quarta-feira, 30 de abril de 2025

DECISÕES

 Devocional Diário - Descobertas da fé

30 de abril

DECISÕES

Então Judas, atirando as moedas de prata para dentro do templo, retirou-se e se enforcou. Mateus 27:5


Dentre os muitos debates teológicos, destaca-se a controvérsia entre Armínio e Calvino. Embora nunca tenham se encontrado, a disputa de suas ideias permanece até hoje.

Armínio defendia que uma pessoa poderia perder a salvação caso pecasse e não se arrependesse. Por outro lado, Calvino dizia que todo processo de salvação é uma ação divina e, portanto, não há livre-arbítrio. A pessoa não pode fazer nada para ser salva ou para perder sua salvação. Ela é escolhida e predestinada por Deus para a salvação ou perdição.

Entre as duas posições, fico com a de Armínio. Tornar Deus o seletor de tudo, sem qualquer decisão das criaturas, faz Dele o responsável pelo mal no Universo, e não é isso o que a Bíblia diz. Portanto, embora a salvação seja obra de Cristo, somos nós que decidimos se queremos ser salvos por Ele.

Não obstante, mesmo que esse assunto esteja claro para mim, admito que ele envolve um mistério. O que determina finalmente uma escolha? Por que Paulo aceitou a Cristo, e Herodes Agripa não? O que faltou para convencer o rei da Judeia? E olha que não se trata de ser ou não perfeito,
pois a lista dos que aceitaram a Deus está repleta de pecados e defeitos de caráter, que demandaram arrependimento e transformação.

Considere Judas. Quando lemos sobre ele, pensamos nos furtos e na traição. Parece que ele surgiu do nada, materializando-se como o apóstolo mau que veio para prejudicar Jesus. Esquecemos que ele tinha familiares, procedência e que também abandonou tudo para seguir Cristo.

E antes que alguém diga que ele agiu com má intenção, lembre-se de que Jesus também o investiu de poder. Judas curou muitos enfermos e expulsou demônios (Mc 6:7, 12). Será que alguém tão perverso receberia tal autoridade espiritual da parte de Deus? Ou será que em algum momento Judas tomou o caminho errado de uma bifurcação? E, se tomou, por que fez isso?

Talvez nesta vida eu nunca entenderei a decisão de Judas. No entanto, posso conhecer o que está em meu coração. Ele tomou a decisão errada, mas posso tomar a decisão certa. Os exemplos de Judas e Pedro demonstram que a chance é igual para todos, basta apenas decidir. Qual será a sua escolha?

https://mais.cpb.com.br/meditacao/decisoes-2/

Gênesis 14 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 14
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 14 - Nossa existência é marcada por resoluções de problemas; pois, desafios constantes surgem a qualquer momento na vida!

Como o coração humano se corrompeu com o pecado, as pessoas se tornaram mais agressivas do que passivas, mais briguentas do que pacíficas, mais vingadoras do que perdoadoras, mais desumanas que humanas, mais ambiciosas que generosas, mais egoístas que altruístas. Nisso reside o princípio de todas as guerras e responde o porquê das nações sempre estarem em tensões.

Escolhendo lugares próximos a Sodoma e Gomorra, Ló colocava em risco sua família. O pior aconteceu: Numa das guerras entre os povos da região, toda a família de Ló foi saqueada e levada cativa (Gênesis 14:1-12). Ló perdeu tudo! Nossas escolhas têm consequências; entretanto, muitas vezes a ambição cega nossos olhos a elas, até percebê-las durante a dor.

Ao saber, Abrão tomou providências; e, pela fé, confiando em Deus, conseguiu reverter as consequências. Sua atitude abençoou também aos pagãos, a tal ponto do rei sodomita procurá-lo oferecendo-lhe recompensas; todavia, ele se negou recebê-las. Sua rejeição foi a forma dele testemunhar de sua fé em seu Deus (Gênesis 14:13-17, 20-24).

Temos muito que aprender a crescer espiritualmente com Abrão. Além de lutar por seus familiares, resolver um problema para povos pagãos e testemunhar do Deus Altíssimo, seu encontro com Melquisedeque, rei de Salém, a quem ele entregou o dízimo de tudo, é bastante significativo (Gênesis 14:18-20).

O lugar de Melquisedeque é associado a Jerusalém (Salmo 72:2). Entretanto, “nada se sabe de sua família e origem. Sua aparição e seu desaparecimento súbitos como rei-sacerdote são retomados no NT e compreendidos como um tipo de Jesus, o verdadeiro Rei-Sacerdote (Hb 7:1-15... Abrão reconheceu as bênçãos de Deus e devolveu um décimo ao representante de Deus, a quem ele claramente reconhece como tal. A prática de dizimar com fidelidade não foi uma inovação posterior da lei (Lv 27:30-33; Dt 14:22-29), mas um princípio enraizado na natureza do Senhor. Por ser dono do universo e doador de bênçãos, Ele verdadeiramente merece a expressão de fé e gratidão do Seu povo” , comenta a Bíblia Andrews.

Cresçamos em fé como Abrão! Sejamos fieis a Deus! Confiemos nEle para testemunharmos dEle em todo tempo a todas as pessoas!

Amadurecimento é essencial ao reavivamento! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 29 de abril de 2025

JURAR OU NÃO JURAR ?

 Devocional Diário - Descobertas da fé

29 de abril

JURAR OU NÃO JURAR ?

Mas Abrão lhe respondeu: “Juro pelo Senhor, o Deus Altíssimo, que criou os céus e a terra.” Gênesis 14:22

A cultura dos povos bíblicos é cheia de gestos. Até hoje, no Oriente Médio, árabes e judeus vivem gesticulando na rua. Às vezes, um simples gesto deles vale por uma frase. O texto de hoje ilustra isso. No original hebraico, Abrão não diz “juro pelo Senhor”, mas, sim, “levantei minha mão ao Senhor”. Era assim que as pessoas juravam, combinando palavras a um gesto solene.

Muitos pensam que as palavras de Cristo “não jurem de modo nenhum” (Mt 5:34) seriam uma proibição ao juramento. Isso não é verdade. Em Seu julgamento, o próprio Jesus respondeu sob juramento (Mt 23:63, 64). Paulo também jurou perante Deus que estava falando a verdade (2Co 1:23; 11:31). O que Jesus condenou foi a hipocrisia de alguns judeus de Seu tempo que usavam um juramento para se livrar de seus deveres. Por exemplo, se alguém não quisesse cuidar de um pai idoso, desculpava-se dizendo que tinha jurado nunca tocar em um doente. Assim, livrava-se da obrigação de cuidar do pai.

Juramento é algo sério na Bíblia, pois envolve uma promessa ou afirmação feita perante Deus. A Bíblia proíbe o “falso” testemunho, não o verdadeiro. Portanto, não podemos usar a desculpa de não jurar para não nos comprometermos com a responsabilidade. Esse seria um modo diferente de cometer o mesmo erro dos judeus do tempo de Cristo.

Isaías 62:8 menciona que Deus “jurou pela Sua mão direita”. Em Apocalipse 10:5 e 6, um anjo representando Cristo jura por “Aquele que vive” que não haverá demora. Note que o próprio Senhor faz juramentos e ainda ergue Sua mão direita para que todos vejam. Ora, Deus não precisa fazer juramentos nem levantar a mão para dar crédito ao que diz. Ele é supremo e não precisa dar satisfação a ninguém.

Mesmo assim, a atitude humilde do Senhor deveria nos ensinar algo. Embora Deus seja completo em Si mesmo, Ele opta pelo relacionamento com Seus filhos e expressa Seus pensamentos e Suas intenções por meio de gestos. É por isso que temos cerimônias, como o batismo e a Santa Ceia. Muitos resistem a esses ritos, considerando sua relação com Deus como algo íntimo e secreto. Porém, estão enganados. O modo público de Deus agir deveria ser um incentivo para que também tornemos visível nosso compromisso com Ele.

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Gênesis 13 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 13
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 13 – Nossa vida é marcada por escolhas, na maioria das vezes escolhemos mal. Somente com Deus nossas escolhas serão boas. Há muito que aprender nesse texto!

Ur dos Caldeus era um lugar bem desenvolvido, de onde Deus chamou Abrão (Atos 7:2-3). O chamado foi renovado por Deus em Harã (Gênesis 11:31), confirmado em Siquém (Gênesis 12:7), e de novo em Betel (Gênesis 13:14-17) e mais duas vezes em Hebrom (Gênesis 15:5-18; 17:1-8).

Ur dos Caldeus era um lugar próspero, assim como Harã. Parece que Abrão só avançou além de Harã quando foi novamente chamado por Deus. Até Harã ele estava com toda sua família, a qual Josué 24:2-3 informa que “prestavam culto a outros deuses”. “Até então, Deus lidara com toda a raça adâmica, que agora se afundava numa idolatria universal. Deus, então, seleciona um pequeno braço do grande rio por meio do qual, por fim, purificará o próprio rio” (Merril F. Unger).

Em Gênesis 12 vemos que além de não consultar a Deus, se devia ir ao Egito em busca de alimentos para sua família, servos e animais, Abrão mentiu e sofreu algumas consequências; só não sofreu mais porque Deus entrou em cena e “livrou a pele dele”. Deus atua apesar de nossos erros; e nos redireciona quando reconhecemos onde falhamos e decidimos retornar ao lugar de onde não deveríamos ter saído.

