segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Nossa cidade de refúgio Números 35

 NÚMEROS 35: Nossa cidade de refúgio |

Reflexão: Pr. Michelson Borges

“Nessas cidades o homicida poderá se refugiar do vingador do sangue, para que o homicida não morra antes de ser apresentado diante da congregação para julgamento.” Números 35:12

As cidades de refúgio serviam para proteger o homicida involuntário, aquele que matou alguém sem querer. Ali o vingador não poderia entrar. Elas abrigariam israelitas e estrangeiros, pois a graça é para todos.

Naquela teocracia perfeita, a pena de morte para um assassino era aceita, mas havia perdão e proteção para quem matasse alguém por acidente. Fora da cidade de refúgio, o acusado estava à mercê do vingador; fora de Jesus não há salvação.

Não bastava uma testemunha para acusar alguém de crime de morte. Deus procurou garantir que os julgamentos fossem justos.

Nos versos 33 e 34 é destacado o fato de que aquela terra já havia testemunhado muita mortandade. Deus não queria que Seu povo também a profanasse com violência e derramamento de sangue.

Promessa: Essência do capítulo: Jesus é nossa “cidade de refúgio”. Devemos correr para Ele em busca de perdão e proteção.

https://youtu.be/6V8H37y8E3s?si=YSrB1miNfH0KBZuD

Números 35 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 35
Comentário Pr Heber Toth Armí


NÚMEROS 35 – Líderes espirituais são essenciais para Deus, pois realizam um serviço especial. O destino de povos, nações e do mundo dependem muito de bons líderes espirituais.

Os levitas (líderes espirituais) deveriam receber 48 cidades de herança, das quais 6 seriam consideradas cidades de Refúgio para abrigar assassinos culposos. Três destas cidades ficariam antes da terra de Canaã, as outras três em Canaã. Elas seriam úteis a israelitas (crentes) e estrangeiros (interessados). Através delas, Deus intencionava preservar a vida de assassinos culposos, não de criminosos intencionais.

Até a morte do sumo sacerdote, o refugiado não deveria deixar a cidade; caso saísse, os vingadores agiriam. Números 35 apresentam leis de preservação da vida e da justiça. Antes de prejudicar alguém, o indivíduo deveria conscientizar-se das terríveis consequências, assim evitava prejudicar alguém. Essa era e ainda pode ser um excelente sistema de inibir o desenvolvimento do ódio, da crueldade/perversidade e da malícia humana.

Líderes espirituais deveriam prezar pela justiça contra o assassino doloso e proteger assassinos culposos. Porém, nem mesmo crimes acidentais são insignificantes perante Deus. Somente após o sumo sacerdote morrer, haveria liberdade do refugiado de voltar à vida normal. “A morte do sumo sacerdote libertava os asilados que viviam nas cidades de refúgio. Nesse caso, o vingador do sangue não poderia mais causar dano ao agressor. A morte de Cristo, nosso sumo sacerdote, nos liberta da condenação exigida pela lei. Tal prescrição não faria sentido se não simbolizasse a obra de nosso Senhor na cruz!” – explica William MacDonald.

O Comentário Bíblico Africano destaca:

• Homicídio não devia ser considerado levianamente. Quem mata outra pessoa merece morrer; entretanto, a pena de morte não devia ser aplicada levianamente. Precisaria mais de uma testemunha do crime para aplicar a pena (35:29-30).

• Nenhum homicida, de crime doloso ou culposo, poderia ser resgatado (35:31). Ricos não poderiam pagar para escapar das consequências dos seus crimes.

• Quando alguém buscava proteção numa cidade de refúgio, não era possível pagar resgate para que pudesse voltar para casa antes da morte do sumo sacerdote (35:32). O propósito primário dessas prescrições visava proteger a terra da contaminação provocada pelo derramamento do sangue inocente ou pela falta de justiça.

Deus pretende refrear a maldade! Líderes espirituais precisam cooperar com Ele nesse propósito, juntamente com a comunidade! – Heber Toth Armí.
#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

SAIR DE BABILÔNIA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

15 de setembro

SAIR DE BABILÔNIA

Ouvi outra voz do Céu, dizendo: “Saiam dela, povo Meu, para que vocês não sejam cúmplices em seus pecados e para que os seus flagelos não caiam sobre vocês.” Apocalipse 18:4

O versículo de hoje apresenta o chamado para o povo de Deus sair de Babilônia. Esse convite remonta ao tempo em que os judeus foram levados cativos por Nabucodonosor. O sentido, porém, de “levados cativos” precisa de uma explicação atualizada.

Até recentemente, pensávamos que os judeus tinham sido levados à força pelos babilônios. Mas não foi bem assim. Embora muitos tenham sido “sequestrados” de suas famílias, como Daniel e seus companheiros, outros foram para lá voluntariamente.

