quinta-feira, 26 de maio de 2011


Acima de Tudo Faça Isso


Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará. Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderá dar em troca de sua alma? Mateus 16:25, 26, NVI


Esta passagem aponta para as três dimensões da individualidade genuína – a confrontação, a consagração e a dedicação.


Confrontação. O verdadeiro eu se opõe ao falso eu. Jesus está prestes a ir para Jerusalém a fim de dar a Sua vida pela salvação do mundo. Para ele, Jerusalém será o lugar de sofrimento, traição e rejeição. Mas Pedro se opõe a ele: "Nunca, Senhor! Isso nunca te acontecerá!" (Mateus 16:22, NVI)


Para cada um de nós, o confronto permanece. O verdadeiro eu é constantemente ameaçado pelo falso. Falsidade, desonestidade e covardia podem nos alcançar. Pequenez e mesquinhez de espírito também.


Shakespeare, aquele perspicaz estudante da natureza humana e das relações humanas, compreendeu bem a natureza desse confronto. No Ato I, cena 3, de Hamlet Polônio diz: "Acima de tudo faça isso: Seja verdadeiro com o seu próprio eu, de forma permanente, como a noite segue ao dia, então não serás falso com homem algum."


Consagração. Para algumas pessoas, alcançar o auto-conhecimento envolve deixar de lado tudo o que acreditaram até aqui, esquecer o passado e recomeçar do zero.


Mas o Cristão não tem necessidade de agir assim. Jesus Cristo é o nosso alicerce, e sustentamos que somente nEle podemos encontrar nosso verdadeiro eu. Fomos feitos para Deus, e nosso coração permanece inquieto enquanto não encontramos descanso Nele.


Para alcançar o auto-conhecimento não precisamos renunciar ao nosso passado.


Dedicação. Jesus disse: "Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto" (João 12:24).


Algumas pessoas acham que encontrar o verdadeiro eu significa estar sempre "combatendo o governo.” São rebeldes compulsivos. Talvez confundam sinceridade com excentricidade. A afirmação da identidade cristã nunca é um fim em si mesmo, mas é sempre em prol do outro.

Dá origem a uma vida de doação, a uma vida de dedicação. Seu ideal é o carpinteiro de Nazaré, que não veio para ser servido mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos.


Assim como Ele uma vez deu tudo por nós, agora damos o nosso tudo em prol dos outros.


ORAÇÃO


Mestre do amor. Ajuda-me a crescer na direção do auto-conhecimento e na dedicação em prol do outro.


Autor: William G. Johnsson


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