Abrão engatinhava na fé; estava sendo moldando e levando à maturidade. Após ser mandado embora do Egito devido a repreensão de Deus ao Faraó, sua fé amadureceu. Ele, que havia errado em levar a parentela que deveria ter deixado para trás, precisava resolver essa questão porque enfrentava dificuldades com os pastores de Ló, seu sobrinho (Gênesis 13:1-18).

Há certos problemas que só se resolvem com fé, confiando na condução de Deus. Abrão aprendeu com dificuldades. Então, primeiro deixou Ló escolher sua região, escolha esta feita pela vista, rumo ao declínio espiritual; Abrão, foi ao outro lado, dependendo de Deus. Escolher pela fé é um desafio para nós; porém, ao fazê-lo, a espiritualidade decola!

Independente de Deus, nossas escolhas são falhas. Com visão limitada para saber o que realmente é bom para nós, só Deus sabe do que realmente nos encherá o coração de satisfação diante de qualquer situação! Confiemos!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 28 de abril de 2025

Gênesis 12 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 12
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 12 – A história de Abrão inicia em Gênesis 11. Após encerrar a genealogia de Jafé e Cam, Moisés enfatizou a descendência de Sem.

Dali para frente “os semitas ocupam o ponto culminante, e a atenção concentra-se em Héber (10:21, 24-25), de quem os hebreus (heb. ibri) tomaram nome. Esse ancestral de Abraão antecede os patriarcas dos judeus, sobre quem está o foco da segunda metade de Gênesis”, explica Eugene H. Merrill.

“Héber inclui todas as tribos árabes (10:25-30), bem como os israelitas (11:16-26), ismaelitas, midianitas (25:2) e edomitas. O nome Héber (‘o outro lado’) denota ou (1) os que vieram do ‘outro lado do Rio’ (Eufrates), i.e., Harã (Js 24:2-3), ou (2) os ligados a Habiru (´Apiru), bem conhecido por registros arqueológicos”, amplia Merrill F. Unger.

Sendo descendente de Sem, um dos filhos de Noé, primogênito de Terá, Abrão herdaria legalmente privilégios e responsabilidades patriarcais de um clã. Casado com Sarai (estéril), o casal residia tranquilamente em Ur dos Caldeus, norte da Mesopotâmia; onde recebeu a visita de Deus que pediu para deixar o comodismo e a segurança palpável em troca de impressionantes promessas.

Atendendo ao pedido, com 75 anos de idade, Abrão tomou seus pertences, deixou a cidade de Harã e partiu na direção indicada. Ao chegar em Canaã percebeu um problema de grandes proporções que o fez buscar ajuda imediata no Egito, não em Deus (Gênesis 12:1-9).

Dificuldades surgem quando se decide seguir os planos de Deus neste mundo perverso. Neste mundo que jaz no maligno (1 João 5:18) tudo conspira contra nossa confiança em Deus! A perseverança caracteriza o fiel (Apocalipse 14:7).

Abrão ergueu a cabeça, pensou positivo, enfrentou a crise, elaborou um plano, analisou os prós e contra, agiu rapidamente como orientaria qualquer Coaching para o sucesso. Contudo, Abrão fracassou. Não deu tudo errado. Sarai foi alvo de cobiça do Faraó, como sendo irmã sua irmã; porém, Deus interferiu e nada aconteceu a Sarai. Por conseguinte, Abrão que era respeitado, foi expulso e pago para sair do Egito. Retornou ao lugar de onde não deveria ter saído (Gênesis 12:10-20).

Durante a jornada de fé, às vezes devemos dar meia-volta, assim que percebermos que nossas escolhas causam mais problemas que soluções. O essencial da vida é ter fé em Deus! – Heber Toth Armí.

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domingo, 27 de abril de 2025

EVANGELISTAS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

27 de abril

EVANGELISTAS

Quem perder a vida por Minha causa e por causa do evangelho, esse a salvará. Marcos 8:35

Conta-se que a maratona nas Olimpíadas surgiu devido a uma corrida de Fidípides, que partiu da cidade de Maratona até Atenas e morreu de exaustão após o percurso. Ele teria corrido 42 km entre o campo de batalha e o destino final apenas para anunciar a vitória dos atenienses contra os persas.

Caso essa história seja real, ela teria ocorrido por volta de 490 a.C., e Fidípides seria um verdadeiro evangelista, nome grego para o portador de boas-novas, que em português chamamos “evangelista”. No entanto, é importante notar que não se trata de boas-novas comuns; estamos falando de alguém que correu para dar a notícia de uma vitória militar.

Em outros contextos, a boa-nova poderia ser sobre o nascimento de um rei ou sua entronização. Em um antigo calendário encontrado em Priene, Turquia, o nascimento do imperador César Augusto foi chamado de “evangelho”. O termo ali está no plural, indicando “as grandes boas-novas”.

Como o Novo Testamento foi escrito em grego, o mesmo termo foi usado para anunciar Jesus. Seu equivalente em hebraico seria besorah, e quem anunciava a boa-nova era um mevasser. Mas veja que interessante: o mevasser não era apenas um mensageiro levando informações; ele devia comunicar uma boa notícia de importância nacional, que mudaria o rumo dos acontecimentos. O fim da guerra, por exemplo, faria os soldados pararem a marcha e recuar.

Isso me lembra este texto: “Quão formosos são sobre os montes os pés do que anuncia boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: ‘O seu Deus reina!’” (Is 52:7).

Imagine a cena: em uma batalha prolongada, o destino de Israel está em jogo. Após meses de agonia, o inimigo se rende, e o mevasser (evangelista) é enviado do campo de batalha para proclamar a vitória. Posso até sentir seu entusiasmo ao dizer: “Acabou o sofrimento, arrumem suas coisas, voltem para casa!” É assim que temos de anunciar o evangelho ao mundo. Nossas batalhas ainda não terminaram, mas a vitória já está decretada. Jesus a obteve na cruz do Calvário. Corramos como o grego Fidípides, ainda que isso nos custe o último fôlego. O bem venceu o mal, o Rei em breve voltará, e nós iremos para casa. Não há notícia melhor que essa!

https://mais.cpb.com.br/meditacao/evangelistas/

Gênesis 11 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 11
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 11 – O relato no início deste capítulo explica a divisão familiar de Gênesis 10. Também informa a origem dos idiomas do mundo.

Ninrode foi um dos responsáveis pela confusão da língua universal. Embora não seja tão conhecido, ele foi um grande homem no passado.

“Ninrode funda seu império em evidente agressão (10:8) Seu poder é tão imenso que se torna proverbial em Israel (10:9). Seu império incluía toda a Mesopotâmia, tanto Babilônia ao sul (10:10) quanto a Assíria ao norte (10:10-12). Como principais centros de seu império, ele funda a grande cidade de Babilônia, mais notavelmente Babel (10:10); e, subsequentemente, tendo mudado para a Assíria, fundou Nínive ainda maior (10:11)” (Bruce K. Waltke).

A dispersão era ideia de Deus (Gênesis 9:1); mas, a busca imperial por nome e fama, pautados pela arrogância, petulância e orgulho levaram os presunçosos a se rebelarem contra Ele.

Observe que muitos séculos depois, a Babilônia de época de Daniel mantinha a mesma filosofia (Daniel 3) ainda que Deus demonstrara a Nabucodonosor que outros reinos substituiriam o seu Império (Daniel 2). Note também que Daniel 1:2 faz referência à “Sinear” de Gênesis 11:2. Interessante que no livro de Daniel, (cujo significado é “Deus é meu Juiz”), Deus aparece sempre julgando. No capítulo 4, Nabucodonosor precisou comer pasto para reconhecer a Soberania de Deus. No capítulo 5, uma das frases na parede do Império Medo-Persa significava: “Foste pesado na balança e achado em falta”.

O mesmo Deus que julgou na época de Daniel julgou na época de Ninrode. O tempo passa, mas a lição não é aprendida. No tempo do fim, a mesma filosofia ambiciosa permanece, providencialmente a profecia indica Babilônia como o ecumenismo mundial contrário ao plano de Deus; porém, Babilônia enfrentará o mesmo Deus que julgou a Torre de Babel (Apocalipse 14:6-11; 18:1-24).

O desejo de grandeza surgiu com Lúcifer que se opôs a Deus (Isaías 13:1-22; 14:1-23) e põe esse perfil no coração dos pecadores. Precisamos aprender que, investir em qualquer coisa contra a vontade de Deus acaba em maldição.

O importante é fazer parte do povo que aceita servir a Deus, como a família de Abraão (Gênesis 11:10-32). Essa é a única grandeza que vale a pena e rende bênçãos de verdade (Gênesis 12:1-2).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sábado, 26 de abril de 2025

INTELECTUALISMO E FÉ

 Devocional Diário - Descobertas da fé

26 de abril

INTELECTUALISMO E FÉ

Irmãos, quando estive com vocês, anunciando-lhes o mistério de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. 1 Coríntios 2:
1

O versículo de hoje apresenta um paradoxo em relação a Paulo. Intelectual como poucos, chega a ser estranho que ele tenha desistido de utilizar argumentos filosóficos em Corinto, considerando seu domínio sobre os autores gregos e romanos.

