MEDITAÇÃO DIÁRIA
10/03/2022
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O MESTRE GALILEU
E assim como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja levantado. João 3:14
Depois da morte de Estêvão levantou-se em Jerusalém uma perseguição tão implacável contra os crentes que todos “foram dispersos pelas regiões da Judeia e da Samaria” (At 8:1). Saulo “queria destruir a igreja”. “Indo de casa em casa, arrastava homens e mulheres, lançando-os na prisão” (v. 3). De seu zelo nessa obra cruel, ele disse posteriormente: “Na verdade, eu pensava que devia fazer muitas coisas contra o nome de Jesus, o Nazareno; e foi exatamente o que fiz em Jerusalém. Havendo eu recebido autorização dos principais sacerdotes, encerrei muitos dos santos na prisão […]. Muitas vezes, os castiguei por todas as sinagogas, obrigando-os até a blasfemar. E, demasiadamente enfurecido contra eles, eu os perseguia até em cidades estrangeiras” (At 26:9-11). O fato de Estêvão não ser o único que sofreu a morte pode ser evidenciado nas próprias palavras de Saulo: “Quando os condenavam à morte, eu dava o meu voto contra eles” (v. 10).
Nesse tempo de perigo, Nicodemos passou a confessar destemidamente sua fé no Salvador. Ele era membro do Sinédrio, e com outros tinha sido sensibilizado pelos ensinos de Jesus. Ao testemunhar as maravilhosas obras de Cristo, a convicção de que Ele era o enviado de Deus tomou posse de sua mente. Orgulhoso demais para reconhecer abertamente que era simpatizante do Mestre galileu, tinha procurado conversar secretamente com Ele. Nesse encontro, Jesus desdobrara perante ele o plano da salvação e Sua missão no mundo; entretanto, Nicodemos ainda hesitava. Apesar de ter a verdade no coração, durante três anos aparentemente não houve fruto. Mas, embora não tivesse reconhecido a Cristo de forma pública, repetidamente, nas reuniões do Sinédrio, ele havia impedido os planos dos sacerdotes para destruí-Lo. Quando, por fim, Cristo foi levantado na cruz, Nicodemos se lembrou das palavras que Ele dissera na noite da entrevista no monte das Oliveiras: “E assim como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja levantado” (Jo 3:14); e ele viu em Jesus o Redentor do mundo.
Nicodemos e José de Arimateia haviam assumido as despesas do sepultamento de Jesus. Os discípulos estavam com medo de se mostrarem aberta-mente como seguidores de Cristo, mas Nicodemos e José foram corajosos e os apoiaram. A ajuda desses homens ricos e honrados era extremamente necessária naquela hora de trevas (Atos dos Apóstolos, p. 66, 67 [103, 104]).
PARA REFLETIR: O que fazer para não ignorar aqueles que não confessam a Cristo abertamente?
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