quinta-feira, 5 de novembro de 2020

O Libertador

MEDITAÇÃO DIÁRIA

5 de novembro

O Libertador

O Espírito do Senhor está sobre Mim, porque o Senhor Me ungiu. Isaías 61:1

Em Isaías 61, o profeta apresenta uma das mais belas descrições da missão a ser desempenhada pelo Messias. O próprio Jesus leu publicamente as palavras do profeta e reconheceu o cumprimento delas Nele mesmo (Lc 4:16-19). De fato, Cristo é incomparável. Entre as infindáveis razões que poderíamos enumerar para justificar essa realidade, está a unção do Espírito Santo sobre Ele. O que deveria realizar a partir disso é descrito em detalhes no texto.

Ele foi ungido “para pregar boas-novas aos quebrantados” (Is 61:1) ou “evangelizar os pobres” (Lc 4:18). Não apenas os pobres no sentido material, mas aos pobres espirituais, aquelas pessoas conscientes de sua dependência da graça divina. Pessoas que, desprovidas da acomodação laodiceana à suposta riqueza espiritual (Ap 3:17), sentem que são nada sem a misericórdia divina.

Ele foi ungido “para proclamar libertação aos cativos” do pecado (Lc 4:18). Seus ouvintes desejavam ser libertos do jugo romano. Os evangelhos estão repletos de exemplos de pessoas que se apropriaram da libertação proporcionada por Jesus e romperam as cadeias dos temores, angústias, dúvidas, pecado, culpa, frustrações, fracasso, desespero e muito mais.

Ele foi ungido “para restauração da vista aos cegos” (Lc 4:18). Fez isso ao longo de Seu ministério terrestre em benefício daqueles que eram cegos fisicamente. Continua a fazê-lo a cegos espirituais que a Ele se dirigem, clamando, por misericórdia, uma nova visão à semelhança de Bartimeu: “Mestre, que eu torne a ver!” (Mc 10:47, 51).

Ele foi ungido para “apregoar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4:19) ou “o ano do favor [de Deus ao ser humano]” (Comentário Bíblico Adventista, v. 4, p. 338). Esse é o tempo da graça salvadora disponível a todos os homens (Tt 2:11). Tempo de oportunidade para que todos se reconciliem com Deus. Se a livre aceitação da liberdade em Cristo significa vida, a livre rejeição implica morte. Embora Ele seja gracioso e longânimo, Sua misericordiosa longanimidade não significa conivência com o mal.

Ele foi ungido “para consolar”. Aquele que levou sobre Si nossas enfermidades se compadeceu das multidões necessitadas e chorou junto à sepultura de Lázaro antes de trazê-lo de volta à vida. Foi ungido também para curar nossos males e angústias, trocar nosso desespero pela esperança e nossas lágrimas pelo sorriso. Ele sabe como fazer isso. Que precioso libertador nós temos!

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