Antes de chegar lá, ele pregou em Atenas e dialogou com filósofos. Por estar em um ambiente intelectual, Paulo procurou debater lógica com lógica. Isso, por si só, não era um erro, mas, na dosagem inadequada, poderia tornar o evangelho um mero apêndice de temas mais eloquentes.

No entanto, algo não estava certo. As argumentações intelectuais deveriam ser um meio para apresentar Cristo, e não para eclipsá-Lo. Talvez por isso poucos tenham se convertido naquela ocasião.

Existe um perigo em endeusar o conhecimento, mesmo o conhecimento teológico, ao ponto de tornar Jesus uma nota desnecessária. Racionalismo e intelectualismo radicais podem se transformar em comportamentos doentios, mesmo dentro das igrejas.

Há quem transforme suas ideias em teorias obsessivas e monopolizadoras, que não dão espaço para outros assuntos ou convivência social. O que era um saudável exercício das faculdades mentais torna-se um desejo insaciável de acumular conhecimento não para servir ao próximo, mas para se mostrar superior a ele.

Aqueles que seguem por esse caminho acabam explicando o inexplicável, racionalizando o irracional e desprezando tudo o que não passa pelo crivo do seu preconceito. Tornam-se intelectuais doentes que há muito perderam o contato com a realidade.

Se você aprecia o estudo, aprenda esta lição da universidade: para um calouro, aves são só aves. Para um graduado, são animais vertebrados que se destacam pela presença de penas. Para um especialista, são psitaciformes. E, para um sábio, que passou por todas as fases, elas voltam a ser apenas aves, com simplicidade e beleza, revelando o cuidado de Deus.

Não desprezo o conhecimento, mas, se intelectualismo fosse sinônimo de fé, Deus seria adorado em bibliotecas, e não em templos. Pense nisso.

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Gênesis 10 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 10
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 10 – Dos três filhos de Noé surgem três principais raças pós Dilúvio. O pecado não fora erradicado na catástrofe. No mesmo capítulo da aliança de Noé com Deus (Gênesis 9), vemos esse herói da fé (Hebreus 11:7) bêbado e amaldiçoando seu filho/neto praticante do pecado da zombaria.

Pequenos erros acarretam grandes problemas no presente e no futuro. Embriaguez, zombaria e fofoca atraem maldições. Noé embriagou-se e atraiu desgraça para sua casa; Cam, ao fofocar do erro do pai, atraiu maldição a sua posteridade. Embriagado, Noé se despiu mostrando que o desequilíbrio na vida espiritual derruba qualquer gigante da fé, acarretando desonra e vergonha.

Desrespeito com quem erra, humilhação, lascívia, vulgaridade, obscenidade e banalização tanto quanto a omissão, são pecados ridículos que atraem maldição. Cam, sem respeito ao pai, ao invés de cobri-lo (omissão), saiu contar ao irmão (fofoca). Diante de escândalos cometidos, o importante não é divulgação; espalhar o erro é tão errado quanto cometê-lo – se não for ainda pior. Ellen White é categórica ao afirmar:

“O Senhor nunca abençoa aquele que critica e acusa a seus irmãos, pois esta é a obra de Satanás” (Ev, 102).

“Cristo é menosprezado e profanado pelos que difamam Seus servos” (4T, 195).

“Em vez de críticas e censuras, tenham nossos irmãos palavras de animação e confiança para com os instrumentos do Senhor” (4T, 185).

Se pequenos erros atraem grandes problemas para a vida, os pequenos acertos acarretam maravilhosas bênçãos. É o que aprendemos com o ato de graça de Sem e Jafé ao cobrir a desgraça do pai (1 Pedro 4:8). Arthur J. Ferch declarou: “Ainda que podemos justificar o pecado, temos de examinar a nós mesmos humildemente, identificarmos com o pecador de forma compreensiva, exortar com amor e procurar em forma redentora cobrir a nudez do pecador”.

Isso faz parte do pano de fundo de Gênesis 10. Setenta nações são apresentadas:

14 nações de Jafé (10:2-5).
30 nações de Cam (10:6-20).
26 nações de Sem (10:21-32).

A origem de uma nação explica sua moralidade. Os canaanitas amaldiçoados se tornaram adoradores pagãos, cultuaram seus deuses através da perversão sexual. Destes surgiram os egípcios, babilônios, assírios e cananeus; os piores vizinhos de Israel.

Jesus descendeu de Sem, para abençoar com Seu amor a todas as nações. Siga-O! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 25 de abril de 2025

CRÍTICAS DESTRUTIVAS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

25 de abril

CRÍTICAS DESTRUTIVAS

Estou fazendo uma grande obra e não posso descer até aí. Por que devo parar a obra para ir me encontrar com vocês? Neemias 6:3


A palavra “crítica” vem do grego kritik? e significa a arte de julgar ou apreciar algo. Originalmente, seu sentido era positivo. No entanto, desde que a chamada crítica “construtiva” caiu no gosto popular, parece que todo mundo acha que pode falar o que quiser, muitas vezes depreciando o trabalho dos outros sob o pretexto de buscar melhorias.

Contudo, as coisas não são simples assim, especialmente quando o autor da crítica não possui experiência ou histórico que justifique seu ponto de vista. Muitas vezes, a chamada crítica “construtiva” vem de pessoas que não construíram absolutamente nada.

Não é agradável lidar com pessoas que vivem opinando sobre tudo e não acrescentam muita coisa. Elas só possuem pontos de vista sem resultado prático. Isso não quer dizer que não haja observações legítimas. Como diz Provérbios 11:14: “Com muitos conselheiros, há segurança.”

A questão, portanto, não é rejeitar sugestões, mas diferenciar com sabedoria o bom conselho da crítica destrutiva. Também é importante avaliar se nós mesmos não estamos nos assemelhando aos críticos vazios, como Sambalate, Tobias e Gesém da história de Neemias.

A arqueologia comprovou a existência desses três inimigos de Judá. Os papiros encontrados em Elefantina, no Egito, mencionam “Sambalate, governador de Samaria”, e uma inscrição funerária na Jordânia traz o nome de Tobias, que foi identificado com o Tobias bíblico. Por fim, no Museu do Brooklyn, encontra-se uma tigela de prata com a inscrição “Geshem, rei de Qedar”, que talvez seja o mesmo Gesém mencionado em Neemias 6:1.

Esses homens queriam atrapalhar a obra de Deus. Ao enfrentarmos opositores semelhantes, devemos agir como Neemias e não descer do muro para discutir com emissários de quem não está trabalhando.

A fim de que não nos tornemos críticos como esses, seria bom passar nossas opiniões pelas “três peneiras de Sócrates”, que, mesmo não sendo de sua autoria, são muito valiosas. O que falarei será: 1) Verdadeiro? 2) Bom? 3) Útil? Somente depois de passar por esse tríplice crivo é que nossas contribuições deveriam chegar aos ouvidos dos outros. Use esses princípios e contribua de modo eficaz para o bem daqueles que estão ao seu redor.

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quinta-feira, 24 de abril de 2025

Gênesis 9 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 9
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 9 – Deus anseia comprometer-Se conosco e espera que respondamos comprometendo-nos com Ele. Em Gênesis 6:18 acontece a primeira referência explícita de Deus fazendo aliança com humanos; porém, embora “seja a referência mais antiga a uma aliança na Bíblia, o uso desse termo hebraico específico implica que Deus já havia feito uma aliança com a humanidade. Nesse sentido, a aliança de Deus com Noé pode ser vista como uma renovação de Sua aliança com Adão, para a qual a Bíblia aponta implicitamente em Gênesis 3:15”, explicam Gerhard e Micahel Hasel.

A aliança que Deus fez após o Dilúvio não se limita a Noé, ela é incondicional e mundial. Deus evidenciou Seu sinal de aliança de compromisso conosco através de um arco-íris; sinal físico, visível, nas nuvens. Prometeu nunca mais destruir a terra com Dilúvio.

O arco-íris nos lembra que Deus castigou a maldade com Dilúvio, mas também garante que ainda que chova, não precisamos temer novo Dilúvio. Cada vez que presenciarmos um arco-íris, deveríamos lembrar que Deus abomina e julga os pecados, mas faz promessa e a cumpre apesar dos pecadores.

Embora Deus cumpra Sua promessa de nunca mais enviar um Dilúvio universal para destruir a Terra, Ele também alega que o mal será erradicado com fogo (2 Pedro 3:7, 10-11; Apocalipse 20:9).

Por isso, precisamos olhar para a história de Noé e sua família com atenção. Noé representa o remanescente fiel que será salvo. Sua prontidão em atender às orientações de Deus lhe garantiram a salvação quanto nossa prontidão de se comprometer com Jesus e tê-lO como Sumo Sacerdote (Hebreus 4:14-16; 8:1-2) e advogado (1 João 2:1-2) através da entrega pelo batismo (Marcos 16:16) garantirá nossa salvação.

Precisamos perseverar na fidelidade ao Deus da aliança quando o mundo todo estará aliado à besta e a sua imagem (Apocalipse 13:1-18; 14:6-12).

