segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Juízes 18 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Juízes 18
Comentário Pr Heber Toth Armí

JUÍZES 18 – A boa intenção religiosa não tem valor perante Deus caso a prática da religião não for pautada pela revelação dAquele que recebe a adoração. Promiscuidade religiosa promove uma sociedade perigosa. A degradação da religião é notadamente perceptível na depravação da sociedade.

A religião aceitável a Deus não é a mais conveniente ao religioso. A Bíblia não dá margem para que cada um faça o que, como e quando achar melhor. Fazendo nossa vontade, deixaremos de fazer a vontade de Deus. A corrupção moral vem de negligenciar a revelação sobrenatural. Desgraças na sociedade resultam de abandonar princípios da Palavra de Deus (Juízes 18:18-28).

Quando os danitas enviaram cinco guerreiros para encontrarem um espaço. por estarem sendo pressionados pelos cananeus (Josué 19:37; Juízes 1:34; 18:1-3), encontraram o sacerdote e o santuário de Mica, da tribo de Efraim. Depois, retornaram para ali com 600 homens para roubarem os valiosos ídolos de Mica e a estola sacerdotal. Os danitas levaram junto ao levita para Laís, exterminaram os habitantes de lá, vandalizaram a cidade, e mudaram seu nome para Dã; então, alojaram-se ali (Juízes 18:13-29).

O levita chamado Jônatas viu a oportunidade de ganhar mais dinheiro acompanhando aos danitas. Por isso, traiu seu patrão ajudando roubar Mica. Embora fosse neto direto de Moisés (Juízes 18:30), seu comportamento evidencia a profunda degradação espiritual que vivia a nação do povo de Deus. “Moisés estabelecera o culto apropriado no tabernáculo, mas seus descendentes estavam exercendo a função em santuários rivais na terra (cf. 18:31)” (Kenneth Mathews).

Alguém pode questionar que isso acontecia num contexto onde a Palavra de Deus era inacessível ao povo. Porém, falando dos dias atuais, Hernandes Dias Lopes declara haver “líderes espirituais sem temor a Deus [transformando] a igreja numa empresa familiar, o púlpito num balcão, o evangelho num produto lucrativo, o templo numa praça de barganha, e os crentes em consumidores. Os escândalos se multiplicam em nosso país e ao redor do mundo, providos pelos camelôs de luxo da religião do lucro, que acumulam fortunas e formam verdadeiros impérios econômicos pela exploração da fé. Esses líderes, mais amantes do poder e do dinheiro do que de Deus, pregam falsas doutrinas, vendem falsas promessas e enganam os incautos com um falso evangelho”.

Reavivemo-nos na Palavra de Deus! – Heber Toth Armí.

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Juízes 28 Ausência de liderança espiritual

 

📘 Comentários – Juízes 18

Juízes 18 continua a história iniciada no capítulo 17, mostrando até onde a idolatria e a ausência de liderança espiritual podem levar um povo inteiro. É um capítulo marcado por confusão espiritualinteresse próprio e violência travestida de religiosidade.

📌 1. A tribo de Dã em busca de território (v.1-2)
A tribo de Dã não havia conseguido conquistar plenamente sua herança (cf. Js 19:40-48). Em vez de buscar ao Senhor, eles procuram uma solução humana: conquistar um território mais fácil.
👉 Quando Deus não está no centro, começamos a buscar atalhos.

📌 2. Os espias visitam a casa de Mica (v.3-6)
Os cinco homens reconhecem a voz do jovem levita. Ao saber que ele é sacerdote de Mica, pedem uma “palavra de Deus”.
O levita, sem consultar o Senhor, simplesmente diz o que eles querem ouvir.
👉 Religião sem submissão a Deus produz respostas vazias.
👉 Há “profetas” que preferem agradar a orientar.

📌 3. A cidade de Laís: uma presa fácil (v.7-10)
Laís era uma cidade pacífica, isolada e despreocupada. Aos olhos humanos, perfeita para conquista.
👉 Nem tudo que parece fácil vem de Deus.
👉 A vontade própria sempre procura o caminho de menor resistência.