Isso é o que descobrimos em uma coleção de tábuas de argila encontradas no Iraque, que detalham transações comerciais dos judeus na Babilônia. Ali percebe-se que alguns foram atraídos por oportunidades comerciais.

As visitas de Nabucodonosor a Jerusalém não se limitavam à expansão de seu reino. Ele também buscava incentivar a migração de comerciantes judeus para o sul do Iraque, visando aumentar a circulação de mercadorias e reverter a crise econômica causada pelas guerras e pelos gastos excessivos com a reconstrução de Babilônia.

As tabuinhas, inscritas em acadiano, detalham o comércio, os impostos e os créditos acumulados. Ali menciona-se, inclusive, uma família judaica tradicional com quatro gerações, começando pelo pai, Samak-Yama, seu filho, seu neto e os cinco bisnetos, todos com nomes bíblicos.

Embora muitos tenham regressado a Jerusalém após a libertação persa em 538 a.C., outros preferiram continuar em Babilônia, formando uma comunidade judaica ativa que durou 2 mil anos. Descendentes desses antigos judeus só sairiam do Iraque, do Iêmen e do Irã após o ano 1950, quando retornaram para o recém-criado Estado de Israel.

No Apocalipse, a Babilônia se torna símbolo de toda confusão religiosa que assedia e engana o povo de Deus. À semelhança da Babilônia histórica, o perigo de sua versão mística não é o cativeiro forçado, mas a sedução enganadora que aprisiona pela ideologia, sem o uso de algemas. Portanto, é imperativo que tenhamos ouvidos espirituais capazes de reconhecer a voz de Deus, que diz: “Saiam dela, povo Meu.”

https://mais.cpb.com.br/meditacao/sair-de-babilonia/

domingo, 14 de setembro de 2025

Repartindo a herança |

 NÚMEROS 34: Repartindo a herança |

Reflexão: Pr. Michelson Borges


“Quando vocês entrarem em Canaã, esta será a terra que lhes cairá em herança.” Números 34:2

Deus estabelece as fronteiras de Canaã. Viva de acordo com os limites traçados por Ele e você será feliz. No Céu, o Universo será nosso “limite”.

Assim como as duas tribos e meia (v. 14), muita gente já está recebendo sua “herança” aqui na Terra. Nosso lar não é aqui. Nossa herança está além do “rio” desta vida. Continue marchando. Não desista!

Juntamente com o sacerdote Eleazar, Josué e Calebe tiveram o privilégio de distribuir as terras (v. 16-19). Fé recompensada.

Promessa: Estamos quase a ponto de cruzar o “rio Jordão” e chegar à Canaã celestial, nossa herança eterna. Deus promete fortalecer os cansados e nos dar forças para concluir a viagem.

https://youtu.be/kNbNBVa_IHM?si=XhZMltlvK4UnJ9MC

Números 34 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Números 34
Comentário Pr Heber Toth Armí


NÚMEROS 34 – As Escrituras foram escritas por homens, por ordem de Deus (Números 33:2); O qual trabalha com Seu povo através de Seus líderes e seus escritos; portanto, as informações contidas nas páginas do Pentateuco são “os mandamentos e as ordenanças que o Senhor deu... por intermédio de Moisés...” (Números 36:13).

O livro de Números trata vastamente sobre liderança. Ainda que muitos possam ter aversão à hierarquia, líderes são fundamentais nos planos de Deus.

Deus tem critérios na escolha de Seus líderes; por exemplo, “o Senhor disse a Moisés: ‘Chame Josué, filho de Num, homem em quem está o Espírito... Faça-o apresentar ao sacerdote Eleazar e a toda a comunidade e o comissione na presença deles. Dê-lhe parte da sua autoridade para que toda a comunidade de Israel lhe obedeça” (Números 27:18-20). Outro exemplo é o sacerdote Eleazar, o qual Josué devia procurá-lo para receber “diretrizes ao consultar o Urim, perante o Senhor” (Números 27:21). É digno de nota, também, o líder Calebe, identificado por Deus como Seu servo – devido a ter outro espírito e Lhe seguir com integridade (Números 14:24).

Em Números 34:16-19, sob a liderança de Moisés, os líderes Eleazar e Josué designariam “um líder de cada tribo para ajudar a distribuir a terra”. Note que Calebe encabeça a lista – responsável pela tribo de Judá, de onde viria o Messias (Números 34:19). Após Calebe, estão “os homens a quem o Senhor ordenou que distribuíssem a herança aos israelitas na terra de Canaã” (Números 34:29), dentro do perímetro e da forma divinamente orientados (Números 34:1-15).