Em Gênesis 7:23 encontramos a teologia embrionária do remanescente: “Só restaram Noé e aqueles que com ele estavam na arca”. São estes que começaram na “terra nova” em Gênesis 9. Apenas um remanescente fiel entrará na “Nova Terra” oficial (Apocalipse 21:6-8; 22:3-4); os que vivem de maneira santa e piedosa viverão onde habita a justiça (2 Pedro 3:10-13).

Aprendamos a andar com Deus aqui na Terra para andarmos com Ele lá no Céu! – Heber Toth Armí.

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REVOLUÇÕES BARULHENTAS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

24 de abril

REVOLUÇÕES BARULHENTAS

O ensino do sábio é fonte de vida para evitar os laços da morte. Provérbios 13:14

A história é marcada por muitos levantes populares. Alguns são nobres, como a marcha dos negros pelos direitos civis em 1963. Outros são doentios, como a “Noite dos Cristais”, que envolveu uma onda de ataques aos judeus em 1938. Ambos os movimentos alegavam ter causas nobres que legitimavam sua luta. Enquanto Martin Luther King buscava defender os negros do racismo, Hitler afirmava querer proteger a Alemanha do comunismo. Cada um tinha sua motivação. O desafio é separar o joio do trigo e saber como e quando agir de modo a não desonrar o nome de Deus.

Em casos complexos, como o racismo institucionalizado, há aqueles para os quais o dilema fica entre “o voto e a bala”, lembrando o discurso de Malcolm X em 1964. Para outros, a saída seria pacífica, como o sonho de Luther King de ver sua filha negra brincando com a amiga branca.

Entre um e outro espectro do debate estão os acomodados, sobre os quais Luther King lamentou: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons.” Na maior parte das vezes, esses “neutros” terminam colaborando com o mal. Foi a passividade da maioria alemã que permitiu à minoria nazista sacrificar milhões de judeus.

O sentimento de injustiça instiga as pessoas a apoiar revoltas populares – especialmente aquelas que saem do controle –, pois parecem ser o meio mais prático de derrotar um sistema corrupto. De fato, esse pode ser o método mais rápido, mas seria o mais sábio?

Nos tempos de Cristo, havia vários movimentos judaicos revolucionários, e os discípulos tentaram filiar Jesus a algum deles. Sua persistente negativa frustrou muitos e causou incredulidade em outros. Jesus parecia demasiadamente acomodado.

Eles não entendiam que o mal é barulhento, mas o bem é silencioso. Seus resultados nem sempre são imediatos. Há pessoas que, por mais bem-intencionadas que sejam, assemelham-se a carroças vazias, não acrescentando nada além de perplexidade, raiva e caos. Até que um dia são descartadas por sua inutilidade. E o barulho que fazem é justamente por estarem vazias. Assim também é conosco. Nosso ruído, ou a ausência dele, pode indicar se estamos cheios do Espírito Santo, ou vazios.

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Gênesis 8 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 8
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 8 – Noé prezou por sua família. Sua família se salvou na arca cheia de animais com seus aromas e ruídos. Apesar das inúmeras dificuldades, limitações, e atividades incessantes na arca, ainda era melhor estar dentro dela do que fora dela. Assim é também a igreja. Precisamos dela com todos os seus inúmeros defeitos e problemas.

Precisamos prezar pela família. Em Gênesis 6, a maré da maldade se multiplicou pelos casamentos mistos, filhos de Deus casando-se com filhas dos homens. Visando o cumprimento de Gênesis 3:15 Deus preserva a família de Noé. Essa mensagem deveria ficar clara aos israelitas que amassavam barro para fazer tijolos no Império Egípcio. O povo escravo era herdeiro da promessa, para esse ponto apontava cada página de Gênesis.

Assim, nas entrelinhas, notamos um grande conflito entre o bem e o mal, entre Deus e Satanás. Ambos trabalham com a família. Satanás intenta perverter a família, enquanto Deus faz de tudo para preservá-la, sabendo que sem família, o caos toma conta! Precisamos cooperar com Deus! Inclusive as famílias de animais foram prezadas por Deus, até com os animais se percebe o quanto a família é de suma importância.

Terminado o Dilúvio, e abaixado as águas, Noé e sua família saem da Arca em terra seca com as famílias de animais. Imagino Noé comparando a terra com o que ela era antes do dilúvio. “Mal se consegue investigar como eram a terra, o mar, a atmosfera, a cultura, etc. antes do dilúvio” afirma Alexander vom Stein.

Ficou tudo diferente, menos o amor de Deus pela humanidade.  Em Gênesis 8:1, “Deus lembrou-se de Noé...” não indica que havia esquecido, revela que Ele estava atento. Após Noé perceber evidências de terra seca, esperou em Deus; “então Deus disse a Noé: ‘Saia da arca, você e sua mulher, seus filhos e as mulheres deles...”. Depois de sair, “Noé construiu um altar dedicado ao Senhor... o Senhor sentiu o aroma” e fez uma promessa nunca mais destruir a terra com água.

É lindo o relacionamento que Deus deseja ter com os humanos. Deus almeja que nossa família dependa dEle em cada detalhe, assim como a família de Noé dependia.

Coloque tua família nas mãos de Deus, é a melhor coisa a fazer! Busquemos reavivamento familiar! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 23 de abril de 2025

JOGO DO CONTENTE

Devocional Diário - Descobertas da fé


23 de abril

JOGO DO CONTENTE

Em tudo, deem graças, porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. 1 Tessalonicenses 5:18


O livro Poliana, de Eleanor Porter, apresenta alguns valores cristãos significativos. Ele narra as aventuras e os desafios de uma órfã e está repleto de referências bíblicas, incluindo a criação, redenção e a volta de Jesus.

Um dos pontos altos da história é o “jogo do contente”, uma brincadeira que Poliana aprendeu com seu pai, que consiste em buscar sempre algo positivo em meio às dificuldades. Funciona assim: em vez de desanimar com uma pilha de roupa suja, agradeça por ter o que vestir. Em vez de reclamar de um gosto ruim, agradeça pelo paladar.

Na trama, o jogo não nega a presença do mal, mas relembra a existência do bem. Explicando isso para uma tia amargurada, Poliana diz: “Eu falo de viver, de fazer as coisas que lhe dão vontade: brincar ao ar livre, ler (para mim mesma, é claro), escalar colinas, conversar com o senhor Tom no jardim, e com a Nancy, e descobrir tudo sobre as casas e as pessoas e todas as coisas e lugares das ruas maravilhosas pelas quais passei ontem. É isso que eu chamo de viver, tia Polly. Respirar apenas não é viver!” (p. 23).

Confesso que tive dificuldade de entender o jogo. Parecia coisa de gente alienada. A fome no mundo não me convencia a gostar do que não me apetecia, por exemplo. Porém, com o tempo, entendi a proposta.

Não se trata de fingir contentamento, mas de lembrar que, se estou com Deus, sempre haverá um livramento, ainda que não seja completo. Caiu de moto? Que bom que não amputou a perna. Amputou a perna? Que bom que não foram as duas. Amputou as duas? Que bom que sobreviveu. Veio a óbito? Que bom que existe ressurreição. Isso não impede o choro, mas evita que a dor seja o centro da minha vida.

Embora você possa ter sofrido, há muitos que dariam tudo para estar em seu lugar. Se lembrássemos que o que temos normalmente – um chuveiro, uma cama e um prato de comida – é o desejo ardente de milhões de pessoas, talvez reclamássemos menos. Concentre-se no que tem, e não no que falta.

Independentemente de sua condição, você sempre terá algo que o outro não tem. Erga sua face e contemple as vidas ao redor. Há dores além da sua. Ajude alguém. Talvez a cura que tanto almeja esteja ao seu lado, esperando pela caridade que você pode dar.

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Gênesis 7 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 7
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 7 – O Dilúvio foi um grande e impactante marco para a história não apenas da humanidade, mas do próprio planeta e também do Universo. Foi a primeira vez que Deus precisou agir de forma estranha ao Seu gracioso caráter (Isaías 28:21).

Deus não quer que ninguém pereça (2 Pedro 3:9). Entretanto, para não perder tudo, Ele precisa tomar atitudes radicais de vez em quando. Até mesmo nós fazemos isso: quando um saco de laranja apodrece, tiramos as boas e jogamos fora as podres junto com a embalagem.

Apesar de podridão moral, espiritual e social na sociedade de Noé, “durante o tempo da construção da Arca, os homens puderam ser alertados sobre o juízo iminente. Apesar disso, somente Noé e sua família foram salvos. ‘... quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através das águas’ (1Pd 3:20)”, comentou Alexander vom Stei, e então acrescentou:

“O relato do dilúvio é, em primeiro lugar, um relato histórico que narra um acontecimento verídico. Além disso, ele contém muita tipologia. A situação dos seres humanos antes do juízo guarda semelhanças com o período imediatamente anterior ao juízo futuro: ‘Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos’ (Lc 17:27,27)”.

A profecia alega que no tempo do fim, o Dilúvio não seria visto como acontecimento histórico; tal alegação é a base para a rejeição do juízo final e do retorno de Jesus (2 Pedro 3:3-12). Nossa época caracteriza-se por debochados que zombam dos que alegam crer no Dilúvio e na promessa do advento de Cristo. Estamos no fim!

Ao ler atentamente Gênesis 7 nota-se que é um relato histórico, não alegórico. Foi um cataclismo geral, uma catástrofe descomunal. O único lugar de refúgio era a Arca que levou 120 anos para ficar pronta. Foram 120 anos de graça, até fechar a porta da arca.