📌 4. O roubo dos ídolos e o suborno religioso (v.14-20)
Os homens de Dã veem os ídolos na casa de Mica e decidem roubá-los.
O levita, ao ser “promovido” a sacerdote de uma tribo inteira, abandona seu “senhor” sem remorso.
👉 Quando a fé é motivada por interesse, ela muda de lado facilmente.
👉 Um líder sem caráter jamais guiará pessoas ao verdadeiro Deus.

📌 5. Mica tenta recuperar seus deuses (v.21-26)
A cena é irônica: Mica chora por ter perdido seus “deuses”.
Como podem deuses que são carregados debaixo do braço salvar alguém?
👉 Tudo o que você precisa defender não é Deus — é ídolo.
👉 O Deus verdadeiro não é carregado — Ele carrega você.

📌 6. A conquista de Laís e a instalação da idolatria (v.27-31)
Os danitas queimam a cidade pacífica, constroem uma nova, e estabelecem ali um culto idólatra.
Tragicamente, o sacerdote é identificado como Jônatas, neto de Moisés (v.30, no hebraico).
A família de Moisés, tão abençoada e instruída, se desviou e se tornou líder de idolatria.
👉 A queda espiritual pode atingir até quem vem de famílias piedosas.
👉 Tradição espiritual não substitui devoção pessoal.

📍 Tema-chave do capítulo
Quando cada um faz o que é certo aos seus próprios olhos, até a religião vira instrumento de egoísmo.

📜 Lições Principais

1. Sem direção divina, buscamos caminhos errados.
Dã escolheu o que era mais fácil, não o que era correto.

2. Não existe neutralidade na adoração.
Ou adoramos ao Deus verdadeiro ou criamos substitutos.

3. Interesses pessoais corrompem ministérios.
O levita mostra que dons sem caráter produzem destruição.

4. O pecado se fortalece quando encontra líderes permissivos.

5. A idolatria sempre leva o coração a escravidão — e depois à perda.
💌 t.me/bibliaG

LAVAR OS PÉS

 Devocional Diário: Descobertas da Fé

1 de dezembro JÁ!

LAVAR OS PÉS

Jesus pôs água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido. João 13:5


Você já ouviu a expressão “pé-rapado”, usada para descrever de forma pejorativa alguém muito pobre? Entendi o sentido dela ao observar, em várias igrejas católicas do interior de Minas Gerais, uma barra de ferro localizada à porta do templo, onde os mais pobres costumavam limpar os pés antes de entrar para assistir à missa.

Esse costume remonta ao século 17, como evidenciado pela idade de algumas igrejas. Naquela época, as ruas não eram asfaltadas, e a lama era inevitável, especialmente em dias de chuva.

Os mais pobres chegavam à igreja a pé, enquanto os mais ricos vinham a cavalo ou em charretes. Assim, estes chegavam com os pés limpos, ao passo que os mais simples traziam as solas repletas de barro. Para não sujar o piso da igreja, eles precisavam raspar os pés na barra de ferro antes de participar da missa. Daí a expressão “pé-rapado”.

Quando aprendi isso, fiquei pensando nos pés das pessoas no tempo de Cristo. Se chovia, era lama; se fazia sol, era poeira; se nevava, era barro misturado com gelo. As unhas não deviam ser nada atraentes, e as solas dos pés provavelmente ostentavam muitos calos, já que era comum andar descalço, usando sandálias apenas em grandes centros ou durante longas viagens.

Imagine agora Jesus Se abaixando para retirar as sandálias dos discípulos e lavando seus pés. Esse gesto era tão humilhante que uma antiga lei judaica proibia até mesmo o mais humilde dos servos, se fosse hebreu, de lavar os pés de seu senhor, atar ou desatar suas sandálias, ou carregar suas coisas quando ele ia para o banho.

A força desse ato vai além de uma representação estética ou litúrgica; deve ser um lembrete constante para nós. Cristo nos ensina a beleza da humildade e nos mostra que, se Ele não nos limpar, não teremos parte alguma com Ele (Jo 13:8).

“Depois de lhes ter lavado os pés, Jesus pôs de novo as Suas vestimentas e, voltando à mesa, perguntou-lhes: ‘Vocês compreendem o que Eu lhes fiz?’” (v. 12). Não sei se os discípulos entenderam, mas eu creio que entendi. Porém, serão meus atos que confirmarão se, de fato, compreendi.

Que Jesus nos ajude hoje a imitarmos Seu exemplo de serviço.

Juízes 18 Comentário

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