sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Miquéias 7 Comentários


Miquéias 7
Pr. Heber Toth Armí

“Estou dominado de tristeza! Afundando num pântano de desespero!” (v. 1, AM). Assim inicia o profeta este capítulo. Mas, no final, ele não se contém, devido a uma alegria efusiva (vs. 18-20). Por que tanta tristeza? E, sabendo a razão dela, por que, finalmente, o profeta se alegra tanto?

Quando entendemos a razão da tristeza de Miqueias nos surpreenderemos com nossa atitude cômoda diante de nossa sociedade pior (talvez) que a dele. A sociedade está precária; os políticos, corruptos; os grandes exploram os indefesos; os piedosos desapareceram: “Os melhores e mais sábios são como espinhos. Os que chegaram ao topo são uma praga” (vs. 2-4). Existe diferença de outrora para agora?

O remanescente deste mundo caótico permanece firme e fiel mesmo sendo pouco; este diz com o profeta: “Mas, quanto a mim, não desisto. Estou esperando para ver o que o Eterno vai fazer. Espero em Deus, para ver como Ele vai consertar tudo isso...” (v. 7). O juízo virá. A justiça se fará. O pecado ruirá. Deus a tudo restaurará (vs. 11-17). Confiemos nEle, firmes em Suas promessas!

E a alegria? No final do livro, após falar de pecado e juízo, o profeta contempla a Deus e exulta em louvor, extravasa a alma reconhecendo que não há ninguém comparado a Ele. O foco não está em Seu juízo ou punição, mas na graça e perdão!

Deus arranca do coração nosso pecado, com Seus pés Ele o esmaga e, então o lança nas profundezas do mar. Não no mar, nas profundezes do mar: no fundo do oceano. O texto não diz que Deus coloca uma placa dizendo “Proibido Pescar”, pois pecados no fundo do mar não se pesca, além de espedaçar-se com a imensa pressão da água.

Note duas fórmulas (vs. 18-20):
O trio do mal: Pecado + transgressão + iniquidade = destruição e morte.
O trio do bem: Misericórdia + compaixão + perdão = salvação e vida.

Quem entende o salário do pecado e reconhece o perdão como um bem imerecido, exulta, canta, louva e exalta a Deus, mesmo em meio à depravação social.

Reflita: A filosofia dos deuses pagãos exigia sacrifícios dos filhos dos homens; o Deus vivo entregou Seu filho, para ser sacrificado pelos homens. Tem como não cantar? –Heber Toth Armí

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 “Antes de buscar a ajuda dos homens busque a ajuda de Deus.”

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