Fico aqui pensando... quanto tempo de graça Deus está nos concedendo para nos preparar antes do retorno de Cristo. Não sejamos indiferentes, apáticos... estejamos dispostos como Noé... Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 22 de abril de 2025

CARPE DIEM

 Devocional Diário - Descobertas da fé

22 de abril

CARPE DIEM

Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. João 10:10


Em 1989, o filme Sociedade dos Poetas Mortos, estrelado por Robin Williams, tornou-se muito popular entre os jovens. O enredo girava em torno de um professor de literatura que desafiava os costumes de uma escola conservadora. Ele sempre repetia aos alunos o ditado em latim carpe diem, que foi popularizado com o sentido de “aproveite o dia”, inspirando muitos na forma como encaram a vida.

No entanto, especialistas em latim dizem que a frase não significa realmente “aproveite o dia”. Originária das Odes do poeta romano Horácio, escritas há mais de 2 mil anos, a expressão carpe diem é uma metáfora hortícola, que, no contexto do poema, seria algo como “arrancar o dia”, evocando a colheita de frutas ou flores maduras.

A ideia, portanto, seria “colha enquanto há tempo” e não tem nada a ver com um estímulo ao prazer fugaz, obrigando-nos a aproveitá-lo antes que acabe, ou antes que morramos. O sentido é o de ter sabedoria para fazer a coisa certa na hora certa, uma metáfora parecida com aquela usada por Jesus: “É necessário que façamos as obras Daquele que Me enviou enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9:4).

Mas será que os produtores do filme não sabiam disso? Seria essa versão imprecisa uma forma de propagar entre os jovens uma ideia hedonista de culto ao prazer momentâneo? Recentemente, um influenciador disse na internet: “Sou da crença de que a vida é curta demais. Logo, seja o que for que tiver de fazer, faça de uma forma intensa. Não se negue ao prazer. A vida é uma só.”

Não é isso o que a Bíblia diz. A vida neste mundo é de fato curta, mas não é a única. Temos a eternidade à nossa espera. Não há renúncia por Cristo que não valha a pena. Ele mesmo afirmou: “Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo irá preservá-la para a vida eterna” (Jo 12:25). Para quem tem a visão profética da história, as renúncias são comparáveis ao esforço de um atleta cujo foco está na prova, e não nos prazeres momentâneos. Enquanto alguns curtem, outros se dedicam ao treinamento, mas somente aqueles que se esforçam sobem ao pódio com Cristo.

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Gênesis 6 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 6
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 6 – Embora houvesse separação entre duas linhagens vistas até agora em Gênesis, a linhagem do bem e a do mal, neste capítulo acontece um sincretismo entre elas. A religião começa a tornar-se híbrida.

No início do capítulo, explica como o sincretismo religioso acontece: Através de casamentos mistos. Jugo desigual (2 Coríntios 6:14-15). Sendo a família a base da moralidade, Satanás foi criterioso ao atingi-la; o mesmo está fazendo hoje. O texto sagrado nos revela o caminho da mornidão espiritual e do sincretismo religioso. Fique alerta!

O mal avançou tanto que pesou no coração de Deus; o arrependimento de Deus nesse texto implica tristeza, não apenas pelo pecado, mas principalmente porque deveria tomar atitude muito radical para frear a forte maré da maldade; a qual se agigantava para engolir tudo e a todos, visando impedir a profecia de Gênesis 3:15.

Na introdução ao livro de Gênesis na Bíblia do Discípulo, contém afirmação interessante que vale destacá-la no estudo deste capítulo. A nota diz que “o livro de Gênesis tem importância doutrinária especial. Ele explica a entrada do pecado no mundo e os princípios do plano redentor de Deus. Desde o início, a justificação pela fé aparece como a ÚNICA maneira de ser salvo”.

Nisso consiste o chamado de Deus a Noé (Gênesis 6:8). A graça de Deus percorre cada página de nossa história de desgraça. O amor de Deus está presente no cuidado de cada detalhe neste mundo corrompido. Deus conhece cada pessoa, e sabia que podia contar com Noé.

Noé era diferenciado, andava com Deus, consequentemente era “justo e íntegro entre o povo de sua época” (Gênesis 6:9). Ao receber instruções divinas sobre o que iria acontecer e o que deveria fazer, “fez tudo exatamente como Deus lhe tinha ordenado” (Gênesis 6:22).

Deus conhece e cuida dos que andam com Ele. Pedro diz que Deus “não poupou o mundo antigo quando trouxe o Dilúvio sobre aquele povo ímpio, mas preservou Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas” (1 Pedro 2:5).

Deus não faz nada sem avisar (Amós 3:7). Antes da segunda vinda de Cristo, o evangelho “será pregado a todo o mundo”, só “então, virá o fim” (Mateus 24:14). Prepare-se!

Ande com Deus para que Ele possa contar contigo em Seus planos! – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 21 de abril de 2025

21 de abril

 Devocional Diário - Descobertas da fé

21 de abril

JESUS MORREU POR NÓS

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16


Jesus morreu há quase 2 mil anos, quando nem sequer éramos nascidos. Como então podemos dizer que Ele morreu por nossa causa, se nem estávamos neste mundo? A questão é que Jesus não foi apenas um mártir de uma causa política, como Tiradentes, relembrado hoje. Ele nasceu com o objetivo de morrer, pois esse era o preço exigido por nossa salvação.

Tudo começou no dia em que Adão e Eva comeram do fruto proibido por Deus e, com isso, trouxeram o sofrimento para a humanidade. A partir daquele dia, a raça humana estaria condenada. A lei de Deus era clara: quem comesse do fruto proibido morreria para sempre. É evidente que não fomos nós que comemos do fruto, mas herdamos as consequências do erro de nossos primeiros pais.

Agora, não se apresse em resumir tudo a um folclore vulgarmente chamado de “estória da maçã”. Por trás do fruto proibido, há algo muito mais significativo, do qual o ato de desobediência se tornou um sinal emblemático. Ignorar isso e ver o Gênesis como uma alegoria é desmentir
o próprio Jesus, que veio salvar aqueles que estavam condenados em Adão.

Pelos diálogos com Deus reproduzidos em Gênesis 3, podemos dizer que houve um arrependimento sincero por parte do casal transgressor. Porém, Deus não poderia ignorar a realidade legal do ocorrido. Sua lei havia sido quebrada, e a morte deveria ser a consequência.

No entanto, sendo um Pai de amor, Deus não podia deixar a humanidade na miséria eterna. Por coerência com Seu próprio caráter, Ele não alterou a lei, mas sofreu a penalidade no lugar daqueles que deveriam morrer. Foi por isso que, no tempo determinado pela profecia bíblica, Jesus, o Filho de Deus, veio à Terra para morrer em nosso lugar.

Ainda enfrentamos algumas consequências do erro de Adão: dor, envelhecimento e morte. Mas o caos não durará para sempre. O sacrifício de Cristo legou a essas misérias um caráter temporário. Se você crê em Deus, tudo de ruim que já experimentou um dia passará, e tudo de bom que desfrutou será apenas uma degustação do banquete que ainda está por vir. Essa é a promessa de Deus.

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Gênesis 5 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 5
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 5 – O capítulo anterior revelou a existência de duas linhagens: A de Caim e a de Sete. O ato satânico de Caim que parecia o fim do bem foi revertido com o nascimento de Sete.

Provavelmente, Caim casou-se com uma de suas irmãs, Adão e Eva tiveram dezenas de filhos e filhas (Gênesis 5:4). O sinal que Deus colocara em Caim visava protegê-lo da morte de quem quer o encontrasse; graciosamente preservado com vida, ele gerou Enoque. De sua linhagem surgiu o pecado da poligamia e desenvolveu-se a violência e a vingança.

Visando preencher o vazio que cabe somente a Deus, a família de Caim criou várias atividades. Assim surgiu o desenvolvimento cultural, político e econômico. Os primeiros construtores, músicos e fazendeiros surgiram ao procurarem sentido na vida sem Deus; sentido este que só existe quando Deus está no centro da existência (Gênesis 4:17-27).

Da família de Sete surgem aqueles que, em contraste com aqueles que buscam sentido nas coisas materialistas e ilusórias deste mundo, descobrem a verdadeira satisfação do coração no ato de invocar o nome do Senhor (Gênesis 4:25-26).

No capítulo 5 continua a estratégia divina de restaurar o estrago operado pelo pecado. Os seres humanos foram criados à imagem e semelhança de Deus para relacionar-se com Ele. Foram abençoados por Ele, e não será o pecado que vai arruinar para sempre as nobres intenções de Deus.

Deus deixa de lado a linhagem de Caim e foca na linhagem de Sete. O que importa para Deus não são os bens materiais, fama, sucesso e prosperidade neste mundo, mas buscar a Sua presença. Ele almeja nosso relacionamento que passou por uma ruptura com a entrada do pecado.

Enfim, a genealogia de Caim termina em maldição, a de Sete apresenta a progressão da promessa messiânica. Ambas as genealogias possuem nomes iguais, Enoque e Lameque (Gênesis 4:17-18; 5:21-25), embora o caráter deles sejam contrastantes. Enoque, sétimo da linhagem de Sete, anda com Deus; já Lameque, sétimo da linhagem de Caim, é bígamo, vingativo, assassino e violento. “A linhagem de Caim leva ao juízo; a linhagem de Sete, à Salvação” (Bruce K. Waltke).

