Mostrando postagens com marcador Filho Pródigo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Filho Pródigo. Mostrar todas as postagens

sábado, 12 de agosto de 2023

O PODER DAS DECISÕES

 Meditação Diária

12 de agosto

O PODER DAS DECISÕES

Então, caindo em si, disse: “[...] Vou me arrumar [e] voltar para o meu pai.” Lucas 15:17, 18


Deus criou o ser humano à Sua imagem e semelhança. Isso incluiu a capacidade de tomar as próprias decisões. Fomos criados com diversas faculdades mentais: discernimento, raciocínio, memória, percepção, força de vontade, intuição e imaginação. No dia a dia, também somos influenciados por muitos fatores. Com base nisso, fazemos nossas escolhas e nos tornamos responsáveis por elas. 

Algumas decisões são bastante simples. Nós as repetimos todos os dias. Por causa disso, chega o momento em que não gastamos mais energia para pensar e decidir. Entramos no modo automático. Também há decisões que envolvem questões maiores, que afetam toda a nossa existência. Para decidir temos que pensar por mais tempo, pesar as evidências e levar em conta tudo que está envolvido. Pode ser necessário pedir conselho a gente mais experiente ou especializada.

Na Bíblia, diversas narrativas enfocam decisões tomadas pelos personagens e suas consequências. Uma delas é a parábola do filho pródigo (Lc 15:11-32). No início da história, ele está em sua casa, vivendo com a família. Nada lhe falta. Então ele toma a primeira decisão: sair de casa, afastar-se de seu pai e viver como bem lhe agradasse. Ele pediu a parte que lhe cabia na herança, e o pai lhe deu. Então, “ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá desperdiçou todos os seus bens, vivendo de forma desenfreada”. Tempos depois vieram as consequências: não havia mais dinheiro, comida ou amigos. Estava sujo, esfomeado e só. Um miserável.

Um dia, pensando na escolha que fizera, comparando o presente com o passado, ele tomou uma nova decisão: “Vou me arrumar, voltar para o meu pai e lhe dizer: Pai, pequei […]; já não sou digno […]; trate-me como um dos seus trabalhadores.” A boa acolhida por parte do pai e tudo de bom que passou a acontecer em sua vida ocorreu após a decisão de voltar. Hoje, com uma boa decisão, tudo pode mudar. Peça a Deus que ajude você a tomar a decisão correta e a realizar o que foi decidido com a bênção Dele.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-poder-das-decisoes/
https://youtu.be/UwMEWvIKQm8

terça-feira, 30 de março de 2021

Filho pródigo

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Terça-feira, 30 de março

Filho pródigo

E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. Lucas 15:20

Lucas 15 é a seção dos achados e perdidos da Bíblia. Ali estão três parábolas que mostram a busca incessante de Deus: a ovelha perdida, a dracma perdida e o filho pródigo. A história do filho pródigo é a maior e mais tocante das três. Aliás, poderíamos facilmente chamá-la de parábola do pai amoroso. Para entendê-la melhor, vamos analisar duas perguntas aparentemente óbvias.

A primeira é: Se o pai era tão bom, por que o filho decidiu sair de casa?

Saiu porque tinha liberdade para sair. Deus nos criou livres e, embora nossas escolhas possam machucar Seu coração, Ele continua a respeitar nosso livre-arbítrio.

Saiu porque se cansou da rotina do lar. O filho estava aborrecido com o mundo tranquilo da fazenda. Olhava com desprezo a vida monótona de agricultor e considerava sua vida uma prisão. Para ele, tudo ali era sem graça. Queria mais agitação.

Saiu porque queria conhecer o desconhecido. Talvez tenha ido para alguma cidade grande da época em busca de diversão e liberdade. Desejando o desconhecido, destruiu o que era conhecido: sua família.

Ainda podemos perguntar: Se o filho queria tanto sair, por que depois quis voltar?

Voltou porque tinha liberdade para isso. No plano da redenção, Deus sempre busca salvar o ser humano. Ninguém foi tão longe que não possa voltar nem é tão pecador que não possa ser aceito novamente por Deus.

Voltou porque sentiu saudade. A saudade é um instrumento do Espírito Santo que nos faz lembrar a felicidade que temos ao lado de Deus. O filho se lembrou dos dias felizes de sua infância e adolescência.

Voltou porque precisava ser perdoado. O filho sabia que havia magoado profundamente o pai. Precisava acertar as contas.

