domingo, 8 de maio de 2022

Levítico 25 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Levítico 25

Comentário Pr Heber Toth Armí

LEVÍTICO 25 – A essência da existência não é alimentar a ganância, mas desfrutar daquilo que Deus nos dá em Sua onipotência. Ele não quer que desenvolvamos a cobiça, mas que desfrutemos Suas bênçãos.

No descanso diário (à noite) somos desafiados a confiar que nossas necessidades são supridas por Deus (Salmo 127:1-2). No descanso semanal, reconhecemos Deus como Criador e também Provedor (Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11; João 5:16-17).

Além do descanso diário e semanal, Deus deu a Seu povo mais dois descansos:

1. O ano sabático: Se dava quando encerrava seis anos de atividades.

2. O ano jubileu: Se dava quando encerrava seis ciclos sabáticos.

Após cada seis anos de atividades, o trabalhador deveria descansar um ano inteiro. Deus preza pelas férias, enquanto algumas pessoas se orgulham de nunca tê-las tirado. Deus valoriza o descanso, quando muitos só querem trabalhar. Interessante, não?

Ainda outros ensinamentos resultam de um estudo atento ao texto em apreço: Os anos sabáticos e Jubileu mostram que, no decorrer da história, é necessário lembrar-se de Deus e Seus atos precisam fazer sentido na vida de Seu povo. Assim, quando lembrasse da libertação da escravidão, Deus orientou Seu povo a conceder liberdade perdoando dívidas, libertando escravos e devolvendo terras. A Terra pertence a Deus, Ele é o verdadeiro dono de tudo. Quando reconhecemos isso, nossa atitude muda!

Enquanto o pecado nos escraviza, Jesus nos liberta (João 8:31-36). Assim como Cristo nos tornou livres, devemos ansiar pela liberdade de outras pessoas. A razão de a terra ficar em repouso são os necessitados, os quais deviam colher na “terra alheia”.

O Jubileu é o ápice dos anos sabáticos; “é um esplêndido plano social – sim, institucional – para colocar freios no desejo e na ambição pessoais... O Jubileu nivela as pirâmides da vida social fazendo da justiça uma nova regra da prática econômica. A visão do Jubileu não esmaga a iniciativa individual. Ela não exige vida comunitária nem prescreve igualdade legalista. Ela coloca as aspirações sociais em seu lugar, mas sabe que tais coisas facilmente saem do controle... O Jubileu integra dimensões espirituais e sociais. Ele tece a religião e a economia em um mesmo tecido. Colocando-as, assim, juntas sob a verdade bíblica, que mantém a vida espiritual e econômica juntas” (Donald Kraybill).

Reflitamos e reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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