No tempo do fim, duas gerações contrastantes existirão: Uma apegada ao pecado, outra apegada ao Salvador do pecado! Qual é tua escolha? – Heber Toth Armí.

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domingo, 20 de abril de 2025

RESSURREIÇÃO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

20 de abril

RESSURREIÇÃO

Lembre-se de Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho. 2 Timóteo 2:8

A ressurreição de Jesus era o maior argumento para os primeiros cristãos, que procuravam mostrar que Ele era o rei messiânico prometido por Deus. “Se Cristo não ressuscitou”, escreveu Paulo, “é vã a fé que vocês têm” (1Co 15:17).

Embora sejamos salvos pela morte de Cristo na cruz, a ressurreição é o que garante a sua eficácia: “Se com a boca você confessar Jesus como Senhor e em seu coração crer que Deus O ressuscitou dentre os mortos, você será salvo” (Rm 10:9). Mas em que sentido Sua ressurreição era o principal argumento de que Ele era o Messias?

Primeiramente, por um motivo bíblico. Deus havia prometido enviar um Rei, descendente de Davi, que edificaria o templo e cujo reino nunca teria fim (2Sm 7:12-16). Salomão cumpriu a primeira parte da profecia, mas, uma vez que ele e seus descendentes tinham morrido, como ficaria
a promessa de que o trono de Davi não teria fim? Um rei não pode reinar para sempre se estiver morto!

Além disso, como o Messias poderia garantir a ressurreição de todos, no último dia, se Ele mesmo fosse vencido pela morte? Portanto, era imprescindível que o Messias morresse, para cumprir Isaías 53, e ressuscitasse para dar prosseguimento a Daniel 12:1 e 2.

Embora a ressurreição seja um tema raro nos Manuscritos do Mar Morto, ela aparece em textos-chave, como 4Q521, que diz: “Os céus e a terra ouvirão seu Messias, e ninguém neles se desviará dos mandamentos dos santos. […] E o Senhor realizará coisas gloriosas como nunca […]. Pois Ele curará os feridos, ressuscitará os mortos e trará boas-novas aos pobres.”

No mundo pagão também havia uma expectativa quanto à vinda de um rei salvador. O imperador Augusto, por exemplo, afirmava ser o filho de Deus, escolhido para governar com autoridade divina. Seu nascimento foi chamado de “evangelho” pelos biógrafos romanos da época.

O problema era que todos esses pretendentes messiânicos, judeus ou não, provaram ser falsos no dia em que morreram. Por isso, mais do que qualquer grandioso feito, a ressurreição de Jesus é a maior prova de que Ele é o verdadeiro Filho de Deus, capaz de aniquilar a morte e o sofrimento.

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Gênesis 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica - Gênesis 4
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 4 – Os efeitos do pecado se multiplicaram rapidamente. A frieza espiritual e suas consequências são logo percebidas neste capítulo.

Após você ler o relato bíblico, te convido a uma reflexão.

• Por que Deus aceitou a oferta de Abel e não o fruto do suado esforço e trabalho de Caim?
• Seria Deus arbitrário demonstrando aceitação por um e rejeição por outro?
• Em Levítico 23:10-11 Deus revela interesse nos frutos da terra como forma de aceitar Seu povo, então, por que rejeitou os frutos de Caim?
• Seria predestinação?

O que realmente importa é: No que consistia a questão da desaprovação de Deus à adoração de Caim?

Ao lermos o texto com pressupostos equivocados, julgaremos mal o caráter justo e gracioso de Deus. Embora sejam sucintos os primeiros capítulos da história humana, a revelação desvenda mistérios, não os cria. Observe:

Após o pecado, o Éden não foi imediatamente retirado do planeta; pois, ao afastar-se de Deus, Caim foi ao lado leste dele (Gênesis 4:16). Subtende-se, então, que Adão compartilhara a triste história de sua vida aos filhos e revelara a providência divina para a tragédia do pecado expressa em Gênesis 3:15, 21.

Do contrário, não haveria sentido algum de Deus indagar a Caim: “Se você fizer o bem, não será aceito?” (Gênesis 4:7) caso ele desconhecesse o que era certo.

O problema foi que a ação contrária à instrução caracterizou desobediência e rebelião de Caim, o qual se apresentou “perante Deus com murmuração e incredulidade com respeito ao sacrifício prometido e necessidade de ofertas sacrificais. Sua oferta não expressava arrependimento pelo pecado”; portanto, “Caim não foi vítima de um intuito arbitrário. Um irmão não fora eleito para ser aceito por Deus, e outro para ser rejeitado. Abel escolheu a fé e a obediência; Caim, a incredulidade e a rebeldia. Nisto consistia toda a questão” (Ellen White).

Toda a história de Caim foi corrupta (Gênesis 4:17-24). Somente surgiu um raio de esperança com o terceiro filho de Adão e Eva: Sete, com seu filho Enos (Gênesis 4:25-26). Reavivemo-nos como Sete e Enos nestes dias de frieza espiritual.

Quem deseja verdadeira espiritualidade em meio a tantas formas de religiosidade, a revelação é clara: “Não sejamos como Caim, que pertencia ao Maligno e matou seu irmão” (1 João 3:12) – Heber Toth Armí.

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sábado, 19 de abril de 2025

SINGULARIDADE DA CRUZ

 Devocional Diário - Descobertas da fé

19 de abril

A SINGULARIDADE DA CRUZ

Ele Se humilhou, tornando-Se obediente até a morte, e morte de cruz. Filipenses 2:8

Muitas pessoas, ao relembrar a morte de Cristo, acentuam Seu sofrimento físico: os pregos nas mãos, os espinhos na fronte e as costas feridas. No entanto, apesar dessa realidade, esse não foi o cerne de Sua dor.

Qual seria a singularidade da cruz de Cristo se milhões de pessoas também tivessem morrido com requintes de crueldade? Sabemos que 6 mil homens foram crucificados de uma só vez na Via Ápia, em Roma. Em outra ocasião, 800 fariseus foram pendurados na cruz por ordem de Alexandre Janeu, líder dos asmoneus. Para aumentar a tortura, ele mandou matar as mulheres e os filhos diante dos condenados, enquanto estes agonizavam.

Em um único momento, o general romano Quintilius Varus crucificou mais de 2 mil pessoas nos arredores de Jerusalém. Mais tarde, durante a destruição do templo no ano 70 d.C., Tito mandou crucificar 500 judeus por dia, todos de frente para as muralhas, a fim de forçar a rendição dos rebeldes.

Diante desses números impressionantes, é difícil destacar uma singularidade no sofrimento de Jesus. Por isso, apesar da intensa dor física que Ele suportou, esse não foi o cerne de Sua angústia. Sua grande dor foi a ruptura com o Pai. Hebreus 2:9 diz que Jesus experimentou a morte por todas as pessoas. Ou seja, o destino que estava reservado à toda a humanidade pecadora foi dado ao inocente Filho de Deus. Você já pensou no que isso significa?

Sempre me chamou atenção que Moisés tenha representado a crucifixão de Cristo com uma serpente pendurada em um mastro (Nm 21). Ora, a serpente é símbolo de Satanás; como poderia então representar o Cordeiro? A única explicação é que, na cruz, Cristo não foi poupado e Sua
dor não foi amenizada por ser o Filho de Deus. Ele deveria morrer em nosso lugar, por isso sofreu a ira do Pai na mesma intensidade que o diabo e seus anjos enfrentariam se estivessem ali.

A mesma angústia dos que estarão no lago de fogo e enxofre foi sentida por Cristo, com a diferença de que Ele não merecia morrer. Foi por amor a nós que Ele padeceu. Diante da separação do Pai, a dor física se tornou um detalhe. A cruz foi apenas o registro histórico de um sofrimento ainda maior que nos deu a chance de sermos salvos. Como não amar Alguém que nos amou tanto?

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Gênesis 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica - Gênesis 3
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 3 – Esse texto nos conta sobre a maior tragédia humana. Este capítulo nos revela por que não estamos num jardim, onde originalmente Deus colocara a humanidade. Ele mostra como o maravilhoso plano de Deus para nós foi arruinado. Ele explica a origem da dor, do sofrimento, da humilhação, da morte; e também da esperança!

Analisando atentamente este texto em seu contexto, entendemos que Moisés intentava mostrar aos sofredores israelitas que a angústia deles na escravidão egípcia não se dava pela inexistência de Deus, mas pela existência do pecado. E, que a existência do pecado, não se deu pelo fato de que Deus não cuidou bem do que criou, mas pela negligência de nossos primeiros pais.

Desde que o homem e a mulher optaram por confiar em suas próprias conclusões, Deus Se mostrou amoroso por trás de cada acontecimento e de cada capítulo da história humana, almejando reverter a situação. Apesar da porta do mundo ter sido aberta para o pecado e todo seu pacote de desgraça resultando em terríveis calamidades e angústias, Deus está conduzindo à história mundial a um fim glorioso.

