segunda-feira, 29 de agosto de 2022

O MESTRE DE NAZARÉ

 O MESTRE DE NAZARÉ

Clamam os justos, e o Senhor os escuta e os livra de todas as suas angústias. Salmo 34:17

Quando o Salvador começou Seu ministério, a concepção popular acerca do Messias e de Sua obra só servia para incapacitar o povo para O receber. O espírito da verdadeira devoção havia se perdido na tradição e no cerimonialismo, e as profecias eram interpretadas segundo os preconceitos de corações orgulhosos e amantes do mundo. Os judeus aguardavam Aquele que haveria de vir, não como um Salvador do pecado, mas como um grande príncipe que poria todas as nações sob o domínio do Leão da tribo de Judá. Inutilmente João Batista, com o poder de esquadrinhar os corações próprio dos antigos profetas, havia chamado o povo ao arrependimento. À margem do Jordão, em vão ele havia apontado a Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Deus estava buscando encaminharlhes o espírito às profecias de Isaías quanto ao sofrimento do Salvador, mas não queriam ouvir.

Houvessem os mestres e guias de Israel se submetido à Sua graça transformadora, e Jesus teria feito deles embaixadores Seus entre os seres humanos. Na Judeia, fora primeiro proclamada a vinda do reino, e primeiro fora feito o chamado ao arrependimento. No ato de expulsar os profanadores do templo de Jerusalém, Jesus Se anunciara como o Messias, Aquele que deveria purificar as pessoas da contaminação do pecado e tornar Seu povo um templo santo para o Senhor. Mas os dirigentes judaicos não quiseram se humilhar para receber o Mestre de Nazaré. Em Sua segunda visita a Jerusalém, Ele foi acusado perante o Sinédrio, e unicamente o temor do povo impediu esses líderes de tentar tirar-Lhe a vida. Foi então que, deixando a Judeia, iniciou Seu ministério na Galileia.

Sua obra ali prosseguira por alguns meses, antes de Ele fazer o Sermão do Monte. A mensagem que proclamara através da Terra: “Está próximo o Reino dos Céus” (Mt 4:17) atraíra a atenção de todas as classes, avivandolhes ainda mais a chama de suas ambiciosas esperanças. A fama do novo Mestre se estendera para além dos limites da Palestina e, apesar da atitude dos líderes, propagava-se o sentimento de que Ele poderia ser o esperado Libertador (O Maior Discurso de Cristo, p. 1-3).

PARA REFLETIR: Você anseia pelo dia em que o Mestre de Nazaré o livrará da presença do pecado?
https://youtu.be/RS_F2lpb7H4

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