Quanto a você, esteja certo de que “Cristo jamais abandonará a pessoa por quem Ele morreu. A pessoa poderá deixá-Lo e ser vencida pela tentação; ­Cristo, porém, jamais Se desvia daquele por quem pagou o resgate com a própria vida” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 118, 119). Qualquer pessoa pode ter um novo começo, uma nova oportunidade. O importante é correr para os braços do Pai.

Erton Köhler, 7/4/2019

terça-feira, 19 de maio de 2020

O “JUSTO” CARRANCUDO

MEDITAÇÃO DIÁRIA

19 de maio
O “JUSTO” CARRANCUDO

Olha! Todos esses anos tenho trabalhado como um escravo ao teu, serviço e nunca desobedeci às tuas ordens. Lucas 15:29, NVI

Certo homem muito influente na comunidade de fé caiu em pecado. O impacto foi tremendo! Os irmãos ficaram perplexos, mas expressavam o desejo de que logo ele fosse restaurado. Depois de alguns meses, a reação de alguns quando o pecador decidiu voltar foi surpreendente! Nem todos acreditavam na mudança e achavam que as provas de reconversão eram insuficientes. Felizmente, o homem foi reintegrado.

Sempre há pessoas com critérios particulares de justiça no trato com pecadores. Muitas vezes, sentindo-se superiores à luz dos próprios feitos, olham com desprezo aqueles que devem ser alvo do amor e da misericórdia. Na parábola, o filho mais velho personifica esse comportamento, semelhante ao que demonstravam os líderes religiosos daquele tempo para com as pessoas carentes de ver um raio de luz da graça perdoadora. É a carranca da justificação própria e do perfeccionismo legalista em contraste com o sorriso da graça em festa.

Se a reivindicação de sua parte na herança, feita pelo filho mais novo, era uma ofensa equivalente a dizer ao pai: “Eu desejava que você estivesse morto”, não menos cruel foi a atitude do filho mais velho, recusando-se a participar da festa para o irmão e discutindo com o pai diante dos convidados. Na cultura oriental, o respeito ao pai era fundamental. Além disso, segundo as regras de hospitalidade prevalecentes, talvez a aldeia inteira tivesse recebido convite. Ao filho mais velho cabia unir-se aos demais familiares nas boas-vindas aos convidados.

Contudo, tendo trabalhado esperando ganhar o favor do pai e da comunidade, se empenhado em obter o reconhecimento moral e se sentindo preterido, optou por desnudar seu lado egoísta e cheio de justiça própria. Ele não sabia apreciar a graça que busca, espera, recebe, abraça e restaura. Ao sair à sua procura, o pai ouviu a amarga contestação. E explicou que ele também podia ter tudo o que era da família, “como concessões imerecidas do amor”, não como pagamento pelos serviços prestados (Ellen White, Parábolas de Jesus, p. 210).

Quem quer que tendo deixado o lar e para ele voltado arrependido é nosso irmão, filho do mesmo Pai. Parafraseando a escritora Carolyn Arends, ser motivo de uma festa promovida pela graça, para celebrar o retorno de alguém à casa do Pai, é um privilégio. Ser convidado a preparar e participar do banquete e do acolhimento ao pródigo é um presente de valor igual. Sob hipótese nenhuma o recuse!

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

domingo, 17 de maio de 2020

O CHIQUEIRO E O KEZAZAH

MEDITAÇÃO DIÁRIA

17 de maio
O CHIQUEIRO E O KEZAZAH

Irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Lucas 15:18

As três parábolas encontradas em Lucas 15 retratam o interesse de Deus por pessoas que não costumamos valorizar. Pessoas que se afastam do Senhor, perdem-se e, por isso mesmo, tornam-se alvo de Seu amoroso esforço para resgatá-las. O fato de serem achadas por seu verdadeiro Proprietário, bom Pastor e Pai se torna motivo de alegria no Céu. A última das três parábolas, a do “filho pródigo”, é uma das histórias bíblicas mais queridas e conhecidas. Embora o título da parábola chame atenção para um personagem, os outros dois também se mostraram pródigos: um em virtudes; o outro, defeitos.

O filho pródigo é um protótipo de todos quantos ainda hoje amargam consequências devastadoras resultantes de escolhas drásticas. Em sua derrocada moral, social, material e espiritual, ele jamais poderia culpar fatores externos por seu fracasso. Não poderia se dizer vítima de ambiente, pressões culturais, família mal estruturada, educação deficiente ou quaisquer outros aspectos. Ele mesmo escolheu seu caminho. Idealizou, determinou, refletiu, planejou e o buscou.