Em meio ao medo, vergonha e desespero humanos veio Deus com a solução que eliminaria a morte e todas consequências funestas do pecado. Quando o futuro parecia escuro e incerto, Deus apresentou a primeira e mais importante profecia de toda a Bíblia. Em Gênesis 3:15 Deus revela que O descendente da mulher (Jesus) pagaria altíssimo preço a fim de cobrir a culpa do pecador com a justiça divina, assim como Deus cobriu os dois transgressores com peles de animais (Gênesis 3:19).

Na pior desgraça humana, percebemos a maior graça divina. Os desobedientes que deveriam morrer no dia em que comessem do fruto proibido, não morreram – animais inocentes morreram no lugar deles. Contudo, os pecadores sentiram a morte na pele ao serem revestidos com peles de animais mortos. A morte de Jesus pagaria o resgate da humanidade.

Assim foi revelado o evangelho, as boas notícias de que o mal não existirá eternamente. Em breve a cabeça do autor do pecado será esmagada por Quem já foi ferido na cruz (Romanos 16:20).

Através de Jesus, o desespero se transforma em esperança, a incerteza quanto ao futuro se transforma em certeza de vitória! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 18 de abril de 2025

A REALEZA DE JESUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

18 de abril

A REALEZA DE JESUS

Por cima da cabeça de Jesus puseram por escrito a acusação contra Ele: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus.” Mateus 27:37

Ao decretar a morte de Cristo, Pilatos O acusou de ser o rei dos judeus. Os sacerdotes pediram para que mudasse a sentença para “Ele disse: Sou o rei dos judeus” a fim de que ficasse claro que não reconheciam Sua realeza. Pilatos apenas respondeu de modo lacônico: “O que escrevi escrevi” (Jo 19:22), e a frase não foi alterada.

O objeto da discórdia era uma tabuleta de madeira comumente usada pelos romanos, onde se escrevia a condenação de um preso, para que todos soubessem qual crime ele tinha cometido. A sentença era escrita com giz para que a tabuleta fosse reaproveitada, e quem ficava encarregado disso era o tabellarius, um funcionário imperial que também deveria colocar a tábua no pescoço do condenado. Da palavra tabellarius vem o termo tabelião, que usamos até hoje para nos referirmos ao responsável por atos jurídicos em um cartório. Originalmente, o tabelião era o que escrevia a sentença em uma tábua acusatória.

Vem de João o detalhe de que a tabuleta foi ordenada por Pilatos ou, quem sabe, escrita diretamente por ele. O fato de ela ter sido colocada no alto da cruz, e não no pescoço de Cristo, pode ser um indicativo de que o governador romano queria humilhar os sacerdotes que o tinham forçado publicamente a crucificar Jesus, mesmo contra sua vontade e contra os insistentes pedidos de sua esposa. Esse episódio é contado pelos quatro evangelistas, e cada um oferece um detalhe a mais.

Marcos diz apenas que uma inscrição acusatória foi feita com os dizeres “O Rei dos Judeus”. Mateus acrescenta que ela foi colocada na cruz logo acima da cabeça de Cristo, e Lucas revela que foi escrita em três idiomas: latim, hebraico e grego, ou seja, nas principais línguas, para que todos entendessem o que estava escrito. Jerusalém estava repleta de peregrinos vindos de todas as partes do império por causa da festa da Páscoa, e foi justamente em meio à celebração da liberdade que Jesus entregou Sua vida por nós.

Ora, se até mesmo um homem pagão como Pilatos reconheceu, ainda que inconscientemente, a realeza de Cristo, não deveríamos nós, que dizemos ser Seus súditos, fazer o mesmo com mais fervor e devoção? O Rei dos judeus é também o Rei de sua vida?

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Gênesis 2 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 2
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 2 – O livro de Gênesis revela quem somos em um mundo com muitas vozes tentando nos diminuir, humilhar e nos tirar a dignidade concedida por Deus. Os versículos 7 e 22 deste capítulo nos informam que fomos criados por Deus, modelados por Suas próprias mãos.

Moisés se aproximou dos escravos israelitas no Egito e apresentou seu novo livro: Gênesis. Talvez Gênesis seja ainda mais necessário a nós nestes últimos dias do que o foi para seu primeiro público alvo. Gênesis revela nossa nobre origem quando estamos submergido numa sociedade que debate ideias degradantes procurando obstruir os princípios divinos que nos dão valor e sentindo à vida.

Gênesis 2 mostra que Deus pensou em tudo visando proporcionar o maior bem e felicidade às  pessoas  O representariam no mundo recém criado. Inspirado por Deus, Moisés nos mostra com maestria que os seres humanos são frutos do plano de um Deus de amor, idealizado e originado em Seu coração, criados por Suas próprias mãos; ou seja, não somos resultados de um caos, uma explosão evolutiva ou um desenvolvimento melhorado de uma criatura inferior.

Gênesis 2 revela que originalmente os humanos foram colocados num jardim perfeito plantado por Deus. Os filhos de Abraão não foram criados para serem escravos, nem para serem humilhados nos fornos de tijolos, amassando barro na escravidão, tratados pior do que tratam animais. Com Gênesis, Deus almeja apresentar o valor da humanidade.

O número 7 é especial para Deus. Gênesis 1:1 possui 7 palavras no hebraico. Gênesis 2:2 contém 2X7 palavras, ou seja, 14 palavras. O capítulo 2 encerra um ciclo de 7 parágrafos do relato de nossa origem falando do sétimo dia da criação.

No sexto dia, Deus havia criado os animais terrestres, o homem e a mulher. Havia plantado um jardim para o casal, ministrara o primeiro casamento e presenteado Seu jardim aos noivos recém-casados. O sétimo dia da criação de Deus era o primeiro dia inteiro do primeiro casal da história. A lua-de-mel foi uma viagem espetacular com Deus apresentando Sua criação!

Esse dia especial foi o sábado: O dia em que Deus parou de criar para dedicar a Seus filhos. Deus ainda anseia por esse relacionamento especial para o qual fomos criados. Devemos ansiar por esse relacionamento também.

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 17 de abril de 2025

TRAIÇÃO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

17 de abril

TRAIÇÃO

Ele disse: “Quanto me darão para que eu O entregue a vocês?” E pagaram-lhe trinta moedas de prata. Mateus 26:15


Na Bíblia, encontramos a aliança entre Salomão e Hirão, rei de Tiro. Foi de lá que vieram insumos, como os cedros do Líbano, e especialistas que edificaram o templo em Jerusalém (1Rs 5).

Contudo, mais tarde, Tiro se uniu aos inimigos de Israel, apoiando a investida de Nabucodonosor contra Jerusalém e zombando dos judeus ao saber da destruição do templo que eles mesmos ajudaram a construir. Foi nesse contexto que Ezequiel fez duras profecias contra Tiro, comparando seu rei a Satanás (Ez 26:1–28:19).

Outros profetas também condenaram a cidade, que se tornou símbolo de impiedade e violência (cf. Is 23; Jl 3:4-8). Tiro ficou conhecida por construir sua riqueza explorando povos vizinhos, sendo descrita como um lugar cheio de comerciantes inescrupulosos, idolatria e imoralidade.

Apesar disso, o sheqel ou siclo de Tiro se tornou a única moeda oficialmente aceita como oferta no templo em Jerusalém. Pela lei de Moisés (Êx 30:11-16), os israelitas de 20 anos para cima deveriam pagar voluntariamente meio siclo de prata (6,87 gramas) como imposto do santuário.

Assim, com a invenção da moeda pelos lídios, o sheqel de Tiro foi escolhido pelos sacerdotes por ser a única com um percentual de prata superior a 95%. Pelo seu peso, 1 sheqel dava para pagar o imposto de duas pessoas, facilitando muito o trabalho dos cambistas.

No anverso, o sheqel trazia a cabeça laureada de Melqart-Herakles (uma divindade pagã), e, no verso, uma águia. Essas moedas foram cunhadas entre 126 e 18 a.C. No entanto, quando Roma proibiu sua cunhagem em Tiro, elas passaram a ser feitas provavelmente perto de Jerusalém. Nessa nova série, os judeus propositalmente danificavam a imagem de Melqart e da águia para que o uso da moeda não infringisse o mandamento que diz “não faça para você imagem de escultura” (Êx 20:3, 4). Em outras palavras, os judeus também tinham um “jeitinho” de driblar a lei.

Foram 30 sheqalim de Tiro que Judas ganhou para entregar Jesus. Já pensou no que isso significa? Jesus foi trocado por moedas ofertadas na casa do Senhor. Assim é a religião sem piedade. Ela trai a Deus com aquilo que supostamente deveria honrá-Lo.

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Gênesis 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 1
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 1 – Começamos o estudo do primeiro livro da Torá e da Bíblia cristã. É o primeiro dos 66 livros inspirados por Deus, o qual possui 50 capítulos e 1534 versículos. Representando 6,85% do Antigo Testamento, Gênesis é o segundo maior livro da Bíblia – perdendo apenas para Jeremias.

Moisés escreveu Gênesis após ter escrito o livro de Jó. Depois de sair do Egito com 40 anos, foi ao deserto de Midiã pastorear as ovelhas de Jetro; ali teve tempo suficiente para meditar, refletir e então, inspirado pelo Espírito Santo, escrever seu primeiro livro: Jó.

