sem relutância no coração; pois, por isso, o Senhor, o seu Deus, o abençoará em todo o seu trabalho e em tudo o que você fizer” (Deuteronômio 15:10).

“Deus pôs propriedades nas mãos dos homens para que aprendessem a ser misericordiosos, a ser Seus distribuidores para aliviar os sofrimentos de Suas criaturas caídas” (EGW, BS, 268). A cada sétimo ano, as dívidas deveriam ser canceladas e os escravos libertos, orienta Deuteronômio 15 mostrando, na cultura da época, como o amor deveria ser praticado e como a justiça deveria ser aplicada.

Fazer justiça não é vingar-se ou rebelar-se contra um sistema. Implica fazer o que Jesus faria pelos necessitados (Isaías 61:1-3), representado pelo sacrifício do animal sem defeito (Deuteronômio 15:19-23). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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PERDOAR A SI MESMO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

1 de outubro

PERDOAR A SI MESMO

Se, pois, o Filho os libertar, vocês serão verdadeiramente livres. João 8:36


Tempos atrás, assisti a um comercial interessante sobre prevenção do câncer de mama, no qual o marido e os filhos mandavam recados do tipo: “Eu posso chegar cedo por você”, “eu posso arrumar o quarto por você”… “mas não posso fazer a mamografia por você”.

Assim também é com o perdão de Deus. É como se Jesus dissesse: “Eu posso deixar o Céu e morrer por você. Mas não posso decidir por você.”

Segundo especialistas, todos nós temos a tendência de procrastinar tarefas e decisões que consideramos estressantes ou desafiadoras. Sentimos insegurança, por exemplo, quando precisamos aceitar uma transformação radical em nosso estilo de vida, mesmo que seja para melhor.

Sendo assim, é crucial estarmos atentos às armadilhas do nosso inconsciente, que nos prendem aos sentimentos que resistem à mudança. Uma dessas armadilhas é a sabotagem que fazemos ao perdão divino. Em outras palavras: nós nos arrependemos, pedimos perdão, Deus nos perdoa, mas nós mesmos não nos perdoamos.

A Bíblia não aborda diretamente o tema de perdoar a si mesmo, mas o conceito está nas entrelinhas do ensino bíblico. Veja a parábola do credor incompassivo (Mt 18:23-35). Ela fala de alguém que, tendo uma enorme dívida perdoada, não foi capaz de perdoar um colega que lhe devia pouco. Ele recebeu misericórdia e não foi misericordioso.

Por quê? A resposta está no autoperdão. Ao ser confrontado com sua dívida, ele não pede ao rei que o perdoe, mas que lhe dê um prazo: “Tenha paciência comigo, e pagarei tudo ao senhor” (v. 26). Ora, o valor que ele devia era 11 vezes maior do que os impostos anuais da Judeia, Pereia,
Idumeia, Galileia e Samaria. Ele nunca saldaria aquela dívida.

O texto diz que o rei perdoou-lhe a dívida, mas ele certamente saiu com a sensação de que apenas ganhara um prazo. A dívida continuava lá, de modo que não se sentiu perdoado. Por isso, foi incapaz de perdoar seu semelhante.

Deus nos convida hoje a experimentarmos o perdão. Somente assim poderemos seguir adiante, tendo paz com Deus e com o próximo.

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Deuteronômio 18 Comentário

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