Ao ferir o coração do pai solicitando-lhe sua parte na herança, ele sabia o que queria: ser autossuficiente, descobrir na prática o que em sua mente significava ser livre para satisfazer desejos e viver sem restrições. E assim foi. O resultado disso é conhecido e visto se repetindo todos os dias.

Tendo a fome batido às portas, o encontrou sem dinheiro, esbanjado com amigos e amigas, glutonaria e bebedice. Então, trabalhar e comer com porcos foi o que lhe restou. Não havia lugar mais baixo do que o chiqueiro. Dali, conseguiu ver apenas uma saída: voltar para os braços do pai. Mas teria que enfrentar a própria vergonha e a humilhação imposta pelo kezazah. Esse era um ritual por meio do qual a comunidade mostrava seu repúdio à pessoa que, tendo escolhido deixá-la, desperdiçasse os bens entre os gentios. No eventual retorno de quem o fizesse, o povo reunido quebraria um vaso de barro diante dele, como símbolo do desprezo e indignação.

Entretanto, “miserável como era, o pródigo achou esperança na convicção do amor do pai”. De fato, ninguém espera em vão nesse amor. Não importando quem seja, o que faça ou até onde vá um pródigo pecador, “uma cadeia dourada, a graça e compaixão do amor divino, é atada” a seu redor (Ellen White, Parábolas de Jesus, p. 202).

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Lucas 15 Comentários de Douglas Jacobs

Lucas 15
Douglas Jacobs

Como deveriam os crentes se relacionar com os não convertidos? Talvez um colega de trabalho ou vizinho que não seja cristão convidou você para uma festa. Ou você foi convidado para assistir ao casamento de um parente muito materialista. Muitos de nós achamos desconfortável conviver com pessoas que não compartilham nossos valores. Nós nos preocupamos com o que comer ou beber e o que dizer.

Jesus passou tanto tempo com os pecadores que os fariseus e escribas reclamaram: “Este homem recebe pecadores e come com eles” (V 2 NVI). Jesus respondeu com três de suas maiores parábolas: a da ovelha perdida, a da moeda perdida e a do filho perdido. Cada uma delas busca responder à pergunta: “Como é que Deus se relaciona com os pecadores perdidos?” Nestas parábolas Jesus explica Sua missão e descreve o plano de salvação de Deus. Cada uma das três parábolas tem três partes: 1) a perda de algo valioso; 2) a busca por aquilo que foi perdido; e 3) a celebração, quando aquilo que foi perdido foi encontrado.

Jesus inclui a todos, homens e mulheres, nessas parábolas: “Qual de vocês… “(V 4 NVI); “qual é a mulher… ” (V 8 NVI). Ao ler Lucas 15, imagine-se como o pastor a procurar por uma ovelha perdida ou imagine-se como a ovelha perdida nos lugares desertos. Sinta a ansiedade da mulher enquanto ela procura sua moeda perdida e o seu alívio quando ela a encontra. Ao imaginar o Pai correndo ao encontro de seu filho pródigo, lembre-se de que a resposta de Deus aos perdidos é compaixão, aceitação e alegria.

No que você se alegra? Esta é uma questão importante para os cristãos considerarem, porque a nossa resposta indica nossas prioridades. Em vez de nos alegrarmos quando um pecador perdido é encontrado e salvo, nós, assim como o irmão mais velho do filho pródigo, ficamos chateados quando um pecador recebe compaixão e perdão, mas não justiça pelo que ele fez. Pode ser que até nos identifiquemos com o irmão mais velho quando seu pai pede para ele participar da comemoração do retorno de seu irmão e ele responde: “nunca desobedeci às tuas ordens. Mas tu nunca me deste nem um cabrito para eu festejar com os meus amigos. Mas quando volta para casa esse teu filho, que esbanjou os teus bens com as prostitutas, matas o novilho gordo para ele!”(V 29, 30 NVI).

Se você vê a sua própria atitude para com os pecadores na resposta do irmão mais velho, ouça o compassivo apelo do Pai para ele: “Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenho é seu. Mas nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado” (v 31, 32 NVI).

Como é que Deus se relaciona com os pecadores? Ele procura por eles até que os encontra, comemora o seu retorno e os aceita como Seus filhos. Ele fez isso por nós; podemos fazer menos que isso para os outros?

Douglas Jacobs, D.Min.


http://www.palavraeficaz.com/

Nossa cidade de refúgio Números 35

  NÚMEROS 35: Nossa cidade de refúgio | Reflexão: Pr. Michelson Borges “Nessas cidades o homicida poderá se refugiar do vingador do sangue,...