Numa época em que a escrita ainda era embrionária e poucos sabiam ler e escrever, Deus permitiu que Moisés recebesse a melhor formação educacional da época, conhecer bem as letras e a literatura para então fazer dele o primeiro escritor bíblico.

Isso mostra que Deus usa pessoas intelectuais. Ele anseia que Seus servos estudem; que se preparem ao máximo para alcançar altos patamares do conhecimento, tornando-se mais bem preparados para atuarem em Sua causa. Paulo, que escreveu mais da metade do Novo Testamento, é outro exemplo de como Deus precisa das pessoas cultas, Ele aprecia indivíduos consagrados ao estudo. Nestes últimos dias precisamos de mais pessoas como Moisés e Paulo na obra de Deus!

O propósito divino com Gênesis visava mostrar ao povo humilhado na escravidão egípcia suas reais origens. Partindo do geral para o particular, Moisés falou da gênesi (origem) do Céu e da Terra, chegando ao ápice da revelação: Os filhos de Abraão no Egito.

De certa forma, todos estamos no Egito espiritual, sofrendo diversas formas de humilhação, carecendo de libertação. Deste modo, o ponto de partida do cristianismo não é Mateus 1:1, é Gênesis 1:1. Pois, o que se acredita sobre a origem do Universo determina nossas crenças sobre estilo de vida e nosso destino. Sem compreender Gênesis 1 não é possível entender Mateus 1 corretamente. Não há como assimilar o Salvador sem entender que Jesus é também o nosso Criador.

O primeiro capítulo mostra um Deus organizado, evidente em cada dia da criação. Em síntese, mostra que o ser humano não veio do acaso, sem planejamento. Você tem valor para Deus. Você é importante para Deus. Ele criou o ser humano à Sua imagem e semelhança! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 16 de abril de 2025

CRUCIFICADOS COM CRISTO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

16 de abril

CRUCIFICADOS COM CRISTO

Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. Gálatas 2:19, 20


Todos os movimentos sociais, sejam religiosos, políticos ou esportivos, são caracterizados pelo uso de um símbolo que os identifica perante a sociedade. Os judeus são identificados pela estrela de Davi; os muçulmanos, pela lua crescente; e os cristãos, pela cruz. Mas você sabia que existem pelo menos 385 tipos diferentes de cruzes? Quem traz essa informação é a Enciclopédia Heráldica, editada por William Berry. Nela, o autor explica que a maioria dessas cruzes é posterior à época de Cristo e não tem nenhum significado especial a não ser como emblema de família.

No entanto, mesmo nos tempos romanos, havia diferentes tipos de cruzes. Sêneca, que foi advogado em Roma e tutor do sanguinário Nero, descreveu uma cena horrível de pessoas crucificadas em Roma que ele mesmo presenciou: “Lá eu vi cruzes, não apenas de uma forma, mas de várias, diferentemente planejadas para diferentes pessoas. Alguns penduravam suas vítimas com a cabeça para baixo, enquanto outros pregavam suas partes íntimas, outros ainda estendiam os braços [da vítima] sobre o patibulum” (De Consolatione ad Marciam 20.3).

O patibulum era um poste horizontal que cruzava sobre outro em posição vertical, chamado stipes, de modo que o condenado ficasse na posição de um “T”. Embora o modelo pudesse variar um pouco, dificilmente os romanos fugiam dessa forma de crucifixão, exceto em casos específicos nos quais uma quantidade muito grande de condenados era morta de uma só vez, como ocorreu na destruição de Jerusalém, quando começaram a pregar pessoas em árvores por não terem mais cruzes suficientes para tantos condenados.

É muito importante estudar esses detalhes para termos uma compreensão histórica de como deve ter sido a morte do Filho de Deus. Contudo, de nada valerão essas informações se não estivermos dispostos a ser crucificados com Cristo. Isso significa priorizar a vontade de Deus em vez da nossa, aceitar o sofrimento como parte da carreira cristã e permitir que nosso eu morra para que Cristo viva em nós. Sem essa disposição por parte daqueles que creem, a história da cruz não passará de um evento histórico que é interessante, mas não salva ninguém.

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Apocalipse 22 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 22
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 22 – Há algo profundamente comovente e urgentemente pessoal nas últimas páginas da Bíblia. Quando olhamos com olhos espirituais, discernimos que o Apocalipse não é meramente um catálogo de juízos, símbolos misteriosos e catástrofes iminentes, ele é, acima de tudo, uma mensagem de amor e apelo do coração de Deus à humanidade. É a voz do Salvador, chamando cada homem, mulher e jovem a uma decisão eterna.

Desde os primeiros versículos, Apocalipse se apresenta como revelação de Jesus Cristo (Apocalipse 1:1) – não é, primariamente, a revelação do anticristo, das pragas, etc. É a revelação de Jesus – Seu caráter, Sua justiça, Sua misericórdia/graça e Seu plano para restaurar todas as coisas (Apocalipse 22:1-7,12, 20-21).

O livro revela também um grande conflito universal; porém, como um Pastor amoroso, Deus não nos deixa como expectadores passivos dessa luta. Ele nos convida a tomar parte – a escolher de que lado estaremos (Apocalipse 22:10-11, 12-16, 18-19). Por isso o Apocalipse é cheio de apelos; note:

• “Aquele que tem ouvidos, ouça...” (Apocalipse 2-3).
• “Temam a Deus e glorifiquem-nO...” (Apocalipse 14:7).
• “Saiam dela, vocês, povo meu...” (Apocalipse 18:4).

Chegamos então ao capítulo final – Apocalipse 22 – onde o tom do livro se intensifica em ternura e urgência. A visão da Nova Jerusalém e do rio da vida é mais que uma descrição futura; é uma promessa viva que pulsa no coração de Deus. Mas, ao lado dessa promessa, está o mais emocionante apelo de toda a Escritura:

• “O Espírito e a noiva dizem: ‘Vem!’ E todo aquele que ouvir diga: ‘Vem’. Quem tiver sede venha; e quem quiser beba da água da vida” (Apocalipse 22:17).

“O livro de Apocalipse é o livro da decisão. Deus, de um lado chamando através do Cordeiro. De outro, o inimigo de Deus congregando as pessoas que consegue enganar, seduzir ou coagir. Deus reúne Seus filhos no Monte Sião. O Diabo congrega seus seguidores no vale do Armagedom. Subir o monte muitas vezes demanda renúncia e dor, enquanto que para descer ao vale não precisa fazer nenhum esforço. Talvez por isso, multidões e multidões se congregam no vale... O Apocalipse é o livro catalisador. Depois de estudado, você não pode permanecer neutro. Ninguém pode...” (Alejandro Bullón).

Enfim, Apocalipse é o clamor de um Deus apaixonado! Como responderemos? – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 15 de abril de 2025

O CAIXÃO DE CAIFÁS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

15 de abril

O CAIXÃO DE CAIFÁS

No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, [...] sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, a palavra de Deus veio a João, filho de Zacarias, no deserto. Lucas 3:1, 2

Durante o ministério de Jesus, dois homens compartilhavam o ofício de sumo sacerdote em Jerusalém: Anás e Caifás (ver Lc 3:1-3). Ambos são mencionados pelo historiador judeu do primeiro século, Flávio Josefo, que se refere ao segundo como José Caifás. Talvez esse fosse seu nome completo.

Caifás esteve particularmente envolvido no julgamento de Jesus, sendo Seu principal inimigo. Com a decisão de Pilatos, a condenação de Cristo deve ter sido seu grande triunfo. Imagino Caifás recebendo os cumprimentos de seus correligionários enquanto se apressa para comer o cordeiro pascal, algo que não teria feito na noite anterior, talvez por estar envolvido na prisão do Nazareno.

Mas, como disse alguém de modo redundante: “A história não acaba enquanto não termina.” Em 1990, trabalhadores encontraram acidentalmente uma cavidade funerária enquanto pavimentavam uma estrada perto de Abu Tor, nos arredores de Jerusalém. Dentro dela, havia algumas
caixas de pedra, conhecidas como ossários.

Vale lembrar que, durante o 1o século, os corpos dos mortos eram lavados, perfumados e, em seguida, enrolados em panos antes de serem colocados em uma cavidade esculpida na rocha calcária, formando uma espécie de câmara funerária. Então, uma pesada pedra lacrava a entrada, e,
somente quando o corpo da pessoa falecida se decompunha, os ossos eram recolhidos e colocados em uma caixa desse tipo, permitindo assim que o mesmo túmulo abrigasse outro indivíduo.

Os arqueólogos que examinaram a descoberta perceberam que um dos ossários, belamente ornamentado, estava inscrito com palavras aramaicas: “José bar Caifás”, o nome do inimigo de Cristo, conforme mencionado por Flávio Josefo! A caixa continha os restos mortais de Caifás.

No entanto, por mais que os arqueólogos procurem, nenhum deles jamais encontrará o ossuário de Cristo. Seu túmulo ficou vazio em pouco tempo, pois Ele ressuscitou, e Seu êxito é a certeza da nossa vitória. Portanto, não desanime diante da momentânea alegria daqueles que o prejudicam; Deus ainda não concluiu o enredo de sua vida.

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DECISÕES

  Devocional Diário - Descobertas da fé 30 de abril DECISÕES Então Judas, atirando as moedas de prata para dentro do templo, retirou-se e s...