NÚMEROS 22: A jumenta viu o que o profeta não viu | Reflexão: Pr. Michelson Borges
“Vá com esses homens, mas fale somente o que Eu lhe disser.” Números 22:35
Embora fosse profeta, Balaão se deixou corromper pelo rico presente oferecido pelo rei Balaque, para que ele amaldiçoasse o povo hebreu. A possibilidade de enriquecimento ilícito o cegou para as realidades espirituais. A ironia do capítulo está no fato de que uma jumenta enxergou melhor que ele a situação. No Novo Testamento, Balaão é usado como exemplo dos que pecam visando ao ganho pessoal (2Pe 2:15; Jd 11). No Apocalipse, o profeta ganancioso representa os que ensinam os outros a pecar (Ap 2:14).
Balaão sabia que Deus não concordaria com o pedido do rei, mesmo assim resolveu “verificar” se o Senhor não poderia fazer a vontade dele. Ainda hoje muitas pessoas querem mandar em Deus, mesmo quando estão de joelhos.
Balaão devia falar somente o que o Anjo do Senhor lhe dissesse (v. 35). No verso 20 é dito que o profeta devia fazer o que o Senhor dissesse. Logo, o Anjo do Senhor (Jesus pré-encarnado) é Deus.
Promessa: Israel não sabia de nada do que estava acontecendo, mas Deus os estava protegendo. Quantas vezes isso ocorre conosco?
Arqueologia e história: Balaão é mencionado fora da Bíblia, num texto aramaico de Deir Alla, no vale do Jordão, datado de 700 a.C.
https://youtu.be/_ufPYK_2dUI?si=uupKzNTzO-RPrXC2

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