segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Números 21 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 21
Comentário Pr Heber Toth


NÚMEROS 21 – A oposição ao povo de Deus sempre existiu; porém, Deus sempre preservou e cuidou, ainda que o aprendizado do povo acontecia morosamente com muita dificuldade (Números 21:10-35).

Aprender para avançar é um caminho difícil aos pecadores. A tendência para o mal é demasiadamente forte (Números 13:30-33).  Para o apóstolo Paulo essa questão era clara; pois, mesmo sendo piamente convertido, declarou abertamente: “Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo” (Romanos 7:18); sua explicação nítida para isso, era o pecado que ainda habitava nele (Romanos 7:20).

Enquanto o que é corruptível não se revestir da incorruptibilidade, a lei do pecado continuará agindo em nós e contra o Espírito Santo que habita em nós (1 Coríntios 15:50-56). “Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês [cristãos convertidos] não fazem o que desejam” (Gálatas 5:17). Essa dura guerra durará até Jesus regressar.

Infelizmente, somos demasiadamente parecidos com o antigo povo de Deus. Observe:

Moisés não se envolveu na guerra contra Edom por ordem de Deus (Deuteronômio 2:2-6); por outro lado, envolveu os canaanitas de Arade numa batalha que culminou na vitória israelita (Números 21:1-3). Com a vitória, Israel motivou-se um pouquinho; porém, ainda não se libertara completamente da rebeldia e oposição ao líder instituído por Deus, além de detestar a comida miraculosamente enviada por Deus no deserto. Por conta disso, Deus pedagogicamente trabalhou sistematicamente a rebeldia deles mostrando a necessidade de confiar mais nEle. Deus enviou serpentes venenosas, e apresentou o evangelho a eles ilustrado na serpente de bronze (Números 21:4-9). Esse era o único meio de livrarem-se do salário do pecado que é a morte (Romanos 6:23; Atos 4:12; João 3:14-18; Gálatas 3:13; Deuteronômio 21:23).

Os problemas da vida visam alertar-nos. Precisamos ser cientes que somos frágeis, merecedores da morte; e, só é possível obter vida confiando em Jesus. Reclamar de Deus e do que Ele faz implica multiplicar problemas, não solucioná-los. Murmuração resulta da falta de confiança em Deus – isso é como veneno letal de serpentes abrasadoras.

Avançar e obter vitória em nossa trajetória espiritual só é possível quando permitirmos que Deus atue em nossa história (Números 21:34-35). Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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QUEM SE IMPORTA COM DEUS?

 Devocional Diário - Descobertas da fé

1° de setembro

QUEM SE IMPORTA COM DEUS?

Diz o insensato no seu coração: “Não há Deus.” Corrompem-se e praticam iniquidade; já não há quem faça o bem. Salmo 53:1

O “insensato” mencionado no versículo de hoje não se refere a um indivíduo específico, mas, sim, a uma classe de pessoas. A palavra hebraica naval, usada para descrever o “sem noção”, não denota aquele que é inculto por falta de recursos, mas aquele que persiste na ignorância mesmo diante da oportunidade de conhecer a Deus. É a teimosia no erro que o leva à perversão, opondo-se à sabedoria. Por isso, o texto nos convida a refletir: A quem importa a existência de Deus?

Essa pergunta é a essência da vida. Se Deus não existir, não há razão para nos interessarmos por Ele. No entanto, se Deus existir, nossa relação com Ele se torna o aspecto mais crucial.

Muitos podem considerar o assunto irrelevante. Entretanto, quem pensa assim ainda não entendeu o problema. Afinal, até filósofos céticos, como Sartre e Camus, admitiram que a existência de Deus é importante para a humanidade, pois, se o ateísmo estiver certo, não há nenhum propósito na vida, a não ser o acidente de existir por um momento.

Fernando Pessoa, que também era ateu, definiu o ser humano como um “cadáver adiado que procria”, e Nietzsche, que anunciou a “morte de Deus”, reconheceu a orfandade que viria disso. Sem Deus, dizia ele, “vagueamos por um nada infinito, sem nada acima nem abaixo. É preciso acender lanternas de manhã e inventar jogos que assumam o lugar da cerimônia religiosa” (A Gaia Ciência, p. 181).

Coincidência ou ironia, o próprio Nietzsche passou os últimos anos de vida nas trevas da insanidade, amparado por sua mãe piedosa, que orava por ele. Percebe como até mesmo intelectuais que não têm fé reconhecem que é complicado viver sem Deus?

Sem Ele, a vida se torna absurda, carente de sentido, valor ou propósito definidos. É como um trecho de Macbeth, em que Shakespeare retrata a história humana como uma sombra que anda, e nós, como atores simplórios, iludidos em nosso instante de glória, para descobrir depois que tudo não passa de um conto narrado por um tolo, cheio de fúria, sem significado algum. E para você? Como a existência de Deus afeta sua vida?

https://mais.cpb.com.br/meditacao/quem-se-importa-com-Deus/

Números 21 Comentário

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