domingo, 5 de abril de 2020

Quem sou eu?

MEDITAÇÃO DIÁRIA
06 de abril

Quem sou eu?

Que é o homem, que dele Te lembres? E o f ilho do homem, que o visites? Salmo 8:4

O Salmo 8 é o primeiro salmo de louvor. Davi o inicia exclamando: “Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o Teu nome!” (v. 1), e o conclui repetindo a mesma expressão (v. 9). Entre as duas manifestações, estão as razões pelas quais Deus recebe o louvor do salmista: Sua grandeza (v. 1-3) e a elevada posição do ser humano na criação (v. 4-8).

Há quem pense que o salmo foi escrito no período em que Davi apascentava as ovelhas de seu pai. Para outros, quando fugia de Saul; ainda outros dizem que o salmo foi escrito já na velhice, ao Davi se lembrar das experiências vividas na juventude. O fato é que, em algum momento, ele contemplou silenciosamente o céu. As maravilhas descortinadas diante de seus olhos o deixaram admirado.

Astrônomos gregos, por exemplo, conseguiram contar apenas 1.002 estrelas. No fim do 6o século, astrônomos europeus acreditavam haver 7 mil estrelas. Com seu telescópio, em 1609, Galileu contou 100 mil estrelas. Mais tarde, com um telescópio duas polegadas maior, ele viu 300 mil. Hoje, o telescópio de cinco metros de diâmetro, do Monte Palomar, na Califórnia, identifica estrelas aos bilhões.

Como observa Lloyd John Ogilvie, “a expansão está além de nossa capacidade de compreender. Se viajássemos pelo espaço a uma velocidade de cerca de 30.576 quilômetros por hora, levaríamos 144 mil anos para chegar à estrela mais próxima. Medimos o Universo em anos-luz em vez de quilômetros. A velocidade da luz é de 300 mil quilômetros por segundo, de modo que em um ano, a luz viaja [aproximadamente] dez trilhões de quilômetros […]. O Universo é tão vasto que para atravessá-lo à velocidade da luz seria preciso viajarmos quarenta bilhões de anos-luz” (Caindo na Grandeza, p. 29).

Não é de surpreender que Davi, fascinado, tenha refletido na estupenda grandeza divina, relacionando-a à Sua preocupação com o “homem” ( ?nosh em hebraico), ou seja, homem frágil, débil, com o “filho do homem” (ben-adam, em hebraico), ser humano, feito do pó da terra. Por que deveria Se preocupar com seres tão finitos? No entanto, viu mais em sua reflexão: Deus nos fez um pouco menor do que Ele mesmo e nos honrou com o domínio sobre as outras criaturas (Gn 1:26, 28).

Estou certo de que, se ainda hoje somos especiais aos olhos divinos, devemos isso à vida e obra do “Filho do Homem” que veio nos resgatar, depois de nos havermos separado Dele. Maravilhosa graça!

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

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