domingo, 18 de dezembro de 2022

O REDENTOR

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

O REDENTOR

O que eu quero é conhecer Cristo e o poder da Sua ressurreição, tomar parte nos Seus sofrimentos e me tornar como Ele na Sua morte. Filipenses 3:10

O trabalho de Paulo em Éfeso estava concluído. Seu ministério ali tinha sido um período de incessante esforço, de muitas provas e profunda angústia. Havia ensinado o povo em público e de casa em casa, instruindo-os e advertindo-os com muitas lágrimas. Enfrentara contínua oposição da parte dos judeus, que não perdiam oportunidade de acirrar contra ele os sentimentos populares.

Enquanto batalhava contra a oposição, promovendo com incansável zelo a obra do evangelho e cuidando dos interesses de uma igreja ainda jovem na fé, Paulo levava sobre si o pesado fardo de todas as igrejas.

Notícias de apostasia em alguma das igrejas estabelecidas por ele causaram-lhe profunda tristeza. Temeu que seus esforços em benefício deles tivessem sido em vão. Ele havia passado muitas noites de insônia orando e meditando intensamente, depois de saber que estavam sendo tomadas medidas para contrariar sua obra. Quando tinha oportunidade e quando as condições exigiam, escrevia às igrejas repreendendo, aconselhando, advertindo e encorajando. Nessas cartas, o apóstolo não se deteve sobre suas próprias lutas, embora houvesse vislumbres ocasionais de seus labores e sofrimentos na causa de Cristo. Açoites e prisões, frio, fome e sede, perigos por terra e por mar, nas cidades e no deserto, da parte de seus conterrâneos, dos pagãos e dos falsos irmãos; tudo isso ele sofreu por causa do evangelho. Foi caluniado, injuriado e feito a escória da Terra. Ficou perplexo, foi perseguido, pressionado de todos os lados e exposto a perigos o tempo todo, sempre entregue à morte por amor de Jesus (1Co 4:12, 13; 15:30; 2Co 4:8, 9, 11).

Em meio a constantes tempestades de oposição, ao clamor de inimigos e à deserção de amigos, o destemido apóstolo quase perdia o ânimo. Mas, lançando um olhar retrospectivo ao Calvário, prosseguia com novo ardor, disseminando o conhecimento Daquele que foi crucificado. Ele estava palmilhando a trilha ensanguentada pela qual Cristo havia passado antes dele. Procurava não abandonar a luta até que pudesse depor a armadura aos pés de seu Redentor (Atos dos Apóstolos, p. 189 [296, 297]).

PARA REFLETIR: Como você pode construir um legado de fidelidade em meio às provações? Quem passa a ter fé ao observar como você lida com tempos de sofrimento?
https://youtu.be/QM0Md4t39ns
18 de dezembro
https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-redentor/

Nenhum comentário:

A voz dos silenciados

  Devocional Diário A voz dos silenciados Abra a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os desamparados. Provérbios 31:8 Cansados após ...