segunda-feira, 7 de agosto de 2023

CÂNTICO DOS CÂNTICOS

 Meditação Diária

7 de agosto

CÂNTICO DOS CÂNTICOS

Como um lírio entre os espinhos, assim é a minha querida entre as donzelas. Como a macieira entre as árvores do bosque, assim é o meu amado entre os jovens. Cântico dos Cânticos 2:2, 3

texto acima faz parte de um livro que fala bastante sobre sexualidade. Por isso, uma antiga regra rabínica proibia sua leitura a quem tivesse menos de 30 anos. Os rabinos entenderam ser necessário certo grau de maturidade para compreender e apreciar as belas lições contidas nele. Também é um equívoco ler esse livro pensando ser ele apenas um conteúdo figurado cujo principal propósito é promover lições espirituais sobre nosso relacionamento com Deus. Isso é verdade somente em sentido secundário. Seu maior valor diz respeito ao amor no nível humano e conjugal.

A sexualidade em Cantares (Cântico dos Cânticos) é apresentada de maneira digna e bela, sempre acompanhada de amor humano em sua pureza, sem malícia, ingenuidade ou vergonha. Em um mundo pecaminoso, sexualmente depravado e pervertido, o corriqueiro é a quebra do padrão de matrimônio dado por Deus. Em oposição a isso, Cantares celebra a dignidade e pureza do amor humano, que aproxima o homem e a mulher e considera a vida sexual com equilibrado realismo, livrando-a dos vínculos do puritanismo e das licenciosidades do erotismo. Nas Escrituras, a honradez de um amor assim é justificada pela analogia feita com o amor de Deus e de Seu povo.

Para os filhos de Deus, a sexualidade é uma das realidades da vida que merecem ser desfrutadas (Pv 5:15-21), mas sob a aprovação divina, dentro dos limites de um casamento legal (Hb 13:4; 1Co 7:2-5).

O relato do Gênesis afirma que as primeiras palavras do Criador para o casal, logo após sua criação, foram uma bênção: deviam juntar seus corpos, ser fecundos e se multiplicarem (Gn 1:28). Depois, completada toda a criação, houve uma avaliação de tudo que o Senhor criara, incluindo a espécie humana e sua sexualidade, e foi dito que tudo era “muito bom” (v. 31). Assim, a sexualidade humana é apresentada como um dom divino, com Sua aprovação. Seu propósito era a procriação, mas também o companheirismo e o apoio mútuo. Deus é o autor do sexo, e a Bíblia nunca condena a sexualidade, com exceção de sua prática deturpada ou ilícita. “Digno de honra entre todos seja o matrimônio” (Hb 13:4). 

https://youtu.be/Nu1aYDdizgc

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