John Stott observa que “há uma séria escassez de líderes no mundo contemporâneo”. Predominam líderes como Balaão e Balaque: Que desejam a ruína do povo de Deus (Números 22:1-25:18). Ou líderes como Corá, Datã e Abirão que se opõem aos líderes chamados por Deus (Números 16:1-17:13). Abundam líderes como os dez espias que inspiraram os liderados a desejarem “um chefe” para voltarem “para o Egito!” (Números 13:1-14:4) e pretenderem extinguir líderes espirituais sérios (Números 14:10).

Infelizmente, nos últimos dias, a maioria prefere líderes “hipócritas e mentirosos” pelo fato de não suportarem a sã doutrina “juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos” (1 Timóteo 4:2; 2 Timóteo 4:3). Aprendamos as lições sobre liderança em Números! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

ORGULHO QUE DESTRÓI

 Devocional Diário - Descobertas da fé

14 de setembro

ORGULHO QUE DESTRÓI

Você diz: “Sou rico, estou bem de vida e não preciso de nada.” Mas você não sabe que é infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Apocalipse 3:17


Embora não saibamos como o pecado surgiu no coração de Lúcifer, as entrelinhas bíblicas permitem supor que o orgulho tenha sido o primeiro de seus vãos sentimentos. “Você era perfeito nos seus caminhos, desde o dia em que foi criado até que se achou iniquidade em você. […] Você ficou orgulhoso por causa da sua formosura; corrompeu a sua sabedoria por causa do seu resplendor. Por isso, Eu o lancei por terra” (Ez 28:15, 17).

O orgulho transformou um anjo em demônio e pode tornar os seres humanos em filhos de Satanás. Não é por menos que a carta à igreja de Laodiceia enfatiza tanto a advertência contra o ego, indicando que a humildade é o primeiro passo para aceitar a graça transformadora de Cristo.

A arrogância de Laodiceia pode ser observada em uma catástrofe ocorrida no 1o século. Por estarem localizadas em uma área com muita atividade sísmica, Laodiceia e as cidades vizinhas sofriam periodicamente com terremotos que causavam grande destruição.

Durante o reinado de Augusto, um forte tremor destruiu várias edificações, as quais foram reconstruídas com a ajuda do Império. Em 17 d.C., a cidade foi novamente atingida e recuperada por Tibério César. No entanto, quando a cidade foi abalada pelo mais terrível terremoto de sua história, ocorrido no ano 60 d.C., ela simplesmente recusou toda a ajuda imperial, alegando que isso seria uma ofensa aos ricos cidadãos que poderiam restaurá-la sozinhos.

Estrabão e Tácito relatam que Laodiceia não apenas recusou a ajuda imperial, como procurou reconstruir-se com recursos próprios. Um único morador, chamado Nicostratus, afirmou ter dinheiro suficiente para financiar a reconstrução do estádio olímpico. Quando o enviado de Roma chegou à cidade para avaliar o estrago e agilizar a remessa, os representantes do povo dispensaram sua visita.

A história de Laodiceia deve nos alertar para que o progresso, vindo como uma bênção de Deus, não se transforme em orgulho e comodismo espiritual. Jesus em breve voltará, e os verdadeiramente bem-aventurados serão “os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus” (Mt 5:3). O que tem dominado seu coração hoje?

https://mais.cpb.com.br/meditacao/orgulho-que-destroi/

sábado, 13 de setembro de 2025

Registro das caminhadas Números 33

 

NÚMEROS 33:  Registro das caminhadas| Reflexão: Pr. Michelson Borges

“Moisés escreveu os lugares de que saíram, caminhada após caminhada, conforme o mandado do Senhor.” Números 33:2

O capítulo nos lembra de que os israelitas saíram do Egito de forma organizada. O povo de Deus deve marchar organizadamente. Além disso, é dito que, “por ordem do Senhor, Moisés registrou...” (v. 2). Essa é a Palavra de Deus registrada por homens para o benefício dos homens.

Outrora escravos, os hebreus marcharam de cabeça erguida à vista dos egípcios. Deus nos liberta. Somos filhos do Rei. “O Senhor impôs castigo aos seus [dos egípcios] deuses” (v. 4). Deus tolerou por muitos anos a idolatria egípcia, até mostrar quem Ele é. Ele também concedeu mais de 400 anos de misericórdia aos idólatras e pervertidos cananeus, até que chegou o tempo do juízo. Ele sempre chega.

O verso 55 nos ensina que qualquer resquício de pecado em nossa vida pode representar perdição. O pecado não confessado é como “farpa nos olhos” e “espinhos nas costas”. Cega, incomoda e fere.

Promessa: Esse é outro capítulo que nos ensina que não precisamos temer o futuro, a menos que nos esqueçamos de como Deus nos guiou no passado.

https://youtu.be/yYEfkqD_7lY?si=o-wdcFdrsOp64K4q

Nossa cidade de refúgio Números 35

  NÚMEROS 35: Nossa cidade de refúgio | Reflexão: Pr. Michelson Borges “Nessas cidades o homicida poderá se refugiar do vingador do sangue,...